AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE QUALIDADE DA ÁGUA
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- Lorenzo de Miranda Amado
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1 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE QUALIDADE DA ÁGUA EXPERIÊNCIA CETESB DEPARTAMENTO DE ANÁLISES AMBIENTAIS Maria Inês Zanoli Sato - mariaz@cetesb.sp.gov.br 4 o Seminário Estadual Áreas Contaminadas e Saúde: Contaminação do Solo e Recursos Hídricos Secretaria de Estado da Saúde, 08 e 09 de Dezembro de 2005
2 A Lei Estadual n o , de 08 de maio de 1968, de criação do FESB (Fundo Estadual de Saneamento Básico), estabelece no seu Artigo 18 a constituição de um centro de estudos, pesquisas, ensaios e exames, levantamento e treinamento de pessoal no campo da engenharia sanitária, através da unificação dos laboratórios pertencentes ou vinculados à Secretaria dos Serviços e Obras Públicas. exames e análises de águas de abastecimento e residuárias e controle da qualidade das águas em todo o Estado de São Paulo, através de coletas, análises, ensaios e interpretação de resultados.
3 CETESB - PRINCIPAIS ATIVIDADES Controle da Qualidade Ambiental: avaliação da qualidade do ar, água e solo, desenvolvimento e avaliação de propostas técnicas e padrões ambientais. Controle da Poluição e suas fontes: licenciamento e monitoramento das fontes de poluição. Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Ambiental: adaptar, criar, desenvolver e aplicar tecnologia apropriada de proteção ambiental. Transferência de Tecnologia: disseminar informações e treinar profissionais em tecnologia ambiental. Prevenção a Poluição: P+ L e P2.
4 LABORATÓRIOS CETESB SEDE AGÊNCIA CUBATÃO AGÊNCIA CAMPINAS AGÊNCIA TAUBATÉ AGÊNCIA RIBEIRÃO PRETO AGÊNCIA MARÍLIA AGÊNCIA SOROCABA AGÊNCIA LIMEIRA LABORATÓRIO DE CQA
5 ATUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DA CETESB Atendimento às Legislações Vigentes águas de consumo humano (Portaria 518, 2004; Resoluções RDC nº 274 e RDC nº 274, MS) águas recreacionais (Resolução CONAMA 274, 2000) corpos d água e efluentes (Resolução CONAMA 357, MMA; Decreto 8468, 1976; Resolução SMA03,2000) classificação de resíduos sólidos - Norma Técnica ABNT NBR Dragagem - (Resolução CONAMA 344, 2004).
6 ATUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DA CETESB Diagnóstico da qualidade da água, sedimento e comunidades biológicas de represas, rios, estuários e ambientes costeiros Avaliação e diagnóstico da qualidade de solo e água subterrânea Balneabilidade de praias litorâneas e interiores Caracterização e monitoramento de efluentes líquidos industriais lançados em corpos d água e em rede coletora de esgotos Avaliação de impacto de efluentes tóxicos no corpo hídrico
7 ATUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DA CETESB Avaliação da eficiência de tratamento de esgotos Caracterização química, microbiológica e parasitológica de lodos de esgoto Avaliação da contaminação química e microbiológica de peixes, moluscos e outros organismos Atendimento a emergências ambientais: mortandade de peixes, surtos de veiculação hídrica e acidentes químicos Avaliação e validação de processos de tratamento
8 ATUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DA CETESB Avaliação e validação de metodologias analíticas Suporte no estabelecimento de critérios e padrões microbiológicos para regulamentações estaduais e federais Controle e Garantia de Qualidade de Analises para Laboratórios Ambientais Capacitação Técnica Desenvolvimento de indicadores de qualidade ambiental
9 INDICADORES MICROBIOLÓGICOS Coliformes totais Coliformes termotolerantes Escherichia coli Estreptococos fecais Enterococos Pseudomonas aeruginosa Clostridios sulfito redutores Candida albicans Staphylococcus aureus Bactérias Heterotróficas Bacteriófagos (colifagos, F específicos, B. fragilis)
10 Bactérias Patogênicas Salmonella Vibrio cholerae Vibrio parahaemolyticus Aeromonas E.coli enteropatogênicas Legionella Campilobacter Shigella
11 Parasitas Patogênicos Protozoários Pesquisa de Giardia e Cryptosporidium em água Pesquisa de protozoários patogênicos em águas residuárias, lodo e águas de reuso Helmintos Análises de águas residuárias, águas de reuso e lodos de esgotos Ensaios de viabilidade de ovos de helmintos
12 VIRUS ENTÉRICOS Gênero Enterovírus: Poliovírus, Echovírus e Coxsackie Vírus da hepatite A
13 Comunidades Aquáticas Fitoplâncton, zooplâncton, bentos, perifíton, produtividade primária, clorofila-a Indicadores de qualidade ambiental Cianobactérias: Algas tóxicas Detecção de toxinas de algas: microcistina, cilindrospermopsina e neurotoxinas
14 Bioensaios usando microrganismos Teste de Ames Ensaio de toxicidade aguda com V. fischeri Bioensaios de toxicidade aguda e crônica (Daphnia similis, Ceriodaphnia dubia, Lytechinus variegatus, Hyalella azteca)
15 COMPOSTOS INORGÂNICOS Metais: Al; Sb; As; Ba; Cd; Pb; Co; Cu; Cr;Cr VI; Sn; Sr; Fe; Fe solúvel; Li; Mg; Mn; Mn solúvel; Mo; Ni; K; Ag; Se; Na; Ti; V; Zn Nutrientes: sulfato; série do nitrogênio; fósforo, orto fosfato Série de resíduos Cloreto, cianeto, fluoreto, alcalinidade, CO2; Dureza; Oxigênio Dissolvido; ph; condutividade; turbidez; cor; odor; oxigênio dissolvido (campo), ph (campo)
16 COMPOSTOS ORGÂNICOS Agregados orgânicos - DBO, DQO, TOC, OG, fenol, surfactantes Compostos orgânicos - pesticidas organoclorados e organofosforados,herbicidas fenoxiácidos clorados, PCBs, fenóis halogenados, PAHs, compostos orgânicos voláteis
17 PARAMETROS ACREDITADOS ISO/NBR FÍSICO QUÍMICOS: DBO / DQO; Fenóis; OG; Surfactantes aniônicos; Arsênio; Bário; Boro; Cadmio; Chumbo; Cianeto; Cobre; Cromo Hexavalente; Cromo; Estanho; Ferro; Fluoreto; Manganês; Mercúrio;Níquel; ph potencimetria; Prata; Selênio; Sólidos Sedimentáveis; Sulfato; Sulfeto; Zinco ECOTOXICOLÓGICOS: Toxicidade Aguda com Daphnia similis; Toxicidade Aguda com Mysidopsis juniae; Toxicidade Crônica com Ceriodaphnia dubia; Bioensaio de toxicidade aguda com Vibrio fischeri MICROBIOLÓGICOS: Bactérias Heterotróficas Técnica de Pour Plate ; Coliformes Totais e E. coli Técnica de Membrana Filtrante; Coliformes Totais e E. coli Técnica Presença/ Ausência CAMPO: Condutividade; Oxigênio dissolvido; ph
18 AMOSTRAGEM Matriz (água superficial / subterrânea / efluentes / resíduos / solo, etc ) Equipamentos Propriedades espaciais e temporais Amostras representativas Amostragem destrutiva e não destrutiva Plano de Amostragem Controle de qualidade: brancos / replicas
19 AMOSTRAGEM Capacitação/ treinamento do pessoal envolvido Equipamentos de segurança Frascos de coleta Preservação / transporte e estoque Formulários: informações de campo e cadeia de custódia
20 ANÁLISES Objetivo da análise Preparo da amostra Amostra ambiental: complexa Limite de detecção Limite de quantificação Métodos referenciados e/ou validados Controle de qualidade analítica:calibração de equipamentos cartas controles, padrões de referência, brancos, duplicatas, spike branco e amostra, ensaios de proficiência, incerteza de medição
21 LAUDO/ RELATÓRIO DE ANÁLISE Título Dados do Laboratório e local do ensaio Identificação unívoca do relatório e paginação Dados do cliente Número da Amostra Referência ao plano e procedimentos de amostragem, quando pertinente Dados coleta de campo Dados do recebimento da amostra no Lab
22 LAUDO/ RELATÓRIO DE ANÁLISE Resultados: Parâmetro: unidade de medida; método de referência, limite de detecção / quantificação, data do ensaio, valor máximo permitido quando pertinente; recuperação do padrão; incerteza de medição
23 LAUDO/ RELATÓRIO DE ANÁLISE Nome/Função/Registro no Conselho de Classe e Assinatura do responsável. Desvios, adições ou exclusões do método de ensaio / condições específicas do ensaio Declaração de conformidade / não conformidade
24 DESAFIOS Ampliar a rede de Laboratórios na Área Ambiental e de Saúde que atendam as Legislações Vigentes, principalmente com relação a análises de compostos orgânicos, metais e patógenos. Criar mecanismos para implementar / assegurar a qualidade das análises e relatórios de ensaio gerados por laboratórios públicos e privados
25 DESAFIOS Garantir a disponibilidade de serviços de manutenção preventiva e corretiva rápidos e eficientes para os equipamentos / instrumentos Adotar ferramentas para assegurar a qualidade dos dados gerados pelos laboratórios públicos e privados
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