Aprendendo com a luz Óptica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aprendendo com a luz Óptica"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Aprendendo com a luz Óptica Edson José da Costa Santos Cristóvão Porciano do Nascimento Júnior Natal RN

2 2 Óptica: Aprendendo com a luz! 1. Introdução A oficina Aprendendo com a Luz tem por objetivo: desmitificar o ensino de Física, apontar para um caminho lúdico e prazeroso, reduzir a dicotomia teoria-prática e explorar uma Física fenomenológica, contextualizada e interdisciplinar. Utilizando modelos experimentais que facilitam o entendimento dos fenômenos relacionados à óptica da visão, a fibra óptica, miragem, formação de imagem em espelhos etc. pretendemos facilitar e ampliar o acesso ao conhecimento de nossos futuros e/ou atuais professores para que eles façam do ensino de Física algo realmente prazeroso. 2. Cartões furados Objetivo Este experimento tem por objetivo demonstrar que os raios de luz se propagam em linha reta. Contexto A luz, para a maior parte dos fenômenos cotidianos, propaga-se em forma de raios. Estes são compostos de partículas (fótons), e se propagam sempre retilineamente a partir da fonte. Em algumas situações, a luz também pode comportar-se como onda. Isto é perfeitamente explicado pela Física. Idéia do experimento Três cartões iguais com um pequeno orifício no meio são dispostos em fila de forma que fiquem exatamente alinhados. Em um extremo é colocada uma vela acesa cuja chama fica alinhada com os furos dos cartões. No outro extremo fica o observador. Há duas situações de observação. Na primeira, os furos dos cartões ficam alinhados e é possível ver a chama da vela do outro lado porque a luz se propaga em linha reta através dos furos. No segundo caso, retira-se qualquer um dos três cartões do alinhamento e não mais é possível ver a luz porque ela esbarra em um dos cartões. Para que se pudesse enxergar a luz, ela teria que ter uma trajetória curva. Com os resultados de ambas as disposições, se conclui que a luz se propaga em linha reta.

3 3 Material Cartolina (pode ser substituída por qualquer tipo de papelão não muito grosso). Vela (Pode ser substituída por uma lanterna) Montagem Corte três retângulos (10 cm x 15 cm) iguais de cartolina (veja figura abaixo). Faça um corte reto (5 cm) no meio do lado menor de cada cartão. No lado cortado, dobre cada parte para um lado de modo que se crie um apoio para que o cartão fique na vertical. Coloque os cartões em fila de modo que fiquem exatamente alinhados. Em um extremo da fila, coloque uma vela acesa cuja chama fique alinhada com os furos dos cartões. Comentários Para o bom andamento do experimento é importante que os cartões sejam exatamente iguais. A altura da chama da vela deve ser igual à dos furos dos cartões.

4 4 Para pensar 1) O que explica as grandes sombras projetadas pelas extremidades das finas pernas de um mosquito d água? 3. Câmara escura Objetivo Este experimento tem por objetivo a construção de uma câmara escura onde é possível observar a imagem da chama de uma vela sendo projetada em seu interior. Contexto Segundo os princípios da óptica geométrica, os raios de luz se propagam em linha reta. Na câmara escura, todos os raios de luz que são emitidos pelo objeto a ser projetado, passam através de um pequeno orifício e atinge o aparato no interior dela. Assim sendo, a luz que sai do ponto mais alto do objeto atingirá o aparato no ponto mais baixo da imagem projetada, formando uma imagem invertida como na figura abaixo.

5 5 Idéia do Experimento Projeta-se a luz emitida pela chama de uma vela na parte interna da tampa de uma lata de chocolate em pó, apenas fazendo um furo em seu fundo. Material Lata de NESCAU (Será utilizada também a tampa de plástico translúcido. Pode ser utilizada qualquer lata que tenha uma tampa feita com o mesmo material da tampa da lata de Nescau). Vela Prego (Será utilizado apenas para fazer um furo no fundo da lata, por isso, pode ser substituído por qualquer outro objeto de metal pontiagudo). Montagem Faça um furo, o menor possível, no meio do fundo da lata e tape-a com a tampa de plástico. Acenda a vela e aproxime o fundo da lata até ver a imagem refletida na tampa. Comentários Para que o experimento seja realizado o ambiente deve permanecer o mais escuro possível. Esquema Geral de Montagem Para pensar 1) Qual seria o efeito de uma câmara escura que tivesse dois furos de alfinete ao invés de um, apenas? E se ela tivesse múltiplos furos desse tipo?

6 6 4. Pente reflexivo: Objetivo O objetivo deste experimento é observar a reflexão e comprovar a lei que rege este fenômeno. Contexto Reflexão é o fenômeno pelo qual a luz ao encontrar um obstáculo é rebatida. Para melhor compreender este fenômeno é preciso antes definir as duas etapas da reflexão. Na primeira etapa (incidência) o raio de luz chega até o espelho. Ao ângulo que este raio forma com o espelho damos o nome de ângulo de incidência. Já na segunda etapa, o raio de luz sai do espelho (reflexão). Ao ângulo que este raio forma com o espelho damos o nome de ângulo de reflexão. Para a reflexão existe uma lei: o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Idéia do Experimento Um espelho é colocado na posição vertical em contato com a superfície de uma mesa. Em sua frente, coloca-se um pente com os dentes encostados na mesma superfície. Posiciona-se uma lanterna de modo que a sombra produzida pelos dentes do pente atinjam o espelho fazendo sombra na superfície, tanto quando incide no espelho, como quando refletem. Para conferir a lei da reflexão coloque um papel na superfície da mesa, em baixo do espelho e do pente. Risque o papel com um lápis na base do espelho. Risque a trajetória de um dos raios que saem do pente e são refletidos pelo espelho. Observe que no papel aparecerá a trajetória de um dos feixes de luz. É possível medir com um transferidor os ângulos de incidência e reflexão e constatar que eles são iguais. Material Pente Espelho desses pequenos com as bordas alaranjadas. São encontrados em qualquer supermercado ou bazar. Lanterna Papel Lápis ou caneta Transferidor (Este instrumento só será utilizado para medir os ângulos de incidência e reflexão. Por isso, sua ausência não comprometerá o funcionamento do experimento, uma vez que é possível observar a olho nu a semelhança dos ângulos).

7 7 Para refletir 1) Você já deve ter notado que o nome AMBULÂNCIA é impresso na parte da frente dos veículos ao contrário (da direita para a esquerda), como mostra a figura abaixo. Por que isso acontece? Isso ATRAPALHA ou NÃO ATRAPALHA os motoristas dos carros que estão na frente da ambulância? Explique, a sua resposta 2) Você já deve ter reparado que os apresentadores de telejornais narram às noticias sem baixar os olhos para ler em folhas de papel. Quem está assistindo ao programa tem a impressão de que os textos são decorados. Teriam esses profissionais uma memória tão prodigiosa, capaz de reter toda a edição de um programa noticiário que dura em média meia hora? Eles utilizam algum equipamento? Explique.

8 8 5. Faça dinheiro Objetivo O objetivo deste experimento é demonstrar que a associação de espelhos pode multiplicar imagens, ou seja, podemos aparentemente ter a reflexão de um objeto refletido. Contexto Associando espelhos corretamente, é possível fazer com que as imagens refletidas se multipliquem de acordo com o ângulo formado entre as faces dos espelhos. Idéia do Experimento Dois espelhos têm um de seus lados unidos de modo que eles possam ser dispostos formando um ângulo. O ângulo menor fica entre as faces reflexivas. Coloca-se uma moeda entre as faces. Os raios de luz que partem dela chegam ao observador de vários modos: 1 - Saem diretamente: imagem real. 2 - Fazem uma única reflexão nos espelhos: primeira ordem; imagem virtual. 3 - Fazem duas ou mais reflexões: segunda ordem; imagem virtual, terceira ordem; imagem virtual etc. Material Dois espelhos (Destes pequenos, com as bordas laranja e de plástico. Geralmente são encontrados em supermercados ou bazares). Fita adesiva (Durex, fita crepe, fita isolante etc). Moeda Montagem Retire as bordas dos espelhos. Cole os dois espelhos com a fita adesiva no lado não reflexivo. Deixe um espaço entre os espelhos de modo que se possa encostá-los, quando montados. Na figura abaixo não aparecem todas as imagens que são formadas, para não saturar o desenho.

9 9 Para pesquisar Os periscópios são instrumentos muito usados em submarinos, porque permite visões panorâmicas do ambiente externo ao veiculo. Embora os periscópios dos submarinos sejam muito mais sofisticados, a figura abaixo mostra um periscópio simples, montados nas trincheiras durante a primeira guerra mundial. Pesquise em livros, internet ou revistas uma maneira de construir um periscópio simples com espelhos planos. 6. Refração Parte I Objetivo O objetivo deste experimento é construir um sistema onde é possível observar a trajetória de um raio sendo refratado, ou seja, sendo desviado da sua trajetória inicial. Contexto A refração é o fenômeno no qual a luz muda sua direção de propagação ao mudar de um meio para outro, como por exemplo, água e ar, ar e vidro etc. O índice de refração (n) é uma propriedade de um determinado meio (por exemplo: n ar = 1; n vidro = 1,52; n água = 1,33) e que influencia diretamente a intensidade e a direção do raio de luz refratado. Quando o índice de refração do meio do qual a luz provém é menor do que o do meio em que ela vai penetrar, os raios tendem a se aproximar da reta normal à superfície que separa os meios. No nosso caso o feixe, ao penetrar na água, se aproxima da normal porque o índice de refração da água é maior que o do ar. E ao sair, se afasta, pois n ar < n água, como na figura abaixo.

10 10 Idéia do Experimento Uma caixa de sapatos com uma lâmpada dentro é arranjada de modo que saia dela um feixe fino de luz. O feixe, ao atravessar uma caixa transparente cheia de água é refratado, ficando claro que ele muda sua trajetória. Material Fio elétrico Bocal de lâmpada Plug elétrico Lâmpada de 60 Watts do tipo cristal (Tentamos realizar o experimento com lâmpadas de potências maiores, mas não obtivemos resultados satisfatórios). Caixa de sapatos Régua Molegata da marca TRIDENT (Usada dada a facilidade que se tem para dobrá-la). Cartolina Adesivo plástico para PVC - cola de cano (Pode ser substituído por qualquer tipo de supercola (Super-Bonder)). Caixinha de CD Água Montagem Corte as extremidades da régua retirando a inscrição da logomarca e furo, deixando a régua com 16 cm. Faça três dobras na régua de forma a resultar um anel retangular de 5 x 3 cm e cole as duas extremidades (com a cola para PVC). Retire com cuidado a tampa da caixinha de CD, retirando todas as suas laterais. Cole a base deste "anel" formado pela régua na tampa da caixa de CD, como na figura

11 11 abaixo. Corte um retângulo da caixa de sapatos a partir da borda (ver figura 1). Cole um pedaço de cartolina no lugar do retângulo retirado. Faça apenas um corte na cartolina, com tesoura, de fora para dentro da caixa (ver figura 2). Monte o circuito que irá acender a lâmpada (fio, plug e bocal). Coloque a lâmpada sobre a superfície que será realizado o experimento e tape-a com a caixa. A luz emitida pela caixa será reduzida a um feixe fino que passa através do corte feito na cartolina colada onde foi retirado um retângulo da caixa. Coloque água dentro da caixa feita com a régua e tampa da caixa de CD e direcione a ela o feixe emitido pela caixa. Comentários Para o bom andamento do experimento é importante que a caixa que emitirá o feixe e a caixinha com água fique no mesmo plano.

12 12 Para refletir 1) Se a rapidez (velocidade) de propagação da luz fosse a mesma em todos os materiais, ainda ocorreria a refração quando a luz passa de um meio para outro? Justifique. 7. Refração Parte II Objetivo Mostrar que o fenômeno de refração nos permite ver um objeto que, sem o dito fenômeno, seria impossível. Contexto A refração da luz é responsável por muitas ilusões; uma delas é a aparência dupla que uma vareta apresenta quando imersa parcialmente em água. O peixe parece estar mais próximo da superfície e de você (figura abaixo). Devido à refração objetos submersos parecem estar ampliados. Se olharmos diretamente para baixo, na água um objeto que está submerso a 4 metros da superfície parecerá estar a apenas 3 metros. Vemos que podemos interpretar o desvio da luz na superfície da água de pelo menos duas maneiras diferentes. Uma delas é que a luz que vem do peixe e alcança o olho do observador o faz no mínimo tempo, tomando um caminho ascendente mais curto em direção à superfície da água e um caminho correspondente mais longo através do ar. Ou podemos dizer que as ondas luminosas se

13 13 dirigem para cima, em um determinado ângulo com a superfície da água, sofrem desvios quando se aceleram ao emergirem no ar, ondas essas que acabam alcançando o olho do observador. Material Pote de margarina ou copo descartável opaco (colorido) Moeda ou objeto do tamanho da moeda Água Mesa (60 a 70 cm de altura) Cola Montagem Cole (ou simplesmente, coloque) a moeda na parte central do fundo interno do recipiente. Procedimento Coloque o recipiente numa mesa. Fique em torno do recipiente (figura A). Observe a moeda no fundo do recipiente e depois se afaste até não mais vê-ia. Fique nessa posição extrema da qual não se vê mais a moeda. Quando você estiver afastado, naquela posição, peça que alguém despeje lentamente, no recipiente, a água, até encher (figura B). Descreva o observado e relacione com o fenômeno de refração. Para refletir 1) Estando em pé sobre uma barragem, se você deseja fisgar com uma lança um peixe que

14 14 está à sua frente, você deveria mirar acima, abaixo ou diretamente no peixe observado? Por quê? 8. Lente convergente Objetivo O objetivo deste experimento é construir um sistema onde é possível observar a trajetória de um raio sendo refratado por uma lente convergente. Contexto Lentes são objetos translúcidos que apresentam duas superfícies refrativas. Lentes convergentes são, em geral, lentes de bordos finos mergulhadas em uma substância de índice de refração menor do que o do material de que é formado a lente. São muito utilizadas pela medicina para corrigir doenças da visão, como por exemplo, a miopia. Idéia do Experimento Uma caixa de sapatos com uma lâmpada dentro é arranjada de modo que saia dela um feixe fino de luz. O feixe, ao atravessar uma lente convergente feita com uma régua e um pedaço de uma garrafa de refrigerante cheia de água, é refratado. Mudando-se a posição de incidência do raio sobre a lente, observa-se que eles convergem depois de passar pela lente, ou seja, tendem a se encontrar. Material Fio elétrico Bocal de lâmpada Plug elétrico Lâmpada de 60 Watts do tipo cristal (Tentamos realizar o experimento com lâmpadas de potências maiores, mas não obtivemos resultados satisfatórios). Caixa de Sapatos Garrafa plástica de Coca-cola de 600 ml

15 15 Régua Molegata da marca TRIDENT Cartolina Adesivo plástico para PVC - cola de cano (Pode ser substituído por qualquer tipo de supercola (Super-Bonder)) Água Duratex (Pode ser substituído por qualquer tipo de madeira). Montagem Corte uma fatia da garrafa na parte mais lisa, onde fica o rótulo, com aproximadamente três centímetros de largura. Corte a fatia ao meio, transversalmente, de modo que vista de cima, tenha a forma de um semi-círculo. Cole as duas extremidades da "semi-fatia" na régua e depois as cole na madeira de 30 x 80 cm. Corte um retângulo da caixa de sapatos a partir da borda (ver figura 1). Cole um pedaço de cartolina no lugar do retângulo retirado. Faça apenas um corte na cartolina, com tesoura, de fora para dentro da caixa (ver figura 2). Monte o circuito que irá acender a lâmpada (fio, plug e bocal). Coloque a lâmpada sobre a madeira e tape-a com a caixa. A luz emitida pela caixa será reduzida a um feixe fino que passa através do corte feito na cartolina colada onde foi retirado um retângulo da caixa. Coloque água dentro da caixa feita com a régua e a garrafa e direcione a ela o feixe emitido pela caixa. Comentários Acreditamos que se o feixe emitido pela caixa de sapatos for substituído por um laser-point, também apresentará um bom resultado.

16 16 Para refletir 1) Se a luz se propagasse no vidro e no ar com a mesma rapidez, as lentes de vidro alterariam a direção dos raios luminosos? 2) Em certos momentos, astronautas abandonam porções da água no interior de espaçonaves em orbita ao redor da Terra, que passam a levitar, apresentando formato praticamente esférico. Olhando através dessas esferas liquidas, nota-se quase sempre a formação de imagens invertidas e menores de objetos situados do seu lado oposto. As lentes assim constituídas têm comportamento convergente ou divergente? Como se explica a forma esférica dessa porção de água? 9. Espelho côncavo Objetivo Este experimento tem por objetivo construir um espelho côncavo bem como observar como os raios de luz se comportam quando são refletidos por ele.

17 17 Contexto Sabe-se que quando um raio de luz incide em um espelho plano, é refletido com o mesmo ângulo com o qual incidiu em relação à normal. Porém se encurvarmos este espelho, de modo que a superfície refletora assuma uma forma côncava, isto não ocorre. Neste caso teremos um espelho côncavo que obedece a algumas propriedades. Uma delas, e a mais interessante neste caso, é que raios que incidem paralelamente ao eixo central desse espelho côncavo, são refletidos passando pelo foco do mesmo, como na figura abaixo. Foco, ou distância focal, é a metade do raio de curvatura do espelho. F é o foco e C o centro de curvatura Idéia do Experimento Um pente e uma lanterna são utilizados para formar feixes luminosos paralelos. Ao interceptar os feixes com um espelho côncavo, observa-se que os raios luminosos são refletidos por ele, passando por um ponto que é a metade do seu raio, ou seja, o foco. Material Garrafa Pet de 2L de refrigerante ou qualquer outro objeto/embalagem que possa fornecer um anel com diâmetro semelhante. Embalagem dos Salgadinhos ELMA CHIPS (Utilizamos uma embalagem de BACONZITOS, mas pode ser utilizada a embalagem de qualquer outro salgadinho desta marca. Pode-se utilizar também uma embalagem de pó de café que é feita de um material muito parecido). Pente Lanterna Cola branca Montagem Corte a garrafa transversalmente de modo a formar um anel (Figura 1).

18 18 Corte o anel ao meio de forma que visto de cima seja um semi-círculo (Figura 2). Cole um pedaço da embalagem de salgadinho (com o mesmo tamanho da parte da garrafa) na face côncava do "semi-círculo", tendo cuidado para que a face mais refletora da embalagem fique voltada para a concavidade do "semi-círculo", com a finalidade de se formar um espelho côncavo. A face mais refletora da embalagem é o lado de dentro. Ilumine, com a lanterna, a superfície na qual será realizada a experiência, fazendo com que o feixe de luz gerado pela lanterna fique quase paralelo a esta superfície. Coloque o pente na frente deste fixe na posição vertical ("em pé"). A luz gerada pela lanterna foi dividida em pequenos feixes. Colocando o espelho côncavo na frente desses feixes, é possível observar que eles são refletidos em direção ao foco do espelho. Comentário Melhores resultados serão obtidos se a lanterna permanecer o mais longe possível do pente. Utilizando os mesmos princípios também é possível construir um espelho convexo apenas colando o pedaço da embalagem do outro lado da parte retirada da garrafa.

19 19 Os raios andam paralelos às sombras, que são mais facilmente visualizadas. Para refletir 1) Mariquinha, estando a 20 cm de distância de um espelho esférico, vê sua imagem ampliada três vezes. Qual o tipo desse espelho? Explique. 2) (UFRN- Modificada) Marcela, aluna da 4 a série do ensino fundamental, ficou confusa na feira de ciências de sua escola, ao observar a imagem de um boneco em dois espelhos esféricos. Ela notou que, com o boneco colocado a uma mesma distância dos espelhos, suas imagens produzidas por esses espelhos apresentavam tamanhos diferentes, conforme mostrado nas figuras 1 e 2, reproduzidas abaixo. Qual o tipo de cada espelho? Justifique sua resposta. 3) Os espelhos esféricos convexos são utilizados em pontos estratégicos de garagens, cruzamentos de ruas estreitas, portas de elevadores e ônibus (figura ao lado). Qual a vantagem dos espelhos convexos sobre os espelhos planos, nesses casos?

20 20 4) A figura ao lado mostra o esquema de um fogão solar, projetado para ser utilizado no campo. Os raios solares paralelos incidem sobre um captador parabólico. Por que a panela contendo alimentos é colocada onde aparece na figura? Como é chamado esse ponto, na FÍSICA? 10. Ilusão óptica: porquinho Objetivo O objetivo deste experimento é utilizar um dispositivo capaz de mostrar uma imagem real E tridimensional, sem anteparo. Idéia do Experimento Dois espelhos côncavos, de muito boa qualidade, são superpostos formando uma concha fechada ou levemente espaçada, como se fossem dois pratos colocados um contra o outro. Essa concha tem um orifício circular em sua cúpula, por onde entra e sai luz. Então, se uma moeda for colocada sobre a base interna do espelho inferior, uma imagem real da moeda pode ser vista pairando sobre a abertura do espelho superior. Os dois espelhos devem ter a separação e a curvatura adequadas para que esse efeito possa ser observado.

21 21 Material Dois espelhos côncavos (um deles com uma abertura circular) Um objeto (utilizamos um porquinho) Montagem Coloque os dois espelhos parabólicos com as faces refletoras voltadas para dentro, uma de frente para a outra, com os eixos principais coincidentes. O espelho com a abertura circular deve ficar na parte superior. Coloque o porquinho no espelho inferior. Fundamentação teórica Uma ilusão de óptica é a análise, decodificação e síntese de uma imagem, feita pelo cérebro, que não corresponde fielmente ao objeto a partir do qual foi formada. Se você tentar pegar o porquinho, verá que o objeto visto no ar não está ali. Como aquela imagem é formada? O objeto é colocado no vértice do espelho inferior, que coincide com o foco do espelho superior. Dessa forma, a luz difundida pelo objeto incide no espelho superior, reflete-se paralelamente ao eixo principal dos dois espelhos, incide no espelho inferior e converge para o foco do espelho inferior que está um pouco acima da abertura do espelho superior, como mostra a figura ao lado. Ver alguma coisa não é apenas uma experiência física, mas um fenômeno psicológico de percepção. O que vemos não é o objeto em si, mas o resultado das impressões que a luz proveniente desse objeto causa na retina que, por sua vez, são interpretados pelo nosso cérebro.

22 22 Comentários Para que o experimento seja realizado com sucesso o foco do espelho inferior deve está um pouco acima da abertura do espelho superior. Outras ilusões de óptica:

23 Água óptica Objetivo O objetivo deste experimento é construir um sistema em que uma coluna de água conduza luz de forma curva, o que mostra o fenômeno da reflexão total. Contexto Quando um raio de luz se propaga em um meio com um determinado índice de refração e tenta atravessar para outro meio com índice de refração menor do que este em que ela vêm se propagando, parte da luz será refratada e a outra parte será refletida. Se aumentarmos o ângulo de incidência do raio de luz neste novo meio, chegará a um ângulo em que toda luz será refletida. A este ângulo damos o nome de Ângulo Limite e a este fenômeno Reflexão Total. Idéia do Experimento Um sistema é arranjado de modo tal que a água que escoa de um furo feito em uma garrafa e iluminado por uma lanterna, conduza alguns raios desta luz emitida pela lanterna durante sua trajetória. Colocando um aparato (como a mão, por exemplo) no final do feixe de água que sai da

24 24 garrafa, observa-se uma luminosidade de espessura do feixe d'água. Pode-se concluir então que o feixe d'água conduz a luz até o aparato. É interessante salientar que este é o mesmo princípio utilizado pela condução de luz dentro da fibra óptica. Material Garrafa de óleo de cozinha plástica e transparente. Tinta acrílica (Pode-se também usar qualquer tipo de tinta ou fita isolante para impedir que a luz atravesse uma das faces da garrafa de óleo). Pincel para aplicar a tinta. Lanterna. Água. Recipiente para colher a água (Pode ser utilizado uma bacia ou um recipiente grande qualquer. O experimento também pode ser realizado em uma pia, sendo que, a água que escoa da garrafa pode vir direto da torneira e ser recolhida pela pia quando sai da garrafa). Montagem Corte a parte superior da garrafa, retirando a boca. Limpe o interior dela com detergente. Faça um furo, com aproximadamente meio centímetro de diâmetro, em uma das faces da garrafa de óleo, o mais baixo possível. Pinte com tinta a face da garrafa em que foi feito o furo. Nós usamos tinta acrílica e deixamos secar por aproximadamente um dia. Tape o furo, coloque água na garrafa e ilumine, com a lanterna, a face oposta à face que está pintada. Solte o furo e coloque a mão no feixe da água que escorre da garrafa. Comentários Para que o experimento seja realizado com sucesso o ambiente deve permanecer o mais escuro possível.

25 25 Para refletir 1) Uma importantíssima aplicação da reflexão total dá-se nas fibras ópticas, largamente usadas na tecnologia moderna. Como elas são utilizadas nas comunicações e na medicina? 12. Fábrica de arco-íris Objetivo O objetivo deste experimento é decompor a luz, mostrando que ela é formada por componentes coloridas. Contexto A luz normal, também chamada de luz branca, assim como a cor branca, é a formada por componentes de luz de todas as cores. Só podemos perceber que cada objeto tem sua cor porque quando luz branca incide sobre ele, este reflete a cor que o pigmento consegue emitir. Um objeto de cor vermelha, por exemplo, apesar de estar recebendo todas as cores, só reflete a componente vermelha; um objeto branco reflete todas as componentes e não absorve nenhuma; um objeto preto absorve todas as cores e não reflete nenhuma. Por isso é que quando estamos expostos ao sol, vestindo uma roupa branca, sentimos estar esquentando menos que com uma roupa escura: a roupa branca reflete todas as componentes coloridas da luz branca, enquanto a preta absorve todas. Quando a luz branca sofre refração, cada cor que a compõe é refratada com um ângulo diferente. Isto se deve a cada cor ter um índice de refração diferente, o que justifica cada cor ser

26 26 refratada com um ângulo. Idéia do Experimento Um raio de luz penetra na água e sofre refração. Cada cor refrata com um ângulo diferente e então as componentes seguem caminhos separados; após, cada raio é refletido por um espelho imerso na água e volta para a superfície; quando o raio sai da água, sofre novamente refração e cada cor já decomposta se decompõe em outras cores da mesma "família", como por exemplo, a componente vermelha da luz dá origem a vários tons de vermelho. Quando os raios saem da água, atingem um aparato onde é possível ver que a luz branca que incidiu na água é decomposta em todas as cores que a constitui. Esta decomposição é chamada de espectro, que é o mesmo visto em um arco-íris. Material Espelho (Desses pequenos com moldura alaranjada. São encontrados em qualquer supermercado ou bazar). Assadeira (Pode ser substituída por uma bandeja funda, bacia ou tuperware). Água Cartolina (Para ser usada como aparato de observação do espectro). Montagem Encha a assadeira com água. Coloque o espelho inclinado dentro dela. Faça com que a luz do Sol reflita no espelho no interior da assadeira e atinja um aparato de preferência de cor clara. Observe que a luz refletida é um espectro composto pelas cores do arco-íris.

27 27 Comentário O melhor resultado é obtido refletindo a luz do Sol em um local menos iluminado, como por exemplo, uma parede clara à sombra ou uma cartolina não iluminada diretamente pela luz solar. Pode-se realizar também este experimento refletindo a luz emitida por uma lâmpada fluorescente (luz fria) em uma folha branca. 13. Aquarela Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar que a luz pode ser formada de componentes coloridas. Em outras palavras, é mostrar que todas as cores podem ser obtidas pela composição das cores primárias. Contexto Existem instrumentos ópticos, como por exemplo, o prisma, que são capazes de dividir a luz em todas as suas componentes. O contrário também acontece, ou seja, é possível, a partir de suas componentes, gerar uma cor. Na natureza existem três cores básicas, as quais podemos chamar de

28 28 cores primárias, são elas: vermelho, amarelo e azul. A partir destas cores podemos gerar qualquer outra cor, inclusive o branco. Fazendo com que cada pigmento destas cores ocupem um o lugar do outro muito rapidamente, pela nossa capacidade visual, a cor que enxergaríamos seria uma mistura das duas cores. Por exemplo, se fizermos com que dois objetos de cores azul e amarelo alternem suas posições com uma freqüência maior do que a freqüência com que nossa visão poderia distinguir a alternância das posições, não conseguiríamos distinguir em determinado momento qual seria o objeto colorido que estaria ocupando aquele lugar. Então, o que conseguiríamos ver seria uma soma das ondas emitidas por cada pigmento desses dois objetos; neste caso, a soma das ondas luminosas entre azul e amarelo, é a onda que corresponde à cor verde. Para se gerar a cor branca o processo é um pouco mais complicado, segundo Isaac Newton a cor branca é uma soma de todas as cores. Só que dependendo do conjunto de cores usado, cada uma tem uma proporção de participação diferente e não muito fácil de calcular. Idéia do Experimento Para alternar a posição das cores utilizamos um disco pintado cada parte de uma cor e o giramos utilizando uma brincadeira de criança muito comum que consiste em passar um barbante duas vezes pelo disco, enrolá-lo e depois desenrolá-lo. Material Tampa plástica (Nós utilizamos a tampa de plástico translúcido do achocolatado NESCAU devido à sua leveza e a facilidade que se tem para furá-la, porém, pode-se utilizar qualquer tampa plástica com tamanho aproximado). Barbante de algodão (Aproximadamente 120 cm). Papel branco Canetinha hidrocor (Pode ser substituída por lápis de cor, giz de cera, tinta ou até mesmo recortes de papel colorido). Cola Montagem Retire as bordas da tampa que será utilizada de maneira a formar um disco. Recorte um círculo de papel do tamanho do disco e divida-o em seis partes. Pinte cada parte utilizando as cores azul e vermelho alternadamente. Faça dois furos na mesma linha, não muito próximos e eqüidistantes do centro do disco.

29 29 Passe o barbante pelos dois furos e ate as duas pontas. Coloque o disco aproximadamente no centro do barbante. Enrole o barbante fazendo movimentos circulares com o disco. Estique o barbante e o disco começará a rodar, afrouxe o barbante para que, com o movimento do disco, ele enrole novamente. Começe, então, um movimento de vai e vem com o barbante. Notar-se-á que o movimento das cores vermelha e azul resultará na cor roxa. Comentários Este experimento pode ser realizado utilizando a várias combinações de cores, como azul e amarelo, que resulta na cor verde; vermelho e amarelo, que resulta em alaranjado etc. Sugerimos até, que se coloque uma combinação de cores de um lado do disco e outra do outro. 14. Difração de fio de cabelo Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar que a luz pode ser formada de componentes coloridas. Em outras palavras, é mostrar que todas as cores podem ser obtidas pela composição das cores primárias. Contexto Nas experiências anteriores vimos que a luz pode ser desviada de sua trajetória retilínea de propagação pela reflexão e pela refração, e agora vemos outra maneira pela qual isso pode ser obtido. Qualquer desvio sofrido pela luz por outros meios que não reflexão e refração é chamado de

30 30 difração. Quando a luz passa por uma abertura que é grande, comparada ao seu comprimento de onda, ela projeta uma sombra como a que é mostrada na figura 1. Observamos uma fronteira bem definida entre a área iluminada e a área escura da sombra. Mas se a luz atravessa uma fenda estreita entre a área iluminada e a área escura da sombra. Mas se a luz atravessa uma fenda estreita feita num pedaço de cartolina com uma fina lamina de barbear, observamos que a luz difrata (figura 2). figura 1 figura 2 Quando a luz passa através de uma fenda estreita (de largura comparável ao comprimento de onda da luz), o feixe de luz não só se alarga alem da sombra geométrica da fenda, como também uma serie de faixas claras e escuras, como mostra a figura 3. fenda única. A figura 4 mostra o gráfico da distribuição de intensidade da luz difratada através de uma

31 31 figura 4 Idéia do Experimento Como a difração por obstáculo de espessura d (fio de cabelo) não apresenta diferentes leis ou equações no que se refere à difração de uma única fenda de espessura similar (NUSSENZVEIG, 1998), incidimos um feixe de luz com um apontador laser sobre um fio de cabelo, posicionado numa abertura de um pedaço de papelão e observaremos a figura de difração formada no anteparo com seus máximos e mínimos de intensidade. Material Fio de cabelo Apontado Laser, com comprimento de onda conhecido (pode ser adquirido em lojas de brinquedo) Anteparo Trena Régua Suporte para fio de cabelo Fita adesiva Montagem Coloque o fio de cabelo no suporte apropriado usando uma fita adesiva.

32 Incida o apontador Laser sobre o fio de cabelo e projete a figura no anteparo, conforme mostra a figura figura 5 Determinação do diâmetro do fio de cabelo Ligando o apontador, observa-se facilmente sobre o anteparo uma figura de difração semelhante a da figura 3. Mede-se, então, com auxilio de uma régua, a distância y entre dois máximos (primários) consecutivos (fig. 6). Com isso, reduz o erro na medida, pois, o que é necessário, na realidade, é a distancia entre o máximo central e o máximo que se deseja medir (primário). Mas, figura 6 É previsto que os máximos ocorrerão sob ângulos θ dados, teoricamente, pela expressão: λ d = (para o primeiro máximo). senθ

33 33 Então: y / 2 senθ =, D ( y / ) 2 2 D + ( y / 2) d = λ. y / 2 2 Comentários Para que o experimento seja realizado o ambiente deve permanecer o mais escuro possível. Para refletir 1) O que é necessário para uma onda sofrer difração? As ondas sonoras (som) podem sofrer difração? Explique. 2) Na figura abaixo, um muro muito espesso separa duas pessoas em uma região plana, sem outros obstáculos. As pessoas não se vêem, mas, apesar do muro, se ouvem claramente. Por que elas podem se ouvir e não podem ser ver? Explique sua resposta usando conceitos da Física. Ampliada por Edson José da C. Santos

Comprovação dos índices de refração

Comprovação dos índices de refração Comprovação dos índices de refração 1 recipiente de vidro; 1 bastão de vidro, e Glicerina. 1. Encha até a metade o recipiente com glicerina, depois basta afundar o bastão de vidro na glicerina e pronto!

Leia mais

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO DISCIPLINA Física II 2º ANO ENSINO MÉDIO MÓDULO DE RECUPERAÇÃO ALUNO(A) Nº TURMA TURNO Manhã 1º SEMESTRE DATA / / 01- A figura representa um feixe de raios paralelos incidentes numa superfície S e os correspondentes

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Construindo a câmara escura

Construindo a câmara escura Construindo a câmara escura Shizue Introdução Captar e registrar imagens tornou-se possível com a câmara escura de orifício. Essa câmara nada mais é do que uma lata, preta por dentro para não refletir

Leia mais

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ----

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ---- Valores eternos. TD Recuperação ALUNO(A) MATÉRIA Física II PROFESSOR(A) Fernando ANO SEMESTRE DATA 2º 1º Julho/2013 TOTAL DE ESCORES ESCORES OBTIDOS ---- ---- 1. Considere a figura ao lado. Com base no

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica 01 - (PUC SP) Um objeto é inicialmente posicionado entre o foco

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e A U A UL LA Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e Alberta. O almoço acabou e todos conversam em torno da mesa. - Eu soube que você está interessado em ótica - diz Gaspar a Ernesto.

Leia mais

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2)

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2) Atividade 7 1) PROBLEMATIZAÇÃO: No dia-a-dia não é difícil nos depararmos com situações em que há o emprego de superfícies curvas refletindo luz. Dentre elas, podem ser citados os espelhos esféricos e

Leia mais

CÂMARA ESCURA * Renato Heineck Santos Diez Arribas Departamento de Física ICEG Passo Fundo RS. Resumo

CÂMARA ESCURA * Renato Heineck Santos Diez Arribas Departamento de Física ICEG Passo Fundo RS. Resumo CÂMARA ESCURA * Renato Heineck Santos Diez Arribas Departamento de Física ICEG Passo Fundo RS Resumo Faz-se necessário refletir, de forma sintética, sobre o ensino de ciências/física a partir da realidade

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO 1) Em uma atividade de um engenheiro civil, o mesmo precisa determinar a altura de um edifício.

Leia mais

Assim caminha a luz. Logo após o jantar, Roberto e Ernesto saem. Em linha reta...

Assim caminha a luz. Logo após o jantar, Roberto e Ernesto saem. Em linha reta... A UU L AL A Assim caminha a luz Logo após o jantar, Roberto e Ernesto saem para dar uma volta. - Olha, pai, como a Lua está grande! - diz Ernesto. - É, aparentemente isso é verdade. Mas pegue essa moeda

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS

AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS Meta: - Fazer que o estudante comece a pensar no ensino de ciências como algo orgânico que está em profunda transformação; - Fazer com que os alunos percebam, através de uma

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral.

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. 1 ÓTICA e ONDAS Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. Propagação Retilínea da Luz Observando os corpos que nos rodeiam, verificamos que alguns deles emitem luz, isto é, são fontes de

Leia mais

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES 1) Qual a lente que deve ser usada para a correção da miopia? 2) Como se poderia queimar uma folha seca, com gelo e sol? 3) Utilizando-se a luz solar e uma lente podemos queimar

Leia mais

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar.

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA A luz do Sol percorre a distância de 150 milhões de quilômetros com uma velocidade

Leia mais

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Aula: Espelhos Esféricos 1 S ESFERICOS Um espelho esférico é formado por uma calota esférica refletora, com raio de curvatura definido. Se a superfície

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Nome do aluno: nº série/turma 9 Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Data: De 17 a 21/08/2009 Bimestre: 3º Tipo de atividade: Lista de Exercícios A REFLEXÃO DA

Leia mais

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. LENTES Objetivos: Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. Teoria: As lentes são formadas por materiais

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido 1 INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a difração e a interferência. A difração

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo 1º

Leia mais

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS 1) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Para que os seguranças possam controlar o movimento dos

Leia mais

FÍSICA ÓPTICA GEOMÉTRICA FÍSICA 1

FÍSICA ÓPTICA GEOMÉTRICA FÍSICA 1 2014_Física_2 ano FÍSICA Prof. Bruno ÓPTICA GEOMÉTRICA FÍSICA 1 1. (Uftm 2012) Uma câmara escura de orifício reproduz uma imagem de 10 cm de altura de uma árvore observada. Se reduzirmos em 15 m a distância

Leia mais

Kit de ótica. Material. Montagem

Kit de ótica. Material. Montagem Som, Luz e Materiais Kit de ótica Um pouco de história Embora as propriedades óticas de ampliação e redução de objetos convexos e côncavos transparentes fossem conhecidas desde a Antiguidade, as lentes,

Leia mais

Física. Óptica Geométrica parte 2. Prof. César Bastos. Óptica Geométrica prof. César Bastos 1

Física. Óptica Geométrica parte 2. Prof. César Bastos. Óptica Geométrica prof. César Bastos 1 Física Óptica Geométrica parte 2 Prof. César Bastos Óptica Geométrica prof. César Bastos 1 Óptica Geométrica Reflexão em superfícies curvas Antes de estudar a formação de imagens em espelhos esféricos

Leia mais

Exercícios de Óptica

Exercícios de Óptica Exercícios de Óptica PROFESSOR WALESCKO 22 de dezembro de 2005 Sumário 1 Exercícios 1 2 UFRGS 11 3 Gabarito 24 1 Exercícios 1. A figura abaixo representa um raio de luz que incide no espelho plano E e

Leia mais

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO 1 DEFIJI Semestre2014-1 Ótica Lentes Esféricos Prof. Robinson 10:07:19 1 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO INTRODUÇÃO Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças

Leia mais

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA FONTES DE LUZ Tudo aquilo que podemos ver está emitindo luz, portanto deve ser considerado uma fonte de luz. Tudo emite luz?não, ocorre que certos tipos de fontes emitem

Leia mais

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120 Colégio Jesus Adolescente Ensino Médio 1º Bimestre Disciplina Física Setor B Turma 1º ANO Professor Gnomo Lista de Exercício Bimestral Aulas 6 a 8 1) A figura a seguir representa um raio de luz incidindo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo Apostila 2 Capítulo 8 Página 305 Reflexões Fenômenos Ópticos Reflexão Refração Absorção Tipos de Reflexão Reflexão Especular Reflexão Difusa Na reflexão especular os raios de luz que entram paralelos são

Leia mais

Exercícios sobre Espelhos Esféricos

Exercícios sobre Espelhos Esféricos Exercícios sobre Espelhos Esféricos 1-Quando colocamos um pequeno objeto real entre o foco principal e o centro de curvatura de um espelho esférico côncavo de Gauss, sua respectiva imagem conjugada será:

Leia mais

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão.

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Fontes de

Leia mais

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Rua Almino Afonso, 478 - Centro Mossoró / RN CEP: 59.610-210 www.uern.br email: reitoria@uern.br ou Fone: (84) 3315-2145 3342-4802 Óptica Geométrica Dr. Edalmy

Leia mais

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte Espelhos esféricos são superfícies refletoras muito comuns e interessantes de se estudar. Eles são capazes de formar imagens maiores ou menores, inversas ou direitas, dependendo do tipo de espelho, suas

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232 FÍSICA B Aula 17 Seus Óculos. Página 232 INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os defeitos da visão e os tipos de lentes indicadas para correção destes defeitos. Para isso, estudaremos primeiramente

Leia mais

introdução à Óptica Geométrica

introdução à Óptica Geométrica PARTE II Unidade E capítulo 10 introdução à Óptica Geométrica seções: 101 Conceitos fundamentais 102 Princípios da Óptica Geométrica antes de estudar o capítulo Veja nesta tabela os temas principais do

Leia mais

Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013

Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 2012/2013 Ciências Físico-químicas 8º an o Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013 Nome Nº Turma 1. A figura mostra um feixe de luz muito

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 2ª SÉRIE

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 2ª SÉRIE LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES FÍSICA - A - 2012 ALUNO: TURMA: CARTEIRA: MATRÍCULA: DATA: / / Unidade 01 - Introdução à Óptica Geométrica Unidade 02 - Reflexão da Luz REFAZER OS EXERCÍCIOS DO LIVRO:

Leia mais

Volume 8 óptica. Capítulo 49 Espelhos Planos

Volume 8 óptica. Capítulo 49 Espelhos Planos Volume 8 óptica Vídeo 49.1 Vídeo 49.2 Vídeo 49.3 Vídeo 49.4 Vídeo 49.5 Vídeo 49.6 Vídeo 49.7 Vídeo 49.8 Vídeo 49.9 Capítulo 49 Espelhos Planos Um feixe de micro-ondas refletido por uma placa metálica plana

Leia mais

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente.

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente. Lentes Esféricas Lente é todo meio transparente limitado por duas superfícies curvas ou uma curva e uma plana. São encontradas em lupas, microscópios, telescópios, máquinas fotográficas, projetores, filmadoras,

Leia mais

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas. ÓPTICA Conceito A óptica é um ramo da Física que estuda os fenomenos relacionados a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração

Leia mais

Primeira lista de física para o segundo ano 1)

Primeira lista de física para o segundo ano 1) Primeira lista de física para o segundo ano 1) Dois espelhos planos verticais formam um ângulo de 120º, conforme a figura. Um observador está no ponto A. Quantas imagens de si mesmo ele verá? a) 4 b) 2

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA Mestrando Patrese Coelho Vieira Porto Alegre, maio de 2012 O presente material é uma coletânea

Leia mais

Professor Ventura Ensina Tecnologia

Professor Ventura Ensina Tecnologia Professor Ventura Ensina Tecnologia Experimento PV001 Maquete com Instalação Elétrica Ensino Fundamental Direitos Reservados = Newton C. Braga 1 Maquete com Instalação Elétrica Você gostaria de aprender

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: Fabrízio Gentil Bueno DISCIPLINA: FÍSICA SÉRIE: 2 o ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 01 - (UDESC) João e Maria estão a 3m de

Leia mais

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno Caro aluno, Este material foi produzido objetivando que você aprofunde seus conhecimentos sobre os espelhos planos e os espelhos esféricos côncavos e convexos. Antes de iniciar as atividades desta oficina

Leia mais

Espelhos Esféricos Gauss 2013

Espelhos Esféricos Gauss 2013 Espelhos Esféricos Gauss 2013 1. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens

Leia mais

As divisões da óptica

As divisões da óptica ÓPTICA As divisões da óptica Óptica física : Estuda a natureza da luz. Óptica fisiológica: Estuda os mecanismos responsáveis pela visão. Óptica geométrica: Estuda os fenômenos relacionados à trajetória

Leia mais

Reflexão da luz. Espelhos planos

Reflexão da luz. Espelhos planos PARTE II Unidade E 11 capítulo Reflexão da luz Espelhos planos seções: 111 Reflexão da luz Leis da reflexão 112 Imagens em um espelho plano 113 Deslocamento de um espelho plano 114 Imagens de um objeto

Leia mais

Construção Geométrica com Espelhos Esféricos

Construção Geométrica com Espelhos Esféricos Construção Geométrica com Espelhos Esféricos 1. (Ufsm 2012) A figura de Escher, Mão com uma esfera espelhada, apresentada a seguir, foi usada para revisar propriedades dos espelhos esféricos. Então, preencha

Leia mais

Introdução: Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela.

Introdução: Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela. Introdução: Com este trabalho experimental pretende-se observar o comportamento de feixes ao atravessar lentes e, ao mesmo tempo, verificar o comportamento dos feixes ao incidir em espelhos. Os conceitos

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Refração luminosa. antes de estudar o capítulo PARTE II

Refração luminosa. antes de estudar o capítulo PARTE II PARTE II Unidade E capítulo 13 Refração luminosa seções: 131 Considerações preliminares 132 Leis da refração 133 Dioptro plano 134 Lâmina de faces paralelas 135 Prisma 136 Refração da luz na atmosfera

Leia mais

Esta actividade demonstra que a luz branca que vemos habitualmente é na realidade uma mistura de luzes de várias cores.

Esta actividade demonstra que a luz branca que vemos habitualmente é na realidade uma mistura de luzes de várias cores. Disco de Newton As ondas de luz colorida misturam-se para produzir a luz branca. Cartolina Tesoura Régua Marcadores Motor de um brinquedo ou palito de espetadas Suporte universal Recorta um círculo de

Leia mais

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual.

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. LUZ: É uma forma de energia radiante, que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. RAIO DE LUZ: É uma representação da propagação da Luz RAIO DE

Leia mais

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos:

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos: Definições e Elementos: Calota Esférica. Espelho Esférico é uma calota esférica na qual uma das faces é refletora. Espelho Côncavo Superfície refletora interna. Espelho Convexo Superfície refletora externa.

Leia mais

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica Conteúdo: - Ótica Habilidades: - Entender a propagação da luz e suas aplicações Dispersão da luz A dispersão da luz consiste em um fenômeno onde a luz branca VERMELHO ALARANJADO AMARELO VERDE AZUL ANIL

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

Colégio Paula Frassinetti Atividade de Física 3º ano do Ensino Médio - / /2012 Prof. Luciano Soares Pedroso

Colégio Paula Frassinetti Atividade de Física 3º ano do Ensino Médio - / /2012 Prof. Luciano Soares Pedroso 1. (Ufrj) Uma criança segura uma bandeira do Brasil como ilustrado na figura 1. A criança está diante de dois espelhos planos verticais A e B que fazem entre si um ângulo de 60. A figura 2 indica seis

Leia mais

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD )tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD Óptica Geométrica ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD Exercício 1: Um feixe de luz cujo comprimento de onda é 650 nm propaga-se no vazio. a) Qual é a velocidade da luz desse feixe ao propagar-se num

Leia mais

Tema: Imagens. Problema: Será que a imagem de um objeto é igual em qualquer tipo de espelho?

Tema: Imagens. Problema: Será que a imagem de um objeto é igual em qualquer tipo de espelho? Tema: Imagens Atividade experimental nº. 1 Problema: Será que a imagem de um objeto é igual em qualquer tipo de espelho? 1. Nesta experiência desafiamos-te a observar a tua imagem em três tipos de espelhos.

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos.

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos. Óptica Os fenômenos ópticos que observamos através do nosso aparelho de visão (Olho Humano) são todos devidos às propriedades da luz. Para estudarmos a óptica, ou seja, os efeitos sofridos pela luz, utilizaremos

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS 12. Num calorímetro de capacidade térmica 8,0 cal/ o C inicialmente a 10º C são colocados 200g de um líquido de calor específico 0,40 cal/g. o C. Verifica-se que o equilíbrio térmico se estabelece a 50º

Leia mais

Forno Solar. Tipos de fornos solares: Caixa. Painel

Forno Solar. Tipos de fornos solares: Caixa. Painel Forno Solar O forno solar é um equipamento que, concentra os raios solares numa zona, permitindo aquecer os alimentos depositados num recipiente fechado, aí colocado. O primeiro forno solar foi criado

Leia mais

Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano. Questão 1. Questão 4

Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano. Questão 1. Questão 4 Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano Questão 1 Um raio luminoso emitido por um laser de um ponto F incide em um ponto I de um espelho plano. O ponto F está a uma distância b do

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL 1 (Unirio) Durante a final da Copa do Mundo, um cinegrafista, desejando alguns efeitos especiais,

Leia mais

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO ÍNDICE DE REFRAÇÃ INTRDUÇÃ Ótica Lentes Esféricos DEFIJI Semestre204-2 Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas

Leia mais

1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo.

1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo. 1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo. I. Se uma vela é colocada na frente de um espelho plano, a imagem dela localiza-se atrás do espelho. II. Usando um espelho

Leia mais

Índice de Refração. c v. n =

Índice de Refração. c v. n = Refração da Luz O que é Refração? É um fenômeno que ocorre quando a luz passa através da interface que separa dois meios, ocasionando uma mudança na direção de propagação. A refração é decorrente de uma

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ Exercícios Lentes Esféricas 1- Analise as afirmações a seguir e assinale a correta. A) É impossível obter uma imagem maior que o objeto com uma lente divergente. B) Quando um objeto está localizado a uma

Leia mais

Física: Óptica. c) preto. d) violeta. e) vermelho. Resp.: c. Questões de treinamento para a banca Cesgranrio elaborada pelo prof.

Física: Óptica. c) preto. d) violeta. e) vermelho. Resp.: c. Questões de treinamento para a banca Cesgranrio elaborada pelo prof. Física: Óptica Questões de treinamento para a banca Cesgranrio elaborada pelo prof. Alex Regis Questão 01 Com relação às afirmações: I. A luz amarelada e a luz verde têm a mesma freqüência. II. No interior

Leia mais

Física B Extensivo V. 1

Física B Extensivo V. 1 Física B Extensivo V. 1 Exercícios 01) 38 01. Falsa. f Luz > f Rádio 02. Verdadeira. Todas as ondas eletromagnéticas são transversais. 04. Verdadeira. Do tipo secundária. 08. Falsa. Do tipo secundária.

Leia mais

COMO FAZER CAMISETAS USANDO STÊNCIL

COMO FAZER CAMISETAS USANDO STÊNCIL COMO FAZER CAMISETAS USANDO STÊNCIL por: Danelectro Olá, amigos! Como vocês já devem ter percebido, o mundo moderno está repleto de coisas iguais. Carros, computadores, móveis, comida: tudo é fabricado

Leia mais

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Disciplina FÍSICA Curso ENSINO MÉDIO Professor ANDRÉ ITO Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Espelhos esféricos e lentes; 2 -

Leia mais

II- Quanto mais próximo está um objeto de um espelho plano, mais distante está sua imagem do espelho.

II- Quanto mais próximo está um objeto de um espelho plano, mais distante está sua imagem do espelho. Professor: DUDU (óptica geométrica e espelhos planos) 1ºLista de exercícios física 1-Considere a figura a seguir que representa uma caixa cúbica que tem, em uma de suas faces, um espelho plano com a face

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1 Parte I Lentes a) é real, invertida e mede cm. b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente. c) é real, direta e mede cm. d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente. 1. (Ufg 013) Uma lente convergente

Leia mais

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Luz: O omem sempre necessitou de luz para enxergar as coisas a seu redor: luz do Sol, de toca, de vela, de lâmpada. Mas afinal, o que é luz? Luz : é uma

Leia mais

Lista 04. F.02 Espelhos Planos e Esféricos

Lista 04. F.02 Espelhos Planos e Esféricos F.02 Espelhos Planos e Esféricos 2º Série do Ensino Médio Turma: Turno: Vespertino Lista 03 Lista 04 Questão 01) Obedecendo às condições de Gauss, um espelho esférico fornece, de um objeto retilíneo de

Leia mais

a) I b) II c) III d) IV e) V

a) I b) II c) III d) IV e) V 1. (Cesgranrio 1991) Sobre uma lente semiesférica de vidro incide um raio de luz, cuja direção é paralela ao eixo óptico da lente. Qual dos raios (I, II, III, IV ou V) indicados na figura a seguir que

Leia mais

Exercícios de Óptica Conceitos básicos

Exercícios de Óptica Conceitos básicos COLÉGIO TIRADENTES DA POLÍCIA MILITAR BARBACENA MG POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Exercícios de Recuperação de Física 1ª prova DATA: SOESP: Profª. Eliane Ensino Médio Série 2º Turmas 201-202-203 1ª etapa

Leia mais