TEXTO COMPLEMENTAR DA AULA DISFUNÇÕES RENAIS II ALTERNATIVA DE TRATAMENTO: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

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1 TEXTO COMPLEMENTAR DA AULA DISFUNÇÕES RENAIS II ALTERNATIVA DE TRATAMENTO: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA TRANSPLANTE DE RINS. ENTREVISTA ADAPTADA ENTRE OS MÉDICOS: DRAÚZIO VARELLA E ELIAS DAVID NETO O Transplante de rim é uma alternativa bastante eficaz para o tratamento da insuficiência renal crônica. Quando ele se faz necessário, o paciente recebe um rim novo, uma artéria para nutri-lo, uma veia que serve de escape para o sangue venoso e um ureter para excretar a urina. DOAÇÃO INTERVIVOS Drauzio Como é feito o transplante renal? Elias David Neto - Obviamente, para fazer um transplante renal, necessita-se de um doador, que pode ser uma pessoa viva um parente, um irmão ou o pai que doe o órgão para a pessoa que dele precisa. Nesse caso, as cirurgias do doador e do receptor são feitas ao mesmo tempo. Uma equipe cirúrgica retira o rim do doador com parte de uma artéria, de uma veia e um ureter numa sala, enquanto em outra sala a equipe de transplante prepara o receptor para receber esse rim tão logo ele seja extraído. A seguir, emendam-se a artéria e a veia do doador na artéria e na veia do receptor e o ureter em sua bexiga. Feito isso, está terminado o transplante. Drauzio Os rins que não funcionavam mais ficam no corpo do receptor? Elias David Neto Ficam, pois o novo rim é implantado bem pertinho da bexiga, na parte baixa da pélvis. Isso se faz necessário porque é retirado um pedaço pequeno do ureter do doador e porque o cirurgião trabalha longe dos rins antigos. Na verdade, eles só precisam ser removidos se o paciente tiver uma doença que causou muitas infecções ou a formação de inúmeras pedras. Drauzio Mesmo porque o pouquinho que os rins comprometidos conseguem filtrar pode ainda servir de alguma ajuda Elias David Neto Só servem enquanto o rim novo não funciona adequadamente, porque depois ele não deixa nada para os outros fazerem. PREOCUPAÇÃO DOS DOADORES

2 Drauzio Muitos candidatos à doação ficam com medo de não viver bem com um rim só. Esse temor tem fundamento? Elias David Neto Os dois rins juntos exercem 100% da função renal, mas ainda conservam uma reserva funcional que entra em ação quando solicitada. A retirada aguda de um deles faz com que essa função caia para 50%. No entanto, passados três meses da doação, o rim remanescente atinge de 70% a 80% da função, o que já é suficiente para alcançar a faixa de normalidade. É tão tranquilo que, cinco dias depois da cirurgia, o doador recebe alta definitiva. Drauzio Você disse que em três meses praticamente o rim remanescente recuperou a função integral. Nesse período, que cuidados o doador deve tomar? Elias David Neto Com o rim propriamente dito, nenhum cuidado especial. No primeiro mês, não deve fazer ginástica. Depois pode retomar todas as atividades, não importa se lutava boxe, judô ou pulava de paraquedas. REJEIÇÃO AGUDA E CRÔNICA Drauzio O receptor recebe um rim de uma pessoa com quem tem histocompatibilidade, ou seja, uma compatibilidade de tecidos próxima a dele. Nós sabemos que o corpo humano reage contra qualquer tecido estranho que apareça no organismo. Portanto, a tendência é rejeitar o órgão transplantado. Quantos dias o paciente fica no hospital e que cuidados devem ser tomados para inibir a rejeição? Elias David Neto Em geral, ele fica de sete a dez dias no hospital. Para inibir a rejeição, assim que é internado começa a tomar imunossupressores, ou seja, drogas que diminuem as defesas imunológicas não só contra o novo órgão, mas contra agressões de agentes externos. Atualmente, os remédios são muito mais específicos contra a rejeição e podem ser dosados no sangue de tal forma que, com a menor quantidade possível, consegue-se suprimir a resposta de agressão contra o órgão transplantado e manter a defesa contra vírus, bactérias ou tumores. E não para nisso: a cada ano, surgem drogas novas para combater a rejeição e que agem menos sobre as células que defendem o organismo contra agentes infecciosos. Por isso, o risco de rejeitar o órgão logo depois do transplante não existe mais. É raríssimo alguém perder o rim por rejeição aguda. A perda pode ocorrer a longo prazo, dez, quinze, vinte anos depois do transplante, por um processo de rejeição crônica, caracterizado pela agressão contínua e vagarosa do organismo que obriga a fazer novo transplante. Esse processo, infelizmente, a ciência ainda não conseguiu interromper. Drauzio Qual é a porcentagem de pacientes que perdem o órgão transplantado a longo prazo? Elias David Neto A última estatística indica que a sobrevida média de um rim está em torno de quinze anos. O que quer dizer sobrevida média? Quer dizer que, no fim de quinze anos, 50% dos órgãos transplantados não estarão

3 funcionando e que 50% estarão funcionando, não se sabe, porém, por quanto tempo. COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS Drauzio Quais as complicações mais frequentes associadas ao transplante de rim? Elias David Neto Quando a pessoa recebe um transplante de rim, continua sendo a pessoa que sempre foi, só que agora é transplantada e precisa cuidar da saúde como todas as outras deveriam fazer, porque o transplantado também tem doença no coração, nas artérias, diabetes e envelhece. No seu caso específico, o transplante e as drogas fazem com que essas doenças tenham um desenvolvimento um pouco mais acelerado do que nas pessoas normais; portanto, eles têm de se cuidar mais. Não pode fumar, precisa fazer exercícios físicos, tem que controlar o colesterol, a glicemia, a obesidade e cuidar das coronárias, porque a doença coronariana agride mais rapidamente os transplantados. ADESÃO AO TRATAMENTO Drauzio Esses medicamentos para inibir a rejeição precisam ser tomados por toda a vida. Isso impõe limitações aos transplantados? Elias David Neto É a única alternativa e ele tem de tomar remédios pela vida inteira ou até que a ciência descubra uma fórmula de manter o rim transplantado sem medicamentos. Drauzio Quais são os efeitos colaterais mais comuns dessa medicação? Elias David Neto Essas drogas diminuem a imunidade como um todo. Portanto, aumentam os casos de infecções e de tumores de pele que obrigam o transplantado a proteger-se do sol mais do que as outras pessoas. Outro efeito colateral importante é a doença aterosclerótica que tem evolução um pouco mais rápida nesses indivíduos. Drauzio Nós todos enfrentamos dificuldades com doentes submetidos a tratamentos pelo resto da vida. Os hipertensos constituem um exemplo clássico. Tomam remédio, a pressão baixa para 12/8 e, depois de um tempo nesse patamar, eles decidem que não precisam mais de medicação. Isso acontece também com os transplantados? Elias David Neto Acontece, e muito. A não aderência às drogas é responsável por 20% das perdas de enxertos. O indivíduo acha que o rim já está incorporado Estou com esse órgão aqui há dez anos, para de tomar o remédio e, em um ou dois meses, o rim deixa de funcionar. Por isso, insistimos em que a medicação não seja suspensa sob nenhum pretexto. Drauzio Quem foi transplantado pode ter dieta normal, praticar esportes, levar vida normal, enfim?

4 Elias David Neto Depois do transplante, voltam a ser o que eram antes. Se eram atletas, voltam a ser atletas; se eram sedentários, provavelmente não mudarão os hábitos de vida. DOAÇÃO DE CADÁVER Drauzio Você abordou a doação de órgãos de um parente ou amigo para uma pessoa doente, mas temos também a possibilidade de transplantar rins de cadáveres. Qual é a diferença entre um tipo e outro de doação? Elias David Neto Cadáver, por exemplo, é o indivíduo que sofreu um acidente ou teve derrame cerebral, está internado na UTI com o coração batendo, respirando através de aparelhos, recebendo nutrição por uma sonda, só que seu cérebro está morto. É como se ele tivesse sido decapitado. Tudo funciona, menos a cabeça. Segundo a lei brasileira, a morte do cérebro é sinal definitivo de que não há mais vida, mesmo que o coração ainda esteja batendo à custa de aparelhos. Esse é o doador cadáver e é para sua família que se pede a doação de órgãos. Drauzio Qual a diferença entre o órgão doado por um vivo e o extraído de um cadáver? Elias David Neto Exceto no caso de irmãos em que é possível encontrar um doador absolutamente idêntico, a maioria das pessoas não é idêntica. Isso não tem muita importância, devido aos medicamentos potentes. É claro que se doador e receptor forem idênticos, o resultado será melhor. Drauzio Quais as exigências a cumprir para encontrar um órgão compatível com o receptor? Elias David Neto A primeira exigência é que tanto o cadáver quanto o doador vivo pertençam ao mesmo grupo sanguíneo (A, B, AB, O) que o receptor. O fator RH não importa. Depois, é feito um teste imunológico. Encontrar o doador mais compatível é mais um critério de distribuição justa do que um critério científico que vai exercer impacto sobre o transplante. Por isso, hoje se leva muito em conta a compatibilidade A, B, O e uma pequena compatibilidade no sistema HLA (antígenos de glóbulos brancos) para selecionar o melhor rim para determinado receptor. Do ponto de vista da qualidade de órgãos, o doador vivo e o cadáver deveriam ser iguais, mas não são, porque o cadáver sofreu um acidente ou foi operado e ficou dias na UTI e o órgão doado vai para a geladeira por 24 horas, esperando a seleção do receptor. O doador é sofrido, o órgão é sofrido. Isso não acontece com o doador vivo, que vai para a cirurgia com hora marcada e dia certo. Drauzio Qual é o tempo máximo para transplantar os órgãos do cadáver?

5 Elias David Neto Tenta-se transplantar em menos de 24 horas. É preciso dizer que, passado o período inicial em que o rim do cadáver está em piores condições do que o rim do doador vivo, a longo prazo, eles são semelhantes desde que o paciente tome as drogas imunodepressoras e que esteja atento aos cuidados gerais de saúde. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Drauzio Os órgãos de uma pessoa morta, descerebrada, mas com o coração ainda batendo pode ajudar outra pessoa a sobreviver. Como a legislação brasileira se pronuncia nesse sentido? Elias David Neto A cidade e o estado de São Paulo são divididos em organizações de procura de órgãos. Cada hospital está sob a responsabilidade de uma dessas organizações que são notificadas quando existe um doador. Aí, uma equipe que nada tem a ver com os transplantadores vai até o local, identifica o doador, constata que ele não é portador de tumores ou infecções que possam contaminar o receptor e se está realmente em morte cerebral. Só então a família é procurada para autorizar a remoção dos órgãos. Dessa autorização, que deve ser dada por escrito por um parente do doador (existe um grau de parentesco a ser respeitado), consta a relação dos órgãos que podem ser doados. Por exemplo: se a família quiser que só a córnea seja doada, só ela será removida. No entanto, se quiser, pode doar além da córnea, rins, coração, pâncreas, artérias, ossos, etc. Os órgãos permanecem no hospital e o corpo é devolvido à família para o sepultamento. Nesse ínterim, a Secretaria de Saúde recebe amostra de sangue do doador e inicia o processo de seleção do receptor. CRITÉRIO DE SELEÇÃO Drauzio Qual é o critério para a seleção do doador? Elias David Neto O critério é a ordem de inscrição numa fila única de possíveis receptores no Estado de São Paulo. Os órgãos são encaminhados para as equipes transplantadoras a fim de serem transplantados no receptor que a Secretaria de Saúde determinou. Não pode ser em outro. Se ele estiver gripado, por exemplo, comunica-se o fato e a Secretaria chama o segundo da fila e assim sucessivamente. O processo de seleção é extremamente transparente. Drauzio Essa estrutura se repete em todos os estados da federação? Elias David Neto Não. Ela existe em São Paulo, porque o estado tem trinta e seis milhões de habitantes, na verdade, população e tamanho maior do que muitos países. Nos outros estados, não existem tantas equipes transplantadoras,. A seleção é um pouco mais fácil, mas os critérios são os mesmos, porque a legislação brasileira é regida pelo Sistema Nacional de Transplantes que coordena o serviço em todos os estados da federação. À medida, porém, que os outros estados crescem, seja em número de equipes

6 transplantadoras, seja em população, vão sendo criadas organizações para a doação de órgãos seguindo o modelo paulista que é altamente sofisticado.

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