5 PERCEPÇÃO VISUAL E REQUISITOS TÉCNICOS PARA A SINALIZAÇÃO

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1 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 5 PERCEPÇÃO VISUAL E REQUISITOS TÉCNICOS PARA A SINALIZAÇÃO 5.1 A percepção visual Arheim (1998) afirma que a experiência visual é dinâmica: Não se percebe nenhum objeto como único ou isolado. O ato de ver algo implica em determinarlhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância. Collaro (2005) afirma que a visão é o sentido mais apurado e que fornece o maior número de informações para a existência de tipo de experiência, e destaca: - a Figura-fundo: ao se observar um ambiente, a tendência visual é enxergar sempre objetos (ou figuras) contra um fundo (ou plano). Uma imagem pode ser vista como fundo ou imagem, dependendo da forma como é dirigida a atenção; - o ato de enxergar está relacionado à luz. Quando a luz incide sobre uma imagem, o aparelho visual capta informações e as transforma em impulsos, mandando para o cérebro informações não só da forma, mas também da temperatura, cor, etc. Em certas ocasiões essas imagens sofrem modificações: quando estão em movimento ou sob recursos de iluminação, por exemplo: - constância de cor e luminosidade é a tendência que o olho humano tem de perceber um objeto da mesma cor e brilho, independentemente da iluminação; - constância de tamanho é a tendência que temos de perceber objetos sempre com o mesmo tamanho, independentemente da distância; - constância de forma é a denominação para o reconhecimento de forma, apesar de deformações possíveis em imagens retilinianas; - constância de localização, que permite ao ser humano distinguir um objeto fixo em determinado lugar no espaço, mesmo quando ele está em movimento; - e a constância de objeto, que permite reconhecer um objeto independentemente de luz, sombra, posição, cor etc. Para o autor é comum afirmar que a percepção é influenciada pela cultura da sociedade em que o indivíduo vive e à qual pertence. Diferenças em funções perceptivas parecem estar mais associadas ao ambiente em que o indivíduo vive. Exemplo: o esquimó, que em seu habitat enxerga aproximadamente 150 tons de branco, mas quando é levado para uma cidade cheia de luzes e cores, não consegue distinguir entre eles.

2 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 64 Da mesma forma Collaro (2005), acredita que a percepção é uma operação complexa e ativa, e que, na maioria das vezes não reflete a realidade, pois o meio contribui decisivamente para a formação de conceitos. Para ele, em teorias recentes os pesquisadores afirmam que o universo é inodoro, incolor, insípido e silencioso, e que aquilo que experimentamos nada mais é que vibrações sob a forma de sons, de ondas eletromagnéticas e de substâncias químicas, como odores e gostos detectados por meio de nossos sistemas sensoriais, produzindo reações. Algumas dessas reações entre os órgãos do sentido e o cérebro podem vir a auxiliar na relação emissor-receptor, levando os designers, artistas gráficos e outros, a terem maior conhecimento da tarefa que envolve a produção e a análise de materiais de comunicação, entre eles a sinalização. A percepção está ligada a experiências que o ser humano traz dentro de si. Imagens fotográficas podem transduzir 1 sensações de acordo com experiências anteriormente adquiridas. Na opinião de Collaro (2005), o processo de percepção se inicia quando o ser humano decide a forma por meio da qual a mensagem vai ser absorvida pelo indivíduo: A atenção tem substancial preponderância no processo de percepção, e é a atividade cerebral encarregada de selecionar os estímulos. O cérebro tem a capacidade de perceber uma conversa no fundo de uma sala lotada, se a atenção se voltar para essa conversa paralela. A consciência exerce seu papel no processo. Dependendo do estado de espírito, é possível que dois indivíduos tenham reações diferentes ao depararem com uma imagem. Elaborar uma hipótese também necessita de processamento. Uma imagem a determinada distância pode dar a seu observador várias interpretações que mudam com a aproximação dessa imagem. Alguns ícones oriundos da Gestalt 2 comprovam que a percepção em partes pode levar à ilusão, mas quando comparativos de formas semelhantes são colocados lado a lado, podem levar a 1 Transdução conversão de uma forma de energia para outra. 2 Gestalt é a teoria que deu origem ao estudo do fenômeno da Percepção. GESTALT em alemão quer dizer uma integração de partes em oposição à soma do todo. Em inglês, espanhol e português, essa palavra é traduzida como estrutura, figura, forma. Em Desenho Industrial essa palavra tornou-se comum para designar boa forma - Gomes Filho (2000).

3 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 65 erros grosseiros de interpretação. Gomes Filho (2000) explica que o movimento gestaltista atuou principalmente no campo da teoria da forma, com contribuição relevante aos estudos da percepção, linguagem, inteligência, aprendizagem, memória, motivação, conduta exploratória e dinâmica de grupos sociais. A partir de rigorosos experimentos, sugere respostas ao porquê de umas formas agradarem mais e outras não. Ela se opõe ao subjetivismo pois a psicologia da forma se apóia na fisiologia do sistema nervoso. Para o autor, segundo a Gestalt, vemos as coisas como as vemos através das forças externas, tudo que se passa no mundo exterior, e que estimulam a retina, e das forças internas, originárias da estrutura do nosso cérebro. O nosso cérebro estrutura as formas internas seguindo certa organização que procura a estabilidade, organizando as formas em todos coerentes e unificados. Para os gestaltistas percebemos o todo. Não vemos partes isoladas de outras partes. Essas organizações, originárias da estrutura cerebral, são espontâneas, não arbitrárias, independentemente da nossa vontade ou de qualquer aprendizado. As forças iniciais mais simples que regem o processo da percepção da forma visual, são as forças de segregação e de unificação. As forças de unificação agem em virtude da igualdade de estimulação. As forças de segregação agem em virtude da desigualdade de estimulação. Para que haja a formação de unidades é necessário que haja uma descontinuidade de estimulação, ou contraste. 5.2 Requisitos técnicos para a visualização das placas Autores e especialistas estudaram situações envolvendo o contraste, a visibilidade, a legibilidade, a leiturabilidade e a compreensibilidade 3 e das letras e dos símbolos nas coisas e nos objetos, e, em decorrência às pesquisas realizadas, requisitos técnicos começaram a surgir para a visualização, e aplicados, por extensão, à sinalização em geral. Sobre visibilidade, Santa Maria (2002) define como sendo a qualidade que um caractere ou símbolo tem, e que o faz separadamente visível ao seu entorno. Legibilidade é o atributo de um caractere alfanumérico que permite a cada pessoa identificá-lo em relação a outros caracteres, e depende de características 3 A coompreensibilidade é estudada pela Ergonomia Informacional. Ver Formiga, 2002.

4 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 66 como: espessuras das hastes, proporções entre altura, largura, contraste figura / fundo. O seu significado é o mesmo que discriminalidade e, em termos de percepção, implica em identificação e reconhecimento. Já leiturabilidade é a qualidade que torna possível reconhecer a informação que um determinado material mantém quando representado por caracteres alfanuméricos agrupados em conjuntos com significado como palavras. Finalmente, segundo Moraes; Balster; Herzog (1996) apud Santa Maria (2000), compreensibilidade é a medida da exatidão com que o receptor interpreta uma mensagem. Esta depende dos conhecimentos anteriores da pessoa e de sua proficiência na linguagem. Segundo Lupton (2006) apud Aragão (2007), os sinais gráficos dizem respeito às características internas dos caracteres, como tamanho, estilo, cor ou fonte. A percepção e as respostas do observador à sinalização, segundo Follis e Hammer (1979), estão condicionadas por certas características físicas e psicológicas conhecidas como fatores humanos e estudados pela Ergonomia. Os fatores físicos Entre os fatores físicos que interferem na visualização da sinalização, para Follis e Hammer (1979), estão: O campo de visão normal Estudos indicam que o campo normal ou cone de visão adequado para cobrir a sinalização tem um ângulo de 60. Áreas fora desse ângulo tendem a serem vistas com menos detalhes. Mesmo que o campo de visão possa ser alargado girando-se ou inclinando-se a cabeça, a maioria dos observadores resiste a esse esforço extra. A consistência na altura da sinalização em um sistema, reduz a necessidade do observador olhar para vários lugares à busca de informação. A acuidade visual Observadores diferem consideravelmente quanto à habilidade de ver claramente 4. 4 Ver item A iluminação na percepção da sinalização, do mesmo capítulo 5 (Kroemer e Grandjean, 2006)

5 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 67 O padrão de leitura Entre o público leitor normal existe uma larga variação no padrão individual de leitura, em torno de 125 palavras até 500 a 600 palavras por minuto. Considerando-se esse padrão, a sinalização para veículo pode ser vista por apenas poucos segundos, e deve incluir nada alem de seis itens curtos. Legibilidade Estudos sobre distâncias indicam que uma pessoa com visão normal, sob iluminação diurna normal, em pé, pode ler letras com 2,5cm de altura, em um cartaz de exame oftalmológico, a uma distância de 15 metros. Porem esse tipo de laboratório ideal precisa ser modificado para a legibilidade dos desenhos da sinalização. Nível do olho A altura média do nível do olhar do observador, medida do chão quando o observador está de pé, é em torno de 1,70m; sentado é de 1,30m aproximadamente. Ao volante é de 1,40m. O nível (altura) do olho de um observador dirigindo um grande caminhão é muito maior do que dirigindo veículos leves, e deve ser verificado para cada veículo, o que é relevante para o design da sinalização. Pessoas idosas e portadores de necessidades especiais Em uma era de idosos e pessoas com necessidades físicas especiais, os serviços públicos são cada vez mais usados por essas pessoas. Então, para abranger as necessidades públicas, as alturas de 2,5cm (1inch) X 7,5metros (25 feet) de visão à distância, baseada na letra maiúscula tipo Helvética. Os fatores psicológicos Relação de figura e fundo Segundo Follis e Hammer (1979), psicólogos referem-se às relações entre figura e fundo quando eles falam sobre como formas e padrões são percebidos contra o fundo. As formas são delineadas por bordas, e estas são percebidas como contorno. Nada que afete uma clara percepção do contorno pode afetar o reconhecimento do objeto.

6 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 68 O conceito de figura e fundo também diz respeito a como o espaço negativo entre as letras afeta a percepção e o reconhecimento do objeto. Ao aprender a ler nós organizamos mentalmente as letras em palavras, aprendendo a distinguir uma palavra inteira pela sua forma. Se as letras estão amontoadas excessivamente próximas ou distantes, os espaços negativos podem afetar a tal ponto que o reconhecimento da palavra, como um todo, é destruído. Letras de bronze escuras, montadas em um muro de pedra apresentam problema de figura e fundo. Sob forte luz solar, a sombra dos suportes dessas letras aparecem tão escuras quanto as letras (fig. 21). O reconhecimento da forma das letras é reduzido ou destruído porque a percepção do contorno das letras está diluído pelas sombras. Deduz-se que letras claras, coloridas, em um fundo escuro, são menos afetadas pelas sombras dos suportes. Fig. 23: Edifício antigo do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Pasadena, USA). Follis; Hammer (1979). Wong (1998) afirma que o contraste é usado para sugerir distinções visuais. O contraste crescente realça a visibilidade; um contraste menor assimila os elementos de uma composição. Ele pode se referir à aparência, localização ou quantidade de formas. Ele pode ser aplicado a um ou mais aspectos da aparência de uma forma: seu formato, tamanho, cor ou textura. Ainda sobre contraste, Gomes Filho (2002) afirma: É a força que torna visível as estratégias da composição visual. É de todas as técnicas a mais importante para o controle visual de uma mensagem bi ou tridimensional (...) Em todas as artes, o contraste é uma poderosa ferramenta de expressão, o meio para intensificar o significado e, portanto, para simplificar a comunicação.

7 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 69 Sobre textura, Graves (1951) explica que a textura é tão visual quanto tátil. Isso porque a textura é percebida pelos nossos olhos tão bem quanto o sentido do tato, isso porque superfícies molhadas ou brilhosas refletem mais a luz do que aquelas secas, opacas. Da mesma forma superfícies texturizadas, com relevo, absorvem mais a luz do que aquelas mais suaves, lisas. Então, para o autor, por causa da experiência tátil, as coisas aparentam como as sentimos, molhadas ou secas, ásperas ou lisas. Também, como a textura afeta a absorção da luz, a cor e a textura estão intimamente relacionadas. A mesma cor pode parecer diferente se está molhada, seca, áspera ou lisa. Graves (1951) afirma que, por causa desse aspecto visual, a textura é um elemento de design tão importante como a forma, o tamanho, e a cor. As cores estão dentro de um sistema em que a cor dos objetos depende das outras cores que estão no entorno, do tipo de matiz, do valor e da saturação de cada uma delas. Implicações da cor Para os autores Follis e Hammer (1979) parece que os indivíduos variam consideravelmente na sua habilidade de distinguir e lembrar das cores. Provavelmente só seis cores diferentes, não incluindo o preto e o branco, que são: o vermelho, o amarelo, o azul, o verde, o laranja e o marrom podem ser realmente distinguidas e lembradas pelos observadores normais. Mesmo com essas limitações, as cores podem ser usadas como uma identificação secundária dos elementos, ou como um código de advertência em situações onde o número de cores é muito limitado. A cor pode evocar sentimentos e humores particulares - essa qualidade positiva da cor é amplamente usada em paredes gráficas, design de interiores e iluminação, e pode ser considerada como um poderoso agente de reforço da sinalização. Por exemplo, o observador foi condicionado para associar o vermelho ao perigo e à emergência por causa de sua experiência com equipamentos de fogo, iluminações e sinais de trânsito. De forma parecida a gente responde ao amarelo como uma cor de advertência provavelmente porque nós a vemos, por tantos anos, usada em sinais de trânsito e sinalizações de construções. Certas aplicações de cores produzem um fenômeno visual que podem ser perturbadoras quando aplicadas por designers gráficos ou de Op-Art (arte ótica), porém causadoras de problemas quando aplicadas à sinalização. Quando duas

8 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 70 cores complementares de intensidade igual, são colocadas justapostas, como no caso de figura / letras e fundo, uma vibração desconfortante pode acontecer 5. A respeito da aplicação das cores Kroemer e Grandgean (2006), apresentam a cor refletida no espaço de trabalho e arredores com as seguintes funções: ordenação, indicar dispositivos de segurança, gerar contraste que facilite o trabalho e afetar psicologicamente as pessoas. A ordenação em cores pode facilitar o trabalho mantendo, em geral, um plano agradável. As cores voltadas para a segurança são sempre usadas para um determinado perigo, e é usada de acordo com normas nacionais e internacionais 6. De uma forma geral, os autores explicam que: - o vermelho é a cor do perigo : parar, proibido. - o amarelo significa: perigo de colisão, atenção, alerta, risco de tropeço. - o verde significa: serviços de resgate, saída de segurança e coisas estão em ordem. - o azul não é uma cor de segurança, mas é usada para dar direções, avisos e indicações gerais. Para Kroemer e Grandgean (2006), a cor é colocada para atrair a atenção. Eles afirmam que o olho humano vê os maiores contrastes de cor entre o amarelo e o preto, porque o cérebro agrega os efeitos de cor e intensidade. No entanto um dos grandes problemas no planejamento de cor, e especialmente no planejamento dos atrativos, é o excesso. Se existe muito estímulo visual em muitas cores diferentes, então todo o local (...) torna-se cansativo e distrativo. A iluminação na percepção da sinalização Kroemer e Grandjean (2006) tecem considerações sobre alguns aspectos ergonômicos que interferem nas capacidades visuais, entre elas a acuidade visual, em relação à iluminação. Para os autores, a acuidade visual é a capacidade de se detectar pequenos detalhes e discriminar pequenos objetos, de resolução do olho, isto inclui a percepção de duas linhas ou pontos muito próximos um do outro, ou a apreensão de forma de sinais ou o discernimento de detalhes de um objeto. Ela aumenta com o nível de iluminamento, com o contraste entre o símbolo usado no 5 Ver PEDROSA, Israel - O Universo da Cor. 6 Normas sobre Saúde e Segurança dos Trabalhadores do MTE Ministério do Trabalho e Emprego; normas da ABNT Associação Brasileira das Normas Técnicas; normas ISO International Organization for Standardization.

9 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 71 teste e no seu fundo imediato, e com a nitidez dos sinais ou caracteres (...) é melhor com o fundo claro porque reduz o tamanho da pupila e reduz os erros de refração. Nos princípios ergonômicos da iluminação Kroemer e Grandgean (2006), definem alguns termos importantes como a iluminância, a luminância, a reflectância, a claridade e penumbra, a iluminação direta e indireta, e as fontes de luz. - A iluminância é a quantidade de luz incidindo sobre uma superfície, o olho humano tem uma ampla faixa de níveis de iluminamento, temos mais iluminância sob o sol do que sob a luz artificial. - A luminância é a quantidade de luz refletida ou emitida por uma superfície. A luz que é vista nas superfícies das paredes, móveis e outros objetos, depende da propriedade de absorção ou, ao contrário, de reflexão da superfície. - A reflectância é expressa pela percentagem da luz refletida pela luz incidente. - As superfícies absorvem diferentemente a quantidade de luz incidente. Os estímulos fisicamente iguais são percebidos de diferentes maneiras por pessoas diferentes. Na iluminação, o termo claridade é aplicado para grandes quantidades de luz incidindo na retina, e penumbra, para pouca luz incidente. - A iluminação direta significa que a superfície é iluminada por raios de luz que chegam direto de uma dada fonte. - A iluminação indireta significa uma luz difusa (não direta) e praticamente nenhuma sombra, e pode gerar um alto nível de iluminamento, com um baixo risco de ofuscamento. - A luz do dia é naturalmente preferível em relação à luz artificial, para a maioria das pessoas. A luz natural, além de prover iluminação penetrando no ambiente, estabelece um contato com o mundo exterior, dando uma visão de entorno e indicando a hora do dia e condições de tempo. - As cores visíveis do espectro do sol, e que são vistas, aparecem porque a estrutura molecular da superfície dos objetos reflete apenas certos comprimentos de onda entre aqueles incidentes. Esta reflexão é o que é enxergada. Fatores ambientais e a percepção Existem fatores ambientais que podem afetar como um observador percebe uma sinalização específica. Segundo Foolis e Hammer (1979), os mais

10 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 72 importantes têm a ver com a qualidade, intensidade, o tipo da cor da iluminação incidente sobre a sinalização, e as obstruções físicas das linhas de visão entre o observador e as placas. Na maioria dos casos, esses fatores ambientais estão além do controle direto do designer, porém eles são fatores inter-relacionados que podem ser controlados. A iluminação artificial pode ser usada para aumentar a percepção, e a maioria dos elementos de design 7 pode ser ajustada para melhorar a legibilidade. 1- Iluminação ambiente Os autores acreditam que a luz normal existente no ambiente ou iluminação ambiente é uma consideração primária. O nível mínimo do ambiente interior, adequado para interiores não iluminados, é em torno de 25 footcandle 8. Porem, para enxergar a sinalização externa não iluminada, à noite, a luz ambiente pode ser baixa ao nível de 2 footcandle por causa da habilidade para o ajuste do olho. À medida que o nível da luz ambiente decresce, o contraste entre o texto e o fundo da sinalização pode aumentar. Em sinalização não iluminada, isso é conseguido usando-se texto claro sobre fundo escuro, e vice-e-versa. Se, tanto o texto ou o fundo devem ser reproduzidos em cor, o designer deve, sempre que possível, testar amostras de cores no local onde eles serão instalados. Mensagens de texto brancas, onde o ambiente tem baixa iluminação, podem tornar-se ilegíveis por falta de contraste. Texto branco sobre preto ou o inverso, com luz adequada, produzem alto contraste e boa visibilidade. Para os autores, tirando fora a consideração sobre o contraste entre o texto e o fundo, estudos indicam que a acuidade visual aumenta em geral com o aumento do nível de iluminação. Também a rapidez com a qual observadores reconhecem a sinalização e o texto, aumentam à medida que a iluminação aumenta. Porem uma luz colorida incidindo em uma sinalização colorida pode reduzir a legibilidade se o contraste entre o texto e o fundo diminui. Se a luz ambiente é insuficiente, a sinalização pode se tornar legível com iluminação interna (dentro 7 Para Graves (1951) são: Linha, Direção, Forma, Tamanho, Textura, Valor e Cor. 8 Footcandle é uma medida de iluminamento (Iida 2002, pg. 252). É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície e corresponde a um lúmen por pé quadrado (cerca de 10 vezes mais forte do que o lux). Desde que 1m²= 10,76 ft², 1fc= 10,76 lux ou 1 lux= 0,0929 fc.

11 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização 73 da placa). Essa é uma necessidade óbvia para a sinalização ser vista à noite se não existe nenhuma outra luz, ou se é necessário ter um texto bem visível. Entretanto excessiva iluminação interna pode reduzir a legibilidade criando um efeito halo de letras iluminadas em um fundo escuro. Esse fenômeno visual faz com que as letras apareçam maiores ou mais pesadas, à noite, mais do que durante o dia. Isso pode ser corrigido tanto reduzindo a intensidade da iluminação interna, modificando a largura das letras, ou a combinação dos dois. Iluminação interna pode ser usada para sinalização de interiores, até onde a iluminação do ambiente é adequada para prover uma ênfase a mais. Texto iluminado, quando sobre um fundo escuro é uma estratégia de reforço para ajudar a separar o sistema de sinalização de sinalizações concorrentes. 2- Linhas de visão A altura no nível dos olhos é uma medida básica de colocação da sinalização, aplicada pela ergonomia. Pode parecer óbvio que as placas para pedestres deveriam ser colocadas no nível dos olhos mas, para os autores, isso é uma grossa simplificação do problema. Para eles é importante lembrar que a sinalização deve ser colocada evitando-se a obstrução das linhas normais de visão. O designer deve ser enfático colocando-se no lugar do observador, considerando o problema de cada colocação dos mesmos. Algumas questões a serem perguntadas, conforme Follis e Hammer (1979), são: 1- Pode a sinalização ser vista sobre a cabeça das pessoas por um observador de altura média? 2- Pode a face da sinalização estar em um ângulo agudo em relação à linha normal de visão? 3- Pode a sinalização estar fora do campo normal de visão? 4- Qual é o fundo atrás da sinalização, o entorno dela, a iluminação? 5- Outros sinais ou equipamentos arquitetônicos estão na faixa da linha de visão? 6- Poderão árvores e outras formas da paisagem crescer e obscurecer a sinalização 7- Podem veículos estacionados obscurecer a sinalização de vez em quando? 8- Pode a sinalização ser vista tanto pelos motoristas quanto pelos pedestres, se a sinalização tiver de ser vista por ambos? (o nível do olhar dos motoristas é, em geral, mais baixo do que o dos pedestres).

12 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 5 Requisitos técnicos para a sinalização O fundo (entorno) da sinalização Existem várias condições que podem afetar a percepção. Uma delas é o entorno distrativo atrás de cada painel de sinalização, a menos que o painel seja desenhado apropriadamente, suficientemente largo para isolar a mensagem de distrações visuais. 4- Outros fatores A maresia que vem da praia de Copacabana, a poluição atmosférica, o vandalismo, as chuvas, o intenso calor, pó, vento, e sujeira são condições que alteram a cor, o brilho e a forma das placas e interfere na visualização da sinalização pois são agentes que diminuem o contraste nas placas. A própria condição de ter placas feitas de diferentes materiais e produtos, não ajuda a conservação por parte dos órgãos responsáveis. 5.3 Conclusão do capítulo Os sistemas perceptivos do indivíduo são versáteis e suficientes para adaptarem-se da melhor forma possível ao local em que ele vive, e às funções que exerce, porém, com limitações. As limitações estão relacionadas a vários aspectos do ser humano, e, no caso da sinalização, à quantidade, à qualidade da informação, e ao contraste. No caso dos idosos, elas são maiores e devem ser levadas em conta nos projetos e políticas voltadas para esse segmento da população.

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