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1 AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO USO DE ISOLAMENTO TÉRMICO EM COBERTURAS E FACHADAS DE EDIFICIOS COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS (1ª versão) Elaborado por: TechnoBuild Engenharia e Consultoria Ltda. Para: ABRALISO Associação Brasileira dos Fabricantes de Lãs Isolantes Florianópolis, outubro de 27

2 1 RESUMO EXECUTIVO Este relatório apresenta os resultados das simulações, no programa EnergyPlus, do comportamento térmico e energético de edificações representativas de um edifício de escritórios e de um galpão comercial, utilizando-se os dados do arquivo climático da cidade de São Paulo, com diferentes alternativas de percentual de abertura nas fachadas, densidade de cargas internas, e condições de isolamento térmico das paredes e coberturas opacas. O edifício de escritórios possui 15 pavimentos e dois subsolos com área em planta de 1.5 m². O percentual de área de aberturas em relação à fachada variou em 4% e 2%, sendo que este último valor foi utilizado em apenas uma das fachadas da edificação. Foram adotados três tipos de vidro: vidro refletivo (SHGC=,49), vidro verde (SHGC=,71) e vidro claro (SHGC=,87). Dois valores de carga interna foram simulados: 2 W/m² e 6 W/m². A espessura de isolante térmico aplicado nas paredes foi de 25 mm e 4 mm, além dos casos simulados sem isolação. A fachada de aplicação do produto também variou. A outra tipologia simulada, o galpão comercial, possui 8x4m, percentual de área de abertura em relação à fachada de 2% e vidro refletivo (SHGC=,49). Para o galpão, as densidades de carga interna adotadas foram 2 W/m² e 8 W/m². Foram aplicadas camadas de 25 mm, 75 mm e 1 mm de espessura de isolante térmico na cobertura e 25 mm e 4 mm nas paredes, variando-se a superfície de aplicação do isolante. A cobertura do galpão é em fibro-cimento, com transmitância de 4,6W/m². As paredes do galpão e do edifício de escritórios são em bloco de concreto, rebocadas, com transmitância de 2,75 W/m². As simulações mostraram que o consumo anual do edifício de escritórios apresenta maior redução em virtude do uso de isolantes nas paredes para densidades de carga interna baixas (2W/m²). Quando o WWR é de 4% obtém-se redução do consumo anual de energia elétrica em torno de 3%, e da carga instalada em condicionamento de ar em torno de 1%. A isolação de todas as fachadas apresenta melhores resultados em comparação com a isolação de apenas algumas fachadas. Quando todas as fachadas são isoladas, para os casos com diferenciação de WWR, o uso de isolamento reduz o consumo em torno de 4% e entre 15% e 11% a capacidade instalada, dependendo do tipo de vidro e da orientação. Quando apenas uma fachada é isolada, a redução no consumo é de 2% e na capacidade em torno de 8%, com relação aos casos sem isolação. Nos casos em que uma das fachadas possui WWR de 2%, onde o isolamento é aplicado, e as outras WWR de 4%, a maior variação de capacidade instalada foi verificada quando a fachada oeste recebeu isolação. O uso de isolante nas fachadas contribuiu para a redução do pico da carga de resfriamento, o que gerou uma redução significativa na capacidade instalada em condicionamento de ar. Por outro lado, o impacto causado no consumo anual da edificação foi menor. Pois, o uso do isolamento pode ser favorável em algumas horas do ano e em outras não, gerando uma compensação ao longo do ano. Porém, como o consumo por uso final da edificação aponta para uma parcela de pelo menos 3% devido ao sistema

3 2 de condicionamento de ar, pode-se dizer que a redução no consumo total anual da edificação é apenas um terço do consumo do sistema de condicionamento de ar. Na análise dos resultados para o modelo do galpão, constatou-se que os benefícios do isolamento térmico da cobertura são significativos. Com a utilização de 25 mm de isolante na cobertura ocorre uma redução de 41% no consumo e 58% na capacidade instalada em sistema de condicionamento de ar para a densidade de carga interna de 2W/m². Para a densidade de 8W/m², a redução foi de 21%no consumo e 53% capacidade. Acrescentando-se uma espessura de isolante na cobertura maior que 25 mm, o valor do consumo anual e a capacidade instalada não variaram significativamente para ambas as densidades de carga interna instalada. Quando as paredes do galpão também foram isoladas, percebeu-se que não há diferença significativa nos valores de consumo e na capacidade instalada em condicionamento de ar quando nenhuma, ou uma ou mais fachadas são isoladas para os dois casos de densidade de carga interna. Devido à volumetria desse tipo de edificação, a maior parte do fluxo de calor ocorre pela cobertura, que possui área superior á área das paredes. Por isso, a influência no consumo não é significativa. Através das simulações concluiu-se que a isolação de paredes reduziu o consumo de energia do edifício de escritórios, principalmente com carga interna baixa, sendo a redução na capacidade instalada em ar-condicionado mais significativa. A relação entre o impacto na carga instalada em condicionamento de ar e o uso de isolamentos térmicos para o edifício de escritórios indica forte influência na demanda de energia a ser solicitada pela edificação. A utilização de isolantes térmicos em fachadas de edifícios de escritórios provoca redução da demanda de energia necessária para o abastecimento da edificação Portanto, o uso de isolantes em edificações com características semelhantes às simuladas é justificável devido ao custo de energia, ou seja, o impacto é significativo na redução de demanda. Para o galpão, os benefícios da isolação da cobertura são evidentes tanto no consumo quanto na capacidade instalada em sistemas de condicionamento de ar.

4 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 METODOLOGIA INTRODUÇÃO Caso básico Edifício de Escritórios Galpão Comercial Dados Climáticos Balanço térmico Alternativas de simulação 11 3 RESULTADOS Edifício de escritórios Caso Básico Alternativas Simuladas WWR de 4% em todas as fachadas WWR de 2% em uma das fachadas e 4% nas fachadas restantes Balanço térmico 19 4 RESULTADOS Galpão Comercial Caso Básico Alternativas Simuladas Cobertura isolada Cobertura e fachadas isoladas Balanço Térmico 24 5 Conclusões 26

5 4 Apêndice A Valores de Consumo e capacidade instalada em condicionamento de ar para os casos simulados do edifício de escritórios. 29 Apêndice B Valores de Consumo e capacidade instalada em condicionamento de ar para os casos simulados do galpão comercial. 33

6 5 1 INTRODUÇÃO Este estudo apresenta os resultados das simulações térmicas realizadas para um edifício de escritórios e para um galpão comercial. O comportamento térmico e energético das edificações foram simulados no programa EnergyPlus, com arquivo climático representativo da cidade de São Paulo, com diferentes alternativas de percentual de abertura nas fachadas, densidade de cargas internas, e condições de isolamento térmico das paredes e coberturas opacas. O objetivo deste estudo é estabelecer relações entre a aplicação de isolantes térmicos em coberturas e paredes e a redução no consumo de energia elétrica e na carga instalada em condicionamento de ar daquelas edificações. 2 METODOLOGIA 2.1 INTRODUÇÃO O edifício de escritórios e o galpão comercial foram modelados de acordo com o código de interpretação do programa EnergyPlus. Para cada zona térmica dos modelos foram definidos os valores de carga interna, incluindo: sistema de iluminação, equipamentos elétricos e ocupação (pessoas). Rotinas de ocupação e uso dos sistemas das edificações foram estabelecidos e representados através de schedules no programa de simulação. O modelo do sistema de condicionamento de ar é similar a um sistema de água gelada, composto por resfriadores de líquido, fan-coils e bombas. Sobre o modelo base de cada edificação foram criadas alternativas, variando-se o percentual de abertura nas fachadas e a sua respectiva orientação, a transmitância térmica das paredes e coberturas e a densidade de cargas internas (iluminação, pessoas e equipamentos elétricos). 2.2 CASO BÁSICO Para ambos os prédios foi adotada uma parede de referência, composta por blocos de concreto (14x19x39), com argamassa de assentamento de 1 cm de espessura e reboco de 2,5 cm em ambas as faces. A transmitância total desse componente é de 2,5 W/m².K.

7 6 Para variar a transmitância térmica das paredes foi adicionada uma camada de isolante pelo lado externo da parede de referência, protegida por um revestimento. Para variar a transmitância térmica da cobertura foi adicionado um isolante térmico sob a cobertura do galpão e sobre a laje do edifício comercial, nesse caso protegido por um revestimento. A absortância à radiação solar das paredes e coberturas foi mantida em 7%, para todas as alternativas. As janelas foram representadas por vidro refletivo de 6 mm de espessura, SHGC de,49. Os padrões de uso das cargas internas e do sistema de condicionamento de ar foram modelados para representar atividades de escritórios de serviços e atividades de um galpão comercial Edifício de Escritórios O caso básico representativo do edifício de escritórios possui um total de 15 pavimentos + 2 subsolos para garagens, com ocupação exclusiva para escritórios de serviços. A área projetada de é 1.5 m², sendo a parcela de 2% de área não-condicionada em cada pavimento, correspondente a escadas, elevadores e sanitários. A relação entre área de janela e fachada (WWR) é de 4%. O croqui, apresentado na Figura 1, indica as dimensões sugeridas para o pavimento tipo deste modelo. A área sombreada representa a zona não condicionada. Para o edifício de escritórios será adotada como cobertura de referência laje maciça de concreto, com 27 cm de espessura, com transmitância total de 2,75 W/m².K. Figura 1 - Croqui do pavimento tipo do edifício de escritórios, com dimensões apresentadas em metros, sem escala. A densidade de carga interna leva em consideração a potência instalada em iluminação artificial, a densidade de ocupação e equipamentos elétricos em cada zona térmica. A opção de 2 W/m², adotada para o caso básico, representa um sistema de iluminação eficiente (11 W/m²) e escritório com baixa densidade de ocupação, com cerca de 3 m² por pessoa. Para representar a carga de equipamentos elétricos especialmente microcomputadores considera-se cerca de 15 W para cada ocupante do prédio.

8 7 As rotinas de ocupação e funcionamento de equipamentos possuem valores diferenciados para os dias úteis e finais de semana. Durante os dias de semana, no período compreendido entre 9h e 18h (exclusive) a edificação possui 1% de ocupação, como mostra a Ocupação_ 1% 9% 8% Dias de semana Sábados 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h11h12h 13h14h15h 16h17h 18h 19h2h21h 22h 23h Figura 2 Schedule de ocupação para o edifício de escritórios. Figura 2. A partir desse horário a ocupação é de 5% e depois 25%. Aos sábados, a ocupação é de 1% do total e ocorre entre 9h e 13h. O padrão de uso da iluminação e dos equipamentos é o mesmo, como pode ser observado na Figura 3 e na Figura 4. Porém, durante o período noturno, entre 2h e 9h, e aos sábados, 5% da iluminação total é utilizada e apenas 2,5% do total de equipamentos é ligado. Iluminação_ 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Dias de semana Sábados h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h11h 12h13h14h15h16h17h18h19h2h21h22h23h Figura 3 Padrão de uso de iluminação para o edifício de escritórios. 1% 9% Equipamentos _ 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% Dias de semana Sábados % h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h Figura 4 Padrão de uso de equipamentos para o edifício de escritórios.

9 8 O sistema de condicionamento de ar pode funcionar entre 8h e 18h durante os dias de semana e entre 9h e 12h durante os sábados, dependo das condições ambientais. A Figura 5 apresenta o padrão de uso do sistema. Foi considerada uma taxa de infiltração de,3 trocas de ar por hora. HVAC_ 1 Dias de semana Sábados h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h Figura 5 Padrão de uso do sistema de condicionamento de ar Galpão Comercial O galpão comercial possui um pavimento com área aproximada de 3.2 m² e pé-direito de 1 m. A área é totalmente condicionada, representando um supermercado ou loja de departamentos. O croqui apresentado na Figura 6 indica as dimensões sugeridas para o modelo do galpão. A área sombreada (9% do total) representa o espaço destinado às atividades típicas de um supermercado ou loja de departamentos. O restante, 1% da área total, é destinado a atividades de escritórios. Figura 6 - Croqui do galpão comercial, com dimensões apresentadas em metros, sem escala. A área de janela com relação à fachada é de 2% e a cobertura de referência é composta por telhas de fibro-cimento sem forro, com transmitância total de 4,6 W/m².K. Para a atividade típica, considerou-se um único padrão de uso e ocupação para os dias úteis e finais de semana. A ocupação ocorre entre 7h e 22h, sendo que, durante a última hora, a ocupação é de 5% do total.

10 9 1% 9% 8% 7% 6% _ Ocupação 5% 4% 3% 2% 1% % h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h Figura 7 Padrão de ocupação para o galpão comercial. O padrão de uso da iluminação e dos equipamentos é o mesmo para o galpão comercial. Entre 7h e 22h todas as lâmpadas e equipamentos foram considerados em funcionamento. Às 22h, metade dos equipamentos e da iluminação está em uso. E a partir desse horário, 5% da iluminação e 2,5% dos equipamentos continuam em funcionamento. Iluminação_ 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h11h 12h13h14h15h16h17h18h19h2h21h22h23h Figura 8 Padrão de uso da iluminação para o galpão comercial. 1% 9% 8% 7% _ Equipamentos 6% 5% 4% 3% 2% 1% % h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h Figura 9 Padrão de uso dos equipamentos para o galpão comercial. O sistema de condicionamento de ar pode funcionar durante o período compreendido entre 7h e 21h dependendo das condições externas e do ambiente. A taxa de infiltração adotada foi de,3 trocas de ar por hora.

11 1 2.3 DADOS CLIMÁTICOS Os programas de simulação térmica reproduzem as condições climáticas através de arquivos representativos do clima de determinada região. O EnergyPlus, por exemplo, necessita de um arquivo climático com registro horário de dados de temperatura de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido, velocidade e direção do vento, etc., para o período de um ano, ou seja, 876 horas. O Ano Climático de Referência TRY (Test Reference Year), utilizado nas simulações, é um conjunto de dados climáticos horários, obtido através da análise de uma série de 1 anos, da qual foi extraído um ano sem extremos de temperatura. 2.4 BALANÇO TÉRMICO Pode-se dizer que existem dois tipos de superfícies com relação ao comportamento térmico: as superfícies que armazenam calor e as superfícies que transferem calor. As que armazenam energia são as superfícies internas que dividem espaços que possuam a mesma temperatura. E as que transferem energia são as superfícies externas ou internas que separam espaços com temperaturas diferentes. O balanço de energia para cada elemento da edificação envolve os processos de condução, convecção e de radiação, os quais ocorrem nas superfícies internas e externas. Os ganhos de calor internos: sistema de iluminação, sistema de condicionamento de ar, equipamentos e pessoas são de extrema importância para o cálculo do balanço térmico na edificação. As superfícies interagem com o balanço térmico do ar da zona por convecção. O balanço térmico do ar envolve o processo de convecção em relação às cargas internas, em relação ao ar que o sistema de condicionamento insere na zona e em relação aos sistemas de ventilação e infiltração presentes na zona térmica. Os resultados do balanço térmico baseiam-se no cálculo por convecção entre as temperaturas internas de cada superfície (cobertura, paredes, piso e janelas) com a temperatura do ambiente no qual está inserida. A área de cada elemento construtivo é multiplicada pela diferença de temperatura entre a superfície e o ar interno da zona e depois multiplicado pelo coeficiente de convecção referente a cada superfície. Na soma destas multiplicações é adicionado o ganho total do sistema de iluminação, os ganhos com equipamentos e pessoas, e os valores referentes ao ganho ou perda por infiltração de ar hora a hora. A soma horária do balanço térmico representa o quanto de calor deve ser adicionado ou retirado do ambiente para atender a temperatura de controle adotada. A carga térmica é o calor a ser fornecido ou extraído do ar, por unidade de tempo, para manter o ambiente nas condições desejadas. Esta carga está relacionada com os ganhos de calor por radiação, condução e convecção, infiltração e renovação de ar; ganhos internos através de pessoas, iluminação artificial, motores e cargas especiais.

12 ALTERNATIVAS DE SIMULAÇÃO A partir do caso básico de cada edificação foram propostas alternativas de simulação, com o objetivo de mapear os casos para os quais o uso de isolação melhora o desempenho térmico da edificação e o impacto no consumo de energia e no dimensionamento do sistema de condicionamento de ar. Pois, se o isolamento térmico é capaz de reduzir a carga térmica instantânea para certas condições de projeto de edificações, certamente haverá uma redução na necessidade de carga instalada em condicionamento de ar. As alternativas contemplam mudanças no envelope das edificações percentual de abertura nas fachadas e fachada envidraçada, tipo de vidro, transmitância térmica de paredes e cobertura e na densidade de carga interna das áreas climatizadas. A Tabela 1 apresenta os valores adotados nos parâmetros variados nas simulações das duas edificações. As duas edificações possuem volumetrias diferentes, por esse motivo, para o edifício de escritórios, foi dada ênfase na variação do percentual de abertura, tipo de vidro e transmitância térmica das paredes. Para o galpão comercial priorizou-se a variação na transmitância térmica da cobertura. Tabela 1 Valores adotados nos parâmetros variados nas simulações dos dois edifícios. Características Edifício de escritórios Galpão industrial/comercial 2% Percentual de abertura nas fachadas: 4% 6% 8% 2% Tipo de vidro SHGC=,49 SHGC=,71 SHGC=,87 SHGC=,71 Fachadas envidraçadas 1 com valor fixo de 2% e as demais com percentuais variáveis 4 fachadas com valores variáveis 2 fachadas envidraçadas Espessura de isolante aplicado nas paredes Espessura de isolante aplicado na cobertura: zero mm zero mm 25 mm 25 mm 4 mm 4 mm zero mm zero mm 25 mm 25 mm 75 mm 1 mm Densidade de carga interna das áreas 2 W/m² 2 W/m² climatizadas 6 W/m² 8 W/m²

13 12 A Tabela 2 apresenta a composição dos diferentes valores de densidade de carga interna adotada. A importância desse parâmetro está no fato de que simulações realizadas em pesquisas anteriores mostraram que os benefícios do isolamento térmico de paredes em alguns climas brasileiros são altamente dependentes da geração de calor interno na edificação. Prédios com alta densidade de carga interna necessitam de um envelope com resistência térmica mais baixa para permitir maior dissipação de calor. Prédios mais eficientes, com carga interna mais baixa, teriam maior necessidade de isolamento térmico em suas paredes. Tabela 2 Composição dos valores de densidade de cargas internas adotadas. Densidade = 2 W/m² Qtd W/m² Ilum. (w/m²) 11 11, Pes. (m²/pes) 3 4, Equip. (W/pes) 15 5, Total - 2, Densidade = 6 W/m² Qtd W/m² Ilum. (w/m²) 19,5 19,5 Pes. (m²/pes) 6,7 18, Equip. (W/pes) 15 22,5 Total - 6, Densidade = 8 W/m² Qtd W/m² Ilum. (w/m²) 26 26, Pes. (m²/pes) 5 24, Equip. (W/pes) 15 3, Total - 8, As alternativas resultaram da combinação dos diversos valores dos parâmetros apresentados. Porém, a combinação dos parâmetros seguiu os fluxogramas apresentados na Figura 1 e na Figura 11.

14 13 WWR=4% 3WWR4% E 1WWR2% ILD=2W/m² ILD=6W/m² ILD=2W/m² ILD=6W/m² SHGC=,49 SHGC=,71 SHGC=,87 ISOLANTE (mm) ISOLANTE (mm) Todas as fachadas N L N/L/O N/O Todas as fachadas 1WWWR2% N L O O Figura 1 Fluxograma das alternativas de simulação para o edifício de escritórios. WWR=2% ILD=2W/m² ILD=8W/m² SHGC=,49 ISOLANTE COBERTURA (mm) ISOLANTE PAREDE(mm) N L N/L/O N/O O Figura 11 Fluxograma das alternativas de simulação para o galpão comercial.

15 14 3 RESULTADOS EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS 3.1 CASO BÁSICO A Figura 12 apresenta o modelo em 3 dimensões do edifício de escritórios gerado pelo programa EnergyPlus e o zoneamento da edificação. A zona térmica 5 representa o volume de ar não condicionado, ou seja, escadas, elevadores, área de circulação e sanitários. As outras zonas térmicas são condicionadas. Zona1 N Zona2 Zona5 Zona4 N Zona3 Figura 12 Modelo 3D gerado pelo programa EnergyPlus e zoneamento da edificação. Observando-se o consumo por uso final do caso básico, através da Figura 13, percebe-se 48% do total é devido à iluminação e 35% do consumo total se deve ao sistema de condicionamento de ar. Os equipamentos representam 17% do consumo total. O caso básico possui densidade de carga instalada de 2W/m², dos quais 11 W/m² são resultantes de um sistema de iluminação eficiente, 4W/m² representam uma baixa densidade de ocupação, com cerca de 3 m² por pessoa. Os 5W/m² restantes representam a carga de equipamentos elétricos especialmente microcomputadores nos quais considera-se cerca de 15 W para cada ocupante do prédio. Equipamentos 17% Iluminação 48% HVAC 35% Figura 13 Consumo por uso final do caso básico.

16 ALTERNATIVAS SIMULADAS As alternativas simuladas para o edifício de escritórios são apresentadas de acordo com a razão de área envidraçada por fachada, ou WWR Windown Wall Ratio. Os valores de WWR adotados foram de 4% para todas as fachadas, e de 2% em uma fachada e 4% nas fachadas restantes WWR de 4% em todas as fachadas Os valores de consumo anual para os casos em que a área de abertura por fachada é 4% são apresentados na Figura 14. No eixo das abscissas estão os valores de espessura de isolante utilizados nas fachadas, variando em zero mm, 25 mm e 4 mm. Os pontos em verde representam os casos com a densidade de carga interna (ILD) de 2W/m² e os pontos em azul representam os casos com densidade de carga interna de 6W/m². A redução do consumo anual com a utilização de 4 mm de isolante é maior para os casos com menor densidade de carga interna, em torno de 3% dependendo do tipo de vidro adotado. Para os casos com densidade de carga interna mais alta, a redução no consumo foi pequena, por volta de,2%. Ou seja, para prédios mais eficientes, geralmente prédios novos, que possuem densidade de carga interna baixa, o uso de isolantes térmicos em fachadas se torna um investimento mais atraente do que para prédios antigos, para os quais seria necessário um retrofit em iluminação e equipamentos visando reduz a carga interna WWR = 4% -,2% ILD = 2W/m2 -,2% -,3% ILD = 6W/m2 Consumo (MWh) SHGC:,49-3,1% SHGC:,87 SHGC:, ,2% -2,7% Espessura de isolante (mm) Figura 14 Valores de consumo total anual para isolação em todas as fachadas, WWR=4%. A redução na capacidade instalada é mais significativa para os casos com ILD de 2W/m², como mostra a Figura 15. A redução foi maior quando se utilizou vidro incolor na fachada, 1,6% e utilizando-se o vidro refletivo 1,5%. Para os casos com ILD de 6W/m², a redução na carga instalada foi de 4,4% para o vidro refletivo, 4,9% para o vidro simples e 4,2% para o vidro verde.

17 WWR=4% SHGC:,49-4,9% 6W/m² -4,2% 2W/m² Capacidade AC (TR) ,4% -1,5% SHGC:,87-1,6% SHGC:,71-8,2% Espessura isolante (mm) Figura 15 Valores de capacidade instalada para isolação de todas as fachadas, WWR=4%. Isolando-se apenas algumas fachadas da edificação, observa-se um aumento do consumo com relação ao caso com todas as fachadas isoladas com 4 mm (Figura 16). Para ILD de 6W/m², o aumento no consumo anual foi pequeno ou até mesmo nulo em alguns casos, como ocorre na maioria das opções de isolação de fachada para o vidro com SHGC de,71. Nesses casos, o uso do isolamento em algumas fachadas traria o mesmo benefício que a isolação de todas as fachadas. 45 WWR = 4% 2W/m2 6W/m2 4 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% % % 1% % % % % Consumo (MWh) SHGC:,49 SHGC:,87 SHGC:,71 2 3% 2% 3% 1% 2% 4% 2% 2% 1% 2% 3% 2% 2% 1% 2% 15 Norte Leste Oeste N/L/O N/O Norte Leste Oeste N/L/O N/O Norte Leste Oeste N/L/O N/O Espessura de isolante (4 mm) Figura 16 Valores de consumo total anual para isolação de algumas fachadas, WWR=4%. O mesmo comportamento ocorrido com o consumo anual dos casos com isolação em apenas algumas fachadas é observado nos resultados de capacidade instalada em sistema de condicionamento de ar (Figura 17). Ocorre um aumento da capacidade instalada dos casos com isolação de 1, 2 ou 3 fachadas com relação aos casos com aplicação de isolante térmico nas 4 fachadas. As maiores diferenças são observadas quando se isola apenas uma fachada, nessa ordem: norte, leste e oeste. As menores diferenças ocorrem quando as três fachadas, norte, leste e oeste são isoladas. A utilização de isolante térmico nas fachadas norte e oeste equipara-se ao uso desse material apenas na fachada oeste.

18 17 Capacidade AC (TR) WWR=4% % 4% 4% 2% 4% SHGC:,49 SHGC:, % 7% 6% 6% 1% 8% 6% 4% 1% 4% 1% 6% 7% 6% 2% 4 Norte Leste Oeste N/L/O N/O 4 Norte Leste Oeste N/L/O N/O 4 Norte Leste Oeste N/L/O N/O 4 4mm 4mm 4mm 4mm mm 4mm 4mm 4mm 4mm mm 4mm 4mm 4mm 4mm mm Espessura isolante (mm) 2W/m² SHGC:,71 6W/m² 5% 4% 3% 1% 3% 5% 4% 3% 1% 3% Figura 17 Valores de capacidade instalada para isolação em algumas fachadas, WWR=4% WWR de 2% em uma das fachadas e 4% nas fachadas restantes Foram consideradas duas alternativas para os casos com diferenciação de WWR nas fachadas norte, leste e oeste: todas as fachadas isoladas e apenas a fachada com WWR de 2% isolada. A Figura 18 apresenta os valores de consumo para a primeira opção. A redução no consumo anual devido ao uso de isolante térmico para essa disposição de área de janela nas fachadas é pequena quando a densidade de carga interna é alta, ou seja, 6W/m². Nesses casos a redução é em torno de 1%. Para a densidade de carga interna de 2W/m² a utilização de isolante térmico resultou em uma redução máxima de 4% no consumo anual. Para o vidro refletivo (SHGC=,49), a maior redução é observada quando a fachada oeste possui WWR de 2%. Para o vidro simples, a maior redução é observada quando as fachadas oeste e leste possuem área de janela reduzida, e para o vidro verde, a fachada leste proporciona maior redução no consumo. Comparando-se as fachadas na qual a área de janela é reduzida (WWR2%), o menor consumo ocorre quando essa fachada é oeste, para as duas densidades de carga interna e para os três tipos de vidro. 3xWWR: 4% e 1WWR: 2% 45-1%O 4 % Norte Leste Oeste -1%L ILD=6W/m² Consumo (MWh) SHGC:,49 SHGC:,87 SHGC:,71 2-4%O -4%O,L -4%L ILD=2W/m² Espessura de isolante (mm) Figura 18 Valores de consumo total anual para isolação de todas as fachadas, 3xWWR=4% e 1xWWR=2%.

19 18 Apesar da redução observada no consumo ser pequena para os casos com densidade de carga interna alta, a redução da capacidade instalada em sistema de condicionamento de ar é de até 8% utilizando-se vidro refletivo (SHGC=,49) e de até 7% utilizando-se os vidros simples (SHGC=,87) e verde (SHGC=,71), considerando-se 4 mm de isolante térmico por fachada. Com a densidade de carga interna menor, 2W/m², a redução na capacidade instalada é expressiva, chegando a 15% para o vidro refletivo, 14% para o vidro simples e 11% para o vidro verde. A fachada oeste apresentou-se como melhor opção para a redução da área de janela, resultando em menores valores de capacidade instalada com relação às fachadas norte e leste. 1 3xWWR=4% e 1WWR:2% -7%O Norte Leste Oeste -7%L 9-8%O Capacidade AC (T (TR) SHGC:,49 SHGC:,87 SHGC:,71 ILD=6W/m² ILD=2W/m² -14%O -11%L %O Espessura isolante (mm) Figura 19 Valores de capacidade instalada em sistema de condicionamento de ar para isolação de todas as fachadas, 3xWWR=4% e 1xWWR=2%. Aplicando-se o isolante térmico apenas na fachada com WWR de 2%, obtêm-se os valores de consumo apresentados na Figura 2 e os valores de capacidade instalada apresentados na Figura 21. Com relação ao consumo, pode-se dizer que, independente da densidade de carga interna, 2W/m² ou 6W/m², os valores são muito próximos entre as fachadas norte, leste e oeste. A redução observada no consumo é menos significativa, pois a área de fachada isolada é menor. Houve redução no consumo para os casos com densidade de carga interna de 6W/m² apenas quando o vidro refletivo foi utilizado, redução máxima de 1% quando a fachada isolada foi a oeste. O consumo anual foi reduzido no máximo em 2% para a densidade de carga interna de 2W/m² para os três tipos de vidro xWWR: 4% e 1xWWR:2% -1%O % Norte Leste Oeste % Consumo (MWh) SHGC:,49 SHGC:,87 SHGC:,71-2%O -2%O,L -2%O,L ILD=6W/m² ILD=2W/m² Espessura de isolante (mm) Figura 2 Valores de consumo total anual para isolação das fachadas com WWR de 2%, 3xWWR=4% e 1xWWR=2%.

20 19 Os menores valores de capacidade instalada em sistema de condicionamento de ar são obtidos com a isolação da fachada oeste (Figura 21), que proporciona também as maiores reduções na capacidade instalada com relação ao caso correspondente sem isolação. Utilizando-se 4 mm de isolante na fachada com WWR de 2%, obteve-se uma redução máxima de 4% para o vidro refletivo, 3% para o vidro simples e 2% para o vidro verde, quando a densidade de carga interna foi de 6W/m². A máxima redução na capacidade instalada foi de 8% para os vidros refletivo e simples e 6% para o vidro verde. Capacidade AC (TR) 3xWWR:4% e 1xWWR:2% %O SHGC:,49-8%O -3%O SHGC:,87 Espessura isolante (mm) Norte Oeste Leste -2%L,O SHGC:,71-8%O -6%O ILD=6W/m² ILD=2W/m² Figura 21 Capacidade instalada em condicionamento de ar para isolação das fachadas com WWR de 2%, 3xWWR=4% e 1xWWR=2%. 3.3 BALANÇO TÉRMICO Foram escolhidos dois casos para a apresentação do balanço térmico, o primeiro é o caso básico, que não possui isolação nas fachadas e o segundo é o caso 2, que possui as mesmas características do caso básico, porém as paredes possuem isolante térmico de 4mm de espesssura. Os resultados são apresentados na Figura 22. Do lado esquerdo é apresentado o caso básico e do lado direito o caso 2. Os gráficos superiores são referentes ao balanço térmico anual e os inferiores são representativos da carga térmica horária para o dia de pico. Os valores referentes à carga térmica de cobertura, janelas, iluminação, infiltração, pessoas e equipamentos não varia entre os dois casos. Devido ao tipo de vidro adotado nesses casos, vidro refletivo (SHGC=,49), a carga térmica resultante das janelas não é tão expressiva se comparada à carga térmica proveniente de paredes, piso e cobertura. Nota-se que a superfície do piso dos casos simulados apresenta uma grande parcela de ganhos de calor. Isto acontece em razão do piso estar ganhando calor por irradiação proveniente das janelas. Utilizando-se isolamento nas paredes, reduziu-se a carga térmica de pico de resfriamento do sistema de condicionamento de ar em 1kWh. Essa redução se reflete no balanço térmico anual, pois a carga térmica integrada para o caso básico que era de 78kWh/m² passou a ser 68 kwh/m² com

21 2 a utilização do isolamento na fachada. A carga térmica anual de paredes e piso também foi reduzida com a aplicação da isolação. 1 Caso Básico - Zona 1 1 Caso 2 - Zona kwh/m² HVAC Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminação Infiltração Pessoas Equipamentos kwh/m² HVAC Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminação Infiltração Pessoas Equipamentos Carga térmica (kwh) Caso Básico Caso Consumo HVAC (kwh)- -5 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h 24h 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h 24h Horas do dia 26/12 Horas do dia 25/2 Carga térmica (kwh) Consumo HVAC (kwh) HVAC Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminacão Infiltração Equipamentos Pessoas HVAC Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminação Infiltração Equipamentos Pessoas Figura 22 Balanço térmico para dois casos simulados.

22 21 4 RESULTADOS GALPÃO COMERCIAL 4.1 CASO BÁSICO A Figura 23 apresenta o modelo em três dimensões do galpão comercial gerado pelo programa EnergyPlus, bem como o zoneamento adotado. N Zona 1 N Zona 2 Figura 23 - Modelo 3D do galpão gerado pelo programa EnergyPlus e zoneamento da edificação. Devido ao tipo de atividade desenvolvida nessa edificação, o consumo de energia elétrica está intimamente ligado ao consumo do sistema de condicionamento de ar. Fato este que fica evidenciado no consumo por uso final da edificação (Figura 24). 72% do consumo total anual de energia elétrica é devido ao sistema de condicionamento de ar. O consumo com iluminação é de 19% e o consumo com equipamentos é de 9%. Iluminação 19% Equipamentos 9% HVAC 35% HVAC 72% Figura 24 Consumo por uso final do caso básico.

23 ALTERNATIVAS SIMULADAS Os resultados das alternativas de isolação de superfícies simuladas para o galpão são apresentados em dois grupos: isolação da cobertura e isolação da cobertura e fachadas simultaneamente Cobertura isolada A Figura 25 apresenta os valores de consumo total anual para os casos com isolação da cobertura. No eixo das abscissas constam os valores de espessura de isolante utilizado. A primeira coluna, em verde, representa os valores de consumo para densidade de carga interna de 2W/m². E a segunda coluna, em azul, representa a densidade de carga interna de 8W/m². Para essa densidade de carga interna, a utilização de 25mm de isolante na cobertura resultou em uma redução de 21% no consumo total anual. Utilizando-se a mesma espessura de isolante, porém para a densidade de 2W/m², a redução foi de 41%. Aumentando a espessura do material de isolamento para 1mm obtém valores próximos aos anteriores. A redução no consumo é de 25% para a densidade de carga interna alta e de 49% para a densidade de carga interna baixa. Portanto, devido ao custo do material e da redução proporcionada, a utilização de 25 mm de isolante torna-se mais atrativa. Consumo (MWh) Sem fachadas isoladas W/m² 8W/m² Espessura de isolante da cobertura (mm) Figura 25 Consumo total anual para os casos com isolação da cobertura. A capacidade instalada em condicionamento de ar, apresentada na Figura 26, sofreu uma maior redução em decorrência do uso de isolamento térmico na cobertura. Utilizando-se 25 mm de isolante, a redução foi de 47% em comparação com o caso cuja cobertura não era isolada para a densidade de potência de 8W/m² e de 58% para a menor densidade de carga interna, ou seja, 2W/m². Aumentando a espessura de isolante para 75 mm, a redução foi de 55% para a densidade de carga interna de 8W/m² e de 67% para 2W/m². A redução na capacidade instalada em condicionamento de ar é pequena quando são comparados os casos com isolação de 75 mm e 1 mm. Portanto, a utilização de espessuras maiores do que 75mm para os casos em questão não são viáveis com relação à redução na capacidade instalada em condicionamento de ar. A utilização de 25mm de isolante apresentou-se como alternativa mais atrativa.

24 23 Sem fachadas isoladas 2W/m² 8W/m² Capacidade (TR) Espessura de isolante da cobertura (mm) Figura 26 Capacidade instalada em condicionamento de ar para os casos com isolação da cobertura Cobertura e fachadas isoladas Para esse grupo de alternativas são apresentados os resultados das simulações para três condições de isolação das fachadas: a) Isolação de uma fachada utilizando-se isolante de 4 mm de espessura, variando-se a orientação de aplicação do produto nas fachadas norte, leste e oeste; b) Isolação das fachadas norte, leste e oeste simultaneamente; c) Isolação das fachadas norte e oeste. Além desses casos, foram simuladas alternativas com isolante de 25 mm de espessura aplicado na fachada. A isolação da cobertura variou entre zero mm e 1 mm. A Figura 27 apresenta, do lado esquerdo, os resultados para a densidade de carga interna de 2W/m², e do lado direito os valores de consumo total anual para a densidade de carga interna de 8W/m². Analisando-se os valores de consumo para os dois casos de densidade de carga interna, percebe-se que não há diferença significativa quando nenhuma, ou uma ou mais fachadas são isoladas. Devido à volumetria desse tipo de edificação, a maior parte do fluxo de calor ocorre pela cobertura que possui uma área superior á área das paredes. Por isso, a influência no consumo não é significativa. O mesmo acontece com a capacidade instalada em condicionamento de ar, Figura 28, não há variação significativa quando o isolamento térmico é aplicado nas fachadas, independentemente da espessura de isolamento utilizada na cobertura.

25 24 25 ILD:2W/m² 25 ILD:8W/m² 2 2 Consumo (MW 15 1 Consumo (MWh Espessura de isolante da cobertura (mm) Nenhuma Norte Leste Oeste N/L/O N/O Espessura de isolante da cobertura (mm) Nenhuma Norte Leste Oeste N/L/O N/O Figura 27 Consumo total anual para os casos com isolação das fachadas (4 mm) e da cobertura. 6 ILD:2W/m² 6 ILD:8W/m² Capacidade (T Espessura de isolante da cobertura (mm) Espessura de isolante da cobertura (mm) Nenhuma Norte Leste Oeste N/L/O N/O Nenhuma Norte Leste Oeste N/L/O N/O Figura 28 Capacidade instalada em condicionamento de ar para os casos com isolação das fachadas (4mm) e da cobertura. 4.3 BALANÇO TÉRMICO A análise do balanço térmico foi realizada para dois casos distintos. O primeiro deles é o caso básico, ou seja, sem isolação de fachadas e coberturas. O segundo é o caso 3, que possui 1 mm de isolante na cobertura. No balanço anual, a carga térmica da cobertura do caso básico é de 19kWh/m². Com a utilização da isolação, a cobertura passa a responder por apenas 15kWh/m². Em razão disso, a carga relacionada ao sistema de condicionamento de ar também foi reduzida, passando de 238kWh/m² para 83kWh/m². Na análise horária para o dia de pico, observa-se que a curva de consumo do sistema de condicionamento de ar acompanha a curva de carga térmica da cobertura durante o dia e das paredes e piso durante a noite. Por trata-se de uma cobertura com baixa inércia térmica, a cobertura de fibro-cimento praticamente não armazena calor, transferindo-o rapidamente para o ambiente. Durante o período noturno o calor do ambiente é transferido para exterior através dessa superfície. O calor armazenado pelas paredes e piso durante o período diurno continua sendo transferido para o interior da edificação durante o período noturno. A utilização de isolante térmico na cobertura do caso 3 mostra uma redução significativa no pico de carga térmica desse componente, o que consequentemente reduz, não só o pico, como o consumo em condicionamento de ar.

26 25 Caso Básico - Zona 2 Caso Básico kwh/m HVAC 44 Paredes 6 Janelas 36 Piso 19 Cobertura 3 Iluminação -3 Infiltração 6 14 Pessoas Equipamentos Carga Térmica (MWh) h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h 24h Horas do dia 26/ Consumo HVAC (MWh)- HVAC Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminação Infiltração Equipamentos Pessoas kwh/m HVAC 18 Paredes Caso 3 - Zona Janelas Piso Cobertura 3 Iluminação Infiltração Pessoas Equipamentos Carga Térmica (MWh) Caso 3 1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 2h 21h 22h 23h 24h Horas do dia 27/ Consumo HVAC (MWh)- Havc Paredes Janelas Piso Cobertura Iluminação Infiltração Equipamentos Pessoas Figura 29 Balanço térmico para dois casos simulados.

27 26 5 CONCLUSÕES No presente estudo técnico, o modelo computacional de um edifício de escritórios de 3 x 5 m e 15 pavimentos, com percentual de área de janela nas fachadas de 4% e vidro refletivo (SHGC =,49) foi inserido no programa EnergyPlus. Para testar outro extremo de tipologia construtiva, elaborou-se o modelo virtual de um galpão comercial com área em planta de 3.2 m² (4 x 8 m). Sobre estes modelos foi desenvolvida uma série de testes, simulando a aplicação de isolamento térmico em paredes e coberturas, e alterações do tipo de vidro e percentual de área de abertura, e ainda, densidade de carga interna. Para os dois modelos, consideraram-se como componentes construtivos: parede de blocos de concreto com transmitância térmica de 2, W/m².K; e cobertura composta por laje de concreto (transmitância de 2,75 W/m².K) para o edifício de escritórios e telhas de fibro-cimento (transmitância de 4,6 W/m².K) para o galpão. As simulações foram feitas com arquivo climático horário com dados de um ano típico da cidade de São Paulo. Para o edifício de escritórios, quando o WWR é de 4%, a isolação de todas as fachadas apresenta melhores resultados em comparação com a isolação de apenas algumas fachadas. Para densidades menores de carga interna (ILD=2W/m²) obtém-se maior redução do consumo anual de energia elétrica, em torno de 3%, e da carga instalada em condicionamento de ar em torno de 1%. Para diferentes valores de áreas de abertura nas fachadas, 3xWWR=4% e 1xWWR=2%, ocorre maior redução no consumo e na capacidade para ILD=2W/m². Quando todas as fachadas são isoladas, o uso de isolamento reduz o consumo em torno de 4% e entre 11% e 15% a capacidade instalada, dependendo do tipo de vidro e da orientação. Quando apenas uma fachada é isolada, a redução no consumo é de 2% e na capacidade em torno de 8%, com relação aos casos sem isolação. Portanto, constatou-se que a aplicação de isolamento térmico nas paredes do edifício de escritórios pode provocar uma redução de até 1% no consumo de energia elétrica em condicionamento de ar e até 15% na capacidade instalada do sistema. Considerando que o uso final de energia elétrica em condicionamento de ar de um edifício desse tipo (conforme considerações do estudo) seja algo em torno de 3%, o impacto no consumo anual de energia pode parecer, de fato, pequeno, em torno de 3%. Mas no cômputo geral do consumo de várias edificações, pensando no panorama nacional, esse benefício não poderia ser desprezado. Na análise dos resultados das simulações para o galpão comercial, a não utilização do isolante na cobertura resulta em um maior consumo quando comparado aos outros casos onde há a presença do isolante para ambos os valores de densidade de carga interna instalada. Com a utilização de 25 mm de isolante na cobertura, o consumo é reduzido em 41%, para ILD= 2W/m². Para o valor de 8W/m², a redução é de 21%. O valor do consumo anual não varia significativamente quando é

28 27 acrescentada uma espessura de isolante maior que 25 mm na cobertura. O comportamento do consumo e da capacidade do sistema de condicionamento de ar para os casos onde as fachadas são isoladas simultaneamente ou isoladamente não ocasionou impacto significativo na redução da capacidade instalada do sistema. Através das simulações, pode-se observar que tanto o consumo quanto a capacidade interna instalada dos casos variou significativamente quando foi utilizado isolamento térmico na cobertura da edificação. O uso de simulação pôde identificar onde os isolantes são viáveis economicamente, levando a concluir que a isolação de paredes reduziu o consumo de energia do edifício de escritórios, principalmente com carga interna baixa, sendo a redução na capacidade instalada em ar-condicionado mais significativa. Portanto, o uso de isolantes é justificável nesses casos devido ao custo de energia, ou seja, o impacto é significativo na redução de demanda. Para o galpão, os benefícios da isolação da cobertura são evidentes tanto no consumo quanto na capacidade instalada em sistemas de condicionamento de ar. Com relação à Regulamentação para Etiquetagem Voluntária de Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, o item 5 (Envoltória) do texto apresenta uma série de equações para cálculo do Indicador de Consumo, que resulta na classificação do nível de eficiência da envoltória da edificação. Porém, tais equações não envolvem qualquer parâmetro relacionado à resistência térmica de fechamentos opacos paredes e cobertura. Sabe-se que os ganhos de calor através de janelas se constituem em uma parcela significativa do consumo de energia para o condicionamento ambiental de edificações, especialmente comerciais. Mas a influência do fluxo de calor por paredes e coberturas não pode ser desconsiderada, principalmente em edificações com plantas predominantemente horizontais. Foram realizados testes para a classificação da envoltória dos casos propostos no estudo, de acordo com a proposta da Regulamentação. Constatou-se que as edificações simuladas seriam classificadas em nível C, mesmo com as melhorias aplicadas ao envelope, tanto no edifício de escritórios quanto no galpão. Analisando-se os fatores envolvidos nas equações nota-se um direcionamento para a adoção de vidros mais eficientes e proteções solares nas janelas em detrimento aos demais parâmetros. O uso de proteções solares externas às janelas pode vir a reduzir a carga térmica de edificações, mas por outro lado também pode ocasionar uma maior solicitação do sistema de iluminação artificial interna da edificação. Do ponto de vista prático e construtivo, o uso de brises solares afeta diretamente a estética da edificação e requer custo adicional com a manutenção de todo o conjunto de fachada, ou seja, limpeza e substituição regular de peças deterioradas. Da forma como está apresentada, a Regulamentação ignora a utilização de um tratamento térmico mais eficiente de fachadas e coberturas. A norma de eficiência energética em edificações não residenciais da ASHRAE (American Society of Heating, Ventilating and Air condicionting Engineers), a Standard 9.1, amplamente divulgada no Brasil e seguida por algumas incorporadoras, considera tal fator. A seção 11 e o apêndice G da referida norma quantificam o nível de desempenho

29 28 de uma edificação a partir da comparação do custo com energia de um edifício de referência com o projeto proposto. Para a composição desse custo, os critérios tarifários da legislação aplicável devem ser considerados. Neste caso, a demanda solicitada pelo prédio pode interferir no atendimento ou não da norma. A relação entre o impacto na carga instalada em condicionamento de ar e o uso de isolamentos térmicos, contatada no presente estudo, indica forte influência na demanda de energia a ser solicitada pela edificação. Para abastecer um edifício comercial de médio porte no Brasil são necessários grandes investimentos em estrutura de geração e transmissão de energia elétrica. Além disso, têm-se conhecimento dos esforços para promover a redução do pico de carga do sistema elétrico como um todo de órgãos como o PROCEL e de empresas de transmissão e geração de energia elétrica, através dos programas de conservação de energia. Neste contexto, imagina-se que a redução de demanda de energia de edificações deveria também ser adotada na regulamentação brasileira.

30 29 APÊNDICE A VALORES DE CONSUMO E CAPACIDADE INSTALADA EM CONDICIONAMENTO DE AR PARA OS CASOS SIMULADOS DO EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS.

31 3 Tabela 3 Valores para os casos com isolação de todas as fachadas e WWR de 4%. Caso WWR (%) Isolante Fachada (mm) ILD (W/m²) SHGC Capacidade (TR) Consumo Total Anual (MWh) Base Tabela 4 Valores para os casos com isolação de fachadas específicas e WWR de 4%. Caso WWR (%) Isolante Fachada (mm) ILD (W/m²) SHGC Capacidade (TR) Consumo Total Anual (MWh) 18 4 Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm Norte 4mm Leste 4mm Oeste 4mm N/L/O 4mm N/O 4 mm

32 31 Tabela 5 Valores para os casos com isolação de fachadas específicas, ILD de 2W/m² Caso WWR (%) e WWR de 3X4% e 1X2%. Isolante Fachada (mm) ILD (W/m²) SHGC Capacidade (TR) Consumo Total Anual (MWh) 48 4 e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O Oeste 25mm e 2 L Leste 25mm e 2 N Norte 25mm e 2 O Oeste 4mm e 2 L Leste 4mm e 2 N Norte 4mm e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O Oeste 25mm e 2 L Leste 25mm e 2 N Norte 25mm e 2 O Oeste 4mm e 2 L Leste 4mm e 2 N Norte 4mm e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O e 2 L e 2 N e 2 O Oeste 25mm e 2 L Leste 25mm e 2 N Norte 25mm e 2 O Oeste 4mm e 2 L Leste 4mm e 2 N Norte 4mm

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