Obras Geotécnicas TC 066

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Obras Geotécnicas TC 066"

Transcrição

1 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro Março 2016 Aspetos Gerais da Execução de Aterros Escolha da Solução Construtiva Características da estrutura após a execução, designadamente em termos de segurança e de deformações máximas admissíveis Aspecto económico Compromisso entre as seguinte condicionantes: SEMPRE Duração da construção FREQUENTEMENTE Construção numa área restrita Inexistência de materiais para o aterro Inexistência de empresas especializadas para a realização de diversos tratamentos do solo de fundação do aterro POR VEZES 1

2 Tipologia dos Métodos Construtivos Resolução de Problemas de Estabilidade Assentamentos (Recalques) Deslocamentos Horizontais Métodos que conduzem à alteração do projeto (colocação de banquetas, diminuição da altura do aterro, ou simplesmente pela escolha de outro local) Métodos que não requerem empresas especializadas Métodos que requerem empresas especializadas (estacas de brita, estacas em concreto, instalação de drenos verticais,... Aspetos Gerais da Construção de Aterros em Solos Moles A elevada compressibilidade destes solos requer especiais precauções, em termos de acesso e das áreas de trabalho Nestes solos, contrariamente ao procedimento geral, não se procede à remoção da vegetação superficial, pois este constitui uma pequena crosta superficial resistente, permitindo a execução da primeira camada de aterro com o apoio de equipamento ligeiro Entre o solo de fundação e a primeira camada de aterro aconselha se a colocação de um geotêxtil, garantindo as seguintes funções: Separação Filtro Diminuição das deflexões do aterro 2

3 Aspetos Gerais da Construção de Aterros em Solos Moles Principais funções dos geotêxtis em aterros Drenagem / Reforço Separação Permitir o lançamento das primeiras camadas de solo Redução da ruptura localizada!! Aspetos Gerais da Construção de Aterros em Solos Moles Características da primeira camada de aterro Solos granulares com permeabilidade superior a ~100x k solo natural para permitirem a drenagem resultante do processo de adensamento (consolidação) Altura da camada entre 50 cm e 1,0 m Compactação ligeira, para reduzir a fissuração em resultados das elevadas deformações a que esta camada está sujeita 3

4 Aspetos Gerais da Construção de Aterros em Solos Moles Início da Construção Problemas em Aterros Sobre Solos Moles Problemas de Estabilidade Problemas de Recalques 4

5 Problemas em Aterros Sobre Solos Moles Problemas de Estabilidade + Problemas de Recalques Banquetas (Bermas) Estabilizadoras As banquetas estabilizadoras atuam como contrapeso nas potenciais superfícies de escorregamento, incrementando a segurança em relação à rotura global. 5

6 Banquetas (Bermas) Estabilizadoras Influência da largura da banqueta (L) na estabilidade de um aterro com = 35º, construído sobre uma camada homogénea de argila com resistência Su e espessura D (Leroueil et al., 1990). A estabilidade aumenta com: Aumento largura da banqueta (L) Diminuição da espessura de argila (D) Banquetas (Bermas) Estabilizadoras As banquetas podem ou não ser construídas em simultâneo com o aterro principal, devendo em qualquer caso estar instaladas antes que a altura do aterro seja crítica Se estas não forem utilizadas para passagem de veículos não necessitam de ser compactadas A parte inferior destas banquetas deve ser formada por material que permita livre drenagem proveniente do solo de fundação 6

7 Construção Faseada Tipos de Procedimentos Construtivos Construção Faseada Qual a Vantagem de se Construir o Aterro por Fases? 7

8 Construção Faseada Qual a Vantagem de se Construir o Aterro por Fases? Este processo potencia o aumento da resistência com o aumento da tensão efetiva Assim, após a colocação de cada camada de aterro é necessário esperar pela dissipação da poropressão, associada ao aumento da tensão efetiva, o que origina o acréscimo de resistência ao corte (Su) necessária para o suporte da próxima camada de aterro Construção Faseada Esquema de funcionamento 8

9 Construção Faseada Este método é, do ponto de vista prático, facilmente exequível e económico Limitações / Condicionantes: duração das fases de consolidação muito longa para uma dada geometria do talude, existe uma altura máxima a partir da qual não se consegue garantir a estabilidade do aterro É imprescindível o controlo do estado de consolidação ao longo do processo construtivo, sendo necessário efetuar: medição da poropressão sob o aterro medição dos assentamentos (recalques) da camada de argila medição direta do incremento de resistência ao corte (ensaios Vane Test ) Construção Faseada - Exercício Verifique se o Método de Construção Faseada é compatível com os seguintes requisitos: garantir um fator de segurança de 1,5 garantir um recalque por adensamento primário máximo admissível após a construção de 5 cm garantir um prazo total de execução da obra de 18 meses Assuma o Ponto A como o ponto representativo do solo de fundação Admita que o aterro é de grandes dimensões 9

10 Reforço com Geossintéticos Tipos de Geossintéticos Adequados para Reforço Geotêxtis Económico, de fácil transporte e colocação em obra, dispõe de elevadas áreas de interação facilitando a transferência dos esforços para as inclusões. Apresenta elevada deformabilidade (geotêxtis não tecidos) Geogrelhas Resistência à tração e rigidez adequadas, interação solo reforço eficaz (Yeo, 1985) Reforço com Geossintéticos Geotêxtis Não Tecidos Geotêxtis tecidos Geogrelhas 10

11 Reforço com Geossintéticos Propriedades dos Geossintéticos Resistência à tração e deformabilidade adequadas Contribuem para a eficácia do reforço Fluência e relaxação adequadas Para garantir a eficácia dos reforços ao longo da vida da obra Resistência adequada nas interfaces solo geossintético Sendo nestas interfaces que se dá a transferência de tensões Resistência ao rasgamento e perfuração Para diminuir a probabilidade de ocorrerem descontinuidades físicas Flexibilidade Para garantir o bom contato solo geossintético e garantir o seu funcionamento Reforço com Geossintéticos Funções dos Geossintéticos 11

12 Reforço com Geossintéticos Comportamento à tração Geogrelhas A elevada rigidez estrutural leva a que a deformação seja praticamente coincidente com a deformação dos componentes poliméricos Geotêxtis Não Tecidos A deformação estrutural é que controla a deformação total do geossintético, sendo o material sensível a fatores externos, como por exemplo a tensão de confinamento Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) 12

13 Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) 13

14 Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) 14

15 Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) 15

16 Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) Reforço com Geossintéticos Mecanismos de Ruptura em Aterros (Koemer, 1988) 16

17 Reforço com Geossintéticos Colocação em Obra A colocação deve permitir a mobilização das tensões de tração no geossintético Orientação do Geossintético Reforço com Geossintéticos Sequência Construtiva (ideal) Este processo construtivo permite a aplicação de um estado de tensão mais uniforme e suave, reduzindo também o risco de escorregamento das laterais do geossintético, o que poderá ocorrer no caso de se colocar uma grande altura de aterro na zona central sem que as laterais estejam convenientemente carregadas (Ingold e Miller, 1988). 17

18 Reforço com Geossintéticos Instalação dos Geossintéticos (mais comum) Sobrecarga Temporária Pré-Carga 18

19 Sobrecarga Temporária Pré-Carga Funcionamento da Pré Carga Sobrecarga Temporária Pré-Carga Este método parece atrativo, no entanto, na prática é muitas vezes condicionado pela altura máxima do aterro, em função das suas condições de estabilidade Esta Pré Carga também pode ser materializada, no caso de não haver material de aterro para uma camada extra, por tanques de água, entre outros... A Pré Carga reduz ainda o adensamento por compressão secundária 19

20 Sobrecarga Temporária Pré-Carga Exercício Verifique se o Método de Construção Faseada é compatível com os seguintes requisitos: garantir um fator de segurança de 1,5 garantir um recalque por adensamento primário máximo admissível após a construção de 5 cm garantir um prazo total de execução da obra de 12 meses Admita que o aterro é de grandes dimensões Drenos Verticais Funcionamento dos Drenos Verticais Consiste na introdução no solo natural de elementos verticais de drenagem, reduzindo a distância de drenagem, o que origina a aceleração do processo de consolidação 20

21 Drenos Verticais Funcionamento dos Drenos Verticais Consiste na introdução no solo natural de elementos verticais de drenagem, reduzindo a distância de drenagem, o que origina a aceleração do processo de consolidação Drenos Verticais Drenos de Areia 21

22 Drenos Verticais Drenos de Areia A execução de drenos de areia por furação e posterior injeção produz os drenos mais eficientes Drenos executados por deslocamento do solo (por exemplo por vibropenetração) conduz a drenos menos eficientes (aumento do tempo de consolidação em cerca de 20 40%), mas têm a vantagem de reduzir significativamente o assentamento do solo de fundação Durante a colocação da areia é importante garantir que a coluna de areia é contínua ao longo de todo o dreno Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) A maior parte dos drenos pré fabricados são revestidos por geotextis possuindo uma forma alongada com cerca de 10 cm de largura e alguns milímetros de espessura. 22

23 Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Noção de Diâmetro Equivalente (d w ) Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Método Construtivo 23

24 Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Método Construtivo Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Sequência Construtiva 24

25 Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Método Construtivo Drenos Verticais Drenos Pré Fabricados (Geossintéticos) Método Construtivo 25

26 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais 26

27 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais Bru (1981) 27

28 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais Relação entre o factor tempo (Tv, Tr) e o grau de consolidação (Uv, Ur) Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos Verticais Capacidade de Carga dos Drenos é infinita? 28

29 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos verticais Capacidade de Carga dos Drenos é infinita? Verificar especificações técnicas dos geodrenos Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos verticais 29

30 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos verticais Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos verticais 30

31 Drenos Verticais Dimensionamento dos Drenos verticais Barreiras Drenantes Drenos Verticais Barreiras Drenantes 31

32 Barreiras Drenantes As barreiras drenantes são geralmente executadas por escavação da vala e posterior enchimento com areia. A profundidade máxima destas trincheiras é de 5 a 7 m, condicionado em geral pela estabilidade das paredes da trincheira Grau de consolidação do solo entre as barreiras U vh, 1 U vh =(1 U v )(1 U h ) Deve se monitorizar a evolução do processo de consolidação entre as trincheiras drenantes, bastando para o efeito instalar placas de recalque e um piezómetro no ponto médio da camada Barreiras Drenantes As barreiras drenantes são geralmente executadas por escavação da vala e posterior enchimento com areia. A profundidade máxima destas trincheiras é de 5 a 7 m, condicionado em geral pela estabilidade das paredes da trincheira Grau de consolidação do solo entre as barreiras U vh, 1 U vh =(1 U v )(1 U h ) Deve se monitorizar a evolução do processo de consolidação entre as trincheiras drenantes, bastando para o efeito instalar placas de recalque e um piezómetro no ponto médio da camada 32

33 Diminuição do Peso do Aterro Características dos Materiais a Utilizar (OECD 1979, Delmas et al. 1987): reduzido peso específico boa resistência mecânica, química e a baixas temperaturas reduzida compressibilidade de fácil compactação não corrosivo não poluente Diminuição do Peso do Aterro Materiais Usuais resíduos de madeira ( = 8 10 kn/m 3 ) resíduos industriais (cinzas, escórias) ( = kn/m 3 ) pneus usados, com ou sem materiais de enchimento ( = 6 8 kn/m 3 ) concreto de baixa densidade ( = 5 10 kn/m 3 ) argila expandida ( = 5 10 kn/m 3 ) poliestireno expandido ou extrudido ( = 1 kn/m 3 ) polipropileno extrudido ( = 8 10 kn/m 3 ) 33

34 Diminuição do Peso do Aterro Os resíduos das indústrias de madeira são dificilmente compactáveis e, além de se poderem desintegrar com o tempo, existe um risco agravado de poluir os aquíferos Os resíduos industriais são pouco atractivos, em relação a outros materiais mais leves. Além disso, estes materiais são geralmente afectados pela água, só devendo ser utilizados acima do nível freático, exibindo também propriedades químicas que podem ser agressivas para as estruturas circundantes Os quatro últimos materiais citados são os mais caros, sendo o mais promissor e mais difundido o poliestireno expandido, devido ao seu reduzido peso específico Diminuição do Peso do Aterro Incorporação de Vazios no Aterro (tubos metálicos, de concreto,...) 34

35 Diminuição do Peso do Aterro A adopção destes tubos apresenta uma vantagem extra em áreas sujeitas a inundações, dado permitirem o contato hidráulico entre ambas as laterais do aterro, evitando assim possíveis desníveis de nível freático, que poderiam comprometer a estabilidade do aterro Neste processo deve ser dada especial atenção à compactação do aterro na envolvente dos tubos Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Diminuição da pressão aplicada pelo aterro no solo de fundação Diminuição dos impulsos de terras sobre o encontro do viaduto 35

36 Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Este material é geralmente utilizado na forma de blocos (3m x 1m x 0,5m) consultar fornecedor Para diminuir a influência nefasta dos hidrocarbonetos, este material deve ser protegido superficialmente com uma manta de polipropileno, com espuma de propileno (10 cm) ou com uma camada de betão armado (10 cm) Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Redução do peso na aproximação do aterros a estruturas, de modo a reduzir as pressões horizontais tanto nas estruturas como nas suas fundações Alargamento de aterros antigos Redução do peso em aterros muito altos Redução do peso de aterros antigos que continuam a ter elevados assentamentos, em particular junto a estruturas fixas (estruturas sobre estacas, por exemplo) 36

37 Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Resistência do EPS em função da densidade (consultar fornecedor) Densidade Mínima > 20 Kg/m 3 (Leovaldo Martins, 2005) Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno 37

38 Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno 38

39 Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno Diminuição do Peso do Aterro Utilização de Blocos de Poliestireno 39

40 Substituição Total/Parcial de Solos Moles Metodologias geralmente utilizadas Escavação e posterior enchimento No caso da substituição ser efetuada por escavação, esta pode ser total ou parcial, dependendo a sua secção transversal da geometria do aterro e das propriedades mecânicas dos materiais do aterro e do solo de fundação Deslocamento direto do solo mole Económico, mas pode existir contaminação do solo substituído, levando ao incremento dos custos de manutenção deste tipo de obras Substituição Total/Parcial de Solos Moles Deslocamento Direto Utilização Zonas de águas calmas com pequena profundidade Solos moles de fraca resistência e reduzida espessura 40

41 Substituição Total/Parcial de Solos Moles Deslocamento Direto Repulsão Total Repulsão Parcial Substituição Total/Parcial de Solos Moles Deslocamento Direto 41

42 Aterro Sobre Estacas de Concreto Técnicas de Execução O aterro apoia se diretamente sobre a cabeça das estacas (a) Instala se uma laje em concreto entre as estacas e o aterro (b) Aterro Sobre Estacas de Concreto Técnicas de Execução Instalação de Geogrelhas sobre as estacas 42

43 Aterro Sobre Estacas de Concreto Mecanismo de transferência da carga para as estacas Aterro Sobre Estacas de Concreto 43

44 Aterro Sobre Estacas de Concreto Aterro Sobre Estacas de Concreto 44

45 Aterro Sobre Estacas de Concreto Aterro Sobre Estacas de Concreto 45

46 Estacas de Brita Suportar uma parte do peso do aterro Aumento da capacidade de carga Estacas de Brita Suportar uma parte do peso do aterro Aumento da capacidade de carga Acelerar a consolidação Funcionamento como um dreno vertical 46

47 Estacas de Brita Suportar uma parte do peso do aterro Aumento da capacidade de carga Acelerar a consolidação Funcionamento como um dreno vertical Ajuda a densificação do solo circundante Diminui o potencial de liquefação Reduz o assentamento Estacas de Brita 47

48 Estacas de Brita Processo Executivo Método Não Vibratório Estacas de Brita Processo Executivo Método Vibratório Enchimento pelo Topo ( Top feed method ) 48

49 Estacas de Brita Processo Executivo Método Vibratório Enchimento pela Base ( Bottom feed method ) Estacas de Brita Processo Executivo Método Vibratório 49

50 Estacas de Brita Processo Executivo Método Vibratório Deep Mixing 50

51 Deep Mixing Deep Mixing 51

52 Deep Mixing Trecho Experimental Deep Mixing Casos de Obras 52

53 Deep Mixing Barreiras de Colunas Deep Mixing Barreiras de Colunas Casos de Obras 53

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Aspetos Gerais da Execução de Aterros Escolha da Solução Construtiva Características da estrutura

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2017 Drenos Verticais Funcionamento dos Drenos Verticais Consiste na introdução no solo natural de

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Reforço de Aterros com Geossintéticos A força de tração no geossintético deve ser pequena, para

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2016 Formação das Argilas Moles Argilas Moles Quaternárias Ambientes de Depoisção Fluvial: várzeas

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2017 Dimensionamento de Aterros em Solos Moles Definição da geometria do aterro garantir a sua estabilidade

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Dimensionamento de Aterros em Solos Moles Definição da geometria do aterro garantir a sua estabilidade

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2018 FUNDAÇÕES ESPECIAIS 1 Fundações especiais Estapata; Estaca T; Radier Estaqueados; Estacas

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MOLES. Ação contínua de forças dinâmicas provocadas ou não pelo homem

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MOLES. Ação contínua de forças dinâmicas provocadas ou não pelo homem ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MOLES Ação contínua de forças dinâmicas provocadas ou não pelo homem ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MOLES Rigidez RESISTÊNCIA Compressibilidade Permeabilidade Sensibilidade à Água CAPACIDADE

Leia mais

COMPACTION GROUTING. Diferencial:

COMPACTION GROUTING. Diferencial: Diferencial: Garantia de diâmetro mínimo e continuidade da coluna executada. Argamassa com módulo controlado. Todas as colunas formadas são monitoradas e controladas, com emissão de relatório: profundidade,

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenaria Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Roberta Bomfim Boszczowski roberta.bomfim@ufpr.br Setembro 2016 Carregamento Lateral em Estacas 1 Carregamento

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM CANAL DE DRENAGEM DA FORD CAMAÇARI BA

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM CANAL DE DRENAGEM DA FORD CAMAÇARI BA UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM CANAL DE DRENAGEM DA FORD CAMAÇARI BA Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim PERÍODO 2003 Revisado ABRIL 2011 - Departamento Técnico. ÍNDICE 1 DADOS GERAIS...3 2

Leia mais

Projeto de Aterros de Resíduos

Projeto de Aterros de Resíduos Projeto de Aterros de Resíduos Normas NBR 10.157/87 Resíduos perigosos NBR 13896/97 Resíduos não perigosos NBR 15.113/04 Resíduos inertes e da construção civil Não há norma para critérios de projeto, construção

Leia mais

Aplicação de Geossintéticos em Ferrovia. Prof. Dr. Gilberto Fernandes

Aplicação de Geossintéticos em Ferrovia. Prof. Dr. Gilberto Fernandes Aplicação de Geossintéticos em Ferrovia Prof. Dr. Gilberto Fernandes INTRODUÇÃO O termo geossintético é usado para descrever uma família de produtos sintéticos utilizados para resolver problemas em geotecnia.

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

Aulas práticas. Figura do problema 4.3. Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1

Aulas práticas. Figura do problema 4.3. Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1 Figura do problema 4.3 Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1 4.4 - Sobre o terreno representado pelo perfil geotécnico da figura, pretende-se construir um edifício com uma área de 20x20 m 2,

Leia mais

Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades:

Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades: Geotêxtil Bidim Propriedades Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades: Elevada permeabilidade: 10 a 200 vezes mais permeável do que outros

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO MISTO DE SOLO REFORÇADO E SOLO GRAMPEADO NA BASE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO MISTO DE SOLO REFORÇADO E SOLO GRAMPEADO NA BASE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO MISTO DE SOLO REFORÇADO E SOLO GRAMPEADO NA BASE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim PERÍODO 2005 Revisado ABRIL 2011 - Departamento

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

PROVISÓRIO. Aterro de sobrecarga

PROVISÓRIO. Aterro de sobrecarga Epa! Solo mole. Conheça as diferenças entre as técnicas de tratamento de solos moles. Descubra a solução definitiva. Comparativo ATERRO PROVISÓRIO Aterro de sobrecarga Aterro de projeto Solo mole Solo

Leia mais

Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos

Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos Estruturas de Contenção de Solo Reforçado PROFESSOR: BRUNO TEIXEIRA DANTAS Objetivo Geral Desenvolver habilidades, competências e atitudes necessárias à compreensão

Leia mais

Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016

Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016 Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016 PROBLEMAS Parte 1 1. O elemento A do solo arenoso da Figura 1 está sujeito a uma tensão

Leia mais

SUMÁRIO. laboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando J. Albrecht

SUMÁRIO. laboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando J. Albrecht SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...3 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

- Divisão de Estruturas. - Divisão de Geotecnia, Mecânica dos Solos e Fundações

- Divisão de Estruturas. - Divisão de Geotecnia, Mecânica dos Solos e Fundações - Divisão de Estruturas - Divisão de Geotecnia, Mecânica dos Solos e Fundações O PROBLEMA SOLOS-MOLES Introdução Hoje em dia, com a grande expansão urbana e a necessidade de grandes áreas industriais,

Leia mais

1. Dados e-bidim #082

1. Dados e-bidim #082 1. Dados e-bidim #082 e-bidim # 082 Data 14/04/2006 Tema Assunto Local Geossintético Caso de Obra Utilização de Manta Geotêxtil Bidim em Aterro Sobre Solo Mole e Drenagem Sub-superficial. Campos Elíseos

Leia mais

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma estaca cravada, de betão, com secção circular de 0,5 m de diâmetro. Calcule a carga vertical máxima

Leia mais

Em argilas considera-se que a rigidez é constante com a profundidade. Logo o recalque da sapata pode ser calculado com a seguinte equação:

Em argilas considera-se que a rigidez é constante com a profundidade. Logo o recalque da sapata pode ser calculado com a seguinte equação: Questão 1. A partir da prova de carga da Figura 1, realizada numa camada de argila, sobre uma placa de 0,8 m de diâmetro, estime o recalque de uma sapata de 3 m de lado, que será construída no mesmo local

Leia mais

Mecânica dos Solos I (TEC00259) Compressibilidade e recalques elásticos nos solos. Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng.

Mecânica dos Solos I (TEC00259) Compressibilidade e recalques elásticos nos solos. Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng. Mecânica dos Solos I (TEC00259) Compressibilidade e recalques elásticos nos solos Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng. Civil, DSc Compressibilidade e recalques elásticos nos solos SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Lista de Exercícios de Adensamento

Lista de Exercícios de Adensamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil Setor de Geotecnia CIV 333 - Mecânica dos Solos II Prof. Paulo Sérgio de Almeida Barbosa Lista de

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM PARA REFORÇO E DRENAGEM DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE RODOVIA DO SOL ES

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM PARA REFORÇO E DRENAGEM DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE RODOVIA DO SOL ES UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM PARA REFORÇO E DRENAGEM DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE RODOVIA DO SOL ES Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Geotex Comércio de Geossintéticos Ltda. PERÍODO

Leia mais

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade e Teoria do adensamento Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade É a diminuição do volume sob a ação de cargas aplicadas. É uma característica que todos os materiais possuem

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA DA UNIDADE DE CALCINAÇÃO DA CALMIT INDUSTRIAL LTDA

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA DA UNIDADE DE CALCINAÇÃO DA CALMIT INDUSTRIAL LTDA APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA DA UNIDADE DE CALCINAÇÃO DA CALMIT INDUSTRIAL LTDA Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: João Carlos Costa de Andrade

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS GENERALIDADES Fundações são elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas da estrutura; Devem ter resistência adequada para suportar as

Leia mais

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS 1. CONSTRUÇÃO DE ATERROS A construção de aterros envolve os seguintes aspectos: 1. Estudos geológicos e geotécnicos, prospecção solos presentes e suas características, localização

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO 05/04/2012 CRITÉRIOS ESTATÍSTICOS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE ATERROS

CONTROLE ESTATÍSTICO 05/04/2012 CRITÉRIOS ESTATÍSTICOS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE ATERROS Profª MSc: Claudia Scoton A. Marques claumarques@dec.feis.unesp.br CRITÉRIOS ESTATÍSTICOS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE ATERROS Amostragem em intervalos de 100 m, alternando a coleta entre o eixo e bordos

Leia mais

ATERRO SOBRE SOLOS COMPRESSÍVEIS

ATERRO SOBRE SOLOS COMPRESSÍVEIS ATERRO SOBRE SOLOS COMPRESSÍVEIS Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Dezembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 105 Rev.00 12/2015 ES 105 Rev0 pg. 1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

MUROS DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO COM FACE EM BLOCOS TERRAE W MANUAL DE INSTALAÇÃO

MUROS DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO COM FACE EM BLOCOS TERRAE W MANUAL DE INSTALAÇÃO MUROS DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO COM FACE EM BLOCOS TERRAE W MANUAL DE INSTALAÇÃO TERRAE Engenharia Geotécnica Ltda. Ilustrações : Fabrício Alencar Versão 1.0 - Rio de Janeiro, outubro de 2000. TERRAE

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n o 8 Prazo para entrega do exercício resolvido até - 07/06/2002.

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n o 8 Prazo para entrega do exercício resolvido até - 07/06/2002. Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2001/2002 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Fundações superficiais Eercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas

Leia mais

REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE COM GEOSSINTÉTICOS: COMPORTAMENTO AO LONGO DO TEMPO

REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE COM GEOSSINTÉTICOS: COMPORTAMENTO AO LONGO DO TEMPO REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE COM GEOSSINTÉTICOS: COMPORTAMENTO AO LONGO DO TEMPO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim PERÍODO 2003 Revisado ABRIL 2011 - Departamento Técnico. 1 DADOS GERAIS

Leia mais

MUROS DE CONTENÇÃO DE PESO COM BLOCOS TERRAE MANUAL DE INSTALAÇÃO

MUROS DE CONTENÇÃO DE PESO COM BLOCOS TERRAE MANUAL DE INSTALAÇÃO MUROS DE CONTENÇÃO DE PESO COM BLOCOS TERRAE MANUAL DE INSTALAÇÃO TERRAE Engenharia Geotécnica Ltda. Ilustrações : Rita Brugger Versão 2.1 - Rio de Janeiro, junho de 2000. TERRAE é marca registrada de

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2017 Considerações Sobre Resistência de Ponta e Resistência Lateral Comparativo entre metodologias

Leia mais

e o da placa (S P ) será:, sendo (BF ) a menor dimensão da fundação e (B P ) a menor dimensão da placa.

e o da placa (S P ) será:, sendo (BF ) a menor dimensão da fundação e (B P ) a menor dimensão da placa. 45.(ALERJ/FGV/2017) Em uma prova de carga, o recalque elástico sofrido pela placa quadrada do equipamento de 300 mm de dimensão, em um solo argiloso sobre o qual será assentada uma sapata retangular de

Leia mais

Análise da Estabilidade de Aterro Sobre Solo Mole em Obra Rodoviária.

Análise da Estabilidade de Aterro Sobre Solo Mole em Obra Rodoviária. Análise da Estabilidade de Aterro Sobre Solo Mole em Obra Rodoviária. Engº. Rodrigo Fábio Silva de Oliveira Mestrando PROEC/UFS, Aracaju, Brasil - rodrigofabiooliveira@gmail.com Dr. Fernando Silva Albuquerque

Leia mais

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 1.1 Introdução. 1.2 Fatores Predisponentes e Causas dos Movimentos de Massa. 1.3 Tipos de Movimentos de Massa.

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2017 Areias Solos muito permeáveis Comportamento controlado pelas forças de gravidade, logo pelo tamanho

Leia mais

COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO EXERCÍCIOS PROPOSTOS

COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO EXERCÍCIOS PROPOSTOS COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO EXERCÍCIOS PROPOSTOS QUESTÕES TEÓRICAS 1. O que significa comportamento não drenado? 2. Porque, no caso de solos argilosos, deve-se estudar a resposta não drenada do solo?

Leia mais

GEO-45. Engenharia Geotécnica II. Adensamento de Argilas Moles Slides das Figuras Complementares às Notas da Teoria tomadas em Sala de Aula

GEO-45. Engenharia Geotécnica II. Adensamento de Argilas Moles Slides das Figuras Complementares às Notas da Teoria tomadas em Sala de Aula GEO-45 Engenharia Geotécnica II Adensamento de Argilas Moles Slides das Figuras Complementares às Notas da Teoria tomadas em Sala de Aula Paulo Hemsi 2010 Adensamento de Solos Argilosos Moles Obras Portuárias

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A figura acima mostra uma viga de comprimento L e rigidez à flexão EJ

Leia mais

Teoria do Adensamento

Teoria do Adensamento Teoria do Adensamento Tópicos complementares GEOTECNIA II SLIDES 08 / AULA 13 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Ensaio de Adensamento Ensaio de compressão edométrica Compressão

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 4: Propagação de tensões no solo

Geotécnica Ambiental. Aula 4: Propagação de tensões no solo Geotécnica Ambiental Aula 4: Propagação de tensões no solo Propagações de tensões no solo devido a carregamentos externos São as tensões decorrentes das cargas estruturais aplicadas (tensões induzidas),

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 1º Semestre. MECÂNICA DOS SOLOS 1 Ano lectivo 2002/2003

Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 1º Semestre. MECÂNICA DOS SOLOS 1 Ano lectivo 2002/2003 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 1º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 1 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 5 Compressibilidade e Consolidação de Estratos de Argila Exercício resolvido - nº 1

Leia mais

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Mestrado em Estruturas (IST) - 2003/2004 Fundações de Estruturas EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Jaime A. Santos Eurocódigos estruturais: (Normas relativas ao projecto estrutural e geotécnico

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO, CAMADA DE SEPARAÇÃO, REFORÇO E CURA DE CONCRETO NO COMPLEXO ESPORTIVO DE DEODORO RIO DE JANEIRO - RJ

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO, CAMADA DE SEPARAÇÃO, REFORÇO E CURA DE CONCRETO NO COMPLEXO ESPORTIVO DE DEODORO RIO DE JANEIRO - RJ UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO, CAMADA DE SEPARAÇÃO, REFORÇO E CURA DE CONCRETO NO COMPLEXO ESPORTIVO DE DEODORO RIO DE JANEIRO - RJ Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor:

Leia mais

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM Operações básicas da terraplenagem Escavação: é um processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural tornando possível o seu manuseio. Carga

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM COLCHÃO DRENANTE SOBRE O ATERRO NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA FERNÃO DIAS BR-381

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM COLCHÃO DRENANTE SOBRE O ATERRO NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA FERNÃO DIAS BR-381 APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM COLCHÃO DRENANTE SOBRE O ATERRO NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA FERNÃO DIAS BR-381 Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Claudinei Romano Distribuidor: Ramalho

Leia mais

GEOCOMPOSTO PARA REFORÇO UTILIZADO EM ATERRO DE CONQUISTA

GEOCOMPOSTO PARA REFORÇO UTILIZADO EM ATERRO DE CONQUISTA GEOCOMPOSTO PARA REFORÇO UTILIZADO EM ATERRO DE CONQUISTA Paulo Cesar Belesso Ferretti Engenheiro Civil Maccaferri do Brasil paulo.ferretti@maccaferri.com.br Leilo Luti de Lima Eng. Civil Gerente Unidade

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA RECOMPOSIÇÃO DO TALUDE DAS INDÚSTRIAS LINHAS CORRENTES SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. José Carlos Vertematti JUNHO 1993

Leia mais

UNIDADE II FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA- PROFESSOR: DIEGO ARAÚJO 1

UNIDADE II FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA- PROFESSOR: DIEGO ARAÚJO 1 UNIDADE II FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA- PROFESSOR: DIEGO ARAÚJO 1 RECALQUE EM FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA- PROFESSOR: DIEGO ARAÚJO 2 RECALQUE EM FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS FUNDAÇÕES E

Leia mais

Como uma solução engenhosa pode mudar o destino de obras de estradas?

Como uma solução engenhosa pode mudar o destino de obras de estradas? Como uma solução engenhosa pode mudar o destino de obras de estradas? Toda a camada de solo mole. Tensões radiais. Eliminação da compressibilidade, impondo rigidez no solo. Enrijecimento apenas sob o corpo

Leia mais

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035 Mecânica dos Solos TC 035 Curso de Engenharia Civil 6º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2017 Resistência ao cisalhamento das areias e argilas Solicitações drenadas - Areias 1 Solicitações

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Especificação de Serviço Página 1 de 6 1. DEFINIÇÃO São segmentos da plataforma da via, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer proveniente de cortes, quer de empréstimos, sobre o terreno

Leia mais

O que é compatação? Por que? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo.

O que é compatação? Por que? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo. Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522 Compactação dos Solos Estabilidade de taludes O que é compatação? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA BASE DO DIQUE DE POLDERIZAÇÃO, NA ÁREA DE VÁRZEA DA USINA CORURIPE MUNICÍPIO DE CORURIPE ALAGOAS

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA BASE DO DIQUE DE POLDERIZAÇÃO, NA ÁREA DE VÁRZEA DA USINA CORURIPE MUNICÍPIO DE CORURIPE ALAGOAS UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA BASE DO DIQUE DE POLDERIZAÇÃO, NA ÁREA DE VÁRZEA DA USINA CORURIPE MUNICÍPIO DE CORURIPE ALAGOAS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração:

Leia mais

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DRENO DE PAVIMENTO Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2016 DESIGNAÇÃO ARTERIS ES 041 REV 2 09/2016 ES 041 Rev2 pg 1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

1. Dados e-bidim #097

1. Dados e-bidim #097 1. Dados e-bidim #097 e-bidim # 097 Data 01/07/2008 Tema Assunto Local Geossintético Caso de Obra Uso da Manta Geotêxtil Bidim como elemento de drenagem, separação, reforço e cura de concreto do Complexo

Leia mais

Geossinteticos. Paulo Henrique Simon Ikeziri

Geossinteticos. Paulo Henrique Simon Ikeziri Geossinteticos Paulo Henrique Simon Ikeziri 7282273 Introdução Geossintético é um termo composto por geo + sintético, que significa terra + um produto manufaturado pelo homem. Pode-se designar como um

Leia mais

COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO

COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO 1. Sobre o maciço representado na Figura 1 vai ser construído um aterro ( at. = kn/m ) com uma altura de 8 m e que ocupará uma área de aproximadamente 10 hectares.,0 m,0

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE REFORÇO DE ATERRO E SOBRE CAMADA DE SOLO MOLE PARQUE DE LA COSTA ARGENTINA

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE REFORÇO DE ATERRO E SOBRE CAMADA DE SOLO MOLE PARQUE DE LA COSTA ARGENTINA UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE REFORÇO DE ATERRO E SOBRE CAMADA DE SOLO MOLE PARQUE DE LA COSTA ARGENTINA Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim PERÍODO 1996/1997 Revisado ABRIL

Leia mais

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS Capítulo 3-3.1 - Introdução Compressibilidade é uma característica de todos os materiais de quando submetidos a forças externas (carregamentos) se deformarem. O que difere o solo dos outros materiais é

Leia mais

Estruturas de Contenção. Apresentação da disciplina Definições Tipos de Estruturas de Contenções

Estruturas de Contenção. Apresentação da disciplina Definições Tipos de Estruturas de Contenções Estruturas de Contenção Apresentação da disciplina Definições Tipos de Estruturas de Contenções Considerações Gerais Ementa Avaliação APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Considerações Gerais Disciplina: Estruturas

Leia mais

Um breve histórico sobre contenções de solos reforçados nos últimos dez anos na cidade de Salvador

Um breve histórico sobre contenções de solos reforçados nos últimos dez anos na cidade de Salvador Um breve histórico sobre contenções de solos reforçados nos últimos dez anos na cidade de Salvador Menezes, R. S. STS ENGENHARIA LTDA, Salvador, Bahia, Brasil, rs.menezes@ig.com.br Resumo: O presente trabalho

Leia mais

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA Gonçalo Tavares goncalo.tavares@cenor.pt SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES

Leia mais

6 Análise e Discussão de Resultados

6 Análise e Discussão de Resultados 6 Análise e Discussão de Resultados Neste capítulo são apresentados os resultados das simulações 3D para tubos base com diferentes furações considerando cenários extremos que poderiam levar ao colapso

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga. Transmitir o peso da estrutura à superfície do terreno.

LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga. Transmitir o peso da estrutura à superfície do terreno. LEB- 418 COSNTRUÇOES RURAIS Capacidade de Carga Caracterizado pelo aumento rápido das deformações Caibro Fundações Sarrafo Recalque máx. Limite de Carga Pressão = P / S Transmitir o peso da estrutura à

Leia mais

DRENOS PRÉ-MOLDADOS. DrenoPET. DrenoPET. Eng.º Haroldo Paranhos, MSc.

DRENOS PRÉ-MOLDADOS. DrenoPET. DrenoPET. Eng.º Haroldo Paranhos, MSc. DRENOS PRÉ-MOLDADOS DrenoPET 1 DrenoPET Eng.º Haroldo Paranhos, MSc. ÍNDICE 1. OBJETIVO... 01 2. INTRODUÇÃO... 01 3. DRENO PREMOLDADO... 03 3.1 Vantagens... 03 4. FABRICAÇÃO... 04 5. ESTOQUE E MANUSEIO...

Leia mais

6. Análise de Estabilidade

6. Análise de Estabilidade . Análise de Estabilidade As análises de estabilidade de aterros sobre solos moles podem ser realizadas em termos de tensões totais (φ = ) ou em termos de tensões efetivas (c, φ e u ). A condição não drenada

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/38 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T5 Drenagem Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Construção e manutenção de orgãos de drenagem

Leia mais

Análise do desempenho de aterros rodoviários construídos sobre solos moles tratados com a técnica de Consolidação Profunda Radial (CPR)

Análise do desempenho de aterros rodoviários construídos sobre solos moles tratados com a técnica de Consolidação Profunda Radial (CPR) Análise do desempenho de aterros rodoviários construídos sobre solos moles tratados com a técnica de Consolidação Profunda Radial (CPR) Denise de Almeida Monteiro, Grupo CCR, Jundiaí, Brasil, denise.monteiro@grupoccr.com.br

Leia mais

Teoria do Adensamento

Teoria do Adensamento Teoria do Adensamento Tópicos complementares GEOTECNIA II SLIDES 09 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Ensaio de compressão edométrica Compressão de uma amostra de solo contida

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47 CAP. XV ESTACAS CRAVADAS 1/47 1. INTRODUÇÃO ESTACAS CRAVADAS 2/47 1. INTRODUÇÃO DECivil Pré-fabricadas Estacas cravadas Fundações indirectas (profundas) Alternativa às estacas moldadas ESTACAS CRAVADAS

Leia mais

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra Obras Geotécnicas Cortinas multi-apoiadas Nuno Guerra Estruturas flexíveis versus Estruturas rígidas Aspectos a analisar: Geometria Abordagem (filosofia) de cálculo Suporte de terras: qual a acção? 2 Estruturas

Leia mais

Passagens Hidráulicas

Passagens Hidráulicas Passagens Hidráulicas Adriana Santos asantos@ascendi.pt / Índice 01/ Enquadramento 02/ Inspeções Estados de Conservação 03/ Métodos de Reabilitação PH s Casos de Estudo 04/ Controlo 2 Ciclo de Vida Projeto

Leia mais

Mecânica dos Solos e Fundações PEF a Aula. CAPACIDADE DE CARGA Fundações Diretas rasas e profundas Tipos de sapatas

Mecânica dos Solos e Fundações PEF a Aula. CAPACIDADE DE CARGA Fundações Diretas rasas e profundas Tipos de sapatas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522 6a Aula CAPACIDADE DE CARGA Fundações Diretas rasas e profundas Tipos de sapatas Vista artística

Leia mais

5. Análise dos deslocamentos verticais

5. Análise dos deslocamentos verticais 5. Análise dos deslocamentos verticais Os deslocamentos verticais em aterros fundados em solos altamente compressíveis apresentam-se como uma das principais preocupações do engenheiro projetista. A busca

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 15 Cortinas e escoramentos: Cortina Atirantada Eng. Civil Augusto

Leia mais

- TP01/1 - TP01/2 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5. FIGURA 7.27: Teor de Sólidos com a Profundidade da LAMA DE LAVAGEM DE BAUXITA.

- TP01/1 - TP01/2 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5. FIGURA 7.27: Teor de Sólidos com a Profundidade da LAMA DE LAVAGEM DE BAUXITA. 397 0 - TP01/1 1 - TP01/2 Profundidade (m) 2 3 4 5 6 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5 Profundidade (m) 0 1 2 3 4 - SP2-3/1 - SP2-3/2 7 10 20 30 40 50 60 70 80 5 30 40 50 60 70 Teor de Sólidos (%) Teor Índice

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO EM TERRENOS DE SOLOS MOLES: A UTILIZAÇÃO DE COLUNAS GRANULARES ENCAMISADAS. Bruno Sgarbi¹, Rafaela Chiarani², Ronaldo Garcia³

PAVIMENTAÇÃO EM TERRENOS DE SOLOS MOLES: A UTILIZAÇÃO DE COLUNAS GRANULARES ENCAMISADAS. Bruno Sgarbi¹, Rafaela Chiarani², Ronaldo Garcia³ PAVIMENTAÇÃO EM TERRENOS DE SOLOS MOLES: A UTILIZAÇÃO DE COLUNAS GRANULARES ENCAMISADAS Bruno Sgarbi¹, Rafaela Chiarani², Ronaldo Garcia³ 1 Universidade do Vale do Paraíba / Estudante de Engenharia Civil,

Leia mais

Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico.

Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico. Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico. 95.(FUB/CEPE/2016) As curvas de nível, método utilizado para representar o relevo terrestre, nunca se cruzam, apenas se tocam quando representam

Leia mais

Estruturas de Fundação

Estruturas de Fundação Capítulo 5 Reforço de fundações 1 Reforço de fundações A intervenção na fundação pode ser imposta por várias causas, nomeadamente: alteração da estrutura alteração do uso da estrutura adequação de uma

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS /1999 COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO DE ESTRATOS DE ARGILA

MECÂNICA DOS SOLOS /1999 COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO DE ESTRATOS DE ARGILA MECÂNICA DOS SOLOS 1 1998/1999 COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO DE ESTRATOS DE ARGILA Folha de exercícios nº 6 Exercício resolvido - nº 1 Exercícios propostos para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas-

Leia mais

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira 2/48 Classificação das Barragens A classificação das barragens pode ser feita em função dos seguintes condicionantes:

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO EM GABIÃO COLCHÃO CALHA DO TIETÊ SP

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO EM GABIÃO COLCHÃO CALHA DO TIETÊ SP UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO EM GABIÃO COLCHÃO CALHA DO TIETÊ SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda. PERÍODO 2003/2004 Revisado ABRIL 2011 -

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DANA PRODUTOS MODULARES FÁBRICA DE CHASSIS - PROJETO DAKOTA CAMPO LARGO PR

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DANA PRODUTOS MODULARES FÁBRICA DE CHASSIS - PROJETO DAKOTA CAMPO LARGO PR APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DANA PRODUTOS MODULARES FÁBRICA DE CHASSIS - PROJETO DAKOTA CAMPO LARGO PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. André

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA PE-005 RECIFE PE

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA PE-005 RECIFE PE UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO MOLE NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA PE-005 RECIFE PE Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Marçal Brasil A. Souza SETEMBRO

Leia mais

4 Descrição da obra. Figura 80 Seção transversal típica do dique do DRB#7.

4 Descrição da obra. Figura 80 Seção transversal típica do dique do DRB#7. 141 4 Descrição da obra A ALCOA Alumínio S.A. utiliza bauxita para a produção de alumínio em sua fábrica de Poços de Caldas - MG. A lama composta de soda cáustica e resíduos de bauxita resultante do processo

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais