CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA AULA 2 PAVIMENTAÇÃO

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1 AULA 2 PAVIMENTAÇÃO Olá pessoal!! O tema dessa nossa aula 01 é Pavimentação. Assunto muito importante, e com um grande índice de incidência nas provas de concursos. Consideramos um assunto certo nesta prova do DNIT. Há muitos conceitos a serem retidos, mas tentamos ao máximo ilustrálos com figuras de forma a ficar mais fácil de aprender a matéria. Além disso, a aula traz muitas questões, para sermos mais exato 82 questões comentadas, inclusive de alguns certames bem recentes como CGU, TCE-ES e Valec. Procuramos complementar o conteúdo tratado na parte teórica com exercícios de maneira bem didática, de modo que as explicações das questões servem tanto para reforçar o que foi comentado na aula, como também, para estender alguns detalhes sobre a disciplina. Também, por meio dos comentários dos exercícios vocês vão perceber os temas preferidos das bancas, a sua forma de abordagem e os detalhes contidos nos comandos das questões. Como esse é um tema recorrente em concursos públicos, pudemos apresentar a vocês várias questões comentadas das bancas. Esta semana, conversamos com um colega do DNIT, que foi aprovado no concurso de 2009, e ele nos disse que o salário do edital, na verdade, não reflete o valor recebido pelo analista de infraestrutura. A remuneração é maior que o divulgado no edital!!! Pois é, ele falou que com a gratificação e com o vale-refeição o valor fica em torno de 9 mil reais!!! Dá até pra animar mais, não é pessoal!! Então vamos pegar firme nos estudos e RUMO AO DNIT!! Vamos à aula! 1. PAVIMENTO Diversas são as formas de expressão que são encontradas na literatura técnica especializada sobre a definição do pavimento rodoviário. Destacando-se algumas definições, tem-se: 1

2 (i): segundo SENÇO (1997), em obras de engenharia civil como construções de rodovias, aeroportos, ruas, etc., a superestrutura é constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre o terreno de fundação, considerado como semiespaço infinito e designado como subleito; (ii): Pavimento é uma estrutura construída sobre a superfície obtida pelos serviços de terraplenagem com a função principal de fornecer ao usuário segurança e conforto, que devem ser conseguidos sob o ponto de vista da engenharia, isto é, com a máxima qualidade e mínimo custo (SANTANA, 1993); (iii) Para SOUZA (1980), Pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem por meio de camadas de vários materiais de diferentes características de resistência e deformabilidade. Esta estrutura assim constituída apresenta um elevado grau de complexidade no que se refere ao cálculo das tensões e deformações; (iv) Conforme o Manual de Pavimentação DNIT 2006, pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teoricamente como infinito - a infra-estrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito. O pavimento, por injunções de ordem técnico-econômicas é uma estrutura de camadas em que materiais de diferentes resistências e deformabilidades são colocadas em contato resultando daí um elevado grau de complexidade no que respeita ao cálculo de tensões e deformações e atuantes nas mesmas resultantes das cargas impostas pelo tráfego. É uma estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente, em seu conjunto, à: a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento. 2

3 Tipo de estrutura de um pavimento flexível Seção Transversal Talude de Corte Talude de Aterro Base Regularização Sub-base Reforço de Subleito Perfil transversal de uma pavimento 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS De uma forma geral, os pavimentos são classificados em: A. FLEXÍVEL B. SEMI-RÍGIDO C. RÍGIDO FLEXÍVEL: constituídos por camadas que não trabalham à tração, exceção feita ao revestimento que pode ou não suportar esse tipo de esforço. São aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Os pavimentos flexíveis, em geral associados aos pavimentos asfálticos, são compostos por camada superficial asfáltica (revestimento), apoiada sobre camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito, constituídas por materiais granulares, solos ou misturas de solos, sem adição de agentes cimentantes. Dependendo do volume de tráfego, da capacidade de suporte do subleito, da rigidez e espessura das camadas, e condições ambientais, uma ou mais camadas podem ser suprimidas. A figura a seguir mostra uma estrutura-tipo e a foto de uma execução de pavimento asfáltico. 3

4 Pessoal, observem que como foi dito, algumas camadas podem ser suprimidas, com exceção da base e do revestimento. Portanto, o pavimento flexível sempre terá a camada de Base e Revestimento. O Subleito por ser a fundação do pavimento também sempre existirá. As demais camadas ( Sub-base e Reforço do subleito ) só vão ocorrer quando as solicitações de cargas no pavimento exigir a construção dessas camadas. Observem a distribuição de cargas nos pavimentos flexíveis: 2.2. SEMI-RÍGIDO: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com propriedades cimentícias como por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica. 4

5 Estrutura do pavimento semi-rígido 2.3. RÍGIDO: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Os pavimentos rígidos, em geral associados aos de concreto de cimento Portland, são compostos por uma camada superficial de concreto de cimento Portland (em geral placas, armadas ou não), apoiada geralmente sobre uma camada de material granular ou de material estabilizado com cimento (chamada sub-base), assentada sobre o subleito ou sobre um reforço do subleito quando necessário. Observem, agora, a distribuição de cargas nos pavimentos rígidos: 5

6 Vamos ver algumas questões sobre esse assunto (UNIPAMPA CESPE) Os pavimentos podem ser classificados em flexíveis, semiflexíveis e rígidos. Um exemplo de pavimento rígido é aquele constituído por lajes de concreto de cimento portland. Acabamos de dizer que os pavimentos são classificações em: A. FLEXÍVEL B. SEMI-RÍGIDO C. RÍGIDO. Então é importante você saber que, de acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, de 2006, o qual dispõe acerca do assunto que NÃO existe mais a designação SEMIFLEXÍVEL para pavimentos. A segunda parte da questão está correta, pois, como foi dito na aula, o exemplo típico de pavimento rígido é aquele constituído de lajes de concreto de cimento portland. Gabarito: Errada 02 - (Valec 2012 FEMPERJ) Os pavimentos das estradas podem ser classificados em flexíveis ou rígidos, de acordo com o tipo de revestimento empregado. Um exemplo de pavimento rígido é o que possui revestimento de: (A) pó-de-pedra; (B) argila; (C) asfalto; (D) brita mal graduada; (E) concreto. Como foi dito, um exemplo típico de pavimento rígido constituído por lajes de concreto de cimento Portland assentando diretamente sobre o subleito ou sub-base (se for o caso). Gabarito: letra E 3. CAMADAS QUE COMPÕEM O PAVIMENTO O pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser complementada pela sub-base e pelo reforço do subleito. 6

7 Subleitos de boa qualidade exigem pavimentos menos espessos e, em conseqüência, poderão dispensar a construção de camadas como reforço ou sub-base. Cada camada integrante de um pavimento deve ser executada com solos escolhidos, que apresentem características físicas que atendam as especificações do projeto. Seção Transversal Típica de Pavimento Flexível Seção Transversal Típica de Pavimento Rígido 3.1. SUBLEITO É o terreno de fundação onde será apoiado todo o pavimento. Deve ser considerado e estudado até as profundidades em que 7

8 atuam significativamente as cargas impostas pelo tráfego (de 0,60 a 1,50 m de profundidade). Os solos podem ser classificados segundo suas propriedades e seu comportamento. Um dos métodos mais utilizados é o Indice de Suporte Califórnia- CBR (Califórnia Beating Ratio) REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO - DNIT 137/ ES É a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações. A regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito Compreende cortes ou aterros até 20 cm de espessura. Regularização de sub-leito em duplicação de rodovia Leia também: DNIT 137/2010 ES Pavimentação - Regularização do Subleito Disponível em: Pessoal, a seguir esquematizamos os principais pontos da norma DNIT 137/ ES para vocês: 8

9 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO Regularização: Conformação do leito estradal compreendendo corte e aterros até 20 cm de espessura. Condições Específicas: 1) Não possui partículas com diâmetro máximo acima de 76 mm (3 polegadas). 2) ISC = igual ou maior ao indicado no projeto. 3) Expansão <= 2%. Execução: 1) Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder à escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. 2) No caso de cortes em rocha a regularização deve ser executada de acordo com o projeto específico de cada caso. Controle de Execução: Umidade: +/- 2% da umidade ótima GC >= 100% Controle Geométrico: a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; c) ± 3 cm em relação às cotas do greide do projeto 9

10 3.2. REFORÇO SO SUBLEITO DNIT 138/ ES Serve para melhorar as qualidades do sub-leito e regularizar a espessura da sub-base. É uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito. Leia também: DNIT 138/2010 ES Pavimentação - Reforço do Subleito Disponível em: Segue um quadro-resumo da norma DNIT 138/2010 ES: 10

11 REFORÇO DO SUBLEITO Reforço do subleito: Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito devidamente compactado e regularizado, utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito. Execução: a) A execução do reforço do subleito compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada e nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. b) Quando houver necessidade de executar camada de reforço com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de reforço deve ser de 10 cm, após a compactação. Controle de Execução: Umidade: +/- 2% da umidade ótima GC >= 100% Controle Geométrico: a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto SUB-BASE Camada complementar à base e com as mesmas funções desta. Deve ser usada quando não for aconselhável executar a base diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnico-econômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da base. 11

12 3.4. BASE Camada destinada a resistir e distribuir ao sub-leito os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se construirá o revestimento. Pode ser confeccionada de solo-cimento, BGS, BGTC e macadame, dentre outras, conforme as características geológicas da região. As camadas de sub-base e base podem ser constituídas de diversos tipos de matérias (veremos isso logo a seguir). Pessoal, saber diferenciar as várias camadas que compõem o pavimento é de suma importância!! É assunto que despenca em concursos públicos de obras. Por isso, vamos ver como isso já foi cobrado em provas anteriores (PF Regional CESPE) A seqüência típica de camadas constituintes de um pavimento rodoviário flexível, partindo-se da superfície do pavimento para baixo, é: revestimento, sub-base, base, reforço de subleito e subleito. Vejamos uma figura em que todas essas camadas estão representadas: 12

13 Reparem que a sequência correta é: revestimento, base, sub-base, reforço de subleito e subleito. Portanto, a questão está errada. Sobre a base é construído o revestimento, ou seja, na sequência apresentada no comando da questão ela vem depois do revestimento em vez da sub-base. É importante saber, ainda, que a depender da qualidade do subleito, e das exigências de projeto, algumas camadas podem ser dispensadas, a exemplo do reforço do subleito e a sub-base. Gabarito: Errada 4 - (Técnico Estradas IEPRO UECE 2009) Assinale a resposta CORRETA, referente ao serviço de regularização do subleito: a) E uma camada da estrutura do pavimento. b) E uma operação com objetivo de melhorar as características geotécnicas do subleito. c) E uma operação destinada a conformar a plataforma, quando necessário, transversal e longitudinal, compreendendo cortes ou aterros até 20,00 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. d) E uma operação destinada a corrigir os defeitos existentes no serviço de terraplenagem. e) E uma operação destinada a corrigir pontos com defeitos deixados na plataforma do serviço de terraplenagem. Vamos analisar cada uma das alternativas: a) E uma camada da estrutura do pavimento. 13

14 Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, a regularização do subleito não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável. Portanto, a regularização do subleito não pode ser considerada uma camada do pavimento. É com esse entendimento que vocês devem ir para a prova de vocês. Alternativa errada. b) E uma operação com objetivo de melhorar as características geotécnicas do subleito. Será? A regularização melhora as características geotécnicas do subleito? Não é nada disso! A regularização destina-se a conformar o subleito. Alternativa errada. c) E uma operação destinada a conformar a plataforma, quando necessário, transversal e longitudinal, compreendendo cortes ou aterros até 20,00 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. Correta! Conforme vimos: É a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações. A regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito Compreende cortes ou aterros até 20 cm de espessura. Essa alternativa é o gabarito da questão. d) E uma operação destinada a corrigir os defeitos existentes no serviço de terraplenagem. Vimos acima que não é nada disso! Alternativa incorreta. 14

15 e) E uma operação destinada a corrigir pontos com defeitos deixados na plataforma do serviço de terraplenagem. Também esta incorreta, conforme vimos anteriormente. Gabarito: letra C 5 (PF CESPE) Sub-base é a denominação dada ao terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. A fundação de um pavimento é o subleito. Vamos relembrar a ordem das camadas: Quando for necessária a execução da camada sub-base, esta deve vir acima do subleito ou do reforço do subleito (quando este existir). Notem que o revestimento é a camada final do pavimento. Não significam a mesma coisa. O revestimento é uma das camadas do pavimento! Gabarito: Errada 4. PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 4.1. BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDAS 15

16 Solo estabilizado por correção granulométrica: Também chamada de estabilização granulométrica, estabilização por compactarão ou estabilização mecânica. São executadas pela compactação de um material ou de misturas apropriadas de materiais que apresentam granulometria deferente e que são associados de modo a atender uma especificação qualquer. É o processo mais utilizado no país. Quando o solo natural não apresenta alguma característica essencial para determinado fim de engenharia, é usual melhorá-lo através da mistura com outros que possibilitem a obtenção de um produto com propriedades de resistência adequadas Solo Brita É uma mistura de material natural e pedra britada. Usado quando o solo disponível, geralmente areno-argiloso, apresenta deficiência de agregado graúdo (retido na peneira # 10). A pedra britada entra na mistura para suprir esta deficiência, aumentando as características de resistência do material natural. 16

17 Solo-brita: preparação na pista Execução de solo-brita na pista Solo-brita: detalhe da camada compactada 17

18 Brita graduada simples - BGS: Também chamada de brita corrida. É uma mistura de brita, pó de pedra e água. São utilizados exclusivamente produtos de britagem que vem preparado da usina. Este tipo de material substituiu o macadame hidráulico. O transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do material em pista é feita normalmente por vibroacabadora ou motoniveladora. A compactação é feita por rolos de pneus e/ou lisos, com vibração ou não; esta operação deve ser realizada logo após espalhamento para não perder umidade. Também encontramos a designação bica corrida que é uma graduação da brita corrida, porém todo o material proveniente da britagem é passado através de uma peneira com malha de um diâmetro máximo, sem graduação uniforme (ou seja, requisitos menos rigorosos, principalmente granulométricos, podendo ser umedecida em pista). 18

19 Brita graduada tratada com cimento- BGTC É uma base de brita graduada e tem a mesma definição da base simples na qual é incorporado o cimento em teor adequado, de maneira a proporcionar uma mistura dotada de resistência à compressão simples, preestabelecida. Ou seja, é uma BGS com adição de cimento. Confecção de base de brita graduada tratada com cimento 19

20 Macadames Hidráulico e Seco Consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita tipo macadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas. A penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão (sem ou com vibração) e irrigação, no caso de macadame hidráulico. O macadame seco ou macadame a seco, ao dispensar a irrigação, além de simplificar o processo de construção evita o encharcamento, sempre indesejável, do subleito. A base de macadame hidráulico poderá ser composta de mais de uma camada, conforme o projeto estabeleça, consíruindo-se cada uma de acordo com o que foi exposto. Em geral, para espessuras maiores que 14 cm, utiliza-se base dupla, com espessuras, cada uma delas, de 7 cm ou mais. Execução de trecho em macadame 20

21 Pessoal, o nome macadame não diz respeito a um tipo de brita, mas a um processo construtivo de pavimento, no qual um material de granulometria aberta é preenchido com um material de enchimento BASES E SUB-BASES ESTABILIZADAS (COM ADITIVOS) Estas camadas têm, quase todas, processos tecnológicos e construtivos semelhantes às granulares por estabilização granulométrica, diferente apenas em alguns detalhes Solo-cimento É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água; a mistura solo-cimento deve satisfazer a certos requisitos de densidade, durabilidade e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado, de acentuada rigidez à flexão. O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6% a 10%. Solos argilosos exigem porcentagens maiores de cimento. Resultando em um material duro, cimentado e de elevada rigidez à flexão. A mistura pode ocorrer na usina, com recicladora ou in loco com grade de discos / Solo Melhorado com Cimento - DNIT 140/ ES Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório, de forma a apresentar determinadas características de resistência e durabilidade. Os teores usuais de 21

22 cimento situam-se na faixa de 2 a 4%, em peso, em relação ao total da mistura. As bases feitas dessa forma são consideradas flexíveis Execução Mistura em central Solo melhorado com cimento Todas as operações necessárias ao preparo da mistura final devem ser realizadas na central, restando apenas o transporte da mistura já pronta para a pista, onde deve ser enleirada ( colocada em pequenos montes), deixada curar por 72 horas, espalhada, umedecida e homogeneizada com as devidas precauções, e de modo que, após a compactação, apresente espessura, greide longitudinal e seção transversal indicados no projeto; Mistura na pista No caso de utilização do solo do próprio subleito ou de solos selecionados com mistura na pista, devem ser obedecidas as seguintes fases de execução: a) Preparo da faixa; b) Pulverização e homogeneização do solo local ou de empréstimo; c) Distribuição de cimento; 22

23 d) Preparo da mistura de solo e cimento utilizando o equipamento de pulverização e homogeneização; e) Umedecimento, enleiramento e cura por 72 horas; Espalhamento Após a cura, o material é distribuído e homogeneizado mediante ação combinada de grade de discos e motoniveladora Correção e homogeneização da umidade A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de menos 2 pontos percentuais até mais 1 ponto percentual da umidade ótima de compactação. Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada através de caminhão-tanque distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização pela atuação de grade de discos e motoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior especificado, deve-se aerar o material mediante ação conjunta de grade de discos e de motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidade especificada. Concluída a correção e homogeneização da umidade, o material deve ser conformado de maneira a se obter a espessura desejada após a compactação Espessura da camada compactada Não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base deve ser de 10 cm, após a compactação. Nesta fase devem ser tomados os cuidados necessários para evitar a adição de material na fase de acabamento Compactação Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado. 23

24 Acabamento O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material Abertura ao tráfego A sub-base de solo melhorado com cimento não deve ser submetida à ação do tráfego Solo-cal É uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma pozolona artificial. O teor de cal mais freqüente é de 5% a 6%. Mistura de cal e solo na pista Solo Melhorado com Cal É a mesma idéia do solo-cal, porém neste caso há predominância dos fenômenos que produzem modificações do solo, no que se refere à sua plasticidade e sensibilidade à água, não oferecendo à mistura características acentuadas de resistência e durabilidade. 24

25 As bases feitas desta maneira são consideradas flexíveis Solo-betume É uma mistura de solo, água e material betuminoso. Trata-se de uma mistura considerada flexível Bases Betuminosas Diversas Estas camadas serão descritas nos itens referentes a revestimentos betuminosos,pois as técnicas construtivas e os materiais empregados são idênticos. Questões de concursos: 06 (TCE-ES 2012 CESPE) Brita graduada simples (BGS) é um dos materiais granulares utilizados como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Como vimos a Brita graduada simples (BGS) é uma das opções para base e sub-base de pavimentos asfálticos. Gabarito: Certa Com respeito à camada de base em pavimentos, julgue as assertivas abaixo: 07 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) Base de brita graduada é uma base resultante da mistura de agregados, fíler e água, devidamente compactados. É isso mesmo, pessoal! Acabamos de ver isso! Gabarito: Certa 08 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) Na base de brita graduada tratada com cimento, geralmente, utilizam-se teores de 15 a 20% de cimento, o que se justifica apenas em rodovias de alto volume de tráfego. Errado! Pessoal para bases em brita graduada tratada com cimento (BGTC) utilizam-se teores de cimento na proporção de 3 a 5% em peso (ABNT NBR 12261, 1991d; ABNT NBR 12262, 1991e; DER- SP ET-DE-P00/009/2005). Gabarito: Errada 25

26 09 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) A estabilização granulométrica de um solo usado em camadas de pavimento é alcançada pela adequada distribuição das diversas porções de diâmetro de grãos. Acabamos de ver isso: As estabilizações granulométrica são executadas pela compactação de um material ou de misturas apropriadas de materiais que apresentam granulometria diferente e que são associados de modo a atender uma especificação qualquer. Gabarito: Certa 10 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) O uso da cal na estabilização de solos apenas melhora as características quanto à plasticidade, pois não existe ganho na capacidade de suporte da camada. Geralmente, solos de granulometria fina que reagem com a cal, proporcionando trocas catiônicas, floculações aglomerações, produzem ganhos na trabalhabilidade, plasticidade e propriedades de caráter expansivo. Estes fenômenos processam-se rapidamente e produzem alterações imediatas na resistência ao cisalhamento das misturas. As reações pozolânicas resultam na formação de vários compostos cimentantes que aumentam a resistência e a durabilidade da mistura. Gabarito: Errada 4.2. REVESTIMENTOS Os revestimentos podem ser Agrupados de acordo com o esquema Apresentado a seguir: 26

27 REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS BETUMINOSOS Os revestimentos betuminosos são constituídos por associação de agregados e materiais betuminosos. Esta associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por penetração e por mistura Revestimentos por Penetração Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por penetração direta Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida Tratamento Superficial Betuminoso O tratamento superficial é um revestimento flexível de espessura delgada, executado por espalhamento sucessivo de ligante asfáltico e agregado, em operação simples ou múltipla, sendo classificado em dois tipos: O tratamento superficial simples (TSS) inicia-se pela aplicação do ligante, sendo recoberto em seguida por uma única camada de agregado. O ligante penetra de baixo para cima no agregado (penetração invertida). O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, é denominado capa selante. O tratamento múltiplo inicia-se pela aplicação do ligante que penetra de baixo para cima (penetração invertida) na primeira camada de agregado, enquanto a penetração das camadas seguintes de ligante é tanto invertida como direta. A espessura acabada é da ordem de 10 a 20mm. Os tratamentos múltiplos dividem-se em tratamento superficial duplo (TSD) e tratamento superficial triplo (TST). 27

28 Tratamento superficial duplo - TSD 28

29 Esquema de tratamentos superficiais Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta Macadame Betuminoso São os revestimentos executados através do espalhamento e compactação de camadas de agregados com granulometria apropriada, sendo cada camada, após compressão, submetida a uma aplicação de material betuminoso e recebendo, ainda, a última camada, uma aplicação final de agregado miúdo. Revestimento típico, por "penetração direta", é o Macadame Betuminoso. O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao Tratamento Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores, em função do número de camadas e das faixas granulométricas correspondentes. Com freqüência, ele é usado como camada de base. Quando o macadame for utilizado como revestimento, será executado um espalhamento de agregados com tamanho e quantidade especificados Execução 29

30 A execução do macadame betuminoso é similar a execução dos tratamentos superficiais por penetração direta. As operações para execução do macadame betuminoso são as discriminadas a seguir. a) Inicialmente, conforme for a sua utilização, proceder à varredura da pista imprimada ou pintada, para eliminar todo e qualquer material solto. b) O agregado especificado para a 1ª camada deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada no projeto. Quando necessário, para garantir cobertura uniforme, a distribuição pode ser complementada por processo manual adequado. Excesso de agregado deve ser removido antes da compressão. c) A compressão do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, começando pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente. A compressão deve ser interrompida quando aparecerem sinais de esmagamento do agregado ou quando atingido o mínimo de passadas do equipamento, determinado em trechos experimentais. d) A primeira aplicação do ligante asfáltico deve ser realizada em seguida, de modo uniforme, pelo carro distribuidor, na quantidade e temperatura determinadas. e) O ligante asfáltico não deve ser aplicado em superfícies molhadas. f) A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante. Esta determinação é feita em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser escolhida a que proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada é de 20 a 60 segundos Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94), no caso de CAP. Quando for emulsão asfáltica esta faixa será de de segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94). Pessoal falaremos na aula de ensaios sobre o Ensaio de Saybolt- Furol. g) Nas juntas transversais deve ser empregada uma faixa de papel, para evitar a superposição de banhos adjacentes. As áreas não alcançadas pelo ligante devem ser completadas com espalhamento manual. 30

31 h) Imediatamente após a 1ª aplicação do ligante asfáltico dá-se início ao espalhamento e compressão da 2ª camada de agregado, de modo exatamente igual a 1ª camada (vide alíneas b e c ). i) O tráfego não deve ser permitido quando aplicado o ligante asfáltico ou agregado. Só deve ser liberado, provisoriamente, após terminada a compressão. Entretanto, em caso de necessidade de abertura do tráfego antes de completar a compressão deve ser feito controle, para que os veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km/h. Decorridas 24 horas do término da compressão o trânsito ainda deve ser controlado, com velocidade máxima de 40 km/h. De cinco a dez dias após a abertura ao tráfego deve ser feita varredura dos agregados não fixados pelo ligante. 31

32 Revestimentos por Mistura Nos revestimentos betuminosos por mistura, o agregado é préenvolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas, resultam os "Prémisturados Propriamente Ditos" e, quando feito na própria pista, têmse os "Pré-misturados na Pista" (road mixes) Pré-Misturado à Quente (PMQ) São as misturas asfálticas constituídas por agregados e argamassa asfáltica. Se forem preparados com especificações mais exigentes recebem o nome de concreto asfáltico (CBUQ). Se as características desta mistura forem menos nobres recebem o nome de pré-misturado a quente (PMQ). Não confundir Concreto Betuminoso mal executado com PMQ. O PMQ é um CBUQ sem controle, de características menos nobres. Não existe especificação rígida de projeto. 32

33 Pré-Misturado a Frio (PMF) É da mistura, em equipamento apropriado, de agregados minerais e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhado e comprimido a frio (temperatura ambiente). Segundo a granulometria, classificam-se em abertos e densos. O PMF pode ser utilizado como camada de regularização, como base ou como revestimento, além de serviços de conservação. As camadas podem ter espessuras compactadas, variando de 3 até 20 cm, dependendo do tipo de serviço e da granulometria final da mistura Pré-Misturado a Quente (PMQ) É resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de um ou mais agregados minerais e cimento asfáltico espalhados e comprimido a quente. Pode ser utilizado como camada de regularização, como base ou como revestimento. Sua espessura após a compressão pode variar de 3 até 10 cm, aproximadamente, dependendo da granulometria final da mistura de agregados Areia Asfalto à Quente. Consiste na mistura de areia com um produto betuminoso obtido em usinas fixas. A areia utilizada, normalmente, é a passante na peneira # 10 (2mm), embora 2 ou 3 areias possam ser misturadas para se obter a granulometria desejada. Pode ser executada em duas camadas. Apresenta o inconveniente de produzir uma superfície lisa e macia, ocasionando problemas de escorregamento. Pode-se usar pedrisco para tornar a superfície mais áspera Concreto betuminoso Usinado à Quente (CBUQ) É um revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso espalhado e comprimido a quente. 33

34 A diferença para o PMQ é granulometria mais fechada e, portanto, o teor de asfalto maior. Durante o processo de construção e dimensionamento, são feitas rigorosas exigências no que diz respeito aos equipamentos, granulometria, teor de betume, estabilidade e índice de vazios. É considerado um revestimento nobre. São classificados em faixas A, B, C e D, conforme sua granulometria e percentual de CAP, que varia entre 3,5 a 6%. O CAP representa em torno de 50% do custo do CBUQ usinado. A mistura de agregados e ligante é realizada em usina estacionária e transportada posteriormente por caminhão para a pista, onde é lançada por equipamento apropriado, denominado vibroacabadora. Em seguida é compactada, até atingir um grau de compressão tal que resulte num arranjo estrutural estável e resistente, tanto às deformações permanentes quanto às deformações elásticas repetidas da passagem do tráfego. Quando a espessura total do revestimento for de 7,5 cm até 15 cm, haverá necessidade de se construir o revestimento em duas camadas: neste caso, sob a capa de rolamento, será executada uma camada de ligação (BINDER) mais flexível. Quanto ao filler, pode ser constituído,de cimento, pó de pedra, pó de calcário e similares. O CBUQ é levado ao local de execução do pavimento por meio de caminhões transportadores geralmente com báscula traseira. A mistura asfáltica deve ser lançada em camada uniforme de espessura e seção transversal definidas, pronta para a compactação. O lançamento é realizado por vibroacabadoras que também promovem o acabamento e a pré-compactação. A compactação é realizada por rolos compactadores. Para que a compactação possa ser executada de maneira eficiente, duas condições fundamentais devem estar presentes: existência de confinamento ao compactar e temperatura adequada da mistura asfáltica. 34

35 Execução de CBUQ Sheet - Asphalt Caso particular de concreto asfáltico no qual não entra agregado graúdo. Tem sido usado para os pré-misturados areia-betume que satisfazem a exigência semelhantes às feitas para o concreto betuminoso Lama Asfáltica É uma associação (mistura), em consistência fluida, de agregados ou misturas de agregados miúdos, fíler (ou material de enchimento) e emulsão asfáltica, devidamente espalhada e nivelada. É geralmente empregada no rejuvenescimento de pavimentos asfálticos (pavimentos desgastados) ou como camada de desgaste e impermeabilizante nos tratamentos superficiais ou macadame betuminoso. Por apresentar condições de elevada resistência à derrapagem, devido a seu alto coeficiente de atrito, é também empregada na correção de trechos lisos e derrapantes. A espessura final é da ordem de 4mm e a compactação é executada pelo próprio tráfego. A lama asfáltica não é considerada um revestimento propriamente dito e sim um ótimo processo para preservar e manter revestimentos betuminosos. 35

36 E já caiu assim: Aplicação de lama asfáltica 11 - (PETROBRAS CESPE) O revestimento é a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos com a finalidade de melhorar as condições de rolamento na via e resistir a esforços, tornando mais durável a superfície. Pessoal, essa definição está no Manual de Pavimentação do DNIT: i) Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste. Gabarito: Certa A respeito de terraplenagem e pavimentação de obras rodoviárias, julgue os itens subsequentes (TCE-ES 2012 CESPE) O tratamento superficial, devido à sua significativa espessura, aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento asfáltico, permitindo corrigir irregularidades da pista. Pessoal, vimos que o tratamento superficial é uma camada delgada (fina), limitada pela espessura dos agregados. Além disso, não é função dos revestimentos flexíveis aumentar a resistência estrutural do pavimento. 36

37 Duplamente errada! Gabarito: Errada CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT Os projetos de obras rodoviárias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a pavimentação, que demandam insumos, projetos e critérios específicos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir (TCU CESPE)) A execução de um revestimento betuminoso por penetração invertida, por meio da aplicação de apenas uma camada desse material, seguida do espalhamento e da compressão de uma camada de agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento existente. Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, pág. 98, (reparem o quanto esse documento é explorado pelas bancas), os Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são conceituados como sendo os revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Conforme o número de camadas tem-se os intitulados, tratamento superficial simples (TSS), duplo (TSD) ou triplo (TST). O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, é denominado capa selante. Portanto, item correto. Esquematizando: Penetração Invertida Aplicação de ligante e em seguida de agregado Penetração Direta Aplicação do agregado e em seguida o ligante Gabarito: Certa REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS POR CALÇAMENTO 37

38 A utilização destes tipos de pavimento, em rodovias caiu consideravelmente, na medida em que se intensificou a utilização de pavimentos asfálticos e de concreto. Assim é que, de uma maneira geral, a sua execução se restringe a pátios de estacionamento, vias urbanas e alguns acessos viários - muito embora tal execução envolva algumas vantagens nos seguintes casos: Em trechos com rampas mais íngremes - aonde, por exemplo, os paralelepípedos promovem uma maior aderência dos pneus, aumentando a segurança evitando dificuldades de transposição, principalmente na época das chuvas. Em trechos urbanos, onde a estrada coincide com zonas densamente povoadas, para os quais estão previstos os serviços de redes de água e esgotos. Em aterros recém-construídos e subleito sujeitos a recalques acentuados Alvenaria Poliédrica Estes revestimentos consistem de camadas de pedras irregulares (dentro de determinadas tolerâncias), assentadas e comprimidas sobre um colchão de regularização, constituído de material granular apropriado. As juntas são tomadas com pequenas lascas de pedras e com o próprio material do colchão. 38

39 Paralelepípedos Estradas de pavimento poliédrico Estes revestimentos são constituídos por blocos regulares, assentes sobre um colchão de regularização constituído de material granular apropriado. As juntas entre os paralelepípedos podem ser tomadas com o próprio material do colchão de regularização, pedrisco, materiais ou misturas betuminosas ou com argamassa de cimento Portland. Os paralelepípedos podem ser fabricados de diversos materiais sendo os mais usuais constituídos de blocos de granito, gnaisse ou basalto. Paralelepípedos NOTA: São muito utilizados também, revestimentos constituídos por blocos intertravados de concreto de cimento, denominados "blockrets,". A execução é semelhante à dos paralelepípedos, mas requer cuidados apropriados a cada caso, de modo a assegurar o necessário intertravamento e a decorrente distribuição de tensões entre blocos adjacentes. 39

40 Blockrets 14 (PMV 2008 CESPE) A pavimentação por meio de lajotas articuladas de concreto dispensa a execução de base, pois o assentamento é feito diretamente sobre o solo de fundação. A afirmativa está errada, pois esse tipo de pavimentação requer que as lajotas sejam assentadas e comprimidas sobre um colchão de regularização, constituído de material granular apropriado e não diretamente sobre o solo de fundação. Gabarito: Errada 5. PAVIMENTOS RÍGIDOS É o pavimento constituído de placas de concreto de cimento Portland, apoiados sobre a fundação, nos quais os esforços, tanto os de compressão quanto os de tração, são resistidos apenas pelo concreto. As placas são separadas por juntas moldadas ou serradas, que controlam a fissuração devida à retração, ao empenamento e à dilatação térmica. Os pavimentos de concreto simples podem ser divididos em: I. Sem barras de transferência; II. Com barras de transferência. As barras de aço, que podem ser empregadas com a função de transferir esforços entre placas, não são consideradas armaduras, portanto não descaracterizam o pavimento de concreto simples. Um pavimento de concreto simples pode ainda apresentar armadura em poucas placas isoladas, eventualmente exigidas pelo projeto, para combater a fissuração por retração ou devido à geometria irregular da placa. 40

41 Atualmente, no Brasil, os pavimentos rígidos com barras de transferência têm sido utilizados com maior frequência, ficando os pavimentos de concreto, sem barras de transferência, restritos a vias de baixo volume de tráfego e cargas de pequena intensidade. Quando não são utilizadas as barras de transferência, o pavimento tem entre 15 a 20 cm de espessura e as dimensões das placas são de 4 a 6 metros de comprimento e de 3 a 4 metros de largura. Neste caso deve ser executada sub-base tratada com cimento ou em concreto rolado, a fim de minimizar os efeitos de erosão na região de encontro entre duas placas. Os pavimentos de concreto simples com barras de transferência têm, em média, de 16 a 45 cm de espessura e suas dimensões em planta podem chegar a 7 metros. Como possui uma grande área exposta ao ar, as placas de concreto estão sujeitas a grandes variações de umidade e de temperatura. Deve-se, portanto, procurar um concreto que sofra a menor retração possível, e que tenha resistência suficiente para absorver os esforços impostos por estas condições. No caso do pavimento de concreto simples, os esforços de tração devem ser resistidos apenas pelo concreto. Portanto ele deve apresentar elevada resistência à tração na flexão, a fim de suportar o momento fletor. Aumentar a resistência do concreto à tração, e, conseqüentemente, sua resistência à compressão, implica em maior consumo de cimento, além de aumentar o custo do material, quanto maior a quantidade de cimento mais retrátil é o concreto. Dessa forma, deve-se buscar um consumo que proporcione resistência adequada, sem acentuar demasiadamente o problema da retração. Assim sendo, o ideal é utilizar baixo fator água/cimento. As condições de concretagem normalmente exigem um concreto duro, de consistência seca, mas com uma certa trabalhabilidade que garanta homogeneidade, densidade e impermeabilidade adequadas BASES E SUB-BASES RÍGIDAS Estas camadas são, caracteristicamente, as de concreto de cimento. Esses tipos de bases e sub-bases têm acentuada resistência à tração, fator determinante no seu dimensionamento. Podem ser distinguidos dois tipos de concreto: concreto plástico - próprio para serem adensados por vibração manual ou mecânica; 41

42 concreto magro - semelhante ao usado em fundações, no que diz respeito ao pequeno consumo de cimento, mas com consistência apropriada à compactação com equipamentos rodoviários REVESTIMENTOS RÍGIDOS Pavimento de Concreto Simples. Pavimento de concreto simples é o pavimento cuja camada é constituída por placas de concreto de cimento Portland, não armadas ou eventualmente com armadura sem função estrutural, que desempenham simultaneamente as funções de base e de revestimento É constituído por uma mistura relativamente rica de cimento Portland, areia, agregado graúdo e água, distribuído numa camada devidamente adensado. Resiste a cargas mais elevadas e tem maior durabilidade Pavimento de concreto estruturalmente armado Este tipo de pavimento de concreto é formado por placas armadas na parte inferior, onde se desenvolvem as maiores tensões de tração. O aço tem função de resistir a essas tensões, diminuindo, assim, a espessura de concreto. No projeto de um pavimento estruturalmente armado procura-se determinar as posições das diversas tensões atuantes, armando a placa nesses pontos específicos, obtendo assim maior eficiência da estrutura. Os pavimentos de concreto estruturalmente armados têm como principais vantagens, em relação aos pavimentos de concreto simples: I. Redução da espessura de concreto; II. Maior espaçamento entre juntas. Embora esse tipo de pavimento seja composto por diversas placas, é comum a utilização de dispositivos eficazes de transferência de esforços nas juntas, como no caso das barras de transferência, de modo que se possa considerar, para fins estruturais, como sendo uma placa de grandes dimensões. O pavimento de concreto estruturalmente armado possui duas malhas de armadura: uma abaixo do plano médio, para resistir à 42

43 tração provocada pelo momento fletor, e outra acima, para controlar a fissuração por retração Pavimento de concreto com fibras Este tipo de pavimento é composto de placas de concreto com adição de fibras. O concreto reforçado com fibras é um material relativamente recente, que tem sido muito estudado nas duas últimas décadas. Já foi comprovado que, em diversos aspectos, apresenta características superiores às do concreto simples. O concreto com fibras de aço ou outro tipo de fibra apresenta maior resistência a fissuração, impacto e desgaste, além de possuir maior ductilidade. Por essas razões, o concreto com fibras está sendo cada vez mais utilizado em pavimentos rodoviários. A figura abaixo ilustra uma placa de concreto com fibras de aço Pavimento de concreto rolado 43

44 De custo inicial mais baixo que o do concreto convencional, o concreto rolado ou compactado com rolo é indicado para revestimento de locais em que há circulação de veículos em baixa velocidade, mesmo que pesados. Os exemplos de aplicação estão diretamente relacionados às rodovias vicinais. O uso desse concreto, com baixa quantidade de água, também é adequado para sub-base de pavimentos, como é o caso do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. Nessa aplicação, o concreto rolado evita deformações excessivas e uniformiza o suporte Whitetopping Uma maneira de se utilizar o pavimento de concreto de cimento Portland na recuperação da malha viária de pavimentos com revestimento de misturas asfálticas, consiste na realização do recapeamento de concreto de cimento Portland sobre pavimentos asfálticos, denominado de Whitetopping (WT), que consiste na moldagem de uma camada de concreto de cimento Portland sobreposto ao concreto asfáltico existente Overlay A técnica de aplicar uma nova camada de concreto sobre outra, recebe o nome de overlay ou pavimento superposto de concreto. Pessoal, a maioria das questões de concursos cobra do candidato o conhecimento acerca dos pavimentos rígidos de modo geral, ou seja, não costumam entrar muito nos detalhes. Vejam algumas delas: 15 - (Infraero / Técnico em estradas 2011 FCC) O concreto de cimento Portland é um material largamente utilizado na construção. Para a implantação de pavimentos este material também pode ser utilizado, resultando em estruturas de longa duração. O estudo da dosagem deste material, para utilização em pavimentos rígidos, deve garantir (A) mínima resistência à tração. (B) máxima resistência à tração. (C) mínima resistência à compressão. (D) máxima resistência à compressão. (E) máxima resistência à torção. 44

45 Na aula foi visto que no caso do pavimento de concreto simples, os esforços de tração devem ser resistidos apenas pelo concreto. Portanto ele deve apresentar elevada resistência à tração na flexão, a fim de suportar o momento fletor. Portanto, a alternativa correta é a letra A. Gabarito: letra A 16 - (DETRAN-DF 2008 CESPE) Uma placa de concreto para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as funções de base e de revestimento. É isso mesmo, pessoal!! No pavimento rígido, a própria placa de concreto desempenha ao mesmo tempo o papel de base e revestimento. O PAVIMENTO RÍGIDO NÃO TEM CAMADA DE BASE! Gabarito: Certa 17 - (Técnico Estradas FUNCAB 2010) As barras de transferência empregadas em pavimentos rígidos destinam-se a: A) inibir o surgimento de trincas na direção transversal. B) inibir o surgimento de trincas na direção longitudinal. C) transferir as pressões devidas às rodas dos veículos de uma pista para outra. D) transferir as cargas devidas aos veículos de uma placa para outra, evitando o surgimento de desnível entre placas. E) promover uma melhor distribuição de pressões na placa de concreto. A função das barras de transferência, nos pavimentos rígidos, é transferir as cargas devidas aos veículos de uma placa para outra, evitando o surgimento de desnível entre placas. Gabarito: letra D 6.DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Pessoal, quanto ao dimensionamento dos pavimentos, falaremos sobre o dimensionamento dos flexíveis. As questões de concurso até hoje existentes, só trata de conceitos teóricos de dimensionamento 45

46 dos pavimentos flexíveis. Por esse motivo, veremos tal assunto de forma mais resumida apenas para dar uma boa noção do tema. Dimensionar um pavimento significa determinar as espessuras das camadas que o constituem de forma que estas camadas (reforço do subleito, sub-base, base e revestimento) resistam e transmitam ao subleito as pressões impostas pelo tráfego, sem levar o pavimento à ruptura ou a deformações e a desgastes excessivos. Os métodos empíricos de dimensionamento têm como base o método CBR: utiliza-se do ensaio de penetração CBR relaciona a capacidade de suporte do subleito (CBR) e a intensidade do tráfego com a espessura mínima necessária ao pavimento Método do DNER (Atual DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) O processo do DNER roteiriza o dimensionamento de pavimentos flexíveis em função dos seguintes fatores: capacidade do subleito (CBR) e índice de grupo IG; número equivalente de operações do eixo padrão (N) e espessura total do pavimento durante um período de projeto. Com base na espessura total determinam-se as espessuras das camadas constituintes, multiplicando-se as espessuras obtidas para o material padrão (base granular) pelos coeficientes estruturais parciais correspondentes a cada tipo de material. Capacidade de Suporte do Subleito Para a avaliação da capacidade de suporte do subleito e dos materiais que irão compor as camadas do pavimento é utilizado o ensaio CBR em amostras deformadas ou moldadas em laboratório, nas condições de serviço e submetidas a embebição por quatro dias. A fim de uma maior segurança a norma recomenda utilizar o Índice de Suporte (I.S.), que é um CBR corrigido em função do Índice de Grupo (IG), conforme expressão a seguir: 46

47 Onde ISCBR = índice de suporte numericamente igual ao Índice de Suporte Califórnia (CBR obtido em ensaio e dado em %) ISIG = índice de suporte derivado do índice de grupo, correspondendo praticamente a uma inversão de escala, fazendo com que solos de boa qualidade tenham os maiores valores de ISIG. O método impõe a condição de que o Índice de Suporte máximo seja igual ao valor do CBR; isto significa que quando o IS for maior que o CBR, o valor adotado para o IS será o do próprio CBR. Espessuras das camadas e coeficientes de equivalência estrutural Os valores dos coeficientes de equivalência estrutural dependem do tipo de material construtivo utilizado no pavimento. 47

48 Cada camada possui um coeficiente de equivalência estrutural (k), que relaciona a espessura que a camada deve possuir de material padrão (base granular), com a espessura equivalente do material que realmente irá compor a camada. Exemplo: se o revestimento de concreto betuminoso possui coeficiente k = 2, significa que 10 cm de revestimento de concreto betuminoso têm a mesma capacidade estrutural que 20 cm de base granular, que por se tratar do material padrão, possui coeficiente k = 1. Os coeficientes de equivalência estrutural para sub-base granular e reforço do subleito podem ser calculados em função da relação entre o CBR dessas camadas e o CBR do subleito: 48

49 Sendo: KRef = coeficiente de equivalência estrutural do reforço do subleito KS = coeficiente de equivalência estrutural da sub-base CBR1 = CBR do reforço ou da sub-base CBR2 = CBR do subleito Obs: O coeficiente de equivalência estrutural da sub-base granular ou do reforço do subleito deverá ser 1,0 toda vez que o CBR desses materiais for igual ou superior a três vezes o CBR do subleito. Com o número de solicitações N, o CBR das camadas, e os coeficientes de equivalência estrutural (k), mediante a análise do ábaco de dimensionamento forma-se o sistema de inequações para a obtenção das espessuras das camadas. Espessuras mínimas de revestimentos são dadas em função de N e do tipo de material do revestimento finalidade: proteger a camada de base dos esforços impostos pelo tráfego e preservar o revestimento de uma ruptura 49

50 Figura 1 - Espessura total do pavimento, em função de N e de IS ou CBR, em termos de material com k = 1,00, isto é, em termos de base granular 50

51 Uma vez determinadas as espessuras Hm, Hn, H20, pelo gráfico anterior, e R pela Tabela 4 de espessura mínima de revestimento betuminoso, as espessuras da base (B), sub-base (h20) e reforço do subleito (hn) são obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações: KR R + KB B H20 KR R + KB B + KS h20 Hn KR R + KB B + KS h20 + Kref hn Hm Obs1: as espessuras máxima e mínima de compactação das camadas granulares são de 20cm e 10cm, respectivamente. Obs2: espessura construtiva mínima (base + sub-base) = 15 cm Onde: KR: coeficiente de equivalência estrutural do revestimento R: espessura do revestimento KB: coeficiente de equivalência estrutural da base B: espessura da base H20: espessura de pavimento sobre a sub-base Ks: coeficiente de equivalência estrutural da sub-base h20: espessura da sub-base Hn: espessura do pavimento sobre a camada com IS = n Kref: coeficiente de equivalência estrutural do reforço de subleito hn: espessura do reforço do subleito e Hm: espessura total do pavimento necessária para proteger um material com CBR ou IS igual a m Então pessoal, o mais importante nesse assunto de dimensionamento é saber os conceitos dos dados necessários para dimensionar as camadas do pavimento flexível (N, CBR, IG etc), além de suas ordens de grandeza. Acreditamos que com as questões resolvidas em aula dê para pegar o que costuma ser cobrado (e como é cobrado) e ter condições de acertar as questões de prova. 51

52 Vamos ver como isso é cobrado: 18 - (TCU CESPE) O dimensionamento de um pavimento flexível é comandado fundamentalmente pelas características mecânicas da capa asfáltica de revestimento. Vimos na aula que para pavimentos flexíveis, o dimensionamento é comandado pela resistência do subleito (capacidade de suporte), ou seja, avalia-se o CBR do subleito, não da capa asfáltica de revestimento, como induz a questão. Gabarito: Errada Considerando-se que, ao desenvolver o projeto da rodovia que liga Brasília a Padre Bernardo, optou-se por utilizar terraplenagem convencional e pavimento flexível, tendo sido o projeto dimensionado pelo método do DNER/DNIT, julgue os itens: 19 (MPOG CESPE) O valor do índice de suporte do subleito utilizado para o dimensionamento da obra em questão corresponde à média aritmética entre os valores do índice de suporte devido ao índice de grupo e do índice de suporte califórnia. Pessoal, vejam que as bancas, com relação a esse assunto, abordam os conceitos do dimensionamento dos pavimentos flexíveis. Foi assim que vimos na parte teórica da aula. A fim de uma maior segurança a norma recomenda utilizar o Índice de Suporte (I.S.), que é um CBR corrigido em função do Índice de Grupo (IG), conforme expressão a seguir: Onde: IS CBR = índice de suporte numericamente igual ao Índice de Suporte Califórnia (CBR obtido em ensaio e dado em %). IS IG = índice de suporte derivado do índice de grupo, correspondendo praticamente a uma inversão de escala, fazendo com que solos de boa qualidade tenham os maiores valores de IS IG. 52

53 O método impõe a condição de que o Índice de Suporte máximo seja igual ao valor do CBR; isto significa que quando o IS for maior que o CBR, o valor adotado para o IS será o do próprio CBR. O Índice de Grupo é um valor numérico, de 0 a 20, que retrata o duplo aspecto de plasticidade e graduação das partículas do solo. Veremos mais sobre o IG nas próximas aulas. Por enquanto guardem que esse índice também é utilizado no cálculo do IS do subleito. Portanto, correta a questão. Gabarito: Certa 20 - (DETRAN 2009 CESPE) O índice de suporte (IS) é a média aritmética de três outros índices, derivados, respectivamente, do CBR, do índice de grupo (IG) e do tráfego. Questão que cobra os mesmos conhecimentos da anterior. Acabamos de ver que o IS é a média aritmética de dois outros índices derivados do CBR e do IG. Não considera-se o tráfego para o cálculo do índice de suporte. 53

54 No dimensionamento do pavimento relaciona-se a capacidade de suporte do subleito (CBR) e a intensidade do tráfego com a espessura mínima necessária ao pavimento. Gabarito: Errada Considerações sobre o controle tecnológico dos materiais A Capacidade de Suporte do subleito e dos materiais constituintes dos pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio preconizado pelo DNER, em corpos-de-prova indeformados ou moldados em laboratório para as condições de massa específica aparente e umidade especificada para o serviço. O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas de acordo com os valores fixados nas "especificações Gerais", recomendando-se que, em nenhum caso, o grau de compactação calculado estaticamente deve ser inferior a 100% do que foi especificado. Para solos granulares com granulação grossa deverá ser empregada a energia de compressão correspondente ao proctor modificado. Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. 2%. Classificação dos materiais empregados no pavimento. a) Materiais para reforço do subleito, os que apresentam C.B.R. maior que o do subleito e expansão 1% (medida com sobrecarga de 10 Ib) b) Materiais para sub-base, os que apresentam C.B.R. 20%, I.G. = 0 e expansão 1% (medida com sobrecarga de 10 lb) c) Materiais para base, os que apresentam: C.B.R. 80% e expansão 0,5% (medida com sobrecarga de 10 Ib), Limite de liquidez 25% e Índice de plasticidade 6% Caso o limite de liquidez seja superior a 25% e/ou índice de plasticidade seja superior a 6,o material pode ser empregado em base (satisfeitas as demais condições), desde que o equivalente de areia seja superior a 30. Para um número de repetições do eixo-padrão, durante o período do projeto N 5 x 10 6, podem ser empregados materiais com C.B.R. 60% e as faixas granulométricas E e F já citadas. 54

55 Esse é um assunto de extrema importância em provas de concursos de obras, portanto vocês devem guardar bem esses valores e saber associar cada um deles à respectiva camada. Vamos a mais questões de concurso: 21 - (Infraero / Técnico em estradas 2011 FCC) No projeto de um pavimento, tanto urbano como rodoviário, é de suma importância a caracterização dos materiais que compõem a estrutura. Nessa caracterização destacam-se o índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão. Para as camadas de sub-base e subleito, os valores limite de expansão devem ser, respectivamente, (A) mínimo 0,5% e mínimo 1,0%. (B) mínimo 1,0% e mínimo 2,0%. (C) máximo 0,5% e máximo 1,0%. (D) máximo 1,0% e máximo 2,0%. (E) mínimo 1,0% e máximo 1,0%. Pessoal, esses valores vocês tem que saber!! Ao analisar a questão tenham em mente que a expansibilidade dos matérias constituintes do pavimento deve ser limitada. E por quê? Porque esta é uma característica indesejável para a vida útil de um pavimento. Um material expansivo, na presença de água, por exemplo, apresenta grande variação volumétrica, o que ocasiona trincamento e deformações no pavimento. Diante do exposto, já sabemos que devemos procurar os valores MÁXIMOS. Já eliminaríamos as alternativas A, B e E. De acordo com a classificação dos materiais empregados no pavimento: SUB-BASE materiais que apresentem C.B.R. 20%, I.G. = 0 e expansão 1% (medida com sobrecarga de 10 lb) SUBLEITO materiais devem apresentar uma expansão 2%, e um C.B.R. 2%. Portanto, a resposta da questão é a letra D. Gabarito: letra D 55

56 22 (IFRN 2012 FUNCERN) A maior parte dos materiais utilizados nas camadas granulares de pavimentos flexíveis é oriunda de ocorrências naturais, denominadas de jazidas de solos. Sobre o estudo de jazidas de materiais para camada de base, assinale a opção que apresenta informações referentes a materiais adequados para uso na execução dessas camadas, em pavimentos rodoviários, conforme Norma DNIT, com tráfego projetado para N 6 x 106. A) CBR 80 % e Expansão 1 % B) CBR 80 % e Expansão 0,5 % C) CBR 60 % e Expansão 0,5 % D) CBR 60 % e Expansão 1 % A questão cobra do candidato o conhecimento dos parâmetros para o material de base. Segundo a classificação dos materiais empregados no pavimento, esses valores para a base são: BASE materiais que apresentem: C.B.R. 80% e expansão 0,5% (medida com sobrecarga de 10 Ib), Limite de liquidez 25% e Índice de plasticidade 6% Então, a alternativa correta é a letra B Voltamos a frisar que é fundamental saber esses valores para cada uma das camadas. Não vão errar isso em prova, hein!! Gabarito: letra B 23 (MPOG CESPE) Durante a execução da camada de base em determinado trecho da rodovia, os valores médios de grau de compactação devem estar acima de 100% e os desvios de umidade de campo em relação à umidade de laboratório devem estar entre +5% e -5%. De acordo com o item da norma DNIT 141/2010-ES Pavimentação base estabilizada granulometricamente, a variação da umidade admitida para execução de bases é de menos 2% a mais 1% em relação à umidade ótima de compactação. Gabarito: Errada 56

57 QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 2 24 (PETROBRAS CESPE) O pavimento rígido é aquele constituído por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente. Vamos aproveitar para dar uma olhada nos conceitos das classificações dos pavimentos: - FLEXÍVEL: constituídos por camadas que não trabalham à tração, exceção feita ao revestimento que pode ou não suportar esse tipo de esforço. São aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica. - SEMI-RÍGIDO: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com propriedades cimentícias. Exemplo: camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica. - RÍGIDO: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland. Portanto, a definição de que trata a questão é a de pavimento flexível, e não rígido. Gabarito: Errada 25 - (PETROBRAS CESPE) O subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. É exatamente o conceito de subleito constante no Manual de Pavimentação do DNIT. Subleito - é o terreno de fundação do pavimento; Gabarito: Certa 57

58 26 - (PETROBRAS CESPE) A sub-base é a camada corretiva do subleito, ou complementar à base, quando por qualquer circunstância não seja aconselhável construir o pavimento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem. Pessoal, essa questão também cobrou a literalidade do Manual de Pavimentação do DNIT. Vejam só: SEÇÃO TRANSVERSAL DO PAVIMENTO A definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção transversal, é a que se segue (Figura 28): a) Pavimento - é a estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a: - resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do tráfego; - melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e conforto; - resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais durável a superfície de rolamento. b) Subleito - é o terreno de fundação do pavimento; c) Leito - é a superfície obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais; d) Greide do leito - é o perfil do eixo longitudinal do leito; e) Regularização - é a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável; f) Reforço do subleito - é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito; 58

59 g) Sub-base - é a camada complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre regularização; h) Base - é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento; i) Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste. Conforme visto, a definição está correta. Pessoal, chamamos a atenção de vocês para que fiquem bem atentos a esses conceitos. Saibam diferenciar as camadas do pavimento, pois é assunto recorrente em provas!! Gabarito: Certa 27 (PETROBRAS CESPE) Base é a camada abaixo do subleito. Pessoal, vimos que o subleito é a fundação do pavimento. Portanto, a base fica acima dele. Deem uma olhada nas figuras das respostas das questões 03 e 05 se ainda tiverem alguma dúvida. Gabarito: Errada 28 - (UNIPAMPA 2009 CESPE) A estabilização granulométrica referente às bases e às sub-bases granulares é 59

60 alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de rochas ou escória de alto forno. Mais uma questão que cobra a literalidade do Manual de Pavimentação do DNIT (pág. 96): BASES E SUB-BASES GRANULARES a) Estabilização Granulométrica São as camadas constituídas por solos, britas de rochas, de escória de alto forno, ou ainda, pela mistura desses materiais. Estas camadas, puramente granulares, são sempre flexíveis e são estabilizadas granulometricamente pela compactação de um material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada e índices geotécnicos específicos, fixados em especificações. Quando esses materiais ocorrem em jazidas, com designações tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de "materiais naturais" (solo in natura). Base e Sub-base ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE COMPACTAÇÃO ou MISTURA de materiais que apresentem uma granulometria apropriada Gabarito: Certa 29 - (TRE-BA CESPE) A estabilização com cimento é classificada como estabilização granulométrica. Na aula vimos o seguinte quadro com a classificação das bases e subbases flexíveis e semi-rígidas: 60

61 Verifica-se que a estabilização com cimento enquadra-se nas bases estabilizadas com aditivos em vez de bases estabilizadas granulometricamente. Gabarito: Errada 30 (TCU 2011 CESPE) O serviço de regularização do subleito é a operação destinada a conformar o leito estradal transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. Pessoal, essa é uma questão recente, da prova do TCU O CESPE cobrou o conhecimento da norma DNER-ES 299/97 Pavimentação Regularização do subleito. De acordo, com essa norma (item 3), Regularização é a operação destinada a conformar o leito estradal transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. A banca tirou a definição literal dessa norma. Porém, a norma atual é a DNIT 137/2010 ES - Pavimentação Regularização do subleito, que é revisão da norma anterior. Nesse sentido não mudou praticamente nada, pois a atualização da norma traz em sua definição que: 3.1 Regularização do subleito 61

62 Operação destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente, obedecendo às larguras e cotas constantes das notas de serviço de regularização de terraplenagem do projeto, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. Ou seja, as definições são praticamente as mesmas. Vale a pena dar uma olhada nos resumos das normas do DNIT que fizemos pra vocês! Gabarito: Certa 31 (TCU 2011 CESPE) Sub-base é uma camada granular de pavimento executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. Realmente a sub-base é uma camada executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. Porém, as bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas podem ser: Notem que a questão afirma que as sub-bases são camadas granulares, e isso não está correto já que as sub-bases também podem ser estabilizadas com aditivos. Por exemplo, uma sub-base de solo-cimento. Portanto, errada a questão. 62

63 Inicialmente, o CESPE havia considerado essa questão como certa. Porém após a fase de recursos, a banca resolveu alterar o gabarito para Errado. E assim justificou: A sub-base não é necessariamente uma camada granular de pavimento, motivo suficiente para a alteração do gabarito do item. Gabarito: Errada 32 (CGU 2008 ESAF) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída de camadas de espessuras finitas assentes sobre o terreno de fundação, designado de subleito. Considerando uma seção transversal típica de um pavimento flexível, é correto afirmar que: a) o reforço do subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. b) a sub-base é uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base. c) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores. d) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. e) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e sub-base) se tornem mais espessas. Então, pessoal, foi assim que a ESAF já cobrou esse assunto. Vamos analisar cada uma das alternativas: a) o reforço do subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. 63

64 Pessoal, na aula, vimos que o reforço do subleito serve para melhorar as qualidades do sub-leito e regularizar a espessura da sub-base. É uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito. A banca tentou confundir o candidato com as definições de reforço do subleito e camada de regularização. Não confundam as definições de reforço do subleito com camada de regularização, que é aquela posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações. A regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável. Alternativa incorreta. b) a sub-base é uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base. O erro da questão é dizer que a sub-base deve ser executada com material de melhor qualidade que a base. Quando estudamos as características das camadas que compõem o pavimento, percebemos que os parâmetros de aceitabilidade dos materiais que irão compor a base são mais exigentes do que os da sub-base. SUB-BASE C.B.R. 20% e expansão 1% BASE C.B.R. 80% e expansão 0,5% Alternativa incorreta. c) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores. 64

65 Realmente, podemos considerar o revestimento como a camada mais nobre do pavimento. Porém sua principal função é a melhorar a rolagem do tráfego de veículos e resistir ao desgaste. Quem tem a função de resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuir às camadas inferiores é o pavimento como um todo. Alternativa incorreta. d) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. Pessoal, realmente não são todos os pavimentos que possuem subbase e reforço do subleito. No conceito de sub-base, da aula, dissemos que esta é a camada complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre regularização; Já, para o reforço do subleito vimos que esta é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, ou seja, sua utilização será definida de acordo com a definição do pavimento, e sua finalidade é melhorar a capacidade de suporte de carga do subleito. Portanto, pode-se considerar que o pavimento é composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. E a regularização? Já foi visto anteriormente que a regularização não é propriamente uma camada, conforme. Alternativa correta. Esse é o gabarito da questão. e) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e sub-base) se tornem mais espessas. No dimensionamento dos pavimentos, pode-se dispensar o uso do reforço do subleito, mas isso não gera a necessidade de que as demais camadas (base e sub-base) sejam mais espessas. O subleito pode, por suas próprias características, ser um material de boa 65

66 qualidade e resistir aos esforços sozinho, sem a necessidade de se aumentar a espessura das demais camadas do pavimento. Alternativa incorreta. Gabarito: letra D 33 (IFRN 2012 FUNCERN) Quanto às características e à terminologia de pavimentos flexíveis, é correto afirmar que A) a capacidade de suporte é função das características de distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas, em que as de melhor qualidade se encontram em camadas com posição mais distanciada da carga aplicada. B) no dimensionamento tradicional de pavimentos flexíveis, a definição da espessura das várias camadas depende basicamente do mínimo de solicitação de um eixo padrão, não sofrendo influência do valor do CBR do subleito. C) esses pavimentos são constituídos por uma ou mais camadas (reforço de subleito, sub-base e base), que não trabalham à tração, e que a camada superior (revestimento) é normalmente executada com materiais betuminosos. D) será permitida a execução de pavimentos betuminosos em períodos de chuva, desde que a temperatura ambiente não seja inferior a 10oC. Vamos analisar cada uma dos itens propostos: A) a capacidade de suporte é função das características de distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas, em que as de melhor qualidade se encontram em camadas com posição mais distanciada da carga aplicada. Já vimos que é o contrário do que a alternativa afirma. As exigências para a capacidade de suporte é função das características de distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas, em que as de melhor qualidade se encontram em camadas com posição mais próxima da carga aplicada. Item incorreto. BASE > SUB-BASE > REFORÇO DO SL > SUBLEITO 66

67 B) no dimensionamento tradicional de pavimentos flexíveis, a definição da espessura das várias camadas depende basicamente do mínimo de solicitação de um eixo padrão, não sofrendo influência do valor do CBR do subleito. E aí, pessoal? Não sofre influencia do valor do CBR do subleito? Claro que sofre! Já vimos isso anteriormente. Os métodos empíricos de dimensionamento têm como base o método CBR: utiliza-se do ensaio de penetração CBR relaciona a capacidade de suporte do subleito (CBR) e a intensidade do tráfego com a espessura mínima necessária ao pavimento. Item incorreto. C) esses pavimentos são constituídos por uma ou mais camadas (reforço de subleito, sub-base e base), que não trabalham à tração, e que a camada superior (revestimento) é normalmente executada com materiais betuminosos. Vamos rever o que foi dito na aula sobre pavimentos flexíveis: 2.1. FLEXÍVEL: constituídos por camadas que não trabalham à tração, exceção feita ao revestimento que pode ou não suportar esse tipo de esforço. São aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica. Portanto, tudo certo pessoal! Esse é o gabarito da questão Item correto. D) será permitida a execução de pavimentos betuminosos em períodos de chuva, desde que a temperatura ambiente não seja inferior a 10oC. As normas do DNIT que tratam sobre a execução de pavimentos com materiais betuminosos trazem como CONDIÇÕES GERAIS que: a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, OU em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de excesso de umidade. 67

68 b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer, também, indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra. c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los. Reparem que a questão diz que será permitida a execução dos serviços em períodos de chuva desde que a temperatura ambiente não seja inferior a 10º C. Pelas condições estabelecidas na norma não deve executar os serviços, em nenhuma hipótese (3 condições): - em dias de chuva; -em temperatura ambiente inferior a 10º C; e - quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de excesso de umidade. Item incorreto. Gabarito: letra C 34 (PF 2002 CESPE) O revestimento tradicional é a camada, o mais impermeável possível, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos. Pessoal, no comentário da questão 26 colocamos a definição de revestimento, segundo o Manual de Pavimentação do DNIT. Notem que essas definições são muito importantes, pois constantemente são cobradas em provas. i) Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste. Gabarito: Certa 68

69 35 (PF 2004 CESPE) Destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos e a distribuí-los, a base é uma camada sobre a qual se constrói um revestimento. Esse é definitivamente um dos assuntos prediletos das bancas (definição das camadas): h) Base - é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento; Gabarito: Certa 36 - (TCE-GO 2009 FCC) Denomina-se tratamento primário os procedimentos técnicos voltados à melhoria das condições de rolamento e aderência do tráfego nas estradas de terra. Basicamente, existem três tipos de tratamento primário: revestimento primário, agulhamento e mistura de areia e argila. Entende- se como agulhamento (A) a operação de lançamento e nivelamento de material impermeável sobre a sub-base do pavimento. (B) a operação de cravação, por compactação, de material granular grosseiro diretamente no subleito, se este for argiloso, ou sobre uma camada argilosa colocada sobre o subleito. (C) a regularização e a escarificação do leito da estrada vicinal. (D) a execução de caixa no leito da estrada para evitar a perda do material nas laterais, aumentando a duração do seu revestimento primário. (E) o lançamento da camada de revestimento poroso flexível. O comando da questão traz uma importante definição sobre o que é o tratamento primário de vias. Denomina-se tratamento primário os procedimentos técnicos voltados à melhoria das condições de rolamento e aderência do tráfego nas estradas de terra. Portanto, o tratamento primário é executado como uma solução provisória, em estradas de pequeno porte. Esse tipo de pavimentação 69

70 é uma solução paliativa para melhorar a condição de rodagem desses trechos e requer manutenção regular. Ainda, o comando da questão cita os três tipos básicos de tratamento primário: - revestimento primário; - agulhamento; e - mistura de areia e argila. Vejamos do que se tratam: Revestimento Primário O revestimento primário é a operação que consiste em colocar uma camada sobre o reforço do subleito ou diretamente sobre o subleito. Esta camada é obtida pela compactação de uma mistura de material argiloso com material granular. A espessura desta camada deve levar em conta a quantidade e tipo de tráfego, bem como as condições de suporte do subleito, varia geralmente entre 10 e 20 cm. Agulhamento O agulhamento é a operação de compactação do material granular diretamente no subleito da estrada se este for argiloso, ou sobre uma camada argilosa colocada sobre o subleito. O agulhamento não proporciona a mesma durabilidade e qualidade que o revestimento primário, sendo indicado em situações onde o revestimento primário seja de alto custo, em estradas com baixo volume de tráfego ou de difíceis condições para execução do revestimento primário. Mistura de Areia e Argila Esta mistura é utilizada principalmente quando o subleito é arenoso provocando freqüentemente o problema de "areião" (camada de areia que se forma na superfície da estrada e que quando sêca dificulta o tráfego). Neste caso a adição de cerca de 30% de argila propicia a formação de uma camada de boa qualidade como pista de rolamento. Portanto, a alternativa correta é a letra B. Gabarito: letra B 37 (TCE-PE CESPE) O revestimento primário é uma aplicação de material betuminoso apropriado como forma de impermeabilizar superficialmente o pavimento. 70

71 Conforme vimos na questão anterior a definição de revestimento primário é bem diferente do que se afirma nesta questão. O revestimento primário é constituído de uma mistura de material argiloso com material granular.. Além disso, segundo o Manual de Implantação Básica do DNIT, o revestimento primário constitui-se em uma camada de solo, com características adequadas, capaz de oferecer uma superfície de rolamento que assegure o tráfego em qualquer época do ano. Portanto, não se trata de material betuminoso, e nem tem como função impermeabilizar superficialmente o pavimento. Revestimento Primário Gabarito: Errada Julgue os itens que se seguem, com relação aos diversos aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na execução de pavimentos rodoviários, incluindo-se características e propriedades de materiais, tipo de pavimento e métodos de projeto (TCU CESPE) O macadame hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita do tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra), com o auxílio de irrigação. Vimos na aula que o macadame hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita tipo macadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas. A penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão (sem ou com vibração) e irrigação, no caso de macadame hidráulico. Essa é a definição que consta no Manual de Pavimentação do DNIT. Para esse concurso da CGU, pode ser interessante verificar o conceito trazido pela norma DNIT 152/2010-ES: Camada de pavimento constituída por uma ou mais camadas de agregados graúdos com diâmetro variável de 3 ½ pol a 1/2 pol (88,9 mm a 12,7 mm), compactadas, com as partículas firmemente entrosadas umas às outras, e os vazios preenchidos por agregado para enchimento, com ajuda lubrificante da água. O revestimento primário é a operação que consiste em colocar uma camada sobre o 71

72 Gabarito: Certa CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT 39 (TCE-PE CESPE) Os macadames betuminosos podem ser utilizados como revestimentos ou bases de pavimentos. Segundo a norma DNIT 149/2010-ES (Pavimentação asfáltica Macadame betuminoso com ligante asfáltico convencional por penetração Especificação de serviço), o macadame betuminoso poderá ser empregado como base, reforço ou camada de revestimento com selagem. Gabarito: Certa 40 (SEGER-ES 2011 CESPE) No revestimento por penetração direta, o agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Revestimentos por penetração direta são aqueles executados através do espalhamento e da compactação de camadas de agregados com granulometria apropriada, sendo cada camada, após compressão, submetida a uma aplicação de material betuminoso e recebendo, ainda, a última camada, uma aplicação final de agregado miúdo. Revestimento típico, por penetração direta é o Macadame Betuminoso. Portanto, está errada a questão já que após a compressão e que se aplica o material betuminoso. Gabarito: Errada Pavimentos flexíveis podem empregar diversos tipos de revestimentos asfálticos. Julgue as asfirmações a seguir: 41 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O revestimento à base de TST consiste na execução de três camadas de pinturas de asfalto e três camadas de agregado mineral, podendo ser executado por penetração direta ou invertida do material aglutinante. Pessoal, vimos na aula que o tratamento superficial triplo (TST) é composto por 3 camadas de material betuminoso e 3 camadas de agregados, podendo ser executado por penetração direta ou penetração invertida. Tudo ok com o item. Gabarito: Certa 72

73 42 (PETROBRAS CESPE) Em geral, o tratamento superficial simples de pavimentação asfáltica contempla as seguintes fases: aplicação do asfalto, espalhamento da brita e compactação. Conforme a norma DNIT 146/2010-ES, TSS é a camada de revestimento do pavimento constituída de uma aplicação de ligante asfáltico coberta por uma camada de agregado mineral, submetida à compressão. Lembrando que os tratamentos superficiais podem ser: simples, duplos e triplos. E que, também, quanto a execução, podem ser por: penetração direta e penetração invertida. Penetração Invertida Aplicação de ligante e em seguida de agregado Penetração Direta Aplicação do agregado e em seguida o ligante Gabarito: Certa 43 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) Empregado para rejuvenescer o pavimento, o revestimento de lama asfáltica é composto por agregado miúdo e areia ou filier, tendo como aglutinante a emulsão asfáltica, não sendo necessária a adição de água. Realmente, uma das aplicações mais usuais da lama asfáltica é o rejuvenescimento do pavimento. O erro da questão está em afirmar que esse tipo de revestimento não utiliza água na sua execução. As lamas asfálticas são misturas de agregado miúdo, fíler (cal hidratada ou cimento Portland), água, aditivo e emulsão asfáltica. A emulsão asfáltica utilizada é de ruptura lenta convencional*. *estudaremos sobre as emulsões asfálticas e asfaltos diluídos na aula de Materiais, ok! Gabarito: Errada 73

74 44 - (TRT 23ª Região 2004 FCC) Ainda hoje, existe uma grande preferência pelo uso de pavimentos betuminosos. Esta preferência deve-se (A) à falta de aderência entre o betume e os agregados. (B) à sua elevada permeabilidade. (C) à sua baixa deformabilidade em temperaturas elevadas. (D) à sua maior durabilidade em comparação aos pavimentos de concreto. (E)) ao baixo custo em relação a pavimentos de concreto. Pessoal, vamos analisar cada uma das alternativas para achar a correta. (A) à falta de aderência entre o betume e os agregados. Não é verdade que nos pavimentos betuminosos a falta de aderência entre betumes e agregados. Ademais, esta seria uma característica indesejável e não uma vantagem que ensejasse preferência por esse tipo de pavimento. Item errado. (B) à sua elevada permeabilidade. Os pavimentos betuminosos possuem como característica uma elevada impermeabilidade, ao contrário do que afirma o item. Item errado. (C) à sua baixa deformabilidade em temperaturas elevadas. Os pavimentos betuminosos possuem alta deformabilidade em temperaturas elevadas, principalmente se os compararmos com os pavimentos rígidos. (D) à sua maior durabilidade em comparação aos pavimentos de concreto. Tenham em mente isso: os pavimentos de concreto são mais duráveis que os pavimentos betuminosos. 74

75 (E)) ao baixo custo em relação a pavimentos de concreto. Correto. Os pavimentos betuminosos são menos duráveis que os pavimento de concreto, porém estes são mais caros que aqueles. Gabarito: letra E 45 - (TCU CESPE) A pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito. Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, nos revestimentos rígidos, a camada de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, funciona ao mesmo tempo como revestimento e base do pavimento. Portanto, não se esqueçam disso: o pavimento rígido NÃO TEM CAMADA DE BASE! A própria placa de concreto desempenha ao mesmo tempo o papel de revestimento e de base. Gabarito: Errada 46 - (MPOG/Transportes 2008 CESPE) O pavimento é considerado rígido quando distribui as pressões às camadas inferiores por meio de placas de concreto. Acabamos de ver que os pavimentos rígidos são caracterizados pela utilização de placas de concreto de cimento portland, que funcionam como revestimento e base ao mesmo tempo. Gabarito: Certa 47- (CGU 2012 ESAF) É de vital importância impedir a infiltração de água e a penetração de sólidos através das juntas de um pavimento de concreto. A maneira mais adequada de fazê-lo é a vedação da ranhura artificial, de forma a tornar a seção estanque, devendo o material de vedação ser, além do mais, capaz de repelir as partículas sólidas que o tráfego, porventura, força contra ele. Os selantes, indicados para juntas, têm de ser escolhidos de modo a proporcionar um equilíbrio razoável entre o comportamento que se deseja e seu custo inicial. Entre as opções abaixo, que tipo de selante não é recomendado para ser usado em juntas de pavimentos modernos de concreto. a) Resinas epóxicas, polissulfetos orgânicos, uretanos, silicones, polimercaptanos. 75

76 b) Os termoplásticos alcatrões, asfaltos e compostos de asfalto e borracha. c) Os mástiques emulsões, óleos não secativos, asfalto de baixa penetração. d) Os polissulfetos e os uretanos. e) O poliuretano, o polietileno e as cortiças. Os selantes se prestam à estanqueidade do sistema de juntas quanto à entrada de água ou de materiais compressíveis. É vital para a manutenção de sua integridade e proteção das camadas inferiores, conservando-lhes a estabilidade volumétrica e evitando tanto a erosão sob as placas de concreto como dificultando um ocasional bombeamento de partículas finas suscetíveis à água. Segundo o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, os selantes de juntas de pavimentos de concreto podem ser divididos em dois grupos, a saber: a) Selantes vazados no local; selantes vazados a quente selantes vazados a frio b) selantes pré-moldados. Os selantes a quente são alcatrões, asfaltos e compostos de asfaltos e borracha, conhecidos também como termoplásticos, e os mastiques, associação entre um líquido viscoso (por exemplo, emulsões, óleos não secativos, asfaltos de baiza penetração) e um filer (como fibras de amianto, cimento portland, cal apagada, areia fina), em proporções variáveis. Os mástiques a quente têm sido largamente utilizados em nosso país, sob a forma de produtos industrializados ou não. Em geral, os termoplásticos não são recomendáveis em selagem de juntas de pavimentos modernos de concreto, pelas dificuldades de aplicação e sua pequena durabilidade. Os selantes vazados a frio incluem como bases resinas epóxicas, polissulfetos orgânicos, uretanos, silicones e polimercaptanos. São todos produtos industrializados aplicados a temperatura ambiente e 76

77 necessitam quase sempre de um produto acessório de imprimação da junta (um primer ), que deverá estar limpa e seca antes da vedação. Em nossas condições atuais, levam desvantagem aparente do custo inicial, se bem que têm baixíssima necessidade de manutenção e, consequentemente, mínimo custo de conservação ao longo da vida de serviço do pavimento. De custo muito mais elevado, bem como vida de serviço maior do que a dos outros materiais, os selantes pré-moldados são, positivamente, o tipo mais requintado de material de selagem de juntas. Existem diversas espécies de pré-fabricados, como o poliuretano, o polietileno e as cortiças, por exemplo. Como vimos a alternativa que atende ao comando da questão é a letra B. Gabarito: letra B 48 - (FUB 2009 CESPE) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente conhecidos como asfálticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades, como juntas de dilatação e de contração. As juntas são elementos dos pavimentos rígidos, de concreto, e não nos flexíveis. Gabarito: Errada 49 (PMVV/ CESPE) Um pavimento rígido é formado predominantemente por camadas que trabalham sensivelmente à tração. De acordo com Wlastemiler de Senço, no livro Manual De Técnicas De Pavimentação : Pavimentos Rígidos são pavimentos pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento portland. Tendem a romper por tração na flexão, quando sujeitos a deformações. No caso do pavimento rígido, o dimensionamento é comandado na resistência à tração na flexão do próprio pavimento, que é a camada de concreto. Diante do exposto, o item está correto. Gabarito: Certa 77

78 50 (PMVV CESPE) O dimensionamento é comandado pela resistência do subleito, em um pavimento flexível, e pela resistência do próprio pavimento, em um pavimento rígido. Nos pavimentos flexíveis o dimensionamento é, comandado pela resistência do subleito Índice de Suporte (CBR), em conjunto com o número de operações do eixo padrão N, pelos quais se estabelece a espessura total do pavimento. A partir desta são calculadas as espessuras das demais camadas. Lembrando que, a espessura construtiva mínima para estas camadas é de 15cm. No caso do pavimento rígido, como acabamos de ver na questão anterior, o dimensionamento é comandado na resistência à tração na flexão do próprio pavimento, que é a camada de concreto. Gabarito: Certa 51 (COHAB CESPE) O método de dimensionamento do antigo DNER, hoje Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), aplica-se a pavimentos rígidos e leva em consideração resultados de ensaios de adensamento de solos. Pavimentos rígidos não!!! O método de dimensionamento do antigo DNER, hoje Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), aplica-se a pavimentos flexíveis. Gabarito: Errada 52 (SEGER-ES 2011 CESPE) Em pavimentos rígidos, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Os pavimentos rígidos são pouco deformáveis e constituídos principalmente de concreto de cimento portland, em que o revestimento tem elevada rigidez em relação às camadas inferiores, absorvendo praticamente todas as tensões oriundas do carregamento aplicado. Gabarito: Errada 53 - (COHAB-PB 2009 CESPE) Os pavimentos flexíveis exigem manutenção mais frequente que os pavimentos rígidos. 78

79 Falamos isso na explicação da questão 44. Vejam que são questões de bancas diferentes que se repetem. Por isso, a importância de resolver questões. Gabarito: Certa 54- (COHAB-PB 2009 CESPE) A estrutura do pavimento rígido é composta de uma base compactada sobre a qual se acomoda uma camada contínua de concreto. Já falamos diversas vezes, e voltamos a repetir: o pavimento rígido NÃO TEM CAMADA DE BASE! Gabarito: Errada 55 - (COHAB-PB 2009 CESPE) Devido ao elevado módulo de elasticidade do pavimento rígido, este distribui pontualmente as cargas sobre o subleito. Os pavimentos rígidos são bastante resistentes e possuem elevado módulo de elasticidade, mas exatamente por esse motivo é que os pavimentos rígidos distribuem a carga sobre o subleito. Nos pavimentos flexíveis o revestimento resiste muito pouco às cargas.. Então, nesses tipos de pavimentos as cargas são distribuídas pontualmente ao subleito. 79

80 Gabarito: Errada 56 (DETRAN-DF 2009 CESPE) Os pavimentos flexíveis, quando comparados aos pavimentos rígidos, apresentam maior distribuição de pressões ao subleito, para uma mesma espessura e carga. Se observarmos as duas figuras da questão anterior vamos ver que é o contrário. Para uma mesma espessura e carga, os pavimentos rígidos apresentam maior distribuição de pressões ao subleito. Gabarito: Errada 57 (HEMOBRAS 2008 CESPE) O pavimento flexível é aquele que não possui camada de base. O pavimento flexível tem base sim! Quem não possui base são os pavimentos rígidos!! Não vão errar questões assim, não é pessoal? Gabarito: Errada 58 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O pavimento composto a partir de pré-misturado a frio é resultado da usinagem de agregados minerais, asfaltos diluídos (Ex.: CR-250 e CM-800) ou emulsões asfálticas (Ex.: RR ou RM), espalhado e comprimido a frio. 80

81 Vimos na aula que: É da mistura, em equipamento apropriado, de agregados minerais e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhado e comprimido a frio (temperatura ambiente). Portanto, item correto. Não se preocupem agora, com esses termos RR, RM, CR, CM! Falaremos sobre os tipos de emulsões asfálticas e sobre os asfaltos diluídos na aula de Materiais. Gabarito: Certa 59 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) Revestimentos à base de areia asfáltica podem ser usinados a frio ou à quente, sendo usado como elemento aglutinante o asfalto diluído ou emulsões asfálticas, no caso de mistura a frio, e CAP no caso da areia asfáltica usinada a quente. Está correto o item. Areia Asfalto Usinada a Frio; Areia Asfalto Usinada a Quente (AAUQ) Sendo esta última mais usual a sua aplicação. A AAUQ (Areia Asfalto usinada a quente) têm sido utilizada na prática as argamassas asfálticas, como uma alternativa para as regiões com carência de agregados pétreos graúdos (região Norte do país). Sua composição constitui de areia, ligante (CAP), e fíler se necessário, com maior consumo de ligante do que os concretos asfálticos convencionais como consequência do aumento da superfície específica. Sua composição é similar ao CBUQ, só que sem agregados graúdos. Um dos problemas mais freqüentes dessas misturas é que comumente apresentam menor resistência às deformações permanentes, comparadas ao CBUQ. A AAUQ é normalmente empregada como revestimento de rodovias de tráfego moderado. Gabarito: Certa 81

82 60 (TCU 2005 CESPE) O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, aplica-se a subleitos de qualquer natureza e características geotécnicas diversas. Conforme o manual de Pavimentação do DNIT, o método de dimensionamento do antigo DNER, hoje Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) estabelece que os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. 2%. Portanto, não se aplica a subleitos de qualquer natureza e características geotécnicas diversas. Gabarito: Errada 61 (TCU 2011 CESPE) Segundo o método de projeto de pavimentos flexíveis, caso o número de repetições do eixo padrão durante a vida de projeto seja inferior a 10^6, recomenda-se a aplicação de um revestimento betuminoso com, pelo menos, 5 cm de espessura. Vejamos a tabela que contém as espessuras em função do volume de tráfego: De acordo, com a tabela, para deve ser executado pavimento com revestimento em tratamento superficial betuminoso. Nesse tipo de revestimento a espessura está condicionada ao tamanho dos agregados aplicados nas camadas. A espessura acabada é da ordem de 1 a 2 cm. Portanto, errado o item. 82

83 Gabarito: Errada 62 (IEMA CESPE) A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos betuminosos é feita com base no número de operações do eixo padrão. É o que acabamos de ver na questão anterior. A tabela apresentada define a espessura mínima a ser adotada no dimensionamento do revestimento de acordo com o número de operações do eixo padrão - N (volume do tráfego). Gabarito: Certa Atenção: Para responder às duas próximas questões, considere a figura abaixo que mostra uma seção transversal típica de um pavimento flexível com todas as camadas, teoricamente, necessárias (MPU 2007 FCC) Com relação às camadas normalmente utilizadas, quando necessárias, é correto: 83

84 Pessoal, imagino que a essa altura da aula vocês já devem estar craques com relação à identificação de cada uma das camadas. A banca quer saber qual a ordem correta das camadas de 2 a 5. A sequência correta é: BASE SUB-BASE REFORÇO DO SUBLEITO REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO Veja, que a FCC considerou a Regularização do Subleito como uma camada!! O CESPE e a ESAF já emitiram opinião diferente. Essas bancas consideram o subleito uma camada, mas a regularização do subleito não. Lembrem-se do que diz o Manual de Pavimentação do DNIT: e) Regularização - é a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável; Muito cuidado quando for analisar uma questão da prova que trata de regularização. 84

85 Outra observação que gostaríamos de fazer é a de que o subleito não tem espessura definida (como podemos ver na figura). A camada de número 1 é o revestimento, e a camada de número 6 é a camada final de terraplenagem. Gabarito: letra C 64 - (MPU 2007 FCC) Com relação aos pavimentos que podem ser rígidos ou flexíveis, é INCORRETO afirmar que: (A) devido a sua rigidez, os pavimentos flexíveis distribuem a carga em área mais ampla, de modo que as pressões sobre o subleito são menores. (B) os rígidos tem sensível resistência a flexão e não podem sofrer deformações sensíveis. (C) os flexíveis sofrem deformações dentro de certos limites, sem se romper. (D) a vida útil dos pavimentos rígidos é maior do que os flexíveis. (E) a visibilidade noturna nos pavimentos de concreto é superior à dos pavimentos flexíveis. Pessoal, prestem bem atenção no que a banca pede no comando da questão. Nesta questão ela quer a alternativa INCORRETA. Assim como a FCC, a ESAF por vezes pede a questão incorreta. Não vão confundir isso na hora da prova, hein! Vamos á análise de cada uma das alternativas: (A) devido a sua rigidez, os pavimentos flexíveis distribuem a carga em área mais ampla, de modo que as pressões sobre o subleito são menores. Está correto, isso? Pavimentos flexíveis tem grande rigidez e distribuem a carga em área mais ampla? Não caiam nessa, pessoal! Os pavimentos flexíveis não têm rigidez e distribuem a carga de maneira mais pontual para as camadas inferiores. Lembram-se daquela figura de distribuição das cargas no pavimento flexível? 85

86 Alternativa incorreta. Eis o gabarito da questão! (B) os rígidos tem sensível resistência a flexão e não podem sofrer deformações sensíveis. Na questão 49 falamos sobre isso! Os pavimentos rígidos tendem a romper por tração na flexão, quando sujeitos a deformações. Alternativa correta. (C) os flexíveis sofrem deformações dentro de certos limites, sem se romper. Este item, assim como o anterior foi retirado do livro Manual De Técnicas De Pavimentação, de Wlastemiler de Senço: Pavimentos Flexíveis são pavimentos onde até um certo limite, as deformações não levam ao rompimento. São constituídos principalmente por materiais asfálticos derivados de petróleo, dimensionados normalmente à compressão e à tração na flexão, provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as rodas dos veículos, levando a estrutura a deformações permanentes e ao posterior rompimento por fadiga. Alternativa correta. 86

87 (D) a vida útil dos pavimentos rígidos é maior do que os flexíveis. Já vimos isso também. Essa é uma das vantagens dos pavimentos rígidos em relação aos pavimentos flexíveis. Porém, o custo destes é menor do que o daqueles. Alternativa correta. (E) a visibilidade noturna nos pavimentos de concreto é superior à dos pavimentos flexíveis. De acordo com Wlastemiler de Senço: A visibilidade dos pavimentos de concreto é bem superior ã dos pavimentos betuminosos, principalmente para o tráfego noturno; Isso se deve ao aspecto do revestimento de concreto que é mais claro que os revestimentos betuminosos. Só para ilustrar, como as bancas gostam de cobrar definições literais desse autor, inclusive a própria ESAF, gostaríamos de registrar uma opinião dada por ele:...é necessário acaba r com a falsa idéia de que os pavimentos de concreto só se justificam em auto-estradas e não em estradas de duas faixas e duas mãos, as vias simples. Alternativa correta. Gabarito: letra A 65 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O CBUQ é um revestimento flexível resultante da mistura, a quente e em usina, de agregado mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso, espalhado e comprimido à quente. Corretíssimo o item, conforme estudamos durante a aula. Gabarito: Certa 66 - (Infraero / Estruturas 2011 FCC) Analise: I. Nos pavimentos flexíveis a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. II. Material agregado graúdo (pedra ou seixo rolado) é utilizado na constituição de um pavimento flexível. 87

88 III. Pavimentos rígidos apresentam uma estrutura mais espessa que os pavimentos flexíveis. IV. Quando molhada, a superfície dos pavimentos flexíveis apresenta maior aderência do que a superfície dos pavimentos rígidos. Considerando V (Verdadeiro) e F (Falso), os itens I, II, III, e IV são, respectivamente: (A) F; V; V; V. (B) F; V; F; V. (C) V; V; F; F. (D) F; V; V; F. (E) V; F; F; V. Vamos a mais uma questão comparando os pavimentos rígidos com os pavimentos flexíveis. Analisando cada um dos itens, temos: I. Nos pavimentos flexíveis a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Foi isso que vimos na aula! Os pavimentos flexíveis são aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Item verdadeiro (V). II. Material agregado graúdo (pedra ou seixo rolado) é utilizado na constituição de um pavimento flexível. Na aula, vimos que cada camada deve apresentar um desempenho mínimo diferente. Para isto, é necessário combinar-se diferentes materiais (solos, agregados e outros) para se obter as características necessárias. Só para vocês terem uma ideia, a base e a sub-base, por exemplo, podem ser executadas com diversos tipos de materiais, desde solos granulares até macadames. Item verdadeiro (V). III. Pavimentos rígidos apresentam uma estrutura mais espessa que os pavimentos flexíveis. 88

89 Pela própria rigidez característica dos pavimentos rígidos, desenvolve- se uma distribuição de carga em área bem mais ampla no subleito ou sub-base, de maneira que as pressões que agem sobre esse subleito são muito menores que as pressões transmitidas através dos pavimentos flexíveis. Admite-se que, em conseqüência, para as mesmas cargas aplicadas, os pavimentos rígidos têm espessuras menores que os flexíveis, ficando a redução ao redor de 50%. Item falso (F). IV. Quando molhada, a superfície dos pavimentos flexíveis apresenta maior aderência do que a superfície dos pavimentos rígidos. Os pavimentos de concreto, devido à sua própria textura granular, oferecem excelente aderência entre os pneus e a superfície de rolamento, inclusive reduzindo os efeitos da hidroplanagem por ocasião das chuvas. Comparando-se com os pavimentos flexíveis, realmente, os pavimentos rígidos apresentam maior aderência, ao contrário do que se afirma no item. Item falso (F). Então, temos: V,V,F e F. Gabarito: letra C 67 (MPOG CESPE) O pavimento asfáltico é aquele no qual as pressões exercidas sobre o revestimento são concentradas em certos pontos da sub-base estabilizada. O pavimento asfáltico é o conjunto das camadas de solo (base, subbase, reforço do subleito e subleito) e do revestimento. As pressões exercidas sobre o revestimento são distribuídas ao longo de toda a extensão camada de base. Portanto, o item está errado. Gabarito: Errada 68 (CHESF CESPE) Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas, as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prática de engenharia, classificam-se os pavimentos em rígidos e flexíveis em função da rigidez relativa às solicitações do 89

90 tráfego a que se destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a opção correta. A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a 50 mm. B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a deformações. C) Base de brita graduada é resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de água. D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Brita Usinado a Quente. E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume. Vamos aos itens. A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a 50 mm. Segundo Wlastermiler de Senço, no livro Manual de Técnicas de Pavimentação, o Macadame de Cimento trata-se de uma base de agregado graúdo diâmetro máximo entre 50 mm e 90 mm cujos vazios são preenchidos por um material britado, de granulometria mais fina misturado com cimento, para assegurar o travamento e uma ligação entre os diferentes agregados. Item errado. B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a deformações. Foi exatamente isso que já vimos, não é pessoal! Lembram da questão 49? Nela nós comentamos que os pavimentos rígidos são pavimentos pouco deformáveis, constituídos principalmente de 90

91 concreto de cimento portland. Tendem a romper por tração na flexão, quando sujeitos a deformações. No caso do pavimento rígido, o dimensionamento é comandado na resistência à tração na flexão do próprio pavimento, que é a camada de concreto. Portanto, o item está correto. É o gabarito desta questão. C) Base de brita graduada é resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de água. A base de brita graduada é resultante da mistura, feita em usinas de agregados previamente dosados, contendo material de enchimento, água e, eventualmente, cimento. Guardadas as proporções, principalmente quanto à granulometria dos materiais, é uma base que substituiu o macadame hidráulico, com grandes vantagens principalmente no tocante ao processo executivo. Ou seja, não há nesse tipo de base solo e nem cal. Item errado. D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Brita Usinado a Quente. Pessoal, CBUQ significa Concreto Betuminoso Usinado a Quente. Item errado. E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume. Segundo a norma DNIT 147/2012 ES Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Duplo - Especificação de serviço, de abril de 2012 (bem fresquinha!!) Tratamento superficial duplo TSD e a camada de revestimento do pavimento constituida por duas aplicações de ligante asfáltico, cada uma coberta por camada de agregado mineral e submetida a compressão. Portanto, item errado. Gabarito: letra B 91

92 69 (TCE-AC CESPE) A estrutura de pavimentos flexíveis é composta por várias camadas de materiais diferentes. Pessoal, reparem que o comando da questão anterior já responderia essa questão! Portanto, sempre é bom dar uma atenção ao que as bancas colocam nas introduções. Como já vimos, nos pavimentos flexíveis, cada camada deve apresentar um desempenho mínimo diferente. Para isto, é necessário combinar-se diferentes materiais (solos, agregados e outros) para se obter as características necessárias. Além do revestimento, que pode ser asfáltico ou por calçamento. Gabarito: Certa 70 - (Infraero / Pavimentação 2011 FCC) Após caracterização, verificou-se que o solo disponível para utilização, próximo à área de implantação do pavimento projetado, possui CBR = 42% e expansão igual a 0,92%. Considerando que este solo será utilizado in natura, ele NÃO poderá compor: (A) reforço do subleito. (B) sub-base. (C) subleito. (D) base. (E) camada final de terraplenagem. Essa questão, o candidato nem precisa saber os valores limites do CBR e de expansão das camadas do pavimento. Pois, dentre as camadas apresentadas, a base é a mais nobre de todas. Portanto, se o material serve para a composição da base, ele serve para todas as outras camadas. Por outro lado, se o material não serve, por exemplo, para a sub-base, ele também certamente não servirá para a base. Então, a única resposta possível é a letra D. BASE > SUB-BASE > REFORÇO DO SUBLEITO > SUBLEITO > CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM As exigências para a base são: Base expansão 0,5% e C.B.R. 80% 92

93 Gabarito: letra D CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT 71 - (Técnico Estradas FUNCAB 2010) Por sub-base constituída de solo melhorado com cimento, entende-se uma mistura: A) rica em cimento, que confere elevada resistência à flexão. B) com baixo teor de cimento, o suficiente para modificar a plasticidade do solo e sua sensibilidade à água. C) com alto teor de cimento, o suficiente para tornar a camada impermeável. D) de solo orgânico com cimento, em quantidade suficiente para neutralizar o efeito nocivo da matéria orgânica. E) de areia com elevado teor de cimento, para proporcionar elevado valor de ISC. Conforme vimos na aula, as bases e sub-bases melhoradas com cimento são misturas com baixo teor de cimento, o suficiente para modificar a plasticidade do solo e sua sensibilidade à água. Gabarito: letra B 72 (MPOG CESPE) Para executar o revestimento em concreto betuminoso usinado a quente, deve-se empregar como ligante o cimento asfáltico de petróleo que é adequado para a região e obter-se grau de compactação acima de 101%. Segundo a norma DNIT 031/2006-ES, o Grau de Compactação para a execução do concreto betuminoso usinado a quente - CBUQ deve estar entre 97% a 101%. Portanto, errado o que se afirma no item. Gabarito: Errada 73 - (DETRAN-DF CESPE) O concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), o mais nobre dos revestimentos flexíveis, consiste na mistura íntima de betume devidamente dosado, de agregados satisfazendo especificações rigorosas, de cimento hidráulico ou outro fíler e de água. O CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente consiste na mistura de betume, agregados e filer, não contém água. No caso, o cimento pode ser usado como filer. 93

94 Gabarito: Errada CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT 74 (CHESF CESPE) Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento. I - Camada de regularização é uma camada de espessura constante, construída sobre o subleito, com a finalidade de conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto geométrico. II - O reforço do subleito é uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, e com características tecnológicas superiores às da camada de regularização. III - A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. IV - A camada de base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. V - Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. Estão certos apenas os itens A) I, II e III B) I, II e IV C) I, III e V D) II, IV e V E) III, IV e V Pessoal, mais uma questão que cobra as definições das diversas camadas do pavimento. Não vacilem, saibam bem essas definições, vocês não podem errar esse tipo de questão. Vamos aos itens: I - Camada de regularização é uma camada de espessura constante, construída sobre o subleito, com a finalidade de conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto geométrico. 94

95 Conforme já visto, a regularização é uma camada de espessura variável, e não constante. Item errado. II - O reforço do subleito é uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, e com características tecnológicas superiores às da camada de regularização. Tudo certo com o item, não é pessoal? Nós já estudamos esse conceito: Reforço do subleito - é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito; Item certo. III - A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. Pessoal, os ensaios mais utilizados para avaliar as propriedades mecânicas das camadas do pavimento são Viga Benckelman e Falling Weight Deflectometer FWD. O ensaio de compactação não é utilizado para avaliar as propriedades mecânicas. Estes ensaio serão apresentados, com detalhes, nas aulas 5 e 6. Item errado. IV - A camada de base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. Comentamos isso na questão 55. Vejam só: Subleito expansão 2% e C.B.R. 2%. Reforço do subleito expansão 1% e C.B.R. maior que o do subleito Sub-base expansão 1%, C.B.R. 20%, I.G. = 0 95

96 Base expansão 0,5%, C.B.R. 80%, Limite de liquidez 25% e Índice de plasticidade 6% Portanto, a Base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes. Além disso, é destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego sobre o revestimento. Item certo. V - Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. Esse é o conceito do Manual de pavimentação. Item certo. Gabarito: letra D 75 - (TRE-BA CESPE) A estabilização granulométrica pode ser feita com material natural proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho. Vimos isso na questão 07. Vamos relembrar? a) Estabilização Granulométrica São as camadas constituídas por solos, britas de rochas, de escória de alto forno, ou ainda, pela mistura desses materiais. Estas camadas, puramente granulares, são sempre flexíveis e são estabilizadas granulometricamente pela compactação de um material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada e índices geotécnicos específicos, fixados em especificações. Quando esses materiais ocorrem em jazidas, com designações tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de "materiais naturais" (solo in natura). Portanto, item correto. Gabarito: Certa 76 (PF CESPE) Calcula-se a espessura de um pavimento pelo método do DNER, atual DNIT, com base na carga por eixo dos veículos, na pressão de calibragem e no 96

97 grau de compactação do solo a ser utilizado na construção do pavimento. A pressão de calibragem e o grau de compactação do solo não são considerados para o cálculo da espessura de um pavimento pelo método do DNER, atual DNIT. Para o cálculo do dimensionamento, por esse método, utiliza-se o CBR e o Índice de Grupo do solo (IG) e o número equivalente de operações do eixo padrão (N), além do tipo de revestimento. Gabarito: Errada 77 - (TRE-BA 2009 CESPE) Bases e sub-bases rígidas são aquelas constituídas de concreto com emprego de cimento. Vimos na aula, que as bases e sub-bases rígidas são, caracteristicamente, as de concreto de cimento. Esses tipos de bases e sub-bases têm acentuada resistência à tração, fator determinante no seu dimensionamento. Gabarito: Certa 78 - (DETRAN-DF CESPE) Pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo. Vimos na aula que há vários tipos de bases estabilizadas com aditivos. Os principais tipos são: - solo-cimento; - solo melhorado com cimento; - solo-cal; - solo Melhorado com cal; - solo-betume. Gabarito: Certa 79 - (MPOG/Transportes CESPE) O pavimento que apresenta uma camada granular intermediária é denominado pavimento invertido. Atenção, pessoal, para não confundir pavimento invertido com revestimento betuminoso por penetração invertida. Os pavimentos invertidos caracterizam-se por apresentar a camada de sub-base cimentada. 97

98 Já os Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são os revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Penetração Aplicação de ligante e em seguida de Invertida agregado Penetração Direta Aplicação do agregado e em seguida o ligante Gabarito: Errada 80 - (Técnico Estradas FUNCAB 2010) A técnica de executar revestimentos por penetração invertida compreende as seguintes etapas nessa ordem: A) espalhamento de agregado na pista, aplicação de ligante betuminoso e compactação. B) espalhamento de agregado na pista, compactação e aplicação de ligante betuminoso. C) aplicação de ligante betuminoso na pista, espalhamento de agregado e compactação. D) espalhamento de agregado na pista e selagem com 98

99 ligante betuminoso. CURSO ON LINE OBRAS RODOVIÁRIAS DNIT E) aplicação de ligante betuminoso na pista, compactação e espalhamento de agregado. A sequência da aplicação do revestimento por penetração invertida é: Ligante => espalhamento => compactação Gabarito: letra C 81 (PMVV CESPE) O revestimento betuminoso por penetração invertida é executado por meio da aplicação de uma ou mais camadas de material betuminoso, seguidas de igual número de operações de espalhamento, sem compressão, de camadas de agregados. Segundo o Manual de Pavimentação, os revestimentos betuminosos por penetração invertida são os revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de 99

100 espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Portanto, o nos revestimentos betuminosos por penetração invertida há a compressão de camadas de agregados. Lembrando que os revestimentos betuminosos por penetração invertida, conforme o número de camadas tem-se os intitulados tratamento superficial simples (TSS), duplo (TSD) ou triplo (TST). Gabarito: Errada 82 - (TCM-CE 2010 FCC) Considere o ábaco a seguir para o dimensionamento de pavimentos. 100

101 Considere também as características das camadas do pavimento da estrada representada na figura abaixo. Sabendo-se que o revestimento será constituído de uma camada de concreto asfáltico com 7 cm de espessura e que a carga por roda é de 50 kn, a espessura total do pavimento é, em cm, (A) 80 (B) 40 (C) 33 (D) 20 (E) 13 Esta questão aparentemente é uma questão que envolve cálculo. Mas, é só aparentemente, pois, na verdade, trata-se de análise simples do ábaco de dimensionamento. Pessoal, no enunciado da questão há um monte de informações desnecessárias para confundir o aluno. A espessura total do pavimento é definida em função do CBR do subleito. Esta é a informação que importa. O CBR do subleito, de acordo com a figura, é 5%. Pelo ábaco, a espessura que corresponde ao CBR de 5% é 40 cm. Essa é a espessura total do pavimento (40 cm). Gabarito: letra B Ufa, última questão!! Pessoal, hoje vamos ficando por aqui!! Abraços e bons estudos Fabrício Mareco e Gustavo Rocha 101

102 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA (UNIPAMPA CESPE) Os pavimentos podem ser classificados em flexíveis, semiflexíveis e rígidos. Um exemplo de pavimento rígido é aquele constituído por lajes de concreto de cimento portland (Valec 2012 FEMPERJ) Os pavimentos das estradas podem ser classificados em flexíveis ou rígidos, de acordo com o tipo de revestimento empregado. Um exemplo de pavimento rígido é o que possui revestimento de: (A) pó-de-pedra; (B) argila; (C) asfalto; (D) brita mal graduada; (E) concreto (PF Regional CESPE) A seqüência típica de camadas constituintes de um pavimento rodoviário flexível, partindo-se da superfície do pavimento para baixo, é: revestimento, sub-base, base, reforço de subleito e subleito. 4 - (Técnico Estradas IEPRO UECE 2009) Assinale a resposta CORRETA, referente ao serviço de regularização do subleito: a) E uma camada da estrutura do pavimento. b) E uma operação com objetivo de melhorar as características geotécnicas do subleito. c) E uma operação destinada a conformar a plataforma, quando necessário, transversal e longitudinal, compreendendo cortes ou aterros até 20,00 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. d) E uma operação destinada a corrigir os defeitos existentes no serviço de terraplenagem. e) E uma operação destinada a corrigir pontos com defeitos deixados na plataforma do serviço de terraplenagem. 5 (PF CESPE) Sub-base é a denominação dada ao terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. 102

103 06 (TCE-ES 2012 CESPE) Brita graduada simples (BGS) é um dos materiais granulares utilizados como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Com respeito à camada de base em pavimentos, julgue as assertivas abaixo: 07 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) Base de brita graduada é uma base resultante da mistura de agregados, fíler e água, devidamente compactados (Técnico Estradas COPERVE 2009) Na base de brita graduada tratada com cimento, geralmente, utilizam-se teores de 15 a 20% de cimento, o que se justifica apenas em rodovias de alto volume de tráfego (Técnico Estradas COPERVE 2009) A estabilização granulométrica de um solo usado em camadas de pavimento é alcançada pela adequada distribuição das diversas porções de diâmetro de grãos (Técnico Estradas COPERVE 2009) O uso da cal na estabilização de solos apenas melhora as características quanto à plasticidade, pois não existe ganho na capacidade de suporte da camada (PETROBRAS CESPE) O revestimento é a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos com a finalidade de melhorar as condições de rolamento na via e resistir a esforços, tornando mais durável a superfície. A respeito de terraplenagem e pavimentação de obras rodoviárias, julgue os itens subsequentes (TCE-ES 2012 CESPE) O tratamento superficial, devido à sua significativa espessura, aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento asfáltico, permitindo corrigir irregularidades da pista. Os projetos de obras rodoviárias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a pavimentação, que demandam insumos, projetos e critérios específicos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir (TCU CESPE)) A execução de um revestimento betuminoso por penetração invertida, por meio da aplicação de apenas uma camada desse material, seguida do 103

104 espalhamento e da compressão de uma camada de agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento existente. 14 (PMV 2008 CESPE) A pavimentação por meio de lajotas articuladas de concreto dispensa a execução de base, pois o assentamento é feito diretamente sobre o solo de fundação (Infraero / Técnico em estradas 2011 FCC) O concreto de cimento Portland é um material largamente utilizado na construção. Para a implantação de pavimentos este material também pode ser utilizado, resultando em estruturas de longa duração. O estudo da dosagem deste material, para utilização em pavimentos rígidos, deve garantir (A) mínima resistência à tração. (B) máxima resistência à tração. (C) mínima resistência à compressão. (D) máxima resistência à compressão. (E) máxima resistência à torção (DETRAN-DF 2008 CESPE) Uma placa de concreto para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as funções de base e de revestimento (Técnico Estradas FUNCAB 2010) As barras de transferência empregadas em pavimentos rígidos destinam-se a: A) inibir o surgimento de trincas na direção transversal. B) inibir o surgimento de trincas na direção longitudinal. C) transferir as pressões devidas às rodas dos veículos de uma pista para outra. D) transferir as cargas devidas aos veículos de uma placa para outra, evitando o surgimento de desnível entre placas. E) promover uma melhor distribuição de pressões na placa de concreto (TCU CESPE) O dimensionamento de um pavimento flexível é comandado fundamentalmente pelas características mecânicas da capa asfáltica de revestimento. 104

105 Considerando-se que, ao desenvolver o projeto da rodovia que liga Brasília a Padre Bernardo, optou-se por utilizar terraplenagem convencional e pavimento flexível, tendo sido o projeto dimensionado pelo método do DNER/DNIT, julgue os itens: 19 (MPOG CESPE) O valor do índice de suporte do subleito utilizado para o dimensionamento da obra em questão corresponde à média aritmética entre os valores do índice de suporte devido ao índice de grupo e do índice de suporte califórnia (DETRAN 2009 CESPE) O índice de suporte (IS) é a média aritmética de três outros índices, derivados, respectivamente, do CBR, do índice de grupo (IG) e do tráfego (Infraero / Técnico em estradas 2011 FCC) No projeto de um pavimento, tanto urbano como rodoviário, é de suma importância a caracterização dos materiais que compõem a estrutura. Nessa caracterização destacam-se o índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão. Para as camadas de sub-base e subleito, os valores limite de expansão devem ser, respectivamente, (A) mínimo 0,5% e mínimo 1,0%. (B) mínimo 1,0% e mínimo 2,0%. (C) máximo 0,5% e máximo 1,0%. (D) máximo 1,0% e máximo 2,0%. (E) mínimo 1,0% e máximo 1,0%. 22 (IFRN 2012 FUNCERN) A maior parte dos materiais utilizados nas camadas granulares de pavimentos flexíveis é oriunda de ocorrências naturais, denominadas de jazidas de solos. Sobre o estudo de jazidas de materiais para camada de base, assinale a opção que apresenta informações referentes a materiais adequados para uso na execução dessas camadas, em pavimentos rodoviários, conforme Norma DNIT, com tráfego projetado para N 6 x 106. A) CBR 80 % e Expansão 1 % 105

106 B) CBR 80 % e Expansão 0,5 % C) CBR 60 % e Expansão 0,5 % D) CBR 60 % e Expansão 1 % 23 (MPOG CESPE) Durante a execução da camada de base em determinado trecho da rodovia, os valores médios de grau de compactação devem estar acima de 100% e os desvios de umidade de campo em relação à umidade de laboratório devem estar entre +5% e -5%. 24 (PETROBRAS CESPE) O pavimento rígido é aquele constituído por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente (PETROBRAS CESPE) O subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou revestimento (PETROBRAS CESPE) A sub-base é a camada corretiva do subleito, ou complementar à base, quando por qualquer circunstância não seja aconselhável construir o pavimento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem. 27 (PETROBRAS CESPE) Base é a camada abaixo do subleito (UNIPAMPA 2009 CESPE) A estabilização granulométrica referente às bases e às sub-bases granulares é alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de rochas ou escória de alto forno (TRE-BA CESPE) A estabilização com cimento é classificada como estabilização granulométrica. 30 (TCU 2011 CESPE) O serviço de regularização do subleito é a operação destinada a conformar o leito estradal transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. 31 (TCU 2011 CESPE) Sub-base é uma camada granular de pavimento executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. 106

107 32 (CGU 2008 ESAF) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída de camadas de espessuras finitas assentes sobre o terreno de fundação, designado de subleito. Considerando uma seção transversal típica de um pavimento flexível, é correto afirmar que: a) o reforço do subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. b) a sub-base é uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base. c) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores. d) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. e) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e sub-base) se tornem mais espessas. 33 (IFRN 2012 FUNCERN) Quanto às características e à terminologia de pavimentos flexíveis, é correto afirmar que A) a capacidade de suporte é função das características de distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas, em que as de melhor qualidade se encontram em camadas com posição mais distanciada da carga aplicada. B) no dimensionamento tradicional de pavimentos flexíveis, a definição da espessura das várias camadas depende basicamente do mínimo de solicitação de um eixo padrão, não sofrendo influência do valor do CBR do subleito. C) esses pavimentos são constituídos por uma ou mais camadas (reforço de subleito, sub-base e base), que não trabalham à tração, e que a camada superior (revestimento) é normalmente executada com materiais betuminosos. 107

108 D) será permitida a execução de pavimentos betuminosos em períodos de chuva, desde que a temperatura ambiente não seja inferior a 10oC. 34 (PF 2002 CESPE) O revestimento tradicional é a camada, o mais impermeável possível, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos. 35 (PF 2004 CESPE) Destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos e a distribuí-los, a base é uma camada sobre a qual se constrói um revestimento (TCE-GO 2009 FCC) Denomina-se tratamento primário os procedimentos técnicos voltados à melhoria das condições de rolamento e aderência do tráfego nas estradas de terra. Basicamente, existem três tipos de tratamento primário: revestimento primário, agulhamento e mistura de areia e argila. Entende- se como agulhamento (A) a operação de lançamento e nivelamento de material impermeável sobre a sub-base do pavimento. (B) a operação de cravação, por compactação, de material granular grosseiro diretamente no subleito, se este for argiloso, ou sobre uma camada argilosa colocada sobre o subleito. (C) a regularização e a escarificação do leito da estrada vicinal. (D) a execução de caixa no leito da estrada para evitar a perda do material nas laterais, aumentando a duração do seu revestimento primário. (E) o lançamento da camada de revestimento poroso flexível. 37 (TCE-PE CESPE) O revestimento primário é uma aplicação de material betuminoso apropriado como forma de impermeabilizar superficialmente o pavimento. Julgue os itens que se seguem, com relação aos diversos aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na execução de pavimentos rodoviários, incluindo-se características e propriedades de materiais, tipo de pavimento e métodos de projeto. 108

109 38 - (TCU CESPE) O macadame hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita do tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra), com o auxílio de irrigação. 39 (TCE-PE CESPE) Os macadames betuminosos podem ser utilizados como revestimentos ou bases de pavimentos. 40 (SEGER-ES 2011 CESPE) No revestimento por penetração direta, o agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Pavimentos flexíveis podem empregar diversos tipos de revestimentos asfálticos. Julgue as asfirmações a seguir: 41 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O revestimento à base de TST consiste na execução de três camadas de pinturas de asfalto e três camadas de agregado mineral, podendo ser executado por penetração direta ou invertida do material aglutinante. 42 (PETROBRAS CESPE) Em geral, o tratamento superficial simples de pavimentação asfáltica contempla as seguintes fases: aplicação do asfalto, espalhamento da brita e compactação (Técnico em Estradas IF-PI 2012) Empregado para rejuvenescer o pavimento, o revestimento de lama asfáltica é composto por agregado miúdo e areia ou filier, tendo como aglutinante a emulsão asfáltica, não sendo necessária a adição de água (TRT 23ª Região 2004 FCC) Ainda hoje, existe uma grande preferência pelo uso de pavimentos betuminosos. Esta preferência deve-se (A) à falta de aderência entre o betume e os agregados. (B) à sua elevada permeabilidade. (C) à sua baixa deformabilidade em temperaturas elevadas. (D) à sua maior durabilidade em comparação aos pavimentos de concreto. (E)) ao baixo custo em relação a pavimentos de concreto. 109

110 45 - (TCU CESPE) A pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito (MPOG/Transportes 2008 CESPE) O pavimento é considerado rígido quando distribui as pressões às camadas inferiores por meio de placas de concreto. 47- (CGU 2012 ESAF) É de vital importância impedir a infiltração de água e a penetração de sólidos através das juntas de um pavimento de concreto. A maneira mais adequada de fazê-lo é a vedação da ranhura artificial, de forma a tornar a seção estanque, devendo o material de vedação ser, além do mais, capaz de repelir as partículas sólidas que o tráfego, porventura, força contra ele. Os selantes, indicados para juntas, têm de ser escolhidos de modo a proporcionar um equilíbrio razoável entre o comportamento que se deseja e seu custo inicial. Entre as opções abaixo, que tipo de selante não é recomendado para ser usado em juntas de pavimentos modernos de concreto. a) Resinas epóxicas, polissulfetos orgânicos, uretanos, silicones, polimercaptanos. b) Os termoplásticos alcatrões, asfaltos e compostos de asfalto e borracha. c) Os mástiques emulsões, óleos não secativos, asfalto de baixa penetração. d) Os polissulfetos e os uretanos. e) O poliuretano, o polietileno e as cortiças (FUB 2009 CESPE) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente conhecidos como asfálticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades, como juntas de dilatação e de contração. 49 (PMVV/ CESPE) Um pavimento rígido é formado predominantemente por camadas que trabalham sensivelmente à tração. 110

111 50 (PMVV CESPE) O dimensionamento é comandado pela resistência do subleito, em um pavimento flexível, e pela resistência do próprio pavimento, em um pavimento rígido. 51 (COHAB CESPE) O método de dimensionamento do antigo DNER, hoje Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), aplica-se a pavimentos rígidos e leva em consideração resultados de ensaios de adensamento de solos. 52 (SEGER-ES 2011 CESPE) Em pavimentos rígidos, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas (COHAB-PB 2009 CESPE) Os pavimentos flexíveis exigem manutenção mais frequente que os pavimentos rígidos. 54- (COHAB-PB 2009 CESPE) A estrutura do pavimento rígido é composta de uma base compactada sobre a qual se acomoda uma camada contínua de concreto (COHAB-PB 2009 CESPE) Devido ao elevado módulo de elasticidade do pavimento rígido, este distribui pontualmente as cargas sobre o subleito. 56 (DETRAN-DF 2009 CESPE) Os pavimentos flexíveis, quando comparados aos pavimentos rígidos, apresentam maior distribuição de pressões ao subleito, para uma mesma espessura e carga. 57 (HEMOBRAS 2008 CESPE) O pavimento flexível é aquele que não possui camada de base (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O pavimento composto a partir de pré-misturado a frio é resultado da usinagem de agregados minerais, asfaltos diluídos (Ex.: CR-250 e CM-800) ou emulsões asfálticas (Ex.: RR ou RM), espalhado e comprimido a frio (Técnico em Estradas IF-PI 2012) Revestimentos à base de areia asfáltica podem ser usinados a frio ou à quente, sendo usado como elemento aglutinante o asfalto diluído ou emulsões asfálticas, no caso de mistura a frio, e CAP no caso da areia asfáltica usinada a quente. 60 (TCU 2005 CESPE) O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, 111

112 aplica-se a subleitos de qualquer natureza e características geotécnicas diversas. 61 (TCU 2011 CESPE) Segundo o método de projeto de pavimentos flexíveis, caso o número de repetições do eixo padrão durante a vida de projeto seja inferior a 10^6, recomenda-se a aplicação de um revestimento betuminoso com, pelo menos, 5 cm de espessura. 62 (IEMA CESPE) A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos betuminosos é feita com base no número de operações do eixo padrão. Atenção: Para responder às duas próximas questões, considere a figura abaixo que mostra uma seção transversal típica de um pavimento flexível com todas as camadas, teoricamente, necessárias (MPU 2007 FCC) Com relação às camadas normalmente utilizadas, quando necessárias, é correto: 112

113 64 - (MPU 2007 FCC) Com relação aos pavimentos que podem ser rígidos ou flexíveis, é INCORRETO afirmar que: (A) devido a sua rigidez, os pavimentos flexíveis distribuem a carga em área mais ampla, de modo que as pressões sobre o subleito são menores. (B) os rígidos tem sensível resistência a flexão e não podem sofrer deformações sensíveis. (C) os flexíveis sofrem deformações dentro de certos limites, sem se romper. (D) a vida útil dos pavimentos rígidos é maior do que os flexíveis. (E) a visibilidade noturna nos pavimentos de concreto é superior à dos pavimentos flexíveis (Técnico em Estradas IF-PI 2012) O CBUQ é um revestimento flexível resultante da mistura, a quente e em usina, de agregado mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso, espalhado e comprimido à quente (Infraero / Estruturas 2011 FCC) Analise: 113

114 I. Nos pavimentos flexíveis a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. II. Material agregado graúdo (pedra ou seixo rolado) é utilizado na constituição de um pavimento flexível. III. Pavimentos rígidos apresentam uma estrutura mais espessa que os pavimentos flexíveis. IV. Quando molhada, a superfície dos pavimentos flexíveis apresenta maior aderência do que a superfície dos pavimentos rígidos. Considerando V (Verdadeiro) e F (Falso), os itens I, II, III, e IV são, respectivamente: (A) F; V; V; V. (B) F; V; F; V. (C) V; V; F; F. (D) F; V; V; F. (E) V; F; F; V. 67 (MPOG CESPE) O pavimento asfáltico é aquele no qual as pressões exercidas sobre o revestimento são concentradas em certos pontos da sub-base estabilizada. 68 (CHESF CESPE) Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas, as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prática de engenharia, classificam-se os pavimentos em rígidos e flexíveis em função da rigidez relativa às solicitações do tráfego a que se destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a opção correta. A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a 50 mm. B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a deformações. C) Base de brita graduada é resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de água. 114

115 D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Brita Usinado a Quente. E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume. 69 (TCE-AC CESPE) A estrutura de pavimentos flexíveis é composta por várias camadas de materiais diferentes (Infraero / Pavimentação 2011 FCC) Após caracterização, verificou-se que o solo disponível para utilização, próximo à área de implantação do pavimento projetado, possui CBR = 42% e expansão igual a 0,92%. Considerando que este solo será utilizado in natura, ele NÃO poderá compor: (A) reforço do subleito. (B) sub-base. (C) subleito. (D) base. (E) camada final de terraplenagem (Técnico Estradas FUNCAB 2010) Por sub-base constituída de solo melhorado com cimento, entende-se uma mistura: A) rica em cimento, que confere elevada resistência à flexão. B) com baixo teor de cimento, o suficiente para modificar a plasticidade do solo e sua sensibilidade à água. C) com alto teor de cimento, o suficiente para tornar a camada impermeável. D) de solo orgânico com cimento, em quantidade suficiente para neutralizar o efeito nocivo da matéria orgânica. E) de areia com elevado teor de cimento, para proporcionar elevado valor de ISC. 115

116 72 (MPOG CESPE) Para executar o revestimento em concreto betuminoso usinado a quente, deve-se empregar como ligante o cimento asfáltico de petróleo que é adequado para a região e obter-se grau de compactação acima de 101% (DETRAN-DF CESPE) O concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), o mais nobre dos revestimentos flexíveis, consiste na mistura íntima de betume devidamente dosado, de agregados satisfazendo especificações rigorosas, de cimento hidráulico ou outro fíler e de água. 74 (CHESF CESPE) Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento. I - Camada de regularização é uma camada de espessura constante, construída sobre o subleito, com a finalidade de conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto geométrico. II - O reforço do subleito é uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, e com características tecnológicas superiores às da camada de regularização. III - A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. IV - A camada de base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. V - Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. Estão certos apenas os itens A) I, II e III B) I, II e IV C) I, III e V D) II, IV e V E) III, IV e V 116

117 75 - (TRE-BA CESPE) A estabilização granulométrica pode ser feita com material natural proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho. 76 (PF CESPE) Calcula-se a espessura de um pavimento pelo método do DNER, atual DNIT, com base na carga por eixo dos veículos, na pressão de calibragem e no grau de compactação do solo a ser utilizado na construção do pavimento (TRE-BA 2009 CESPE) Bases e sub-bases rígidas são aquelas constituídas de concreto com emprego de cimento (DETRAN-DF CESPE) Pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo (MPOG/Transportes CESPE) O pavimento que apresenta uma camada granular intermediária é denominado pavimento invertido (Técnico Estradas FUNCAB 2010) A técnica de executar revestimentos por penetração invertida compreende as seguintes etapas nessa ordem: A) espalhamento de agregado na pista, aplicação de ligante betuminoso e compactação. B) espalhamento de agregado na pista, compactação e aplicação de ligante betuminoso. C) aplicação de ligante betuminoso na pista, espalhamento de agregado e compactação. D) espalhamento de agregado na pista e selagem com ligante betuminoso. E) aplicação de ligante betuminoso na pista, compactação e espalhamento de agregado. 81 (PMVV CESPE) O revestimento betuminoso por penetração invertida é executado por meio da aplicação de uma ou mais camadas de material betuminoso, seguidas de igual número de operações de espalhamento, sem compressão, de camadas de agregados. 117

118 82 - (TCM-CE 2010 FCC) Considere o ábaco a seguir para o dimensionamento de pavimentos. Considere também as características das camadas do pavimento da estrada representada na figura abaixo. 118

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