Transplante renal: cirurgia no receptor
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- Giovana Back Fortunato
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1 Transplante Renal: Cirurgia no Receptor: Adulto José Carlos Costa Baptista-Silva Parte 2 OPERAÇÃO NO RECEPTOR A nossa preferência para o primeiro transplante para implantar o enxerto renal é na fossa ilíaca direita independente do rim doado ser direito ou esquerdo. O segundo transplante será implantado na fossa ilíaca esquerda. Casos especiais implantamos o rim doado em posição ortotópica. Os vasos mais utilizados são os ilíacos externos, e o implante ureteral é a ureterocistoneostomia extravesical através da técnica de Gregoir Lich modificada na face anterolateral da bexiga. Outra técnica para implante do ureter é intravesical técnica de Politano-Ledbetter. Nos casos de transplante ortotópico realizamos a anastomose pielopiélica terminoterminal para o ureter. 2. Dissecação dos vasos ilíacos externos e bexiga 3. Dissecação da artéria ilíaca interna 1. Incisão para-retal externa (linha vermelha) 28/5/2004 Página 1 de 8
2 4. Preparo da artéria ilíaca interna (pinças) 7. Anastomose terminolateral da veia renal com a veia ilíaca externa 5. Preparo dos vasos ilíacos internos 8. Anastomose terminolateral da artéria renal com a artéria ilíaca externa 6. Preparo da veia ilíaca externa 9. Anastomoses vasculares completadas 28/5/2004 Página 2 de 8
3 10. Anastomoses vasculares completadas, no detalhe a ampliação da anastomose arterial 13. Duas veias renais anastomosadas terminolateral com a veia ilíaca externa 11. Anastomoses vasculares completadas 14. Quatro anastomoses separadas (duas veias e duas artérias) 12. Veia renal direita alongada com segmento da veia cava infeior (doador cadáver) 15. Anastomose do remendo de aorta de cadáver com três artérias na artéria ilíaca externa 28/5/2004 Página 3 de 8
4 16. Dissecção da artéria epigástrica inferior (setas brancas). 19. Anastomose terminoterminal da artéria polar superior com a artéria epigástrica inferior, antes da retirada da pinça Bulldog. 17. Anastomose terminoterminal da artéria polar superior com a artéria epigástrica inferior. 20. Anastomose terminoterminal da artéria polar superior com a artéria epigástrica inferior, após a retirada da pinça Bulldog. 18. Anastomose terminoterminal da segunda artéria com a artéria epigástrica inferior 21. Anastomose terminoterminal da artéria renal principal com artéria ilíaca interna e anastomose terminolateral de outras duas artérias renais com a artéria ilíaca externa. 28/5/2004 Página 4 de 8
5 22. Anastomose terminoterminal dos vasos renais com os vasos ilíacos internos. 25. Diurese imediata após o término das anastomoses vasculares. 23. Anastomose terminolateral dos vasos renais com os vasos ilíacos comuns. 26. Preparo da bexiga para o implante do ureter pela técnica de Gregoir Lich (ureterocistoneostomia extravesical) 24. Anastomose terminolateral da artéria renal com artéria ilíaca comum 27. Anastomose do ureter com a mucosa vesical 28/5/2004 Página 5 de 8
6 28. Sepultamento do ureter 31. Dois ureteres, anastomose latero-lateral entre os dois. Anastomose terminolateral dos dois ureteres com a mucosa vesical. 29. Após o fechamento de seromuscular vesical faz-se o teste de conforto do ureter dentro do túnel, usando uma pinça semi-aberta no túnel. 32. Dois ureteres. Fechamento da seromuscular do túnel. 30. Dois ureteres (doador vivo) CONSIDERAÇÕES FINAIS O implante do rim doado no receptor deve ser realizado com a maior rapidez possível para diminuir o tempo de esquemia quente (ideal entre 20 a 45 minutos) e consequentemente diminuir as complicações como necrose tubular aguda e perda do enxerto. Deve-se usar as técnicas mais aprimoradas em cirurgia vascular e urologia para diminuir as complicações como: trombose arterial e venosa, estenose arterial e venosa, linfocele, sangramentos, fístula urinária etc 28/5/2004 Página 6 de 8
7 REFERÊNCIAS 1. Danovitch GM, editor. Handbook of kidney transplantation. 2nd edition. Boston: Little, Brown and Company; Morris PJ, editor. Kidney tranplantation: principles and practice. 4th edition. Philadelphia: Saunders; Tejani AH, Fine RN, editors. Pediatric renal transplantation. New York: Wiley-Liss; Briegar GH. The development of surgery: historical aspects important in the origin and develepment of modern surgical science. in: Sabiston DC, Lyerly HK, editors. Textbook of surgery: the biological basis of modern surgical practice. 15th edition. Philadelphia: Sauders; pp Schievink WI. Genetics of intracranial aneurysms. Neurosurgery 1997, 40(4): Artigo 199, parágrafo 4 da Constituição Brasileira. Assembléia Nacional Constituiente. Constituição Brasileira. Brasília: Congresso Nacional; Conselho Federal de Medicina n o 1246 de Resolução do Conselho Federal de Medicina n o 1480 de Critérios de morte encefálica. 9. Lei Federal no de Lei Federal N de 04/02/1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Disponível em: URL: m 11. Negrão T. Código civil e legislação civil em vigor. 15 a edição. São Paulo: Saraiva; Versão prévia publicada: Nenhuma Conflito de interesse: Nenhum declarado. Fontes de fomento: Baptista Médicos Associados SC Ltda. Data da última modificação: 28 de maio de Como citar este capítulo: Baptista-Silva JCC. Transplante renal: receptor adulto. in: Baptista-Silva JCC, editor. Cirurgia Vascular e transplante renal: guia ilustrado. São Paulo: BapBaptista; Disponível em: URL: Sobre o autor: 28/5/2004 Página 7 de 8
8 José Carlos Costa Baptista-Silva Professor Associado (livre docente) do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brasil. Endereço para correspondência: Rua Borges Lagoa, 564, cj São Paulo SP Fone: Fax: URL: (825 palavras) 28/5/2004 Página 8 de 8
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