Manual de Qualidade de Actividade Formativa
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- Elias Castro Regueira
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1 Manual de Qualidade de Actividade Formativa Outubro 2011
2 Índice 1. Enquadramento do documento e caracterização da entidade 2. Identificação dos processos da actividade formativa 3. Caracterização dos processos da actividade formativa 4. Apresentação dos modelos dos documentos, instrumentos e registos referenciados em cada processo
3 1. Enquadramento do documento e caracterização da entidade Com o presente documento pretendemos concentrar num único documento os processos internos de desenvolvimento da formação, procedendo à estruturação e uniformização dos mesmos, potenciando assim a avaliação permanente da actividade formativa e, fundamentalmente, a produção de um guia orientador da actuação da entidade, capaz de ser incorporada na actividade regular da entidade e de ser divulgada a todos os colaboradores da entidade. A REANIMA é uma Associação sem fins lucrativos que desenvolve formação fundamentalmente em Emergência e Medicina do Doente Crítico. A REANIMA incorpora médicos e enfermeiros de vários hospitais, na sua maioria da região norte, provenientes de áreas profissionais diversas: Cuidados Intensivos; Anestesiologia; Medicina Interna; Cardiologia, Pneumologia, etc, com experiência de trabalho em Cuidados Intensivos e Intermédios, na Emergência e na Urgência hospitalares e pré-hospitalares, sendo que a larga maioria são igualmente professores universitários nas referidas áreas de formação. Constituí-se como escola de formação pós-graduada, em 1997, e foi a primeira escola a ministrar formação, em reanimação, creditada pelo Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC) e pelo Conselho Português de Ressuscitação (CPR). A Visão Consolidar e desenvolver a actividade da REANIMA como escola de formação na área do Doente em Estado Crítico, desenvolver modelos de formação úteis aos profissionais que trabalham nesta área, promover inovação pedagógica e
4 publicitar / divulgar os modelos pedagógicos utilizados pela Reanima. A Missão Contribuir de forma activa para a construção de modelos de resposta à Emergência nas unidades de saúde portuguesas, contribuir de forma activa para a formação e qualificação individual de profissionais de saúde, alunos em formação em escolas da área da saúde, outros profissionais de saúde e cidadãos em geral no domínio da avaliação abordagem e tratamento de doentes em estado crítico. Valores A cultura organizacional da Reanima assenta em 4 valores-chave: Rigor científico e actualização permanente Qualificação pedagógica de formadores e modelos formativos Adequação dos conteúdos às necessidades dos destinatários Partilha de competências e cooperação inter-organizacional na qualificação da formação em Medicina do Doente em Estado Crítico Orientações Estratégicas De forma a concretizar esta visão estão definidas as seguintes linhas globais de orientação estratégica: 1. Assegurar disponibilidade formativa para programas com apoio institucional e subscritos pelas respectivas administrações; 2. Promover diligências com a intenção de estabelecer protocolos de colaboração com novas instituições como: os Açores e a Clínica
5 Girassol em Luanda, na dependência de acordos de colaboração materializados em contratos de prestação de serviços. 3. Reconhecer a importância de disponibilizar formação creditada a formandos individuais, que não podem contar com essa oportunidade nas respectivas instituições; 4. Consolidar modelos formativos já estruturados, actualizando-os em conformidade com a evolução do estado da arte completar a actualização dos modelos formativos em reanimação em conformidade com as novas recomendações ERC Treinar e actualizar os Instrutores Reanima nas novas recomendações para a reanimação; Descrição das Actividades Formativas Actualmente a Reanima assegura formação pós-graduada e pré-graduada, tendo desenvolvido cursos certificados em diversas áreas, designadamente: Reanimação do adulto (CSBV, CSIV, CSAV e CReSAV) desde 1997 Reanimação pediátrica (CSBVPed, CSIVPed) desde 2010 Trauma (Curso Avançado de Trauma para Médicos desde 1998) e participação no European Trauma Course (ETC) desde 2008; Ventilação invasiva (CVI) para Médicos desde 1999 Ventilação não invasiva (CVnI) para Médicos e Enfermeiros, desde 2009; Equilibro Ácido Base e Hidro-electrolítico (CEqAB e HE) para Médicos), desde 2003; Sépsis e Infecção Grave (CSIG) para Médicos e para Enfermeiros desde 2004 e 2006, respectivamente. Medicina de Emergência baseada na Evidência (CEE) para Médicos, desde 2005; Peri-Operatório (CPeri-Op) para Médicos a partir de 2010
6 A Reanima tem em desenvolvimento novos cursos nas áreas da: Transporte (para Médicos e para Enfermeiros); Comunicação (para Médicos e para Enfermeiros); Cuidados de fim-de-vida (para Médicos e para Enfermeiros); A Reanima desenvolve a sua actividade formativa preferencialmente em regime de acordo de colaboração com: Instituições de saúde empenhadas na construção e consolidação de modelos de resposta à emergência (hospitais, centros de saúde, institutos públicos, ); Com entidades com responsabilidades formativas na área da saúde (universidades, escolas, colégios, sociedades científicas,, desde que integrados em programas de formação certificados por essas instituições); Disponibilizando ainda formação para pessoas individuais, que se proponham por iniciativa própria, tendo em consideração que as necessidades formativas nem sempre têm a correspondente resposta por parte das instituições a que estão vinculados profissionais competentes e interessados em evoluir e aprender. Objectivos e Metas - Manter e consolidar os actuais domínios de actividade da Reanima Na formação pós graduada de profissionais de saúde, designadamente: Reanimação do adulto Reanimação pediátrica Trauma para Médicos Trauma para Enfermeiros Sépsis para Médicos
7 Sépsis para Enfermeiros Ventilação mecânica e Insuficiência respiratória aguda Ventilação não Invasiva para Médicos Ventilação não Invasiva para Enfermeiros Equilíbrio Ácido-Básico e Hidro-Electrolítico Evidência na Emergência Outras Escolas de Profissionais relacionados com a Saúde Suporte Básico de Vida (CSBV) Suporte Imediato de Vida (CSIV) Na formação do cidadão Suporte Básico de Vida (CSBV) Na formação de formadores em parceria com o CPR Formação de Instrutores em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa (CISBV) Formação de Instrutores em Suporte Avançado de Vida (CISAV) - Aumentar a oferta de novos modelos de formação da Reanima.
8 Organização do Manual de Qualidade Este manual está organizado em quatro partes distintas: 1ª Parte: Num primeiro momento, apresenta-se a Caracterização da REANIMA e os objectivos e áreas estratégicas de actuação (com actualização anual). 2ª Parte: Composta por um índice dos processos da actividade formativa. 3ª Parte: Procede-se à caracterização pormenorizada de todos os processos da actividade formativa. 4ª Parte: Apresenta-se um conjunto de modelos dos documentos, instrumentos e registos referenciados em cada um dos processos caracterizados, o que permitirá que qualquer actual ou futuro colaborador da REANIMA conheça e utilize os documentos normalizados e aprovados pela direcção. Este manual será revisto anualmente, (ou sempre que exista uma alteração significativa num procedimento aqui identificado), por uma equipa composta por um elemento da Direcção da Associação, pelo Coordenador Pedagógico Paulo Paiva e pela Gestora de Formação Nazaré Leite. Caberá ao Paulo Paiva a actualização e validação do Manual.
9 Descrição genérica das funções associadas à actividade formativa Os Recursos Humanos da Reanima associados à actividade formativa são: Coordenador Pedagógico, Gestora de Formação, Suporte Administrativo, Formadores. Descrição genérica de instalações e recursos materiais Desde 2009 a Reanima transferiu a sua sede para as instalações da Casa Diocesana / Seminário do Vilar, na Rua Arcediago Vanzeller no Porto, local onde as formações Reanima têm lugar. As instalações arrendadas pela Reanima à Casa Diocesana possuem todas as condições pedagógicas e de saúde publica para a realização das actividades formativas, sendo, de elevadas dimensões o que permite uma disposição adequada aos diferentes cursos ministrados pela Reanima. Assim, a Reanima tem três salas de formação preparadas para as suas acções de formação com as seguintes características: Sala 1 Piso -3: sala com 187m2, equipada com quadro, 20 mesas, 20 cadeiras, 1 computador, 1 videoprojector, 4 manequins de suporte básico de vida, 20 pocket masks, 4 desfribilhadores automáticos externos. Sala 2 Piso -3: sala com 108m2, equipada com quadro, 20 mesas, 20 cadeiras, 1 computador, 1 videoprojector, 4 manequins de suporte básico de vida, 20 pocket masks, 4 desfribilhadores automáticos externos.
10 Sala 1 Piso -2: sala com 159m2, equipada com quadro, 20 mesas, 20 cadeiras, 1 computador, 1 videoprojector, 4 manequins de suporte básico de vida, 20 pocket masks, 4 desfribilhadores automáticos externos. A Reanima possui ainda um Gabinete para a equipa Pedagógica e de Gestão, um espaço para atendimento e uma sala para formadores.
11 2. Identificação dos processos da actividade formativa Índice I Levantamento/Diagnóstico de Necessidades II Planificação de actividades formativas III Planeamento de actividades formativas IV Metodologia de Concepção de Meios Pedagógicos V Promoção e divulgação das Intervenções Formativas VI Selecção e afectação dos RH ao processo formativo VII Gestão logística e administrativa ao funcionamento das intervenções VIII Dossier Técnico-Pedagógico IX Metodologias de Avaliação X Orientação para resultados e melhoria contínua XI Tratamento de Reclamações
12 I Levantamento/Diagnóstico de Necessidades O Diagnóstico de necessidades de formação na REANIMA é realizado de acordo com o público-alvo das acções de formação e com a realização de auscultações, fundamentalmente de forma oral, junto dos diversos profissionais de saúde de diversos hospitais, nomeadamente, da região norte, provenientes de áreas profissionais diversas - Cuidados Intensivos; Anestesiologia; Medicina Interna; Cardiologia, Pneumologia, etc, com experiência de trabalho em Cuidados Intensivos e Intermédios, na Emergência e na Urgência hospitalares e pré-hospitalares. Sempre que a REANIMA identifica uma nova área de potencial interesse para o seu público-alvo, procede à criação de um curso ou um percurso de formação para responder a essa nova necessidade, fazendo uma análise prévia da receptividade do mesmo, através das referidas auscultações directas, bem como através da divulgação (seminários, workshops, página Web). Sendo a formação da REANIMA destinada maioritariamente a um grupo muito particular e específico de formandos, o processo passa por uma análise quantitativa e uma qualitativa. A primeira visa essencialmente identificar o número de pessoas que irão ser integradas em cada um dos cursos disponíveis e a segunda centra-se essencialmente na análise do saber fazer ; do fazer com saber, do fazer aprendendo e do fazer interagindo. O levantamento de necessidades de formação, bem como, posteriormente, a análise e correcta alocação dos formandos é efectuado por três elementos distintos. Neste grupo de trabalho está sempre o director do curso ou da área de formação (formador), o coordenador pedagógico e a gestora de formação.
13 Esta análise de necessidades de formação inicia-se com uma reunião entre estes três elementos, onde se procura determinar qual a melhor forma de desenvolvimento e apresentação dos conteúdos formativos adequados aos formandos, como resultado das auscultações efectuadas previamente, com o objectivo de aferir as motivações e interesses, as expectativas e o cumprimento dos pré-requisitos para cada curso. Seguidamente, procede-se à estigmatização das concretas necessidades identificadas e dos conteúdos formativos adequados, estruturando-se o tipo de oferta formativa adequada. Este processo é dirigido pelo coordenador pedagógico e compete à gestora de formação a sua implementação. II Planificação de actividades formativas A equipa pedagógica da REANIMA, juntamente com a Direcção da Associação, procede anualmente à planificação das actividades formativas. Para tal define um calendário anual de realização de acções de formação de cada um dos cursos, procedendo à divulgação do mesmo no seu site oficial e nos demais meios de comunicação e difusão da sua mensagem (newsletter). Para além desta planificação anual de actividades, produzida sempre em Dezembro do ano anterior, àquele a que diz respeito a formação, a equipa pedagógica da REANIMA procede ao longo do ano a ajustamentos no Plano de actividades, nomeadamente acrescentando edições extra de acções de formação, quando a procura excede a oferta inicialmente prevista, garantido assim que todos os interessados, depois de validada a sua adequação pedagógica e cumprimento dos pré-requisitos, possam frequentar os cursos de formação da REANIMA.
14 III Planeamento de actividades formativas A fase do planeamento de uma acção de formação tem em linha de conta a concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos identificados como sendo os mais adequados, aquando do diagnóstico das necessidades de formação. Uma análise profunda e precisa dos objectivos quer estratégicos, quer operacionais é absolutamente fundamental. Ou seja, a identificação daquilo que se pretende atingir quer em termos estratégicos, quer em termos operacionais apresenta vantagens pedagógicas evidentes. Analisar o grau de estruturação dos conceitos que se pretende transmitir e identificar as competências técnicas, instrumentais e sociais que se pretende valorizar e aperfeiçoar é imprescindível não só em termos da sequência de aprendizagem que se pretende incutir mas igualmente importante para que se possa avaliar em que medida os objectivos foram alcançados. Nesta fase é também efectuada a selecção dos suportes didácticos tendo em conta o curso que irá ser ministrada e a população alvo. Quando se trata de um curso de Produção REANIMA os recursos utilizados são desenvolvidos e coordenados pela equipa pedagógica da REANIMA. Em cada acção de formação deste tipo são distribuídos os manuais de formação, servindo ainda por vezes de apoio ao desenvolvimento da acção de formação, um conjunto de slides expositivos e outros recursos desenvolvidos de acordo com a temática abordada. Quando o curso a ministrar é um curso criado por outra entidade, nomeadamente o Conselho Português de Ressuscitação, entidade que possui em Portugal a representação do European Resuscitation Council competente, entre outros, em matérias de formação em formação em suporte avançado de vida, os recursos didácticos utilizados são os recursos desenvolvidos por esses
15 mesmas entidades, cabendo à equipa pedagógica da REANIMA a sua adaptação. Instrumentos e suportes utilizados no planeamento de uma acção de formação Uma acção de formação da REANIMA é preparada a partir do momento em que o Coordenador Pedagógico valida a lista de participantes num determinado curso. Existindo um procedimento definido para a subsequente preparação da acção de formação: A REANIMA divulga um calendário de formação anual que compreende uma oferta diversificada de cursos. O calendário de formação é o resultado, em termos de divulgação, do levantamento de necessidades que a REANIMA efectua junto dos profissionais e interessados na área da saúde. Quando é lançado o calendário de formação todos os cursos estão devidamente preparados e existe, na bolsa de formadores, um conjunto de recursos humanos preparados para o ministrar. Aquando do lançamento do calendário, os conteúdos programáticos e os suportes pedagógicos estão definidos, e todas os elementos da REANIMA têm conhecimento de como desenvolver esse curso. Aquando da finalização do processo de inscrição para um dos cursos dentro deste lote, o suporte administrativo da REANIMA apenas tem a necessidade de agir da seguinte forma: - Solicitar à Gestora de Formação a identificação do formador adequado para ministrar o curso e proceder à convocação do mesmo. - Criar/Reproduzir o dossier técnico-pedagógico e os suportes de apoio à realização do curso;
16 - Escolher uma sala disponível e com as características necessárias à realização do curso; - Contactar os formandos seleccionados convocando-os para o curso; Estimativa dos meios necessários (humanos, pedagógicos, materiais e financeiros) Tendo em conta o Planeamento das Actividades Formativas definido pela REANIMA em Dezembro de cada ano, a Direcção da Associação procede, no mesmo período, à realização do Orçamento anual, do qual fazem parte as estimativas dos custos e meios necessários para cobrir as actividades formativas definidas pela equipa pedagógica. Sendo que, o plano das actividades formativas é desde logo idealizado tendo em consideração os meios humanos, materiais e financeiros que a REANIMA possui. Procurando com isto que não exista uma discrepância significativa entre os meios e o oferta. Assim, o Plano é estruturado com base no espaço físico disponível e nos Recursos Humanos da Associação. IV Metodologia de Concepção de Meios Pedagógicos Fases do processo de concepção de meios pedagógicos que servem de suporte aos cursos de produção REANIMA. Fase 1 Identificação da equipa envolvida no projecto de concepção A REANIMA desenvolve conteúdos de apoio à formação relativamente aos cursos de produção própria. De acordo com a área de formação a que se destina o meio pedagógico é identificado o formador especialista (coordenador do curso) responsável por essa área formativa e são identificados mais dois formadores da área que terão
17 como missão a revisão dos conteúdos produzidos pelo primeiro. O coordenador pedagógico Paulo Paiva, acompanha sempre este grupo de trabalho. Fase 2 Definição do cronograma e planeamento das fases de execução da concepção Identificada a equipa que fará parte do projecto ocorre a 1º reunião de lançamento do projecto de concepção, nesta reunião é definido o cronograma de execução, são definidas as reuniões intercalares de acompanhamento do desenvolvimento e são identificados todas as fontes de recolha de informação. O coordenador pedagógico Paulo Paiva, identifica, igualmente, quais os meios logísticos que são necessários em cada fase do projecto e passa essa informação para a gestora de formação - Nazaré Leite e para a responsável administrativa Jovita Maia, que irão produzir os meios necessários ao projecto de concepção. Fase 3 Execução da concepção dos meios pedagógicos de suporte a um curso O projecto de concepção de materiais pedagógicos é composto pelas seguintes peças: - Conteúdo programático do curso Este documento define os objectivos do curso, os destinatários, os pré-requisitos, a metodologia pedagógica (tempo destinado à parte expositiva e tempo destinado à parte prática), a carga horária global e o programa do curso detalhado com a indicação da carga horária destinada a cada um dos tópicos definidos. - Plano de sessões identifica os pontos do conteúdo programáticos que são ministrados em cada uma das sessões que compõem o curso, identificando os momentos expositivos de matéria e os momentos destinado à realização dos exercícios práticos.
18 - Manual de apoio à formação Manual com descrição pormenorizada de todos os tópicos identificados no conteúdo programático. - Caderno de Exercícios Enunciado dos exercícios propostos, temática a temática. Conteúdo Programático A equipa de gestão em consonância com o formador sénior da área de formação definem o conteúdo programático de um curso como resultado da análise de mercado efectuada Plano de Sessões O plano de sessões é definido tendo em conta o conteúdo programático e a distribuição pedagógica adequada a cada um dos tópicos a abordar. Manual de Apoio à Formação O manual de apoio à formação compreende todo a abordagem teórica que é efectuada em sala com imagens de cada uma das operações/funções que estão a ser demonstradas. Mais do que um auxiliar este documento tem como objectivo uma consulta posterior à realização da acção de formação. Caderno de Exercicios O caderno de exercícios compreende um conjunto de enunciados com objectivos claros de validação do conhecimento adquirido. Todos os exercícios têm um objectivo claramente identificado. Definido e aprovado o conteúdo programático por parte da gestora de formação, o director do curso responsável pelo desenvolvimento das peças pedagógicas passa à realização do plano de sessões. Assim que esta tarefa
19 está concluída a gestora de formação efectua a validação da carga horária destinada a cada tópico e simula com um formador da área a viabilidade da realização do conteúdo com o planeamento apresentado. São efectuados alguns ajustes e assim que o mesmo está aprovado inicia-se a fase de concepção do manual de apoio à formação. O director do curso define o índice do manual, de modo a fazer corresponder todos os pontos do plano de sessões. Terminado o manual, o mesmo é revisto pelos dois formadores de apoio e só após esta revisão científica e ortográfica é que o manual é enviado para aprovação por parte do coordenador pedagógico. Aprovado o manual de formação o director do curso inicia, quando aplicável, a realização do caderno de exercícios. São definidos os objectivos para cada um dos exercícios, é apresentado o enunciado e são dadas todas as informações necessárias para a realização prática do mesmo. Em alguns cursos são disponibilizados alguns ficheiros previamente preparados para a realização de um exercício de modo a rentabilizar o tempo destinado à elaboração do exercício. O director do curso efectua também a resolução do exercício e estima o tempo que é necessário para a sua realização. Concluída esta fase, o director do curso entrega o caderno de exercícios aos dois formadores auxiliares, sem a resolução, e estes realizam, tal como se de um formando se trata-se, o exercício. São validados os tempos de execução e a proposta de solução. Após este processo o caderno de exercícios e respectiva resolução são analisados pelo coordenador pedagógico. Concluído todo o processo e efectuadas todas as revisões os matérias pedagógicos passam à fase de produção.
20 Quando os cursos ministrados não são de produção interna, mas sim via outras entidades, nomeadamente, o Conselho Português de Ressuscitação, o projecto de desenvolvimento é apenas o de adaptação dos recursos pedagógicos. Sendo as fases da metodologia ajustadas a esta realidade: - Identificação do conteúdo programático do curso Nestes casos a REANIMA é contratualmente obrigada por parte da entidade que concebeu o curso, a entregar os conteúdos produzidos por esta. - Definição da metodologia pedagógica A intervenção da REANIMA como entidade formadora é revelada neste ponto. A entidade que concebeu o curso apresenta as cargas horárias adequadas e os meios pedagógicos a entregar. À REANIMA cabe a adaptação da metodologia a aplicar em sala, de modo a que o formando possa tirar o melhor partido possível do curso. O Director do Curso segue obrigatoriamente o guião definido pela entidade detentora dos direitos do curso, mas tem a liberdade de exemplificar com casos práticos e situações da vida real. Para além disso a REANIMA define os meios auxiliares de estudo a entregar aos formandos, produzindo internamente, muitas vezes, conjuntos de slides e simuladores de apoio ao estudo. V Promoção e divulgação das Intervenções Formativas No que diz respeito à divulgação das acções de formação essa missão é da responsabilidade da gestora de formação, sendo uma missão repartida entre o coordenador pedagógico e a gestora de formação. Os principais canais de divulgação dos cursos são a criação e colocação de cartazes nos painéis informativos dos Hospitais; a divulgação dos cursos e sistema de pré-inscrição nos mesmos, via website ( envio periódico de informação para os associados e antigos formandos.
21 Em todos os meios de comunicação da REANIMA, nomeadamente, no seu sítio na internet, estão disponíveis os elementos e condições de realização dos diferentes cursos: - Descrição - Objectivos - Programa - Datas e Local - Outras Informações VI Selecção e afectação dos RH ao processo formativo A REANIMA, pela especificidade da sua oferta formativa e pelo facto de muitos dos seus cursos concederem certificações profissionais técnicas, estabeleceu uma rigorosa metodologia de selecção de formandos e constituição dos grupos de formação, uma vez que este processo é vital no sucesso das acções de formação e prossecução dos objectivos da Associação. Assim, o processo de selecção de formandos e constituição de grupos de formação integra duas fases: - 1ª Fase: Divulgação A divulgação das acções de formação constitui uma etapa importante para a concretização do Plano formativo. Os suportes de apoio utilizados para a divulgação das acções de formação são os seguintes: - Anúncios/Cartazes nos Hospitais - Sítio da Associação na Internet; - Encaminhamento através das entidades com as quais a REANIMA estabelece protocolos;
22 - Contactos directos aos potenciais formandos por telefone e por , que se mostraram interessadas aquando do diagnóstico de necessidades ou anteriormente efectuaram pré-inscrição. Durante o processo de divulgação existe sempre a preocupação de informar os formandos acerca dos conteúdos, duração e requisitos de frequência de cada curso, nomeadamente através da colocação dessa informação no sítio da Associação na Internet. Maioritariamente, o processo de inscrição de formandos ocorre através do sítio da Associação na Internet, estando o mesmo preparado com um sistema informático de registo, gestão e formalização de inscrições. 2ª Fase: Selecção Depois de encerrado o período de pré-inscrições para cada um dos cursos, A Gestora de Formação Nazaré Leite, procede à análise do perfil dos formandos, nomeadamente tendo em conta as suas habilitações literárias, cumprimento dos pré-requisitos e adequação técnica para a realização dos cursos a que se candidatam. Esta análise é em seguida remetida para o Coordenador Pedagógico Paulo Paiva, que valida a selecção efectuada. A decisão final de selecção é comunicada a todos os candidatos, assegurando que, os seleccionados, procedam à formalização final das suas inscrições. Selecção de Formadores O formador REANIMA é a face mais visível da Associação junto dos formandos. O formador da REANIMA possui licenciatura em Medicina ou Enfermagem, sendo a sua esmagadora maioria professores universitários. O processo de
23 selecção de formadores passa por uma avaliação curricular, entrevista e análise de referências enquanto docente. A REANIMA faculta a todos os seus formadores, independentemente do seu vínculo, todos os meios materiais (livros, manuais, CDs, software) para poderem evoluir tecnicamente, permitindo ainda a frequência de alguns cursos para aprofundamento de competências. Atendendo à especificidade da formação ministrada pela REANIMA, o processo de selecção de formadores decorre maioritariamente, numa primeira etapa, através do contacto pessoal, directo ou indirecto, com professores universitários, com elevada experiência na leccionação de matérias adequadas aos cursos organizados pela REANIMA. Após ter sido efectuada a formalização da colaboração entre a REANIMA e o futuro formador, este tem uma reunião individual com o coordenador pedagógico e com a gestora de formação, onde lhe são apresentadas todas as normas relativas ao funcionamento da REANIMA, a estrutura organizacional da associação e quais as tarefas a realizar antes, durante e no final de cada acção de formação. Nesta reunião o formador é informado do material de apoio que terá disponível na sala de formação para um bom desempenho da sua actividade profissional e como deve desenvolver a sua actividade. Durante esta etapa, o formador efectua o reconhecimento das diversas salas de formação disponíveis e da sua localização física. Este procedimento procura, sobretudo, desenvolver uma selecção de formadores capazes de estabelecer uma relação pedagógica adequada com os formandos e favorecer a aquisição de saberes, bem como o desenvolvimento de competências, quer técnicas, quer do domínio pessoal (atitudes e comportamentos ajustados a determinado perfil profissional). Embora com a noção de que não é possível atender a padrões estáticos e estandardizados,
24 dá-se especial relevância aos conhecimentos específicos do formador, bem como ao espírito de cooperação, boas competências de comunicação e relacionamento interpessoal, flexibilidade, tolerância, capacidades de adaptação e auto-avaliação. VII Gestão logística e administrativa ao funcionamento das intervenções O apoio logístico da REANIMA é assegurado pelo Suporte Administrativo. Este recurso Humano Jotiva Maia, assegura o atendimento a todas as pessoas que contactam com a REANIMA e cujo posto de trabalho se localiza na recepção do centro de formação. Este recurso humano é coordenado e auxiliado pela Gestora de Formação Nazaré Leite, permitindo que desde a abertura ao fecho exista sempre um destes elementos no local da recepção. Esta unidade tem como missão prestar todo o auxílio necessário aos formadores, formandos e demais agentes da REANIMA. Cabe a estes recursos humanos a colocação, em sala, de todos os meios pedagógicos necessários ao desenvolvimento da formação. Meios pedagógicos esses, previamente preparados pela Gestora de Formação, em colaboração com o Director do Curso e com a supervisão do coordenador Pedagógico. Cabe ao Suporte Administrativo a posterior emissão de certificados. VIII Dossier Técnico-Pedagógico A equipa pedagógica da Reanima criou um dossier técnico-pedagógico aplicável a todas as acções de formação da Associação. Cabe ao Suporte administrativo com a supervisão da Gestora de Formação, a organização, impressão e disponibilização do dossier técnico-pedagógico que deverá ser colocado num dossier e entregue ao formador do curso, no primeiro dia do mesmo, sendo composto por todos os documentos constantes da
25 Checklist/Índice de Dossier Técnico-Pedagógico, infra apresentada. Compete à Gestora de Formação o controlo e validação da correcta utilização e preenchimento de todos os elementos pedagógicos constantes do mesmo. Para tal, a Gestora de Formação, dependendo da duração dos cursos, tem a responsabilidade de proceder à análise do dossier técnico-pedagógico e zelar pela sua utilização. No final de cada acção de formação, a Gestora de Formação valida o seu conteúdo e remete-o para o Coordenador Pedagógico que efectuará a ultima vista antes de o mesmo ser arquivado. IX Metodologias de Avaliação A REANIMA não dispõe de um referencial metodológico integrado de avaliação, na medida em que, dependendo do tipo de curso ministrado, existe um número maior ou menor de instrumentos de avaliação. Assim, a REANIMA optou por medir, em todos os casos, o nível de satisfação dos seus formandos relativamente à qualidade da formação entregue. Sendo que relativamente aos cursos de formação de outras entidades, nomeadamente o Conselho Português de Ressuscitação, ministrados pela REANIMA, os elementos de avaliação utilizados são aqueles a que essas entidades obrigam, não sendo portanto de definição interna da REANIMA. No entanto, relativamente aos cursos de definição interna a metodologia utilizada pela REAMINA é a seguinte: A avaliação das aprendizagens realizadas por cada formando, como garantia da qualidade da formação ministrada, deve ser efectuada tendo por referência os objectivos globais e específicos da acção pelo que a forma e os instrumentos de avaliação a utilizar devem ser adequados àqueles. A avaliação das aprendizagens individuais deve contemplar diferentes momentos e tipos de avaliação que facilitem a aferição das competências ao longo e no final do curso.
26 O sistema de avaliação dos formandos contempla, uma avaliação contínua (com carácter formativo e sumativo) e, em alguns casos, uma avaliação final. A avaliação contínua tem por objectivo o acompanhamento/controlo do progresso da aprendizagem dos formandos, no plano dos saberes e dos comportamentos, devendo ter em conta, o ritmo de aprendizagem individual de cada um para que possam ser atingidos os objectivos pedagógicos dos cursos de formação. A avaliação contínua incide sobre a forma como cada formando atingiu os objectivos relativos a cada conteúdo programático, e no desenvolvimento pessoal e relacional, relativamente a parâmetros do tipo participação, assiduidade, comunicação/relações interpessoais, compreensão e capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos. A avaliação final, realizada no final do curso de formação, visa verificar o grau das aquisições realizadas pelo formando, quer ao nível dos conhecimentos quer ao nível dos comportamentos. Esta avaliação assenta na comparação dos resultados atingidos com os objectivos estabelecidos. Por outro lado procura-se avaliar se o perfil de saída dos formandos foi atingido e a que nível. A avaliação final confere a classificação final do curso mas tem sempre em conta a apreciação feita pelo formador e demais instrumentos de avaliação, com base nos resultados da avaliação contínua. A avaliação utilizará a seguinte escala: 1 1 a 5 Mau Não atingiu nenhum dos objectivos 2 6 a 9 Insuficiente Não atingiu os objectivos mínimos 3 10 a 13 Suficiente Atingiu os objectivos mínimos 4 14 a 16 Bom Atingiu quase todos os objectivos
27 5 17 a 18 Muito Bom Atingiu todos os objectivos 6 19 a 20 Excelente Atingiu todos os objectivos com excelência. AVALIAÇÃO DOS FORMADORES O desempenho dos formadores é avaliado pelos formandos e pelo coordenador. Neste processo é também avaliada a adequação do perfil do formador em relação aos conteúdos programáticos a ministrar e das especificidades do grupo de formandos. AVALIAÇÃO DAS ACÇÕES DE FORMAÇÃO As acções de formação serão avaliadas pelos formandos durante e no fim da acção de formação. Os formadores avaliam as acções de formação no final da mesma. Usar-se-á uma escala de avaliação de um [1] a seis [6] sendo que: o 1 corresponde à cotação mínima atribuída e o 6 corresponde à cotação máxima atribuída. No final da acção de formação, realiza-se uma reunião de avaliação que, através da análise dos resultados e da comparação com os objectivos previamente definidos, permite concluir sobre a avaliação da acção. Nos casos em que a avaliação obtida seja de suficiente ou insuficiente, deverão ser procuradas as causas de tais resultados, equacionar possíveis soluções e tentar ultrapassar os problemas detectados. Análise de resultados anuais da actividade A REANIMA procede no Balanço de Actividades a uma análise dos resultados anuais da actividade, quer ao nível da qualidade da formação, quer ao nível
28 dos indicadores físicos e financeiros relacionados com o mesmo. (disponível como anexo) X Balanço de actividades A REANIMA, uma vez que é uma Associação já com alargada experiência na formação, tendo inclusivamente já sido acreditada pelo IQF, foi desenvolvendo ao longo do tempo um conjunto de instrumentos de orientação para resultados, tendo sendo em consideração a melhoria contínua da sua actividade. Depois de alguns anos de reestruturação, a REAMINA pretende voltar a ser uma entidade Certificada e um dos instrumentos que vem utilizando ao longo dos anos para controlar os resultados da sua actividade é o Balanço de Actividades. (disponível em anexo) Relatórios de Curso Outro dos instrumentos que têm vindo a ser utilizados pela REANIMA são os relatórios de curso. Este instrumento permite que a equipa pedagógica fique com uma visão clara da forma como os cursos decorrem e permite que esta equipa possa ajustar ou corrigir algum aspecto menos positivo que ocorra nos cursos. No entanto, o modelo utilizado sofreu recentemente alterações, uma vez que a equipa pedagógica da REANIMA entendeu que era necessário proceder a melhorias na organização do documento, adoptando um novo modelo que se apresenta na 4ª parte deste documento. O Relatório de Curso deverá conter obrigatoriamente os seguintes elementos: - Identificação do Curso (nome, número, perfil, carga horária, local, instalações, apoio e material pedagógico) - Identificação da equipa pedagógica (director do curso, formadores, equipa de apoio) - Programa de Formação (anexo) - Ocorrências (técnicas e pedagógicas)
29 - Feedback dos Formandos - Resultados da Avaliação (aprovados, reprovados) Reunião de Formadores Nos cursos em que existam mais do que um formador, deverá ser realizada no final do curso uma reunião de formadores, com a presença do director de curso, onde deverão ser debatidas as questões do curso e apresentadas sugestões sobre os aspectos a corrigir e a melhorar. Auto-Avaliação A Direcção da Associação instituiu a necessidade de periodicamente realizar exercícios de auto-avaliação interna, nomeadamente através da utilização do formulário de auto-avaliação do IQF/DGERT, tendo como objectivos a global identificação da real situação da Associação e quais os mecanismos a utilizar para a melhoria contínua. Para 2012, a REANIMA definiu como metodologia de melhoria contínua, a realização anual de um relatório de auto-avaliação. Foram definidos as seguintes fases: 1ª Fase (Novembro de 2011) Reunião da Direcção da Associação para definição do âmbito de intervenção de cada elemento e respectivas responsabilidades. 2ª Fase (Dezembro de 2011) Distribuição de tarefas pelos diversos elementos da equipa pedagógica. 3ª Fase (Dezembro de 2011)
30 O Coordenador Pedagógico reunirá com os restantes elementos da equipa e identificará as áreas de intervenção e as acções de melhoria a implementar para cada um dos processos pedagógicos instituídos. 4ª Fase (Dezembro 2011) Conclusão do relatório preliminar e reunião para apresentação dos resultados. 5ª Fase (Janeiro 2012) Início da implementação das acções de melhoria. 6ª Fase (Durante 2012) Revisão periódica dos problemas identificados e das acções de melhoria implementadas. XI Tratamento de Reclamações A REANIMA tem um procedimento instituído relativamente ao tratamento de eventuais reclamações sobre a actividade formativa. Assim, constam do Dossier Técnico-Pedagógico dois formulários de ocorrências. Um para os formandos relativamente ao que possa acontecer no decorrer da formação. E outro para os outros elementos do processo formativo, nomeadamente, formadores e suporte administrativo. O Procedimento de tratamento de reclamações a seguir é o seguinte: Caso exista algum formando que pretenda escrever no formulário de ocorrências o Formador ou o Suporte Administrativo deverão disponibilizar o referido formulário, que o formando preencherá e a que será dado dois tipos de tratamento imediato.
31 - Caso qualquer um destes elementos do processo formativo consiga resolver no imediato a situação apontada pelo formando, deverá fazê-lo relatando isso no mesmo formulário e, em seguida, informar por escrito o director do curso. - Caso qualquer um destes elementos não consiga resolver no imediato a situação apontada pelo formando, deverá imediatamente apresentar ou enviar por escrito para o director do curso, o formulário preenchido pelo formando. O Director do curso deverá preencher o formulário de ocorrência identificando a situação e a forma de resolução da mesma. Caso a questão não possa ser por este resolvida, deverá remete-la para o Coordenador Pedagógico a quem caberá a decisão final sobre o mesmo, e, consequentemente, o preenchimento da parte do formulário onde está prevista a explicação da situação ocorrida. No final do curso esta ocorrência deverá constar do seu relatório e o Coordenador Pedagógico deverá registar essa mesma ocorrência na sua vista final ao dossier do curso, antes de o mesmo ser arquivado.
32 4.Apresentação dos modelos dos documentos, instrumentos e registos referenciados em cada processo II Planificação de actividades formativas Imagens retiradas do sítio da REANIMA na internet ( com calendário anual de formação
33 V Promoção e divulgação das Intervenções Formativas - Dossier Técnico-Pedagógico 00 - índice ÍNDICE/CHECKLIST DE ELEMENTOS DOSSIER PEDAGÓGICO Nº Elemento Dossier Pedagógico Elemento inserido no dossier? 01 Programa de formação 02 Cronograma da Formação 03 Regulamento do Centro de Formação 03 Regulamento Interno da Formação 04 Fichas de Inscrições na Acção 05 Elementos curriculares dos Formadores, contratos com os formadores 06 Registo de presenças na formação
34 06 Registo de Sumários na Formação 06 Planos de sessão realizados pelo formador 07 Tabelas de desempenho dos formadores 08 Avaliação da acção pelos formandos 09 Registos de Ocorrências 10 Actas de reuniões da equipa pedagógica 11 Registo de entrega dos certificados e cópia dos certificados 12 Provas, testes e relatórios de trabalhos na formação Registo da classificação final 13 Documentação relativa à divulgação da acção 01 Planificação Actividade Formativa PLANIFICAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO Designação da Acção: Breve resumo: Objectivos Gerais: Objectivos Específicos:
35 Forma de organização da formação: Metodologias de formação: Critérios e metodologias de avaliação: Conteúdos programáticos: Nº de horas: Recursos pedagógicos necessários: Documentação de Apoio: Meios audiovisuais necessários: Espaços: Director de Curso:
36 Formadores/as: Valor do curso: Informações e inscrições: 02 Cronograma CRONOGRAMA DA ACÇÃO Nome da Acção: Cronograma: Informações e inscrições: 03 - Regulamento do centro de formação REANIMA (disponível em anexo) Regulamento interno da formação (disponível em anexo)
37 04 - Ficha de Inscrição na Acção de Formação
38
39 05 Contrato de Prestação de Serviços com Formador CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM O FORMADOR Aos, data completa e por extenso entre a REANIMA - Associação para a Formação em Reanimação Cardiorespiratória, sita na Rua Arcediago Vanzeller , com o NIF adiante designada Primeira Outorgante, representada neste acto por ANTÓNIO CARNEIRO Presidente da Direcção da Reanima, e o Sr./a Formador/a: Nome: Residência: Código-Postal: Localidade: Tipo de Documento de Identificação: Documento de Identificação. N.º: Emitido por: Data de emissão: N.º de Identificação Fiscal: a seguir designado Segundo Outorgante, lavrou-se o presente contrato de prestação de serviços de formação. Cláusula Primeira 1. O presente contrato tem por objecto a Prestação de Serviços pelo Segundo Outorgante, para o exercício da função de Formador no curso: Acção Formação: Duração: Data de início do curso:
40 curso: Datas de fim do curso: 2. Este Curso será realizado pelo Primeiro Outorgante na morada completa do local de formação Cláusula Segunda Esta prestação de serviços por parte do Segundo Outorgante tem como duração de horas. Assim, se o referido curso, por motivos administrativos ou outros, se iniciar ou terminar em datas diferentes das indicadas na Cláusula Primeira, tal facto não confere ao formador o direito de unilateralmente rescindir o contrato. Cláusula Terceira Constituem obrigações do Segundo Outorgante: - Estruturar o Plano Curricular, articulando-o com as restantes áreas de formação do Curso; - Participar nas reuniões de Planificação, acompanhamento, construção de materiais de avaliação da Equipa Pedagógica; - Apoiar os formandos ao longo do processo formativo, nomeadamente nas actividades de desenvolvimento curricular não organizadas em sala; - Colaborar e disponibilizar as informações necessárias ao acompanhamento, avaliação e controlo do curso, por parte das entidades competentes para o efeito, que poderá incluir a avaliação do desempenho dos formadores; - Cumprir e fazer cumprir os horários e condições que forem acordadas pela REANIMA. e o/a Formador/a; - Preencher e assinar diariamente as Folhas de Sumários; - Realizar periodicamente avaliação de conhecimentos, com calendarização prévia acordada com a REANIMA;
41 - Entregar, para que conste no Dossier Técnico-Pedagógico, todo o material pedagógico utilizado e criado no e para o módulo de acordo com as indicações dadas pela REANIMA; - Preencher, no final do módulo, todos os documentos de encerramento do módulo. Cláusula Quarta Iniciado o curso, o formador, nos termos deste contrato, tem a obrigação do cumprimento integral das horas referidas na Cláusula Segunda, bem como da prestação dos serviços necessários para que sejam atingidos os objectivos pedagogicamente definidos, estando sujeito a processos de Avaliação do seu Desempenho, podendo o Primeiro Outorgante, a qualquer momento, suspender o presente contrato se os níveis exigidos não forem atingidos, sem qualquer indemnização por perdas ou danos. Cláusula Quinta 1. A remuneração pela função de formador é de x euros, por cada hora de formação efectivamente realizada, a que acrescerá IVA, quando devido. 2. O Segundo Outorgante entregará recibo das importâncias que sejam objecto de pagamento pelo Primeiro Outorgante, nos termos deste contrato, satisfazendo as leis fiscais aplicáveis aos rendimentos do trabalho independente. 3. O Segundo Outorgante não tem direito a subsídio de férias e de Natal, ou quaisquer outros subsídios ou prestações complementares, nem haverá lugar a descontos para a Segurança Social. Cláusula Sexta 1. O Segundo Outorgante prestará os serviços objecto do presente contrato sem subordinação hierárquica ao Primeiro. 2. O presente contrato não confere ao Segundo Outorgante a qualidade de trabalhador, funcionário ou agente do Primeiro Outorgante.
42 Cláusula Sétima 1. Qualquer dos Outorgantes pode fazer cessar o presente contrato, unilateralmente, desde que avise por escrito a outra parte, com antecedência mínima de 10 dias. 2. O presente contrato pode cessar, sem necessidade de aviso prévio quando: a) O Primeiro Outorgante deixe de realizar o curso objecto do presente contrato; b) Houver desistência dos formandos; c) Quando o Segundo Outorgante falte um número de horas seguidas ou interpoladas superior a 10 % da carga horária da formação ou falte às reuniões para as quais é convocado, com excepção de casos de força maior. Cláusula Oitava O Segundo Outorgante declara ter recebido, conhecer e aceitar as normas do regulamento interno da REANIMA para a Formação. Cláusula Nona Convenciona-se, por acordo, que em caso de necessidade é escolhido o foro da Comarca do Porto, com exclusão de qualquer outro, como competente para dirimir eventuais litígios resultantes do presente contrato. Feito em duplicado em data O PRIMEIRO OUTORGANTE O SEGUNDO OUTORGANTE, (REANIMA)
43 06 Planos de Sessão PLANO DE SESSÃO Curso de Formação: Título do Módulo / Sessão: Data da Sessão: Objectivos específicos: Conteúdos: Actividades a realizar: Metodologia: Recursos pedagógicos necessários: Avaliação: Manuais ou documentação a entregar:
44 Assinatura do Formador: (Conforme o B.I) 07 Registo de Presenças na Formação FOLHA DE REGISTO DE PRESENÇAS Acção de formação: Data da Sessão: Local de Realização: Contacto Nome completo do formando Assinatura
45 Validação por parte da Unidade de Formação (Validação de presenças e ausências) 08 Registo de Sumários SUMÁRIO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO Acção de formação: Data da Sessão: Local de Realização: Recursos didácticos utilizados na sessão: Computador Quadro Branco Documentação Papel/colagens Videoprojector Quadro interactivo Leitor CD/DVD Outros Sumário da Sessão:
46 Assinatura dos Formadores da Acção: (Conforme o BI) 09 Desempenho do Formador TABELA DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO DO FORMADOR Acção de formação: Data da Sessão: Local de Realização: Critérios / Cotação Planificação Material pedagógico entregue Apoio junto dos formandos
47 Resposta às tarefas solicitadas pela coordenação Assiduidade Pontualidade 1 (Inexistente) 2 (Insuficiente) 3 (Suficiente) 4 (Adequada) 5 (Muito Boa) 6 (Excelente) A Unidade de Formação: Data: / /
48 10 Avaliação Perspectiva dos Formandos AVALIAÇÃO FINAL PERSPECTIVA DOS FORMANDOS Dados relativos à acção de formação: Designação da acção: Local de realização: Data: No sentido de procurar uma prática de formação cada vez mais eficiente e adaptada às necessidades e expectativas dos formandos, foi construído o seguinte questionário para avaliar o interesse e a qualidade da formação. Desta forma, a sua opinião é importante para que possamos realizar uma avaliação objectiva e válida. Agradece-se que, após ter lido atentamente os itens expostos, expresse a sua opinião utilizando a escala de 1 a 6 pontos, sendo que: o 1 corresponde à cotação mínima atribuída e o 6 corresponde à cotação máxima atribuída. Os questionários são anónimos, não havendo obrigatoriedade da sua assinatura. 1. Expectativas As expectativas que tinha para esta formação foram satisfeitas; Os objectivos da formação foram ao encontro das minhas expectativas; Os conteúdos da formação foram ao encontro das minhas expectativas; Tive oportunidade de expressar as minhas expectativas no início da formação. 2. Objectivos
49 No início da formação os objectivos foram claramente definidos; Os objectivos da formação foram ao encontro das minhas necessidades; Os objectivos ajudaram-me a orientar o meu processo de aprendizagem; 2.4. No final da formação os objectivos foram atingidos. 3. Conteúdos Os conteúdos da formação foram inovadores; 3.2. Os temas abordados são importantes; 3.3. Os temas abordados são actuais; 3.4. Os temas têm aplicação prática. 4. Métodos e Meios A metodologia utilizada facilitou a compreensão dos temas; 4.2. O material de apoio facultado estava bem construído; 4.3. A componente prática permitiu a aquisição/aperfeiçoamento das minhas competências profissionais; 4.4. Os métodos de avaliação foram apropriados. 5. Desenvolvimento das Competências do Formando Considero que reforcei o meu sentido de autonomia; 5.2. Considero que reforcei a minha criatividade; 5.3. Penso que adquiri ou renovei conhecimentos; 5.4. Penso que melhorei as minhas competências pessoais. 6. Horário O horário praticado foi o apropriado para a formação; 6.2. O número de horas previsto para os conteúdos foi o adequado;
50 O tempo disponibilizado para a realização das actividades propostas foi adequado; O número de horas estabelecido foi o apropriado aos diversos temas. 7. Centro de Formação O apoio administrativo foi eficiente; 7.2. O apoio técnico-pedagógico foi eficiente; 7.3. As instalações são adequadas à formação realizada; O centro de formação está bem equipado para a realização da formação; Os equipamentos existentes foram adequados para a formação realizada. 8. Materiais de Apoio Os materiais de apoio fornecidos foram bem elaborados; Os materiais de apoio fornecidos estavam bem organizados; Os materiais de apoio foram sempre entregues atempadamente; Os materiais de apoio serão da maior utilidade no meu futuro profissional. 9. Formadores Os formadores revelaram ter conhecimentos técnicos no tema do módulo de formação; Os formadores adaptaram os conteúdos e objectivos do módulo de formação, às necessidades dos formandos; Os formadores estabeleceram um bom relacionamento interpessoal com os formandos, ao longo do módulo de formação; Os formadores revelaram capacidade de dinamismo, inovação e comunicação ao longo do módulo de formação.
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