0.3 Apresentação do Conselho Português para os Refugiados (CPR) Constituição e Missão

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1 0.3 Apresentação do Conselho Português para os Refugiados (CPR) Constituição e Missão O Conselho Português para os Refugiados (CPR), associação de solidariedade social e organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD), é a única ONGD portuguesa a trabalhar exclusivamente com refugiados. O CPR foi constituído em 20 de Setembro de 1991 por um conjunto de personalidades ligadas à vida política, sindical e ao trabalho com a sociedade civil, nomeadamente: Acácio Catarino, Agostinho Jardim Gonçalves; Alberto Manuel Tavares da Costa; Álvaro Neves da Silva; Ângelo D Almeida Ribeiro; António Guterres; Henrique Nascimento Rodrigues; José Luís Judas; José Manuel Oliveira Antunes; José Pereira Lopes; Lénia Godinho Lopes; Luís Moita; Luís Silveira; Maria Delfina Ruivo; Maria Teresa Tito de Morais Mendes; Teresa Costa Macedo; Vítor Melícias; Víctor Nogueira; Vítor Ramalho e Víctor Sá Machado. Em Julho de 1993 celebrou o 1º Protocolo de colaboração com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e começou a prestar apoio directo e aconselhamento aos requerentes de protecção internacional e refugiados, em todas as fases do procedimento de asilo. Desde 1998, e após o encerramento da delegação de Lisboa, o CPR é o representante operacional do ACNUR em Portugal. O trabalho do CPR foi, desde sempre, reconhecido pelas autoridades portuguesas, tendo a partir de 1998 visto o seu papel consagrado na Lei de Asilo 15/98, de 26 de Março, como organização que presta apoio jurídico aos requerentes de protecção internacional em todas as fases do processo (artigo 52º). Também a Lei de Asilo 27/2008, de 30 de Junho, com as alterações introduzidas pela Lei 26/2014, de 5 de Maio, acolhe o apoio jurídico prestado pelo CPR aos requerentes de protecção internacional em todas as fases do procedimento. A intervenção do CPR divide-se em três áreas principais: 1) o apoio jurídico e social aos requerentes de protecção internacional e refugiados, desde a fase do acolhimento até à integração, que inclui a gestão do Centro de Acolhimento para Refugiados, da Bobadela, e o Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas, no Parque da Bela Vista em Lisboa; 2) a informação pública e sensibili Rev. Outubro Pág. 1

2 zação da sociedade de acolhimento para os problemas específicos desta população; e 3) a gestão da creche e jardim-de-infância Espaço a Criança, na Bobadela. Áreas de Intervenção e Actividades 1. Apoio ao acolhimento e integração de requerentes de protecção internacional, beneficiários de formas subsidiárias de protecção e refugiados O apoio aos requerentes de protecção internacional inicia-se imediatamente após a chegada ao território nacional, ou em postos de fronteira, prolongandose no tempo com vista à facilitação da integração na sociedade de acolhimento. Os desafios trazidos aos serviços do CPR são inúmeros. Numa primeira fase, estão, sobretudo, relacionados com o procedimento de asilo e o reconhecimento do estatuto. Numa fase posterior, tratam-se, principalmente, as questões do domínio social, como o acesso aos serviços de saúde, educação e segurança social. Mais tarde, depois de adquirido o direito a residir em Portugal, são a- bordados problemas como o do reagrupamento familiar e da obtenção da nacionalidade. O CPR acompanha, desta forma, todo o percurso de vida dos requerentes de protecção internacional e refugiados em Portugal. Os serviços de apoio que presta são: 1.1 Centros de Acolhimento para Refugiados CAR Em 1999, o CPR abriu o primeiro centro de acolhimento em Portugal, destinado ao alojamento transitório de requerentes de protecção internacional e/ou outros grupos com protecção internacional (beneficiários de protecção subsidiária e refugiados reinstalados). Este Centro estava localizado na Bobadela (Loures) e tinha capacidade para acolher 23 pessoas. A 30 de Outubro de 2006, foi inaugurado o novo Centro de Acolhimento para Refugiados (CAR), construído de raíz, graças ao apoio financeiro do Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL e do Estado Português (Ministério do Traba Rev. Outubro Pág. 2

3 lho e da Segurança Social), bem como à cedência do terreno pela Câmara Municipal de Loures. Este centro, igualmente localizado na Bobadela, tem uma capacidade de 42 camas e, para além da sua componente residencial, oferece serviços comunitários à população da zona envolvente: creche/jardim-de-infância Espaço a Criança, auditório, espaço Internet, biblioteca, mediateca, polidesportivo e jardim público. A valência residencial do CAR disponibiliza, aos residentes, os seguintes serviços: Alojamento transitório (2 a 3 meses por utente, dependendo da vulnerabilidade dos casos); Alimentação (com utilização de cozinha comum para confecção de refeições); Aconselhamento: social, emprego e procedimento de asilo; Formação em língua portuguesa; Quiosque Internet; Banco de roupas doadas; Lavandaria e engomadoria; Apoios pecuniários, subsídios de emergência ou outros, para: alimentos, higiene pessoal, títulos de transportes, documentos pessoais, comunicações, cuidados de saúde e medicamentos CACR O Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas (CACR) tem uma capacidade de 13 camas e é uma resposta social que visa acolher, em regime transitório e urgente, Menores Não Acompanhados (MNA) requrentes de asilo e refugiados, de idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, proporcionando condições para a definição do seu projecto de vida, tendo em conta o melhor interesse da criança e o seu bem-estar a longo prazo. O CACR foi construído com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML), do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e da Swatch e seus parceiros, que Rev. Outubro Pág. 3

4 financiaram a reconstrução de um edifício degradado no Parque da Bela Vista em Lisboa em que são dinamizadas as seguintes actividades: Informação e recepção das crianças (incluindo a assistência jurídica); Alojamento transitório, alimentação, vestuário, cuidados de saúde, transporte, documentação, comunicações; Acompanhamento por assistente social; Acesso à educação/ formação profissional, integração em meio escolar e apoio escolar; Aulas de Português Língua Estrangeira (PLE); Actividades de tempos livres, desportivas e culturais. As crianças estão mais expostas e em maior risco de separação das suas famílias em períodos de guerra ou de conflitos. Os MNA são um grupo extremamente vulnerável, porque acumulam a experiência de ser refugiado menor a residir num país estrangeiro, com as experiências traumáticas decorrentes da separação e ausência dos pais e da violência a que estiveram sujeitos. 1.2 Aconselhamento e apoio jurídico O aconselhamento e apoio jurídico são uma componente vital do trabalho do CPR, sendo prestados desde Após a chegada, e durante o processo de asilo, os requerentes podem contar com um apoio jurídico independente e gratuito, que tem, como objectivo, assegurar a protecção dos seus direitos e facilitar um bom acolhimento. Este serviço funciona na sede do CPR, no Parque da Bela Vista, Bairro do Armador (Lisboa), e inclui: Entrevista de elegibilidade e elaboração do parecer jurídico a enviar para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF); Consulta jurídica a requerentes de protecção internacional e refugiados; Preparação de peças processuais, tais como relatórios referentes a pedidos de asilo ou a autorizações de residência por razões humanitárias, reapreciações, alegações, recursos e outros requerimentos com interesse para o processo; Acompanhamento de requerentes de protecção internacional na resolução de problemas de ordem pessoal diversa; Assistência e preparação a pedidos de naturalização de refugiados, reagrupamento familiar, reinstalação e transferência de refugiados; Rev. Outubro Pág. 4

5 Recolha de dados relativos a casos individuais em colaboração com as autoridades competentes e outras instituições internacionais; Acompanhamento de recursos junto dos Tribunais Administrativos e apoio aos respectivos mandatários; Visita a requerentes de protecção internacional em estabelecimentos prisionais. Resta salientar que o apoio jurídico vai bastante além da fase de acolhimento, logo após a chegada, prolongando-se durante o processo de integração na sociedade portuguesa. 1.3 Orientação para o emprego e formação profissional A integração no mercado de trabalho constitui, sem dúvida, uma das dimensões fulcrais de uma integração harmoniosa na sociedade de acolhimento. As opiniões dos refugiados são unânimes nesta matéria, sendo muito salientada a importância de um serviço com esta vocação. O serviço de aconselhamento para o emprego foi iniciado em 1997, no âmbito de um projecto apoiado pelo Sub-Programa Integrar, tendo sido interrompido entre 2000 e 2001, devido à inexistência de financiamento. Actualmente, funciona, no CAR da Bobadela, através de um GIP Gabinete de Inserção Profissional, resultante de um acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). As suas actividades principais são a prestação de apoio na procura de emprego e cursos de formação profissional, realização de candidaturas, elaboração de CVs e preparação para entrevistas. Dirige-se não só aos requerentes de protecção internacional e refugiados como, ainda, à população residente na área envolvente. No âmbito dos projectos EQUAL, foram desenvolvidas actividades experimentais e inovadoras, que procuram melhorar a intervenção do CPR nesta área. Um exemplo assinalável é a metodologia de integração dos requerentes de protecção internacional e refugiados em centros de formação profissional, desenvolvida no projecto VIAAS. Em Janeiro de 2009 o CPR iniciou o projecto Começar de Novo Apoio aos Projectos de Vida dos Refugiados em Portugal, financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE), através da Comissão para Rev. Outubro Pág. 5

6 a Igualdade de Género (CIG). O Projecto prevê a integração de refugiados no mercado de trabalho através da frequência de estágios profissionais em empresas, cursos de formação profissional, formação em posto de trabalho e actividades de promoção do auto-emprego (microcrédito). 1.4 Formação em língua portuguesa Esta área de intervenção iniciou-se igualmente em 1997, no âmbito do projecto financiado pelo Sub-Programa Integrar. Revelou-se, desde logo, de importância crucial, na medida em que a aprendizagem da língua do país de acolhimento constitui uma ferramenta poderosa em matéria de integração. Os cursos de português funcionam actualmente no CAR, são financiados pelo Fundo Europeu para os Refugiados (FER), e incluem uma componente sóciocultural, no contexto da qual se organizam passeios, visitas e excursões. Tratamse de momentos de grande importância, já que permitem aos formandos uma maior proximidade com a sociedade de acolhimento, sua história e cultura, criando novas pontes e elos de contacto. 2. Informação pública, sensibilização e formação na área do asilo e refugiados Uma vertente indispensável no trabalho de defesa do Direito de Asilo e dos Refugiados é a formação aos técnicos que intervêm nesta temática, a par da sensibilização da sociedade de acolhimento com vista à consolidação de uma "cultura do refugiado". É extremamente importante que os profissionais desta área possuam informação correcta e actualizada necessária ao acompanhamento desta população, salvaguardando permanentemente os seus direitos. É igualmente importante que a sociedade de acolhimento esteja informada das características e necessidades específicas destes grupos, e entenda o contributo que o mesmo poderá dar à sociedade portuguesa. Neste domínio, o CPR tem desenvolvido as seguintes actividades: Rev. Outubro Pág. 6

7 2.1 Organização e participação em congressos, seminários e reuniões Os congressos internacionais bienais do CPR iniciaram-se em 1994, na Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido sempre subordinados a temas da actualidade no domínio do asilo e refugiados. Estes congressos, que contam com a presença de especialistas nacionais e internacionais, têm permitido uma divulgação muito ampla da problemática através da comunicação social e da participação de públicos muito variados, nomeadamente estudantes do ensino superior, jornalistas, técnicos de instituições e governantes políticos. Desde o início das suas actividades, o CPR tem procurado influenciar os dirigentes políticos em matéria de asilo e refugiados. Assim, tem organizado e participado em reuniões de trabalho especializadas, com autoridades governamentais e representantes da Comissão Europeia. Essas reuniões têm o objectivo de influenciar as políticas de asilo, tornando-as mais humanitárias e favoráveis aos requerentes e refugiados. 2.2 Formação em direito de asilo e refugiados Desde 1995, o CPR tem organizado acções de formação dirigidas a advogados estagiários, que decorreram na Ordem dos Advogados (Lisboa, Porto e Coimbra). Outros cursos para técnicos que, directa ou indirectamente, intervêm junto desta população têm sido concretizados, com o objectivo de transmitir informações sobre o acolhimento e a integração deste grupo. Em 2003, foi preparado um curso de formação dirigido a intérpretes, tendo em vista a transmissão de informação especializada sobre o procedimento de asilo. O objectivo do CPR foi dotar estes intérpretes de conhecimentos específicos, que melhorassem a qualidade da tradução feita nas entrevistas de elegibilidade. Em 1998, contextualizada por uma colaboração cada vez mais estreita com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, o CPR começou a organizar a cadeira semestral, optativa, "Asilo e Refugiados no Sistema Internacional" (4º ano da licenciatura em Relações Internacionais). Em 2006, decorrente do sucesso da iniciativa, a experiência alargou-se à Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto Rev. Outubro Pág. 7

8 Finalmente em 2007, e com base na experiência formativa já reunida, o CPR concebeu o primeiro curso de sensibilização sobre asilo e refugiados via e- Learning. 2.3 Dinamização e participação em redes e parcerias O CPR é membro do Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados (E- CRE/CERE), fórum europeu que reúne cerca de 85 organizações não governamentais (ONGs) espalhadas por 28 países europeus, que trabalham na área do direito de asilo e refugiados. Ainda a nível internacional, o CPR tem participado, desde 2000, nas actividades do programa Separated Children European Program (ACNUR e Save the Children), que é um importante veículo para a discussão e a troca de experiências entre organizações que apoiam crianças refugiadas, separadas das suas famílias. É desde 2008 associado da Plataforma Portuguesa de Organizações não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGDs) e membro fundador da Rede Alargada de Instituições para o Acolhimento e Integração de Refugiados, formalizada em Protocolo assinado em 20 de Junho de Destaca-se, ainda, a participação no Grupo de Trabalho "Educação para o Desenvolvimento" (ED), da Plataforma Portuguesa de ONGDs. A presença neste grupo de trabalho tem sido muito útil já que possibilita uma aprendizagem mais aprofundada do conceito de ED e formas de o trabalhar, sendo igualmente um espaço de reflexão e troca de experiência, onde o CPR tem contribuído com os seus conhecimentos na área dos refugiados. O CPR integra também as Redes Sociais de Loures e de Lisboa e o Conselho Municipal para a Interculturalidade e a Cidadania, da Câmara Municipal de Lisboa. Finalmente, o CPR mantém colaborações regulares com várias entidades, como as já referidas Universidade de Coimbra e Universidade Católica do Porto. Colabora, além disso, com entidades como o Instituto de Segurança Social I.P. / Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa (CDSSLx), Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Loures, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Alto Comissariado para as Migrações, Fundação Calouste Gulbenkian, entre muitas outras Rev. Outubro Pág. 8

9 2.4 Informação e publicações Ao longo da sua existência, o CPR tem feito um grande esforço na produção e tradução de documentos sobre asilo e refugiados, colmatando a quase inexistência de informação, nesta área, que se verifica em Portugal. Foram realizados estudos sobre a legislação portuguesa, elaboradas posições para partilha com as congéneres europeias e divulgação junto da sociedade civil e dos decisores políticos, além de contributos e participação em publicações sobre asilo e refugiados. Todas as publicações podem ser consultadas em website actualizado mensalmente e que contém as mais variadas informações sobre asilo e refugiados. Posteriormente, foi lançado o site que contém toda a informação relevante sobre as actividades dos dois projectos-piloto financiados pela Iniciativa Comunitária EQUAL: AIRA Acolhimento e Integração de Requerentes de Asilo, VIAAS Vias de Interculturalidade na Área do Asilo, O CPR é, com frequência, solicitado por escolas secundárias e universidades para participar em debates e sessões sobre asilo, refugiados e migrações. Inúmeros estudantes dirigem-se ao CPR, ou utilizam os seus sites, com o intuito de obter documentação acerca de temas relacionados com refugiados, asilo e migrações. O CPR também organiza sessões temáticas em escolas dos diversos níveis de ensino (1º, 2º, 3º ciclo e secundário), com o objectivo de informar e sensibilizar alunos e professores para os principais problemas dos refugiados. Recebe, ainda, no Centro de Acolhimento visitas de estudo de escolas e universidades. 2.5 Sensibilização O CPR celebra, desde 2001, o dia 20 de Junho, Dia Mundial do Refugiado. Utilizando esta data como referência, o CPR tem lançado, para o debate público, a questão dos refugiados. As actividades são contextualizadas pela campanha lançada, anualmente, pelo ACNUR, que tem um mote específico e é acompanhada pelos respectivos materiais informativos e de sensibilização Rev. Outubro Pág. 9

10 A ideia de formar um grupo de teatro constituído por pessoas de diferentes proveniências, e com diferentes antecedentes socioculturais, emergiu do ensino/aprendizagem da língua portuguesa. A expressão dramática é, reconhecidamente, um meio de melhorar a confiança e autonomia pessoais. O projecto foi ganhando corpo e, em 2004, o grupo RefugiActo nasceu, fruto da vontade, do voluntarismo e do empenho de todos os que o integraram. Um dos objectivos deste projecto é proporcionar, aos refugiados que o integram, um fórum onde possam expressar as suas vozes e que estas sejam, de algum modo, o eco de muitas outras. 2.6 Estágios e voluntariado O CPR tem enquadrado, nas suas actividades, largas dezenas de estagiários e voluntários, que pretendem desenvolver trabalho sobre e/ou com refugiados. Os estagiários são, sobretudo, alunos de serviço social, psicologia, sociologia, antropologia e relações internacionais. Os voluntários têm dado o seu contributo, sobretudo, nas actividades de apoio directo aos refugiados, nomeadamente no aconselhamento jurídico, emprego e formação em português. É graças ao trabalho generoso destes voluntários e estagiários que o CPR consegue desenvolver novas actividades e divulgar os problemas concretos que afectam estas comunidades junto de um público mais alargado. 3. Espaço a Criança Creche e Jardim-de-Infância O Espaço a Criança, creche e jardim-de-infância, é gerido pelo CPR e está inserido no equipamento do CAR. É uma escola frequentada por crianças refugiadas e crianças da comunidade de acolhimento residentes na área envolvente do Centro ( ). Abriu em 2007, inicialmente apenas com creche (4 meses aos 3 anos) e posteriormente alargou a sua intervenção ao jardim-de-infância (4-6 anos). É financiado ao abrigo de um acordo de cooperação típico com o Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa (CDSSLx). O Espaço a Criança assenta em 3 pilares: 1) Multiculturalidade, 2) Disciplina Positiva e 3) Parceiros Rev. Outubro Pág. 10

11 Factos Relevantes O CPR é parceiro operacional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em Portugal, desde 1993, e após o encerramento da delegação desta Agência da ONU, em Dezembro de 1998, representa os seus interesses no nosso país. Figura na Lei de Asilo 27/2008, de 30 de Junho, com as alterações introduzidas pela Lei 26/2014, de 5 de Maio, relativo ao apoio jurídico prestado aos requerentes de protecção internacional em todas as fases do procedimento; Foi distinguido, a 12 de Dezembro de 2000, pela Assembleia da República, com o Prémio Direitos Humanos É membro da Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação (CIC- DR), presidida pelo Alto-Comissário para as Migrações (ACM), em representação das Organizações de Direitos Humanos. Está acreditado, enquanto entidade formadora, nas modalidades presencial e à distância, junto da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho DGERT / Direcção de Serviços de Qualidade e Acreditação (ex. Instituto para a Qualidade na Formação IQF) desde Em Agosto de 2004, foi-lhe reconhecido, pelo Instituto Português para o Desenvolvimento (IPAD), do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), o estatuto de Organização não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). Apoios As mais diversas entidades e programas têm depositado a sua confiança nas actividades do CPR, ao financiar a sua intervenção. Entre as instituições de cujo apoio o CPR tem beneficiado, ao longo da sua existência, destacam-se as seguintes: Rev. Outubro Pág. 11

12 Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) Fundo Europeu para os Refugiados (FER) / Secretaria Geral da Administração Interna; Ministério da Administração Interna (MAI) / Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) Instituto da Segurança Social, I.P. / Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa (CDSSLx) Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) Câmara Municipal de Lisboa Câmara Municipal de Loures Programa Cidadania Ativa/ EEA Grants/ Fundação Calouste Gulbenkian Fundação Calouste Gulbenkian Rev. Outubro Pág. 12

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