IMPLEMENTANDO RUAS MAIS SEGURAS E INCLUSIVAS. DANIELLE HOPPE Transportes Ativos, ITDP Brasil
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- Maria Antonieta Cabral de Sequeira
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1 IMPLEMENTANDO RUAS MAIS SEGURAS E INCLUSIVAS DANIELLE HOPPE Transportes Ativos, ITDP Brasil
2 Sobre o ITDP Organização social sem fins lucrativos Sede em Nova Iorque, no Brasil desde 2003 Promove transporte sustentável e equitativo Articulação com órgãos governamentais e organizações da sociedade civil
3 Conteúdo Implementando ruas mais seguras e inclusivas: Seleção da área de intervenção Estruturação da iniciativa Diagnóstico Exploração de soluções Decisão Implantação Monitoramento Consolidação e replicação
4 Seleção da área de intervenção O que priorizar? Áreas com altos índices de colisões e atropelamentos Áreas com demanda latente: Proximidade da rede de transporte público e polos geradores Alto fluxo de pedestres Densidade residencial / comercial /concentração de empregos Áreas onde exista apoio político / local Escolas Hospitais Parques Áreas comerciais
5 Concentração de colisões e atropelamentos São Paulo Todas as colisões Atropelamentos Fonte: FGV / CEPESB
6 Concentração de colisões e atropelamentos e setores censitários São Paulo Todas as colisões Atropelamentos Fonte: FGV / CEPESB
7 Áreas 30 e 40 - São Paulo Fonte: CET-SP
8 Fonte: Projeto de Requalificação urbana na Área 40 de São Miguel Paulista, São Paulo
9 Fonte: Projeto de Requalificação urbana na Área 40 de São Miguel Paulista, São Paulo
10 Caminhos escolares Buenos Aires Faixas de travessia com desenho específico (laranja) facilitam a identificação dos caminhos pelas crianças e ajudam motoristas a reconhecer os entornos escolares e dirigir com maior precaução Espaços para jogos, mobiliário lúdico Sinalização vertical e arborização 2,8 km de rotas 12 escolas alunos 29 interseções 27 quadras
11 Estruturação da iniciativa Mapeamento de atores Criação de um grupo de trabalho com participação de atores locais Identificar desafios Mobilizar recursos Mobilizar a comunidade Dar suporte técnico Identificar e coletar informações existentes Elaboração de plano de ação
12 Participação social Estabelecer alianças e estruturar espaços participativos com a sociedade civil ajuda a garantir a permanência das ações entre as administrações, transformando políticas de governo em políticas de Estado.
13 Exemplo de metodologia de mapeamento de atores Muito importante, mas baixa influência. Ações direcionadas podem ser necessárias para proteger seus interesses Maior importância Muito importante e muito influente. É crucial manter a relação para assegurar apoio e participação efetiva Gestão do projeto Baixa influência Baixa prioridade, mas ainda assim é preciso prestar atenção e verificar o posicionamento Muito influente, mas menos relevante. É importante estar ciente da relação pois pode representar risco para as atividades Alta influência Menor importância
14 Estruturação da iniciativa Elaboração de plano de ação Definir o território de intervenção Determinar objetivos, metas e indicadores de monitoramento Identificar atores a envolver Definir papéis e responsabilidades Estabelecer cronograma Determinar os recursos financeiros, humanos e materiais
15 Diagnóstico Entendendo a área de intervenção Consulta à documentação existente Identificação de informações a coletar Análise das informações coletadas Priorização de atividades de acordo com a análise das informações Estratégia de comunicação do diagnóstico, definindo com clareza o problema a ser resolvido
16 Entendendo a área de intervenção Consulta à documentação existente Colisões e atropelamentos Densidade populacional Dados demográficos, perfil dos domicílios (presença de crianças, idosos) Usos do solo Parques, espaços verdes, equipamentos públicos Rede cicloviária Rede de transporte público Rede de circulação de automóveis Hábitos de deslocamento Identificação de informações a coletar Fluxo de veículos, pedestres e ciclistas Concentração de passageiros em pontos de transporte público Estacionamento na via e em edificações Largura útil, condição e material da calçada Acessibilidade universal e tempo de espera nas travessias Presença de áreas sombreadas e/ou abrigadas Velocidades praticadas
17 Coletando informações Levantamentos/contagens de campo Aplicação de questionários Fontes: Michael King e Requalificação urbana na Área 40 de São Miguel Paulista / Metodologia NACTO
18 Fonte: Plan du Quartier Vert, Actif et en Santé du Plateau-Est, Montréal (Centre d Écologie Urbaine)
19 Fonte: Plan du Quartier Vert, Actif et en Santé du Plateau-Est, Montréal (Centre d Écologie Urbaine)
20 Coletando informações Quiosques de informação e consulta (engajamento da população) Encontros informativos/ de consulta Caminhadas exploratórias diurnas e noturnas Aplicação de questionários online/presenciais Fontes: Projeto de Requalificação urbana na Área 40 de São Miguel Paulista, São Paulo e CÉUM
21 Exploração de soluções Identificar possibilidades de redesenho urbano que respondam às necessidades e questões identificadas Oficinas de projeto com técnicos municipais, representantes de organizações, líderes locais Oficinas de projeto com alunos da rede escolar e outros grupos vulneráveis ou de interesse Técnicos municipais refinam resultados e consolidam cenários de intervenção
22 Exploração de soluções Oficinas de projeto com técnicos municipais, representantes de organizações, líderes locais
23 Decisão Validar e ajustar as soluções propostas junto aos atores locais Apresentação de cenários de intervenção possíveis objetivos prós e contras plantas, cortes, imagens Votação dos cenários Apresentação especial para comerciantes ou outros grupos relevantes Consolidação das contribuições pelos técnicos municipais
24 Fonte: Projeto de Requalificação urbana na Área 40 de São Miguel Paulista, São Paulo
25 Implantação Implantar o projeto e estabelecer responsabilidades Processo de implantação pode durar semanas ou anos Criação de um comitê de acompanhamento para projetos de médio/longo prazo Participação de representantes do município que possam assegurar a alocação de recurso para a intervenção Estratégia de comunicação Intervenção temporária Verificar eficácia das medidas e aumentar aceitação Monitorar resultados e implantar possíveis ajustes Intervenção permanente
26 Intervenção temporária Podem durar dias, semanas, meses Monitorar para ajustar Exemplos em São Paulo:
27 Intervenção permanente: Fonte: Ciudad de Buenos Aires
28 Estratégia de comunicação
29 Monitoramento e avaliação Indicadores subsidiam o desenvolvimento de políticas e estabelecimento de prioridades, contribuem para o acompanhamento das ações definidas e são ferramenta de difusão de informações para a sociedade. Ainda contribuem para evitar que avaliações e decisões sejam fundamentadas exclusivamente na intuição, tradição, tino administrativo ou opiniões pessoais. Podem ser selecionados já na fase do diagnóstico; dados devem ser coletados antes e depois. Frequência de coleta varia de acordo com indicador e tipo de intervenção. Documentação do processo e seus resultados, assim como avaliações de impacto são essenciais para replicação da experiência
30 Consolidação e replicação Replicação da intervenção em outras áreas e incorporação dos conceitos em escala municipal
31 Obrigada! Danielle Hoppe Gerente de Transportes Ativos, ITDP Brasil
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