Cotidiano e noticiabilidade na imprensa sul-mato-grossense: interfaces entre jornalistas, assessores e público 1

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1 Cotidiano e noticiabilidade na imprensa sul-mato-grossense: interfaces entre jornalistas, assessores e público 1 Marcos Paulo da Silva 2 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Resumo O artigo pretende apresentar os parâmetros teórico-conceituais e metodológicos do projeto de pesquisa Cotidiano e noticiabilidade na imprensa sul-mato-grossense: interfaces entre jornalistas, assessores e público, em desenvolvimento no âmbito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O projeto objetiva dimensionar as reflexões teóricas sobre as dinâmicas de seleção e de compreensão das notícias para a realidade sul-mato-grossense, apresentando como recorte empírico as relações entre cotidiano e noticiabilidade em quatro cidades: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. Recorre-se aos procedimentos metodológicos da análise de conteúdo de jornais e da pesquisa qualitativa voltada a três grupos sociais de importância determinante na cadeia comunicativa do jornalismo: os jornalistas profissionais, os assessores de imprensa e o público em geral. Palavras-chave Jornalismo; Noticiabilidade; Cotidiano; Mato Grosso do Sul. Introdução O presente artigo pretende apresentar os parâmetros teórico-conceituais e metodológicos do projeto de pesquisa denominado Cotidiano e noticiabilidade na imprensa sul-mato-grossense: interfaces entre jornalistas, assessores e público, inscrito junto à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PROPP/UFMS), cujo desenvolvimento vincula-se também ao Grupo de Pesquisa Cotidiano e Noticiabilidade cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) sob recomendação da referida instituição de ensino superior 3. 1 Trabalho apresentado no GP Teorias do Jornalismo, XIV Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Foz do Iguaçu (PR), 2 a 5 de setembro de Professor do Curso de Comunicação Social Habilitação em Jornalismo e do Mestrado em Comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), com estágio de doutorado-sanduíche pela Syracuse University (Syracuse, New York, Estados Unidos). marcos.paulo@ufms.br 3 Ambos, o projeto e o grupo de pesquisa, são coordenados por Marcos Paulo da Silva, autor deste artigo, e contam atualmente com a colaboração de quatro bolsistas de graduação: Alline Ribeiro de Góis, Iago Oliveira Porfírio da Silva, Letícia de Faria Ávila Santos e Vivian Campos de Oliveira. 1

2 Do ponto de vista metodológico, sobretudo em relação aos aspectos referentes à coleta de dados empíricos, a pesquisa visa seguir um desenho estrutural similar ao levantamento de critérios de noticiabilidade desenvolvido por Shoemaker e Cohen (2006) em dez países de diferentes continentes 4 notadamente, a utilização de técnicas da análise de conteúdo para o estudo de jornais e de procedimentos qualitativos (grupos focais e entrevistas) para o estudo dos atores envolvidos nas dinâmicas de produção e de compreensão das notícias. Procura-se, assim, a adaptação para a realidade regionalizada de Mato Grosso do Sul âmbito de abrangência da pesquisa de uma metodologia trabalhada no plano internacional para o estudo de parâmetros noticiosos. Numa perspectiva formal, este artigo busca se concentrar na apresentação dos seguintes tópicos relativos ao projeto acima mencionado: 1) sua fundamentação teóricoconceitual; 2) seus propósitos; 3) seu método; e 4) e os resultados que são esperados. Para efeitos de contextualização, é importante ressaltar que a pesquisa foi formalmente aprovada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PROPP/UFMS) em julho de 2013, com cronograma de desenvolvimento delineado em quatro anos em um recorte geográfico que compreende quatro municípios: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. Fundamentação teórico-conceitual O que leva um acontecimento, em detrimento de outro, a receber o estatuto de notícia? Pergunta de enunciado simples, porém de grande complexidade, esse questionamento tem gerado inquietações desde que a prática jornalística se institui com seus delineamentos modernos no conjunto da sociedade ocidental. Como não poderia ser diferente, as tentativas de resposta para a questão provêm de formulações teóricas das mais diferentes naturezas. Entretanto, pelo próprio universo multifacetado do assunto, tais teorias nem sempre concedem explicações passíveis de esgotar as possibilidades interpretativas do questionamento o que muitas vezes não as tornam convincentes e acabam por suscitar novas perguntas nas quais elas próprias passam ao centro do debate: Quais são seus méritos e lacunas? O que está por trás de suas premissas? É possível abordar, de fato, toda a complexidade que envolve a caracterização das notícias? 4 O coordenador do projeto trabalhou em parceria com a pesquisadora norte-americana Pamela J. Shoemaker durante período de desenvolvimento de estágio de doutorado-sanduíche na Newhouse School of Public Communications da Syracuse University, ocasião em que pôde debater com a autora métodos de pesquisa e abordagens teórico-conceituais. 2

3 Uma pista que ajuda a colocar em perspectiva os diferentes contextos dessas formulações vem do sociólogo norte-americano Herbert Gans (2004). Atento à questão da seleção noticiosa, o autor propõe uma classificação para as teorias sobre a origem das notícias em quatro principais grupos que variam dos enfoques de alcances mais limitados aos modelos teóricos mais abrangentes. Nesse cenário, o primeiro grupo apresentado por Gans (2004, p.78) é centrado nos jornalistas e sustenta-se na premissa de que a formatação do conteúdo noticioso resulta essencialmente do julgamento subjetivo dos próprios profissionais da área. Ou seja, por esse ponto de vista teórico, as notícias submetem-se e decorrem necessariamente dos vieses ideológicos e políticos, entre outros de cada um dos integrantes das salas de redação (WHITE, 1950, SHOEMAKER & VOS, 2009). Devido especialmente aos limites de sua abrangência, a premissa básica desse primeiro modo de abordagem é superada em elevado grau pelo segundo grupo teórico apresentado por Gans (2004, p.78-79). Favorecido pela efervescência de estudos sobre o jornalismo no âmbito das ciências sociais, esse outro modelo de abordagem enfatiza as rotinas de produção das organizações noticiosas e procura revelar como o processo de seleção das notícias é influenciado por requisitos de ordem eminentemente organizacional. Conforme demonstra a classificação do sociólogo norte-americano, algumas teorias optam por evidenciar os imperativos comerciais das empresas noticiosas, enquanto outras se preocupam com a organização das instituições jornalísticas propriamente ditas. Entram em foco, assim, os modos como as distintas estruturas administrativas e divisões de trabalho em cada organização acabam por influenciar a seleção do conteúdo noticioso (TUCHMAN, 1973; SIGAL, 1973). O terceiro modelo de aproximação apontado por Herbert Gans (2004), por sua vez, desvia o olhar das instituições jornalísticas e fundamenta-se na própria natureza dos eventos noticiáveis. Popular entre os defensores do clássico paradigma da imparcialidade jornalística, esse grupo de teorias, também conhecido como teorias do espelho, parte da premissa de que são os eventos no plano fenomênico que determinam o processo de seleção das notícias, restando aos jornalistas a simples tarefa de espelha-los e refleti-los à audiência. Bastante datado, esse tipo de abordagem tem sido foco de críticas e caído progressivamente em desuso desde o final dos anos 1960 devido também às fragilidades de suas premissas (GANS, 2004, p.79). Ou seja, desde que simples estudos comparativos são postos em voga para a demonstração de que eventos semelhantes não possuem o mesmo 3

4 tratamento jornalístico, coloca-se automaticamente em xeque o principal argumento do enfoque (SCHUDSON, 2003; GOMES, 2009). Finalmente, o quarto grupo de teorias, o mais amplo deles, explicita o processo de seleção noticiosa a partir de forças oriundas do exterior das organizações jornalísticas. Modelos explicativos ancorados em determinismos tecnológicos ou economicistas enquadram-se nessa perspectiva (GANS, 2004, p.79). Alguns exemplos, nesse sentido, provêm de análises que vinculam o tratamento noticioso de determinadas temáticas ao lobby direto de grupos de interesse ou a pressões de grandes anunciantes num modelo de jornalismo substancialmente comercial. Em todos esses casos, as críticas mudam de foco e, de forma contrária ao primeiro grupo apresentado pelo sociólogo norte-americano, recaem exatamente na demasiada abrangência e no consequente caráter determinista de seus pressupostos (MARCONDES FILHO, 2000; GENRO FILHO, 2012). Numa angulação epistemológica, Herbert Gans (2004, p.79) sugere que cada uma dessas alternativas de explicação ao processo de seleção noticiosa possui certo grau de verdade ou validade. Assim, quando examinadas sob um vértice histórico, sobretudo pela possibilidade de identificação de seus méritos e deficiências, elas auxiliam no aprofundamento da questão colocada. Isto é, significa reconhecer que todos os fragmentos de resposta apresentados por Gans (2004) sejam eles altamente convincentes, esclarecedores ou apenas opacos; ou ainda demasiadamente amplos ou somente limitados ajudam na compreensão crítica de um movimento simbólico bastante específico que não se limita ao plano fenomênico: a ação de selecionar eventos que, por determinados critérios, possuem uma valoração especial que os transforma em produto jornalístico (WOLF,2003; SOUSA, 2005; TRAQUINA, 2008). Trata-se dos chamados critérios de noticiabilidade. Nesse panorama, Pamela J. Shoemaker e Akiba A. Cohen (2006) oferecem uma interpretação para a prática de seleção noticiosa que adensa a complexidade da questão. Os autores compreendem o conceito de noticiabilidade como um constructo de ordem eminentemente cognitiva ou seja, a noticiabilidade irá sempre dizer respeito a julgamentos individuais de jornalistas ou não projetados sobre os acontecimentos do mundo fenomênico. Além disso, Shoemaker e Cohen (2006, p ) admitem a impossibilidade de um evento atribuir a si próprio o estatuto de noticiável, pois, teoricamente, deverá haver sempre consenso entre as pessoas para que o acontecimento possa receber traços de noticiabilidade suficientes para atingir os diferentes aspectos de suas realidades sociais. 4

5 A pesquisadora norte-americana e seu colega israelense constroem tais conclusões por meio dos resultados de um estudo que congrega grupos focais e análise de conteúdo em dez países de diferentes continentes. De acordo com o levantamento, embora exista uma extensa concordância individual entre jornalistas e membros da audiência sobre a noticiabilidade de eventos dentro de suas respectivas realidades, por outro lado, são localizadas apenas fracas ou negativas relações entre as opiniões extraídas dos grupos focais (independentemente de suas categorias profissionais) e o conteúdo noticioso que de fato integra os veículos de comunicação nos países analisados. Logo, a noção de noticiabilidade não se ajusta automaticamente à ideia de proeminência na mídia (SHOEMAKER & COHEN, 2006, p ). Da mesma forma, a existência de distintas percepções sobre a noticiabilidade em diferentes recortes geográficos explica-se pela maneira como as próprias realidades sociais se diferenciam entre si. A noticiabilidade deve ser interpretada, assim, como a medida pela qual as informações sobre um evento tocam as várias partes que compõem a realidade social de uma pessoa; ou seja, baseado no modo como um acontecimento se conecta a uma determinada realidade ocorre o entendimento do mundo por parte das pessoas envolvidas nessa dinâmica interpretativa possibilidade que concede também à noticiabilidade o estatuto de uma construção sociocultural. Em posição complementar, Shoemaker e Cohen (2006, p ) defendem que as ideias de noticiabilidade e de notícia não podem ser interpretadas como noções equivalentes, uma vez que representam constructos teoricamente distintos: enquanto a noticiabilidade, tal como observado, é definida no nível individual de análise e leva em consideração a questão da saliência pessoal que um evento provoca, a notícia consiste em um artefato social complexo formatado por fatores como as rotinas profissionais da prática jornalística, as características organizacionais das empresas de comunicação e as influências das diferentes instituições sociais envolvidas no processo, além de variáveis macrossociais como valores culturais e ideologia. Em suma, significa reconhecer que qualquer pessoa, independentemente do estatuto de jornalista, pode atribuir juízos de noticiabilidade aos eventos que compõem sua realidade, mas somente os eventos que respondem aos critérios compartilhados no âmbito prática profissional do jornalismo serão admitidos fundamentalmente como notícias. Os chamados valores-notícia, nesse cenário, são vistos como os traços da noticiabilidade imbricados nas rotinas jornalísticas ou seja, constituem os critérios de noticiabilidade utilizados no interior das rotinas profissionais para selecionar os fatos que serão efetivamente noticiados. Todas as concepções citadas culminam, 5

6 finalmente, na dinâmica da seleção noticiosa propriamente dita (SHOEMAKER & REESE, 1996). A argumentação proporcionada por Shoemaker e Cohen (2006) após um vasto estudo de abrangência internacional concede margem para a valorização de pesquisas sobre o tema da noticiabilidade com foco em realidades regionalizadas e para o realce das articulações entre as variáveis socioculturais pautadas pela regionalidade e os padrões culturais hegemônicos oriundos de contextos geográficos mais abrangentes. É nesse cenário que se insere a preocupação do projeto de pesquisa de dimensionar as reflexões teóricas sobre as dinâmicas de seleção e de compreensão das notícias para a realidade sul-matogrossense. Para tanto, a forma de articulação conceitual proposta abrange as interfaces entre as concepções de noticiabilidade e de cotidiano. De modo geral, o conceito de cotidiano tem desempenhado um papel preponderante nas ciências sociais contemporâneas. Resumidamente, ele se configura como um espaço de trocas sociais em que o senso comum na interpretação aristotélica da expressão se estabelece como forma legitimada de conhecimento. No ponto de vista teórico de Pierre Bourdieu (1977), a esfera do cotidiano pode ser ainda entendida como a dimensão social na qual se institui o processo simbólico de rotinização das práticas, bem como a naturalização das arbitrariedades decorrente dele. Para Souza Martins (2010), ao menos duas demarcações devem ser consideradas na compreensão sociológica do conceito: de um lado, sua compreensão em oposição ao chamado tempo festivo, ou seja, o tempo cósmico do processo social ; e de outro, o entendimento do cotidiano como tempo linear, privado do ritmo natural e cósmico, reduzido à sua linearidade quantitativa, capturado pela lógica da acumulação e da mensuração o tempo determinado pela mediação do valor de troca das mercadorias e do trabalho mercantilizado (SOUZA MARTINS, 2010, p.90). Entendido como categoria de análise numa perspectiva sociológica, o cotidiano desponta, dessa maneira, como uma expressão típica da modernidade, ou seja, trata-se de um contraponto particular à subjetividade dos modos de saber pré-modernos. Em suma, embora tenda a ser confundido com o banal e o indefinido (bem como com o doméstico e o íntimo ), o cotidiano vai bem além das rotinas e banalidades de todos os dias com as quais é correntemente identificado (HELLER, 1972). Portanto, é a partir do entendimento do cotidiano enquanto categoria de análise privilegiada das ciências sociais (HELLER, 1972; BOURDIEU, 1977; LUKÁCS, 2010; SOUZA MARTINS, 2010) e, por conseguinte, do enfoque nas relações de cotidianidade que caracterizam as principais cidades do Mato Grosso do Sul que se vislumbra a inclusão 6

7 do debate teórico acima delineado ao plano regional. Foca-se, para isso, nos procedimentos metodológicos da análise de conteúdo de jornais (LOPES, 2005; DUARTE & BARROS, 2009) e na pesquisa qualitativa voltada a três grupos sociais de importância determinante na cadeia comunicativa do jornalismo: os jornalistas profissionais, os assessores de imprensa e o público em geral. Os propósitos O objetivo central do projeto de pesquisa Cotidiano e noticiabilidade na imprensa sul-mato-grossense: interfaces entre jornalistas, assessores e público pode ser sintetizado no propósito de desenvolver uma análise aprofundada das articulações entre os conceitos de cotidiano e de noticiabilidade isto é, dos parâmetros responsáveis por levar determinados acontecimentos a receber a valoração de notícia no contexto das relações socioculturais das principais cidades do Mato Grosso do Sul. De modo mais específico, busca-se: 1) estabelecer, em diferentes etapas, estudos comparativos a respeito da categorização dos eventos identificados como noticiáveis de acordo com as perspectivas de três polos fundamentais da cadeia comunicativa do jornalismo jornalistas profissionais, assessores de imprensa e público em geral no cenário da imprensa escrita sul-mato-grossense; 2) desenvolver por meio de técnicas quantitativas e qualitativas um levantamento sistematizado das categorias mais significativas de notícias veiculadas pelos jornais das principais cidades de Mato Grosso do Sul; 3) verificar por meio de procedimentos qualitativos as correlações entre as definições de acontecimentos noticiáveis presentes nos três grupos estudados (jornalistas profissionais, assessores de imprensa e público em geral) e o produto final (o conteúdo noticioso propriamente dito) dos principais veículos jornalísticos instituídos no recorte empírico apontado; e, finalmente, 4) abstrair de tais articulações um conjunto de dados descritivos e interpretativos que possa contribuir para o avanço do estado da arte da pesquisa acadêmica sobre o jornalismo sul-mato-grossense e sobre as relações entre imprensa e vida cotidiana nas principais cidades do Estado. Para tanto, lança-se mão dos procedimentos metodológicos da análise de conteúdo e da pesquisa qualitativa focada nos três grupos focais supracitados. 7

8 O método A pesquisa deve compreender quatro etapas nas quais serão desenvolvidos estudos nas cidades mais populosas e com posições estratégicas nas diferentes mesorregiões instituídas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Estado do Mato Grosso do Sul. São elas: Campo Grande (Mesorregião do Centro-Norte), Corumbá (Mesorregião dos Pantanais Sul-Mato-Grossenses), Dourados (Mesorregião do Sudoeste) e Três Lagoas (Mesorregião do Leste). As etapas da pesquisa devem ser guiadas pela seguinte ordem: Primeira fase: Campo Grande; Segunda fase: Corumbá; Terceira fase: Dourados e Três Lagoas; Quarta-fase: análise comparativa entre as quatro regiões e sistematização dos dados. Conforme anteriormente descrito, a pesquisa deve seguir um desenho estrutural similar ao levantamento desenvolvido por Shoemaker e Cohen (2006) em dez países de diferentes continentes isto é, a utilização de técnicas da análise de conteúdo para o estudo de jornais e de procedimentos qualitativos (grupos focais e entrevistas) para o estudo dos atores envolvidos nas dinâmicas de produção e de compreensão das notícias. Para a análise de conteúdo, devem ser selecionados os dois principais jornais de cada uma das referidas cidades tomando como parâmetro para a escolha os seguintes itens: a) periodicidade; b) tiragem; c) perfil da publicação (se noticioso ou não); d) tempo de fundação do periódico 5. Com a intenção de evitar um enviesamento no processo de coleta dos dados empíricos, sugere-se a utilização de uma amostragem aleatória sistemática por meio da técnica da semana composta. Dessa forma, serão selecionados exemplares dos periódicos de acordo com o seguinte desenho: Semana 1: Edição da segunda-feira; Semana 2: Edição da terça-feira; Semana 3: Edição da quarta-feira; 5 Como suporte para o estabelecimento desses parâmetros será utilizado o banco de dados da imprensa de Mato Grosso do Sul, levantamento denominado Portal de Mídia e desenvolvido como parte de um projeto de pesquisa encabeçado pelo Prof. Dr. Mario Luiz Fernandes (CCHS-UFMS). Para detalhes: 8

9 Semana 4: Edição da quinta-feira; Semana 5: Edição da sexta-feira; Semana 6: Edição do sábado; Semana 7: Edição do domingo. Devem ser classificados com base nas categorias de notícias propostas por Shoemaker e Cohen (2006) 6 todos os itens noticiosos contidos nas edições selecionadas, privilegiando-se a vertente particularmente noticiosa do conteúdo jornalístico (modalidade caracterizada nos estudos teóricos do jornalismo como informativa) em especial a vertente de itens noticiosos conhecida como factual (ou hard news na tradição norteamericana). Nesse cenário, desde que não sejam tratados explicitamente como matérias jornalísticas, devem ser excluídos da amostra: a) anúncios publicitários; b) editoriais; c) colunas sociais; d) colunas e artigos assinados nas seções do gênero opinativo; e) classificados; f) horóscopos; g) charges, quadrinhos e jogos; h) resumos de novelas, filmes e séries televisivas; i) tabelas de preços de commodities, moedas, veículos, imóveis; j) tabelas de placares esportivos; e l) seções de meteorologia. Além da classificação fundamentada nas categorias temáticas elencadas por Shoemaker e Cohen (2006), cada item noticioso deve também ser classificado de acordo com sua dimensão (espaço físico) e com a posição hierárquica ocupada por ele no conjunto do conteúdo dos jornais 7. Finalmente, cada item deve receber uma codificação segundo a intensidade relativa às categorias de noticiabilidade propostas por Shoemaker (1996): categorias de desvio (desvio estatístico, desvio normativo e desvio de mudança social) e categorias de significância social (significância econômica, significância política, significância cultural e significância pública). As mesmas notícias que irão compor o corpus da pesquisa também serão utilizadas como instrumentos de análise no processo de coleta dos dados qualitativos. Por seu turno, a etapa propriamente qualitativa da coleta de informações será sustentada em entrevistas e grupos focais com jornalistas profissionais, assessores de imprensa e membros do público-leitor dos periódicos selecionados nas cidades acima 6 As categorias trabalhadas pelos autores são: Esportes, Política, Eventos culturais, Negócios/Comércio, Política internacional, Ordem nacional, Interesse humano, Economia, Entretenimento, Saúde/Bem-estar, Educação, Transporte, Desastres/Acidentes/Epidemias, Comunicação, Cerimônias, Clima, Relações Sociais, Moradia, Defesa/Assuntos militares, Ciência e tecnologia, Meio-ambiente, Relações trabalhistas, Energia, Beleza/Estética, População, Outros (SHOEMAKER & COHEN, 2006, p.38-39). 7 Entende-se por posição hierárquica as divisões entre capa, primeira página de caderno e demais páginas. 9

10 citadas. O procedimento de escolha desses atores será também adaptado da metodologia utilizada no levantamento conduzido por Shoemaker e Cohen (2006) e deve seguir os seguintes parâmetros: Jornalistas: entre quatro e seis profissionais serão convidados para participar da pesquisa em cada cidade, sempre dependendo da especificidade de cada local e levando em consideração que os mesmos devem estar distribuídos entre os veículos pesquisados na análise de conteúdo. Com o propósito de obter um corpus com a devida diversidade de opiniões, o convite deve se estender a diferentes níveis hierárquicos das empresas jornalísticas; isto é, de repórteres a subeditores e editores. Na medida do possível, tal variação deve também ocorrer em relação às variáveis de gênero e de idade dos entrevistados. Assessores de imprensa: entre quatro e seis assessores devem ser convidados para a pesquisa. Preferencialmente, eles devem representar quatro áreas profissionais distintas: agências de comunicação, assessorias de comunicação da área corporativa (empresas nacionais e multinacionais), assessoria de comunicação de órgãos públicos e assessorias de comunicação do terceiro setor (movimentos sociais e organizações não governamentais). A variação também deve privilegiar profissionais de diferentes gêneros e idades. Público: dois diferentes grupos de leitores devem ser formados, cada um contendo entre quatro e seis pessoas. O primeiro grupo deve ser composto por leitores com educação formal nos níveis básico e/ou médio e o segundo por leitores com formação superior e/ou pós-graduação em suas áreas de atuação. Deve haver equilíbrio entre idade, gênero e ocupação profissional em ambos os conjuntos de atores selecionados. Todos os entrevistados devem assinar um termo de aceite na participação do estudo e terão seus nomes preservados na divulgação dos resultados. Cinco questionamentos devem nortear o diálogo com os atores pesquisados independentemente da categoria nas quais eles se enquadram; a saber: 1) o que, em sua opinião, caracteriza uma notícia?; 2) o que faz um assunto, uma vez notícia, deixar as páginas dos jornais nos dias posteriores?; 3) 10

11 como as notícias influenciam sua vida cotidiana?; 4) qual tipo de informação prende mais sua atenção?; e 5) quais os três acontecimentos mais marcantes que você recorda em sua vida? Finalmente, deve ser conduzido um exercício de gatekeeping com todos os atores envolvidos na pesquisa qualitativa. Nessa etapa, todos os entrevistados e/ou participantes de grupos focais serão convidados a classificar pela ordem de relevância/importância que julgarem mais adequada um conjunto de notícias extraído do corpus da análise de conteúdo previamente realizada. Operacionalmente, as notícias devem ser transcritas em fichas que receberão uma numeração hierárquica de acordo com a classificação proposta pelos entrevistados. Esse procedimento, de modo específico, servirá para o desenvolvimento de uma análise comparativa entre a saliência que cada item noticioso provoca nos distintos grupos pesquisados e a proeminência que as mesmas notícias recebem após passarem por todos os filtros, rotinas e níveis de influência no interior do processo produtivo nos veículos estudados. Todo o material coletado nas referidas etapas da pesquisa será sistematizado e interpretado no estágio final das análises. Resultados esperados Por meio do cruzamento e da interpretação dos dados que serão coletados no decorrer da pesquisa, estima-se o desdobramento de uma série de reflexões teóricoconceituais pertinentes ao campo de estudo do jornalismo. Espera-se aportar, dessa forma, em uma melhor compreensão das dinâmicas de produção e de recepção das notícias no contexto sul-mato-grossense. Do mesmo modo, espera-se viabilizar um levantamento de algumas das mais marcantes similaridades e diferenças contidas nos pontos de vista de jornalistas profissionais, assessores de imprensa e membros da audiência sobre a caracterização das notícias. Por conseguinte, vislumbra-se a problematização da concepção de audiência predita na construção do conteúdo noticioso (GANS, 2004); isto é, sugere-se o questionamento crítico da ideia vastamente disseminada de que os jornalistas procuram oferecer ao público-leitor aquilo que o público-leitor quer. Ainda no âmbito dos resultados esperados, visa-se o entendimento das influências das variáveis socioculturais provenientes das realidades regionais envolvidas no recorte empírico do estudo. Sugere-se, assim, a problematização de uma gama de relações vinculadas à operacionalização do conceito de noticiabilidade no jornalismo e particularmente na imprensa das regiões pesquisadas. Notadamente, projetam-se respostas 11

12 para os seguintes questionamentos: Até que ponto a opinião pessoal do jornalista conta nos processos de seleção e de construção das notícias? Quais são os meandros presentes nas rotinas jornalísticas e nos outros níveis de influência (internos e externos) que levam as notícias a receber a formatação que recebem? Até que ponto o capital simbólico (BOURDIEU, 1974) compartilhado pela categoria dos jornalistas transpassa a formação pessoal e a visão de mundo individual desses profissionais? Por fim, espera-se problematizar a prática de projeção direta em contextos socioculturais distintos das mesmas categorias de critérios de noticiabilidade historicamente reproduzidas de forma estanque, bem como a validade dessas mesmas categorias no interior de contextos marcados pela regionalidade no caso do recorte empírico em questão, pelas relações entre jornalismo e cotidiano nas realidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas. Referências bibliográficas BAUER, Martin W., GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. 4.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, BENETTI, Marcia, FONSECA, Virginia Pradelina da Silveira (Orgs.). Jornalismo e acontecimento: mapeamentos críticos. Florianópolis: Insular, BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, BOURDIEU, Pierre. Outline of a theory of practice. Cambridge: Cambridge University Press, DUARTE, Jorge, BARROS, Antonio (orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo: Atlas, FARO, José Salvador. À flor da pele: narrativas híbridas, cotidiano e comunicação. Revista Intexto. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, v.02, n.25, GANS, Herbert J. Deciding what s news: a study of CBS Evening News, NBC Nightly News, Newsweek and Time. Evanston, Illinois: Northwestern University Press, GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Série Jornalismo a Rigor. v.6. Florianópolis: Insular, GEERTZ, Clifford J. O Senso comum como um sistema cultural. In: GEERTZ, Clifford J., O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 9.ed. Petrópolis (RJ): Vozes,

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