Arribas da Praia da Consolação. Análise de Risco e Escolha de Soluções de Estabilização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arribas da Praia da Consolação. Análise de Risco e Escolha de Soluções de Estabilização"

Transcrição

1 Arribas da Praia da Consolação Análise de Risco e Escolha de Soluções de Estabilização M. Teresa Silva, Tetraplano Engenharia Sónia Pinto, Tetraplano Engenharia Ana Quintela, Tetraplano Engenharia M. Teresa Silva; tetraplano@tetraplano.com Sónia Pinto; spinto@tetraplano.com Ana Quintela; aquintela@tetraplano.com

2 INTRODUÇÃO A avaliação do risco constitui uma ferramenta muito útil ao processo de decisão do Dono de Obra, uma vez que permite identificar as áreas em que a intervenção melhor contribui para a minimização dos riscos. Avaliação do risco das arribas da Consolação, no concelho de Peniche. 760 m de arriba, com uma altura de cerca de 15 a 16 m. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

3 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA As arribas são constituídas por um conjunto de estratos sedimentares, uns de natureza carbonatada com rico conteúdo fossilífero e outros de natureza gresosa. Camadas de Abadia (Jc3) Jurássico Sup. Base das camadas: formações margosas e calcárias. Topo das camadas: intercalação de argilas, margas e grés pouco fossilíferos. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

4 Os diferentes mecanismos de instabilidade observados na arriba resultam de um processo de erosão diferencial, devido aos diferentes graus de resistência dos estratos sedimentares e da sua atitude, assim como devido ao sistema de fracturação existente. Assiste-se assim à formação de cunhas, zonas em consola, materializadas pelos estratos mais competentes. A existência de um sistema de diaclases, dispostas num sistema ortogonal, dá origem a uma estrutura em blocos que tende a fracturar-se perpendicularmente à estratificação, acumulando-se na base da arriba, criando leques de escombros. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

5 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO A arriba foi dividida em oito zonas, Zona A a Zona H, função: localização da arriba; processos de erosão; fenómenos de instabilidade; formas de utilização; tipos de risco. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

6 Zona A: zona de praia, 65 m desenvolvimento, 10 m altura, 30º inclinação. Banhistas. Escada acesso e muro de gabiões Zona B: escadas de acesso à praia até ao Forte, 65 m desenvolvimento, 10 m altura, 40º inclinação. Pescadores, mariscadores e veraneantes. Ameias Zona C: lado NW do Forte, 80 m desenvolvimento, 12 m altura, 40º inclinação. Pescadores, mariscadores e veraneantes. Forte da Consolação Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

7 Zona D: constitui o promontório da arriba, 100 m desenvolvimento, 12 a 15 m altura, vertical. Pescadores e mariscadores. Forte Zona E: lado sul do Forte, 80 m de desenvolvimento, 10 m altura, 25º inclinação. Banhistas e veraneantes (zona do solário) Zona F: sentido W-E, 100 m de desenvolvimento, 10 a 14 m altura, vertical. Banhistas, pescadores e mariscadores. Escada acesso e muro de alvenaria Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

8 Zona G: sentido WNW-ESE, 90 m desenvolvimento, 15 m altura. Zona fortemente edificada. Parte dos alicerces das habitações assentam sobre os estratos em consola da arriba Zona H: zona mais extensa da arriba, 180 m de desenvolvimento, 16 m de altura, vertical. Zona frequentada por pescadores e mariscadores. Escada de acesso à base da arriba e utilização como parqueamento Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

9 ANÁLISE DE RISCO. METODOLOGIA UTILIZADA As intervenções concebidas para estabilização da arriba foram precedidas de uma análise de risco realizada de acordo com a seguinte metodologia: 1. Identificação dos perigos associados a cada uma das zonas; 2. Estimativa dos impactos e da probabilidade de ocorrência para cada perigo, considerando cada uma das alturas do ano condicionantes, Verão e Inverno; 3. Classificação do risco associado a cada perigo identificado em três classes Baixo, Médio e Alto; 4. Determinação do Grau de Controlo que o Dono de Obra tem sobre os perigos, determinando, assim, os perigos que necessitam de acção preventiva; 5. Definição das soluções de estabilização mais adequadas para minimizar cada um dos tipos de perigo. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

10 A identificação de situações de perigo: avaliação do estado da arriba e das estruturas existentes. Cada uma das situações identificadas foi valorizada no que refere ao seu Impacto e à Probabilidade de ocorrência. A avaliação do Impacto foi efectuada tendo como base o efeito que o perigo e consequentemente o dano pode provocar na segurança de pessoas e nas estruturas. Baixo: não implica a perda de operacionalidade nem a instabilidade das estruturas existentes, não afecta a segurança de pessoas ou provoca ferimentos ligeiros. Médio: implica a afectação da estrutura, mas não a sua operacionalidade, e a ocorrência de ferimentos médios a graves. Alto: implica a inoperacionalidade das estruturas ou a perda de vidas humanas. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

11 A estimativa da probabilidade foi efectuada por classes: improvável, pouco provável ou provável, com base nos seguintes dois aspectos: 1. Frequência com que a situação já ocorreu: improvável: nunca ocorreu e não existe nada que indicie futuras ocorrências; pouco provável: existem alguns indícios de possível ocorrência da situação; provável: já ocorreram situações idênticas. 2. Estado de conservação do elemento: improvável:bom estado de conservação; pouco provável: estado de conservação médio, com alguns danos; provável: mau estado de conservação, com danos de elevada importância para o comportamento da estrutura. Em caso de dúvida será preferível sobrevalorizar, quer o impacto, quer a probabilidade, de forma a ser garantido o focus da avaliação. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

12 A contabilização do risco faz-se através da seguinte expressão: RISCO = IMPACTO PROBABILIDADE originando: RISCO BAIXO RISCO MÉDIO RISCO ALTO consoante a posição da grelha onde cada situação se insere. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

13 O Controlo que o DONO DE OBRA tem sobre cada os riscos/situações analisadas Grau de controlo superior - conduzem à necessidade de implementar acções de projecto. Fora do controlo - não deverão conduzir a acções de projecto, mas à definição de medidas de contingência, a implementar caso o acidente se verifique. Controlo das situações: 1 - Fora de controlo, isto é totalmente fora da capacidade de decisão e actuação do Dono de Obra; 2 - O Dono de Obra tem capacidade de influenciar; 3 - Totalmente dentro da capacidade de decisão e actuação do Dono de Obra. Onde se deve actuar com maior ou menor prioridade, tendo em conta os recursos disponíveis. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

14 ANÁLISE DE RISCO O processo da análise de risco iniciou-se pela identificação de situações de perigo: Queda de blocos sobre as pessoas; Quedas de pessoas e viaturas ao longo dos trilhos ou do topo da arriba; Escorregamentos superficiais e profundos da arriba; Criação de novas consolas pela acção do homem ou por causas naturais; Derrocada de infra-estruturas existentes: paredes do Forte; paredes do Forte; escadas de acesso à base da arriba; muros de gabiões; ameias ; muro de alvenaria argamassado; habitações situadas no topo da arriba. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

15 Zona E Análise de risco efectuada Avaliação da necessidade de implementação de acções preventivas Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

16 Resumo da análise de necessidade de acções preventivas Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

17 SOLUÇÕES PROPOSTAS Com base na análise de risco e face aos problemas identificados por zonas, consideraram-se as seguintes soluções: Remoção de detritos, blocos instáveis e de consolas; Preenchimento de infra-escavações com betão e revestimento com pedra da região; Colocação de mantos de protecção com blocos; Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

18 SOLUÇÕES PROPOSTAS Recalce dos muros do Forte; Estruturas de protecção em betão projectado pigmentado reforçado com redes electrossoldadas e pregagens; Colocação de redes de alta resistência contra a queda de blocos; Construção de muro no Forte; Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

19 SOLUÇÕES PROPOSTAS Construção do muro de espera contra queda de blocos; Reabilitação do muro de pedra argamassada e prolongamento em betão armado; Reabilitação das escadas de acesso; Regularização e revegetação da arriba com espécies autóctones; Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

20 SOLUÇÕES PROPOSTAS Execução de sistema de drenagem superficial; Colocação de vedações em madeira; Colocação de sinalização de aviso. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

21 CONCLUSÕES A análise de risco permitiu optimizar as soluções a aplicar em função das zonas a intervir. Verificou-se que a zonas com maior perigo podem corresponder riscos mais baixos, se se recorrer a soluções preventivas e dissuasoras, tais como sinalização e vedações, preterindo intervenções mais profundas e onerosas na arriba. A análise de risco é, assim, uma ferramenta de grande utilidade na definição do modo como os recursos são aplicados AGRADECIMENTOS Os autores desejam agradecer ao INAG, em especial aos Engenheiros José Proença e Manuela Couto a amável e valiosa colaboração e a autorização concedidas na elaboração da presente comunicação. Teresa Silva, Sónia Pinto, Ana Quintela

22 Margarida Caetano; Tetraplano, Engenharia, Lda., Lisboa, Portugal, Ana Quintela; Tetraplano, Engenharia, Lda., Lisboa, Portugal,

23 1. CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO 2. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO À DATA DA ELABORAÇÃO DO PROJECTO (2010) 3. SOLUÇÃO PRECONIZADA 4. FASE DE OBRA 18 de Abril de

24 1. CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO DA OBRA A Lagoa do Santo da Serra foi construída nos anos 80, aproveitando uma cratera de um vulcão extinto, a 730 m de altitude. Destina-se ao armazenamento sazonal de água para rega. A água provém de uma derivação da Levada da Serra do Faial. Alteamento de uma portela existente e colocação de uma tela asfáltica no interior. Tomada de água que se prolonga numa galeria escavada no maciço. 18 de Abril de

25 1. CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO DA OBRA Capacidade total m 3 Capacidade útil m 3 Altura total 28 m Inclinação dos taludes 30 a 40% Área do espelho de água (cota 730) Área total de telas impermeabilizantes 1V:3H a 1V:2.5H m m 2 Verificavam-se problemas quer ao nível do sistema de impermeabilização, quer ao nível da estabilidade dos taludes, limitando o nível de armazenamento de água à cota 715,0 (reduzindo o volume armazenado para m 3 ). 18 de Abril de

26 1. CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO DA OBRA A cratera de vulcão era constituída por materiais lávicos (basaltos e/ou traquitos fracturados e clinker vulcânico), tendo o seu interior sido preenchido com materiais piroclásticos finos (tufos) e os taludes laterais regularizados. Trabalhos de prospecção realizados : 8 poços de reconhecimento, com recolha de amostras remexidas; 13 sondagens à rotação com realização de ensaios SPT e ensaios Lugeon; ensaios laboratoriais (identificação e compressão triaxial). Principais depósitos de materiais piroclásticos predominantemente finos Aparelhos vulcânicos, cones de escórias e materiais piroclásticos grosseiros Crateras Vulcânicas 18 de Abril de

27 1. CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO DA OBRA Solo silto-argiloso Solo arenoso siltoso com seixos Basalto pertencente ao pós-miocénico ( 2 ) 18 de Abril de

28 2. DIAGNÓSTICO 1. As telas de impermeabilização, de natureza asfáltica, encontravam-se muito degradadas, sendo frequentes as roturas devidas ao vento, as quais se intensificaram no Inverno 2009/2010; 2. Os taludes da Lagoa apresentavam sinais de instabilidade, vendo-se cicatrizes de deslizamentos; 18 de Abril de

29 2. DIAGNÓSTICO Deslizamento Depressão 18 de Abril de

30 2. DIAGNÓSTICO 3. Existiam perdas de água consideráveis na Lagoa pelo que o armazenamento se fazia apenas até à cota 715,0; 4. A drenagem superficial no topo da Lagoa era assegurada apenas por uma caleira que se encontrava parcialmente obstruída; os caudais recolhidos eram reencaminhados para o interior da Lagoa sem qualquer tipo de protecção, provocando desgaste na tela; 6. A galeria da tomada de água não estava revestida; apresentava sinais de estabilidade precária e afluências de água; 7. A conduta de abastecimento e respectivos equipamentos hidromecânicos encontravamse degradados; 8. A lagoa não tinha descarga de superfície. 18 de Abril de

31 3. SOLUÇÃO PRECONIZADA Estabilização dos taludes internos com aterro, com inclinação 1V:3H, com duas banquetas de 4 m de largura mínima, às cotas 723,5 e 715,0; Drenagem dos taludes existentes antes da colocação do aterro estabilizador (valas drenantes); 18 de Abril de

32 3. SOLUÇÃO PRECONIZADA Sistema de impermeabilização (geomembrana com 2 mm de espessura colocada sobre um geocompósito, associado o sistema de drenagem que servirá de controlo a eventuais fugas); Caminho de acesso ao fundo da Lagoa; Reperfilamento e sustimento da galeria existente (betão projectado com fibras e laje de betão na soleira) e drenagem do tecto e hasteais (geodrenos); 18 de Abril de

33 3. SOLUÇÃO PRECONIZADA Construção do descarregador de superfície; Reabilitação do Edifício de Exploração; Reabilitação do coroamento da Lagoa, incluindo sistema de drenagem superficial; Instrumentação: 13 marcas superficiais (coroamento e banquetas), 8 piezómetros hidráulicos, 1 medidor de caudal (sistema de detecção de fugas), 1 escala limnimétrica, Inspecções periódicas, Primeiro enchimento faseado. 18 de Abril de

34 4. FASE DE OBRA FASE INICIAL 18 de Abril de

35 4. FASE DE OBRA REMOÇÃO DA TELA DANIFICADA 18 de Abril de

36 4. FASE DE OBRA EXECUÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DO MACIÇO 18 de Abril de

37 4. FASE DE OBRA EXECUÇÃO DA DESCARGA DE FUNDO 18 de Abril de

38 4. FASE DE OBRA CONSTRUÇÃO DOS ATERROS ESTABILIZADORES 18 de Abril de

39 4. FASE DE OBRA REABILITAÇÃO DA GALERIA 18 de Abril de

40 4. FASE DE OBRA COLOCAÇÃO DA GEOMEMBRANA 18 de Abril de

41 AGRADECIMENTOS As autoras desejam agradecer à IGA a amável colaboração e autorização concedidas para elaboração da presente comunicação. OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO 18 de Abril de

Utilização de agregados leves na reabilitação de estruturas de suporte: Exemplos

Utilização de agregados leves na reabilitação de estruturas de suporte: Exemplos Utilização de agregados leves na reabilitação de estruturas de suporte: Exemplos Jorge M.C. Roxo, OPWAY Engenharia, S.A. Info: jorge.roxo@gmail.com. Exemplo 1 Caso de obra Idealizou a concepção Executou

Leia mais

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA Gonçalo Tavares goncalo.tavares@cenor.pt SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE

Leia mais

Ciclo de Conferências

Ciclo de Conferências BARRAGENS DE SEKLAFA E CHARCHAR (ARGÉLIA) Ciclo de Conferências Obras de Engenharia Geotécnica Portuguesa no Mundo - Obras Hidráulica Auditório da Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros Lisboa, 27 de março

Leia mais

REMEDIAÇÃO AMBIENTAL DA ANTIGA ÁREA MINEIRA DE MORTÓRIOS

REMEDIAÇÃO AMBIENTAL DA ANTIGA ÁREA MINEIRA DE MORTÓRIOS REMEDIAÇÃO AMBIENTAL DA ANTIGA ÁREA MINEIRA DE MORTÓRIOS GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO REMEDIAÇÃO AMBIENTAL DA ANTIGA ÁREA MINEIRA DE MORTÓRIOS

Leia mais

BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação

BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação Empreendimento CONSTRUÇÃO DE: 1 Barragem do Arnóia 2 Ponte do Arnóia 3 Estrada Á-dos-Negros / Casais da Areia 4 Est. Elevatória, Rede de Rega

Leia mais

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre. Thomas Panagopoulos Prof. Auxiliar

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre. Thomas Panagopoulos Prof. Auxiliar Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre Thomas Panagopoulos Prof. Auxiliar Encerramento e recuperação de lixeiras aterros sanitários Um dos passos importantes para a recuperação do passivo

Leia mais

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE MOVIMENTOS EM ZONAS DE VERTENTE Ilhas Selvagens - Madeira As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem

Leia mais

Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal.

Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal. Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/7 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal. 1.1. Abreviaturas e definições

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S

INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S 1.1 Enquadramento................................ 3 1.2 Conceitos

Leia mais

ESTABILIDADE DE TALUDES

ESTABILIDADE DE TALUDES ESTABILIDADE DE TALUDES Taludes de uma mina Taludes de um canal Escavação de um talude para construção de uma auto-estrada 1. Para que serve a análise da estabilidade de taludes? Desenhar taludes mediante

Leia mais

ESCAVAÇÃO DE GRANDE PROFUNDIDADE PARA A CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA CENTRAL E ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA

ESCAVAÇÃO DE GRANDE PROFUNDIDADE PARA A CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA CENTRAL E ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA ESCAVAÇÃO DE GRANDE PROFUNDIDADE PARA A CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA CENTRAL E ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA Alexandre Pinto, apinto@jetsj.pt Ana Pereira, apereira@jetsj.pt Miguel Villar, mvillar@betar.pt ÍNDICE

Leia mais

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS Metodologia e sistemática A descrição e caracterização dos maciços rochosos em afloramentos são tarefas necessárias em todos os estudos de engenharia geológica,

Leia mais

ANEXO I. Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo

ANEXO I. Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo 1 ANEXO I ANEXO I Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo O presente trabalho teve por objectivo, o levantamento

Leia mais

PROJECTO PARA REABILITAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS NÃO ESTABILIZADAS DA ETAR DE ALCANENA. 15 de Julho de 2010, Câmara Municipal de Santarém

PROJECTO PARA REABILITAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS NÃO ESTABILIZADAS DA ETAR DE ALCANENA. 15 de Julho de 2010, Câmara Municipal de Santarém PROJECTO PARA REABILITAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS NÃO ESTABILIZADAS DA ETAR DE ALCANENA 15 de Julho de 2010, Câmara Municipal de Santarém 1 ÍNDICE ENQUADRAMENTO BREVE CARACTERIZAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS PROJECTO

Leia mais

EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III

EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III EUVG PARQ 5 TMTC III 24.10 ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES TÉCNICA DE ENGENHARIA NATURAL AMRP-AP NATURAIS E ARTIFICIAIS: TALUDE NATURAL é aquele

Leia mais

O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1

O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1 O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1 L. ALMEIDA V. RODRIGUES Coordenadora de Projetos Chefe de Núcleo de Obras Geotécnicas COBA, SA COBA, SA Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal l.m.almeida@cobagroup.com

Leia mais

Taludes. (solos e rocha) Alexandra Ferreira

Taludes. (solos e rocha) Alexandra Ferreira Taludes (solos e rocha) Alexandra Ferreira aferreira@ascendi.pt Índice 1 2 3 4 5 Enquadramento Projecto Construção Exploração Caso de estudo A25 Talude de escavação ao Pk 69+700 Considerações Finais 2/32

Leia mais

Intervenções de minimização do risco em litoral de arriba rochosa. Os exemplos de Ribeira de Ilhas e Praia do Sul/Baleia (Ericeira Portugal)

Intervenções de minimização do risco em litoral de arriba rochosa. Os exemplos de Ribeira de Ilhas e Praia do Sul/Baleia (Ericeira Portugal) Intervenções de minimização do risco em litoral de arriba rochosa. Os exemplos de Ribeira de Ilhas e Praia do Sul/Baleia (Ericeira Portugal) Risk mitigation interventions in rocky sea-cliffs. The examples

Leia mais

Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto

Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto Pedro Godinho, WW Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, S.A. WW CONSULTORES DE HIDRÁULICA E OBRAS MARÍTIMAS,

Leia mais

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS 2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS A construção das barragens é uma etapa fundamental pois é nesta fase que se põe em prática as opções de projecto. É também na fase de construção que se adapta o projecto

Leia mais

DOCUMENTO 1 (Teste 1)

DOCUMENTO 1 (Teste 1) DOCUMENTO 1 (Teste 1) Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Civil Relatório Complementar de Mineralogia e Geologia Tema: A ocupação antrópica e o mau ordenamento do território como condicionantes

Leia mais

Tratamento e Estabilização das Encostas da Arrábida EN379-1, entre Outão e Portinho da Arrábida

Tratamento e Estabilização das Encostas da Arrábida EN379-1, entre Outão e Portinho da Arrábida SEMINÁRIO Patologias em Infraestruturas de transporte LNEC, Lisboa 23 de Janeiro 2018 Tratamento e Estabilização das Tratamento e Estabilização das Autores: Ricardo Oliveira, Raúl Pistone, A. Gomes Coelho,

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n o 8 Prazo para entrega do exercício resolvido até - 07/06/2002.

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n o 8 Prazo para entrega do exercício resolvido até - 07/06/2002. Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2001/2002 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Fundações superficiais Eercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Aspetos Gerais da Execução de Aterros Escolha da Solução Construtiva Características da estrutura

Leia mais

Centro Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves, InBIO, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal 2

Centro Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves, InBIO, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal 2 Agosto 2012 Janeiro 2013 Novembro 201 Novembro 2015 A ESTABILIZAÇÃO DO TALUDE DO NÓ DE MALVEIRA NA A21 UM PROJETO DE INTEGRAÇAO DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA E NATURAL A BANQUETA VIVA A PORTUGUESA NOVA TÉCNICA

Leia mais

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS 1 - ASPECTOS GERAIS Com o objectivo de definir um programa de trabalhos adequado à reabilitação

Leia mais

TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO...

TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO... TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M.533-1 ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL RELATÓRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. GEOLOGIA LOCAL... 1 3. PROGRAMA DE PROSPECÇÃO...

Leia mais

SOMINCOR Mina de Neves Corvo

SOMINCOR Mina de Neves Corvo GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO SOMINCOR Mina de Neves Corvo A problemática da Gestão dos Resíduos Mineiros Mafalda Oliveira mafalda.oliveira@somincor.pt

Leia mais

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 Cotação (total =15,0 val.): Grupo 1: a) 1,0 ; b) 1,0 ; 2c) 1,0

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Drenagem Caracterização das possibilidades de intervenção Estimativa do caudal de ponta de cheia

Leia mais

Classificação das Barragens e UHE. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Classificação das Barragens e UHE. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens e UHE Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens e UHE 2/50 A classificação das barragens pode ser feita em função dos seguintes condicionantes: Tipologia da estrutura

Leia mais

Alexandre Pinto BCAML Soluções Ancoradas em Escavação de Grande Profundidade

Alexandre Pinto BCAML Soluções Ancoradas em Escavação de Grande Profundidade BCAML Soluções Ancoradas em Escavação de Grande Profundidade ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCIPAIS CONDICIONAMENTOS 3. SOLUÇÕES ADOTADAS 4. DIMENSIONAMENTO 5. INSTRUMENTAÇÃO E OBSERVAÇÃO 6. CONSIDERAÇÕES

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04)

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma fundação contínua com de largura, pertencente a um edifício de habitação, assente sobre um solo arenoso

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/38 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T5 Drenagem Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Construção e manutenção de orgãos de drenagem

Leia mais

SOMINCOR Mina de Neves Corvo A problemática da Gestão dos Resíduos Mineiros

SOMINCOR Mina de Neves Corvo A problemática da Gestão dos Resíduos Mineiros SOMINCOR Mina de Neves Corvo A problemática da Gestão dos Resíduos Mineiros Mafalda Oliveira, Somincor Jornadas de Investigação e Inovação do LNEC Lisboa 26 de Março de 2012 Mina de Neves Corvo introdução

Leia mais

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Mestrado em Estruturas (IST) - 2003/2004 Fundações de Estruturas EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Jaime A. Santos Eurocódigos estruturais: (Normas relativas ao projecto estrutural e geotécnico

Leia mais

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira 2/48 Classificação das Barragens A classificação das barragens pode ser feita em função dos seguintes condicionantes:

Leia mais

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa Instabilização de maciços rochosos e terrosos ao longo de taludes, declives vertentes, encostas... Causas naturais gravidade inclinação terrenos

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE II APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1 SUMÁRIO APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1. Generalidades 2. Aproveitamentos hidroeléctricos 2.1 Constituição 2.2 2.3 Descarregadores 2.4 Descargas

Leia mais

PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE

PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE ÍNDICE 01 ENQUADRAMENTO DA EMPRESA 04 CAUSAS DAS PATOLOGIAS 02 CADASTRO 05 PATOLOGIAS E AÇÕES DE CORREÇÃO 03 INSPEÇÃO / MONITORIZAÇÃO 06 PRÓXIMOS PASSOS 01 ENQUADRAMENTO

Leia mais

SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM DE TÚNEIS: SUA CONSTITUIÇÃO E TIPOLOGIAS

SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM DE TÚNEIS: SUA CONSTITUIÇÃO E TIPOLOGIAS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM DE TÚNEIS: SUA CONSTITUIÇÃO E TIPOLOGIAS João Justo, Eng.º Civil, Sotecnisol S.A., Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Maria da Graça Alfaro Lopes,

Leia mais

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil FUNDAÇÕES DIRECTAS CAP. X 1/67

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil FUNDAÇÕES DIRECTAS CAP. X 1/67 CAP. X FUNDAÇÕES DIRECTAS 1/67 1. INTRODUÇÃO 2/67 1. INTRODUÇÃO Segurança Fiabilidade Durabilidade Utilidade funcional Economia Profundidade adequada Segurança em relação à rotura Assentamentos aceitáveis

Leia mais

RECUPERAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE NA UHE DE FUNIL

RECUPERAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE NA UHE DE FUNIL RECUPERAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE NA UHE DE FUNIL Rogério Sales Góz Adalberto de Azeredo Rodrigues Carlos de Alencar Dias Sobrinho Celso José Pires Filho Emílio Rodriguez Bugarin FURNAS Centrais Elétricas

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Obras Geotécnicas Mestrado Integrado em Engenharia Civil (4º Ano) Instituto

Leia mais

Grupo Quais as fases do estudo geotécnico que acompanham os grandes projectos de Engenharia? Descreva sinteticamente cada uma delas.

Grupo Quais as fases do estudo geotécnico que acompanham os grandes projectos de Engenharia? Descreva sinteticamente cada uma delas. IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 2º Exame 12 de Julho de 2008 Sem consulta Duração do exame: 2h30 Cotação (total =15,5 val.): Grupo 1: 1) 0,5 ; 2a) 0,4 ; 2b) 0,6

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Mineralogia e Geologia 2º Ano Engenharia Civil Instituto Superior Técnico

Leia mais

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS. Ações estruturais e não-estruturais para prevenção de acidentes e controle de risco

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS. Ações estruturais e não-estruturais para prevenção de acidentes e controle de risco Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS Ações estruturais e não-estruturais para prevenção de acidentes

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/32 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T3 Terraplenagens Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 2/32 Trabalhos preparatórios (limpeza e

Leia mais

LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga. Transmitir o peso da estrutura à superfície do terreno.

LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga. Transmitir o peso da estrutura à superfície do terreno. LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga Caracterizado pelo aumento rápido das deformações Caibro Fundações Sarrafo Recalque máx. Limite de Carga Pressão = P / S Transmitir o peso da estrutura à

Leia mais

Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades:

Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades: Geotêxtil Bidim Propriedades Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades: Elevada permeabilidade: 10 a 200 vezes mais permeável do que outros

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

ÁREAS CONTAMINADAS NO CONCELHO DO SEIXAL

ÁREAS CONTAMINADAS NO CONCELHO DO SEIXAL ÁREAS CONTAMINADAS NO CONCELHO DO SEIXAL Lisboa, 13 de Abril de 2010 Síntese Geral No concelho do Seixal encontram-se vários passivos ambientais, resultantes do depósito de águas residuais, contaminadas

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003

Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003 Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003 ÍNDICE Introdução Principais Condicionamentos Soluções Adoptadas

Leia mais

ÍNDICE GERAL DETALHADO

ÍNDICE GERAL DETALHADO E PÁGINA: 1/13 ÍNDICE GERAL DETALHADO SECÇÃO 1 RESUMO NÃO TÉCNICO SECÇÃO 2 RELATÓRIO BASE DO RECAPE SECÇÃO 3 RELATÓRIO TÉCNICO DO RECAPE SECÇÃO 4 ANEXOS DO RECAPE VOLUME I DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA THE GROUND IS OUR CHALLENGE CLIENTE:

MEMÓRIA DESCRITIVA THE GROUND IS OUR CHALLENGE CLIENTE: THE GROUND IS OUR CHALLENGE CLIENTE: DESIGNAÇÃO: ETAR DO FUNCHAL (2ª FASE) - PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL DA ENCOSTA SOBRANCEIRA AO ARRUAMENTO DE ACESSO - FUNCHAL ESPECIALIDADE: FASE PROJETO DE EXECUÇÃO

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2016 Aspetos Gerais da Execução de Aterros Escolha da Solução Construtiva Características da estrutura

Leia mais

Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa. Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições

Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa. Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições Lisboa, Janeiro de 2018 Página em branco ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ENQUADRAMENTO

Leia mais

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS João Garcia maxit / Mestrando IST Jorge de Brito Prof. Associado IST 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ COMUNIDADE SÃO JOSÉ NITERÓI - RJ Abril/2010 Chuvas intensas no Rio de Janeiro 280 milímetros em 24 horas Dobro da média histórica para o mês de abril inteiro Mais de 250 pessoas morreram Centenas de desabrigados

Leia mais

Geominho Perfurações Geológicas do Minho, Lda.

Geominho Perfurações Geológicas do Minho, Lda. Geominho 2009 1 Geominho Perfurações Geológicas do Minho, Lda. Seminário em Energia Geotérmica Aplicada na Indústria Tipos de Captação Geotérmica Geominho 2009 2 Índice Apresentação da empresa Modelos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE OBRAS E INFRA-ESTRUTURAS FICHA TÉCNICA

DEPARTAMENTO DE OBRAS E INFRA-ESTRUTURAS FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA 1. IDENTIFICAÇÃO Reconstrução de Muros de Suporte / 2010. 2. LOCALIZAÇÃO A obra desenvolveu-se em vários locais do Concelho de Coimbra, distribuídos pelas freguesias de Ceira, Eiras e Santa

Leia mais

ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS. Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST

ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS. Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST Diversas finalidades Tipos de estruturas Lineares Localizadas Dados importantes

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

6. Análise de Estabilidade

6. Análise de Estabilidade . Análise de Estabilidade As análises de estabilidade de aterros sobre solos moles podem ser realizadas em termos de tensões totais (φ = ) ou em termos de tensões efetivas (c, φ e u ). A condição não drenada

Leia mais

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS 1. CONSTRUÇÃO DE ATERROS A construção de aterros envolve os seguintes aspectos: 1. Estudos geológicos e geotécnicos, prospecção solos presentes e suas características, localização

Leia mais

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO SUMÁRIO CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO CAPíTULO 2 INTRODUÇÃO... 11 2.1 Generalidades 15 2.2 Conteúdo e Estrutura 16 2.3 Nomenclatura 16 2.4 Normas Técnicas "".""".".".".."".""."" 16 2.5 Definições 17 2.5.1 Níveis

Leia mais

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil Prof.: Flavio A. Crispim SINOP - MT 2013 Introdução Tipos Fonte: http://www.uma.pt/sprada/ 2

Leia mais

Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria

Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria 21 a 23 de maio de 2018 - Bourbon Convention Ibirapuera Hotel - São Paulo / SP www.cbdb.org.br

Leia mais

Fase VI Construção, no século XIX-XX, de edifícios relacionados com actividades industriais. Registou-se, pois, no sector ocidental do lote, o mais protegido da erosão, a ocorrência in situ de quatro fases

Leia mais

Título da Apresentação

Título da Apresentação Autor: Filipe Mendes EM ATERROS PLATAFORMAS EM PLATAFORMAS E ESTRUTURAS E ESTRUTURAS CONSOLIDADAS CONSOLIDADAS ALGUMAS NOTAS SOBRE A AE TRANSMONTANA PATOLOGIA (definição) A palavra PATOLOGIA" significa

Leia mais

Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa. Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições

Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa. Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições Edifício na Rua do Quelhas, nº 21, Lisboa Parecer Técnico sobre Projetos de Escavação e Contenção Periférica e de Demolições Lisboa, Abril de 2018 Página em branco ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ENQUADRAMENTO

Leia mais

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012 Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos 2º OFICINA: SOLUÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO CLÁUDIA PAIVA FATORES CONDICIONANTES

Leia mais

Pavimentos Rígidos. Patologias em Pavimentos de Autoestradas Pavimentos Rígidos. Pavimentos

Pavimentos Rígidos. Patologias em Pavimentos de Autoestradas Pavimentos Rígidos. Pavimentos Patologias em de Autoestradas Patologias em de Autoestradas Auto-Estradas do Atlântico Direção Técnica Paula Rolo prolo@aeatlantico.pt Consulpav Rossana Sousa rossana.sousa@consulpav.com Patologias em

Leia mais

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO METODOLOGIA DE INSPECÇÃO 1/240 2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO Sub-capítulos: 2.1 Introdução 2.4 Métodos de diagnóstico 2.5 Conclusões do capítulo 2/240 1 2.1 Introdução 3/240 1. INSPECÇÃO

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 2 Impulsos de Terras. Dimensionamento de muros de suporte. Exercícios para resolução

Leia mais

ORDEM DOS ENGENHEIROS ESPECIALIZAÇÃO EM GEOTECNIA

ORDEM DOS ENGENHEIROS ESPECIALIZAÇÃO EM GEOTECNIA ORDEM DOS ENGENHEIROS ESPECIALIZAÇÃO EM GEOTECNIA TERTÚLIAS SOBRE ENGENHARIA GEOTÉCNICA NA REABILITAÇÃO DO PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO A CONCEÇÃO DE SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS, CONDICIONADA

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. José Carlos Vertematti JUNHO 1993

Leia mais

PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS Memória Descritiva e Justificativa

PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS Memória Descritiva e Justificativa Tipo de Obra: Reabilitação da Quinta de São Cristóvão para Sede Local da Obra: Largo de São Sebastião, nº 5 a 8 Paço do Lumiar - Lisboa PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS

Leia mais

ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE:

ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE: ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE: Localização da Bacia Hidrográfica BACIA HIDROGRÁFICA ESPANHA Área ± 3.900 Km2 86 % em Portugal; 90 % até à confluência da Vilariça PORTUGAL ESCALÃO

Leia mais

Caderno guia para a visita de estudo da cadeira de Riscos Naturais e Tecnológicos

Caderno guia para a visita de estudo da cadeira de Riscos Naturais e Tecnológicos Caderno guia para a visita de estudo da cadeira de Riscos Naturais e Tecnológicos Dezembro de 2005 Departamento de Geologia Rui Moura Antes de partirmos vamos medir a radioactividade, em termos de Contagens

Leia mais

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma estaca cravada, de betão, com secção circular de 0,5 m de diâmetro. Calcule a carga vertical máxima

Leia mais

para a Comercialização de Produtos Petrolíferos

para a Comercialização de Produtos Petrolíferos Título do Relatório: Guia Sectorial de Responsabilidade Ambiental para a Comercialização de Produtos Petrolíferos Projecto nº: 449 Status: Cliente: Emitido por: APETRO Av. Engº Duarte Pacheco Amoreiras

Leia mais

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CABANAS DE VIRIATO

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CABANAS DE VIRIATO BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CABANAS DE VIRIATO RELATÓRIO GEOTÉCNICO (REFª 72/2008/08/GER - 1126) Agosto de 2008 QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CABANAS DE VIRIATO ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO... 2 2- ENQUADRAMENTO

Leia mais

RUI VIEGAS DE BARROS DIRECTOR EXECUTIVO NORVIA / PRONORSAN PAULO FONSECA DIRECTOR GERAL RECIPAV PINTO RODRIGUES ADMINISTRADOR DELEGADO - VALNOR RESUMO

RUI VIEGAS DE BARROS DIRECTOR EXECUTIVO NORVIA / PRONORSAN PAULO FONSECA DIRECTOR GERAL RECIPAV PINTO RODRIGUES ADMINISTRADOR DELEGADO - VALNOR RESUMO A UTILIZAÇÃO DE MISTURAS BETUMINOSAS COM BETUME MODIFICADO COM BORRACHA RECICLADA DE PNEUS USADOS NA BENEFICIAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS DE ACESSO AO ATERRO SANITÁRIO DE AVIS RUI VIEGAS DE BARROS DIRECTOR

Leia mais

Workshop Sobre Segurança de Barragens 2014 LEGISLAÇÃO SOBRE BARRAGENS EM MOÇAMBIQUE. Direcção Nacional de Águas

Workshop Sobre Segurança de Barragens 2014 LEGISLAÇÃO SOBRE BARRAGENS EM MOÇAMBIQUE. Direcção Nacional de Águas Workshop Sobre Segurança de Barragens 2014 LEGISLAÇÃO SOBRE BARRAGENS EM MOÇAMBIQUE Direcção Nacional de Águas Maputo, 17 e 18 de Novembro de 2014 Direcção Nacional de Águas Instrumentos para Segurança

Leia mais

I - Critério de medição a) Medição por metro quadrado, com 15cm de espessura mínima.

I - Critério de medição a) Medição por metro quadrado, com 15cm de espessura mínima. 4 - PAVIMENTOS ARTº. 4.1 - Base drenante a) Medição por metro quadrado, com 15cm de espessura mínima. a) A abertura, compactação e perfilamento da caixa e a sua rega com herbicida, como se indica no artigo

Leia mais

Controlo de Construção da Barragem da Caroucha. Principais Aspectos de Natureza Geotécnica

Controlo de Construção da Barragem da Caroucha. Principais Aspectos de Natureza Geotécnica José Manuel Viegas, Jean-Pierre Gonçalves, Área Departamental de Engª Civil da EST/UAlg Controlo de Construção da Barragem da Caroucha. Principais Aspectos de Natureza Geotécnica RESUMO Descrevem-se os

Leia mais

Tratamento de Fundações - Cais em Caixotões Guiné Equatorial - Porto de Malabo - Porto de Bata

Tratamento de Fundações - Cais em Caixotões Guiné Equatorial - Porto de Malabo - Porto de Bata Tratamento de Fundações - Cais em Caixotões Guiné Equatorial - Porto de Malabo - Porto de Bata Teixeira, Luís Etermar, Engenharia e Construção SA l.teixeira@etermar.pt Capítulo 1 Introdução ÍNDICE Capítulo

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES)

CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES) CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES) 1. Espessura das camadas Cada zona deve ser caracterizada pelo NOME da ROCHA seguido dos simbolos correspondentes aos vários parâmetros

Leia mais

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM Jornadas de REabilitação e COnservação 2018 REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM QUARTEIRÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE - LISBOA David Gama JSJ Structural Engineering Lisbon - Portugal dgama@jsj.pt João Almeida

Leia mais

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PROJECTO DE EXECUÇÃO

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PROJECTO DE EXECUÇÃO PROJECTO DE VALORIZAÇÃO E REABILITAÇÃO DA RIBEIRA DE SASSOEIROS PROJECTO DE EXECUÇÃO ÍNDICE.......1 SUB-TROÇO AUTO-ESTRADA A5 / ALDEAMENTO DAS ENCOSTAS 2 7.01 Trabalhos de Correcção Fluvial.... 2 7.02

Leia mais

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas.

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. 1 Auditório da FEUP, Porto, 26 de fevereiro de 2014 António Campos e Matos Domingos Moreira

Leia mais

DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão. l/w

DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão. l/w DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão µ W µ W = W Q 1,5 2gH l/w 1 DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Definição esquemática (3 ciclos) W=nw w α a θ b H v 2 / 2g h p c Q = kθ

Leia mais