PRAIA ACESSÍVEL: Lazer para Portadores de Deficiência Física.

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1 INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS PAULA OLIVEIRA TEIEIRA 1º MIM LUÍSA PINTO AMORIM 1º MIM PRAIA ACESSÍVEL: Lazer para Portadores de Deficiência Física. ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS ORIENTADOR: NAUVIA MARIA CANCELIERE SÃO MATEUS-ES 2011

2 1 INTRODUÇÃO Todo cidadão possui direitos e deveres. Mas, para que isso aconteça é preciso que se leve em conta os princípios de independência, autonomia e dignidade. Há porém, uma pequena parte da população que é excluída, principalmente, por sua dificuldade em se locomover pela cidade e pelos demais ambientes de uso comum. São eles os deficientes e pessoas com restrições de mobilidade. Pessoa com deficiência é aquela que possui limitação ou incapacidade no desenvolvimento de atividades. Pessoa com restrições de mobilidade é aquela a que não se aplica o conceito de deficiência, e tenha por qualquer motivo, dificuldade de se movimentar. Trata-se de pessoas idosas, gestantes, lactantes, convalescentes cirúrgicos, pessoas com crianças de colo, obesas entre outras. Essas pessoas são privadas de um dos diretos mais primitivos do ser humano: o de ir e vir. Uma calçada irregular e pequena dificulta a passagem de um cadeirante e se torna impossível para um deficiente visual e uma mãe com um carrinho de bebê. Sinais de trânsito com intervalos muito curtos, restaurantes, lojas, bancos, transportes coletivos, a maioria desses lugares e situações não são acessíveis. Outro direito muito importante e também privado aos deficientes é o de lazer. A praia é um dos lugares mais expressivos e marca registrada do turismo no Brasil. A cidade de São Mateus tem um dos balneários mais visitados do norte do Espirito Santo. A ilha de Guriri, localizada a 12km do centro de São Mateus (ES), tem 40 quilômetros de extensão, conhecida pela água limpa e o fato de ter sol praticamente o ano inteiro, é a principal fonte de renda do turismo em São Mateus. Em Portugal, onde o Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto, estabelece que as zonas balneares, designadas como tal no âmbito do Artigo 51º do Decreto-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto, reúnam um conjunto de condições que permitam o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção

3 2 ou mobilidade¹. No Brasil Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (Abnt, 2004), a acessibilidade é definida, na norma NBR 9050/94, como a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano.² Ou seja, a praia deve ser um local de livre acesso para todas as pessoas. Mas não apenas isso, um lugar com condições claras e reais para que um deficiente ou pessoa com alguma restrição de mobilidade tenha acesso à mesma. Palavras chave: Deficiência, praia e acessibilidade.

4 3 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O trabalho pretende informar e desenvolver métodos para facilitar a locomoção de deficientes e pessoas com restrições de mobilidade através da confecção de uma maquete contendo placas informativas e uma estrutura própria para os mesmos. Além de aprimorar e tornar acessível o turismo no balneário de Guriri. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Demonstrar o acesso dos deficientes à praia com o auxilio de esteiras de bambu, cadeiras anfíbias e tendas que estarão na maquete. Informar aos cidadãos com algum tipo de deficiência quais são os seus direitos e como as pessoas sem deficiência podem ser voluntárias. Divulgar essas melhorias aprimorando o turismo na região.

5 3 CRONOGRAMA Período de execução do Projeto Etapas Produção do Projeto para submissão a Comissão Organizadora da Semana C&T Levantamento de materiais necessário para execução do Projeto. 01/jul 02/ago 16/ago 30/ago 13/set 27/set 11/out 25/out 08/nov 01/dez a a A a a a a a a a 01/ago 15/ago 29/ago 12/set 26/set 10/out 24/out 07/nov 15/nov 02/dez Levantamento de viabilidade financeira para execução do Projeto. Pesquisa bibliográfica. Submissão do Projeto a Comissão Organizadora da Semana C&T Observação visual (vídeos e fotos) da orla da praia. Visita a secretaria de Turismo da cidade de São Mateus Identificação dos locais apropriados para a confecção do acesso especifico. Aquisição dos materiais para a construção da maquete. Confecção da maquete Validação do projeto Apresentação do Projeto na Semana C&T 2011

6 4 PLANILHA DE CUSTOS Planilha orçamentária para execução do projeto: Especificação Quantidade Tipo Valor unitário Valor total Base de madeira 1 Isopor 3 Retangular 2m x 1m Área- 50 cm 2 Espessura- 10 mm R$ 70,00 R$ 70,00 R$ 5,00 R$ 15,00 Barbante 1 unidade R$ 3,00 R$ 3,00 Palito de dente 2 unidade R$ 0,31 R$ 0,62 Cartolina 6 unidade R$ 0,40 R$ 2,40 Gel 2 unidade R$ 1,50 R$ 3,00 Piche 1 1 kg R$ 10,00 R$ 10,00 Barquinho de brinquedo 3 unidade R$ 0,80 R$ 2,40 Papel crepom 6 unidade R$ 0,50 R$ 3,00 TOTAL R$ 106,72

7 5 VIABILIDADE FINANCEIRA As fontes de recursos serão provenientes dos próprios participantes do grupo. Como alternativa, para captação de recursos, também buscaremos apoio de empresas e patrocínio.

8 6 REFERÊNCIAS 1. INSTITUTO DA ÁGUA, I. P., Av. Almirante Gago Coutinho, nº Lisboa Sítio web: < acesso em 11 de agosto de Coêlho, G. M.; Gama, M. M.; Dourado, P. C. F.; Silveira, M. L.; Ribeiro, I. B.; Ribeiro, N. M. S. Análise do ambiente de lazer para portadores de deficiência física com alteração na locomoção na cidade de Salvador BA. Fisioter. Bras; 9(2):93-97, mar.-abr