DOCENTES: Prof. Ana Barbosa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCENTES: Prof. Ana Barbosa"

Transcrição

1 DOCENTES: TEÓRICA 10 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. David Montagnes (responsável componente University teórico) of Liverpool, U.K. Prof. Ana Barbosa (componente prático) Profª Helena Galvão F.C.M.A., Universidade do Algarve

2 Factores que influenciam distribuição de microrganismos no mar A) Factores Físicos: 1. Luz (Zona eufótica m) 2. Temperatura: bactérias marinhas são psicrófilas moderadas com óptimo de crescimento entre 10 a 20 o C; minimo entre -10 a 5 o C e máximo entre 13 a 25 o C 3. Pressão hidrostática (pressão aumenta 1 atm / 10 m profundidade): - Máximo nas fossa abissais do Pacífico a 1100 atm - 80 % da área global dos oceanos com nivel < 1000 m correspondendo a 70% do volume total dos oceanos» importância da microbiologia dos grandes fundos marinhos» bactérias barofílicas e ultraoligotróficas 4. Turbidez (Seston: matéria particulada em suspensão) 3 fracções: matéria inorgânica (minerais), mat. orgânica (detritos), mat. viva (plancton) 5. Hidrografia: - partículas acumulam em zonas de gradiente fisico-quimico (ex: haloclina, termoclina, picnoclina; zona frontal entre correntes de sentido contrário) - turbulência sob acção de ventos e marés causa estratificação/destratificação da coluna de água influenciando perfis verticais - afloramento costeiro causa blooms de fitoplancton devido ao ressurgimento de camada funda rica em nutrientes

3 Factores que influenciam distribuição de microrganismos no mar B) Factores Químicos: 1. Salinidade: bactérias marinhas são halófilas moderadas» NaCl requisito para crescimento 2. ph (água do mar tem ph constante ca ) & Eh (potencial redox nos sedimentos mede capacidade oxidante/redutora) 3. Matéria orgânica (DOM: m.o.dissolvida; POM: m.o.particulada; TOM: m.o.total) Variabilidade elevada: TOM oceanos mg L -1 zona costeira 3 10 mg L -1 zona eutrofizada até 100 mg L -1 - Fracção lábil (facilmente degradável) composta por moléculas simples (Ex: monossacarídios; aminoácidos) - Fracção refractária (dificilmente degradável) composta por macromoléculas complexas (peso molecular > 1000; ex: proteinas, polissacarídios) hidrolizda por Actividade Exoenzimática (AEE) de bactérias marinhas.

4 Penetração da radiação solar nos oceanos Zonas faunisticas nos oceanos Fissuras Hidrotermais

5 Zonas Faunísticas nos Oceanos

6 Zonas Fóticas nos Oceanos

7 Habitats nos oceanos Habitats especializados: neuston (interface atmosfera-mar); seston (partículas em suspensão); endobiótico (endosimbioses); interface água-sedimento

8 Fluxos de matéria e habitats nos oceanos

9 Fissuras Hidrotemais Tipos diferentes de fumarolas Fumarolas negras - Precipitação de sulfuretos metálicos (ex: pirite) Fumarolas brancas Precipitação de Silica, Cálcio e anhidritos

10 Processos Químicos nas Fissuras Hidrotermais 1) Água fria penetra através de fissuras na crosta ôceânica 2) O 2 e P são removidos da água 3) Ca, sulfato e Mg removidos do fluido geotérmico 4) Na, Cu e P são adicionados ao fluido 5) Fluido aquece atingindo temp. max. de ºC; Cu, Zn e Fe dissolvem-se no fluido 6) Fluido aquecido e rico em metais difunde através de fissuras para o exterior 7) Fluido hidrotermal misturase com água do mar fria saturada em O2. Metais e S combinam-se» sulfuretos metálicos negros que precipitam formando estrutura da chaminé

11 Habitats especializados Vermes tubícolas gigantes (Pogonophora) Endossimbiose com bactérias sulfoxidantes (quimioautotróficas fixam matéria orgânica com energia química derivada da oxidação de H 2 S ou S a SO 4-2 )

12 Habitats especializados: Endossimbiose de bactérias Cianobactérias endossimbiontes de flagelado Cyanophora; cloroplastos de microalga vermelha filamentosa Bactérias sulfoxidantes endossimbiontes dentro do trofosoma de vermes Pogonophora

13 Habitats especializados: Endossimbiose de bactérias Bactérias bioluminescentes (Photobacterium) endossimbiontes de orgãos luminosos de peixes (B) e invertebrados (A-choco e C-tunicato)

14 Sistemas de bioluminescência 2 processos diferentes no meio terrestre e no meio marinho usando a mesma enzima luciferase Sistema pirilampo é um processo químico: Luciferina + O 2 + ATP luciferase oxiluciferina + emissão de luz No mar, a bioluminescência é produzida por bactérias do género Photobacterium planctónicas ou vivendo como endossimbiontes de peixes e invertebrados meso-, abissal- ou hadalpelágicos FMNH 2 + aldeido + O 2 + ATP luciferase co-factor: Flavina mononucleótida FMN + ácidos gordos + H 2 O + luz

15 Habitats especializados: Ectossimbioses Ciliados peritriquídios Elliobiophyra donacis ancorados a guelras de bivalve Donax Bactérias epifíticas aderidas a frústula de diatomácea e mucilagem de cianobactéria filamentosa

16 Adaptação fisiológica a presssão hidrostática elevada Camada funda < m corresponde a 80% da área global coberta pelos oceanos e a 70% do volume total dos oceanos» ecossistema maior na terra e o menos conhecido Nivel médio dos oceanos 3 800m; nivel máximo m Planície abissal situada entre 4000 e 6000m Características dos grandes fundos: - temperatura constante 3 o C + 1 o C - pressão hidrostática elevada > 100 atm - escuro - ultra-oligotrofia (< 1 % do C fixado à superficie sedimenta até à planicie abissal) N.B. Adaptação à ultra-oligotrofia aumenta barotolerância. Certas enzimas mais afectadas que outras a pressão elevada (sintese & transporte). Espectro contínuo de crescimento de estirpes barofóbicas, barotolerantes e barofílicas. Bactérias barofílicas têm taxa máxa de crescimento a pressões elevadas.

17 Crescimento bacteriano em relação à pressão Modelo de variação de crescimento bacteriano em relação à pressão hidrostática: Barotolerantes: µmax a 1 atm (A & A ) Barofílicas: µmax a P >> 1 atm (B barofílica moderada & C barofílica extrema) Regressão linear D descreve decréscimo generalizado de µmax em relação à pressão. Quais as estirpes barotolerantes & barofílicas? N.B. A que pressão ocorre µmax?

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa DOCENTES: TEÓRICA 9 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. David Montagnes (responsável componente University teórico) of Liverpool, U.K. Prof. Ana Barbosa (componente prático) Profª Helena Galvão F.C.M.A.,

Leia mais

Objetivo Conteúdos Habilidades

Objetivo Conteúdos Habilidades Tema 8 Um Lugar Frio e Escuro Objetivo investigar as condições ambientais predominantes nos oceanos, com destaque para os gradientes verticais de temperatura, luz e pressão hidrostática. Conteúdos física,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas O que existe na água do mar? 1. materiais sólidos ou particulados 2. colóides 3. materiais dissolvidos 1. materiais sólidos ou particulados A definição de particulado é operacional. Todo material com >

Leia mais

Gestão Ambiental 19/3/2012. MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água. Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta

Gestão Ambiental 19/3/2012. MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água. Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta Gestão Ambiental Profª Denise A. F. Neves MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta Objetivos: Entender a distribuição da água no Planeta. Reconhecer

Leia mais

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Parâmetros de qualidade da água Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Coloração - COR Variáveis Físicas associada à presença

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

DOCENTE: Prof. David Montagnes. University of Liverpool, U.K. Prof. Helena Galvão. Profª Helena Galvão F.C.M.A., Universidade do Algarve

DOCENTE: Prof. David Montagnes. University of Liverpool, U.K. Prof. Helena Galvão. Profª Helena Galvão F.C.M.A., Universidade do Algarve TEÓRICAS 1 & 2 DOCENTES: DOCENTE: Prof. David Montagnes University of Liverpool, U.K. Prof. Helena Galvão Profª Helena Galvão F.C.M.A., Universidade do Algarve Ciclo de Matéria Orgânica no Mar DOM: Matéria

Leia mais

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa DOCENTES: TEÓRICA 15 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. David Montagnes (responsável componente University teórico) of Liverpool, U.K. Prof. Ana Barbosa (componente prático) Profª Helena Galvão F.C.M.A.,

Leia mais

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa

DOCENTES: Prof. Ana Barbosa DOCENTES: TEÓRICA 14 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. David Montagnes (responsável componente University teórico) of Liverpool, U.K. Prof. Ana Barbosa (componente prático) Profª Helena Galvão F.C.M.A.,

Leia mais

Composição da água do mar

Composição da água do mar Composição da água do mar Vanessa Hatje Tópicos Composição da água do mar Princípio de Marcet Estado estacionário e tempo de residência Comportamento conservativo vs não-conservativo 1 Salinidade nos oceanos

Leia mais

Estão as conchas a dissolver-se no mar? Consequências das alterações globais

Estão as conchas a dissolver-se no mar? Consequências das alterações globais Estão as conchas a dissolver-se no mar? Consequências das alterações globais no âmbito de um projecto de investigação CIRCLE-Med Pedro Range Alexandra Chícharo Luís Chícharo Radhouan Ben-Hamadou David

Leia mais

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Ciência Alimentar e Saúde Composição de Alimentos II Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Água Potável deve ser transparente, sem cor, sem odor, livre de microorganismos patogénicos (baixo em microorganismos

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e necessita de uma constante renovação de energia, que é garantida pelo Sol. Com a matéria inorgânica que participa dos ecossistemas

Leia mais

1mL/L = 43,3µmol/Kg (S = 34,7, t = 3,5ºC, σ t = 27,96) água do mar média

1mL/L = 43,3µmol/Kg (S = 34,7, t = 3,5ºC, σ t = 27,96) água do mar média Distribuição espacial e variação temporal dos parâmetros físicos do oceano (2) - oxigénio dissolvido; nutrientes (nitratos, fosfatos, silicatos); transparência; fréons; carbono-14. OXIGÉNIO DISSOLVIDO

Leia mais

CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE Definição CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE A Terra Esferóide achatado nos Pólos e dilatado no Equador. Diâmetro Polar: 12.712 Km. Diâmetro Equatorial: 12.756 Km. Maior elevação:

Leia mais

Ø As actividades humanas dependem da água para a agricultura, indústria, produção de energia, saúde, desporto e entretenimento.

Ø As actividades humanas dependem da água para a agricultura, indústria, produção de energia, saúde, desporto e entretenimento. Ø As actividades humanas dependem da água para a agricultura, indústria, produção de energia, saúde, desporto e entretenimento. Ä A água é indispensável ao Homem, a sua falta ou o seu excesso, pode ser-lhe

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

AULA 11a: MINERALIZAÇÃO PLACAS BORDAS TRANSFORMANTES

AULA 11a: MINERALIZAÇÃO PLACAS BORDAS TRANSFORMANTES GEOTECTÔNICA TECTÔNICA GLOBAL Prof. Eduardo Salamuni AULA 11a: MINERALIZAÇÃO ASSOCIADA A BORDAS DE PLACAS BORDAS DIVERGENTES E TRANSFORMANTES MINERALIZAÇÕES E TECTÔNICA DE PLACAS INTRODUÇÃO A Tectônica

Leia mais

QUALIDADE ECOLÓGICA. Variáveis endógenas e exógenas; Indicadores e índices de qualidade ecológica; Toxicidade e análise de risco

QUALIDADE ECOLÓGICA. Variáveis endógenas e exógenas; Indicadores e índices de qualidade ecológica; Toxicidade e análise de risco QUALIDADE ECOLÓGICA Variáveis endógenas e exógenas; Indicadores e índices de qualidade ecológica; Toxicidade e análise de risco DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE QUALIDADE ECOLÓGICA Parâmetros biológicos Indicadores

Leia mais

Curso superior em Agronomia GESA- Grupo de estudo em solos agrícolas Absorção de nutrientes e Fotossíntese Bambuí-MG 2009 Alunas: Erica Marques Júlia Maluf É o processo pelo qual a planta sintetiza compostos

Leia mais

Introdução à Microbiologia Ambiental

Introdução à Microbiologia Ambiental Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Introdução à Microbiologia Ambiental Introdução A microbiologia ambiental

Leia mais

Fontes de energia dos cursos de água

Fontes de energia dos cursos de água Fontes de energia dos cursos de água Fontes autóctones (produção autotrófica dentro do rio) Macrófitas: raramente consumidas quando vivas Diatomáceas Biofilme Perifíton Apenas significativas onde existe

Leia mais

2015 - ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS

2015 - ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS 2015 - ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS FALANDO DOS SOLOS (8) No bloco anterior aludi à componente mineral do solo. Neste abordo a componente orgânica e as fracções líquida e gasosa que lhes estão associadas.

Leia mais

Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins

Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins Mª Regina Menino Mª Amélia Castelo-Branco J. Casimiro Martins ? O QUE É O SOLO? É um meio natural, limitado, que tem origem na desagregação do material originário ou rocha-mãe, através de um processo designado

Leia mais

Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo.

Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo. Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo. Quanto a or igem os solos podem ser: ELUVIAIS Originado da alter ação da r ocha matriz situada abaixo dele. ALUVIAIS

Leia mais

Sol. O Balanço de Energia do Planeta

Sol. O Balanço de Energia do Planeta Sol O Balanço de Energia do Planeta Aquecimento desigual do Planeta...no tempo:...no espaço: BALANÇO DA RADIAÇÃO À ESCALA MENSAL Rad. de pequeno c.d.o. (recebida) Balanço da radiação (recebida-emitida)

Leia mais

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVEM É um conjunto de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, em suspensão na atmosfera. Atlas Internacional de Nuvens, (OMM)

Leia mais

Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo A Energia e suas Fontes Fontes de Energia Renováveis Fontes de Energia Não-Renováveis Conclusões Energia: Capacidade de realizar trabalho Primeira Lei da Termodinâmica: No

Leia mais

AS ESCORRÊNCIAS RODOVIÁRIAS: UMA FONTE DE POLUIÇÃO DIFUSA SOBRESTIMADA OU SUBESTIMADA? Ana Estela Barbosa Departamento de Hidráulica e Ambiente LNEC

AS ESCORRÊNCIAS RODOVIÁRIAS: UMA FONTE DE POLUIÇÃO DIFUSA SOBRESTIMADA OU SUBESTIMADA? Ana Estela Barbosa Departamento de Hidráulica e Ambiente LNEC AS ESCORRÊNCIAS RODOVIÁRIAS: UMA FONTE DE POLUIÇÃO DIFUSA SOBRESTIMADA OU SUBESTIMADA? Ana Estela Barbosa Departamento de Hidráulica e Ambiente LNEC As escorrências rodoviárias: uma fonte de poluição difusa

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

Escola Secundária do Monte de Caparica Disciplina de Biologia 10 º Ano

Escola Secundária do Monte de Caparica Disciplina de Biologia 10 º Ano Escola Secundária do Monte de Caparica Disciplina de Biologia 10 º Ano Teste de avaliação Nome ----------------------------------------------------------------------- Numero -------------------------------

Leia mais

OS MICRORGANISMOS NO TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ÁGUAS RESIDUAIS

OS MICRORGANISMOS NO TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ÁGUAS RESIDUAIS OS MICRORGANISMOS NO TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ÁGUAS RESIDUAIS Ana Júlia Cavaleiro IBB - Instituto para a Biotecnologia e Bio-engenharia CEB - Centro de Engenharia Biológica Tratamento biológico de águas

Leia mais

Matéria e Energia no Ecossistema

Matéria e Energia no Ecossistema Matéria e Energia no Ecossistema Qualquer unidade que inclua a totalidade dos organismos (comunidade) de uma área determinada, interagindo com o ambiente físico, formando uma corrente de energia que conduza

Leia mais

Nematóides. Número aproximado de solo) Biomassa (libras/acre) Animais. mais numerosos no solo. 100 mil 50 milhões. Auxiliam

Nematóides. Número aproximado de solo) Biomassa (libras/acre) Animais. mais numerosos no solo. 100 mil 50 milhões. Auxiliam Nematóides Animais mais numerosos no solo Auxiliam outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica Número aproximado (porção de solo) 100 mil 50 milhões Biomassa (libras/acre) 50-100 Macro e

Leia mais

USOS E Aplicações DE SENSORIAMENTO REMOTO I

USOS E Aplicações DE SENSORIAMENTO REMOTO I USOS E Aplicações DE SENSORIAMENTO REMOTO I AGRICULTURA, E RECURSOS FLORESTAIS DISCRIMINAÇÃO DE TIPOS DE VEGETAÇÃO Tipos de colheita Tipos de madeiras DETERMINAÇÃO DA VARIAÇÃO DE APTIDÃO E BIOMASSA DETERMINAÇÃO

Leia mais

Projeto Lagoas Costeiras

Projeto Lagoas Costeiras Projeto Lagoas Costeiras Curso de formação para multiplicadores Módulos 1 e 2: Ecologia da Restinga Águas Subterrâneas Formação da Água Subterrânea: Ciclo de água Ciclo de água e volumes distribuídos nas

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

Aula prática sobre influência do factor ambiental salinidade no metabolismo de bivalves

Aula prática sobre influência do factor ambiental salinidade no metabolismo de bivalves Aula prática sobre influência do factor ambiental salinidade no metabolismo de bivalves Objectivo da aula: Demonstrar o efeito de um factor ambiental salinidade sobre as comportamento fisiológico de bivalves

Leia mais

Prova de Química e Biologia

Prova de Química e Biologia Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do IPVC dos Maiores de 23 Anos Prova de Química e Biologia Prova modelo Prova Específica de Química

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

NUTRIÇÃO APLICADA À FARMÁCIA

NUTRIÇÃO APLICADA À FARMÁCIA NUTRIÇÃO APLICADA À FARMÁCIA METABOLISMO BASAL GASTO ENERGÉTICO TOTAL Profª. Alcinira Furtado Farias METABOLISMO BASAL Conjunto de processos por meio dos quais o organismo vivo recolhe e transforma as

Leia mais

1 a Lista de Exercícios

1 a Lista de Exercícios UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF1202 - Oceanografia Física Descritiva Arquivo obtido em: http://www.danilorvieira.com/ 1 a Lista de Exercícios 2 a Semestre de 2007 Aluno Danilo Rodrigues

Leia mais

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe;

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; Elementos essenciais a vida: - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; - Micronutrientes principais: Al, Bo, Cr, Zn, Mo e o Co. Bio organismos

Leia mais

Areias e Ambientes Sedimentares

Areias e Ambientes Sedimentares Areias e Ambientes Sedimentares As areias são formadas a partir de rochas. São constituídas por detritos desagregados de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Areias: Ambiente fluvial As areias

Leia mais

Formas do fósforo: -Ortofosfatos: PO 4 3-, HPO 4 2-, H 2 PO 4 -, H 3 PO 4

Formas do fósforo: -Ortofosfatos: PO 4 3-, HPO 4 2-, H 2 PO 4 -, H 3 PO 4 CICLO DO FÓSFORO O fósforo é um não-metal multivalente pertencente à série química do nitrogênio (grupo 15 ou 5 A) que se encontra na natureza combinado, formando fosfatos inorgânicos, inclusive nos seres

Leia mais

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 e Estimativas de Capacidade para Reservatórios Geológicos

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 e Estimativas de Capacidade para Reservatórios Geológicos Mecanismos de Armazenamento de CO 2 e Estimativas de Capacidade para Reservatórios Geológicos Rodrigo S. Iglesias FENG/CEPAC/PUCRS 23/09/2013 1 Captura e o Armazenamento de Carbono Como o CO 2 é armazenado

Leia mais

Farm. Aquacultura Offshore

Farm. Aquacultura Offshore Farm Aquacultura Offshore FARM Aquacultura Offshore 3 ÍNDICE LONGLINE ENVIRONMENT 3 FARM AQUACULTURE RESOURCE MANAGEMENT 3 FARM APLICADO 4 DESCRIPÇÃO DE FARM 5 DADOS DO CENTRO DE CULTIVO 7 CIÊNCIA 8 CONTACTOS

Leia mais

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Ficha de trabalho de Biologia - 12º Ano Fermentação e actividade enzimática Nome: N º: Turma: Data: 1. A figura 1 representa um tipo de fermentação. Figura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I/PEDOLOGIA. Dr. José Ribamar Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I/PEDOLOGIA. Dr. José Ribamar Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I/PEDOLOGIA UNIDADE IV - PROCESSOS PEDOGENÉTICOS Dr. José Ribamar Silva 1. Conceito - Reações e/ou mecanismos (químico, físico e biológico) que produzem

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Disciplina: Biologia de Microrganismos Professora: Alessandra Machado

Leia mais

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários 2015 Comportamento e Destino Ambiental de Produtos Fitossanitários Claudio Spadotto, Ph.D. Pesquisador da Embrapa Gerente Geral da Embrapa Gestão Territorial Membro do Conselho Científico para Agricultura

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um dos componentes tem propriedades magnéticas

Leia mais

DOCENTES: TEÓRICA 3. Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Ana Barbosa (componente prático)

DOCENTES: TEÓRICA 3. Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Ana Barbosa (componente prático) DOCENTES: TEÓRICA 3 Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Ana Barbosa (componente prático) Diversidade Metabólica nas eubactérias Autotrofia: utilização de C0 2 como única fonte de

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

Microbiologia da Água

Microbiologia da Água Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Microbiologia da Água Introdução O ambiente aquático, em termos de tamanho

Leia mais

Actividade de Química 12º ano

Actividade de Química 12º ano Actividade de Química 12º ano AL 1.3- Corrosão e Protecção dos metais O laboratório é um local de trabalho onde a segurança é fundamental na manipulação de materiais e equipamentos, devendo por isso adoptar-se

Leia mais

É caracterizado por ter uma baixa densidade, uma grande quantidade de água, carga eléctrica negativa e uma grande capacidade de permuta de iões.

É caracterizado por ter uma baixa densidade, uma grande quantidade de água, carga eléctrica negativa e uma grande capacidade de permuta de iões. Os solos Definição: O solo é um recurso renovável que facilmente se pode perder por mau uso ou gestão deficiente. O solo forma-se a partir da alterabilidade (meteorização química e/ou física) das rochas

Leia mais

Vulcanologia. - É o Ramo das Ciências da Terra que estuda a formação, a distribuição e a classificação dos fenómenos vulcânicos.

Vulcanologia. - É o Ramo das Ciências da Terra que estuda a formação, a distribuição e a classificação dos fenómenos vulcânicos. Vulcanologia - É o Ramo das Ciências da Terra que estuda a formação, a distribuição e a classificação dos fenómenos vulcânicos. Vulcanismo Primário (activo) Vulcanismo Central Vulcanismo Fissural Secundário

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

BIOMAS E ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

BIOMAS E ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS BIOMAS E ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS Aula 7: ECOSSISTEMAS E ECOSSITEMAS AQUÁTICOS Professora: Bartira Brandão da Cunha Monitora: Laís Leal Biomas: Definição A terra possui regiões que apresentam características

Leia mais

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Definição de metais pesados Química - grande grupo de elementos com: densidade

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Ciclos Biogeoquímicos Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Introdução Energia solar proporciona condições para síntese de matéria orgânica pelos seres autótrofos

Leia mais

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º ano / 1º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais 5ª aula Convenção

Leia mais

PROBLEMAS AMBIENTAIS INVERSÃO TÉRMICA INVERSÃO TÉRMICA 14/02/2014. Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP)

PROBLEMAS AMBIENTAIS INVERSÃO TÉRMICA INVERSÃO TÉRMICA 14/02/2014. Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP) PROBLEMAS AMBIENTAIS Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP) Liga-se com a hemoglobina impedindo o O2 de ser conduzido INVERSÃO TÉRMICA *Inversão térmica é um fenômeno

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

Matéria Orgânica do solo (m.o.s)

Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características e propriedades; Discutir como algumas propriedades

Leia mais

Palavra chave: controle

Palavra chave: controle Em produtos de carne crua as bactérias crescem muito e rapidamente! Palavra chave: controle É necessário controlar o crescimento de bactérias nativas para previnir problemas de segurança alimentar, processamento

Leia mais

O SOLO E A ÁGUA NOS AMBIENTES RURAIS E URBANOS. Profa. Nerilde Favaretto UFPR-DSEA nfavaretto@ufpr.br

O SOLO E A ÁGUA NOS AMBIENTES RURAIS E URBANOS. Profa. Nerilde Favaretto UFPR-DSEA nfavaretto@ufpr.br O SOLO E A ÁGUA NOS AMBIENTES RURAIS E URBANOS Profa. Nerilde Favaretto UFPR-DSEA nfavaretto@ufpr.br O SOLO É ESSENCIAL PARA A VIDA NA TERRA serve de fundação a todos os ecossistemas SERVE DE FUNDAMENTAL

Leia mais

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO O laudo (Figura 1) indica os valores determinados no laboratório para cada camada do perfil do solo, servindo de parâmetros para direcionamento de métodos corretivos. Figura

Leia mais

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento O Sistema Terra Lua e o passado da Terra O Sistema Terra Lua A conquista da Lua pelo Homem (em 21 de Julho de 1969), tornou possível conhecer com

Leia mais

PROGRAMA DIA 12/02 - Mar e Atmosfera

PROGRAMA DIA 12/02 - Mar e Atmosfera 1 A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa convida-o a participar, entre 10 e 14 de fevereiro, na 1ª Semana Ciências em Movimento. A Ciência é a mais eficaz resposta do Ser Humano à curiosidade

Leia mais

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM HIDROPONIA Qualidade da água Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM CURIOSIDADES DA ÁGUA 75% da terra está coberta com água Terra plana: cobertura de 2,5 km de água 0,005% se move por dia no ciclo hidrológico

Leia mais

Universidade Federal de Goiás. Ecologia de Ecossistemas. Aula 4: Produtividade e Decomposição

Universidade Federal de Goiás. Ecologia de Ecossistemas. Aula 4: Produtividade e Decomposição Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Dep. Ecologia Prof. Adriano S. Melo - asm.adrimelo@gmail.com Ecologia de Ecossistemas Aula 4: Produtividade e Decomposição Produção primária

Leia mais

ECOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS

ECOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS ECOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS Ernest Haeckel (1834 1919) ECOLOGIA Estuda o conjunto de relações entre os seres vivos e o meio em que vivem. estudo da complexa teia de relações existentes entre os organismos

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS LAT - ENZIM é o produto indicado para o tratamento de todos os entupimentos de gordura orgânica em canalizações de esgoto e grelhas

Leia mais

Ecossistema. Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento

Ecossistema. Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento Ecossistema Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento Bioma e ecossistema Um ecossistema só é considerado bioma se suas dimensões

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 18 Praias e Ambiente Marinho Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Praias Definição de praia zona de material

Leia mais

11. Adaptações das plantas ao factor água HIDRÓFITAS XERÓFITAS MESÓFITAS HIDRÓFITAS HELÓFITAS XERÓFITAS MESÓFITAS Observações:

11. Adaptações das plantas ao factor água HIDRÓFITAS XERÓFITAS MESÓFITAS HIDRÓFITAS HELÓFITAS XERÓFITAS MESÓFITAS Observações: 11. Adaptações das plantas ao factor água No decurso da evolução, as plantas vasculares colonizaram grande parte da superfície terrestre, tendo-se adaptado a uma grande diversidade de habitats, nomeadamente

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

2.Óxidos!!! Óxidos Modelo Simples 16/08/2012. Óxidos de ferro Modelo Simples Hematita, Goethita

2.Óxidos!!! Óxidos Modelo Simples 16/08/2012. Óxidos de ferro Modelo Simples Hematita, Goethita 2.Óxidos!!! Geralmente são mais abundantes à medida em que o solo fica mais intemperizado (lembrese do índice ki calculado na aula prática); Além de CTC, podem desenvolver cargas positivas (CTA), que quando

Leia mais

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac. Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.pt/abelho Módulo 2. Microbiologia ambiental aplicada 3.2 OS MICRORGANISMOS

Leia mais

BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS. Aula III

BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS. Aula III B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS 2011 Aula III AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA TUNDRA O termo Tundra deriva da palavra finlandesa Tunturia, que significa

Leia mais

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA Todos os organismos necessitam de energia para realizar as suas funções vitais. A energia necessária para a vida na Terra provém praticamente toda do sol. Contudo,

Leia mais

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Água, o princípio de todas as coisas Tales de Mileto, 625 a.c. Ideias são sementes Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população actual,

Leia mais

Helena Campos (Engenharia Química)

Helena Campos (Engenharia Química) Tipos de água Laboratorial e suas aplicações Helena Campos (Engenharia Química) 28 de Setembro de 2010 Principais contaminantes da água Particulas Suspensas: Sílica (SiO 2 ) Resíduos das tubagens Matéria

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS Universidade Estadual Paulista Campus de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina : Solos DENSIDADE DO SOLO E DE PARTÍCULAS Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Densidade de Partícula Dp (densidade real) É a relação

Leia mais

https://www.youtube.com/watch?v=ejyyhuxkn8y

https://www.youtube.com/watch?v=ejyyhuxkn8y https://www.youtube.com/watch?v=ejyyhuxkn8y Definição é a camada superficial da crosta terrestre formada por quatro elementos principais: a, o, a e os. Possui importância fundamental para variadas atividades

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.pt/abelho Módulo 1.Ecologia microbiana Parte 2. Ecologia microbiana 2.2 O

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 16 Ação Geológica do Vento Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Stanley Breeden/DRK Ação Geológica do vento

Leia mais

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água.

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. ÁGUA Água conhecida como elemento vital Comunidades primitivas evoluídas Água Sobrevivência História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. Civilizações mais primitivas comunidades nômades

Leia mais

Produção de Energia Alternativa

Produção de Energia Alternativa Produção de Energia Alternativa Prof.Pedro Araújo Realizado por: - Diogo Fernandes nº27097 - Gonçalo Paiva nº26743 - José Silva nº27144 Introdução A produção de energias alternativas, tem vindo a ganhar

Leia mais

PROVA BIMESTRAL Ciências

PROVA BIMESTRAL Ciências 6 o ano 2 o bimestre PROVA BIMESTRAL Ciências Escola: Nome: Turma: n o : 1. Os animais apresentam diferentes formas de locomoção, alimentação e revestimento do corpo, características estas que os organizam

Leia mais

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental Aula - 5 Ambiente Energético (Parte II) Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG Curso Ciências Biológicas Ecologia Energética

Leia mais

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Apresentação Este manual foi criado para fornecer importantes informações sobre o tratamento de piscinas e todos os processos envolvidos. Um guia que traz conceitos

Leia mais

CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS

CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS A história da Citologia Hans e Zaccharias Janssen- No ano de 1590 inventaram um pequeno aparelho de duas lentes que chamaram de microscópio. Robert Hooke (1635-1703)- Em

Leia mais

OLIMPÍADA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA - 2008 GABARITO - NÍVEL I (ENSINO FUNDAMENTAL)

OLIMPÍADA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA - 2008 GABARITO - NÍVEL I (ENSINO FUNDAMENTAL) OLIMPÍADA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA - 2008 GABARITO - NÍVEL I (ENSINO FUNDAMENTAL) Em 31 de julho de 2008, o presidente Luiz Ignácio Lula da Silva assinou a lei n o 11.760, que regulamenta o exercício da

Leia mais