Formulário de Referência COSAN SA INDUSTRIA E COMERCIO Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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1 Índice 1. Responsáveis pelo formulário Declaração e Identificação dos responsáveis Declaração do Diretor Presidente Declaração do Diretor de Relações com Investidores Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Outras informações relevantes 8 3. Informações financ. selecionadas Informações Financeiras Medições não contábeis Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Política de destinação dos resultados Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Nível de endividamento Obrigações Outras informações relevantes Fatores de risco Descrição dos fatores de risco Descrição dos principais riscos de mercado Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Processos sigilosos relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras contingências relevantes 72

2 Índice Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Gerenciamento de riscos e controles internos Política de gerenciamento de riscos Política de gerenciamento de riscos de mercado Descrição dos controles internos Alterações significativas Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Breve histórico Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Outras informações relevantes Atividades do emissor Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Informações sobre segmentos operacionais Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Receitas relevantes provenientes do exterior Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Políticas socioambientais Outras informações relevantes Negócios extraordinários Negócios extraordinários Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 130

3 Índice Outras inf. Relev. - Negócios extraord Ativos relevantes Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Outras informações relevantes Comentários dos diretores Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado operacional e financeiro Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Políticas contábeis críticas Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Plano de Negócios Outros fatores com influência relevante Projeções Projeções divulgadas e premissas Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Assembleia e administração Descrição da estrutura administrativa Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem /6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal /8 - Composição dos comitês 199

4 Índice Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Práticas de Governança Corporativa Outras informações relevantes Remuneração dos administradores Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Outras informações relevantes Recursos humanos Descrição dos recursos humanos 296

5 Índice Alterações relevantes - Recursos humanos Descrição da política de remuneração dos empregados Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Outras informações relevantes Controle e grupo econômico 15.1 / Posição acionária Distribuição de capital Organograma dos acionistas e do grupo econômico Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Principais operações societárias Outras informações relevantes Transações partes relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Informações sobre as transações com partes relacionadas Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Outras informações relevantes Capital social Informações sobre o capital social Aumentos do capital social Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Informações sobre reduções do capital social Outras informações relevantes Valores mobiliários Direitos das ações 357

6 Índice Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Outros valores mobiliários emitidos no Brasil Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros Títulos emitidos no exterior Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Outras infomações relevantes Planos de recompra/tesouraria Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Outras inf. relev. - recompra/tesouraria Política de negociação Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários Outras informações relevantes Política de divulgação Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Outras informações relevantes 384

7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Paula Kovarsky Rotta Diretor de Relações com Investidores Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Mario Augusto da Silva Diretor Presidente Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 384

8 1.1 Declaração do Diretor Presidente 1.1 Declaração do Diretor Presidente O diretor presidente da emissora declara que: a. Reviu o formulário de referência. b. Todas as informações no formulário atendem o disposto na Instrução CVM n 480, em especial aso arts. 14 a 19. c. O conjunto de informações nele contido é um trato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. Mario Augusto da Silva Diretor Presidente PÁGINA: 2 de 384

9 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores Declaração do Diretor de Relações com Investidores 1.2 Declaração da Diretora de Relações com Investidores A Diretora de Relações com Investidores da emissora declara que: a. reviu o formulário de referência. b. todas as informações contidas no formulário atendem a o disposto na Instrução CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19. c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. Paula Kovarsky Rotta Diretora de Relações com Investidores PÁGINA: 3 de 384

10 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 1.3 Declaração do Diretor Presidente e de Relações com Investidores Não aplicável, tendo em vista que os cargos de Diretor Presidente e do Diretor de Relações com Investidores da Companhia são ocupados por pessoas diferentes. As declarações individuais de cada um dos diretores estão disponíveis nos itens 1.1 e 1.2 deste Formulário de Referência. PÁGINA: 4 de 384

11 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 26/03/1999 a 31/03/2012 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não aplicável, pois não houve discordância. Luiz Carlos Nannini 26/03/1999 a 31/03/ Auditoria das demonstrações financeiras da Companhia para o exercício encerrado em 31 de março de 2012; avaliação de ambiente de controles internos; serviços de revisão tributária. A remuneração total da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. pelos serviços de auditoria prestados no último exercício social (findo em 31/03/2012) foi de R$ , distribuídos da seguinte maneira: A-Honorários de auditoria: R$ ; B-Honorários de serviços relacionados à auditoria: R$ ; C-Outros Serviços - Revisão de Relatório de Sustentabilidade: R$ Em atendimento ao disposto no artigo 31 da Instrução CVM 308/99 que trata da rotatividade dos auditores independentes a cada 5 anos, em 13 de julho de 2012 a controladora da Companhia aprovou por meio do Conselho de Administração da Companhia a troca do auditor pela PriceWaterHouseCoopers, com início das suas atividades a partir do ano fiscal de 31 de março de 2013 que se iniciou em 1º de abril de Período de prestação de serviço CPF Endereço Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, 10o. Andar, Vila Olimpia, São Paulo, SP, Brasil, CEP , Telefone (011) , Fax (011) , Luiz.C.Nannini@br.ey.com PÁGINA: 5 de 384

12 Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 01/04/2012 a 31/12/2014 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não aplicável, pois não houve alteração. Marcos Roberto Sponchiado 01/04/2012 a 31/12/ Auditoria das demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios encerrados em 31 de março de 2013, 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014; avaliação de ambiente de controles internos; serviços de revisão tributária. A remuneração total da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes pelos serviços de auditoria prestados no exercício social findo em 31/03/2013 foi de R$ ,00, distribuídos da seguinte maneira: A-Honorários de auditoria: R$ ,00 e B-Honorários de serviços relacionados à auditoria: R$ ,00. A remuneração total da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes pelos serviços de auditoria prestados no exercício social findo em 31/12/2013 foi de R$ ,00, distribuídos da seguinte maneira: A-Honorários de auditoria: R$ ,00 e B-Honorários de serviços relacionados à auditoria: R$ ,00. A remuneração total da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes pelos serviços de auditoria prestados no exercício social findo em 31/12/2014 foi de R$ ,00, distribuídos da seguinte maneira: A-Honorários de auditoria: R$ ,00 e B-Honorários de serviços relacionados à auditoria: R$ ,00. O Conselho de Administração da Companhia aprovou a contratação da KPMG Auditores Independentes ( KPMG ) para auditar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 31 de dezembro de 2015, em substituição à PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes ( PwC ). Período de prestação de serviço CPF Endereço Rua José Pires Neto 314, 10º andar, Cambuí, Campinas, SP, Brasil, CEP , Telefone (012) , augusto.assuncao@br.pwc.com PÁGINA: 6 de 384

13 Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional KPMG Auditores Independentes CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 01/01/2015 a 31/12/2017 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Auditoria das demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016; serviços de revisão tributária (compliance). A remuneração total da KPMG Auditores Independentes pelos serviços de auditoria prestados no exercício social findo em 31/12/2016 foi de R$ ,00 distribuídos da seguinte maneira: A-Honorários de auditoria: R$ ,00; e B- Honorários de serviços relacionados à auditoria: R$ ,00. Não aplicável. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não aplicável. Rogério Hernandez Gárcia 01/01/2016 a 31/12/ Período de prestação de serviço CPF Endereço Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6o Andar/ Torre A, Chácara Sto. Antônio, São Paulo, SP, Brasil, CEP , Telefone (11) PÁGINA: 7 de 384

14 2.3 - Outras informações relevantes 2.3 Outras informações relevantes: A KPMG Auditores Independentes foi nomeada para atuar como nossa firma de auditoria nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de Anteriormente, a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes havia sido nossa auditoria independente por um período de três anos, para auditar as demonstrações financeiras consolidadas para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2013, o período de nove meses findo em 31 de dezembro de 2013, e para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de Os pareceres de ambas as auditorias externas referentes às nossas demonstrações financeiras consolidadas relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais, ou seja, para os exercícios encerrados em 31 dezembro de 2014, em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2016 não apresentaram uma opinião adversa ou abstenção de opinião, tampouco houve qualquer relatório qualificado ou modificado devido a eventuais incertezas sobre o escopo de auditoria ou princípios contábeis. PÁGINA: 8 de 384

15 3.1 - Informações Financeiras - Consolidado Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Exercício social (31/12/2016) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Patrimônio Líquido , , ,00 Ativo Total , , ,00 Resultado Bruto , , ,00 Resultado Líquido , , ,00 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial da Ação (Reais Unidade) , , , , , , Resultado Básico por Ação 2, , , Resultado Diluído por Ação 2,49 1,39 0,71 PÁGINA: 9 de 384

16 3.2 - Medições não contábeis 3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a) informar o valor das medições não contábeis; e b) fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas: (Em milhões de reais) 31/12/ /12/2015 Reapresentado 31/12/2014 Lucro líquido 1.390,0 881,8 550,6 (-) Resultado líquido das operações descontinuadas 35,3 (100,9) - (+) IRPJ/CSSL 60,2 (85,2) (14,5) (+) Resultado financeiro 1.307, ,9 945,9 (+) Equivalência patrimonial (1.557,3) (691,7) (592,0) (+) Depreciação e amortização 615,3 561,0 581,9 EBTIDA 1.851, , ,9 (+) Equivalência patrimonial 1.557,3 691,7 592,0 EBTIDA Ajustado¹ 3.408, , ,8 Receita líquida 7.541, , ,9 Margem EBITDA Ajustado² 45,2% 28,8% 25,3% (1) O EBITDA, que significa Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (ou Lucros Antes de Juros, Impostos sobre renda incluindo contribuição social sobre o lucro líquido, Depreciações e Amortizações LAJIDA.) O EBITDA foi calculado de acordo com a Instrução CVM nº 527/12. (2) A Margem EBITDA é calculada pela divisão do valor do EBITDA pelo valor da Receita Líquida c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações: O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) ou LAJIDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações) representa a geração operacional de caixa da Companhia, ou seja, indica a capacidade da empresa em gerar caixa a partir de seus ativos operacionais, consistindo no lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia, acrescido da participação dos acionista não controladores, das despesas financeiras líquidas de receita financeira, do imposto de renda e da contribuição social, e das despesas com depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida de lucro em conformidade com os princípios contábeis adotados no Brasil e não representa os fluxos de caixa do ano, portanto, não é uma medida alternativa dos resultados ou fluxos de caixa. A Companhia utiliza o EBITDA como medida de performance para efeito gerencial e para comparação com empresas similares, no entanto essa medida pode diferir da definição utilizada por outras companhias e não deve ser utilizada em substituição às informações das demonstrações financeiras auditadas. O EBITDA é utilizado como ferramenta para medição de desempenho e parâmetro de comparação com outras empresas, pois tem a vantagem de não ser afetado por variáveis específicas de determinados países ou regiões, como taxas de juros, regras de depreciação e diferenças tributárias, uma vez que deixa de fora todos estes descontos. Dessa forma, a utilização desse indicador permite que a Companhia analise mais do que apenas seu resultado final (lucro ou prejuízo), que muitas vezes é insuficiente para avaliar seu real desempenho por ser frequentemente influenciado por fatores além dos operacionais. No entanto, o EBITDA apresenta certas limitações como não considerar o montante de reinvestimento necessário para a manutenção da capacidade produtiva (consumido pela depreciação), podendo dar uma falsa ideia sobre a efetiva liquidez da sociedade, assim requerendo que tal indicador seja utilizado em conjunto com outras medições contábeis para que possa ser melhor interpretado. PÁGINA: 10 de 384

17 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente: Conforme o disposto na Nota Explicativa 35 às demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, em 5 de janeiro de 2017, a Cosan recebeu o montante de R$ ,00, referente a cessão de crédito a terceiros, relativo ao crédito reconhecido em 31 de dezembro de 2015 pelo montante de R$ ,00 (líquido da provisão de honorários advocatícios) referente a ações movidas contra a União Federal em relação a período em que seus produtos estavam sujeitos ao controle do governo, conforme descrito Nota Explicativa 24 às demonstrações mencionadas acima. PÁGINA: 11 de 384

18 3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4 Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando: Exercício Social Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2015 Estatuto Social encerrado em 31 de dezembro de 2016 a. Regras sobre retenção de lucros O art. 29 do Estatuto Social da Companhia prevê que (i) 5% do lucro líquido do exercício será destinado para a constituição da reserva legal, até que ela atinja os limites fixados em lei; (ii) o valor necessário pode ser destinado, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) a Companhia manterá reserva de lucro estatutária denominada Reserva Especial, que tem por finalidade reforçar o capital de giro, financiar a manutenção, expansão e o desenvolvimento das atividades que compõem o objeto social da Companhia e/ou de suas controladas, a qual será formada com até 75% do lucro líquido de cada exercício e cujo saldo, somado aos saldos das demais reservas de lucros, excetuadas a reserva de lucros a realizar e a reserva para contingências, não poderá ultrapassar 100% do capital social subscrito da Companhia. Adicionalmente, a Companhia poderá reter parcela do lucro líquido na forma prevista em orçamento de capital, nos termos do art. 196 da Lei nº 6.404/76. a.1. Valores das retenções de lucros A retenção de lucros da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ líquido e em 31 de dezembro de 2015 a utilização foi de R$ No exercício social encerrado em 2014 não houve movimento nas retenções de lucro. b. regras sobre distribuição de dividendos c. periodicidade das distribuições de dividendos O Estatuto Social da Companhia prevê que 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei , seja, anualmente, distribuído aos acionistas a título de dividendo obrigatório (art. 29, (iii)). Os pagamentos de dividendos serão realizados anualmente. Conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Social, a Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores e declarar, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitações previstas em lei. PÁGINA: 12 de 384

19 3.4 - Política de destinação dos resultados d. eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais O Estatuto Social prevê os casos de retenção de lucros mencionados no item a deste Item 3.4. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízos ou então retido, conforme previsto na Lei , podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos. A Companhia pode não pagar dividendos aos seus acionistas em qualquer exercício social se seus administradores manifestarem, e sua Assembleia Geral de acionistas assim aprovar ser tal pagamento desaconselhável diante de sua situação financeira. A Companhia assumiu algumas restrições ao pagamento de dividendos, sujeitas a certas exceções, na emissão de notes pela Cosan Luxembourg S.A. com vencimento em 2027, em que é garantidora, em especial: (i) nenhum evento de inadimplemento tenha acontecido ou esteja em curso, (ii) (iii) a Companhia poderá incorrer em pelo menos USD 1,00 de dívida, de acordo com o teste da razão entre dívida líquida e EBITDA da indenture, a quantia agregada de todos os pagamentos de dividendos feitos na data ou após a data de emissão das notes não poderá exceder: a. 50% do montante total do lucro líquido consolidado (ou, se o lucro líquido consolidado for um prejuízo, menos 100% do montante do prejuízo), acumulados em uma base cumulativa durante o período entre 1 de janeiro de 2016 e o último dia do período fiscal mais recente da Companhia para o qual foram preparadas demonstrações financeiras; considerando que os 50% do montante total do lucro líquido poderão ser aumentados em (x) 25% do montante total do lucro líquido consolidado caso a razão da dívida líquida e do EBITDA da Companhia não exceda 2,5, mas seja superior a 1,5, ou (y) 50% do montante total do lucro líquido consolidado caso a razão da dívida líquida e do EBITDA não seja superior a 1,5; acrescidos dos b. recursos líquidos recebidos pela Companhia após a data de emissão dos bonds: (a) da emissão e venda de certas ações ou outros valores mobiliários ou (b) como contribuição ao seu patrimônio; acrescido do c. montante recebido, após a data de emissão dos bonds e anteriormente à data do pagamento de dividendo, de certos investimentos realizados após a data de emissão dos bonds, como resultado da venda em dinheiro, pagamento, resgate ou liquidação ou outro recebimento em dinheiro (não incluído na receita liquida consolidada), que não exceda o valor dos referidos investimentos realizados; acrescido do montante pelo qual a dívida da Companhia seja reduzida no balanço patrimonial da Companhia quando da conversão ou troca realizada após a data de emissão das bonds de qualquer dívida por ações da Companhia. PÁGINA: 13 de 384

20 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2016 Exercício social 31/12/2015 Exercício social 31/12/2014 Lucro líquido ajustado , , ,32 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 37, , , Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 0, , , Dividendo distribuído total , , ,00 Lucro líquido retido , , ,32 Data da aprovação da retenção 27/03/ /05/ /04/2015 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Dividendo Obrigatório Ordinária ,00 23/12/ ,00 18/09/ ,00 31/10/2014 Ordinária ,00 20/05/2016 Ordinária ,00 20/05/2016 Ordinária ,00 29/02/2016 Ordinária ,00 27/05/2015 PÁGINA: 14 de 384

21 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6 Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores A Assembleia Geral Ordinária realizada em 27 de abril de 2017 aprovou o pagamento de dividendos no montante de R$ ,00, composto da seguinte forma: (i) R$ ,00 provenientes dos dividendos apurados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016; e (ii) R$ ,00 provenientes da conta de reserva estatutária. A Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de abril de 2016 aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ ,06 provenientes da conta de reservas de lucros, os quais, somados aos dividendos provenientes do lucro líquido apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, totalizaram o montante total distribuído em 2015 de R$ ,00. A Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2015 aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ ,00, bem como ratificou o pagamento de dividendos realizado pelo conselho de administração em reunião de 30 de outubro de 2014, sendo que desses valores R$ ,00, foram provenientes da conta de reservas de lucros a realizar; R$ ,42 foram provenientes da conta de reserva estatutária, e R$ ,58 foram provenientes de reservas de retenção de lucros. A Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2014 aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ ,00, sendo que desse valor R$ ,53, foram provenientes da conta de reservas de lucros a realizar e R$ ,56 foram provenientes da conta de reserva estatutária. PÁGINA: 15 de 384

22 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Soma do Passivo Circulante e Não Circulante Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/ ,38 Índice de Endividamento 1, Descrição e motivo da utilização de outro índice 0,00 Outros índices 1, O cálculo da dívida líquida consolidada consiste em subtrair o caixa e expurgar o valor justo dos derivativos do endividamento bruto (inclui obrigações com acionistas preferencialistas). Este resultado é dividido pelo EBITDA consolidado acumulado do ano de A Companhia acredita que esse é um indicador suplementar adequado pois representa a geração de caixa da empresa que pode ser usada para quitar dívidas, além de ser uma métrica amplamente utilizada pelo mercado financeiro para avaliação das empresas. PÁGINA: 16 de 384

23 3.8 - Obrigações Exercício social (31/12/2016) Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios Empréstimo Garantia Real 59,60 44,70 0,00 0,00 104,30 Financiamento Garantia Flutuante , , , , ,60 Títulos de dívida Quirografárias , , , , ,10 Total , , , , ,00 Observação Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total As informações prestadas neste item se referem às demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, e inclui obrigações com acionistas preferencialistas. PÁGINA: 17 de 384

24 3.9 - Outras informações relevantes 3.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não há outras informações julgadas relevantes. PÁGINA: 18 de 384

25 4.1 - Descrição dos fatores de risco Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: a.) ao emissor A expansão do negócio da Companhia por meio de aquisições e alianças estratégicas cria riscos que poderão reduzir os benefícios que a Cosan espera obter com essas operações. A Cosan tem crescido substancialmente por meio de aquisições e pretende continuar a crescer adquirindo ou investindo, direta ou indiretamente, de tempos em tempos, em negócios avaliados oportunos pela administração da Companhia, visando sempre ao atendimento do interesse social da Companhia e geração de resultado. Adicionalmente, a Companhia pode firmar alianças estratégicas para aumentar a competitividade. No entanto, a administração da Cosan não é capaz de prever se e quando alguma aquisição ou aliança estratégica irá ocorrer, ou a probabilidade de alguma operação em particular ser concluída em termos e condições favoráveis. A capacidade de continuar a ampliar os negócios da Companhia por meio de aquisições ou alianças depende de diversos fatores, inclusive da capacidade de identificar oportunidades de aquisição ou acessar mercados de capitais em termos aceitáveis. Mesmo se a Companhia conseguir identificar oportunidades de aquisição e obtiver o financiamento necessário para realizar tais aquisições, poderia comprometer-se financeiramente além de sua capacidade. As aquisições, particularmente aquelas envolvendo negócios de tamanho considerável, poderão apresentar desafios financeiros, administrativos e operacionais, inclusive o desvio do foco na administração dos negócios existentes e a dificuldade de integração das operações e da mão-de- obra. A incapacidade da Companhia de integrar novos negócios ou administrar novas alianças de forma bemsucedida poderá ter um efeito adverso nos negócios e desempenho financeiro. Alguns dos principais concorrentes da Cosan podem também estar em busca de crescimento por meio de aquisições e alianças, o que poderá reduzir a probabilidade de termos sucesso na implementação de aquisições e alianças. Além disso, quaisquer aquisições de maior porte que a Companhia vier a considerar poderão estar sujeitas à obtenção de aprovações das autoridades concorrenciais e outras aprovações regulamentares. A Cosan poderá não ter sucesso na obtenção de tais autorizações necessárias ou na sua obtenção em tempo hábil. As aquisições também apresentam o risco de exposição da Companhia, na qualidade de sucessora, a responsabilidades relativas a processos pré-existentes envolvendo uma empresa adquirida ou demandas judiciais relativas a fatos ocorridos anteriormente à sua aquisição. O procedimento de auditoria legal (due diligence) conduzido com relação a uma aquisição, e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores de tais empresas adquiridas, poderão não ser suficientes para proteger ou compensar a Companhia por responsabilidades reais. Obrigações substanciais associadas a uma aquisição, inclusive relacionadas a assuntos trabalhistas ou ambientais, poderiam afetar de maneira adversa a reputação e o desempenho financeiro da Cosan, reduzindo os benefícios da aquisição. A Companhia pode não conseguir ter acesso a novos financiamentos a termos atrativos para conseguir viabilizar suas necessidades de capital ou cumprir com suas obrigações financeiras. O mercado global e as condições econômicas têm sido, e continuam sendo, turbulentas e voláteis. Os mercados de capitais de renda fixa têm sofrido o impacto de perdas expressivas no setor de serviços financeiros, bem como reajustes de preços de riscos de crédito, entre outros eventos. Esses eventos afetaram desfavoravelmente as condições econômicas gerais. Particularmente, o custo da captação de dinheiro nos mercados de capitais de renda fixa aumentou substancialmente, ao passo que a disponibilidade de recursos provenientes desses mercados diminuiu significativamente. Igualmente, em decorrência das preocupações a respeito da estabilidade de mercados financeiros de modo geral e, especificamente, da solvência de contrapartes, o custo de obtenção de dinheiro dos mercados de crédito aumentou, uma vez que vários financiadores e investidores institucionais aumentaram suas taxas de juros, aprovaram normas de financiamento mais rígidas e reduziram e, em alguns casos, suspenderam o PÁGINA: 19 de 384

26 4.1 - Descrição dos fatores de risco fornecimento de recursos a tomadores em termos comercialmente razoáveis ou de forma geral. Caso não seja possível a captação de recursos quando necessário ou se essa estiver disponível apenas em termos desfavoráveis, pode tornar-se desafiador atender às necessidades de capital da Companhia ou trazer benefícios de oportunidades de negócios ou responder a pressões competitivas, o que pode causar um efeito relevante e adverso no negócio e nos resultados das operações da Cosan. A Companhia pode precisar de capital adicional no futuro para implantar sua estratégia de negócios, por meio da emissão de valores mobiliários, e isto poderá resultar em uma diluição da participação do investidor nas ações da Companhia. A Companhia pode precisar de recursos adicionais no futuro para implantar sua estratégia de negócios e pode optar por obtê-los por meio de emissão de colocação pública ou privada de títulos de dívida conversíveis, ações ou outros valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações. Tais captações podem resultar em alteração no preço das ações e na diluição de investidores no capital social da Companhia. A Companhia não pode assegurar a disponibilidade de capital adicional ou que o mesmo terá condições de captação economicamente satisfatórias. A falta de acesso a capital adicional em condições satisfatórias, inclusive, aumento nas taxas de juros, pode restringir o crescimento e desenvolvimento das atividades da Companhia, o que pode vir a prejudicar suas atividades, situação financeira e resultados operacionais e, consequentemente, o preço de seus valores mobiliários. A captação de recursos adicionais por meio da emissão de ações ou de títulos conversíveis em ações poderá, nos termos da Lei de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada ( Lei das Sociedades por Ações ), ser feita com exclusão do direito de preferência de seus acionistas, inclusive dos investidores em ações da Companhia, e poderá, portanto, diluir a participação acionária dos investidores. A Companhia poderá realizar operações de hedge que envolvem riscos que poderão prejudicar o seu desempenho financeiro. A Cosan está exposta a riscos de mercado decorrentes da condução de suas atividades comerciais, principalmente riscos de mercado decorrentes de mudanças nos preços das mercadorias, direta ou indiretamente, nas taxas de câmbio ou nas taxas de juros. Como forma de tentar minimizar os efeitos da volatilidade dos preços do açúcar e as taxas de câmbio sobre os fluxos de caixa e resultados operacionais, a Companhia realiza operações de hedge envolvendo contratos futuros, de opções e swaps de commodities e taxa de câmbio. Além disso, ocasionalmente, a Cosan realiza operações de hedge de taxas de juros. As operações de hedge expõem a Companhia a riscos de perdas financeiras em situações em que a outra parte do contrato de hedge não cumpre com suas obrigações contratuais ou existe uma alteração na variação esperada entre o preço subjacente ao contrato de hedge e o preço real das mercadorias ou da taxa de câmbio. A Cosan poderá incorrer em perdas significativas decorrentes de operações de hedge no futuro. A Companhia protege-se com hedge contra as flutuações de preços de mercado fixando os preços do nosso volume de açúcar exportado e taxas de câmbio. Como registra os derivativos a valor de mercado, na medida em que os preços de mercado dos produtos excederem o preço fixado de acordo com a política de hedge da Companhia, os resultados serão inferiores do que seriam caso a Cosan não tivesse realizado tais operações, em razão das despesas com derivativos a elas relacionadas. Dessa forma, o desempenho financeiro da Companhia seria adversamente afetado durante os períodos em que os preços das mercadorias aumentarem. Alternativamente, pode-se optar por não realizar transações de hedge no futuro, o que adversamente afetaria o desempenho financeiro nos períodos em que os preços das mercadorias diminuírem. As condições econômicas, políticas e outros fatores, bem como as medidas governamentais em relação a essas condições, podem afetar negativamente as atividades e resultados operacionais da Companhia, bem como o preço de mercado de suas ações. PÁGINA: 20 de 384

27 4.1 - Descrição dos fatores de risco A economia brasileira tem sido caracterizada por intervenções frequentes e ocasionalmente extensas do governo brasileiro e por ciclos econômicos instáveis. O governo brasileiro tem frequentemente alterado as políticas monetárias, tributárias, de crédito, tarifárias e outras para influenciar o curso da economia no Brasil. Por exemplo, as ações do governo para controlar a inflação já incluíram controles salariais e de preços, bloqueio do acesso a contas bancárias, controles cambiais e restrições à importação no Brasil. A Cosan não pode controlar ou prever quais políticas ou ações serão adotadas pelo governo brasileiro no futuro. As atividades, desempenho financeiro e perspectivas, bem como os preços de mercado das ações ordinárias da Companhia, podem ser adversamente afetados pelos seguintes fatores, entre outros: variações nas taxas de câmbio; políticas de controle cambial; aquecimento ou desaquecimento da economia brasileira, medida de acordo com os índices de crescimento do Produto Interno Bruto, ou PIB; inflação; políticas fiscais; outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas no Brasil ou que afetem o Brasil; taxas de juros; liquidez dos mercados domésticos de capital e de empréstimo; instabilidade social e política; e rebaixamento da nota e grau de investimento do país por agências de risco. Esses fatores, bem como as incertezas sobre as políticas ou regulamentações que podem ser adotadas pelo governo brasileiro em relação a esses fatores, podem afetar adversamente a Cosan, incluindo as suas atividades e seu desempenho financeiro, bem como o preço de mercado de suas ações ordinárias. As subsidiárias e empresas de controle compartilhado pela Companhia geralmente faturam suas vendas em reais, porém uma parte substancial das vendas líquidas das subsidiárias e empresas de controle compartilhado da Companhia é gerada em atividades de exportação, faturadas em dólares norteamericanos. Ao mesmo tempo, a maioria dos custos da Companhia está denominada em reais. Consequentemente, as margens operacionais da Cosan poderão ser adversamente afetadas quando houver uma valorização do real frente ao dólar norte-americano. Além disso, a Companhia tem endividamento com taxas pré e pós fixadas e, portanto, está exposta ao risco de variações na taxa de juros. Caso haja um aumento nas taxas de juros, os resultados financeiros da Companhia podem ser afetados. A inflação e as medidas econômicas para combatê-la podem afetar adversamente a economia brasileira, o mercado de valores mobiliários brasileiro, bem como os negócios e operações. Historicamente, o Brasil tem apresentado elevadas taxas de inflação. De acordo com o Índice Geral de Preços Mercado, ou IGP-M, as taxas inflacionárias no Brasil sofreram elevação de 7,8% em 2012, 5,5% em 2013, 3,7% em 2014, 10,5% em 2015 e 7,2% em Adicionalmente, as taxas de inflação medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou IPCA, publicada pelo IBGE, foram de 5,8% em 2012, 5,9% em 2013, 6,4% em 2014, 10,67% em 2015 e 6,3% em As medidas do governo brasileiro para conter a inflação têm frequentemente incluído a manutenção de uma política monetária rígida com altas taxas de juros, restringindo, desse modo, a contratação de financiamentos e reduzindo o crescimento econômico. A inflação, as medidas para combatê-la e as especulações sobre possíveis medidas complementares têm contribuído significativamente para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. O Brasil pode apresentar altas taxas de inflação no futuro. Períodos de inflação mais alta podem diminuir a taxa de crescimento da economia brasileira, o que pode reduzir a demanda por nossos produtos no Brasil e diminuir as vendas líquidas. A inflação também poderá aumentar alguns dos custos e despesas da Companhia, aumento esse que a Companhia pode não conseguir repassar para seus clientes, reduzindo, dessa forma, as suas margens de lucros e o lucro líquido. Adicionalmente, altos índices inflacionários geralmente aumentam as taxas de juros domésticas e, dessa forma, os custos da dívida PÁGINA: 21 de 384

28 4.1 - Descrição dos fatores de risco indexada a taxas flutuantes denominada em reais da Companhia podem também aumentar, resultando na diminuição do lucro líquido. A inflação e seu efeito nas taxas de juros domésticas podem, adicionalmente, reduzir a liquidez nos mercados de capitais e financeiro domésticos, o que afetaria a capacidade de refinanciar as dívidas da Cosan nesses mercados. Qualquer redução nas vendas líquidas ou no lucro líquido, bem como qualquer redução em do desempenho financeiro da Cosan, também poderá resultar na diminuição do preço de mercado de das ações ordinárias da Companhia. A volatilidade significativa do real em relação ao dólar norte-americano pode prejudicar a capacidade da Companhia de honrar as suas obrigações denominadas em dólares norteamericanos. Historicamente, a moeda brasileira sofreu frequentes desvalorizações. No passado, o governo brasileiro implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas e minidesvalorizações periódicas, durante as quais a frequência dos ajustes variou de diária a mensal, sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles cambiais e mercados de câmbio paralelo. As flutuações das taxas de câmbio entre o real e o dólar e outras moedas têm sido significativas. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a taxa de câmbio era de R$3,2591 por US$1,00. Como as subsidiárias e empresas de controle compartilhado da Companhia geralmente faturam suas vendas em reais, uma desvalorização do real frente a moedas estrangeiras pode ocasionar perdas associadas às obrigações denominadas em moedas estrangeiras, bem como um aumento no custo de captação da Companhia, com impacto negativo em sua habilidade de financiar as operações no mercado de capitais internacional e no mercado das ações ordinárias da Cosan. Uma apreciação do real frente ao dólar norte-americano geralmente tem o efeito oposto. Desvalorizações adicionais do real podem ocorrer e impactar os negócios da Companhia no futuro. Ganhos ou perdas monetárias e cambiais podem ser substanciais, podendo impactar significativamente os lucros da Companhia de um período para o outro. Adicionalmente, a desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano poderá (1) resultar em pressões inflacionárias adicionais no Brasil, geralmente aumentando o preço dos produtos e serviços importados e exigindo políticas governamentais restritivas para controlar a demanda e (2) diminuir a confiança do investidor no Brasil e reduzir o preço de mercado das ações ordinárias da Cosan. Por outro lado, a valorização do real em relação ao dólar norte-americano pode diminuir a conta corrente e a balança de pagamentos do Brasil, bem como afetar o crescimento das exportações. Como uma parcela significativa das dívidas da Companhia é denominada ou indexada ao dólar norteamericano, a exposição cambial da Companhia relacionada ao endividamento em 31 de dezembro de 2016 era de aproximadamente 60,8% do endividamento total, sendo este mesmo montante 84,6% protegido de variação cambial ( hedge ) através de instrumentos financeiros. A Cosan administra o risco cambial por meio de instrumentos derivativos em moeda estrangeira. As obrigações de dívida em moeda estrangeira estão cobertas por hedge. Além disso, uma desvalorização do real aumentaria as despesas com parte dos juros relativos ao nosso endividamento denominado em dólar norte-americano. A Cosan pode ser afetada de forma adversa por sentenças desfavoráveis em processos judiciais e administrativos em andamento. A Companhia está envolvida em um número significativo de processos fiscais, civis e trabalhistas, judiciais e administrativos, para os quais as provisões totalizaram R$ 761,54 em 31 de dezembro de 2016 e cujos depósitos judiciais ou contas restritas totalizavam um valor de R$414,21. Não podemos prever se obteremos decisões favoráveis nesses ou em outros processos, ou se seremos obrigados a pagar valores significativos, incluindo juros e multa, em relação a obrigações, o que poderá ter um impacto adverso nos negócios e desempenho financeiro da Cosan. Além disso, a Companhia está envolvida em um número significativo de processos fiscais, civis e trabalhistas, judiciais e administrativos, para os quais não foram contabilizadas provisões, uma vez que a PÁGINA: 22 de 384

29 4.1 - Descrição dos fatores de risco probabilidade de perda é considerada possível. No caso de qualquer desses processos ser decidido de forma adversa contra a Companhia, os resultados ou situação financeira da Companhia poderá ser material e adversamente afetado. A Companhia pode não conseguir atender às cláusulas restritivas ( covenants ) de seus contratos de empréstimos. A Companhia está sujeita a determinadas cláusulas restritivas ( covenants ) existentes na maioria dos contratos de empréstimos e financiamentos, com base em determinados indicadores de aspectos financeiros e não financeiros. Os aspectos financeiros têm como foco a observância de determinados níveis de alavancagem da Companhia. Alguns contratos possuem verificação destes aspectos mensalmente, trimestralmente e/ou anualmente. A Companhia pode não ser capaz de atender os covenants estabelecidos com seus credores em virtude de condições adversas de seu ambiente de negócios, o que pode deflagrar o vencimento antecipado de maior parte de suas dívidas bem como limitar o acesso da Companhia a novas linhas de financiamento para execução de seu plano de investimentos. A Cosan não está segurada contra interrupção das atividades de suas operações brasileiras e a maioria de seus ativos não está segurada contra guerra ou sabotagem. Além disso, a cobertura de seguro da Companhia pode ser inadequada para cobrir todas as perdas e/ou obrigações que possam ser incorridas em suas operações. A Cosan não mantém cobertura de nenhum tipo para interrupções de atividades comerciais de suas operações brasileiras, inclusive interrupções nas atividades causadas por distúrbios trabalhistas. Se, por exemplo, os trabalhadores da Companhia entrarem em greve, as paralisações do trabalho resultantes podem exercer efeito substancial e adverso sobre a Companhia. Além disso, a Cosan não segura a maioria de seus ativos contra guerra ou sabotagem. Portanto, um ataque ou um incidente operacional que provoque uma interrupção das atividades comerciais da Companhia pode ter um efeito substancial e adverso em nossa situação financeira ou nos resultados das operações. As operações da Cosan estão sujeitas a diversos perigos e riscos. A Companhia mantém seguros em níveis que são habituais em nosso setor para proteger-se contra essas responsabilidades; todavia, os seguros podem não ser adequados para cobrir todas as perdas ou responsabilidades que poderiam ser incorridas nas operações. Além disso, a Companhia ficaria sujeita ao risco de não conseguir manter ou obter seguro do tipo e valor desejado a taxas razoáveis. Se incorrer em uma responsabilidade significativa para a qual não está integralmente segurada, isso poderá ter um efeito substancialmente adverso em seus negócios, na sua situação financeira e nos resultados das suas operações. A Companhia pode ser incapaz de implementar com sucesso a sua estratégia de crescimento. A capacidade de crescimento da Companhia e suas Controladas dependem de diversos fatores, incluindo: (a) a habilidade de captar novos clientes ou aumentar volumes em clientes existentes em mercados e corredores específicos, (b) a capacidade de financiar investimentos (seja por meio de endividamento ou não), e (c) o aumento da sua capacidade operacional e expansão de sua capacidade atual para atendimento de novos mercados. O não atingimento de quaisquer desses objetivos, seja originado por dificuldades competitivas ou fatores de custo ou limitação à capacidade de fazer investimentos, pode limitar a capacidade da Companhia de implementar com sucesso a sua estratégia de crescimento, entre outros motivos. É possível que, para a implementação de sua estratégia de crescimento, a Companhia precise financiar seus novos investimentos por meio de endividamentos adicionais. Condições econômicas desfavoráveis no Brasil e no mercado internacional de crédito, tais como altas de taxas de juros para novos empréstimos, liquidez reduzida ou diminuição no interesse das instituições financeiras na concessão de empréstimo, podem vir a limitar o acesso da Companhia a novos créditos. Adicionalmente, PÁGINA: 23 de 384

30 4.1 - Descrição dos fatores de risco não é possível garantir que, na hipótese de a Companhia não alcançar o crescimento esperado, tal fato não terá impacto negativo na Companhia ou na sua capacidade de honrar suas dívidas. Decisões desfavoráveis em processos criminais contra administradores podem afetar negativamente a Companhia. O Sr. Rubens Ometto Silveira Mello, Presidente do Conselho de Administração da Companhia, é réu em ação penal instaurada para apurar suposto envolvimento na prática de crime contra a ordem econômica e formação de cartel decorrente da fixação artificial de preço de combustível e de formação de aliança visando ao controle regionalizado de mercado. Caso seja proferida uma decisão final condenatória transitada em julgado, o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello poderá ser impedido de continuar a exercer suas funções na administração na Companhia e, dependendo do desenvolvimento dos processos, a reputação da Companhia perante clientes, fornecedores e investidores poderá ser afetada adversamente e as atividades, resultados e valor das ações da Companhia podem ser adversamente impactados. Maiores informações sobre as ações penais e inquéritos administrativos contra administradores da Companhia podem ser encontradas no item 4.7 deste Formulário de Referência. Adicionalmente, a Companhia informa que eventuais inquéritos policiais contra a Companhia, suas Controladas ou seus Administradores não estão descritos neste formulário de referência, uma vez que refletem uma fase inicial do processo, na qual ainda não houve qualquer tipo de condenação. b.) a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle. A Cosan é altamente dependente de seu Controlador e de outros membros de sua administração para desenvolver e implementar sua estratégia e conduzir suas operações. A Cosan é dependente de seu acionista controlador, especialmente com relação ao planejamento dos negócios, estratégias e operações. Caso qualquer das pessoas chave da administração da Cosan se retire da Companhia, a Companhia poderá sofrer um impacto negativo em seus negócios e em seu desempenho financeiro. Atualmente, a Companhia não contrata seguro de vida para as pessoas consideradas chaves. A participação do controlador da Cosan pode diminuir em decorrência do exercício de opção de venda por acionistas da Comgás Shell, Shell Gas B.V e Integral Investments B.V. (as três sociedades em conjunto denominadas Acionistas Shell ) detêm opção de venda da totalidade das ações de emissão da Companhia de Gás de São Paulo das quais são titulares, direta ou indiretamente, exercível contra a Cosan Limited originalmente em três períodos, dos quais dois já se passaram sem exercício por parte dos Acionistas Shell, compreendidos entre 20 de setembro a 19 de outubro de 2015, 2016 e O último período exercível poderá ser acelerado em caso de cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia ou de sua saída do segmento de listagem da BM&FBovespa do Novo Mercado. Caso a opção de venda seja exercida, a Cosan Limited se obriga a entregar ações de emissão da Companhia (número este que poderá variar de acordo com determinados critérios de ajuste) de sua titularidade às Acionistas Shell. Vale ressaltar que uma vez exercida, essa opção não envolverá transação financeira, mas sim troca de ações entre as companhias. Ou seja, os Acionistas Shell têm direito de vender suas ações da Comgás para a Cosan Limited e em troca receberão da Cosan Limited ações da Cosan S/A. A Companhia pode enfrentar situações de conflito de interesses nas operações com partes relacionadas. A Cosan mantém negócios e operações financeiras com seu acionista controlador e outros acionistas, que podem gerar conflitos de interesses entre nossa Companhia e esses acionistas. As operações PÁGINA: 24 de 384

31 4.1 - Descrição dos fatores de risco comerciais e financeiras realizadas entre a Cosan e suas afiliadas, mesmo se celebradas em condições de mercado, poderão potencialmente criar, ou resultar em conflitos de interesse. c.) a seus acionistas Como uma companhia holding, a capacidade da Companhia de receber distribuições de lucros de suas subsidiárias poderá ser limitada. Todas as operações da Companhia são conduzidas por meio de suas subsidiárias e a Companhia depende dos dividendos ou de outras transferências de fundos de suas subsidiárias para o cumprimento das suas obrigações. A legislação brasileira, por exemplo, permite que o governo brasileiro imponha restrições temporárias sobre as conversões do real em moeda estrangeira e sobre as remessas a investidores estrangeiros dos resultados de seus investimentos no Brasil, sempre que houver um desequilíbrio significativo na balança de pagamentos do Brasil ou houver motivos para se esperar um desequilíbrio significativo. A última restrição do governo brasileiro sobre as remessas ao exterior durou aproximadamente seis meses, entre 1989 e o início de O governo brasileiro pode vir a adotar medidas semelhantes no futuro. Qualquer imposição de restrições a conversões e remessas poderá prejudicar ou impedir a conversão para dólar ou outras moedas estrangeiras e a remessa ao exterior de dividendos, distribuições de lucros ou recursos provenientes da venda no Brasil das ações ordinárias de nossas subsidiárias brasileiras. Atualmente a Companhia conduz todas as suas operações por meio de suas subsidiárias brasileiras. Consequentemente, qualquer imposição de restrições sobre controle cambial pode reduzir os preços de mercado das ações ordinárias emitidas pela Companhia. Na medida em que a Companhia pagar dividendos a seus acionistas, terá menos capital disponível para atender às suas necessidades futuras de liquidez. A estratégia de negócios da Companhia contempla um crescimento significativo nos próximos anos e estimamos que tal crescimento exigirá liquidez considerável. Na medida em que a Cosan pagar dividendos de acordo com a sua política de dividendos, montantes distribuídos aos seus acionistas não estarão disponíveis para que a Companhia financie futuro crescimento e atenda às suas outras necessidades de liquidez. d.) a suas controladas e coligadas O negócio da Companhia será afetado de forma adversa e substancial se as operações em suas instalações de transporte, terminais, depósitos e distribuição sofrerem interrupções significativas. O negócio também será afetado de forma adversa e substancial se as operações dos clientes e fornecedores da Cosan sofrerem interrupções significativas. As operações da Companhia dependem da operação ininterrupta de suas instalações de terminal e armazenamento e dos diversos meios de transporte. Também dependem da operação ininterrupta de determinadas instalações detidas ou operadas por seus fornecedores e clientes. As operações em suas instalações e nas instalações detidas ou operadas pelos fornecedores e clientes da Companhia poderão ser parcial ou integralmente suspensas, temporária ou permanentemente, como resultado de circunstâncias que estão fora do nosso controle, tais como: eventos catastróficos, inclusive furacões e enchentes; remediação ambiental; dificuldades trabalhistas (incluindo suspensão de trabalho, greves e outros eventos); e interrupções no fornecimento de nossos produtos para nossas instalações ou meios de transporte. Qualquer interrupção significativa nessas instalações ou a impossibilidade de transportar produtos de e para essas instalações ou de ou para os clientes da Cosan, por qualquer razão, afetaria adversamente, de modo significativo, o resultado das suas operações e fluxos de caixa. PÁGINA: 25 de 384

32 4.1 - Descrição dos fatores de risco Avanços tecnológicos podem afetar a demanda por produtos ou exigir investimentos de capital substanciais para continuarmos competitivos. O desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias poderão resultar em uma redução significativa nos custos de produção. Não é possível estimar quando novas tecnologias estarão disponíveis, o nível de aceitação das novas tecnologias pelos concorrentes da Companhia ou os custos associados a essas novas tecnologias. Os avanços no desenvolvimento de produtos alternativos também poderão resultar em redução da demanda ou eliminação da necessidade por produtos comercializados pela Companhia. Quaisquer avanços tecnológicos que necessitem de investimentos de capital significativo para a manutenção da competitividade ou que, de outra forma, reduzam a demanda terão um efeito adverso relevante sobre o nosso desempenho operacional e financeiro. A Companhia não pode garantir que as alterações incorridas ao longo das Revisões Tarifárias serão adequadas para a estratégia da Comgás As principais obrigações e direitos da Comgás se encontram no próprio contrato de concessão e em portarias estabelecidas pela Agência. Entre os itens previstos no contrato de concessão, está a revisão tarifária, que deve ocorrer a cada ciclo de 5 anos e tem a função de reestabelecer o equilíbrio econômicofinanceiro da concessão, fixando a margem média para o ciclo (P0) e as tarifas que irão vigorar para cada um dos segmentos. As margens estabelecidas devem ser condizentes com os custos previstos para o ciclo e caso assim não o sejam, podem afetar o equilíbrio da concessão, sua operação e sua capacidade de investimento. Adicionalmente, em sua função de fiscalizar, a ARSESP pode impor penalidades à Comgás caso ela deixe de cumprir com qualquer disposição dos contratos de concessão. Dependendo da gravidade do descumprimento, as penalidades aplicáveis incluem: advertências; multas; embargo à construção de novas instalações e equipamentos; e caducidade da concessão. A Companhia não pode garantir que a Comgás não será penalizada pela ARSESP por descumprimentos de seu contrato de concessão ou que sua concessão não será revogada no futuro. A indenização a que a Comgás tem direito na ocorrência de eventual revogação de sua concessão pode não ser suficiente para recuperação do valor integral de certos ativos. Por conseguinte, a imposição de multas ou penalidades à Comgás ou a revogação da concessão pode acarretar em efeito adverso relevante sobre a situação financeira e resultados das operações da Comgás e, indiretamente, da Companhia. A renovação e/ou prorrogação de os contratos de concessão de gás natural da Comgás não são garantidas e a nossa estratégia de crescimento pode ser adversamente afetada. A Comgás conduz suas atividades de distribuição de gás natural conforme contratos de concessão firmados com o Governo do Estado de São Paulo e regulados pela ARSESP, para um período de 30 anos e uma única oportunidade de renovação para 20 anos adicionais. A constituição brasileira exige que todas as concessões relacionadas a serviços públicos sejam concedidas através de leiloes públicos. A Comgás deve cumprir certos requisitos para a renovação de seus contratos de concessão, e não pode garantir que seus contratos de concessão serão renovados, ou que o serão sob os mesmos termos. Caso os contratos de concessão da Comgás não sejam renovados, ou o sejam sob termos menos favoráveis, o negócio, situação financeira e resultados operacionais da Companhia serão negativamente afetados. O negócio da Comgás está sujeito a regulamentação, controle e supervisão da ARSESP e ANP, o que poderá afetar o seu desempenho financeiro. A ARSESP estabelece um valor máximo para as tarifas da Comgás, supervisiona e controla o negócio da Comgás. Conforme o contrato de concessão celebrado pela Comgás, a ARSESP revisa as tarifas a cada cinco anos, o que afeta diretamente as margens e os resultados da Comgás, positiva ou negativamente. Essas margens são reajustadas anualmente pelo índice de preços IGP-M menos fator de eficiência determinado para cada ciclo de tarifas pela ARSESP. Como resultado, a implementação da estratégia de crescimento e o curso normal do negócio da Comgás e, indiretamente, da Cosan poderão ser afetados adversamente por ações do governo. PÁGINA: 26 de 384

33 4.1 - Descrição dos fatores de risco A Companhia está exposta a riscos de crédito e outros riscos de contraparte de seus clientes no curso normal de seu negócio. A Cosan tem diversas condições de crédito com praticamente todos os seus clientes industriais, atacadistas e varejistas, sendo que os clientes possuem diversos perfis de crédito, o que expõe a Companhia ao risco de não pagamento ou de outro inadimplemento de termos de contratos e outros acordos que mantém com os referidos clientes. Caso um número significativo de clientes substanciais não cumpra suas obrigações de pagamento, a condição financeira, resultados das operações ou fluxos de caixa da Companhia poderão ser substancialmente e adversamente afetados. Variações no preço da commodity gás natural poderão afetar os custos operacionais e a posição competitiva dos negócios da Comgás, que poderão impactar negativamente os resultados de suas operações, fluxo de caixa e situação financeira. Historicamente, os preços do gás natural têm sido voláteis e podem permanecer voláteis no futuro. Os preços de gás natural estão sujeitos a uma variedade de fatores que estão além do controle da Comgás. Esses fatores incluem, mas não se limitam, ao nível de demanda dos consumidores e o de oferta de gás natural, disponibilidade de processamento, coleta e transporte, obrigação estatutária de aquisição de gás (statutory gas supply purchase obligations), preço e disponibilidade de fontes alternativas de combustível, condições climáticas, desastres naturais e condições políticas ou hostis em regiões produtoras de gás natural. Adicionalmente, os termos de pagamento dos acordos de fornecimento de gás natural são compostos de dois fatores: (1) um é indexado a uma cesta de óleos combustível no mercado internacional e é reajustado trimestralmente e (2) o outro é reajustado anualmente com base no índice de inflação. O preço do óleo é mensurado em R$/m3. Ainda, os acordos de fornecimento de gás são, usualmente, na modalidade take or pay, pelos quais a Comgás poderá ter que pagar a diferença entre o consumo real e o montante contratado. Variações e incertezas no preço e demanda de óleo estão além do controle da Companhia e poderão afetar adversamente o resultado de suas operações. Os materiais e matérias-primas utilizados pela Companhia estão sujeitos a flutuações de preço. Os materiais, assim como os serviços e matérias-primas, utilizados pela Companhia estão sujeitos a flutuações de preço decorrentes da situação conjuntural do mercado, que poderão causar eventualmente situações adversas e pontuais em suas atividades, com impacto em seus custos de aquisição de materiais e serviços. Os preços das matérias-primas e consequentemente dos materiais, são influenciados por uma série de fatores sob os quais a Companhia tem pouco ou nenhum controle, incluindo, mas não limitado a condições econômicas internacionais e nacionais, regulamentações e políticas governamentais e relação entre oferta e demanda mundial. Adicionalmente, a Companhia pode não ser capaz de repassar aos seus clientes, no seu devido tempo, os aumentos de custos dos produtos o que poderá vir a diminuir a sua margem de lucro e causar um efeito material adverso nas suas atividades, situação financeira e resultados operacionais. O transporte e armazenamento de gás natural envolvem riscos que podem resultar em acidentes e outros riscos e custos operacionais que poderão afetar os resultados operacionais, fluxo de caixa e a situação financeira da Comgás. As atividades da Comgás envolvem uma variedade de perigos inerentes e riscos operacionais, tais como vazamentos, acidentes e problemas mecânicos, que poderão causar significativas perdas financeiras. Adicionalmente, esses riscos poderão resultar em perdas de vidas humanas, danos significativos em propriedades, poluição ambiental e imparidade das operações da Comgás, que, por sua vez, poderão resultar em perdas significativas. Em conformidade com práticas comumente adotas pela indústria, a Comgás mantém seguro contra alguns desses riscos e perdas, mas não para todos. A proximidade de gasodutos e locais de armazenamento a áreas povoadas, incluindo áreas residenciais, comerciais e PÁGINA: 27 de 384

34 4.1 - Descrição dos fatores de risco instalações industriais poderá aumentar o nível de danos resultantes desses riscos. A ocorrência de quaisquer desses eventos, caso não estejam plenamente segurados, poderão afetar adversamente os resultados das operações, fluxo de caixa e situação financeira da Comgás. A Cosan pode não ser capaz de manter os direitos de uso das fórmulas de mistura e marcas fornecidas pela ExxonMobil. A Cosan, por meio da sua subsidiária CCE (anteriormente, CCL), é a fabricante e distribuidora exclusiva de produtos lubrificantes no Brasil com base nas fórmulas que foram fornecidas nos termos de uma licença da ExxonMobil de acordo com o Contrato Principal de Lubrificantes, que expirará em 1 de dezembro de Também recebeu uma licença para usar a marca ExxonMobil para comercializar combustíveis de acordo com o Contrato de Licenciamento de Marca, o qual expira em 1 de dezembro de O término de qualquer dessas licenças ou incapacidade de renová-las, ou a falha por parte da ExxonMobil de manter e proteger adequadamente os seus direitos de propriedade intelectual, poderão afetar substancialmente e adversamente os resultados operacionais da Cosan ou poderão exigir significativos investimentos não planejados pela Companhia, caso a Companhia seja forçada a desenvolver ou adquirir tecnologia alternativa. No futuro, poderá ser necessária ou desejável a obtenção de outras licenças de tecnologia de terceiros com relação a um ou mais de seus produtos ou com relação a atuais ou futuras tecnologias para melhorar a oferta de produtos da Companhia. Entretanto, a Cosan poderá não ser capaz de obter os direitos de licença para a tecnologia necessária ou os componentes necessários em termos comercialmente razoáveis ou de forma alguma. A Companhia pode não conseguir obter ou renovar todas as licenças, alvarás e permissões necessárias à condução dos seus negócios. A Companhia está em constante processo de obtenção ou renovação, conforme o caso, de licenças, alvarás e permissões. A Companhia precisa obter e manter tais licenças, alvarás e permissões perante diferentes órgãos públicos para a continuidade de suas atividades. Caso a Companhia não consiga obter ou renovar todas as licenças, alvarás e permissões necessários para condução dos seus negócios e suas operações, a ausência de tais licenças poderá afetar substancial e adversamente os negócios, a situação financeira e os resultados operacionais da Companhia. Controlada da Companhia pode ser mal sucedida na redução de seus custos operacionais e no aumento de eficiências operacionais. É possível que a Rumo não consiga alcançar as economias de custo que espera, as quais dependem de vários fatores, tais como o preço de trilhos, dormentes, combustível, ferro, engenharia e outros recursos necessários à sua atividade econômica. Considerando os mercados altamente competitivos em que a Rumo opera, nos quais os preços muitas vezes são definidos pela oferta global, é possível que a Rumo não consiga repassar os aumentos nos custos de materiais ao seu preço de venda (inclusive, em decorrência do teto tarifário), afetando, assim, negativamente seu desempenho financeiro. Investigações relacionadas a corrupção e desvios de recursos públicos atualmente em curso conduzidas pela Policia Federal podem afetar negativamente o crescimento da economia brasileira e podem ter um efeito negativo substancial nos negócios da Companhia. Diversas companhias brasileiras atuantes nos setores de óleo e gás, energia e infraestrutura são atualmente alvo de investigações relacionadas à corrupção e desvio de recursos públicos conduzidas pela Polícia Federal, pela Procuradoria Geral, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Securities and Exchange Commission. Além disso, a Polícia Federal, também investiga alegações referentes a pagamentos indevidos que teriam sido realizados por companhias brasileiras a oficiais do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais ( CARF ). Alega-se que tais pagamentos tinham como objetivo induzir PÁGINA: 28 de 384

35 4.1 - Descrição dos fatores de risco os oficiais a reduzirem ou eximirem multas relativas ao descumprimento de legislação tributária aplicadas pela Secretaria da Receita Federal, que estariam sob análise do CARF. Dependendo da duração ou do resultado dessas investigações, as companhias envolvidas podem sofrer uma queda em suas receitas, ter suas notas rebaixadas pelas agências de classificação de risco ou enfrentarem restrições de crédito, dentre outros efeitos negativos. Dado o peso significativo na economia brasileira das companhias envolvidas nestas operações, as investigações e seus desdobramentos têm tido um efeito negativo nas perspectivas do crescimento econômico brasileiro a curto e médio prazos. Conforme dados do IBGE, a economia brasileira encolheu 3,8% em Além disso, os efeitos negativos em inúmeras empresas também têm impactado o nível de investimentos em infraestrutura no Brasil, levando a um crescimento econômico menor a curto e médio prazos. Adicionalmente, tais investigações têm, recentemente, alcançado pessoas em posições extremamente elevadas nos poderes executivo e legislativo, aprofundando a instabilidade política. Os efeitos são de difícil determinação até o presente momento. Condições econômicas persistentemente precárias no Brasil resultantes, entre outros fatores, dessas investigações e de seus desdobramentos e do cenário de alta instabilidade política podem ter um efeito negativo substancial sobre a Companhia. e.) a seus fornecedores Os negócios de distribuição de combustíveis, gás natural e óleos básicos estão concentrados em um único fornecedor. Talvez possa ocorrer uma interrupção significativa nas vendas de combustíveis, gás natural e lubrificantes da Cosan, caso haja uma interrupção no fornecimento pelo nosso fornecedor. Qualquer interrupção afetaria imediatamente a capacidade da Companhia de fornecer produtos a seus clientes. Se não puder obter um fornecimento adequado da Petrobras em termos aceitáveis, a Companhia poderá buscar atender as suas demandas através de compras no mercado internacional. O custo de produtos no mercado internacional poderá ser superior ao preço que a Companhia obtém através do fornecedor. f.) a seus clientes A Companhia entende que não há riscos relevantes e/ou significativos vinculados a nossos clientes. g.) aos setores da economia nos quais o emissor atue A Companhia atua em setores nos quais a demanda e o preço de mercado são cíclicos e afetados por condições climáticas e econômicas do Brasil e do mundo. Os setores em que a Companhia atua são historicamente cíclicos e sensíveis a mudanças internas e externas de oferta e demanda. A produção de açúcar da Companhia depende do volume e teor de sacarose da cana-de-açúcar que ela cultiva ou que é fornecida por agricultores localizados nas proximidades das suas usinas. O rendimento da safra e o teor de sacarose na cana-de-açúcar dependem principalmente de condições climáticas, tais como índice de chuvas e temperatura, que podem variar e podem ser influenciados por mudanças climáticas globais. Condições climáticas têm causado volatilidade nos setores de etanol e açúcar e, consequentemente, nos resultados operacionais da Companhia, por prejudicarem as safras ou reduzirem as colheitas. Enchentes, secas e geadas, que podem ser influenciadas por mudanças climáticas globais, podem afetar de forma prejudicial a oferta e os preços das commodities agrícolas que a Cosan vende e utiliza em seus negócios. Condições climáticas futuras poderão reduzir a quantidade de açúcar e cana-de-açúcar que a Companhia obterá em uma determinada safra ou no teor de sacarose da cana-de-açúcar. PÁGINA: 29 de 384

36 4.1 - Descrição dos fatores de risco Historicamente, o mercado internacional de açúcar tem passado por períodos de oferta limitada, resultando em aumento dos preços do açúcar e das margens de lucro do setor - seguidos de expansão do setor que resulta em excesso de oferta - causando queda nos preços do açúcar e nas margens de lucro do setor. Além disso, os preços do etanol e do açúcar podem sofrer flutuações por vários outros motivos, inclusive fatores além do nosso controle, tais como: variação no preço da gasolina; variações nas capacidades de produção dos nossos concorrentes; e disponibilidade de produtos substitutos para açúcar, etanol e derivados que produzimos. Os preços de açúcar obtidos por nós dependem, em grande parte, dos preços vigentes no mercado. Tais condições de mercado, tanto no Brasil quanto internacionalmente, estão fora do nosso controle. O preço do açúcar no atacado exerce uma grande influência nos nossos lucros. Tal como ocorre com outras commodities agrícolas, o açúcar está sujeito a flutuações de preço em função de condições climáticas, desastres naturais, níveis de safra, investimentos agrícolas, programas e políticas governamentais para o setor agrícola, políticas de comércio exterior e nacional, mudanças na oferta e na demanda, aumento do poder de compra, produção mundial de produtos similares e concorrentes e outros fatores fora do nosso controle. Ademais, uma parcela significativa da produção mundial total de açúcar é comercializada em bolsas e estando, portanto, sujeita a especulação, o que pode afetar o preço do açúcar e os nossos resultados operacionais. O preço do açúcar em particular também é afetado pelo cumprimento dos requisitos de exportação de açúcar pelos produtores e os seus efeitos em relação à oferta para o mercado interno. Como consequência, os preços do açúcar têm sido sujeitos a maior volatilidade histórica quando comparado a muitas outras mercadorias. A concorrência de adoçantes alternativos, inclusive a sacarina e o xarope de milho com alto teor de frutose, conhecidos na sigla em inglês como HFCS, modificações nas políticas agrícola ou comercial brasileiras ou internacionais, ou desenvolvimentos relacionados ao comércio internacional, inclusive aqueles ditados pela Organização Mundial do Comércio são fatores que podem resultar direta ou indiretamente na diminuição dos preços do açúcar nos mercados interno e internacional. Qualquer diminuição prolongada ou significativa nos preços do açúcar pode ter efeitos adversos relevantes no nosso negócio e no desempenho financeiro. Os preços do açúcar atingiram, durante o ano fiscal de 2010, seu maior nível em quase 30 anos, refletindo o déficit na produção mundial de açúcar. O etanol é comercializado como aditivo ao combustível para reduzir as emissões da gasolina, como um agente para aumentar o nível de octanagem da gasolina na qual é misturado ou como combustível substituto da gasolina. Como consequência, os preços do etanol são influenciados pela demanda e oferta da gasolina, e o nosso negócio e desempenho financeiro podem ser adversamente afetados por flutuações na demanda e/ou no preço da gasolina. O aumento da produção e venda de veículos flex (veículos híbridos, que funcionam com etanol, gasolina ou uma combinação dos dois) resultou, em parte, de menor tributação desde 2002 sobre esses veículos comparado com veículos movidos apenas a gasolina. Esse tratamento fiscal favorável poderá ser eliminado e a produção de veículos flex poderá diminuir podendo afetar adversamente a demanda por etanol. Se a Cosan não for capaz de manter as vendas de etanol e açúcar a preços geralmente praticados no mercado brasileiro, ou se não for capaz de exportar quantidades suficientes de etanol e açúcar de forma a assegurar um equilíbrio adequado do mercado interno, os seus negócios de etanol e açúcar, bem como o seu fluxo de caixa, poderão ser adversamente afetados. Práticas anticompetitivas no mercado de distribuição de combustíveis e lubrificantes poderão distorcer os preços de mercado. Nos últimos anos, práticas anticompetitivas têm sido um dos principais problemas que afetam as distribuidoras de combustíveis no Brasil. Geralmente, essas práticas envolvem uma combinação de evasão fiscal e adulteração de combustíveis, tais como a diluição da gasolina pela mistura de solventes ou pela adição de etanol anidro em proporções superiores aos 27% permitidos pela lei vigente (a tributação do etanol anidro é menor do que a do etanol hidratado e da gasolina). Os impostos constituem PÁGINA: 30 de 384

37 4.1 - Descrição dos fatores de risco uma parcela significativa do custo dos combustíveis vendidos no Brasil. Por essa razão, a evasão fiscal tem sido uma prática recorrente de algumas distribuidoras, permitindo-lhes cobrar preços menores. Essas práticas permitiram que algumas distribuidoras fornecessem grandes quantidades de produtos combustíveis a preços inferiores àqueles oferecidos pelas principais distribuidoras, inclusive por nós próprios, o que resultou em um considerável aumento nos volumes de vendas das distribuidoras que as adotaram. Os preços finais dos combustíveis são calculados com base nos impostos incidentes sobre a sua compra e venda, entre outros fatores. Consequentemente, as práticas anticompetitivas, tais como a evasão fiscal, podem afetar o nosso volume de vendas, o que poderá causar um efeito substancial e adverso no negócio da Companhia. Se essas práticas se tornarem predominantes, isso poderia resultar em preços mais baixos ou em margens reduzidas para os produtos que vendemos, podendo causar um efeito substancial e adverso em nosso negócio ou nos resultados das operações. h.) à regulação dos setores que o emissor atue Políticas e regulamentações governamentais que afetem os setores onde a Companhia atua poderão afetar de maneira adversa as suas operações e sua lucratividade. Políticas e regulamentações governamentais federais, estaduais e municipais brasileiras e estrangeiras exercem grande influência sobre a produção agrícola e os fluxos comerciais. Políticas governamentais que afetam o setor agrícola, como políticas relacionadas a impostos, tarifas, encargos, subsídios e restrições sobre importação e exportação de produtos agrícolas e commodities, podem influenciar a lucratividade do setor, o plantio de determinadas lavouras em relação a outras, os usos de recursos agrícolas, a localização e o tamanho das safras, a negociação de commodities não processadas em relação a commodities processadas e o volume e tipos das importações e exportações. Futuras políticas governamentais no Brasil e no exterior podem causar efeito adverso sobre a oferta, demanda e preços dos produtos da Companhia ou restringir a capacidade de fechar negócios nos mercados em que a Companhia atua atualmente e em mercados em que a Cosan pretende atuar, podendo ter efeito adverso em seu desempenho financeiro. Adicionalmente, as operações da Cosan estão atualmente concentradas no Estado de São Paulo. Quaisquer alterações nas políticas e regulamentações governamentais em relação ao etanol, açúcar ou cana-de-açúcar no Estado de São Paulo (nos níveis federal, estadual ou municipal) poderão afetar adversamente os nossos negócios e desempenho financeiro. Além disso, o petróleo e produtos derivados do petróleo têm sido historicamente sujeitos a controle de preços no Brasil. Atualmente, não há legislação ou regulamento vigente que forneça ao governo brasileiro o poder de determinar os preços do petróleo, produtos derivados do petróleo, etanol ou GNV. Entretanto, considerando que a Petrobras, a única fornecedora de combustíveis de óleo básico no Brasil, é uma estatal, os preços do petróleo e dos produtos derivados do petróleo estão sujeitos à influência do governo, resultando em potenciais inconsistências entre os preços internacionais e os preços internos dos derivados do petróleo que afetam o negócio e os resultados financeiros da Companhia, que não estão vinculados aos preços internacionais. Alterações na legislação fiscal podem aumentar os encargos tributários e, dessa forma, afetar adversamente a lucratividade da Companhia. O governo brasileiro regularmente altera os regimes tributários, o que pode aumentar os encargos tributários da Cosan, suas subsidiárias, empresas de controle compartilhado e de seus clientes. Essas alterações incluem alterações nas alíquotas vigentes e, ocasionalmente, a criação de tributos temporários, cujos recursos são destinados a fins estabelecidos pelo governo. Em abril de 2003, o governo brasileiro apresentou uma proposta de reforma fiscal, desenvolvida principalmente para simplificar os lançamentos fiscais, evitar as disputas internas entre os estados e municípios brasileiros e redistribuir as receitas fiscais. A proposta de reforma fiscal previu alterações nas normas relativas ao Programa de Integração Social federal, ou PIS, à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social federal, ou PÁGINA: 31 de 384

38 4.1 - Descrição dos fatores de risco COFINS, à Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira federal, ou CPMF, ao Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços estadual, ou ICMS, e alguns outros impostos. Os efeitos dessas medidas propostas pela reforma fiscal, bem como quaisquer outras alterações que venham a resultar da promulgação de reformas fiscais adicionais, não foram, e não podem ser, quantificados. Além disso, como uma medida para evitar práticas de concorrência desleal no setor de etanol, o governo federal promulgou a Lei nº /2008. De acordo com essa lei, a cobrança do PIS e COFINS foi transferida das distribuidoras para as destilarias, aumentando assim o ônus desses impostos cobrados nas destilarias de 25% para 40%. A lei exige ainda a instalação de medidores de vazão nas destilarias para controlar a produção de etanol. Algumas dessas medidas podem resultar em aumentos em nosso ônus fiscal geral, o que poderia afetar negativamente o nosso desempenho financeiro geral. A Companhia está sujeita a ampla regulamentação ambiental. As atividades da Cosan no Brasil estão sujeitas a extensas leis federais, estaduais e municipais e regulamentos em matéria de proteção ambiental, o que nos impõe várias obrigações ambientais, tais como licença de operação, padrões mínimos para o lançamento de efluentes, uso de agrotóxicos, a gestão de resíduos, proteção de certas áreas (reserva legal e áreas de preservação permanente), e da necessidade de uma autorização especial para utilização de água, entre outros. Por exemplo, de acordo com a Lei nº /2012 (Código Florestal Brasileiro), a Companhia deve manter um percentual de propriedades rurais (plantações de cana-de-açúcar e outras instalações) preservadas e livre de uso, de forma a contribuir com a conservação da biodiversidade e reabilitação do processo ecológico. Para áreas rurais localizadas no Estado de São Paulo, por exemplo, 20% da propriedade deve ser preservada como reserva legal. O não cumprimento de tais leis e regulamentos poderá sujeitar o infrator a multas administrativas, interrupção de atividades obrigatórias e sanções penais, além da obrigação de remediar e pagar uma compensação dos danos ambientais e de terceiros, sem quaisquer limites. Além disso, a legislação ambiental brasileira adota um sistema de responsabilidade solidária e rigorosa por danos ambientais, que faz com que o poluidor responsável, mesmo em casos que não seja negligente e seria responsável solidariamente pelas obrigações de nossos produtores. Se nos tornarmos sujeitos a responsabilidades ambientais, podemos incorrer em quaisquer custos para corrigir possíveis danos ambientais e levaria uma redução nos recursos financeiros que seria, caso contrário, permanecer à nossa disposição para atual ou futuro investimento estratégico, causando assim um impacto adverso sobre nós. Com as leis ambientais e sua aplicação tornando-se cada vez mais rigorosas, nossos gastos para cumprir tais requisitos ambientais tende a aumentar no futuro. Além disso, a possível implementação de novos regulamentos, mudanças nos regulamentos existentes ou a adoção de outras medidas poderiam causar a quantidade e frequência dos nossos gastos com a preservação ambiental para variar significativamente em comparação com as estimativas atuais ou custos históricos. Quaisquer despesas futuras não planejadas podem nos obrigar a reduzir ou abrir mão de investimentos estratégicos e, como resultado poderá nos afetar material e adversamente. i.) aos países estrangeiros onde o emissor atue A Cosan não pode prever se haverá imposição de restrições a comercializações incorridas entre o Grã-Bretanha e a União Europeia em decorrência da decisão do País de não permanecer na União Europeia. Em referendo realizado em 2016, a Grã-Bretanha decidiu não permanecer na União Europeia ( UE ). Dessa forma, tornam-se imprevisíveis as condições, futuras a saída do País da EU, quanto as negociações, acordos e barreiras comerciais e alterações na legislação fiscal, podendo não ser favoráveis aos negócios da Companhia a afetando adversamente com a saída da Grã-Bretanha da EU devido a novos acordos comerciais que deverão ser firmados com os demais países. PÁGINA: 32 de 384

39 4.1 - Descrição dos fatores de risco j.) a questões socioambientais A Cosan incorre em custos substanciais para cumprir regulamentações ambientais e ela pode estar exposta a responsabilidades caso não cumpra com essas regulamentações ou como resultado do manuseio de materiais perigosos. A Cosan está sujeita a extensa legislação brasileira federal, estadual e municipal relacionada à proteção do meio ambiente e à saúde e segurança, que regula, dentre outros aspectos: a emissão e renovação de licenças ambientais e autorizações; a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de materiais perigosos; a queima de cana-de-açúcar; a conservação do solo e da água; a proteção de vegetação ribeirinha e recuperação de fontes de água; a emissão e descarga de materiais perigosos no solo, no ar ou na água; e a saúde e segurança dos nossos funcionários. A Companhia também é obrigada a obter licenças emitidas por autoridades governamentais com relação a determinados aspectos das suas operações. As referidas leis, regulamentos e licenças, com frequência, exigem a compra e instalação de equipamentos de custo muito elevado para controle da poluição ou a execução de mudanças operacionais a fim de limitar impactos reais ou potenciais ao meio ambiente e/ou à saúde dos nossos funcionários. Adicionalmente, as leis trabalhistas brasileiras estabelecem restrições a obtenção de financiamento de entidades públicas no caso de violação de certos direitos trabalhistas. Atualmente, a Cosan não antecipa quaisquer reivindicações ou responsabilidades substanciais em decorrência do descumprimento dessas leis e regulamentos. Contudo, quaisquer violações de tais leis e regulamentos ou licenças podem resultar em multas elevadas, sanções criminais, revogação de licenças de operação e/ou na proibição ao funcionamento de instalações da Companhia. Devido à possibilidade de ocorrerem alterações na regulamentação ambiental e outros desenvolvimentos não esperados, o valor e a periodicidade de futuros dispêndios relacionados a questões ambientais poderão variar consideravelmente em relação aos valores e épocas atualmente previstos. De acordo com as leis ambientais brasileiras, a Companhia pode ser considerada rigorosamente responsáveis por todos os custos relacionados a qualquer contaminação em nossas instalações atuais ou anteriores, ou nas de seus antecessores e em locais de descarte de resíduos de terceiros usados por pela Cosan ou por qualquer um de seus antecessores. Também pode ser considerada responsável por todas e quaisquer consequências originadas da exposição humana a substâncias perigosas, tais como pesticidas e herbicidas, ou outro dano ambiental. A Cosan está envolvida em diversos processos administrativos e judiciais por alegado descumprimento de leis ambientais que podem resultar na aplicação de multas, suspensões ou outros efeitos adversos em nossas operações. Para aqueles processos em que a Companhia acredita que não resultarão em obrigações relevantes para os seus negócios, operações ou desempenho financeiro a Cosan não constituí quaisquer provisões ou reservas. Os custos para cumprir com a legislação atual e futura relacionada à proteção do meio ambiente, saúde e segurança, e as responsabilidades advindas de liberações de substâncias perigosas ou exposição a substâncias perigosas no passado ou no presente, podem afetar adversamente os negócios ou desempenho financeiro da Companhia. A produção de lubrificantes e o armazenamento e transporte de produtos combustíveis, produtos lubrificantes, são inerentemente perigosos. As complexas operações de fabricação executadas pela Cosan na Usina de Mistura de Óleos Lubrificantes (Lubricants Oil Blending Plant, ou LOBP), envolvem uma variedade de riscos de segurança e outros riscos operacionais, inclusive o manuseio, produção, armazenamento e transporte de materiais tóxicos. Esses riscos podem resultar em danos físicos e morte, graves danos ou destruição de propriedade e equipamentos e dano ambiental. Um acidente relevante em uma das usinas, estações de serviços ou instalações de armazenamento da Companhia, poderia obrigá-la a suspender as operações e PÁGINA: 33 de 384

40 4.1 - Descrição dos fatores de risco resultar em expressivos custos de remediação e perda de receita. Além disso, recursos de seguros, se disponíveis, podem não ser recebidos no prazo necessário, podendo ser também insuficientes para cobrir todas as perdas, inclusive lucros cessantes. Quebras de equipamentos, desastres naturais e atrasos na obtenção de insumos ou de peças ou equipamentos de reposição necessários também poderão ter efeito substancialmente desfavorável em nossas operações de fabricação e, consequentemente, nos resultados de nossas operações. Incêndios e outros desastres podem afetar as instalações e propriedades industriais da Companhia, o que poderá afetar adversamente os volumes de produção e, consequentemente, o desempenho financeiro da Cosan. As operações da Companhia estão sujeitas a riscos que afetam as suas instalações e propriedades industriais, incluindo incêndio que pode potencialmente destruir parte ou a totalidade de seus produtos e instalações. Adicionalmente, as operações da Cosan estão sujeitas a perigos associados à fabricação de produtos inflamáveis e ao transporte de matérias-primas e de produtos inflamáveis. A cobertura de seguros da Companhia poderá não ser suficiente para proteger integralmente a Companhia contra esse tipo de fatalidade. Pragas e doenças podem atacar as plantações da Cosan, o que poderá resultar em destruição de parte significativa da safra. Doenças e pestes podem ocorrer de tempos e tempos e ter efeito devastador nas plantações, potencialmente inutilizando toda ou parte substancial da colheita afetada. Mesmo quando apenas parte da plantação é afetada, o negócio e desempenho financeiro poderão ser adversamente afetados porque a Companhia pode ter incorrido em parte significativa dos custos de produção para tal colheita. O custo de tratamento para doenças que atacam as plantações tende a ser elevado. Qualquer incidente grave relacionado a pragas ou doenças, e custos relacionados, poderão afetar negativamente os níveis de produção da Companhia, e como consequência, as vendas líquidas e desempenho financeiro geral. Movimentos sociais podem afetar o uso das propriedades agrícolas da Cosan ou causar danos a elas. Os movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e da Comissão Pastoral da Terra estão ativos no Brasil e defendem a reforma agrária e redistribuição da propriedade por parte do Governo brasileiro. Invasão e ocupação de terras agrícolas por grande número de pessoas é uma prática comum entre os membros de tais movimentos, e em certas regiões, incluindo aqueles onde atualmente temos investimentos, soluções como proteção policial ou procedimentos de despejo são inadequados ou não existente. Como resultado, a Companhia não pode garantir que as propriedades agrícolas não estarão sujeitas a invasão ou ocupação por qualquer de tais movimentos sociais. Qualquer invasão ou ocupação podem afetar materialmente o uso das terras da Companhia e afetar adversamente o seu negócio, situação financeira e resultados operacionais. PÁGINA: 34 de 384

41 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros: A Companhia acompanha e gerencia os riscos de mercado para os quais seus negócios estão expostos e possui comitês de riscos para discutir e determinar a estratégia de hedge da Companhia de acordo com suas políticas e diretrizes. As controladas em conjunto Raízen Energia e Raízen Combustíveis possuem políticas especificas de tesouraria e trading, que definem como deve ser feito seu gerenciamento de risco. Para monitoramento das atividades e asseguração do cumprimento das políticas, essas possuem comitês de riscos que se reúnem semanalmente para: (i) Raízen Energia analisar o comportamento dos mercados de commodities (principalmente de açúcar) e de câmbio e deliberar sobre as posições de cobertura e estratégia de fixação de preços das exportações de açúcar, visando reduzir os efeitos adversos de mudanças dos preços e na taxa de câmbio, assim como monitorar os riscos de liquidez e de contraparte (crédito); (ii) Raízen Combustíveis analisar o comportamento de mercado de commodities e de câmbio e deliberar sobre as posições de cobertura e estratégia de fixação de preço das exportações de JET (querosene de aviação), visando reduzir os efeitos adversos de mudanças na taxa de câmbio, assim como monitorar os riscos de liquidez e de contraparte (crédito); Adicionalmente, o Comitê do etanol é um órgão que integra a estrutura organizacional da Raízen Energia e da Raízen Combustíveis. Esse Comitê se reúne mensalmente visando avaliação dos riscos ligados à comercialização do etanol e adequação aos limites definidos nas políticas de risco. A controlada COMGÁS mantém uma Política de Tesouraria, aprovada em Conselho de Administração, com revisões periódicas, que determina a padronização e o objetivo de suas operações financeiras. Além disso, essa política determina a metodologia de avaliação de risco de crédito da contraparte (operações de câmbio, derivativos, aplicações financeiras e garantias) e estipulam quais são os instrumentos financeiros permitidos. A administração dos riscos associados às operações financeiras é feita mediante a aplicação da Política de Tesouraria e pelas estratégias definidas pelos administradores da Companhia. Esse conjunto de regras estabelece diretrizes para o gerenciamento dos riscos, sua mensuração e consequente mitigação dos riscos de mercado, previsão de fluxo de caixa e estabelecimento de limites de exposição. Para tanto, todas as operações financeiras realizadas devem ser as melhores alternativas possíveis tanto financeira quanto economicamente e nunca deverão ser feitas com o objetivo de especulação, isto é, deverá sempre existir uma exposição que justifique a contratação de determinada operação. A Companhia, controladas e suas controladas em conjunto estão expostas a riscos de mercado, sendo os principais: (i) a volatilidade dos preços de açúcar e etanol e, (ii) a volatilidade da taxa de câmbio (iii) volatilidade na taxa de juros. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise da exposição ao risco que a administração pretende cobrir. Risco de preço Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados pela Companhia, principalmente, açúcar VHP (sugar NY#11) e açúcar refinado (London#5 ou white sugar). Essas oscilações de preços podem provocar alterações substanciais nas receitas de vendas da Companhia. Para mitigar esse risco, a Companhia monitora permanentemente o mercado, buscando antecipar-se a movimentos de preços. As receitas pela venda de açúcar somaram R$ no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, representando 44% do faturamento líquido total da Raízen Energia. PÁGINA: 35 de 384

42 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado A seguir, apresentamos a análise de sensibilidade para o Risco de Preço na controlada em conjunto Raízen Energia, referente ao resultado projetado para ocorrer em até 12 meses a partir de 31 de março de 2017: Risco de preço Fator de risco Cenário provável Cenário remoto + (25%) Saldo de valor justo Cenário remoto + (50%) Impactos no Resultado 31 de março de 2017 Saldo do valor justo Derivativos mercadorias de Contratos Futuros: Compromissos de Compra e venda Compromissos de Compra e venda Alta preço açúcar Alta preço etanol do do do do ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (52.793) (32.688) ( ) (85.481) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Risco de taxa de câmbio Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio contratadas pela Companhia, para a receita de exportações, importações, fluxos de dívida e outros ativos e passivos em moeda estrangeira. A Companhia utiliza operações de derivativos para gerenciar os riscos de fluxo de caixa advindos das receitas com exportação denominadas em dólares norte-americanos, líquido dos demais fluxos de caixa também denominados em moeda estrangeira. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 a Raízen Energia teve receitas de exportação de R$ bilhões ou 54% do seu faturamento líquido total. A seguir, apresentamos a análise de sensibilidade para o risco de taxa de câmbio na controlada em conjunto Raízen Energia, referente ao resultado projetado para ocorrer em até 12 meses a partir de 31 de março de 2017: Impactos no Resultado 31 de março de 2017 Risco de taxa de câmbio Fator de risco Cenário provável Cenário remoto + (25%) Saldo de valor justo Cenário remoto + (50%) Saldo do valor justo Derivativos de taxa de câmbio Contratos Futuros: Alta na taxa Compromissos de de câmbio Compra e venda R$/US$ Contratos Futuros: Alta na taxa Compromissos de de câmbio Compra e venda R$/US$ Swaps de Câmbio: Alta na taxa Compromissos de de câmbio Compra e venda R$/US$ (1.703) (5.392) (7.095) (10.783) (12.486) ( ) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) ( ) Na sequência, apresentamos a análise de sensibilidade para o risco de taxa de câmbio para a Companhia e suas controladas. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a Companhia e suas controladas apresentavam a seguinte exposição líquida à variação cambial em ativos e passivos denominados em Reais (R$): 31/12/ /12/2015 Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Empréstimos, financiamento e debêntures ( ) ( ) Contraprestação contingente (68.388) (65.064) PÁGINA: 36 de 384

43 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Instrumentos financeiros derivativos (nocional) Exposição cambial líquida Análise de sensibilidade sobre as mudanças nas taxas de câmbio: O cenário provável foi definido com base nas taxas de mercado de dólares norte-americanos em 31 de dezembro de 2016, que determina o valor justo dos derivativos naquela data. Cenários estressados (efeitos positivos e negativos, antes dos impostos) foram definidos com base em impactos adversos de 25% e de 50% nas taxas de câmbio de dólar norte-americano usados no cenário provável. Com base nos instrumentos financeiros denominados em dólares norte-americanos, levantados em 31 de dezembro de 2016, a Companhia realizou uma análise de sensibilidade com aumento e diminuição das taxas de câmbio (R$/US$) de 25% e 50%. O cenário provável considera projeções da Companhia para as taxas de câmbio no vencimento das operações para empresas com moeda funcional real (positivos e negativos, antes dos impostos), como segue: Análise de sensibilidade das taxas de câmbio (R$/USS) Cenários 31/12/ % 50% -25% -50% Em 31 de dezembro de ,2591 4,5000 5,4000 2,7000 1,8000 Considerando o cenário acima, os ganhos e perdas seriam afetados da seguinte forma: Instrumento Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Derivativos de taxa de câmbio (nocional) Derivativos de taxa de juros e câmbio (nocional) (i) Empréstimos, financiamentos e debêntures Contraprestação contingente Fator de risco Baixa do USD Baixa do USD Baixa do USD Baixa do USD e alta do CDI Alta do USD Cenários Provável 25% 50% -25% -50% ( ) ( ) (3.297) (6.595) (15.231) (30.462) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Alta do USD (7.153) (18.886) (37.771) Impacto no resultado ( ) ( ) ( ) (*) Para a análise de sensibilidade, são considerado apenas os derivativos com riscos cambiais. Na Comgás, a política de tesouraria determina a cobertura cambial do principal e dos juros até o vencimento final da operação de empréstimo, para pelo menos 75% do valor total bruto (valor nocional), sendo o instrumento de proteção (hedge) somente swaps e forwards. Risco de taxa de juros A Companhia, suas controladoras e suas controladas, em conjunto, monitoram as flutuações das taxas de juros variáveis atreladas a algumas dívidas, principalmente aquelas vinculadas ao risco de LIBOR. Com o objetivo de minimizar estes riscos, utiliza-se de instrumentos derivativos. A seguir, apresentamos a análise de sensibilidade para o Risco de taxa de juros para a Companhia e suas controladas. A análise de sensibilidade sobre as taxas de juros dos empréstimos e financiamentos e na remuneração pelo CDI das aplicações financeiras com aumento e redução de 25% e 50% está apresentada a seguir: 31/12/2016 Exposição taxa de juros (i) Provável 25% 50% -25% -50% Caixa e equivalentes de ( ) ( ) caixa PÁGINA: 37 de 384

44 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Títulos e valores mobiliários (10.655) (21.311) Derivativos de taxa de juros ( ) ( ) Empréstimos, ( ) ( ) ( ) financiamentos e debêntures ( ) ( ) ( ) Impactos no resultado (*) Os índices de CDI e TJLP considerados: 11,48% a.a. e 7,50% a.a., respectivamente, foram obtidos através de informações disponibilizadas pelo mercado. Risco de crédito Parte substancial das vendas da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto são feitas para um seleto grupo de contrapartes altamente qualificadas, como trading companies, companhias de distribuição de combustíveis e grandes redes de supermercados. Já na controlada COMGÁS corrobora-se que não há concentração de crédito em grandes consumidores em volume superior a 10% das vendas, portanto esse risco é atenuado pela venda a uma base de clientes pulverizada. O risco de crédito é administrado por normas específicas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente, inclusive, quando aplicável, exigência de carta de crédito de bancos de primeira linha e captação de garantias reais sobre créditos concedidos. A Companhia considera que o risco de crédito está substancialmente coberto pela provisão para devedores duvidosos. O risco de crédito sobre caixa e equivalente de caixa, depósitos bancários em instituições financeiras nacionais e estrangeiras são determinados por instrumentos de rating amplamente aceitos pelo mercado e estão dispostos como segue: Depósitos Bancários Aplicações Financeiras de dezembro de Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Companhia suas controladoras e controladas, em conjunto, encontrem dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia, suas controladoras e controladas, em conjunto, na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre haja um nível de liquidez suficiente para cumprir com as obrigações vincendas, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto. A tabela abaixo demonstra os passivos financeiros não derivativos classificados por data de vencimento de acordo com seu contrato para a data de 31 de dezembro de 2016: Empréstimos, financiamentos e debêntures 31/12/ /12/2015 Até 1 ano De 1 a 2 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 anos Total Total ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Fornecedores ( ) ( ) ( ) REFIS (60.358) (14.299) (24.582) ( ) ( ) (34.503) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Contratos de garantia financeira são apresentados pelos valores máximos e são usados para assegurar o pagamento das dívidas de suas controladas. Não há expectativa de perda decorrente desses contratos. Risco de aceleração de dívidas A Companhia possui contratos de empréstimos e financiamentos em vigor, com cláusulas restritivas ( covenants ), relacionadas à geração de caixa, índices de endividamento e outros. Essas cláusulas PÁGINA: 38 de 384

45 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado restritivas são observadas pela Companhia para a gestão de capacidade de condução normal de seus negócios. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, não apresentam indicações de não atendimento dos covenants. PÁGINA: 39 de 384

46 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo; e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: As informações constantes do presente levam em consideração o histórico existente até o dia 31 de dezembro de A Companhia é parte em diversos processos administrativos e judiciais no curso normal de suas atividades. Tais processos dizem respeito principalmente a autuações fiscais, trabalhistas e ações de indenização. O total de contingências classificadas como perdas prováveis, em 31 de dezembro de 2016, era equivalente a R$ mil. A Companhia e suas controladas reconhecem provisão para causas tributárias, cíveis, ambientais e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais recentes dos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação de advogados internos e externos. As referidas provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. No âmbito do Framework Agreement celebrado em 25 de agosto de 2010, com posterior Amendment, datado de 01 de junho de 2011, entre a Companhia, Cosan Distribuidora de Combustíveis LTDA., Cosan Limited, Raízen S.A. ( ), Shell Brazil Holding B.V., Shell Brazil S.A., Shell Overseas Holdings Limited e Raízen Energia Participações S.A., foi acordado que (i) a Companhia deverá reembolsar à Raízen o montante das demandas judiciais existentes antes de 1º de abril de 2011, quando efetivamente liquidadas judicialmente; e (ii) a Raízen deverá restituir à Companhia o montante dos depósitos judiciais realizados antes de 1º de abril de 2011, quando efetivamente liquidadas judicialmente, para o caso de êxito nas respectivas demandas judiciais; e (iii) a Raízen deverá conceder à Companhia todos os créditos reconhecidos judicialmente que tenham fato gerador anterior a 1º de abril de Apresentamos a seguir uma breve descrição dos processos mais relevantes em que a Companhia e suas controladas figuram como parte, de acordo com sua natureza. Para os fins deste item 4.3 foram considerados como processos individualmente relevantes aqueles em que a Companhia e suas controladas figuram no polo passivo e que (i) tenham valor igual ou superior a R$ 30 milhões e (ii) individualmente possam vir a impactar negativamente a imagem da Companhia. (i) Contingências Trabalhistas A Cosan e suas Controladas figuram como parte em diversas reclamações trabalhistas. De maneira geral, os processos trabalhistas versam sobre horas extras, concessão de intervalo intrajornada, diferenças de verbas trabalhistas e rescisórias, danos morais e materiais, acidente de trabalho, cumprimento de normas de saúde e segurança, adicionais de periculosidade e insalubridade, responsabilidade solidária/subsidiária, entre outros. De acordo com a análise de nossos advogados, em 31 de dezembro de 2016, o valor total de contingências prováveis era de aproximadamente R$ mil. Dentre as ações de natureza trabalhista que em 31 de dezembro de 2016 representavam contingências relevantes para a Companhia e/ou suas controladas e coligadas, destaca-se em razão da matéria a seguinte: Processo nº a. Juízo 3ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. b. Instância 1ª instância. c. Data de instauração d. Partes no processo Ministério Público do Trabalho Procuradora da 1ª Região x Raízen 1 PÁGINA: 40 de 384

47 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Tarumã e outros. e. Valores, bens ou direitos R$ ,20 envolvidos f. Principais fatos Ação Civil Pública para que as Companhias não mais realizem a terceirização de sua atividade fim, especificamente a função de motorista, bem como para que efetuem a regularização das alegadas irregularidades relacionadas às normas de saúde e segurança do trabalho, observância a jornada de trabalho dos empregados, além de obstar a sujeição de trabalhadores terceirizados a supostas condições irregulares de trabalho. Vale esclarecer que tendo em vista o Acordo de Associação firmado entre a Cosan e a empresa Camil Alimentos S/A em 28 de maio de 2012, onde as atividades da empresa Docelar foram incorporadas pela Camil Alimentos S/A, qualquer obrigação de fazer decorrente desta Ação Civil Pública e que tratem exclusivamente sobre a unidade estabelecida em Piedade/RJ será de responsabilidade da empresa Camil. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão j. Responsabilidade pelo pagamento em caso de condenação Vedação de terceirização para desenvolvimento de atividades relacionadas à atividade fim das Companhias, contratação dos empregados terceiros, regularização das alegadas violações às normas de saúde e segurança do trabalhador, observância à jornada de trabalho dos empregados, imposição de multas pecuniárias em caso de descumprimento e indenização pela violação dos direitos difusos e coletivos dos trabalhadores na quantia de R$5,0 milhões. Não há valor provisionado para este processo. Raízen R$0,00; Cosan R$ ,20 Processo nº a. Juízo 2ª Vara do Trabalho de Araçatuba/SP. b. Instância 2ª instância. c. Data de instauração d. Partes no processo Ministério Público do Trabalho Procuradora da 15ª Região x Raízen Energia S/A Filial Univalem. e. Valores, bens ou direitos R$ ,08 envolvidos f. Principais fatos Ministério Público do Trabalho ingressou com ação civil pública (Unidade Univalem) em razão dos acidentes envolvendo dois trabalhadores, pugnando pelas seguintes obrigações de fazer ou não fazer: a) Abster-se de alterar as condições ou cláusulas do contrato individual de trabalho que ocasionem prejuízos ao empregado, em respeito ao art. 468, caput, da CLT; b) Elaborar Ordens de Serviços sobre segurança e saúde no trabalho, com a determinação dos procedimentos que devem ser adotados em caso de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho, dando ciência aos seus empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos, informando-os dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, os meios para prevenir e limitar tais riscos, notadamente nos trabalhos em espaço confinado, naqueles que envolvam a utilização de energia elétrica e no combate a incêndio, em conformidade com o art. 157, inciso I, da CLT, c/c item 1.7, alíneas b e c da NR-1; alínea j.1 do item 2 PÁGINA: 41 de 384

48 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão j. Responsabilidade pelo pagamento em caso de condenação da NR 31 e alínea j do item da NR 33, todas no Ministério do Trabalho e Emprego; c) Garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto aos trabalhadores, segundo as especificidades de cada atividade, adotando medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros, em conformidade com as normas de segurança e saúde, de acordo com as alíneas a e b item da NR 31; alínea d do item da NR-33 e itens e da NR 10, todas do Ministério do Trabalho e Emprego; d) Instruir e capacitar os trabalhadores em matéria de segurança e saúde relacionada a sua função específica, conforme disposto na alínea h do item da NR 31; alínea e do item e itens , e da NR-33, ambas do Ministério do Trabalho e Emprego; e) Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; identificar os riscos específicos de cada espaço confinado e garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho - PET, em atenção as alíneas c e f do item ; alínea a do item e item da NR-33 do Ministério do Trabalho e Emprego; f) Não exigir nem permitir a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada, assegurando sempre a presença do Supervisor de Entrada e do Vigia, em obediência aos itens , e da NR-33 do Ministério do Trabalho e Emprego; g) Não permitir e/ou exigir que pessoas sem a devida capacitação participem de atividades em espaço confinado e/ou em tarefas relacionadas a queima da cana-de-açúcar ou com o combate a incêndios, em atenção ao item da NR 33 e letra h, do item da NR 31 ambas do Ministério do Trabalho e Emprego; h) Disponibilizar aos trabalhadores ferramental em perfeito estado de conservação e adequado ao fim a que se destina, em observância aos itens da NR-12; da NR-18 e da NR 31, todas do Ministério do Trabalho e Emprego; i) Não permitir a utilização de tensão elétrica superior a 24 Volts para alimentar os equipamentos elétricos utilizados em tarefas realizadas em ambiente confinado. Julgada procedente em parte a Ação com a condenação em danos morais coletivos no importe de R$ ,00. Apresentado Recurso Ordinário pelas partes, tendo sido julgado procedente em parte o recurso do MPT para majorar o dano moral coletivo. Apontamento de risco do escritório em manter a provisão nos valores abaixo, com as devidas atualizações. Provável Observância pela Raízen do cumprimento das regras das NRs-12, 18, 31 e 33, dos artigos 468 e 157, da CLT, pagamento dos valores pleiteados.. R$ ,09. Valor provisionado segundo opinião legal do escritório que conduz o caso. Raízen R$0,00; Cosan R$ ,08 Processo a. Juízo Justiça do Trabalho b. Instância 87ª Vara do Trabalho de São Paulo 3 PÁGINA: 42 de 384

49 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes c. Data de instauração 17/12/2015 d. Partes no processo Polo Ativo: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Produção, Transporte, Instalação, Distribuição, Armazenamento, Comercialização, Instalação e Manutenção de Rede em Vias Públicas do Gás Natural Canalizado, Comprimido (GNC), liquefeito e do Biogás na Base Territorial do Estado de São Paulo SINDGASISTA Polo Passivo: Companhia de Gás de São Paulo - COMGÁS e. Valores, bens ou direitos R$ ,00 (valor atribuído à causa). envolvidos f. Principais fatos A ação tem por fim buscar a proibição da terceirização das atividades de fornecimento de gás, venda, manutenção e operação de seu sistema de distribuição de gás (suposta atividade-fim da Comgás). O processo encontra-se em fase de instrução com audiência designada para o dia 31/05/2017 às 10h00. g. Se a chance de perda é: i. Possível, considerada a fase processual. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. valor provisionado, se houver provisão) Operacional e financeiro Caso os pedidos formulados pelo Polo Ativo sejam julgados procedentes, a Comgás será impedida de terceirizar todas as atividades de fornecimento de gás, venda, manutenção e operação de seu sistema de distribuição de gás, o que geraria um impacto nas operações da Companhia, bem como um impacto financeiro relacionado à contratação direta dos trabalhadores nessas atividades, além de eventual indenização por dano moral coletivo a ser fixada pelo juiz. Não há provisão (ii) Contingências Tributárias De acordo com a análise de nossos advogados, em 31 de dezembro de 2016, o valor total de contingências prováveis era de aproximadamente R$ milhões. As contingências tributárias, como regra, apresentam-se como temas conexos e repetitivos, tratados no item 4.6. No entanto, temos os seguintes processos isolados que envolvem teses e valores relevantes: Processo nº / a. Juízo CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais b. Instância 2ª Instância administrativa c. Data de instauração d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Raízen Energia S/A e. Valores, bens ou direitos R$ ,34 ( ) envolvidos f. Principais fatos O auto de infração lavrado sob o entendimento da fiscalização de que não teria havido recolhimento de IRPJ e CSLL pela Cia. em função de (i) supostas custas e despesas não comprovadas, as quais foram glosadas pela SRFB; (ii) compensação de prejuízos fiscais acima do limite de 30%; (iii) amortização de ágio de forma supostamente indevida, e; (iv) não comprovação de valores de realizações de reservas. Houve reconhecimento do item (iv) na esfera administrativa, sem recurso fazendário. Aguarda julgamento no âmbito administrativo perante o CARF. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo Possível = R$ ,00 Remota = R$ ,34 Na esfera administrativa, a perda não implica em pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá 4 PÁGINA: 43 de 384

50 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes i. Valor provisionado, se houver provisão) se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. Processo nº a. Juízo 1ª Vara Federal de Brasília; b. Instância 2ª Instância TRF da 1ª Região c. Data de instauração d. Partes no processo Raízen Energia e Cosan Ind. e Com. x União Federal (Fazenda Nacional); e. Valores, bens ou direitos envolvidos R$ ,24 (Responsabilidade Raízen) R$ ,64 (Responsabilidade Cosan Ind. e Com) Total: R$ ,87 ( ) f. Principais fatos Visa a declaração de inexistência de relação jurídico-tributária para recolhimento da contribuição incidente sobre a comercialização da produção rural, prevista no art. 22-A da Lei 8.212/1991, com redação dada pela Lei /2001; Principais fatos: antecipação da tutela concedida e mantida em sede de agravo de instrumento. Sentença de parcial procedência declarando inconstitucional a exigência do art. 22-A da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei /01, porém, afastando o pedido de reconhecimento da prescrição decenal quanto ao direito de restituição/compensação do crédito, a contar da data do pagamento. Caso aguarda julgamento das apelações fazendária e das autoras. g. Se a chance de perda é: i. Provável. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de Valores depositados em juízo. perda do processo i. Valor provisionado,se houver provisão) R$ ,24 (Responsabilidade Raízen) R$ ,64 (Responsabilidade Cosan Ind. e Com) Processo nº / a. Juízo CSRF Câmara Superior de Recursos Fiscais b. Instância Instância Especial (3ª instância administrativa) c. Data de instauração 10/04/2008 d. Partes no processo Receita Federal do Brasil x Cosan Lubrificantes e Especialidades (S/A); e. Valores, bens ou direitos envolvidos R$ ,86 ( ) f. Principais fatos Créditos de FINSOCIAL/COFINS. Após a intimação da empresa acerca da não-homologação das compensações por ela efetuadas, foi apresentada Manifestação de Inconformidade (defesa administrativa) perante a Receita Federal. Tal defesa foi julgada improcedente, ensejando recurso voluntário ao CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). O recurso teve provimento negado, ensejando a oposição de Embargos de Declaração pela empresa. Após esses terem sido rejeitados, foi interposto Recurso Especial, o qual, em um primeiro momento, não foi admitido. Contudo, esse cenário foi revertido por meio domandado de Segurança nº O Recurso Especial aguarda, atualmente, julgamento pela CSRF (Câmara Superior de Recursos Fiscais do CARF). 5 PÁGINA: 44 de 384

51 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) Provável Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. R$ ,86 ( ) Processo nº / a. Juízo CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais b. Instância 2ª Instância administrativa c. Data de instauração 13/05/2013 d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. Valores, bens ou direitos Valor total: R$ ,68 ( ) envolvidos f. Principais fatos IRPJ/CSLL. Em junho de 2013 a Companhia teve ciência de autos de infração lavrados para a cobrança do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ), relativos aos anos-base de 2009 a 2011, questionando amortizações de ágio oriundo de legítimas operações societárias. A Companhia questiona tais autos de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificaram como perda possível o montante de R$ e R$ como risco remoto pela redução de multa. Impugnação julgada improcedente, ensejando, assim a interposição de Recurso Voluntário, pelo qual, por maioria de votos, foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da empresa, a fim de reduzir a multa de ofício ao percentual de 75%. Acórdão embargado, que g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) aguarda julgamento. Possível = R$ ,27 Remota = R$ ,40 Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. Processo nº / a. Juízo Secretaria da Receita Federal do Brasil b. Instância 1ª Instância administrativa c. Data de instauração 27/12/2016 d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Raízen Combustíveis S/A e. Valores, bens ou direitos Valor total: R$ ,18 (dez./2016). envolvidos 6 PÁGINA: 45 de 384

52 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes f. Principais fatos IRPJ/CSLL. Em dezembro de 2016 a Raízen Combustíveis teve ciência de autos de infração lavrados para a cobrança do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ), relativos aos anos-base de 2011 e 2012, questionando amortizações de ágio oriundo de legítimas operações societárias. Este ágio foi contribuído pela Cosan Lubrificantes para Raízen Combustíveis e a autuação foi um reflexo de autuação sofrida por aquela, relativa ao período de 2009 a Aguarda-se o julgamento de impugnação administrativa.a g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) Possível = R$ ,18 (dez./2016). Na esfera administrativa, a perda não implica em pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. Processo Administrativo nº / a. Juízo CSRF Câmara Superior de Recursos Fiscais b. Instância Instância Especial (3ª instância administrativa) c. Data de instauração 13/05/2013 d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. Valores, bens ou direitos R$ ,01 ( ) envolvidos f. Principais fatos IRRF: Em junho de 2013 a Companhia teve ciência de auto de infração lavrado para a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte ("IR/Fonte"), no valor ,01 ( ), imputando à Companhia a responsabilidade pelo IRRF, na qualidade de responsável tributário, em virtude de um pretenso ganho de capital decorrente de aquisição de ativos de empresas localizadas no exterior. A Companhia questiona tal auto de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou a probabilidade de perda como possível o montante de R$ ,56. Já o montante de R$ ,45, relativo à parte da multa, está classificado como perda remota. Impugnação julgada improcedente pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento ( DRJ ) no Rio de Janeiro, mantendo-se a integralidade do crédito tributário lançado. Em face da referida decisão, a empresa interpôs Recurso Voluntário, ao qual foi negado provimento, por voto de qualidade, nos termos do acórdão n Atualmente aguarda-se julgamento de Recurso Especial e de Agravo, que discute a admissão parcial ao mencionado recurso. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão. Possível = R$ ,56 Remota = R$ ,45 Na esfera administrativa, a perda não implica em pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Processo Administrativo nº / a. Juízo CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais 7 PÁGINA: 46 de 384

53 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes b. Instância 2ª instância c. Data de instauração 07/02/2014 d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Raízen Tarumã e. Valores, bens ou direitos R$ ,84 ( ) envolvidos f. Principais fatos Por meio deste auto de infração é exigido IRPJ e CSLL relativos aos anos-base de 2009 a O Fisco considerou indevidas as exclusões na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, questionando a amortização de ágio oriundo de legítimas operações societárias. A Companhia questiona tal auto de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificaram como perda possível. Aguarda-se julgamento no âmbito administrativo perante o CARF. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) Possível Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. Processo nº / a. Juízo CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais b. Instância 1ª Instância administrativa c. Data de instauração d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Raízen Energia S/A f. Valores, bens ou direitos R$ ,91 ( ) envolvidos g. Principais fatos O auto de infração lavrado sob o entendimento da fiscalização de que não teria havido recolhimento de IRPJ e CSLL pela Cia., dos anos-calendário 2011 a 2012, em função de (i) Dedução indevida, do lucro real e da base de cálculo da CSLL, do montante correspondente à amortização do ágio na aquisição da ND-PAR Participações Ltda. ( ND-PAR ), por meio de permuta pela Aguapar Participações e Investimentos Ltda. ( Aguapar ); (ii) Dedução indevida, do lucro real e da base de cálculo da CSLL, do montante correspondente à amortização do ágio decorrente de aumento de capital na Açucareira Corona S/A ( Corona ), integralizado pela Dabarra Participações S.A. ( Dabarra, antiga Agrícola Mandiçununga S.A.); (iii) Dedução indevida, do lucro real e da base de cálculo da CSLL, do montante correspondente à amortização do ágio decorrente de aumento de capital na Mundial Açúcar e Álcool S.A. ( Mundial ), integralizado pela Cosan S.A. Indústria e Comércio ( Cosan 50 ). Aguarda julgamento da impugnação. h. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota i. Análise do impacto em caso de perda do processo j. Valor provisionado, se houver provisão) Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. 8 PÁGINA: 47 de 384

54 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processo nº / a. Juízo CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais b. Instância 1ª Instância administrativa c. Data de instauração d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Cosan S/A Indústria e Comércio f. Valores, bens ou direitos R$ ,83 ( ) envolvidos g. Principais fatos O auto de infração relativo a variação cambial e juros incorridos foi lavrado sob o entendimento da fiscalização de que as operações societárias realizadas tiveram o intuito de postergar a liquidação de dívida contraída no exterior por meio da Emissão de Bônus Perpétuos, de modo a reduzir o resultado positivo de variação cambial. Aguarda julgamento da impugnação. h. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota i. Análise do impacto em caso de perda do processo j. Valor provisionado, se houver provisão) Possível Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão. Processo nº a. Juízo 1ª Vara das Execuções Fiscais Federais do Rio de Janeiro - RJ b. Instância 2ª Instância TRF2 c. Data de instauração 03/09/2004 d. Partes no processo Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A.. x União Federal (Fazenda Nacional); e. Valores, bens ou direitos R$ ,17 ( ) envolvidos f. Principais fatos Exigência de multa isolada, decorrente de suposta insuficiência de pagamento por estimativa de IRPJ e CSLL nos meses de competência de janeiro a novembro de Nesse período, a empresa considerou dedutível, para fins de apuração do IRPJ e CSLL, a provisão da COFINS, que em virtude de medida liminar obtida em sede de mandado de segurança, estava com sua exigibilidade suspensa, o que teria acarretado a redução indevida da base de cálculo daqueles tributos. Foram opostos embargos à execução, que foram improvidos. Foi interposto recurso de apelação, que aguarda julgamento. g. Se a chance de perda é: i. Possível. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) O débito está garantido em parte por depósito judicial e a outra parte por fiança bancária. Não há provisão Processo nº a. Juízo Tribunal Administrativo - TATE/PE 9 PÁGINA: 48 de 384

55 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes b. Instância 2ª Intância TATE/PE c. Data de instauração 20/08/2013 d. Partes no processo Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A.. x Fazenda do Estado de Pernambuco e. Valores, bens ou direitos R$ ,87 ( ) envolvidos f. Principais fatos Trata-se de acusação fiscal de falta de recolhimento de ICMS interno no valor de R$ ,10, no período de 01/2008 a 12/2008, por não ter a empresa autuada oferecido à tributação as operações de transferências de combustível Querosene de Aviação QAV da empresa COSAN Lubrificantes e Especialidades S/A para sua Filial CNPJ nº / Protocolizada Impugnação Administrativa em 19/09/2013. Resultado do Julgamento: Autuação Fiscal mantida por 2X1. Protocolizado Recurso Ordinário ao Pleno em 05/09/2014, que aguarda julgamento. g. Se a chance de perda é: i. Possível. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão Processo nº a. Juízo Tribunal Administrativo - TATE/PE b. Instância 2ª Intância TATE/PE c. Data de instauração 12/12/2011 d. Partes no processo Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A.. x Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e. Valores, bens ou direitos R$ ,25 ( ) envolvidos f. Principais fatos Trata-se de cobrança de ICMS decorrente da diferença entre a alíquota de 4% (incentivada) e a de 16%, nas operações com querosene de aviação em face da inconstitucionalidade do 5º, do artigo 12 da lei 4.181/96, declarada no julgamento da adin 3674 (tese de guerra fiscal). Aguarda-se o julgamento de nossa impugnação administrativa g. Se a chance de perda é: i. Possível. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver provisão) Na esfera administrativa, a perda não implica pagamento automático do suposto débito fiscal, pois a empresa ainda poderá se socorrer do Poder Judiciário. Não há provisão Processo nº / a. Juízo: RFB - Receita Federal do Brasil b. Instância: DRJ - Delegacia Regional de Julgamento c. Data de instauração: 07 de abril de 2016 d. Partes no processo: Autor: Receita Federal Réu: Comgás Companhia de Gás de São Paulo 10 PÁGINA: 49 de 384

56 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes e. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,52 f. Principais fatos: Trata-se de processo administrativo relativo a autos de infração lavrados para a cobrança de Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) dos períodos de 2013 e 2014, acumulados com juros de mora e multa de ofício agravada. No entendimento da Autoridade Fiscal, a Companhia teria deduzido indevidamente do lucro real e da base de cálculo da CSLL: (i) a amortização do ágio pago pela aquisição da Companhia; (ii) despesas decorrentes de Juros sobre Capital Próprio ( JCP ) pagos em excesso, em virtude do incremento do Patrimônio Líquido decorrente pela constituição da Reserva Especial de Ágio. A Comgás apresentou impugnação em 05/05/2016, que, até 31/12/2016, aguardava julgamento, considerando que a Companhia deduziu corretamente do lucro real e da base de cálculo da CSLL a amortização do ágio e as despesas de JCP, pois: (i) o ágio pago está respaldado em laudo de avaliação elaborado por renomada empresa de auditoria; (ii) existem fatores jurídicos, negociais e econômicos que demonstram o propósito negocial da operação e afastam riscos de outras estruturas societárias possíveis; e (iii) existem decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) em casos similares que reconheceram a validade da amortização fiscal do ágio pago. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota Possível: R$ ,96 Remota: R$ ,56 h. Impacto em caso de perda do processo: i. Valor provisionado, se houver: Não há provisão Em caso de perda nas esferas administrativa e judicial, a Comgás sofrerá impacto financeiro, tendo que realizar o pagamento dos valores envolvidos. Processo nº / a. Juízo: RFB - Receita Federal do Brasil b. Instância: DRJ - Delegacia Regional de Julgamento c. Data de instauração: 07 de abril de 2016 d. Partes no processo: Autor: Receita Federal Réu: Comgás Companhia de Gás de São Paulo e. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,13 11 PÁGINA: 50 de 384

57 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes f. Principais fatos: Trata-se de processo administrativo relativo a auto de infração lavrado para a cobrança de Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRRF ) incidente sobre suposto ganho de capital auferido pela antiga controladora da Comgás quando da alienação de suas ações da Companhia em 2012, no valor de R$ ,13 (principal, multa e juros na data da autuação) No entendimento da autoridade fiscal, o custo do investimento não corresponderia ao montante que consta no Registro Declaratório Eletrônico de Investimento Externo Direto, como considerado para efeito do cálculo do ganho de capital auferido na alienação. A Comgás apresentou impugnação, em 06/05/2016, que atualmente aguarda julgamento, argumentando, basicamente, que o critério para apuração do custo de aquisição do investimento utilizado pela autoridade fiscal não encontra respaldo no artigo 26 da IN RFB n 208/2002. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota Possível h. Impacto em caso de perda do processo: Em caso de perda nas esferas administrativa e judicial, haverá impacto financeiro e, conforme nota explicativa nº 15 das demonstrações financeiras da Comgás, a contingência é de responsabilidade do seu antigo acionista controlador em virtude de questões contratuais. i. Valor provisionado, se houver: Não há provisão (iii) Contingências Cíveis Os processos cíveis da Companhia versam, em geral, sobre ações renovatórias de aluguel, rescisões de contratos, direitos reais, cobranças de valores, e indenizações decorrentes das atividades da Companhia. De acordo com a análise de nossos advogados, em 31 de dezembro de 2016, o valor total de contingências prováveis era de aproximadamente R$ mil (somadas provisões de processos ambientais, conforme demonstração financeira). Dentre as ações de natureza cível que, em 31 de dezembro de 2016, representavam contingências relevantes para a Companhia e/ou suas controladas e coligadas, destacam-se em razão do valor as seguintes: Processo nº a. juízo 27ª Vara Cível Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo b. instância 1ª instância c. data de instauração 28/06/2007 d. partes no processo Alexandre Saddy Chade, Oswaldo Chade e Chade e Advogados Associados (autores) x Isaltina Ometto Silveira Mello e Cosan S.A. Indústria e Comércio e. valores, bens ou direitos R$ ,8 envolvidos f. principais fatos Trata-se, em síntese, de ação de cobrança de honorários advocatícios ajuizada almejando, principalmente, a condenação das rés ao pagamento de supostos honorários advocatícios que seriam 12 PÁGINA: 51 de 384

58 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes devidos aos autores. Citadas, Isaltina e Cosan contestaram a demanda. O feito está em fase probatória. g. Se a chance de perda é: i. Possível. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto financeiro em razão dos valores que eventualmente perda do processo deverão ser pagos ao autor. i. valor provisionado, se houver Não há provisão. Processo nº a. juízo 8ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa (PB) b. instância 1ª instancia c. data de instauração 13/08/2012 d. partes no processo Petroleum Comércio e Representações Ltda. (autora) x Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. e. valores, bens ou direitos R$ ,75 envolvidos f. principais fatos Ação proposta objetivando a condenação da Cosan a título de danos materiais e lucros cessantes, multa rescisória, tudo em decorrência do Contrato de Agente Para Lubrificantes. Foi proferida sentença julgando antecipadamente a lide e condenando a Ré ao pagamento de R$ ,88, referente à multa contratual. Ocorre que em 23/08/2006 o juiz Antonio Sérgio Lopes já não exercia jurisdição naquela vara. Dado provimento à apelação da Cosan para anular a sentença proferida por juiz incompetente. Há recurso da contraparte pendente de julgamento no STF. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda do processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Impacto financeiro em razão dos valores que eventualmente deverão ser pagos ao autor. Processo nº a. juízo 3ª Vara Cível de Botucatu SP b. instância 1ª c. data de instauração 29/03/2001 d. partes no processo Camilo Megid X Cosan Lubrificantes e Especialidades e. valores, bens ou direitos R$ ,88 envolvidos f. principais fatos Trata-se de ação de reparação de danos que teriam sido causados a imóvel de propriedade de Camilo Megid, locado à CLE para instalação de posto de gasolina. Ação foi julgada procedente, com a condenação da CLE ao pagamento da quantia original de R$ ,74. Foi dado parcial provimento ao recurso de apelação da CLE. Interposto Recurso Especial, aguarda-se admissibilidade pelo Tribunal. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Pagamento dos valores pleiteados. perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. Juízo: 18ª Vara Cível do Rio de Janeiro/SP. b. Instância: 2ª Instância. c. Data de instauração: 23/08/ PÁGINA: 52 de 384

59 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes d. Partes no processo: Autor: Auto Posto Jardim Sul Ltda. Ré: Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. Valores, bens ou direitos R$ ,8 envolvidos: f. Principais fatos: Ação de rescisão contratual, condenação ao pagamento de multa e lucros cessantes movida contra a ESSO em razão do não fornecimento de GNV. A sentença julgou parcialmente procedente a ação. Ambas as partes apelaram. O Tribunal conferiu provimento às duas apelações, invertendo-se a situação: deferiu pedido de multa e indeferiu pretensão por lucros cessantes. A Cia. interpôs REsp. que seguimento negado. Interposto ADDREsp, foi improvido. Interposto Agravo regimental. O processo encontra-se em fase de liquidação de sentença, sendo certo que pende de julgamento recurso perante o STJ que, se provido, pode anular toda a liquidação. Foi ajuizada ação rescisória (proc. n , em trâmite perante o TJ-RJ) para desconstituir o julgado, julgada improcedente. Foram opostos embargos de declaração que aguardam julgamento. g. Se a chance de perda é: i. Provável em parte do pedido (R$ ,30) provável ii. possível iii. remota Possível em parte do pedido (R$ ,500 h. Análise do impacto em caso de Impacto financeiro. perda do processo: i. Valor provisionado, se houver R$ ,30 provisão: Processo nº a. Juízo: 4ª Vara Cível de Jacarepaguá - Rio de Janeiro b. Instância: 1ª instância c. Data de instauração: 17/09/2013 d. Partes no processo: Distribuidora Teclub Ltda Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. Valores, bens ou direitos R$ ,96 envolvidos: f. Principais fatos: Trata-se de ação declaratória por meio da qual a Teclub busca a manutenção dos efeitos do contrato de distribuição celebrado em , e o recebimento de indenização pela rescisão do contrato pela Cosan, em razão dos custos de empréstimos tomados junto a terceiros e de danos morais, a serem apurada em futura liquidação de sentença. Aguarda-se a instrução. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de perda do processo: i. Valor provisionado, se houver provisão: Remota Impacto financeiro. Não há provisão Processo nº a. Juízo: 1ª Vara Cível de Araçatuba-SP b. Instância: 1ª Instância. c. Data de instauração: 09/03/2015 d. Partes no processo: Autor : Álvaro Roque Cardoso e Outros. Réu: Raízen Energia e. Valores, bens ou direitos R$ ,20 envolvidos: 14 PÁGINA: 53 de 384

60 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes f. Principais fatos: Alvaro Roque Cardoso e outros (ex-acionistas da Destivale) ajuizaram ação ( ), em face da Raízen, na qual pedem a condenação desta a pagar aos autores os valores das parcelas recebidas pela Raízen em decorrência de precatório pago pela União à Raízen, bem como a realização de depósito judicial das parcelas do precatório que ainda serão pagas. O pleito dos autores, todavia, vai de encontro ao estabelecido em contrato, na qual todas as despesas decorrentes do recebimento do precatório deverão ser deduzidas antes de ser repassada (nelas incluída toda tributação incidente sobre referidos créditos). Tal pleito desconsidera ainda possível crédito a ser apurado em favor da Raízen, diante da possível verificação de contingências em montante superior àquele apontado quando da alienação da Destivale para a Raízen. Neste cenário, sem que fosse realizada prova pericial pleiteada, a ação foi julgada parcialmente procedente, desconsiderando-se os tributos já recolhidos pela Raízen, os quais deveriam ser abatidos do valor a ser pago, bem como se desconsiderando o possível crédito acima referido. Processo em fase recursal g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. Análise do impacto em caso de Impacto financeiro. perda do processo: i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 17ª Vara Cível do Foro Central da Capital b. instância 1ª Instância. c. data de instauração 02/12/2008 d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos Autor: Banco Cruzeiro Do Sul S/A Réu: Benálcool Açúcar E Álcool S/A R$ ,39 f. principais fatos Ação foi proposta em face da Benálcool sob os seguintes fundamentos: - Bauche e Benálcool celebraram aditivo contratual que fez diminuir garantia outrora oferecida ao Banco;- Banco ajuizou ação anulatória deste aditivo;- discussão se o contrato entre Bauche e Benálcool foi cumprido, pois, se ocorreu o pagamento da cana, o Banco deveria ter recebido;- Banco requereu apresentação de documentos que demonstrem se o contrato foi ou não cumprido;- sobreveio decisão deferindo essa exibição de documentos, o que deu origem a diversos agravos ainda pendentes de julgamento definitivo. Não houve instrução probatória nem sentença. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda no processo (i) valor provisionado (se houver previsão) Possível Impacto Financeiro Não há valor provisionado. Processo nº a. juízo 33ª Vara Cível da Comarca de São Paulo 15 PÁGINA: 54 de 384

61 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes b. instância 1ª Instância c. data de instauração 07/12/2015 d. partes no processo BANCO BARCLAYS S/A x RAÍZEN ENERGIA S/A e. valores, bens ou direitos envolvidos R$ ,32 f. principais fatos Trata-se ação de cobrança, na qual o Banco Barclays alega que a Cia se recusou a adimplir ao cumprimento de sua obrigação contratual. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota Possível h. análise do impacto em caso de perda no processo Impacto Financeiro i. valor provisionado, se houver Não há valor provisionado. Processo nº a. juízo 11ª Vara de Recife/PE b. instância 1ª Instância c. data de instauração d. partes no processo RAÍZEN ENERGIA S/A x INEXPORT IMP. EXP. LTDA e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos R$ ,38 g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto Financeiro perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão A presente demanda foi ajuizada em 7 de março de 2003 em nome da Açucareira Corona S.A. em face da Inexport Importação e Exportação Ltda. e de seus sócios, objetivando o recebimento da quantia histórica de R$ ,92, relacionada com o contrato de compra e venda mercantil. Os embargos à execução opostos pela Inexport foram rejeitados. Estamos buscando a satisfação do crédito. Remota (Contingência ATIVA) Processo nº a. juízo Vara Única de Pontal/SP b. instância 1ª Instância c. data de instauração d. partes no processo Raízen Paraguaçu x Usina Carolo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos R$ ,89 g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto Financeiro perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Execução de contrato de compra e venda de açucar de mercadoria para entrega futura garantido com contrato de penhor agricola e mercantil. A Usina Carolo opôs embargos à execução que aguarda julgamento. Buscamos a satisfação do crédito na ação de execução. Remota (Contingência ATIVA) Processo nº a. juízo 14ª Vara de Curitiba/PR b. instância 1ª Instância c. data de instauração d. partes no processo Cosan Lubrificantes e Especialidades x Auto Posto Manções e. valores, bens ou direitos R$ ,57 envolvidos f. principais fatos Ação de Execução onde estamos buscando a satisfação do crédito g. Se a chance de perda é: i. Remota provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto Financeiro 16 PÁGINA: 55 de 384

62 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 2ª Vara Cível de São Paulo b. instância 1ª Instância c. data de instauração 27/11/1998 d. partes no processo Cosan Lubrificantes e Especialidades x Posto de Serviço Petrolagos e. valores, bens ou direitos R$ ,26 envolvidos f. principais fatos Ação de Execução onde estamos buscando a satisfação do crédito g. Se a chance de perda é: i. Remota provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto Financeiro perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 23ª Vara Civel de São Paulo b. instância 1ª Instância c. data de instauração d. partes no processo COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES S/A x e. valores, bens ou direitos envolvidos RODOVIÁRIO MICHELON LTDA R$ ,04 A Cia firmou com a RODOVIÁRIO MICHELON LTDA. contratos de empréstimo e de aquisição de produtos, a fim de viabilizar contrato de adesão ao ESSOCARD. O contrato de empréstimo, firmado para reforçar o capital de giro da executada, correspondia à quantia de R$ ,00, que atualizado à época da propositura da f. principais fatos demanda, atingiu o valor de R$ ,82. Havia ainda cláusula que previa o pagamento de R$ ,00 em razão de rescisão unilateral de contrato por parte da devedora, que atualizados à época da propositura da demanda, correspondiam a R$ ,61. Assim, a execução objetiva o adimplemento da dívida de R$ ,43. g. Se a chance de perda é: i. Remota provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Impacto Financeiro perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo b. instância Instância Especial/Extraordinária c. data de instauração 26/05/2015 d. partes no processo ABIVIDRO - Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro, ARSESP E COMGAS. e. valores, bens ou direitos R$ ,00 (valor atribuído à causa). envolvidos 17 PÁGINA: 56 de 384

63 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes f. principais fatos Mandado de Segurança impetrado contra ato do Diretor da ARSESP (i) omissivo, consubstanciado no atraso da conclusão do processo de revisão tarifária e (ii) comissivo, consubstanciado na Deliberação ARSESP nº 575/2014 que concede reajuste de margem da Comgás com base no IGPM. Pretende a ABIVIDRO seja concedida segurança para determinar que seja realizada a conclusão da 3ª revisão tarifária do Contrato de concessão de distribuição de Gás e a anulação a Deliberação ARSESP nº 575/2014 sustando seus efeitos e impedindo qualquer outro reajuste nas tarifas de gás natural da Comgás. Segurança Denegada. Interposto Recurso de Apelação o qual foi parcialmente provido, para determinar a conclusão da revisão tarifária em 90 dias. Interpostos Recursos Especial e Extraordinário os quais foram inadmitidos. Pendente de apreciação de Agravo de Decisão Denegatória de Recurso Especial e Extraordinário. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Provável no que tange ao pedido omissivo (prazo para conclusão da revisão tarifária) e possível no que tange ao pedido de comissivo (suspensão do reajuste de Maio/15) Inestimável, a ser liquidado ao final da ação. Processo nº a. juízo 1ª Vara de Fazenda Pública - Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes b. instância Instância Superior c. data de instauração 01/06/2015 d. partes no processo Abrace- Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Arsesp e Comgás e. valores, bens ou direitos R$ ,00 (valor atribuído à causa). envolvidos f. principais fatos Mandado de Segurança impetrado contra ato do Diretor da ARSESP (i) omissivo, consubstanciado no atraso da conclusão do processo de revisão tarifária e (ii) comissivo, consubstanciado na Deliberação ARSESP nº 575/2014 que concede reajuste de margem da Comgás com base no IGPM. Pretende a ABRACE seja concedida segurança para determinar que seja realizada a conclusão da 3ª revisão tarifária do Contrato de concessão de distribuição de Gás e a anulação a Deliberação ARSESP nº 575/2014 sustando seus efeitos e impedindo qualquer outro reajuste nas tarifas de gás natural da Comgás. Segurança Denegada. Interposto Recurso de Apelação o qual foi provido, para determinar a conclusão da revisão tarifária em 90 dias, sob pena de ineficácia do reajuste objeto da Deliberação ARSESP nº 575/2014. Interpostos Recursos Especial e Extraordinário os quais foram recebidos com efeito suspensivo. g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Provável no que tange ao pedido omissivo (prazo para conclusão da revisão tarifária) e possível no que tange ao pedido de comissivo (suspensão do reajuste de Maio/15) Inestimável, a ser liquidado ao final da ação. Processo nº ADM-339/2014 a. juízo ARSESP b. instância Administrativa c. data de instauração 17/11/2014 d. partes no processo Arsesp x Comgás e. valores, bens ou direitos Inestimável 18 PÁGINA: 57 de 384

64 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes envolvidos f. principais fatos Em foi protocolado pedido de Reconsideração da Deliberação ARSEP 517, que determinou o valor do WACC utilizado na revisão tarifária, alegando-se nulidade da deliberação, por falta de motivação adequada. Pedido deferido, abrindo-se nova consulta pública para recalculo do WACC. g. Se a chance de perda é: i. Remota provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Inestimável perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº / a. juízo 14º Vara Cível Foro Central Cível b. instância Instância Superior c. data de instauração 14/01/1999 d. partes no processo COEST Construtora S/A e Comgás e. valores, bens ou direitos R$ ,68 envolvidos f. principais fatos A COEST ingressou com ação de indenização contra a COMGÁS por ter participado e ganhado um procedimento licitatório (concorrência internacional) para realizar obras e serviços (serviço de alta complexidade para a substituição da rede de gás de nafta por gás natural em São Paulo), conforme ajuste de preço e prazo descritos em contrato. Para cumprimento do contrato, a COEST subcontratou a HENISA HIDROELÉTRICA (atribuindo-lhe cerca de 96% do valor do contrato principal). Pedido da COEST: (i) recomposição da base do contrato; (ii) pagamento dos serviços extraordinários realizados; e (iii) indenização dos eventuais prejuízos. A empresa FINALIZA veio aos autos e formulou pedido de assistência simples, indeferido e interpõe Oposição. Os autos principais são suspensos e a instrução é remetida ao apenso da oposição. Foi proferida sentença nos autos julgando procedente a Oposição da Finaliza contra Comgás e Coest e procedente a ação ordinária da Coest contra a Comgás. O processo aguarda julgamento da apelação interposta. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de R$ ,70 perda no processo i. valor provisionado, se houver R$ ,70 Processo nº a. juízo CADE b. instância Administrativa c. data de instauração 11/01/ / (GBD CADE) d. partes no processo Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás / GBD e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Trata-se de procedimento para apurar infração à ordem econômica por parte da Petrobrás, que consiste na prática de discriminação no fornecimento de gás natural entre as distribuidoras de gás canalizado do Estado de São Paulo, especificamente a GBD. Depois de ampla investigação de diligências, a Procuradoria 19 PÁGINA: 58 de 384

65 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes considerou que existem elementos probatórios suficientes para qualificar a prática perpetrada pela Petrobrás, como infração à ordem econômica, consistente em tratamento discriminatório no fornecimento de gás canalizado à distribuidora Concessionária Gás Brasiliano (GBD), sua subsidiária integral (conduta que encontra previsão nos incisos IV e X do 3º do art. 36 da Lei nº /2011). Pendente de julgamento pelo plenário. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Inestimável perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº (RECAP) a. juízo 14º Vara da Fazenda Pública b. instância 1º Instância c. data de instauração 05/09/2011 d. partes no processo Município de São Paulo (autoridade fiscalizadora) e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Recape. Ação genérica. Ação de rito ordinário com pedido de tutela antecipada. Pedido para suspensão da aplicação do Decreto Municipal 46921/2006, bem como a IR 01/2004, determinando-se ainda que a PMSP se abstenha de penalizar a Comgás pelo não atendimento de referidos atos normativos. Encerrada fase de instrução probatória, os autos aguardam decisão de 1ª instância. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Inestimável perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 3º Vara Cível Cubatão b. instância 2º Instância c. data de instauração 27/06/2006 d. partes no processo Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás / Ultrafértil S.A. e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Trata-se de ação declaratória cível visando a (i) reconhecer e declarar ilegal a relação jurídica de fornecimento direto de gás canalizado entre a Petrobrás e a Ultrafértil, no território de concessão da Comgás; e, (ii) reconhecer e declarar a competência da Comgás para promover o fornecimento de gás canalizado à Ultrafértil no território de sua concessão. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Honorários de sucumbência a serem fixados ao final da ação perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 2º Vara Cível Cubatão b. instância 1º Instância 20 PÁGINA: 59 de 384

66 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes c. data de instauração 13/09/2013 d. partes no processo Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás / Ultrafértil S.A. e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Trata-se de ação indenizatória movida em face Petrobrás e da Ultrafértil visando condenar os réus ao pagamento de indenização por todos os lucros cessantes experimentados pela Comgás em razão do fornecimento ilegal de gás canalizado pela Petrobrás à Ultrafértil.Após expedição de ofício pelo juízo à ANP para prestação de informações sobre o volume de gás fornecido pela PB à Vale, foi enviado à ANP por nós, já houve resposta com questionamentos adicionais. O processo está em fase de instrução probatória. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Honorários de sucumbência a serem fixados ao final da ação perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 2º Vara Cível Cubatão b. instância 1º Instância c. data de instauração 29/08/2016 d. partes no processo Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás/ Ultrafértil S.A. e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Trata-se de ação indenizatória movida em face Petrobrás e da Ultrafértil visando condenar os réus ao pagamento de indenização por todos os lucros cessantes experimentados pela Comgás em razão do fornecimento ilegal de gás canalizado pela Petrobrás à Ultrafértil.O processo aguarda audiência de conciliação. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Honorários de sucumbência a serem fixados ao final da ação perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº (UTE-EZR CUBATÃO) a. juízo 1º Vara Cível Cubatão b. instância 1º Instância c. data de instauração 03/11/2014 d. partes no processo Petrobrás e. valores, bens ou direitos Inestimável envolvidos f. principais fatos Ação proposta pela Comgás contra a Petrobrás - violação legal e contratual - distribuição em área de concessão da Comgás - Usina Térmica Eusébio Rocha- Cubatão. Indenização dos valores que a Comgás deixou de receber pela ilegal movimentação de gás realizada à Usina desde 07/11/ /06/2015- prazo em curso para manifestar sobre a defesa da Petrobrás.Perícia apresentada em favor da Comgás, pendente de homologação. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Honorários de sucumbência a serem fixados ao final da ação perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº (FATOR K) 21 PÁGINA: 60 de 384

67 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes a. juízo 8º Vara da Fazenda Pública b. instância 1º Instância c. data de instauração 25/11/2016 d. partes no processo Comgás x Estado de São Paulo / Arsesp e. valores, bens ou direitos R$ ,00 (valor da causa) envolvidos f. principais fatos Ação indenizatória em razão de desequilíbrio econômico e financeiro do Contrato de Concessão, no que concerne às revisões tarifárias. O direito a recomposição resulta de equivocados critérios quanto à revisão tarifária (a) da equivocada aplicação do Termo de Ajuste K durante o 2 Ciclo do Contrato de Concessão, bem como (b) da equivocada aplicação do Termo de Ajuste K e danos decorrentes do Alto Fator de Carga e alteração unilateral do Volume de gás previsto no Plano de Negócios apresentado pela Comgás durante o 3 Ciclo do Contrato de Concessão (ate maio de 2014). Pretende-se a condenação dos réus no pagamento de indenização de acordo com os valores que vierem a ser apurados em pericia ou em sede de liquidação de sentença. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Honorários de sucumbência a serem fixados ao final da ação perda no processo i. valor provisionado, se houver Não há provisão (iv) Contingências Ambientais A Companhia e suas controladas já firmaram 36 termos de compromisso com o Ministério Público Estadual de São Paulo e Minas Gerais e com Órgãos Ambientais, cujos objetos correspondem, principalmente, a prazos e forma de regularização de áreas em relação à vegetação nativa e à presença de hidrocarbonetos. O eventual descumprimento de cláusulas dispostas nos termos por parte da Companhia e suas controladas, poderá, eventualmente, acarretar pagamento de multas previstas nos próprios Termos, a depender da situação, bem como a execução judicial de suas obrigações. A Companhia e suas controladas são investigadas em 43 Inquéritos Civis ( ICs ) acerca da regularização de questões relacionadas a material particulado, presença de hidrocarbonetos no solo, dentre outras questões. Existem 43 ações civis públicas propostas em face da Companhia que, em sua maioria, versam sobre obrigações referentes à reserva legal, áreas de preservação permanente e supostos danos ao meio ambiente. Dentre as ações de natureza ambiental que em 31 de dezembro de 2016 representavam contingências relevantes para a Companhia e/ou suas controladas e coligadas, destaca-se em razão do valor as seguintes: Processo nº a. juízo 1ª Vara Cível do Foro Regional da Ilha do Governador Rio de Janeiro/RJ b. instância 1ª Instância (Fase de Instrução) c. data de instauração 23/01/2013 d. partes no processo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro x Exxonmobil Química Ltda.; Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. valores, bens ou direitos envolvidos Obrigações de fazer e reparação de danos de natureza ambiental no montante de R$ ,00 (atualizado atinge a quantia de R$ ,00). f. principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em face da Exxonmobil Química Ltda., com pedido 22 PÁGINA: 61 de 384

68 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda no processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão de tutela antecipada, visando a imposição à ré de obrigação de realizar investigação detalhada e avaliação de risco, na forma do artigo 6º, incisos I e IX, da Resolução CONAMA 420/09, fixando-se nestes estudos as metas de remediação, no prazo máximo de 180 dias, sob pena de multa e a obrigação de realizar a delimitação da pluma de fase dissolvida, bem como a remoção completa da fase livre do contaminante e do solo contaminado com resíduo oleoso, no prazo máximo de 365 dias, também sob pena de multa. Pedido de condenação em obrigações de fazer relacionadas à remediação de solo por contaminação com hidrocarbonetos e reparação dos supostos danos causada ao meio ambiente. Pedido liminar concedido e não afastado em sede de agravo (Exxonmobil). Agravo da CLE em trâmite. Houve chamamento ao processo da Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A em 10/2013, que está nos autos em razão de obrigação solidária. A empresa requereu a produção de prova pericial. Atualmente os autos aguardam manifestação do perito nomeado judicialmente. 50% Possível e 50% Remoto Financeira. Em caso de perda a companhia pode ser obrigada a adotar medidas de remediação ambiental e à pagar indenização até o limite do valor da causa. Processo nº a. juízo 1ª Vara Cível de Santa Bárbara D Oeste/SP b. instância 1ª instância (Fase de Execução) c. data de instauração 10/12/2015 d. partes no processo Ministério Público do Estado de São Paulo x Cosan S/A Indústria E Comércio e Outros e. valores, bens ou direitos R$ ,55 envolvidos f. principais fatos Trata-se de cumprimento de sentença decorrente da Ação Civil Pública nº , que visa impor às requeridas obrigações de fazer para instituição de reserva legal e recomposição de Área de Preservação Permanente nas Fazendas Areia Branca e São Luiz, no município de Santa Bárbara D Oeste/SP. Processo garantido por meio de Carta de Fiança Bancária, posteriormente substituída por Seguro Garantia. A empresa agravou da decisão que rejeitou a impugnação ao cumprimento de sentença. Atualmente em fase de agravo em recurso especial e agravo em recurso extraordinário. O processo foi suspenso por decisões do STJ e posteriormente do TJ/SP em reconhecimento à aplicação do Novo Código Florestal. Autos atualmente conclusos na origem. g. Se a chance de perda é: i. 16,45% Provável e 83,55% Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Financeira. Medidas de recuperação ambiental já em trâmite. perda no processo i. Valor provisionado, se houver R$ ,13 Processo nº a. juízo Vara Federal de Piracicaba/SP b. instância 1ª Instância (Fase de Instrução) c. data de instauração 18/07/2012 d. partes no processo Ministério Público Federal x Cosan S/A Indústria e Comércio e outros. E valores, bens ou direitos R$ ,89 envolvidos f. principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal em face de Cosan S/A Indústria e Comércio Filiais Santa Helena e Costa Pinto e outros, objetivando a reparação, recuperação, compensação e indenização dos danos causados ao 23 PÁGINA: 62 de 384

69 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes meio ambiente e à saúde pública, à partir do ano de 2007, em razão da queima da palha de cana-de-açúcar em Piracicaba/SP. Processo em fase de instrução. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Financeira. perda no processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº E-07/ /2015 a. juízo Órgão Administrativo - INEA - Instituto Estadual do Ambiente x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A b. instância Administrativa c. data de instauração 22/04/2015 d. partes no processo INEA - Instituto Estadual do Ambiente x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e. valores, bens ou direitos R$ ,00 envolvidos f. principais fatos Trata-se de autuação do órgão ambiental por supostamente lançar resíduos líquido em desacordo com as exigências estabelecidas em Leis ou Regulamentos na Baia da Guanabara, artigo 61, Parágrafo 1º, Inciso V. Processo em fase de negociação de acordo. A empresa requereu a suspensão do andamento deste processo até que seja realizada a prova pericial objeto dos Autos da Ação nº g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Financeira. perda no processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo Vara de São José dos Pinhais/PR b. instância 1ª Instância (Fase de instrução) c. data de instauração 05/06/2002 d. partes no processo Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A (Esso) e outros. e. valores, bens ou direitos R$ ,00 envolvidos f. principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública requerendo a condenação das rés solidariamente ao pagamento de indenização a todos que residem ou residiram na região afetada pelos produtos tóxicos das requeridas e descontaminação de todas as fontes que servem de abastecimento para as regiões afetadas e a publicação de sentença em jornal de grande circulação. Danos ambientais ocorridos nas dependências da falida Recobem Ind. e Com. de Vern. Ltda. Apelação julgada procedente, com determinação de remessa à origem para a produção de provas. Autos remetidos para a Vara da Fazenda Pública (juízo competente) porém, ainda sem andamento. g. Se a chance de perda é: i. 33% Possível e 67% Remoto provável ii. possível iii. remota h. Impacto por perda do Financeira. processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo 2ª Vara de Santa Bárbara D Oeste-SP b. instância 2ª Instância (Fase recursal) c. data de instauração 04/11/2010 d. partes no processo Ministério Público do Estado de São Paulo x Cosan S/A Indústria e Comércio e outro. e. valores, bens ou direitos R$ ,00 envolvidos f. principais fatos Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual em face 24 PÁGINA: 63 de 384

70 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes de Cosan S/A Indústria e Comércio e outro, visando a a proibição da queima da palha da cana em Santa Barbara D Oeste/SP. Ação julgada improcedente em 1ª Instância. Declarado extinto o processo com resolução do mérito nos termos do artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil. Houve apelação por parte do Ministério Público, mas a Col. 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou seguimento ao recurso. MP apresentou recurso especial, que restou inadmitivo. Aguarda-se julgamento do agravo em recurso especial do parquet. g. Se a chance de perda é: i. Possível provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Financeira. perda no processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão Processo nº a. juízo Vara de Ulianópolis/PA b. instância 1ª Instância c. data de instauração 13/09/2011 d. partes no processo Município de Ulianópolis x Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A e outros. e. valores, bens ou direitos R$ ,00 envolvidos f. principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública que visa o pagamento de indenização pela poluição ambiental ocorrida na antiga área da empresa Usina de Passivos Ambientais - USPAM, antiga Companhia Brasileira de Bauxita - CBB, em Ulianópolis-PA. Em 10/2013 o O Ministério Público Estadual requereu a prorrogação da suspensão de tramitação dos presentes autos, sob argumento de que as partes estão envidando esforços para solucionar a lide extrajudicialmente. Suspensão finda em 2015, porém sem decisões posteriores. g. Se a chance de perda é: i. 9,12% Possível e 90,88% Remoto provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de Financeira. perda no processo i. Valor provisionado, se houver Não há provisão Crimes Ambientais Nos termos da art. 225, 3º, da Constituição Federal e Lei Federal 9.605/98, as pessoas jurídicas estão sujeitas a sanções penais e administrativas em razão da prática de atos lesivos ao meio ambiente, sem prejuízo de reparação dos danos ambientais. Nos termos do art. 21 da Lei 9.605/98, as penas aplicáveis às pessoas jurídicas são multa, penas restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia era parte em duas ações penais que apuram a ocorrência de supostos crimes ambientais. São elas: Processo nº a. juízo Vara Única de Ulianópolis b. instância 1ª Instância c. data de instauração 17/12/2015 d. partes no processo Ministério Público do Estado do Pará X Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A (ré) e. valores, bens ou direitos N/A envolvidos f. principais fatos Trata-se de ação penal ajuizada para apurar o suposto cometimento dos crimes ambientais de poluição (previstos nos artigos 54, 2º, I, II, III e IV, e 3º, e art. 56, 1º, I e II, ambos da Lei nº 9.605/98). Aos 16/03/2017, o juiz proferiu sentença extinguindo a punibilidade da Cosan em razão da prescrição. Ministério Público interpôs recurso em 25 PÁGINA: 64 de 384

71 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes g. Se a chance de perda é: i. provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver sentido estrito. Remota N/A Não há provisão Processo nº a. juízo 2ª Vara de Barra Bonita (SP) b. instância 1ª Instância c. data de instauração 24/09/2007 d. partes no processo Ministério Público do Estado de São Paulo X Usina da Barra S/A - Açúcar e Álcool, Rubens Ometto Silveira Mello e Emílio Francisco Veguin. e. valores, bens ou direitos N/A envolvidos f. principais fatos Os senhores Rubens Ometto Silveira Mello e Emílio Francisco Veguin., na qualidade de representantes da Usina da Barra SA - Açúcar e Álcool (antecessora da Raízen Energia), foram denunciados pelo Ministério Público Federal em Jaú/SP, juntamente com a Usina da Barra SA - Açúcar e Álcool, aos 26/09/2007, por suposto crime de desobediência e poluição. Narra a denúncia que os acusados teriam descumprido ordem judicial proferida nos autos de uma Ação Civil Pública, que concedeu liminarmente tutela antecipada para determinar a cessação imediata da queima da palha de cana-de-açúcar nos municípios do perímetro de Jaú e municípios contíguos. A respeito da denúncia, foi impetrado Habeas Corpus, no qual o Sr. Mello alegou (1) a ilegitimidade do seu status de réu, dado que não participou da alegada conduta e não era dono ou arrendador nem exercia o controle sobre a área em que a alegada conduta ocorreu, (2) o fato de o comportamento alegado não constituir crime, uma vez que a notificação relativa à proibição da queima de cana não foi dada por uma autoridade competente, e (3) que o direito à queima controlada de cana-de-açúcar foi reestabelecida no contexto da ação civil pública. Desde 27/03/2008, por proferida decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região no julgamento de Habeas Corpus, está suspenso o andamento da ação penal até o julgamento de mérito da ação civil pública. Em 05/02/2013, foi declarada a prescrição em relação ao crime de desobediência à autoridade federal, subsistindo a acusação do crime de poluição, resultando na remessa dos autos da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal de Jaú para a 2ª Vara Criminal da Justiça Estadual da Comarca de Barra Bonita e desde então o processo permanece suspenso. A ação civil pública aguarda julgamento de recurso de apelação no Tribunal Regional Federal da Terceira Região. A ação penal, assim como seu prazo prescricional, se encontra suspensa, por determinação judicial, desde 27 de março de g. Se a chance de perda é: i. Remota provável ii. possível iii. remota h. análise do impacto em caso de perda do processo i. Valor provisionado, se houver N/A Não há provisão Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3. O valor total da provisão para os processos descritos acima é de R$ mil, em PÁGINA: 65 de 384

72 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 4.4 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: Não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos, em que a Cosan ou suas controladas sejam partes e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Cosan ou de suas controladas Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4. Não aplicável. PÁGINA: 66 de 384

73 4.5 - Processos sigilosos relevantes Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos: A Comgás, controlada da Companhia, é autora de ação judicial em que discute os prejuízos patrimoniais por ela sofridos em razão das condições de aquisição do gás natural. Em decorrência do processo, a Comgás depositou o valor controverso original de R$ ,98 nos autos do processo. Posteriormente, obteve liminar autorizando-a a garantir o valor controverso mediante fiança bancária emitida por instituição de primeira linha. Por tal razão, além do valor depositado em juízo, o valor controverso histórico de R$ ,65 está garantido por carta fiança. Em caso de improcedência das demandas, o direito da outra parte ao recebimento integral dos preços será reconhecido e os valores depositados/garantidos em juízo poderão ser levantados/executados, operando-se ainda a sucumbência. PÁGINA: 67 de 384

74 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando: (a) valores envolvidos, e (b) prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência. As informações constantes do presente Item 4.6 levam em consideração o histórico existente até 31 de dezembro de (i) Contingências Trabalhistas As principais demandas judiciais trabalhistas que envolvem a Cosan e suas controladas, cuja probabilidade de perda é provável, são: Fatos e/ou causa jurídica Valores Envolvidos (probabilidade de perda possível e provável) Valores Provisionados Prática da Companhia ou de sua controlada que causou tal contingência Responsabilidade subsidiária/ solidária. Horas extras e reflexos, Intervalo Intrajornada e interjornadas, Adicional de periculosidade/insalubridade, Aviso Prévio, FGTS, Horas in itinere, 13º salário, Férias + 1/3, Adicional Noturno, Indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho e/ou doença profissional, Obrigação de fazer ou não fazer para cumprimento de Normas Regulamentadoras do MTE, Danos morais coletivos, Honorários advocatícios, entre outros. R$ mil R$ mil Divergência de interpretação entre a Companhia, empregados, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e sindicatos quanto a diversos fatos, dispositivos legais e instrumentos coletivos, relativos aos objetos acima suscitados. (ii) Contingências Tributárias As principais demandas judiciais tributárias, cuja probabilidade de perda é provável, são (em R$ mil): Obs.: Os valores acima estão em milhares de reais ( ) (i) (ii) Durante o período de outubro de 2003 a novembro de 2006, a subsidiária Cosan Lubrificantes e Especialidades efetuou a compensação de FINSOCIAL com vários outros tributos federais, com base em decisão judicial transitada em julgado em setembro de 2003, no âmbito de uma ação em que era discutida a constitucionalidade do FINSOCIAL. Não existem depósitos judiciais relacionados a esses processos. Esse processo foi detalhado no item 4.3. O montante provisionado a título de INSS, dentre outros casos, é representado, essencialmente, por valores relativos às contribuições previdenciárias incidentes sobre o faturamento, nos termos do art. 22-A da Lei 8.212/91, cuja constitucionalidade está sendo questionada em juízo. Os depósitos judiciais foram feitos para os montantes correspondentes. Esse processo foi detalhado no item 4.3. PÁGINA: 68 de 384

75 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto (iii) Parte considerável do valor provisionado a título de ICMS foi objeto de pagamento à vista no ano de 2013, nos termos do Decreto Estadual nº de 27 de dezembro de 2012, que instituiu no Estado de São Paulo o Programa Especial de Parcelamento do ICMS (PEP-ICMS). O valor que remanesce provisionado refere-se a autos de infração relativos às diversas espécies de créditos de ICMS. Dentre eles: (a) autos de infração relacionados a créditos de ICMS oriundos de materiais utilizados no processo produtivo. No equivocado entendimento do Fisco Estadual, tais materiais seriam classificados como uso e consumo, não gerando direito ao crédito. (b) Atuação, na qualidade de devedor solidário, por suposto descumprimento de obrigações acessórias e falta de recolhimento de ICMS exigido em decorrência de operação de industrialização por encomenda, dentro de uma parceria agrícola, oriunda de contratos firmados entre as Usinas do Grupo (industrializador) e a empresa Central Paulista Açúcar e Álcool Ltda. (encomendante). (iv) Também estão provisionados valores relativos ao PIS/COFINS; IPI e IRPJ/CSLL, os quais são compostos por diversos temas e teses jurídicas difusas, classificadas como perda provável. As principais demandas judiciais tributárias classificadas como perda possível são: Obs.: Os valores acima estão em milhares de reais ( ). (i) (ii) ICMS Imposto sobre a circulação de mercadorias. Em síntese, tais demandas referem-se, essencialmente: (a) a parte relativa à multa exigida nos autos de infração lavrados em virtude de suposta ausência de recolhimento de ICMS e descumprimento de obrigações acessórias, em operação de parceria agrícola e de industrialização por encomenda, no período de maio a março de 2006 e maio a março de Nesses casos, a companhia figura como responsável solidária; (b) ICMS incidente nas saídas de açúcar cristalizado destinado à exportação, beneficiados pela Imunidade Tributária. No equivocado entendimento do Fisco Estadual, tal produto enquadra-se como mercadoria semi-elaborada e, por conseguinte, passível de tributação; (c) autos de infração relativos à cobrança de diferencial de alíquota de ICMS decorrente de vendas de etanol destinadas a empresas situadas em outros Estados da Federação, as quais, supervenientemente, tiveram suas inscrições estaduais cassadas; (d) exigência de ICMS decorrente de glosas de créditos de óleo diesel utilizado no processo produtivo agroindustrial. No restritivo entendimento do Fisco Estadual, o simples fato de o óleo diesel ser utilizado por terceiros prestadores de serviços agrícolas caracterizaria utilização em fim alheio a atividade da empresa; (e) exigência de ICMS decorrente de supostas diferença de estoque, equivocadamente apuradas pelo Fisco Estadual; (f) exigência de ICMS decorrente de glosas de créditos oriundos de aquisições de combustíveis de empresas que, após as operações, tiveram suas inscrições estaduais cassadas. Ocorre que o Fisco Estadual, apesar da comprovada boa-fé da Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A, desconsiderou as provas existentes e declarou, retroativamente, a inidoneidade das notas fiscais correspondentes. IRRF: Em junho de 2013, a Companhia teve ciência de auto de infração lavrado para a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte ("IR/Fonte"), no valor de R$ mil ( ), imputando à Companhia a responsabilidade pelo IRRF, na qualidade de responsável tributário, em virtude de um pretenso ganho de capital decorrente de aquisição de ativos de empresas localizadas no exterior. A Companhia questiona tal auto de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificaram a probabilidade de perda como possível o montante de R$ mil. Já o montante de R$ mil, relativo a parte da multa, está classificado como perda remota. PÁGINA: 69 de 384

76 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto (iii) IRPJ/CSLL: (a) Em dezembro de 2011, a Companhia recebeu auto de infração, no montante atualizado de R$ mil ( ), lavrado pela Receita Federal do Brasil cobrando IRPJ e CSLL dos anos-calendários de 2006 a 2009, questionando: (i) dedutibilidade de despesas de amortização de alguns ágios; (ii) compensação de prejuízos fiscais e base de cálculo negativas da CSLL e (iii) a tributação sobre diferenças das reavaliações dos bens integrantes do ativo imobilizado. A Companhia apresentou sua defesa em janeiro de 2012 e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou como perda possível o montante de R$ mil ( ). Este auto de infração está detalhado no item 4.3. (b) Em junho de 2013, a Companhia teve ciência de autos de infração lavrados para a cobrança do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ), relativos aos anos-base de 2009 a 2011, no valor total de R$ mil ( ), questionando amortizações de ágio oriundo de legítimas operações societárias. A Companhia questiona tais autos de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou como perda possível o montante de R$ mil ( ) e R$ mil ( ) como risco remoto pela redução de multa. Este auto de infração está detalhado no item 4.3. (c) Em fevereiro de 2014, a Companhia recebeu auto de infração com a exigência de IRPJ e CSLL relativos aos anos-base de 2009 a O Fisco considerou indevidas as exclusões na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, questionando a amortização de ágio oriundo de legítimas operações societárias. A Companhia questiona tal auto de infração na esfera administrativa e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou como perda possível o montante de R$ mil ( ). Este auto de infração está detalhado no item 4.3. (d) Em dezembro de 2016, a Companhia recebeu auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil cobrando IRPJ e CSLL dos anos-calendários de 2011 e 2012, relativo a glosa de deduções da amortização de ágio. A Companhia apresentou sua defesa em janeiro de 2017 e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou como perda possível o montante de R$ mil ( ). Este auto de infração está detalhado no item 4.3. (e) Em dezembro de 2016, a Companhia recebeu auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil cobrando IRPJ e CSLL do ano-base de 2011, relativo a variação cambial e juros incorridos sob o entendimento da fiscalização de que as operações societárias realizadas tiveram o intuito de postergar a liquidação de dívida contraída no exterior por meio da Emissão de Bônus Perpétuos, de modo a reduzir o resultado positivo de variação cambial. A Companhia apresentou sua defesa em janeiro de 2017 e, em conjunto com seus assessores jurídicos, classificou como perda possível o montante de R$ mil ( ). Este auto de infração está detalhado no item 4.3. (f) As demandas referentes a diferença de correção monetária de balanço computada pela variação de 51,83% do IPC de janeiro de 1989 estão classificadas parte como perda possível e parte como perda remota. (iv) As demandas judiciais possíveis relacionadas ao INSS envolvem, essencialmente: (a) O questionamento acerca da legalidade e constitucionalidade da Instrução Normativa MPS/SRP nº 03 de 2005, que restringiu a imunidade constitucional das contribuições previdenciárias sobre as receitas decorrentes de exportação exclusivamente às vendas diretas, passando a tributar as exportações feitas por meio de empresas comerciais exportadoras ou trading companies; (b) Exigência de contribuição a título do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) em operações de exportação direta e indireta, em que a Receita Federal entende não haver direito à imunidade constitucional; (c) Exigência de recolhimento de contribuição previdência sobre revenda de mercadorias no mercado interno e para terceiros, que não entram no cômputo da base de cálculo da contribuição previdenciária, a qual incide apenas sobre a receita bruta decorrente da produção efetiva do estabelecimento e não de mercadorias adquiridas. (v) As contingências relativas ao IPI estão relacionadas, principalmente, à Instrução Normativa SRF n 67/98, por meio da qual foi convalidado o procedimento adotado pelos estabelecimentos industriais que deram saídas sem lançamento e recolhimento do IPI, relativos às operações com açúcares de cana-de-açúcar do tipo demerara, cristal superior, cristal especial, cristal especial extra e refinado granulado, praticadas no período de 6 de julho de 1995 a 16 de novembro de 1997 e com açúcar refinado do tipo amorfo, no período de 14 de janeiro de 1992 a 16 de novembro de A Cosan Lubrificantes também discute a cobrança de IPI sobre suposto creditamento indevido apurado sobre insumos empregados na industrialização de produtos não tributados PÁGINA: 70 de 384

77 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto (vi) As demandas judiciais possíveis relacionadas ao PIS e COFINS estão relacionadas, substancialmente (i) às glosas de créditos de PIS e COFINS pelo sistema não cumulativo, previsto nas Leis /2002 e /2003, respectivamente. Referidas glosas decorrem, em síntese, da interpretação restritiva da Secretaria da Receita Federal do conceito de insumos, bem como de divergências em relação à interpretação das referidas leis. A grande maioria dos casos ainda se encontram na esfera administrativa; (ii) questionamentos relativos da inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo do PIS / COFINS veiculada pela Lei 9.718/98. Oportuno destacar que o Supremo Tribunal Federal já pacificou esta questão, julgando inconstitucional tal exação e (iii) diferença de PIS e COFINS apurada em razão da dedução da CIDE liquidada por meio de compensação. Para a fiscalização, tal dedução somente poderia ter sido efetuada na hipótese de recolhimento da CIDE e (iv) cobrança de PIS e COFINS decorrente da incongruências entres as declarações apresentadas. (vii) (viii) Taxa de licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos pelas redes de gás cobrada por diversos Municípios da Comgás. Compensações com crédito de IPI IN 67/98. A Instrução Normativa SRF n 67/98 trouxe a possibilidade da restituição dos valores de IPI recolhidos no período de 14 de janeiro de 1992 a 16 de novembro de 1997, sobre o açúcar refinado do tipo amorfo. Diante disso, a Companhia, para os períodos que havia efetuado o recolhimento, pleiteou a compensação desses valores com outros tributos devidos. No entanto, os pedidos de restituição, bem como de compensação, foram indeferidos pela Secretaria da Receita Federal, dando ensejo ao questionamento na esfera administrativa. As principais demandas judiciais tributárias classificadas como perda remota são relativas a IRPJ/CSLL, IPI, ICMS e PIS/COFINS, as quais são compostas por diversos temas e teses jurídicas difusas. Existem ações propostas pela companhia contra a União Federal, que têm por objeto a indenização contra prejuízos acarretados às usinas em face da fixação de preço abaixo do custo de produção. (iii) Contingências Ambientais As principais demandas ambientais são: Termos de Compromisso Inquéritos Civis Ações Civis Públicas Eventuais irregularidades, ainda que relacionadas às formalidades ou prazos, podem ser objeto de Inquéritos Civis ou Procedimentos Administrativos e podem ter suas condições de atendimento negociadas por meio de compromisso de ajustamento de conduta. Estes procedimentos versam sobre questões como o reflorestamento das áreas de preservação permanente, instituição de área de reserva legal, presença de hidrocarbonetos no subsolo, entre outras matérias de natureza ambiental. Os objetivos de tais ações versam sobre a instituição da área de reserva legal, o reflorestamento das áreas de preservação permanente e remediação de solo ou solo e água. Existem Ações Civis Públicas em que o Ministério Público alega descumprimento de regras ambientais e objetiva a cassação de benefícios fiscais e linhas de financiamento público. A Companhia entende que essas demandas não procedem e as classifica como perda possível. O valor das contingências ambientais está apresentado no item 4.3, e, neste item, consignamos o montante total das contingências ambientais de R$ mil, sendo certo que R$ mil representa a contingência vinculada aos termos de compromisso, inquéritos civis e ações civis públicas e, devidamente provisionadas, no montante de R$ mil. (iv) Contingências Cíveis Não há processos cíveis judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6. O valor total provisionado dos processos descritos neste item 4.6 deste Formulário de Referência é R$ mil, em PÁGINA: 71 de 384

78 4.7 - Outras contingências relevantes Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores Crime Contra a Ordem Econômica e Formação de Cartel O Sr. Rubens Ometto Silveira Mello, na qualidade de administrador da Cosan Centro-Oeste Açúcar e Álcool Ltda., foi denunciado em 20 de julho de 2011 por suposta prática de fixação artificial de preço de combustível e de formação de aliança visando ao controle regionalizado de mercado. Demonstrou-se a inexistência de prova de envolvimento do Sr. Rubens Ometto Silveira Mello nas condutas que levaram à configuração dos supostos ilícitos, faltando-lhe, portanto, legitimidade para figurar no polo passivo da demanda. A defesa mostrou ainda que o aumento no preço do etanol hidratado se deu por razões puramente mercadológicas i.e., a majoração do preço do etanol hidratado não constitui infração penal, mas exercício regular de um direito constitucionalmente reconhecido, qual seja, o da livre iniciativa. A denúncia foi recebida e está em fase de instrução. Foi impetrado Habeas Corpus em nome do Sr. Rubens, que aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Caso julgada procedente a ação penal, o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello estará sujeito às sanções criminais cabíveis e tornar-se-á inelegível para os cargos de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, 1º, da Lei nº 6.404/76. Na avaliação dos advogados que patrocinam a ação, a chance de êxito em favor do Sr. Rubens Ometto Silveira Mello é provável. Crime de Poluição O Sr. Rubens Ometto Silveira Mello, na qualidade de representante da Usina da Barra S.A. - Açúcar e Álcool (antiga denominação da Raízen Energia S.A., sociedade controlada da Companhia), foi denunciado em 24 de setembro de 2007 por suposto envolvimento nos delitos tipificados nos artigos 330, caput, do Código Penal (desobediência), e no artigo 54 da Lei nº 9.605/98 (poluição), em razão de alegada queimada da palha da cana de açúcar a despeito da vigência de decisão judicial proferida em Ação Civil Pública proibindo tal conduta na região em que os supostos delitos ocorreram. O Sr. Rubens Ometto Silveira Mello impetrou habeas corpus aduzindo (i) sua ilegitimidade para figurar como réu, por não ter praticado as condutas descritas, bem como por não ser proprietário, arrendatário e tampouco exercer qualquer tipo de domínio sobre a área em que ocorreram os fatos, (ii) a atipicidade das condutas, uma vez que a notificação acerca da proibição da queima da cana de açúcar não adveio da autoridade competente, e (iii) que o direito da queima controlada da cana de açúcar na região mencionada fora restabelecido por meio de decisão proferida no âmbito da Ação Civil Pública, estando superada a alegação de desobediência e o crime ambiental. O habeas corpus foi conhecido parcialmente para fins de suspender a ação penal até decisão final da Ação Civil Pública, suspendendo-se também o curso da prescrição da pretensão punitiva com relação ao crime de poluição. Tendo em vista a ocorrência de prescrição da pretensão punitiva com relação ao crime de desobediência, cujo prazo não fora suspenso em sede de habeas corpus, e o qual atraía a competência da Justiça Federal, determinou-se a remessa dos autos para a Justiça Estadual, a fim de que fosse dada continuidade às investigações quanto ao crime de poluição. A Justiça Estadual manteve a suspensão da ação penal concedida no âmbito do habeas corpus até decisão definitiva acerca do reconhecimento ou não de existência de crime no âmbito da Ação Civil Pública. Até a data de divulgação deste Formulário de Referência, aguardava-se decisão final da Ação Civil Pública. Caso julgada procedente a ação penal, o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello estará sujeito às sanções criminais cabíveis. Na avaliação dos advogados que patrocinam a ação, há teses que fundamentam a absolvição do Sr. Rubens Ometto Silveira Mello. PÁGINA: 72 de 384

79 4.7 - Outras contingências relevantes Crime de Sonegação Fiscal (i) (ii) Os Srs. Rubens Ometto Silveira Mello e Marcos Marinho Lutz, na qualidade de administradores da Raízen Energia S.A. e Cosan S.A. Açúcar e Álcool, sociedades controladas da Companhia, são partes em uma ação penal, proposta em 29 de outubro de 2014 em razão de supostos pagamentos a menor de ICMS. A legalidade dos débitos fiscais está sendo discutida em sede de execução fiscal autônoma à ação penal, sendo que tais débitos se encontram caucionados por seguro garantia. Tendo em vista que a sonegação fiscal é um crime material (exige efetivo prejuízo ao erário), defende-se que, com a garantia apresentada ao juízo, a própria materialidade do crime deve ser afastada e a punibilidade extinta, em razão da inexistência de risco direto ou indireto ao bem jurídico tutelado e da tipificação da conduta ilícita imputada aos réus, mas tal entendimento pode variar conforme a interpretação de cada magistrado. Em virtude do exposto, foi impetrado habeas corpus por carência de justa causa da ação penal, que se encontra atualmente suspensa. Caso a ação penal seja julgada procedente, os administradores estarão sujeitos às sanções criminais cabíveis. Na opinião dos advogados que patrocinam a causa, é possível estabelecer com segurança a possibilidade de suspensão ou arquivamento desde que apresentado depósito judicial, seguro-garantia ou fiança bancária nas cobranças judiciais dos tributos. Não obstante, na opinião dos referidos advogados, a existência de outras teses como ausência de dolo e falta de prejuízo pode suspender ou arquivar as investigações ou eventuais processos decorrentes, sendo que em todos os casos, o pagamento feito a qualquer tempo é causa de extinção da punibilidade. O senhor Marcelo Eduardo Martins é Réu em uma ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, em 04/07/2016, que apura a ocorrência de crime contra à ordem tributária pela suposta falta de pagamento de ICMS pela Votorantim Cimentos N/NE S/A, em trâmite perante a Comarca do Salvador. Já foi apresentada resposta à acusação e o processo esta em fase de instrução. A execução fiscal correlata está devidamente garantida por meio de carta de fiança bancária. Processo em fase de instrução, aguardando cumprimento de carta precatória. Crime contra a Propriedade Industrial Os Srs. Ricardo Dell Aquila Mussa, Paulo Geraldo Goulart Vilarinho e Nelson Roseira Gomes Neto são parte de ação penal privada instaurada por queixa-crime promovida pelas empresas Nike contra os diretores da Cosan, sócios-proprietários da Célula9 e Cocimex, por suposta reprodução ilegal do símbolo "swoosh" nas minibolas Mobil, as quais seriam distribuídas aos consumidores deste produto durante a Copa do Mundo de Aguardando análise de resposta à acusação. Na avaliação dos advogados que patrocinam a ação, a chance de perda é remota. Adicionalmente, a Companhia informa que eventuais inquéritos policiais contra a Companhia, suas Controladas ou seus Administradores não estão descritos neste formulário de referência, uma vez que refletem uma fase inicial do processo, na qual ainda não houve qualquer tipo de condenação. PÁGINA: 73 de 384

80 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: (a) restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos; (b) restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários; (c) hipóteses de cancelamento de registro, bem como os direitos dos titulares de valores mobiliários nessa situação; (d) hipóteses em que os titulares de valores mobiliários terão direito de preferência na subscrição de ações, valores mobiliários lastreados em ações ou valores mobiliários conversíveis em ações, bem como das respectivas condições para o exercício desse direito, ou das hipóteses em que esse direito não é garantido, caso aplicável; e (e) outras questões do interesse dos investidores. Não aplicável, tendo em vista que a sede da Companhia é no Brasil e todas as suas ações são custodiadas aqui. PÁGINA: 74 de 384

81 5.1 - Política de gerenciamento de riscos 5 - Política de gerenciamento de riscos e controles internos Em relação aos riscos indicados no item 4.1, informar: (a) se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A Companhia possui uma política específica de auditoria interna e gestão de riscos, aprovada pelo superintendente de auditoria e compliance do grupo em 04/04/2014. A política tem por objetivo descrever sobre as atividades das áreas de Auditoria Interna, Controle Interno e Gestão de Riscos que, por sua vez, possuem como objetivo garantir o bom funcionamento do ambiente de controles internos e melhorar o desempenho das linhas de negócio, por meio do mapeamento e avaliação de riscos, revisão de processos e controles, identificação de oportunidades de melhoria e follow-up sobre as ações acordadas com as áreas auditadas, apoiando o negócio e avaliando com total imparcialidade e objetividade. (b) objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver, incluindo: (i) os riscos para os quais se busca proteção Conforme já mencionado no item 4.1. deste Formulário de Referência, busca-se proteção para todo e qualquer tipo de risco que possa, de forma negativa, impactar o atingimento de objetivos traçados pela alta administração. Os principais riscos são destacados abaixo: Estratégicos: São aqueles que podem impactar os objetivos de longo prazo e estratégias de negócios, relacionadas ao processo de criação de valor aos acionistas, colaboradores e comunidade. Envolvem também os riscos relacionados à imagem e ao ambiente de controle (ex.: cumprimento do Código de Ética, funcionamento de comitês, sistemas de TI). Financeiros/Operacionais: Relacionados à utilização efetiva dos recursos disponíveis, objetivando o lucro e a proteção dos ativos contra perdas por erros ou atitudes intencionais (fraude). Nessa categoria incluem-se os riscos financeiros, tais como os relacionados às exposições cambiais, operações de hedge, restrições impostas em contratos financeiros, financiamentos em geral, emissão de títulos de dívida ou ações, contratação de seguros, taxas de juros e flutuações de preços (ex.: falta de processos adequados de aprovação, falta de reconciliação de transações, operações em moeda estrangeira, preços de commodities, redução de margem de contribuição, acessos indevidos a transações de sistemas, etc.). Compliance/Reporte: Todas as atividades estão sujeitas às leis e regulamentos. O risco de compliance é aquele que, se concretizado, pode resultar em autuação fiscal, trabalhista, ambiental, financeira, criminal, entre outras. Abrange o atendimento à Lei Sarbanes Oxley (SOX), Lei Anticorrupção (FCPA) e UK Bribery Act, às quais a Companhia se sujeita. Abrange também os riscos que podem impactar as demonstrações financeiras da empresa, sejam elas destinadas ao processo de tomada de decisão ou destinadas ao mercado, em todas as suas variações. (ii) os instrumentos utilizados para proteção A Companhia e suas controladas mantêm estruturas dedicadas à gestão dos riscos operacionais, como Controle Interno, SSMA (Saúde Segurança e Meio Ambiente), Gestão de Crises e Gestão de Riscos e as utiliza como instrumento para proteção. Tais áreas operam concomitantemente a sistemas operacionais sofisticados com recursos de segurança específicos, tais como bloqueio de acessos a sistemas chave da PÁGINA: 75 de 384

82 5.1 - Política de gerenciamento de riscos Companhia, parametrizações pré determinadas de segregação de função na execução das atividades, log de atividades dentro do sistema, entre outros que buscam a mitigação desses riscos. Também é utilizada, quando aplicável, a contratação de seguros para os riscos operacionais descritos no item 4.1. deste Formulário de Referência, como o risco O transporte e armazenamento de gás natural envolvem riscos que podem resultar em acidentes e outros riscos e custos operacionais que poderão afetar os resultados operacionais, fluxo de caixa e a situação financeira da Comgás., para o qual a Companhia possui seguro contratado. A atuação em conjunto, das áreas mencionadas acima, permite à Companhia ter uma visão integrada dos riscos e controles, podendo fazer uma melhor avaliação das ações adotadas no tratamento ao risco. Para definição das tratativas, a avaliação dos riscos é feita de forma conjunta, envolvendo tanto as áreas mencionadas, como também a Diretoria responsável pelo processo onde o risco foi identificado, avaliando o grau de impacto versus probabilidade de ocorrência para cada risco identificado, para então definir-se o melhor instrumento de proteção, que podem ser: Evitar: Quando se elimina o fato gerador do risco, por exemplo, descontinuando determinado processo ou saindo de mercado específico. Reduzir: Quando são aplicáveis os controles internos (ex. aprovação, revisão, segregação de funções, reconciliação, perfis de acesso, etc.) para que o dano potencial do risco seja substancialmente reduzido. Compartilhar: Quando o risco é dividido com uma contraparte externa à Companhia. Exemplos de compartilhamento de riscos são as operações de hedge (moeda estrangeira, preços, juros) e apólices de seguro. Aceitar: Quando o impacto versus probabilidade do risco é considerado irrelevante, toma-se a decisão de aceitar o risco, pois o custo da ação de controle seria maior do que o próprio risco potencial envolvido. O entendimento dos riscos e adoção de ações como resposta é de responsabilidade de todos os gestores da Companhia e de suas controladas. Todos os riscos mapeados e suas tratativas são levados para discussão e conhecimento do Comitê de Auditoria, o qual é composto tanto por membros da Companhia como por membros independentes. Diante da diversidade do ambiente onde a Companhia gere seus negócios, não há o que se falar em instrumento único ou de exclusiva utilidade para todos os riscos que estamos expostos. Cada risco mapeado recebe tratamento específico, determinado pelas áreas operacionais em conjunto com as áreas dedicadas e com a administração da Companhia. (iii) estrutura organizacional de gerenciamento de riscos O Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria da Companhia fazem o acompanhamento dos negócios e condutas da Companhia, desempenhando funções relativas gerenciamento de riscos de acordo com as suas funções, conforme descrito no item 12 deste Formulário de Referência. Têm destaque as seguintes funções exercidas pelo Conselho de Administração da Companhia, conforme o artigo 20 do Estatuto Social da Companhia: xxx) nomear, dar posse, destituir, aceitar renúncia e substituir membros do Comitê de Auditoria observadas as disposições da regulamentação em vigor; (xxxi) fixar a remuneração dos membros do Comitê de Auditoria, bem como fixar o orçamento anual ou por projeto destinados a cobrir as despesas para o funcionamento do Comitê de Auditoria, incluindo custos com contratação de prestadores de serviços e consultores externos; (xxxii) examinar e aprovar o regimento interno, bem como as regras operacionais, em gênero, para funcionamento do Comitê de Auditoria; (xxxiii) reunir- se, ao menos, trimestralmente com o Comitê de Auditoria; e (xxxiv) examinar e avaliar os relatórios semestrais e anuais do Comitê de Auditoria. PÁGINA: 76 de 384

83 5.1 - Política de gerenciamento de riscos Ao Conselho Fiscal, por sua vez e nos termos do artigo 163 da Lei 6.404/1976, compete: (i) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, relativas a modificações do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamento de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia; (iv) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia; (v) convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem, por mais de um mês, essa convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social, e sobre elas opinar; e (viii) exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam. Há, ainda, os comitês de assessoramento ao conselho de administração, que a este estão subordinados e que fazem o acompanhamento de negócios e condutas da Companhia, inclusive no que toca ao gerenciamento de riscos a que ela está sujeita. São estes o Comitê de Auditoria, o Comitê de Remuneração, o Comitê de Alçadas e o Comitê de Divulgação e Negociação, cujas funções estão descritas também no item 12 deste Formulário de Referência. No âmbito do gerenciamento de riscos da Companhia, destaque-se a atuação do Comitê de Auditoria, cujas funções são descritas a seguir: (i) opinar sobre a contratação e destituição do auditor independente para a elaboração de auditoria externa independente ou para qualquer outro serviço; (ii) supervisionar as atividades: (ii.1.) dos auditores independentes, a fim de avaliar: (ii.1.1) a sua independência; (ii.1.2.) a qualidade dos serviços prestados; e (ii.1.3.) a adequação dos serviços prestados às necessidades da Companhia; (ii.2.) da área de controles internos da Companhia; (ii.3.) da área de auditoria interna da Companhia; e (ii.4.) da área de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia; (iii) monitorar a qualidade e integridade: (iii.1.) dos mecanismos de controles internos; (iii.2.) das informações trimestrais, demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras da Companhia; e (iii.3.) das informações e medições divulgadas com base em dados contábeis ajustados e em dados não contábeis que acrescentem elementos não previstos na estrutura dos relatórios usuais das demonstrações financeiras; (iv) avaliar e monitorar as exposições de risco da Companhia, podendo inclusive requerer informações detalhadas de políticas e procedimentos relacionados com: (iv.1.) a remuneração da administração; (iv.2.) a utilização de ativos da Companhia; e (iv.3.) as despesas incorridas em nome da Companhia; (v) avaliar e monitorar, juntamente com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das transações com partes relacionadas realizadas pela Companhia e suas respectivas evidenciações; e (vi) elaborar relatório semestral, se necessário, e, obrigatoriamente, relatório anual resumido, este a ser apresentado juntamente com as demonstrações financeiras, contendo a descrição de: (vi.1.) suas atividades, os resultados e conclusões alcançados e as recomendações feitas; e (vi.2.) quaisquer situações nas quais exista divergência significativa entre a administração da Companhia, os auditores independentes e o Comitê em relação às demonstrações financeiras da Companhia. O Comitê de Auditoria da Companhia tem regimento interno próprio. Adicionalmente, a área de auditoria interna, riscos e compliance da Companhia, subordinada ao Comitê de Auditoria e Presidente do Conselho de Administração, tem a responsabilidade de: (i) implantar e gerir o Canal de Ética Cosan e investigações de fraudes; (ii) criar e executar Plano de Auditoria Interna com foco em controles internos adequação as Leis e Políticas Internas; (iii) realizar follow up de planos de ação dos relatórios de Auditoria Interna; (iv) identificar savings e redução de custos; (v) criar controles e realizar testes para garantir a adequação à SOX, Lei Anticorrupção e FCPA; (vi) revisar e publicar as Políticas e Procedimentos; (vii) disseminar a cultura de Controles Internos; (viii) atuar como mentores de controles e auxiliar na implantação/correção de processos; (ix) controle e aprovação de perfis de acesso SAP-GRC; (x) mapear os riscos inerentes ao negócio; (xi) auxiliar na implantação de planos de ação; e (xii) reportar tempestivamente a administração os resultados da gestão de riscos PÁGINA: 77 de 384

84 5.1 - Política de gerenciamento de riscos (c) a adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da efetividade da política de gerenciamento de riscos O Comitê de Auditoria da Companhia desempenha a função de verificar a adequação da estrutura operacional e dos controles internos de forma a garantir a efetividade da política de gerenciamento de risco. Destaque-se, nesse sentido, que a Companhia entende que sua estrutura operacional de controle interno está adequada. PÁGINA: 78 de 384

85 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado Em relação aos riscos de mercado indicados no item 4.2, informar: a. se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A Cosan S/A possui formalizadas política de gerenciamento de riscos e política de tesouraria, ambas aprovadas pelo superintendente de auditoria e compliance e pela Vice-presidência financeira, respectivamente, em 04/04/2014 e 18/11/2013. A Administração tem a responsabilidade sobre o estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. O Conselho de Administração acompanha o Gerenciamento de Risco através de reportes, durante a reunião de diretora, da Alta Administração da Companhia, que é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites definidos. As políticas de gerenciamento de risco são revisadas regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Administração, por meio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, busca manter um ambiente de disciplina e controle no qual todos os funcionários tenham consciência de suas atribuições e obrigações. As controladas em conjunto Raízen Energia e Raízen Combustíveis possuem políticas especificas de tesouraria e trading que definem como deve ser feito seu gerenciamento de risco. Para monitoramento das atividades e asseguração do cumprimento das políticas, essas sociedades possuem comitês de riscos que se reúnem semanalmente para: (i) Raízen Energia analisar o comportamento dos mercados de commodities (principalmente de açúcar) e de câmbio e deliberar sobre as posições de cobertura e estratégia de fixação de preços das exportações de açúcar, visando reduzir os efeitos adversos de mudanças dos preços e na taxa de câmbio, assim como monitorar os riscos de liquidez e de contraparte (crédito); (ii) Raízen Combustíveis analisar o comportamento de mercado de commodities e de câmbio e deliberar sobre as posições de cobertura e estratégia de fixação de preço das exportações de JET (querosene de aviação), visando reduzir os efeitos adversos de mudanças na taxa de câmbio, assim como monitorar os riscos de liquidez e de contraparte (crédito). Além disso, as sociedades têm um comitê do etanol, que se reúne mensalmente visando avaliação dos riscos ligados a comercialização do etanol e adequação aos limites definidos nas políticas de risco. A controlada Comgás mantém uma Política de Tesouraria, aprovada em Conselho de Administração, com revisões periódicas, que determina a padronização e o objetivo para o qual suas operações financeiras deverão seguir. Além disso, essa política determina a metodologia de avaliação de risco de crédito da contraparte (operações de câmbio, derivativos, aplicações financeiras e garantias) e estipulam quais são os instrumentos financeiros permitidos. A administração dos riscos associados das operações financeiras é feita mediante a aplicação da Política de Tesouraria e pelas estratégias definidas pelos administradores da Comgás. Esse conjunto de regras estabelece diretrizes para o gerenciamento dos riscos, sua mensuração e consequente mitigação dos riscos de mercado, previsão de fluxo de caixa e estabelecimento de limites de exposição. Para tanto, todas as operações financeiras realizadas devem ser as melhores alternativas possíveis tanto financeira quanto economicamente e nunca deverão ser feitas com o objetivo de especulação, isto é, deverá sempre existir uma exposição que justifique a contratação de determinada operação. b. os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando houver, incluindo: i. os riscos de mercado para os quais se busca proteção Consideramos o risco de mercado como uma perda potencial decorrente de mudanças adversas nas PÁGINA: 79 de 384

86 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado taxas de mercado e preços. A Companhia, controladas e suas controladas em conjunto estão expostas a riscos de mercado, sendo os principais: (i) a volatilidade dos preços de açúcar e etanol; (ii) a volatilidade da taxa de câmbio; e (iii) a volatilidade na taxa de juros. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise da exposição ao risco que a administração pretende cobrir. ii. a estratégia de proteção patrimonial (hedge) Risco de preço A disponibilidade e os preços das commodities agrícolas podem oscilar significativamente devido a fatores imprevisíveis, tais como o clima, o nível de culturas agrícolas, programas de governo e das políticas agrícolas a nível mundial, mudanças na demanda global resultante do crescimento populacional e da migração, mudanças nos padrões de vida e de produção global de produtos competitivos semelhantes. A Companhia celebrou vários tipos de contratos de derivativos, principalmente de commodities futuros negociados em bolsa e as opções, a fim de gerenciar a sua exposição a variações adversas no preço do açúcar. A Cosan utiliza a análise de sensibilidade para estimar regularmente a sua exposição ao risco de mercado sobre a sua posição de commodities agrícolas. Para efeitos de gerenciamento de risco e avaliação do nível de exposição global dos preços das commodities da Companhia, as seguintes medidas foram tomadas: (i) na Raízen Energia houve redução da exposição da Cosan ao risco de commodity de mercado relacionado com o açúcar e ao etanol; e (ii) compra da cana colhida em terras arrendadas de produtores, tendo como indexador o Açúcar Total Recuperável ( ATR ). Ao contrário da cana própria, o preço da cana fornecida por terceiros ou os pagamentos de arrendamento de terras são indexados ao preço do mercado de açúcar e álcool, que proporciona um hedge natural parcial para a exposição da Cosan aos preços de açúcar. A aquisição da cana de terceiros, permite a aquisição de amostras da cana, a fim de que o teor de açúcar seja medido e o pagamento seja realizado com base no ATR obtido de acordo com uma fórmula estabelecida pelo CONSECANA. Além disso, os pagamentos de arrendamento também são calculados com base em volume ATR estabelecida e um preço calculado pela fórmula CONSECANA. Risco de Taxa de Juros A Companhia, suas controladoras e suas controladas, em conjunto, monitoram as flutuações das taxas de juros variáveis atreladas a algumas dívidas, principalmente aquelas vinculadas ao risco de LIBOR. Com o objetivo de minimizar estes riscos, utiliza-se de instrumentos derivativos. Parte do endividamento da Cosan é composto pelas Senior Notes em reais com vencimento em 2018, que foram emitidas a uma taxa de juros fixa, portanto a Companhia não tem exposição ao risco da taxa de juros nessa porção de seu endividamento e pelas Senior Notes em dólar que foram emitidas a uma taxa de juros fixa e posteriormente swapadas para reais e CDI. O restante de sua dívida é majoritariamente atrelado ao CDI, ao IPCA, em consequência de debêntures, e à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), essa última em contratos de financiamento obtidos junto ao BNDES para os projetos de cogeração e greenfield. O risco referente ao CDI é parcialmente mitigado pela exposição a essa taxa de juros em aplicações financeiras da Companhia e o IPCA, cujo índice de preço compõe a precificação tarifária da Comgás. Risco de variação cambial A Companhia tem uma parte da receita operacional líquida denominada em dólares. Uma desvalorização do dólar frente ao real teria um efeito negativo na sua receita líquida. A maioria dos custos da Cosan, suas controladas e controladas em conjunto é denominada em reais, portanto, nos períodos em que o real está valorizado em relação ao dólar, suas margens operacionais são adversamente afetadas. Uma parte considerável da dívida da Companhia está denominada em dólares e, portanto, ela está exposta ao risco das flutuações entre o real e o dólar norte-americano. O risco financeiro da PÁGINA: 80 de 384

87 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado Companhia referente à taxa de câmbio é a valorização do real frente ao dólar. A Cosan opera com derivativos (swaps e NDFs) para fins de hedge, sendo que a Senior Notes em dólar está totalmente swapada para reais e CDI e por meio de sua controlada em conjunto Raízen Energia opera com derivativos objetivando reduzir sua exposição a variações da taxa de câmbio sobre sua receita de exportações. As operações com derivativos, de forma combinada com os derivativos de preço de açúcar, permitem assegurar lucro médio mínimo para a produção futura. As políticas, procedimentos e a estratégia para o hedge do dólar também são definidos pelo comitê de riscos que se reúne semanalmente. A Raízen Energia gerencia ativamente as posições contratadas, sendo os resultados destas atividades acompanhados diariamente, com controles efetivos de marcação a mercado e de simulações de impactos de preço, a fim de permitir que sejam feitos ajustes nas metas e estratégias em resposta às condições de mercado. Na COMGÁS, a política de tesouraria determina a cobertura cambial do principal e dos juros até o vencimento final da operação de empréstimo, para pelo menos 75% do valor total bruto (valor nocional), sendo o instrumento de proteção (hedge) somente swaps e forwards. Risco de crédito Parte substancial das vendas da Companhia e de suas controladas é feita para um seleto grupo de contrapartes altamente qualificadas, como trading companies, companhias de distribuição de combustíveis e grandes redes de supermercados. Já na controlada COMGÁS corrobora-se que não há concentração de crédito em grandes consumidores em volume superior a 10% das vendas, portanto esse risco é atenuado pela venda a uma base de clientes pulverizada. O risco de crédito é administrado por normas específicas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente, inclusive, quando aplicável, exigência de carta de crédito de bancos de primeira linha e captação de garantias reais sobre créditos concedidos. A Administração considera que o risco de crédito está substancialmente coberto pela provisão para devedores duvidosos. O risco de crédito sobre caixa e equivalente de caixa, depósitos bancários em instituições financeiras nacionais e estrangeiras são determinados por instrumentos de rating amplamente aceitos pelo Mercado. Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Companhia suas controladoras e controladas, em conjunto, encontrem dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia, suas controladoras e controladas, em conjunto, na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre haja um nível de liquidez suficiente para cumprir com as obrigações vincendas, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto. Risco de aceleração de dívidas A Companhia possui contratos de empréstimos e financiamentos em vigor, com cláusulas restritivas ( covenants ), relacionadas à geração de caixa, índices de endividamento e outros. Essas cláusulas restritivas são observadas pela Companhia para a gestão de capacidade de condução normal de seus negócios. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, não apresentam indicações de não atendimento dos covenants. iii. os instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) A Companhia opera derivativos de mercadorias nos mercados futuros e de opções das bolsas de mercadorias de Nova Iorque NYBOT e de Londres LIFFE, assim como no mercado de balcão com PÁGINA: 81 de 384

88 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado contrapartes selecionadas. A Companhia suas controladas e controladas em conjunto operam derivativos de taxa de câmbio, de juros e de commodities na BM&FBovespa e em contratos de balcão registrados na CETIP com diversos bancos. iv. os parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Conforme política da Raízen, o gerenciamento de riscos financeiros tem como objetivo garantir que a Tesouraria seja capaz de reduzir as exposições em moeda estrangeira e de taxa de juros. As operações de hedge são utilizadas tão somente para reduzir exposições e é proibido utilizá-las para fins especulativos. Em algumas situações, equilibrar o saldo líquido entre ativos e passivos que não estejam em nossa moeda funcional é a melhor alternativa. Para os outros casos em que seja necessário contratar uma operação de hedge, seu custo é calculado antes de qualquer tomada de decisão. Para as dívidas de curto prazo, a companhia tem a liberdade de decidir entre juros pré-fixados ou pós-fixados. Para as dívidas de longo prazo, a decisão é tomada em conjunto com o Conselho de Administração da Companhia. v. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos Atualmente, a Companhia não utiliza instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial. vi. a estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado O Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria da Companhia fazem o acompanhamento dos negócios e condutas da Companhia, desempenhando funções relativas gerenciamento de riscos de mercado de acordo com as suas funções, conforme descrito no item 12 deste Formulário de Referência. Adicionalmente, a Raízen, controlada em conjunto pela Companhia, apresenta um Comitê Executivo de Riscos, formado por um membro do Conselho de Administração e diversos executivos da Companhia. As reuniões ocorrem semanalmente para analisar (i) o comportamento dos mercados de commodities e de câmbio; (ii) deliberar sobre as posições de cobertura e estratégia de fixação de preços das exportações de açúcar, visando reduzir os efeitos adversos de mudanças nos preços de açúcar e na taxa de câmbio; e (iii) monitorar os riscos de liquidez e de contraparte (crédito). c. a adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A auditoria interna possui em seu plano de trabalho escopo para revisão dos controles internos relacionados as operações de instrumentos financeiros. Tendo em vista a adoção da política de hedge accounting em sua controlada em conjunto Raízen Energia, a partir de abril de 2010, a efetividade de política adotada é testada mensalmente por meio do acompanhamento das exposições aos preços de commodities e variação cambial com o teste de efetividade dos instrumentos financeiros, no qual o resultado, da ponta ativa ou passiva do instrumento financeiro derivativo é comparado ao resultado do ativo objeto de hedge. PÁGINA: 82 de 384

89 5.3 - Descrição dos controles internos Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar: a. as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las A Companhia possui em sua estrutura organizacional uma área de Auditoria, Controles Internos, Gestão de Riscos e Compliance que, dentre outras responsabilidades, é responsável pelo estabelecimento, manutenção e avaliação da eficácia de controles relacionados ao processo de preparação e divulgação das demonstrações financeiras. Os controles referentes à preparação e divulgação das demonstrações financeiras são executados sob a supervisão dos Diretores e sob a responsabilidade do Diretor Financeiro, para fornecer segurança razoável quanto à confiabilidade do processo de preparação e divulgação dos relatórios e demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB. A Administração é responsável pelo estabelecimento e manutenção de controles internos adequados relativos aos relatórios financeiros, conforme definido pela regra 13a15(f) sob a lei de Valores Mobiliários de 1934, Securities Act of Para avaliar a eficiência dos controles internos de divulgação das informações financeiras, a Administração realizou avaliação de riscos e processos, incluindo testes de controles, utilizando critérios do Internal Control Integrated Framework emitido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission ( COSO ) O sistema de controle interno da Companhia foi elaborado para garantir de forma razoável e em todos os aspectos relevantes a confiabilidade dos relatórios financeiros e a preparação das demonstrações financeiras para divulgação externa, conforme princípios contábeis geralmente aceitos. Devido às limitações inerentes, os controles internos sobre os relatórios financeiros podem não prevenir ou não detectar erros. Além disso, as projeções sobre qualquer avaliação de efetividade para períodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles podem se tornar inadequados devido a mudanças nas condições existentes. Em sua avaliação, a Administração concluiu que, no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia mantinha controles internos adequados sobre os relatórios financeiros, com base nos critérios do COSO framework de A Companhia possui um comitê de auditoria responsável por assessorar a Administração sobre a seleção dos auditores independentes, revisar o escopo de auditoria, validar outros serviços permitidos prestados por nossos auditores independentes e avaliar nossos controles internos de forma constante. Os membros do comitê de auditoria da Cosan, na data de divulgação deste Formulário de Referência, são os Srs. José Alexandre Scheinkman (presidente), Maílson Ferreira da Nóbrega e Richard Steere Aldrich Junior. Esses membros são independentes e o conselho de administração da Companhia determinou que tanto José Alexandre Scheinkman como Maílson Ferreira da Nóbrega são "peritos financeiros do Comitê de Auditoria" de acordo com as normas e regulamentos internacionais. b. as estruturas organizacionais envolvidas: A Diretoria Financeira principal área responsável pelas demonstrações financeiras e que reporta diretamente para a Presidência da companhia conta com o suporte da Gerência de Contabilidade (CSC) para elaboração das demonstrações financeiras, garantindo a adoção das boas práticas de controle interno e observação das normas contábeis aplicáveis. Para gerenciamento dos controles internos de forma independente, a Companhia possui uma área de PÁGINA: 83 de 384

90 5.3 - Descrição dos controles internos Auditoria, Controles Internos, Gestão de Riscos e Compliance, que está subordinada ao Comitê de Auditoria, tendo a responsabilidade de: (a) implantar e gerir o Canal de Ética e investigações de fraudes; (b) criar e executar Plano de Auditoria Interna com foco em controles internos adequação às Leis e Políticas Internas; (c) realizar acompanhamento dos planos de ação dos relatórios de Auditoria Interna; (d) identificar economias e redução de custos; (e) criar controles e realizar testes para garantir a adequação à SOX, Lei Anticorrupção e FCPA; (f) revisar e publicar as Políticas e Procedimentos; (g) disseminar a cultura de Controles Internos; (h) atuar como mentores de controles e auxiliar na implantação/correção de processos; (i) controle e aprovação de perfis de acesso SAP-GRC (j) mapear os riscos inerentes ao negócio; (k) auxiliar na implantação de planos de ação e (l) reportar tempestivamente a administração os resultados da gestão de riscos. O Comitê de Auditoria, por sua vez, tem a função de (i) supervisionar as atividades da área de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia; (ii) monitorar a qualidade e integridade das informações trimestrais, demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras da Companhia e das informações e medições divulgadas com base em dados contábeis ajustados e em dados não contábeis que acrescentem elementos não previstos na estrutura dos relatórios usuais das demonstrações financeiras; e (iii) elaborar relatório semestral, se necessário, e, obrigatoriamente, relatório anual resumido, este a ser apresentado juntamente com as demonstrações financeiras, contendo a descrição de: (iii.1.) suas atividades, os resultados e conclusões alcançados e as recomendações feitas; e (iii.2.) quaisquer situações nas quais exista divergência significativa entre a administração da Companhia, os auditores independentes e o Comitê em relação às demonstrações financeiras da Companhia. O Conselho de Administração deve manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas apresentadas pela Diretoria e demonstrações financeiras anuais e/ou intermediárias e propor a destinação do lucro líquido de cada exercício, além de elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício. O Conselho Fiscal deve analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela Companhia, bem como examinar as demonstrações financeiras do exercício social, e sobre elas opinar. c. se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento: O resultado de todos os trabalhos do plano de auditoria interna previstos no exercício é reportado por meio de relatório ao Comitê de Auditoria da Cosan S/A, Presidente do Conselho de Administração, Presidente da companhia, Diretores e Gerentes envolvidos. Todas as deficiências possuem plano de ação, responsável e data de implantação, que são acompanhadas em bases mensais pela área de Riscos, Auditoria Interna e Compliance. Adicionalmente, qualquer exceção observada nas atividades que possam impactar as demonstrações financeiras é reportada tempestivamente para adoção das ações corretivas, em linha com as práticas recomendadas pelo Internal Control Integrated Framework emitido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission ( COSO ) d. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente: Nossos auditores externos independentes não identificaram, durante a execução de seus trabalhos de auditoria nas demonstrações financeiras, deficiências materiais sobre os controles internos da Companhia, que pudessem afetar o seu parecer sobre o exercício findo em 31 de dezembro de O mesmo resultado foi obtido no exercício findo em 31 de dezembro de As avaliações conduzidas pela área de Auditoria Interna também não identificaram deficiências materiais sobre os controles internos da Companhia no período supracitado. PÁGINA: 84 de 384

91 5.3 - Descrição dos controles internos Com base nessas cartas de controles internos, os Diretores da Companhia não têm conhecimento de aspectos que pudessem afetar de maneira significativa a adequação de suas demonstrações financeiras. e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas: Conforme mencionado na seção anterior, nossos auditores externos independentes não identificaram deficiências materiais sobre os controles internos da Companhia que pudessem afetar o parecer sobre as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e Na opinião da Administração e tendo como base as diretrizes de boas práticas em estrutura de controles internos definidas pelo Committee of Organizations of the Treadway Commission (COSO) 2013, o sistema de controles internos é eficaz, mitigando riscos potenciais que possam impactar de forma relevante a acuracidade das informações financeiras da Companhia e de suas controladas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de PÁGINA: 85 de 384

92 5.4 - Alterações significativas Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos: Não houve alterações significativas. PÁGINA: 86 de 384

93 5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 5.5 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações julgadas relevantes. PÁGINA: 87 de 384

94 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 08/07/1966 Forma de Constituição do Emissor Sociedade Anônima País de Constituição Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 26/10/2005 PÁGINA: 88 de 384

95 6.3 - Breve histórico Breve histórico do emissor A Cosan é uma das maiores empresas do Brasil, com investimentos em setores estratégicos como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural e lubrificantes. Ao longo de seus mais de 80 anos de história, a Cosan diversificou sua atuação e atualmente seu portfólio reúne grandes empresas como Raízen Combustíveis, Raízen Energia, Comgás e Moove, líderes em seus respectivos setores. A Companhia foi fundada em 1936 com uma usina para produção de açúcar, a Usina Costa Pinto, na cidade paulista de Piracicaba, tradicional região canavieira do estado. Desde o início, a expansão das atividades neste segmento foi orientada por uma estratégia que caracterizou a trajetória da Companhia ao longo dos anos: crescer por meio de aquisições de usinas que ofereçam as melhores oportunidades de ganho de sinergias operacionais. Em 2000 a Companhia consolidou suas atividades operacionais através do aporte de capital na Irmãos Franceschi Agrícola, Industria e Comercial Ltda., que na ocasião recebeu a denominação de Cosan S.A. Indústria e Comércio. Desde então, a Cosan desenvolveu um modelo de negócios totalmente integrado no setor de energia renovável, atuando desde o plantio da cana até a distribuição e a comercialização de açúcar e etanol no mercado varejista. Assim, tornou-se a maior produtora e comercializadora de açúcar e etanol do mundo, além de ser líder na cogeração de energia elétrica a partir da biomassa do bagaço de cana. Com o foco na redução de custos e em melhorias de suas operações, aliado à escala de produção, a Cosan tem conseguido manter a liderança na produção de açúcar e etanol com vantagens competitivas sobre o mercado. A Cosan ingressou no mercado de capitais em 2005, quando suas ações passaram a ser negociadas no mais alto nível de governança corporativa, o Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Dois anos depois, em 2007, os papéis da Cosan Limited, a companhia estrangeira que detém o controle direto da Cosan, foram listados na Bolsa de Valores de Nova York (New York Stock Exchange NYSE), numa operação que a tornou a primeira empresa de controle brasileiro com ativos negociados diretamente na bolsa norte-americana. Em 2008, com a aquisição dos ativos da ExxonMobil no Brasil, a Cosan passou a atuar nos segmentos de distribuição de combustíveis e de produção e distribuição de lubrificantes através respectivamente das marcas Esso e Mobil. Assim, se tornou a primeira empresa integrada na cadeia produtiva do etanol. A empresa passou a operar em 45 bases de distribuição de combustíveis e lubrificantes, no Brasil e se posicionou entre as quatro maiores distribuidoras de combustíveis do País, com uma rede de aproximadamente postos, espalhados por todo território nacional. Ainda em 2008 foi criada a Rumo Logística Multimodal S/A ( Rumo ), oriunda da fusão dos terminais de açúcar da Cosan Portuária e do Teaçu, que já nasceu como maior player de logística do mundo em transporte e operação portuária de açúcar. O plano de investimento da companhia foi de R$ 1,5 bilhão, investidos nas seguintes iniciativas: (i) vagões e locomotivas, (ii) duplicação e reforma da malha ferroviária e (iii) melhorias em seus terminais no interior e no Porto de Santos. Para o transporte de açúcar, a Rumo possuía um acordo com a América Latina Logística S.A. ( ALL ), a maior companhia ferroviária do Brasil e possuidora das concessões nos principais trechos ferroviários do estado de São Paulo. PÁGINA: 89 de 384

96 6.3 - Breve histórico A Cosan criou também em 2008 a Radar Propriedades Agrícolas S.A., e em 2012 a Radar II Propriedades Agrícolas S.A., empresas dedicadas a explorar oportunidades de negócio no mercado imobiliário rural brasileiro ( Radar ). A Radar tem como principal atividade o investimento em propriedades agrícolas, bem como o arrendamento de terras no mercado imobiliário rural brasileiro. Depois de atingirem uma valorização considerada significativa, as propriedades são colocadas à venda. No dia 23 de novembro de 2010, a Cosan S.A. informou que assinou um Termo de Compromisso de Associação com a Camargo Correa Óleo e Gás S.A., Copersucar S.A., Odebrecht Transport Participações S.A., Petróleo Brasileiro S.A. e Uniduto Logística S.A. com o objetivo de estabelecer uma associação para o desenvolvimento, construção e operação de um sistema logístico multimodal, chamada Logum Logística S.A. A Logum é a empresa responsável pela construção e operação do Sistema Logístico de Etanol (logística, carga, descarga, movimentação e estocagem, operação de portos e terminais terrestres e aquaviários) que envolverá transportes multimodais: dutos, hidrovias (barcaças), rodovias (caminhões-tanques) e cabotagem (navios). A Logum Logística S.A. foi criada no dia 1º de março de 2011, para ser responsável pela implantação deste abrangente e integrado Sistema Logístico multimodal de transporte e armazenagem de etanol. O projeto, quando concluído, terá uma capacidade instalada de transporte de até 21 milhões de metros cúbicos de etanol por ano. Mais de 10 mil empregos diretos e indiretos serão gerados. Em 2011 a participação da Cosan na Logum foi integralmente contribuída para sua joint venture com a Shell, a Raízen. Em fevereiro de 2010, a Companhia assinou um memorando de entendimentos não vinculante, com validade de 180 dias, com a Shell Brazil Holdings B.V. ( Shell ), no qual planejam formar uma associação dos ativos de açúcar e etanol e de distribuição de combustíveis da Companhia com os ativos de distribuição de combustíveis da Shell no Brasil. Em 25 de agosto de 2010, a Cosan concluiu com sucesso as negociações com a Shell e assinaram contratos definitivos estabelecendo a criação de duas joint ventures propostas formando a Raízen (a Joint Venture ou Raízen ) envolvendo certos de seus respectivos ativos. Em 04 de janeiro de 2011, Companhia anunciou que recebeu liberação incondicional da Comissão Europeéia para a formação da Joint Venture previamente anunciada com a Shell International Petroleum Company Limited envolvendo certos de seus respectivos ativos, o que possibilitou o inicio da finalização das condições precedentes do acordo e do processo de integração das unidades de negócios para o lançamento da nova empresa. No dia 07 de abril de 2011, Cosan S.A. Indústria e Comércio e Cosan Limited concluíram com sucesso as negociações dos assuntos em aberto do Framework Agreement com a Shell Brazil Holdings B.V. e assinaram um Aditivo a este Acordo. Em 22 de novembro de 2016, Cosan e Shell decidiram alterar novamente os acordos que regulam a Joint Venture, com o intuito de fortalecer a parceria na Raízen no longo prazo e cancelar as opções com datas fixadas, substituindo-as por opções outorgadas à Shell e à Cosan, exercíveis em situações especificas. Além disso, nessa situação, Cosan e Shell também acordaram em renovar o período de lock up por mais 5 anos. Em 1º de junho de 2011, a Raízen foi oficialmente criada e iniciou o seu primeiro ano de atuação e já nasceu como a maior produtora de etanol e açúcar do Brasil. São 68 milhões de toneladas de capacidade de moagem, mais de 2,0 bilhões de litros de etanol produzidos por ano, a maior parte dos tipos anidro (misturado à gasolina) e hidratado (vendido diretamente para os consumidores), e 4 milhões de toneladas de açúcar produzidas. É a maior exportadora de açúcar do mundo e uma das maiores de etanol. A Raízen é também a maior geradora mundial de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de- açúcar, com capacidade instalada de 940 MW. Por meio do processo chamado cogeração, o bagaço descartado na PÁGINA: 90 de 384

97 6.3 - Breve histórico moagem é utilizado como combustível nas caldeiras para produção de vapor e energia. As 24 usinas da Raízen são autos suficientes em energia. Dessas, 13 vendem o excedente diretamente para as indústrias ou por meio de leilões promovidos pelo governo federal dentro do Sistema Nacional de Transmissão Elétrica. Os ativos de lubrificantes da companhia, adquiridos em 2008 pela Cosan da ExxonMobil, hoje denominados Moove, não foram contribuídos para a Raízen e são 100% detidos e operados pela Cosan. Em uma moderna fábrica no Rio de Janeiro, dotada de um píer próprio, a Moove produz os mais avançados lubrificantes e graxas para os mercados automotivo, industrial e varejo através da marca Mobil, reconhecido mundialmente por sua alta performance, tecnologia e perfil inovador. Em outubro de 2011, a Cosan iniciou o processo de internacionalização das operações de lubrificantes e adquiriu os direitos de distribuição exclusiva de lubrificantes na Bolívia, Uruguai e Paraguai. Em março de 2012, a companhia adquiriu a Comma Oil and Chemicals Limited ( Comma ) empresa que produz e distribui lubrificantes, além de outros produtos automotivos, como anticongelantes, aditivos e coolants, destinados aos mercados do Reino Unido e exportados a alguns países da Europa e Ásia, principalmente sob a marca Comma. Com um modelo de negócios consolidado, bem-sucedido e replicável, em janeiro de 2016 a Moove chegou à Espanha como distribuidor da marca Mobil no país. O plano, com a nova operação, é continuar solidificando a atuação da companhia na Europa. Em 1º de julho de 2011, a Companhia criou a Cosan Alimentos, que se constituiu como uma empresa independente e com a diretriz de atuar em novas categorias no setor de bens de consumo alimentícios. O negócio de alimentos na Cosan começou em 2002 com a aquisição da Usina da Barra e em 2009, após incorporar a Novamerica Agroenergia, trouxe a marca União, líder de mercado. Em maio de 2012, a companhia assinou Aditamento ao Acordo de Associação com a Camil Alimentos S.A. ( Camil ), pelo qual foi acordada a alienação da totalidade das ações emitidas por sua controlada, Docelar Alimentos e Bebidas S.A., para a Camil, pelo preço total de R$ ,00. Em 05 de novembro de 2012, a Cosan concluiu o processo de aquisição de 60,1% do capital social da Companhia de Gás de São Paulo Comgás ( Comgás ), seguindo a estratégia da Companhia em se consolidar como um player focado em energia e infraestrutura. A autorização para transferência do controle societário pelo órgão regulador estadual, a ARSESP Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, ocorreu em 26 de outubro de Com o início da consolidação dos resultados da Comgás, as demonstrações financeiras da Cosan apresentaram elevação relevante em praticamente todas as linhas de resultado. Atualmente, a Cosan possui 62,6% do capital social da Comgás. Em 24 de fevereiro de 2014, a Cosan, através de sua subsidiária Rumo, submeteu à ALL uma proposta de associação, envolvendo a incorporação de ações da ALL pela Rumo. A proposta implicava na fusão das atividades das duas companhias, sendo que seus atuais acionistas receberiam respectivamente 36.5% e 63.5% do capital social das duas companhias combinadas. A fusão estava sujeita a certas condições precedentes, descritas a seguir: (i) a Rumo deveria se tornar uma companhia aberta listada e simultaneamente aderir ao segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA; (ii) obtenção das aprovações regulatórias da agência brasileira de antitruste - Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( CADE ) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres ( ANTT ); e (iii) obtenção das PÁGINA: 91 de 384

98 6.3 - Breve histórico aprovações corporativas e de terceiros necessárias pelas leis aplicáveis e pelos estatutos das companhias envolvidas. Em 25 de março de 2015, as condições precedentes anteriormente mencionadas foram alcançadas e a fusão entre a Rumo e a ALL foi efetivada com uma proporção ajustada de troca (ajustada pelos dividendos distribuídos por cada uma das companhias no período), que deu aos acionistas da Rumo 34,3% e aos da ALL 65,7% do capital social da Rumo após a incorporação da ALL. Assim, as ações da ALL (BM&FBOVESPA: ALLL3 ) deixaram de ser listadas na BM&FBOVESPA em 31 de março de A partir de 1º de abril de 2015, as ações da Rumo passaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA sob o código RUMO3, refletindo a combinação dos negócios da Rumo e ALL. Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de outubro de 2014, os acionistas da Companhia aprovaram a cisão de seu negócio de logística e a incorporação da parcela cindida do negócio na Cosan Logística ( Cisão Parcial ). A Cisão Parcial objetivou segregar as atividades logísticas da Cosan, até então focadas na Rumo, e permitiu a cada um dos segmentos de negócios da Companhia serem focados em seus setores específicos, além de também propiciar o estabelecimento de estruturas de capital adequadas a cada segmento. A Cisão Parcial também visou proporcionar ao mercado mais transparência s o b r e o desempenho de cada negócio, permitindo aos acionistas e investidores maior capacidade de analisar as performances dos negócios individualmente. Após a Cisão Parcial, a Cosan Limited passou a ser a controladora não somente da Cosan como também da Cosan Logística, com respectivamente 62,30% e 62,51% de participação em cada companhia. Devido à Cisão Parcial, todas as ações emitidas pela Cosan Logística anteriormente detidas pela Cosan foram canceladas e consequentemente novas ações da Cosan Logística foram atribuídas aos acionistas da Cosan, incluindo Cosan Limited, numa proporção de 1:1. Desde 6 de outubro de 2014, as ações da Cosan passaram a ser negociadas sem direitos às ações da Cosan Logística, que por sua vez passaram a ser negociadas, desde aquela data, no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA sob o código RLOG3. A Cisão Parcial não implicou qualquer mudança nas características das ações da Cosan ou nas vantagens conferidas a elas. Em 26 de fevereiro de 2016, a Companhia anunciou que firmou um acordo de investimento com a Sumitomo Corporation no montante de até R$ ,00 na Cosan Biomassa S.A. A Cosan Biomassa desenvolveu tecnologia e equipamentos para produção de pellets de biomassa de cana-de-açúcar que podem substituir a utilização de carvão mineral, gás natural e óleo combustível na geração de energia elétrica e calor. Atendidas as condições contratuais e aprovações necessárias, a Sumitomo terá até 20% do capital da Cosan Biomassa. Com a aprovação do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica em abril de 2016, a primeira fase de investimento foi concluída em 13 de maio de 2016 e, sujeita à satisfação de determinadas condições contratuais, a Sumitomo Corporation deverá efetuar a segunda fase do investimento. Nos termos dos documentos da transação, Companhia e Sumitomo negociaram opções de compra e venda, por meio das quais a Cosan se obrigou ou terá o direito de, atingidas determinadas condições, adquirir 12,5% das ações, equivalente a participação da Sumitomo na Cosan Biomassa. A Cosan concluiu, em 04 de novembro de 2016, a venda de ações da Radar para a Mansilla Participações Ltda. (veículo do fundo de investimento TIAA - Teachers Insurance and Annuity Association of America), pelo montante de R$ milhões, líquido de dividendos distribuídos pela Radar. A referida operação foi aprovada na reunião do Conselho de Administração da Companhia de 30 de setembro de 2016, e pelo PÁGINA: 92 de 384

99 6.3 - Breve histórico CADE em outubro de A Cosan manteve uma participação econômica de 3% na Radar, em função de sua expertise no setor. Outros eventos societários relevantes na Companhia poderão ser obtidos no item 15.7 deste Formulário de Referência. PÁGINA: 93 de 384

100 6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos Não houve qualquer pedido de falência, recuperação judicial ou extrajudicial formulado em face da Companhia, suas subsidiárias ou afiliadas. PÁGINA: 94 de 384

101 6.6 - Outras informações relevantes 6.6 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações já foram divulgadas nos itens anteriores. PÁGINA: 95 de 384

102 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 7.1 Descrever sumariamente as atividades principais desenvolvidas pelo emissor e suas controladas: A Cosan e suas empresas controladas possuem um portfólio diversificado de atividades desenvolvidas. O objeto social da Cosan, nos termos do artigo 3º do seu Estatuto Social, em vigor na data de divulgação deste Formulário de Referência, compreende as seguintes atividades: (i) a importação, exportação, produção e comercialização de açúcar, álcool, cana-de-açúcar e demais derivados de tal produto agrícola; (ii) a distribuição de combustíveis em geral e o comércio de produtos derivados do petróleo; (iii) a exploração de postos de abastecimento e a compra e venda de combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo; (iv) os serviços de logística, portuária e de assessoria técnica, administrativa e financeira; (v) o transporte, de toda espécie, de passageiros e cargas, inclusive navegação interior e de travessia fluvial e lacustre; (vi) a produção e comercialização de energia elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os derivados provenientes de cogeração de energia elétrica; (vii) a exploração agrícola e pastoril em terras próprias ou de terceiros; (viii) a importação, exportação, manipulação, comercialização, industrialização, guarda, serviços de carga e descarga de fertilizantes e demais insumos agrícolas; (ix) a administração, por conta própria ou de terceiros, de bens móveis e imóveis, podendo arrendar e dar em arrendamento, receber e dar em parceria, alugar e locar móveis, imóveis e equipamentos em geral; (x) a prestação de serviços técnicos relativos às atividades antes mencionadas; (xi) a participação no capital social de outras sociedades; e (xii) beneficiamento e comercialização de gases combustíveis. Como mencionado anteriormente neste Formulário de Referência, a Cosan é uma holding não financeira e todas as suas operações são conduzidas por meio de suas controladas ou sociedades nas quais tem controle compartilhado, com o objetivo de captação de recursos financeiros para o grupo Cosan. Com relação às companhias controladas pela Cosan, destacam-se as seguintes atividades desenvolvidas: (i) Comgás A Companhia de Gás de São Paulo Comgás é a unidade de negócio que representa a distribuição e comercialização de gás natural na região de concessão do Estado de São Paulo, que concentra 177 municípios incluindo as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e adjacências, além do Vale do Paraíba e da Baixada Santista. A Comgás atende aos mercados Residencial, Comercial, Industrial, Veicular, de Cogeração e de Termogeração. Além da distribuição de gás canalizado, de acordo com seu estatuto social, a Comgás pode produzir, armazenar, transportar e comercializar gás combustível ou subprodutos e derivados de produção própria ou não. Constituem o objeto social da Comgás, nos termos do artigo 3º do seu Estatuto Social, em vigor na data de divulgação deste Formulário de Referência: (i) a exploração de serviços públicos de distribuição de gás canalizado nos termos do Decreto estadual no , de 10 de maio de 1.999, especialmente os concedidos por força do Contrato de Concessão PÁGINA: 96 de 384

103 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas de Exploração de Serviços de Gás Canalizado nº CSPE/01/99, firmado entre a Companhia e a Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado de São Paulo - CSPE, na qualidade de representante do Poder Concedente - o Governo do Estado de São Paulo, em 31 de maio de 1.999; (ii) a pesquisa, a exploração, a produção, a aquisição, o armazenamento, o transporte, a transmissão, a distribuição e a comercialização de gás combustível ou de subprodutos e derivados, de produção própria ou não; (iii) a aquisição, a montagem, a fabricação, a venda, a intermediação, a instalação, a manutenção, a assistência técnica e a prestação de quaisquer outros serviços, diretamente ou através de terceiros, relativos ao fornecimento de aparelhos, equipamentos, componentes e sistemas para aquecimento ou refrigeração, geração de energia, cocção e quaisquer outros equipamentos e produtos de energia; (iv) a produção de vapor, água quente, água gelada/refrigeração (energia térmica) e energia elétrica através de termogeração, geração distribuída, cogeração ou qualquer outro processo ou tecnologia, a partir de quaisquer fontes energéticas, diretamente ou através de terceiros, e (v) a participação em outras sociedades, joint ventures, parcerias e empreendimentos, como sócia ou acionista. (ii) Moove (antiga Cosan Lubrificantes) A Companhia produz e distribui no Brasil, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Espanha os mais avançados lubrificantes e graxas para os mercados automotivo, industrial e varejo através da marca Mobil, reconhecido mundialmente por sua alta performance. A Moove possui uma moderna planta na Ilha do Governador, RJ, dotada de um píer próprio. Além disso, distribui óleos básicos para o mercado brasileiro. Na cidade de Kent, Inglaterra, a companhia também produz e distribui lubrificantes, além de outros produtos automotivos, como anticongelantes, aditivos e coolants, destinados aos mercados do Reino Unido e exportados a alguns países da Europa e Ásia, principalmente sob a marca Comma. Segundo o Estatuto Social da Moove, em vigor na data de divulgação deste Formulário de Referência, a companhia tem por objeto: (i) fabricação, distribuição, comércio, importação e exportação de lubrificantes sintéticos e derivados de petróleo, óleo básico, aditivos, graxas, produtos químicos e petroquímicos, bem como comércio de produtos em geral, inclusive para o setor de marinha, aeronáutica e exploração de petróleo; (ii) a armazenagem de insumos relacionados coma indústria de produtos químicos e petroquímicos, bem como de lubrificantes, óleo básico e derivados de petróleo; (iii) a prestação de serviços de consultoria e assessoria nas áreas de informática, treinamento, desenvolvimento e gestão empresarial aos seus distribuidores atacadistas, bem como de testes e análises técnicas; (iv) o agenciamento de navios e serviços de transporte e entrega dos produtos mencionados nesse artigo; (v) o exercício de todas e quaisquer atividades necessárias ou correlatas ao objeto da Companhia; e (vi) a participação em outras sociedades como acionista ou sócia, bem como em outros empreendimentos, seja através de parcerias e/ou consórcios, sociedades em conta de participação, ou outro tipo de associação, quer com pessoas jurídicas de direito público ou privado, entidades da administração pública direta ou indireta, autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. PÁGINA: 97 de 384

104 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Com relação às companhias de controle compartilhado pela Cosan, destacam-se as seguintes atividades desenvolvidas: (i) Raízen Energia A Raízen Energia possui como atividade preponderante (i) cultivo de cana-de-açúcar, (ii) produção e comercialização de açúcar, (iii) produção de etanol, (iv) produção de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Através de suas 24 usinas produtoras, localizadas nos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a Companhia possui capacidade nominal de moagem de 68 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, produzindo diversas qualidades de açúcar bruto e refinado e de etanol anidro e hidratado. A Companhia é uma das líderes no mercado brasileiro em capacidade de moagem de cana-deaçúcar (produtor individual), de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar Unica destacandose pela busca constante do desenvolvimento sustentável, procurando extrair, de forma eficiente, o máximo de uma matéria-prima limpa e renovável: a cana-de-açúcar. Constituem o objeto social da Raízen Energia, nos termos do artigo 2º do seu Estatuto Social, em vigor na data de divulgação deste Formulário de Referência: (i) a produção, venda e comercialização de açúcar de cana-de-açúcar e seus subprodutos, dentro ou fora da República Federativa do Brasil; (ii) a produção de etanol de cana-de-açúcar e de subprodutos do etanol, dentro ou fora da República Federativa do Brasil, sua venda nos países onde são produzidos pela Companhia e sua comercialização dentro ou fora da República Federativa do Brasil; (iii) o desenvolvimento e licenciamento de tecnologia relativa à produção de açúcar de cana-de-açúcar, seus subprodutos e etanol (não apenas a partir da cana-de-açúcar) dentro ou fora da República Federativa do Brasil; (iv) a produção e venda, nas instalações da Companhia, de vapor e eletricidade gerados a partir de insumos e subprodutos do processo de produção de cana-de-açúcar, de matérias primas usadas para essa cogeração e de quaisquer produtos derivados resultantes dessa cogeração; (v) o investimento em, e a operação de, infraestrutura logística relativa a açúcar de cana-de-açúcar ou a etanol (não apenas a partir da cana-de-açúcar), incluindo dutos no Brasil e nos demais países em que a Companhia produza açúcar de cana-de-açúcar, etanol ou seus subprodutos; (vi) o transporte de passageiros e de carga, incluindo transporte de passageiros e mercadorias sobre a água; (vii) a exploração agrícola de terra de propriedade da Companhia ou de terceiros; (viii) a importação, exportação, manejo, comercialização, produção, depósito ou transporte de fertilizantes e outras matérias primas agrícolas; (ix) a administração de bens imóveis e móveis, incluindo arrendamento, recebimento, locação e empréstimo de quaisquer bens e equipamentos em geral; (x) a prestação de serviços técnicos relativos às atividades acima mencionadas; (xi) a participação acionária em outras companhias; (xii) a atividade de navegação de cabotagem, interior de travessia, fluvial e lacustre; (xiii) o desenvolvimento de pesquisas, inclusive com organismos geneticamente modificados e o desenvolvimento e produção de biocombustíveis e materiais bioquímicos e biológicos com a utilização de organismos geneticamente modificados; PÁGINA: 98 de 384

105 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas (xiv) a importação e exportação de materiais necessários à atividade acima descrita no item (xiii) acima, inclusive a importação e exportação de organismos geneticamente modificados. (ii) Raízen Combustíveis A Raízen Combustíveis possui como atividade preponderante a distribuição de combustíveis para automóveis e caminhões (gasolina, etanol e diesel) e para aviação. Em 31 de dezembro de 2016, a companhia operava 67 terminais de distribuição de combustíveis e estava posicionada entre as 3 maiores distribuidoras do país, possuindo uma rede de mais de postos presentes em todo território nacional, comercializando cerca de 25 bilhões de litros de combustíveis anualmente, além de 960 lojas de conveniência e presença em 64 aeroportos do Brasil para distribuição de combustíveis de aviação. Constituem o objeto social da Raízen Combustíveis, nos termos do seu Estatuto Social, em vigor na data de divulgação deste Formulário de Referência: (i) distribuição e venda de etanol e de petróleo, combustíveis e outros hidrocarbonetos fluidos e seus subprodutos, bem como de itens necessários para o desempenho de tais atividades, tais como motores, pneus, câmaras de ar e baterias; (ii) comercialização de gás natural e atuação como representante comercial em relação à venda de lubrificantes em postos de abastecimento de combustível; (iii) venda de combustíveis automotivos para o treinamento de pessoal, visando melhorar a qualidade do tratamento aos consumidores; (iv) compra e venda de produtos e mercadorias para comercialização em lojas de conveniência; (v) administração de cartões de crédito com aceitação nacional e internacional, emitidos para o uso exclusivo de pessoas e empresas credenciadas, para a compra de produtos vendidos pela Companhia e/ou suas subsidiárias, bem como de terceiros, em determinados estabelecimentos, incluindo, mas não limitado a, a emissão de cartões de crédito, serviços de cobrança em nome de terceiros, intermediação, importação e comercialização relativas à administração de cartões de crédito; (vi) a preparação e comercialização de refeições rápidas (fast food); (vii) estabelecimento e operação de lojas de conveniência, diretamente ou através de uma rede de franqueados; (viii) transporte nacional e internacional, por rotas terrestres, marítimas, áreas, fluviais e por lagos, bem como através de dutos, dos produtos listados acima; (ix) geração, transmissão e comercialização de energia; (x) pesquisa e uso industrial e comercial de novas fontes de energia; (xi) prestação de serviços para otimização do consumo de energia em plantas industriais; (xii) prestação de serviços técnicos especializados necessários ao desempenho de suas atividades ou os seus interesses comerciais; (xiii) fornecimento de serviços auxiliares à comercialização feita pela Companhia; (xiv) fornecimento de serviços auxiliares de transporte em geral; (xv) prestação de serviços de revelação de filmes, impressões, fotocópias e papéis laminados; (xvi) prestação de serviços de reparação, manutenção e limpeza de veículos em geral; (xvii) prestação de serviços de informação científica, incluindo consultoria, planejamento, desenvolvimento, gestão e implementação de projetos, suporte e operação; PÁGINA: 99 de 384

106 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas (xviii) prestação de serviços de representação comercial relacionado a navios de carga e de transporte; (xix) navegação de apoio marítimo e portuário; (xx) desenvolvimento e licenciamento de tecnologia em escala global relativas à produção de açúcar e etanol; (xxi) locação de equipamentos e bens móveis em geral; (xxii) importação e exportação dos produtos e serviços acima mencionados; (xxiii) participação societária em outras sociedades, como meio para alcançar seu objetivo social ou benefícios de incentivos fiscais; e (xxiv) depósito de mercadorias para terceiros. PÁGINA: 100 de 384

107 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 7.2 Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações: a) produtos e serviços comercializados Segmentos operacionais e produtos e serviços comercializados Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades controladas: (i) Comgás A Comgás distribui gás natural canalizado aos mercados Residencial, Comercial, Industrial, Veicular, de Cogeração e de Termogeração em sua área de concessão, que inclui, dentre outras, as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e adjacências, além do Vale do Paraíba e da Baixada Santista. Além da distribuição de gás canalizado, de acordo com seu estatuto social a Comgás pode produzir, armazenar, transportar e comercializar gás combustível ou subprodutos e derivados de produção própria ou não. É hoje a maior empresa de distribuição de gás natural do Brasil, segundo a ABEGÁS, com clientes distribuídos nos mercados residencial, industrial, comercial, cogeração, termogeração e GNV, segundo dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energias MME. Constituem serviços prestados pela Comgás a montagem, a fabricação, a venda, a intermediação, a instalação, a manutenção, a assistência técnica e a prestação de quaisquer outros serviços, diretamente ou através de terceiros, relativos ao fornecimento de aparelhos, equipamentos, componentes e sistemas para aquecimento ou refrigeração, geração de energia, cocção e quaisquer outros equipamentos e produtos de energia. Adicionalmente, a Comgás produz vapor, água quente, água gelada/refrigeração (energia térmica) e energia elétrica através de Termogeração, geração distribuída, cogeração ou qualquer outro processo ou tecnologia, a partir de quaisquer fontes energéticas, diretamente ou através de terceiros. Localização da área de concessão da Comgás no Estado de São Paulo (ii) Moove (antiga Cosan Lubrificantes) A Moove atua na produção e distribuição de lubrificantes das marcas Mobil e Comma, estando presente na América do Sul, Europa e Ásia. Uma das maiores fabricantes de lubrificantes do país, a empresa também se dedica à distribuição de óleos básicos no Brasil e à produção e distribuição de especialidades automotivas. A empresa conta com duas fábricas: uma no Rio de Janeiro, Brasil, e outra em Kent, Inglaterra. Juntas possuem capacidade de produção anual de mais de 2 milhões de barris de lubrificantes e especialidades PÁGINA: 101 de 384

108 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais químicas. Os produtos e serviços oferecidos pela empresa passam por rigorosos processos que garantem os elevados padrões de segurança, qualidade, controles, eficiência e sustentabilidade. A Moove atua na produção e distribuição de lubrificantes acabados e distribuição de óleos básicos no Brasil, produzindo um vasto e completo portfólio de lubrificantes automotivos (para veículos de passageiro, motocicletas e comerciais), com foco em produtos premium, e industriais, além de produtos de aplicação especial como graxas e óleos para corte. Ao todo, são mais de 600 lubrificantes diferentes, com mais de 400 matérias-primas, entre óleos básicos e aditivos. Independentemente de sua aplicação, estes produtos permitem uma operação prolongada das máquinas, com pouca necessidade de relubrificação e baixo nível de desgaste dos componentes, reduzindo os custos de manutenção. Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades de controle compartilhado: (i) Raízen Energia A Raízen Energia produz açúcar, etanol e energia através do processo de cogeração de energia elétrica com o uso do bagaço da cana de açúcar moída nas 24 usinas produtoras. Os principais produtos produzidos são: Açúcar VHP (Very High Polarized), Bruto e Refinado, Etanol Anidro, Hidratado e Industrial, Melaço e Energia Elétrica. O quadro abaixo demonstra o volume de moagem e de vendas por produto da Raízen Energia, para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2016, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de DADOS OPERACIONAIS (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) Cana Moída ('000 ton) Volume Vendido de Açúcar ('000 ton) Volume Vendido de Etanol ('000 m³) Volume Vendido de Energia Elétrica ('000 MWh) Açúcar: A Raízen Energia produz uma grande variedade de açúcares, inclusive açúcar bruto (também conhecido como VHP), o açúcar cristal e o açúcar orgânico, e açúcares refinados, incluindo o açúcar granulado refinado, o açúcar refinado amorfo, o açúcar líquido refinado e o açúcar líquido refinado invertido. Atualmente, 21 das usinas da Raízen Energua produzem tanto açúcar quanto etanol padrão, exceto as usinas São Francisco e Tamoio, que produzem apenas açúcar e a Usina de Jataí, que produz apenas etanol. Açúcares padrão: O açúcar VHP, um açúcar bruto com aproximadamente 99% de sacarose é semelhante ao tipo de açúcar comercializado nas principais bolsas de commodities, inclusive por meio do contrato padrão NY11. A principal diferença entre o açúcar VHP e o açúcar padrão comercializado nas principais bolsas de commodities é o teor de sacarose e o preço do açúcar VHP, negociado com um prêmio sobre o preço da maioria dos açúcares comercializado nas bolsas de commodities. A Raízen Energia exporta o açúcar VHP a granel para ser refinado no seu destino final e vende uma pequena quantidade de açúcar VHP para empresas no mercado interno. O açúcar cristal é um açúcar bruto produzido diretamente do caldo da cana-de-açúcar e vendido às indústrias no Brasil para ser utilizado como ingrediente em produtos alimentícios. A Raízen Energia também vende uma pequena quantidade de açúcar cristal para o mercado varejista brasileiro e para mercados de exportação. O açúcar orgânico é um tipo de açúcar bruto produzido a partir da cana-de- açúcar orgânica e não é submetido a qualquer tratamento químico durante o processo de industrialização. A Raízen Energia vende açúcar orgânico nos mercados internacional e interno. PÁGINA: 102 de 384

109 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais Açúcares Refinados. Para a produção do açúcar refinado granulado e do açúcar refinado amorfo (não cristalizado), A Raízen Energia refina o açúcar VHP e o açúcar cristal. O açúcar refinado é vendido nos mercados de varejo e industrial interno e externo. O açúcar refinado é utilizado como ingrediente em produtos alimentícios processados como leite e chocolate em pó, produtos de confeitaria, refrescos em pó e xaropes farmacêuticos. Açúcares Líquidos. A Raízen Energia refina açúcar cristal para a produção de açúcar líquido e açúcar líquido invertido, que tem uma porcentagem mais alta de glicose e frutose do que o açúcar líquido. Ambos os tipos de açúcar são comercializados para uso industrial, principalmente para a produção de refrigerantes. Etanol: A Raízen Energia produz e vende três tipos diferentes de etanol: o etanol hidratado, o etanol anidro para combustível e o etanol industrial. O tipo de etanol mais consumido no Brasil é o etanol hidratado, utilizado como uma alternativa à gasolina para veículos movidos a etanol ou veículos flex (diferentemente do etanol anidro, utilizado como aditivo à gasolina). Energia Elétrica: A Raízen Energia produz e vende dois tipos de energia - normalmente eletricidade e calor - a partir de uma única fonte de combustível. No processo utilizado, o bagaço da cana-de- açúcar é queimado a temperaturas extremamente elevadas em caldeiras, aquecendo a água que é transformada em vapor. Esse vapor pode ser utilizado na forma de energia mecânica (para mover trituradores, por exemplo), energia térmica (para aquecer o caldo no processo de cristalização, por exemplo) e eletricidade, quando esse vapor é utilizado para mover turbogeradores. Historicamente, a energia produzida pelas usinas brasileiras não tem sido competitiva em termos de preço, quando comparada à energia de baixo custo produzida pelas hidrelétricas brasileiras. Dessa forma, a maioria dos grupos nos mercados de etanol e açúcar não investiu na expansão da geração de energia para venda, e a maioria das usinas foi construída com caldeiras de baixa pressão, cujo processo não é considerado o mais eficiente. (ii) Raízen Combustíveis Através da Raízen Combustíveis, em 2016, foram distribuídos combustíveis para uma rede superior a postos de serviço no Brasil com a marca Shell, mais de 950 lojas de conveniência, 67 terminais de distribuição e presente em 64 aeroportos no negócio de combustíveis de aviação. Os principais produtos comercializados pela Raízen Combustíveis são: Etanol, Gasolina, Diesel, Gás Natural Veicular- GNV, Querosene e Combustível para Aviação e Óleo Combustível. O setor de distribuição de combustíveis consiste da venda por meio de postos de distribuição de combustível no caso da Raízen Combustíveis, sob a marca Shell. A Raízen acredita que a marca Shell está associada à reputação por alta qualidade de seus produtos, diferenciando de alguns outros varejistas de combustíveis. Ajuda a maioria dos distribuidores independentes a investir e aperfeiçoar sua infraestrutura por meio de programas de assistência ao mercado. A Raízen possui uma rede de distribuição e logística grande e bem estabelecida para apoiar suas operações de comercialização de combustíveis, com instalações localizadas estrategicamente em praticamente todos os Estados e concentradas próximas aos principais mercados de combustíveis do Brasil. O quadro abaixo demonstra o volume de vendas da Raízen Combustíveis por produto, para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2016, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de PÁGINA: 103 de 384

110 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais DADOS OPERACIONAIS (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) Vendas de Combustíveis (em milhões de litros) Etanol Gasolina Diesel Aviação Outros Produtos Volume Ciclo Otto (Gasolina+Etanol) Volume Gasolina Equivalente Número de postos revendedores ao final do exercício b) receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor Apresentaremos abaixo a tabela com as participações na Receita Líquida dos 3 últimos exercícios sociais. A receita liquida é reportada conforme adoção da norma contábil IFRS 11 Negócios em conjunto e, nesse sentido, a Cosan não consolida os resultados da Raízen Combustíveis e da Raízen Energia, joint ventures formadas entre a Cosan e a Shell. Valores em R$ mil Segmento 2014 RL % 2015 RL%¹ 2016 RL% Raízen Combustíveis² , , ,6% Raízen Energia² , , ,6% Comgás , , ,8% Moove , , ,1% Cosan Corporativo , , ,0% Receita Total , , ,0% Ajustes/Eliminações/Eliminações 50% Raízen ( ) ( ) ( ) Receita Liquida Total Consolidada Nota¹: Percentual calculado com base na Receita Líquida antes dos ajustes e eliminações e eliminação de 50% da Raízen, joint-venture entre a Cosan e Shell. Nota²: Considera 100% da Receita Líquida da Raízen Combustíveis e Raízen Energia, sociedades de controle compartilhado pela Companhia. Nota 3 : Refere-se aos demais investimentos, além das estruturas corporativas da Cosan. c) lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor Valores em R$ mil Segmento 2014 RL% 2015 RL%¹ 2016 RL% Raízen Combustíveis² , , ,2 Raízen Energia² , , ,6 Comgás , , ,7 Moove , , ,6 Cosan Corporativo , , ,0 Ajustes/Eliminações/Eliminações 50% ( ) ( ) ( ) Raízen Lucro Líquido Total Consolidado Nota¹: Percentual calculado com base na Receita Líquida antes dos ajustes e eliminações e eliminação de 50% da Raízen, joint-venture entre a Cosan e Shell. Nota²: Considera 100% da Receita Líquida da Raízen Combustíveis e Raízen Energia, sociedades de controle compartilhado pela Companhia. Nota 3 : Refere-se aos demais investimentos, além das estruturas corporativas da Cosan. PÁGINA: 104 de 384

111 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 7.3 Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: a) características do processo de produção Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades controladas: i) Comgás A Comgás adquire o gás natural, adiciona o odorante para aumentar a segurança de sua utilização, e faz a distribuição através de dutos aos seus clientes (usuários) (conforme descrito no item 7.3 (b) abaixo). A Comgás não executa hoje a atividade de extração ou produção de gás natural. A Comgás é uma distribuidora de gás natural canalizado, não faz parte de sua atividade principal qualquer tipo de produção. Dadas as características da operação da Comgás, ou seja, distribuição de gás através de rede de gasodutos de distribuição, os clientes da Comgás estão expostos ao risco de desabastecimento de gás, principalmente, em caso de danos à rede cujo reparo implique na interrupção do fornecimento do insumo temporariamente. A Comgás mantém uma detalhada e atualizada base de dados referente à sua rede de distribuição, com o objetivo de minimizar, ou até anular os impactos para os consumidores quando da ocorrência de incidentes. A Comgás possui apólice de seguro com limite máximo de indenização no valor de R$ 130 milhões, contratada junto à Ace Seguradora S.A., na modalidade de seguro de Riscos Operacionais, com vencimento em 30/09/2017, cujo objetivo é segurar suas edificações, bem como estoques, máquinas e equipamentos nelas contidas. ii) Moove A Moove é uma das maiores fabricantes de lubrificantes do País, especialmente no segmento premium, e também se dedica à distribuição de óleos básicos e à produção e distribuição de especialidades automotivas. Por meio das marcas Mobil, Comma e Zip lube, está presente na América do Sul, Europa e Ásia. Como fabricante de produtos de alto padrão de qualidade e tecnologia agregada para todos os tipos de veículos, a Moove está atenta à demanda crescente por produtos premium, de maior performance. Também oferece produtos cujas fórmulas atendem os mais variados segmentos industriais, levando mais eficiência e produtividade. A empresa conta com duas fábricas: no Rio de Janeiro, no Brasil, e em Kent, na Inglaterra. O principal processo produtivo consiste na fabricação dos lubrificantes acabados, que são originados a partir da mistura de óleo básico e aditivos, conforme especificação de cada produto. Ainda na fábrica é feito o engarrafamento desses lubrificantes para serem disponibilizados para venda. Na distribuição de óleos básicos, outra operação relevante da companhia, não há processo produtivo envolvido. A Companhia possui apólice de seguro com limite máximo de indenização no valor de R$ 380 milhões, contratada junto à Bradesco Seguradora S.A., na modalidade de seguro de Riscos Nomeados, com vencimento em 06/03/2018, cujo objetivo é segurar suas edificações, bem como estoques, máquinas e equipamentos nelas contidas. Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades de controle compartilhado: iii) Raízen Energia PÁGINA: 105 de 384

112 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Processo de produção de açúcar Há basicamente três etapas no processo de produção do açúcar. Primeiro a cana-de-açúcar é processada para extração do caldo da cana-de-açúcar. Depois, o caldo é filtrado para remover qualquer impureza e fervido até o açúcar cristalizar, formando um xarope espesso. A Raízen Energia utiliza as impurezas removidas como fertilizantes nos seus canaviais. Por fim, o xarope é passado em uma centrífuga que produz açúcar bruto e melaço. O açúcar bruto é refinado, seco e embalado nas refinarias da Raízen Energia. O melaço é utilizado na produção de etanol, na venda para produção de ração de animais e levedura, entre outros produtos. Processo de produção de etanol A Cosan, através de Raízen Energia, produz etanol por meio de um processo químico denominado fermentação, ou seja, um processo de fermentação dos açúcares contidos no caldo da cana-de-açúcar e melaço. Inicialmente, a cana-de-açúcar utilizada na produção de etanol é processada da mesma forma que para a produção de açúcar. O melaço resultante desse processo é misturado com o caldo da cana-deaçúcar e levedura em tanques e o subproduto resultante do processo de fermentação, denominado mosto fermentado, contém um teor alcoólico de aproximadamente 7% a 9%. Depois do processo de fermentação, de aproximadamente 10 horas, o mosto fermentado é centrifugado, de forma que a levedura possa ser separada do líquido. A levedura é utilizada em separado no processo de produção de etanol. O mosto fermentado é fervido a diferentes temperaturas, separando o etanol dos outros líquidos. O etanol hidratado é produzido em diferentes estágios de destilação. Para a produção de etanol anidro, o etanol hidratado é submetido a um processo de desidratação. O líquido remanescente depois desse processo é chamado de vinhoto, subproduto utilizado como fertilizante nas plantações de cana-de-açúcar. Posteriormente aos processos de destilação e desidratação, são produzidos etanol hidratado, anidro, neutro e industrial, e armazenados em grandes tanques. O fluxo de produção do etanol pode ser resumido da seguinte forma: Preparação do caldo. A fermentação é realizada com o caldo composto de aproximadamente 20% de açúcar, preparado com caldo (do tratamento), melaço (da produção de açúcar) e água. Esse caldo deve ser mantido a uma temperatura de, aproximadamente, 30 C. Fermentação. A fermentação do caldo é resultado da ação da levedura, que primeiramente inverte a sacarose em glicose e frutose (monossacarídeo) e posteriormente converte o monossacarídeo em etanol e dióxido de carbono. Essa reação ocorre em uma dorna de fermentação, juntamente com o caldo e a levedura. Centrifugação. Posteriormente à fermentação, o produto resultante é centrifugado para separar a levedura do mosto fermentado (vinho), uma solução de aproximadamente 9%v/v (ogl) de etanol. Tratamento da levedura. A levedura resultante da centrifugação é tratada com ácido sulfúrico e devolvida às dornas de fermentação para ser novamente utilizada. Destilação. O mosto fermentado (vinho) é destilado em uma sequência de colunas de destilação, separando a água do etanol. Esse processo ocorre basicamente devido às diferenças das temperaturas de ebulição do etanol e da água. Para a produção de etanol hidratado, duas colunas são utilizadas para se obter a concentração de 94%v/v (ogl) de etanol. Da primeira coluna, obtém-se o vinhoto, utilizado como fertilizante nas terras de cana-de-açúcar. Desidratação. Para a produção de etanol anidro, duas colunas adicionais são utilizadas para se obter a concentração de 99%v/v (ogl) de etanol. Na primeira coluna, o excesso de água é separado com a ajuda de um ciclo de hexano. Cogeração de energia elétrica A cana-de-açúcar é composta por água, fibras, sacarose e outros açúcares (glicose e frutose) e sais minerais. Quando a cana-de-açúcar passa pelo processo de moagem, separamos a água, açúcares e sais minerais das fibras, restando o bagaço. O bagaço é um importante sub produto da cana-de-açúcar e é PÁGINA: 106 de 384

113 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais utilizado como combustível nas caldeiras das nossas usinas, por meio do chamado processo de cogeração de energia. O excesso de energia produzida que não é consumida pela própria usina é vendido em leilões de energia realizado pelo Governo que através das concessionárias distribui a energia. iv) Raízen Combustíveis A Raízen uma distribuidora de combustíveis, não faz parte de sua atividade principal qualquer tipo de produção. b) características do processo de distribuição Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades controladas: i) Comgás A rede de distribuição da Companhia se estende por mais de 15 mil quilômetros. Sua área de concessão abriga 177 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, além da Baixada Santista e do Vale do Paraíba, de acordo com o Contrato de Concessão firmado entre a Companhia e o poder concedente, Estado de São Paulo, através da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ( ARSESP ). Parte do gás distribuído pela Companhia provém da Bolívia, trazida pelo gasoduto Bolívia Brasil e parte é produzido no Brasil. Nos últimos anos, diversas reservas foram descobertas no território brasileiro, sobretudo nas Bacias de Campos (RJ), de Santos (SP) e do Espírito Santo. Segundo dados do Anuário Estatístico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de 2016, as reservas provadas de gás natural totalizaram 430 bilhões m³, representando uma queda de 8,37% em comparação a O Brasil ocupa a 36ª colocação no ranking mundial das maiores reservas provadas de gás natural. A distribuição de gás canalizado é um serviço público, e a Comgás pratica tal atividade em regime de concessão. Na operação de distribuição de gás natural da Companhia não são utilizadas empresas controladas diretas ou indiretas, coligadas, ou ainda empresas de propriedade do(s) acionista(s) controlador(es). A área de concessão da Comgás está privilegiadamente posicionada no que diz respeito à oferta de gás natural, possui uma excelente malha de gasodutos de transporte e pode ser abastecido por diversos campos de gás. Em sua área estão os gasodutos de transporte GasBol, Gaspal, Gasan, Gastau, Campinas-Rio e Paulínia-Jacutinga podendo receber gás da Bolívia, Bacia de Campos, dos campos de Merluza e Lagosta ambos da Bacia de Santos e, desde 2011, dos campos de Lula e Mexilhão. O gás é transportado para a costa até um terminal no qual o gás é tratado e medido. O gás tratado e processado está pronto para a distribuição. O fluxo de gás é medido nos city-gates, pontos de saída onde o gás é entregue às companhias de distribuição regionais. Para transportar o gás natural desde o ponto de recebimento (city- gates) da empresa fornecedora até as redes de distribuição, a Companhia possui uma rede de transporte, que trabalha em altas pressões, em tubulações de aço de diâmetros maiores e que, geralmente, não abastecem em seu percurso, salvo em alguns casos, nenhum cliente. O sistema de distribuição de gás da Companhia é atualmente composto por redes de ferro fundido, aço carbono e polietileno, com diâmetros variando de 2 polegadas (50 mm) a 500 mm e operando a diferentes pressões. Redes de Ferro Fundido: com diâmetros que variam de 50 a 400 mm, estão instaladas nas redes de baixa e média pressão; Redes de Aço Carbono: seu diâmetro varia de 50 a 500 mm, estão instaladas em redes de baixa, média e alta pressão; Redes de Polietileno: têm diâmetros de 20 a 250 mm e estão instaladas nas redes de média e baixa pressão. A tubulação de polietileno é a mais utilizada atualmente, pois apresenta vantagens em relação aos outros materiais. Entre as principais vantagens podemos destacar: resistência ao ataque químico, tanto interno quanto externo; isolamento elétrico, dispensando a proteção catódica; fácil PÁGINA: 107 de 384

114 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais soldabilidade; flexibilidade; elevada resistência ao impacto e vida útil prolongada, estimada no mínimo em 50 anos a 20ºC. A Comgás possui dois contratos de fornecimento de gás de longo prazo, para atender toda sua gama de clientes, totalizando 13,32MM m3/dia. A Companhia possui ainda, um contrato back-toback, que é específico para um cliente de cogeração de energia elétrica, totalizando 0,3MM m3/dia. Adicionalmente a Comgás possui um contrato de 9,12 MM m³/ano para atendimento ao município de Tambaú. A seguir destacamos os principais indicadores, baseados em relatórios e sistemas de suporte internos da Companhia Volume total (mil m³) Volume Diário (milhões/m³ dia) 11,25 14,28 14,95 Total de clientes Novos Clientes Conectados ii) Moove A Moove utiliza distribuidores para a venda de seus produtos, bem como vendas diretas a clientes industriais. Detém boa capilaridade, com 80 mil pontos de vendas no País, com 14 distribuidores exclusivos. A capacidade de produção anual é de mais de 2 milhões de barris de lubrificantes e especialidades químicas. Os produtos e serviços oferecidos pela empresa passam por rigorosos processos, que garantem os elevados padrões de segurança, qualidade, controle, eficiência e sustentabilidade. Os pontos de vendas mais frequentes são os de revendedores e a rede credenciada, que oferecem seus produtos das marcas Mobil e Comma específicos para cada segmento. Para automóveis, existem os revendedores Mobil Oil Express e Zip Lube, ambos referentes a serviços automotivos. Para motocicletas existem os revendedores Mobil Super Moto, e para caminhões, revendedor autorizado Mobil Delvac. Nos últimos três exercícios sociais, a Companhia operava nos seguintes segmentos, por meio de suas sociedades de controle compartilhado: iii) Raízen Energia Açúcar A Raízen Energia coordena a distribuição de açúcar no Brasil a partir dos armazéns localizados em Barra Bonita, São Paulo e Cachoeirinha, todos no Estado de São Paulo. Ademais, a venda dos produtos é realizada através da equipe comercial própria e tradings parceiras, tanto para o Mercado Interno quanto para o Mercado Externo. A entrega dos produtos de açúcar para nossos clientes no Brasil, principalmente por via empresas de transporte rodoviário contratadas. Etanol A Raízen Energia vende etanol principalmente para distribuidores de combustíveis no Brasil que, em geral, coletam o etanol na usina, portanto a companhia não é responsável pela distribuição de sua produção de etanol. Quando vendido no mercado internacional, a Raízen Energia é responsável pela logística para enviar o etanol, da unidade produtora até o porto, entregando o produto dentro do navio (modalidade FOB ) Cogeração de energia elétrica PÁGINA: 108 de 384

115 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais O excesso de energia produzida nas usinas de processamento de cana-de-açúcar e que não é consumido pela própria usina é vendido em leilões de energia realizados pelo Governo que, através de concessionárias, distribui a energia. iv) Raízen Combustíveis A distribuição de combustíveis executada pela Raízen Combustíveis consiste-se da venda por meio de postos de distribuição de combustível sob a marca Shell. A Raízen Combustíveis acredita que a marca Shell esteja associada à reputação por alta qualidade de seus produtos, diferenciando de alguns outros varejistas de combustíveis. A Raízen Combustíveis ajuda a maioria de seus distribuidores independentes a investir e aperfeiçoar sua infraestrutura por meio de nossos programas de assistência ao mercado. A Raízen Combustíveis possui uma rede de distribuição e logística grande e bem estabelecida para apoiar as suas operações de comercialização de combustíveis, com instalações localizadas estrategicamente em praticamente todos os estados e concentradas próximas aos principais mercados de combustíveis do Brasil. Através da Raízen Combustíveis, em 31 de dezembro de 2016, distribuímos combustíveis para uma rede superior a postos de serviço no Brasil com a marca Shell, cerca de 950 lojas de conveniência, 67 terminais de distribuição e presente em 64 aeroportos no negócio de combustíveis de aviação. c) características do mercado de atuação, em especial: Empresas controladas pela Companhia: Comgás O volume total do ano de 2016 ficou 17% abaixo com relação ao volume distribuído em 2015, e os destaques foram os mercados residencial e comercial que apresentaram crescimentos de 16,9% e 6,3% respectivamente, explicado pela adição dos novos clientes ao longo do ano e pelo fim da crise hídrica no Estado de São Paulo que afeta o consumo das residências. O volume excluindo termo apresentou uma queda de 3,9%, principalmente devido à desaceleração da economia no Brasil, além de refletir os atuais problemas de competitividade da indústria nacional. O mercado industrial lidera o ranking de consumo, respondendo por 75,6% do volume distribuído em 2016, seguido pelos mercados de cogeração (6,3%), residencial (5,7%), termogeração (4,7%), automotivo (4,5%) e comercial (3,1%). De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o consumo de gás natural em 2016 ficou 20% abaixo em relação a 2015 em todo o Brasil. Durante 2016 o volume de gás natural comercializado atingiu a média diária de 61,4milhões de metros cúbicos/dia. Inúmeras são as vantagens econômicas do gás natural frente aos energéticos alternativos, mas sua maior contribuição está ligada diretamente na melhoria dos padrões ambientais, devido à sua queima limpa e uniforme, sem a presença de fuligem e de outras substâncias tóxicas. Nos grandes centros, diminui consideravelmente a emissão de compostos de enxofre e particulados, sem gerar cinzas ou detritos poluentes oriundos da utilização de outros combustíveis, seja no uso industrial ou no veicular. Numa época em que as atenções estão cada vez mais voltadas para o meio ambiente, o gás natural se apresenta como alternativa energética um combustível versátil, econômico e limpo, conforme diversos estudos, incluindo informações disponíveis na ABEGÁS, que em poucos anos será disponibilizado em escala compatível com a demanda nacional. No caso das indústrias que utilizam óleo combustível e/ou energia elétrica, a troca pelo gás natural está fundamentada em razões de ordem técnica, logística, econômica e ambiental. Nas residências, PÁGINA: 109 de 384

116 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais comodidade, conforto, modernidade e segurança são os mais fortes diferenciais competitivos do gás natural. No comércio a utilização do gás natural permite obtenção de melhor aproveitamento do espaço e eliminação de riscos inerentes do GLP e, em alguns casos, na utilização do gás para geração de água gelada para ar condicionado e geração de energia elétrica. Residencial A utilização neste segmento é direcionada, principalmente, para o aquecimento de água e para o abastecimento de fogões domésticos. Em países onde a utilização do gás é mais desenvolvida existe maior oferta de equipamentos domésticos que funcionam a gás, tais como: ar condicionado, refrigeradores, lavadoras de roupa e de louça, etc. A energia elétrica é a principal concorrente e única que pode substituir o gás nestas utilizações, com exceção dos fogões domésticos que podem ser abastecidos a GLP (gás de botijão). A segmentação do mercado Residencial se dá em função da tipologia das habitações: Habitado: composto por condomínios (verticais e/ou horizontais) já estão habitados, mas não estão ligados na rede e que utilizam o GLP como combustível para cocção, e em alguns casos para aquecimento de água através de dois tipos de sistemas de abastecimento: P13 (botijão de 13 kg) ou Central de GLP (P45 + rede interna). Casas: composto na sua maioria por clientes que utilizam botijão de 13 kg de GLP para cocção, e energia elétrica para aquecimento de água, predominantemente chuveiro elétrico. A grande barreira para viabilização destes clientes são as obras dentro da casa e o valor do investimento para sua conexão. Por conta disto a Comgás trabalha para otimizar os custos criando um contrato único para construção, instalação e comercialização. New Housing: Segmento composto por condomínios (verticais e/ou horizontais) em fase de construção. Neste caso, a negociação é direta com as construtoras e incorporadoras com oportunidade de disseminar a cultura do gás natural em diversas aplicações: aquecedores, lareiras, pisos radiantes, eletrodomésticos, piscinas, spas, saunas entre outros. Mercado de atuação que a Companhia mais cresce em número de clientes, resultado do contínuo programa de investimento na expansão da rede de distribuição de gás natural. Variações sensíveis de temperatura também influenciam o consumo de gás. Comercial Segmento voltado para o suprimento de hospitais, restaurantes, hotéis, lavanderias, clubes, ou seja, pequenos e médios negócios. Tem utilização semelhante ao do uso doméstico, para aquecimento de água e abastecimento de fogões industriais, adicionalmente pode ser utilizado em sistemas de ar condicionado, aquecimento central e outras aplicações, como por exemplo, em forno de pizzaria. Oferece perspectivas de substituição das energias elétrica, da lenha e de óleo combustível por gás natural. Trata-se de um mercado em que o crescimento está, principalmente, relacionado à expansão da rede de distribuição, competitividade frente à concorrentes e, ainda, à percepção da segurança pelo cliente na medida em que não há a necessidade de armazenamento de botijões, ou outros combustíveis, no estabelecimento comercial. PÁGINA: 110 de 384

117 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Industrial É um dos segmentos mais importantes, pois engloba os maiores consumidores potenciais por unidade produtora, utilizando o gás, principalmente, para geração de calor. O gás natural apresenta para esse segmento vantagens operacional, como segurança de fornecimento contínuo e baixo nível de poluição, dispensando o tratamento de efluentes. Em termos das alternativas energéticas os clientes poderiam migrar, basicamente, para o óleo combustível, GLP ou biomassa, conforme o tipo de aplicação / setor industrial. Deve se levar em conta, contudo, que uma vez tomada a decisão de migrar para o gás natural um eventual retorno para o energético alternativo depende não apenas das questões de competitividade de preço, mas é fortemente influenciada por aspectos como custos logísticos, operacionais e de armazenamento, disponibilidade do próprio alternativo no mercado, restrições ambientais, entre outras. O desempenho deste mercado está relacionado à atividade industrial, principalmente no Estado de São Paulo, assim, fatores como demanda interna e/ou externa são fatores relevantes para o crescimento, ou não, do consumo de gás pelas indústrias. Termogeração As termoelétricas brasileiras foram regularmente despachadas nos últimos anos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sem prejuízo na oferta de gás natural para os demais segmentos e a termoelétrica na área de concessão da Comgás é a Fernando Gasparian. Há um contrato de suprimento de gás específico para esse abastecimento. Os demais contratos de fornecimento de gás da Empresa atendem aos outros segmentos de mercado, sem restrições. O mercado de termogeração está condicionado às decisões estratégicas do Operador Nacional do Sistema Elétrico quanto à necessidade, ou não, de despacho das usinas que se encontram em nossa área de concessão. Cogeração Este sistema utiliza o gás natural para geração de energia elétrica, vapor e frio através de turbinas a gás ou motores à explosão. O crescimento da utilização deste sistema deve ser atribuído à necessidade de um suprimento confiável e contínuo de energia, à ausência de exigências de manutenção de estoques reguladores e pela reduzida emissão de poluentes atmosféricos. Os sistemas de geração de energia elétrica emergencial, geração em horários de pico e co-geração vêm crescendo não somente por sua importância em função da economia proporcionada, mas também pelo benefício ambiental relacionado à tradicional geração de energia a diesel. A cogeração caracteriza-se pela produção simultânea de energia térmica e elétrica a partir de uma única fonte de combustível, o gás natural. Este segmento vem se tornando uma opção muito interessante nos últimos anos, não somente por sua importância em função da economia gerada aos clientes, mas também pelo benefício ambiental proporcionado quando comparado às demais alternativas energéticas. O processo de cogeração a gás natural é utilizado em indústrias que precisam de vapor ou resfriamento no seu processo produtivo, como os setores têxtil, farmacêutico e de produção de borracha. Esses setores usam a cogeração com motores ou turbinas a gás natural. Geralmente são estabelecimentos que possuem unidades centrais de condicionamento de ar e centrais de aquecimento de água, como shopping centers, hipermercados, edifícios comerciais, hotéis, clubes, hospitais, aeroportos etc. PÁGINA: 111 de 384

118 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Pela cogeração, o usuário é próprio fornecedor de energia, evitando o risco de oscilações de carga na rede, principalmente nos chamados horários de pico. O produtor pode inclusive vender a energia excedente às distribuidoras. A cogeração é um processo de produção de energia muito eficiente, em que é utilizada a maior quantidade de energia útil com o mínimo de energia residual. Isso significa maior rendimento global e menor custo de energia. Refere-se a um segmento em que a competitividade entre o gás natural e a energia elétrica é um fator relevante para crescimento deste mercado, bem como, os investimentos necessários para a implantação de um sistema de cogeração. Automotivo Utilizado como combustível para motores de combustão interna, tem tido aceitação em função das vantagens econômicas, o kit de conversão GNV (gás natural veicular) pode ser instalado em qualquer veículo e sua aceitação é maior entre os usuários de frotas empresariais e táxis. A competitividade do gás natural com outros combustíveis, como etanol e gasolina, é um importante fator de influência no comportamento deste mercado. Construção Para fins de divulgação, todos os investimentos da Companhia são considerados prestação de serviço ao Estado (Poder Concedente), sendo que a correspondente receita é reconhecida ao resultado por valor igual ao custo, tendo em vista que não existe margem definida pelo Poder Concedente para esse serviço e considerando que a administração não entende a construção de infraestrutura como fonte de receita e, portanto, de resultado. (i) Participação em cada um dos mercados A Companhia possui exclusividade de comercialização e distribuição de gás canalizado em sua área de concessão, apenas no que diz respeito aos usuários dos segmentos Comercial e Residencial, sendo responsável por 100% das vendas dentro da sua área de concessão. Para os segmentos de grandes volumes (Industrial, Cogeração e Automotivo), a Companhia possui a exclusividade de distribuição de gás canalizado em sua área de concessão, contudo o contrato de concessão, desde 2011, prevê que clientes que consomem acima de 300 mil metros cúbicos por mês, são considerados potencialmente livres. Esses clientes podem comprar o gás de outros fornecedores, mas continuam dependendo da infraestrutura da Companhia para receber esse gás, devendo, nesse caso, pagar a margem de distribuição para a Companhia. Apesar dessa prerrogativa regulatória, atualmente, não há nenhum cliente livre nos segmentos Industrial, Cogeração e Automotivo, ficando a Companhia responsável por 100% das vendas de gás canalizado dentro da área de concessão nesses segmentos. Apesar do contrato de concessão prever a exclusividade, o gás canalizado, sofre competição de outros energéticos nos diversos segmentos de atuação, conforme descrito no item (ii) abaixo. (ii) Condições de competição nos mercados A Companhia possui a exclusividade na distribuição de gás natural canalizado aos mercados Residencial, Comercial, Industrial, Veicular, de Cogeração e de Termogeração em sua área de PÁGINA: 112 de 384

119 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais concessão, assim, não se verifica impactos do ponto de vista de competitividade na distribuição de gás em seus resultados. Residencial O segmento residencial é o foco estratégico da Companhia. A Companhia, de acordo com seu contrato de concessão, possui exclusividade de comercialização e de distribuição no segmento até o ano de Comercial Da mesma forma que no mercado residencial, a Companhia também possui exclusividade da distribuição e da comercialização do gás natural para clientes comerciais até fim de seu contrato de concessão em Industrial No segmento industrial, o mais significativo em termos de volume comercializado, a Companhia tem a exclusividade de distribuição até Cogeração Este segmento vem se tornando uma opção muito interessante nos últimos anos, não somente por sua importância em função da economia gerada aos clientes, mas também pelo benefício ambiental proporcionado quando comparado às demais alternativas energéticas. Termogeração A termogeração consiste em um processo de obtenção de energia elétrica a partir da queima do gás. Não há competição no mercado de Termogeração, os despachos térmicos são definidos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Apesar de ter a exclusividade sobre a distribuição de gás em sua área de Concessão, a Companhia sofre competição indireta em todos os segmentos. A seguir estão detalhados os principais alternativos de cada segmento: Linha de Negócio Residencial Industrial Comercial GNV Cogeração Principais Concorrentes Energia Elétrica GLP Óleo Combustível Biomassa Energia Elétrica GLP Lenha Álcool (Etanol) Gasolina Óleo Combustível Energia Elétrica Moove Lubrificantes A Moove é a terceira maior produtora e distribuidora de lubrificantes, sob a marca Mobil, no Brasil, com uma participação de 17,3% no mercado, conforme dados do Sindicom em 31 de dezembro de 2016: Distribuidora Participação de Mercado (%) PÁGINA: 113 de 384

120 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Petrobras 24,8 Cosan (Mobil) 17,3 Ipiranga 16,7 Texaco 10,2 Petronas 10,1 Shell 8,7 Outros 12,2 Fonte: Sindicom A companhia atua de forma segmentada atendendo as demandas por produtos de lubrificação de alta qualidade atendendo veículos comerciais, veículos de passeio e a produção industrial. A principal fonte de receita no segmento de veículos de passeio vem do volume vendido aos revendedores autorizados. A Companhia possui os direitos de distribuição exclusiva de lubrificantes na Bolívia, Uruguai e Paraguai. Ademais, a companhia atua nos mercados do Reino Unido e alguns países da Europa e Ásia, principalmente sob a marca Comma. A partir de 1º de janeiro de 2016, a companhia passou a ser responsável pela distribuição dos lubrificantes automotivos e industriais da marca Mobil também na Espanha. Empresas com controle compartilhado pela Companhia: (i) participação em cada um dos mercados Raízen Energia A Raízen Energia é uma companhia global líder nos mercados de etanol e açúcar em termos de produção de baixo custo, larga escala e operações integradas no Brasil. Sua produção tem como base a cana-de-açúcar, uma matéria-prima competitiva e viável para o etanol, açúcar e energia em virtude do seu baixo custo de produção e alto coeficiente energético com relação a outras fontes de etanol, tais como milho e beterraba. O vasto território do Brasil e seu clima favorável possibilitam uma grande oferta de terras disponíveis para a produção de cana-de-açúcar. As condições favoráveis do Brasil permitem que a cana-de-açúcar seja colhida cinco a seis vezes antes que seja necessário replantar, o que representa uma grande vantagem se comparado com outros países, como a Índia, por exemplo, onde em média a cana-deaçúcar precisa ser replantada a cada duas ou três colheitas. O Brasil é o maior produtor de cana-deaçúcar do mundo, tendo processado cerca de 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na região Centro Sul na última safra. O ciclo de plantio da cana-de- açúcar oferece vantagens significativas quanto ao custo em relação à beterraba, que precisa ser replantada todos os anos e exige rotação de colheita que varia de três a cinco anos. A cana-de-açúcar é cultivada nas regiões centro-sul e norte-nordeste do Brasil. A região centro-sul é responsável por aproximadamente 90% da produção de açúcar e etanol do Brasil, respectivamente. O período de moagem da safra da região centro-sul vai de abril a novembro, enquanto que o período da safra na região norte-nordeste vai de setembro a março. Acreditamos ser a Raízen Energia: Cana-de-açúcar: o maior produtor e processador de cana-de-açúcar do mundo, tendo processado 59 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no ano safra 2016/2017, o que corresponde a aproximadamente 10% da moagem efetiva da região centro-sul. Na safra 2015/2016, a companhia processou 63 milhões de toneladas e no ano safra 2014/2015 foi de 57milhões de toneladas. PÁGINA: 114 de 384

121 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Etanol: o maior produtor de etanol no Brasil e um dos maiores do mundo, tendo produzido 2,1 bilhões de litros no ano safra 2016/17, 2,1 bilhões de litros no ano safra 2015/16 e 2 bilhões de litros no ano safra 2014/15. Açúcar: o maior produtor-exportador do mundo, tendo produzido 4,2 milhões de toneladas no ano safra 2016/17, 4,2 milhões de toneladas no ano safra 2015/16 e 4 milhões de toneladas no safra 2014/2015. Cogeração de energia: o maior produtor mundial de energia a partir do bagaço da cana. A Raízen Energia atualmente tem uma capacidade instalada de energia de 940 MW por ano de suas 24 usinas, das quais 13 entregaram energia no sistema integrado nacional no exercício social encerrado em Raízen Energia considera a cogeração de energia como estratégica em nossos negócios, pois permite maior estabilidade de fluxo de caixa em todos os ciclos de commodities, reduzindo significativamente a volatilidade das operações. A tabela abaixo apresenta a posição acumulada da safra 2016/2017 em 01 de março de 2017 na região centro-sul do Brasil, comparativo com a posição acumulada da safra 2015/2016 na mesma data, de acordo com a UNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar: Produtos Var. % Cana-de-açúcar ('000 ton) ,42 Açúcar ('000 ton) ,27 Etanol anidro (MM m³) ,20 Etanol hidratado (MM m³) ,27 Etanol total (MM m³) ,23 ATR/tonelada de cana 131,47 133,68 1,68 Mix açúcar (%) 40,85 46,50 +5,65 p.p. Mix etanol (%) 59,15 53,50-5,65 p.p. Fonte: Única Raízen Combustíveis A Raízen Combustíveis, uma das maiores distribuidoras de combustíveis no Brasil, com uma participação estimada de mercado de 27% em termos de volume vendido em dezembro de 2016, segundo o Sindicom Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 a companhia registrou 24,8 bilhões de litros de combustíveis vendidos, enquanto no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 a companhia registrou 25,1 bilhões de litros de combustíveis vendidos e no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, a companhia registrou vendas de 24,9 bilhões de litros de combustíveis vendidos. d) eventual sazonalidade A companhia está sujeita à sazonalidade decorrente do ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil. O período de colheita anual de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil tem início, geralmente, em abril, encerrando-se entre novembro/dezembro. Isso cria flutuações nos nossos estoques, normalmente com picos em dezembro para cobrir as vendas na entressafra (ou seja, de janeiro a março). Nossa oferta geral de cana-de-açúcar pode ser afetada por condições climáticas adversas, tais como enchente ou seca. Além disso, as vendas de etanol e açúcar são sistematicamente mais baixas no último trimestre de cada exercício fiscal. Tais oscilações afetam principalmente a Raízen Energia.. Com relação à Comgás, o gráfico a seguir ilustra os principais períodos de consumo do setor: Destacamos a sazonalidade como um dos importantes fatores para melhor compreensão do desempenho da Companhia e do setor. O gráfico a seguir ilustra os principais períodos de consumo do setor: PÁGINA: 115 de 384

122 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Raízen Combustíveis e Moove são pouco afetadas pela sazonalidade. e) principais insumos e matérias primas, informando: i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável Raízen Energia Cana-de-açúcar A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e açúcar no Brasil. A cana-de-açúcar é uma gramínea que necessita de sol e calor para seu bom desenvolvimento e de um período frio e seco para aumentar a sua concentração de sacarose. Aspectos físicos do meio, entre eles, solo e clima, além da topografia da região Centro-Sul do Brasil favorecem o cultivo de cana-deaçúcar. De acordo com a UNICA União da Indústria da Cana de Açúcar, a região Centro-Sul do Brasil foi responsável por 72% da produção de cana-de-açúcar na safra 2016/17 até o momento de preenchimento deste relatório. A Raízen Energia realiza o cultivo da cana-de-açúcar nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ao todo são 860 mil hectares de área cultivada, sendo a maior parte no Estado paulista. A Companhia investe em pesquisa e tecnologia visando o melhor manejo da terra e, também, o aumento da produtividade da cana sem elevar a área plantada e, ainda, promove o controle biológico de pragas em seus canaviais, o que dispensa o uso de defensivos químicos. Também se destaca no índice de mecanização do campo, que na safra 2016/17, atingiu 99% para o processo de colheita. Para isso, investe em máquinas e também na capacitação dos trabalhadores rurais. Os contratos de arrendamento têm vigência média de cinco anos, podendo alcançar até 20 anos. A Raízen Energia efetua os pagamentos dos arrendamentos com base na produtividade esperada do canavial e o valor de mercado da tonelada da cana estabelecido pelo CONSECANA (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de S. Paulo), uma associação formada por representantes das indústrias de açúcar e álcool e dos plantadores de cana-de-açúcar. Além disso, adquire cana-de-açúcar diretamente de milhares de produtores independentes. Historicamente, 92% das nossas compras de cana-de-açúcar de produtores independentes são realizadas por meio de contratos de médio e longo prazo, 2% são realizadas por meio de contrato de cana SPOT e 6% são realizadas junto a produtores de cana-de-açúcar com quem a Raízen Energia mantem um relacionamento de longo prazo, mas nenhum contrato formal. Normalmente, são celebrados contratos de médio e longo prazo, por períodos que variam de três anos a sete anos. Cerca de 80% dos Fornecedores são responsáveis pelo corte, carregamento e transporte da cana até a entrega em nossas usinas, nos outros 20% estas operações são realizadas pela Raízen. O preço pago aos fornecedores da Raízen Energia é baseado pelo fator CONSECANA (kg de ATR x R$/kg ATR). PÁGINA: 116 de 384

123 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Através da Raízen Energia, no exercício social encerrado em 31 de março de 2017 foi colhida em terras arrendadas aproximadamente 50% da quantidade total de cana-de-açúcar processada, tendo sido compradas de terceiros o equivalente a 50% da quantidade total da cana-de-açúcar processadas. O quadro a seguir compara a quantidade de cana-de-açúcar cultivada em terras de nossa propriedade ou em terras arrendadas com a quantidade adquirida de terceiros nos últimos três exercícios sociais % 2015 % 2014 % Cana Própria 31,335 50, , ,1 Cana de , , ,9 Terceiros TOTAL Ciclo de colheita da cana-de-açúcar O período de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil tem início tipicamente em abril/maio e se encerra em novembro/dezembro de cada ano. A Raízen Energia cultiva diversas variedades de cana-de-açúcar que são alocadas levando em consideração a qualidade dos solos, fatores climáticos, épocas de colheita e sua resistência a pragas e doenças entre outros fatores. Uma vez plantada, a cana-de-açúcar pode ser colhida, em média, por 5 anos consecutivos. Com as colheitas subsequentes, a produtividade agrícola diminui gradativamente em função do envelhecimento natural do canavial. O ciclo do canavial é dependente de diversos fatores, cujo principal, é a qualidade do solo, atingindo normalmente de 5 a 6 cortes. A partir daí o canavial é reformado e o ciclo recomeça. A Raízen renova em média 15% do seus canaviais por ano. Idealmente, a cana-de-açúcar é colhida quando o seu teor de açúcar estiver no seu nível mais alto. A colheita é feita tanto manual como mecanicamente. Em 31 de dezembro de 2016, aproximadamente 99% da cana-de-açúcar era colhida mecanicamente, enquanto em 2015 esse percentual foi de 98% e em 2014, 97%. Depois de colhida, a cana-de-açúcar é carregada em caminhões ou barcos de terceiros e transportada para uma das nossas 24 usinas para inspeção e pesagem. A distância média dos canaviais para as nossas usinas é de aproximadamente 25 quilômetros (ou aproximadamente 16 milhas). A proximidade das nossas usinas das terras nas quais cultivamos a cana-de-açúcar reduz nossos custos de transporte e nos permite processar a cana-de-açúcar em até 48 horas após a colheita, o que maximiza a extração do açúcar contido na cana-de-açúcar, uma vez que a concentração do açúcar na cana-de-açúcar começa a diminuir após a colheita. Raízen Combustíveis As atividades da Raízen Combustíveis não envolvem produção. Os produtos derivados de petróleo são transportados de refinarias até as bases primárias através de dutos e transporte via cabotagem ou fluvial. O transporte de produtos derivados de petróleo entre bases primárias e secundárias é feito por dutos, rodovias, caminhões e embarcações de cabotagem ou fluviais. O etanol é transportado das diversas usinas até as bases primárias e secundárias através de caminhões. A entrega aos postos, grandes consumidores e TRRs (Transportador-Revendedor- Retalhista) é feita exclusivamente por caminhões. Todo volume de gasolina vendido no Brasil deve conter certa proporção de etanol anidro, que pode variar entre 20% e 27%. Atualmente o Ministério da Agricultura estabeleceu o patamar de 27%. A gasolina "A", como é conhecida em sua forma não misturada, é misturada ao etanol anidro nas bases primárias ou secundárias. A gasolina A misturada com o etanol anidro forma a gasolina C, que é então entregue diretamente aos postos e grandes consumidores por caminhões. Atualmente, de acordo com o Programa Biodiesel, os distribuidores são obrigados a incluir 5% de biodiesel no volume de diesel a ser vendido, a fim de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Em adição o programa também tem um propósito social de incentivar e desenvolver pequenos produtores de matérias-primas base para o biodiesel. PÁGINA: 117 de 384

124 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Moove Para a produção dos lubrificantes, importamos os nossos óleos base, principal matéria prima do lubrificante, da ExxonMobil ou compramos da Petrobras, o que proporciona flexibilidade e vantagem competitiva significativa. Os lubrificantes produzidos em nossa planta localizada no Rio de Janeiro são vendidos para distribuidores exclusivos e clientes diretos. Os distribuidores revendem os produtos aos clientes no nosso mercado de varejo. Além disso, os distribuidores estão contratualmente obrigados a vender produtos sob a marca Mobil e não pode vender produtos em concorrência direta com essas marcas. Aproximadamente 83% do nosso volume de vendas é realizada no mercado interno, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Comgás A Companhia tem contratos de suprimento de gás natural, nas seguintes condições: Contrato com a Petrobras na modalidade firme, com vigência até julho de 2019 com quantidade diária contratada atual de gás boliviano de 8,1 milhões de m³/dia; Contrato com a Petrobras na modalidade firme, com vigência até dezembro de Quantidade diária contratada de 5,22 milhões de m³/dia; Contratos de gás (modalidade back-to-back) do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), para abastecimento de 0,3 MMm3/dia a Corn Products (Ingredion) com vigência em março de 2023; Os contratos de suprimento de gás têm características específicas, como obrigações de retirada mínima de gás por parte da COMGÁS (take or pay para commodity e ship or pay para transporte), ou seja, caso a Companhia consuma abaixo das obrigações contratuais, deverá efetuar o pagamento das diferenças entre o consumo e os volumes mínimos obrigatórios contratados, podendo compensá-los (através do consumo) ao longo do período de vigência do respectivo contrato. Os montantes pagos foram reconhecidos na rubrica "Transporte pago e não utilizado". Os contratos de fornecimento de gás têm os preços compostos por duas parcelas: uma indexada a uma cesta de óleos combustíveis no mercado internacional e reajustada trimestralmente; e outra reajustada anualmente com base na inflação local e/ou americana. O custo do gás é praticado em R$/m³, sendo o gás boliviano calculado em US$/MMBTU, com correção mensal da variação cambial. ii. eventual dependência de poucos fornecedores No segmento de distribuição de combustíveis, a Raízen Combustíveis compra gasolina e diesel em conformidade com contratos com a Petrobras estabelecidos a preços ajustados pagos por nós e nossos concorrentes. Os termos de nossos contratos de fornecimento com a Petrobras estabelecem prazos anuais. No segmento de distribuição de gás canalizado, a Comgás depende exclusivamente do fornecimento de gás natural comprado junto à Petrobras, negociado através de diversos contratos. iii. eventual volatilidade em seus preços Tendo em vista que os produtos oferecidos no segmento de produção de açúcar e etanol, bem como as matérias-primas dos produtos vendidos no segmento de lubrificantes e especialidades são commodities, há exposição à volatilidade de seus preços tanto no mercado local como no mercado internacional. Com relação a Comgás, os contratos de fornecimento de gás têm os preços compostos por duas parcelas: uma indexada a uma cesta de óleos combustíveis no mercado internacional e reajustada trimestralmente; e outra reajustada anualmente com base na inflação local e/ou americana. O custo do gás é praticado em R$/m³, sendo o gás boliviano calculado em US$/MMBTU (milhões de British Thermal Unit), com correção mensal da variação cambial. PÁGINA: 118 de 384

125 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 7.4 Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando: a) montante total de receitas provenientes do cliente Não aplicável, uma vez que não há clientes relevantes que tenham sido responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia em nenhum dos últimos 3 exercícios sociais. b) segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Não aplicável, uma vez que não há clientes relevantes que tenham sido responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia em nenhum dos últimos 3 exercícios sociais. PÁGINA: 119 de 384

126 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 7.5 Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações Regulamentação Ambiental A proteção do meio ambiente está prevista no art. 225 da Constituição Federal de 1988 e em extenso arcabouço legislativo em nível legislações federal, estadual e municipal, cujo objetivo, em suma, é: (I) conservar os recursos naturais existentes, mantendo sua disponibilidade para uso futuro; (II) regrar e autorizar atividades que, em gradação pré-fixada em lei, demonstrem potencial de impacto ao meio ambiente; e (III) estabelecer sanções, independentes entre si, nas esferas cível, criminal e administrativa para pessoas físicas e jurídicas nas hipóteses em que se verifique eventual irregularidade ou ilicitude. O uso racional dos recursos naturais e o exercício de atividades com potencial de impacto para o meio ambiente estão submetidos à autorização e fiscalização estatal, exercida nos termos da lei e de sua regulamentação, que é específica para cada tipo de recurso natural ou de atividade. A autorização (em sentido amplo) para uso de recursos naturais ou exercício de atividades se processa por meio de procedimento público escrito. No caso do exercício de atividades, além do procedimento escrito há a possibilidade de se realizar audiência pública para apresentação de informações sobre o projeto para a comunidade. Os recursos hídricos e a vegetação nativa estão regulados, respectivamente, na Lei Federal n.º 9.433/97 (Política Nacional de Recursos Hídricos) e na Lei Federal n.º /12 (Novo Código Florestal). A Lei Federal n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n.º 237/97 representam a base normativa para o licenciamento ambiental. Em relação à Comgás, compete ao Estado, na forma do artigo 25, 2º, da Constituição Federal, explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado. Assim, tendo sido celebrado o respectivo contrato de concessão, fica à Concessionária permitido o exercício de tal atividade. A Comgás detém a concessão para exploração dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado em parte do Estado de São Paulo, nos termos do Decreto n , de 10/03/1999, pelo prazo de 30 anos. Este prazo é prorrogável, uma única vez, por mais 20 anos, mediante requerimento da Concessionária. O Contrato de Concessão n. CSPE/01/99, celebrado entre o Estado de São Paulo e a Companhia de Gás de São Paulo - Comgás, que outorga e regula a concessão, foi assinado em 31 de maio de A ARSESP é responsável por garantir a execução do contrato e por regular, controlar e monitorar as operações de energia no Estado de São Paulo. A ANP, por sua vez, é responsável por promover licitação para a construção ou ampliação e operação dos gasodutos de transporte, regular, controlar e monitorar as atividades de comercialização e transporte de gás natural, bem como fiscalizar a estocagem de gás natural, inclusive no que se refere ao direito de acesso de terceiros às instalações concedidas, de acordo com o Decreto nº. 7382/2010 e a Lei nº /2009 ( Lei do Gás ). O contrato de concessão supracitado descreve as obrigações da Companhia, as regras para os procedimentos de revisão tarifária quinquenal e os indicadores de qualidade e de segurança para os quais a Companhia deve cumprir. A Portaria ARSESP nº 160/01 definiu condições gerais de fornecimento de gás canalizado. As sanções e proibições previstas em lei para proteger e prevenir condutas ou resultados que possam representar algum tipo de degradação da qualidade ambiental estão dispostas em regramentos de natureza administrativa, civil e criminal, com sanções próprias e independentes em cada uma dessas esferas de responsabilidade. As sanções, em suma, têm sua gradação iniciada com uma advertência, PÁGINA: 120 de 384

127 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades seguida de multa (que pode ser minorada ou majorada conforme as circunstâncias), suspensão ou restrição de direitos ou do próprio exercício da atividade em si, e, por fim, a privação da liberdade. Em qualquer hipótese, é preciso esgotar o devido processo legal para apuração dos fatos e para a fixação ou não de eventual penalidade, observado sempre o direito de defesa e a necessidade de caracterização, no mínimo, de um nexo causal entre uma conduta irregular e um resultado que esteja em desacordo com a tipificação prevista em lei. Sem preencher tais requisitos não é possível, pelas leis brasileiras, penalizar o indivíduo, a empresa ou seus administradores. A Cosan acredita ter obtido todas as principais licenças, permissões e autorizações ambientais e de outra natureza exigidas para nossas operações. A companhia observa a legislação ambiental e está envolvida em diversos programas de preservação e educação ambiental. Legislação trabalhista A Constituição Federal, em seu capítulo II dos direitos sociais, artigo 7º, trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, com 34 incisos. Adicionalmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) traz a base da legislação trabalhista brasileira. O trabalho rural, apesar de equiparado ao trabalho urbano pela Constituição (art. 7º CF), ainda é regido pela Lei nº 5.889/73 e pelo Decreto nº /74. O parágrafo único do artigo 4º do Decreto citado traz os artigos da CLT aplicáveis ao trabalho rural. Existem, ainda, outras normas decorrentes das relações capital/trabalho aplicáveis ao setor. Por exemplo, a Lei nº 605/49 (Repouso Semanal Remunerado), Lei nº 8.036/90 (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e Lei nº 8.213/91 (Previdência Social). Além de a matéria estar prevista na Constituição Federal e em legislação infraconstitucional, para o setor rural é aplicada a Norma Regulamentadora nº 31, de 04/03/2005 (Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura) do Ministério do Trabalho e Emprego, específica para o trabalho rural. Essa é considerada atualmente uma das normas mais avançadas do mundo quanto à segurança e ao conforto do trabalhador rural. Para o setor urbano, há um conjunto de Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego que garante a segurança e a saúde dos trabalhadores. No âmbito trabalhista, o trabalho no porto organizado é regulado pelo disposto na Lei nº 8.630/93, recentemente revogada pela Lei nº /2013. Assim, no regime de mão de obra avulsa, a eleição, capacitação e triagem de trabalhadores para atender às operadoras portuárias atuantes no Porto Organizado são de competência exclusiva do Órgão Gestor de Mão de Obra OGMO, devendo a operadora portuária requisitar tais empregados ao OGMO. A partir da Lei nº /2013, cujas alterações foram trazidas pela MP dos Portos, a categoria de trabalhadores portuários passou a ser enquadrada como categoria profissional diferenciada, e como tal deve ser representada por Sindicato próprio, devendo ser submetida aos acordos e convenções coletivas da respectiva categoria. O departamento de SSMA da Companhia atua de forma preventiva para evitar incidentes ou acidentes graves. Eventuais medidas corretivas, quando e se necessárias, são sempre adotadas. Produtos que exigem controle sanitário As normas básicas para supervisão e registro de produtos alimentícios são, na sua maioria, determinadas pelo Decreto-Lei n.º 986/69, pela Resolução n.º 22, emitida pela ANVISA em 15 de março de 2000, Resolução n.º 23, emitida pela ANVISA em 15 de março de 2000, e ainda pela RDC n.º 27, emitida pela ANVISA em 306 de março de A Legislação básica é composta pelas seguintes disposições legais: Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas e dá outras providências; Lei n.º 7967, de 22 de dezembro de 1989 Dispõe sobre o valor das multas por infração à legislação sanitária, altera a Lei n.º 6437, de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências; Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999 Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências; Lei n.º 9.677, de 2 de PÁGINA: 121 de 384

128 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades julho de 1998 Altera dispositivo do Capítulo III do Título VIII do Código Penal, incluindo na classificação dos delitos considerados hediondos crimes contra a saúde pública, e dá outras providências; Portaria n.º 710, de 10 de junho de 1999 Aprova a Política Nacional de Alimentação e Nutrição, cuja íntegra consta do anexo desta Portaria e dela é parte integrante; RDC Nº61, de 03 de fevereiro de 2016 Aprova e promulga o Regimento Interno da ANVISA e dá outras providências; Resolução n.º 408, de 11 de dezembro de 2008 Resolução CNS Aprova as diretrizes para a promoção da alimentação saudável com impacto na reversão da epidemia de obesidade e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental: Por força de previsão legal, o regular funcionamento de atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que, de qualquer forma, possam causar impactos ao meio ambiente, está condicionado ao prévio licenciamento ambiental junto ao órgão competente. O licenciamento ambiental de atividades cujos impactos ambientais são considerados significativos está sujeito à apresentação de um Estudo Prévio de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental ( EIA/RIMA ). Os órgãos licenciadores da Companhia e das controladas são os seguintes: (i) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); e (ii) Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Além das licenças emitidas por tais órgãos, também podem ser necessárias autorizações emitidas por órgãos municipais. Para proteger e prevenir condutas ou resultados que possam representar algum tipo de degradação da qualidade ambiental a lei prevê sanções e proibições de natureza administrativa, civil e criminal, com sanções próprias e independentes em cada uma dessas esferas de responsabilidade. As sanções, em suma, têm sua gradação iniciada com uma advertência, seguida de multa (que pode ser minorada ou majorada conforme as circunstâncias), suspensão ou restrição de direitos ou do próprio exercício da atividade em si, e, por fim, a privação da liberdade. Em qualquer hipótese é preciso esgotar o devido processo legal para apuração dos fatos e para a fixação ou não de eventual penalidade, observado sempre o direito de defesa e a necessidade de caracterização, no mínimo, de um nexo causal entre uma conduta irregular e um resultado que esteja em desacordo com a tipificação prevista em lei. Sem preencher tais requisitos não é possível, pelas leis brasileiras, penalizar o indivíduo, a empresa ou seus administradores. A Lei Federal n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n.º 237/97 representam a base normativa para o licenciamento ambiental de todas as nossas operações. Os recursos hídricos e a vegetação nativa estão regulados, respectivamente, na Lei Federal n.º 9.433/97 (Política Nacional de Recursos Hídricos) e na Lei Federal n.º /12 (Novo Código Florestal). O segmento de Lubrificantes não registrou qualquer evento significativo nos últimos anos. Na área interna da planta de lubrificantes no Rio de Janeiro, onde estão localizados os tanques em que se armazena a matéria-prima, há um sistema de gestão das operações que assegura que todos os requisitos de segurança sejam atendidos, excedendo, inclusive, as regras previstas pelas normas regulamentadoras (NRs). A Companhia também reforçou as exigências junto aos seus fornecedores de transporte, buscando assegurar o treinamento e a capacitação de colaboradores e o cumprimento de boas práticas relacionadas ao meio ambiente e à segurança. A Comgás é certificada pela Norma ISO 14001, uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com o objetivo de criar um equilíbrio entre manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental, com o comprometimento de toda a organização. A companhia possui uma política de segurança, saúde, meio ambiente, qualidade, integridade de ativos, segurança patrimonial e prevenção de perdas. A Companhia acredita que a excelência no desempenho PÁGINA: 122 de 384

129 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades de seu negócio dependa da segurança na entrega de seus projetos e na sua operação, através de processos, responsabilidades, atitudes e comportamentos que assegurem Zero Lesão, contribuindo ainda para a saúde e integridade física das pessoas, a integridade dos ativos e respeito ao meio ambiente. Dentre outros compromissos, a Companhia busca sempre operar de acordo com a legislação e normalização ambiental vigente, trabalhando para reduzir as emissões e resíduos e utilizando a energia de forma racional, bem como cooperar de forma irrestrita com os órgãos regulatórios e trabalhar conjuntamente com organizações externas, seus empregados, clientes, acionistas e com as comunidades locais, para atender plenamente a legislação e regulação locais, desenvolvendo ainda as melhores práticas da indústria. A Companhia obtém as licenças ambientais (Licenças Prévia, de Instalação e Operação) e autorizações (DAEE, DEPRN, DUSM, IF) ambientais conforme legislação vigente no Estado de São Paulo, tais como Resolução SMA 54/2004, SMA 08/2006. Os custos referem-se ao pagamento de taxas de protocolos, elaboração dos relatórios ambientais, publicações e ao cumprimento dos TCRA -Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (Compensação Ambiental por intervenção em Área de Preservação Permanente - APP). c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Marcas Vide alínea b. do item 9.1. Patentes Vide alínea b. do item 9.1. PÁGINA: 123 de 384

130 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 7.6 Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar: a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor A receita proveniente dos clientes atribuídos ao Brasil foi de R$7.105 milhões nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016, R$8.040 milhões nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, R$7.851 milhões nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014, respectivamente, representando 94,2%, 95,1% e 81,5% da receita líquida total da Companhia em cada exercício social. b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor 31/12/ /12/ /12/2014 América do Sul 0,49% 0,55% 2,20% (exceto Brasil) Europa 5,00% 4,10% 15,28% Oriente Médio e Ásia 0,27% 0,20% 0,81% América do Norte 0,00% 0,00% 0,00% Outros 0,02% 0,02% 0,18% Total 5,78% 4,87% 18,47% c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor A receita total proveniente de países estrangeiros foi de R$436 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, R$412 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 e R$296 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, correspondendo a 5,78%, 4,87% e 18,47% da receita líquida total do emissor, respectivamente. PÁGINA: 124 de 384

131 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 7.7 Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor A Companhia tem subsidiárias no exterior e que, portanto, estão sujeitas a legislação e a regulamentação de suas respectivas jurisdições, como, por exemplo, normas de anticorrupção, concorrenciais, societárias, trabalhistas e ambientais. As subsidiárias da Companhia com presença no exterior também estão sujeitas à jurisdição das autoridades competentes dos países em que atuam. No entanto, as regulações a que se sujeitam tais subsidiárias da Companhia não afetam de forma relevante os negócios da Companhia. PÁGINA: 125 de 384

132 7.8 - Políticas socioambientais 7.8 Em relação às políticas socioambientais, indicar: (a) se o emissor divulga informações sociais e ambientais A Companhia define a sustentabilidade como um de seus direcionadores estratégicos, buscando gerar crescimento e valor com responsabilidade socioambiental, transparência e boas práticas de governança corporativa e de gestão de riscos. O modelo de gestão para a sustentabilidade do Grupo Cosan é estruturado em quatro etapas: (i) diagnóstico e avaliação; (ii) diretrizes e estratégias; (iii) implementação e acompanhamento; e (iv) verificação e relato. Desta forma, a Companhia acompanha um conjunto de indicadores corporativos e dos negócios definidos a partir de consultas complementares ao processo de materialidade conforme relatórios anuais divulgados. (b) a metodologia seguida na elaboração dessas informações A Cosan segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) para relatar periodicamente sua performance nas dimensões social, ambiental e econômica. Divulgado no padrão essencial, os indicadores de desempenho prioritários foram determinados por meio de um processo de materialidade, ou seja, de identificação dos temas relevantes para a instituição e cruciais para nortear a tomada de decisão dos gestores e stakeholders. O processo de materialidade realizado em 2013 foi revisado em 2016 para adequar os temas ao processo de evolução da Companhia, considerando alterações significativas no grupo, além da oportunidade de estabelecer um novo modelo de interação do grupo com os negócios em termos de gestão e relato da sustentabilidade. Os indicadores de desempenho consideram as preocupações gerais, diretamente atreladas à atração de investimentos e à geração de valor financeiro, assim como questões específicas de cada setor. Esse processo de construção contou com o envolvimento da alta liderança da Cosan e de cada uma das empresas controladas. A análise da importância e da aplicabilidade dos indicadores para seus negócios e setores destacou os aspectos efetivamente materiais para a organização (temas que possam refletir impactos econômicos e socioambientais ou que possam influenciar significativamente as avaliações e decisões dos stakeholders). Os indicadores relatados podem ser encontrados nos relatórios anuais de sustentabilidade da Cosan, disponíveis na data da divulgação deste Formulário de Referência. O último Relatório de Sustentabilidade foi divulgado em março de 2017 e contém as informações referentes ao biênio 2015/2016. (c) se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente As informações financeiras abordadas nos relatórios anuais seguem as informações divulgadas nas demonstrações financeiras anuais da Companhia, que são auditadas de forma independente. (d) página na rede mundial de computadores onde a informação pode ser encontrada As informações podem ser encontradas na seção de Relatórios Anuais do site de Relações com Investidores da Companhia, disponíveis em português e em inglês: PÁGINA: 126 de 384

133 7.9 - Outras informações relevantes 7.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não há outras informações que o emissor julgue relevantes. PÁGINA: 127 de 384

134 8.1 - Negócios extraordinários 8.1. Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor. Todas as operações de aquisição ou alienação de ativo relevante envolvendo a Companhia, em relação aos 3 últimos exercícios sociais, foram informadas no item 15.7 deste Formulário de Referência. PÁGINA: 128 de 384

135 8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Não houve alteração significativa na forma de condução dos negócios do emissor nos últimos três exercícios sociais. PÁGINA: 129 de 384

136 8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 8.3. Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Nos últimos três exercícios sociais, não foram celebrados contratos relevantes pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades. PÁGINA: 130 de 384

137 8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 8.4 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não há outras informações que o emissor julgue relevantes. PÁGINA: 131 de 384

138 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 9.1 Descrever os bens do ativo não circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades do emissor, indicando em especial: Todos os ativos relevantes são descritos nos itens subsequentes. PÁGINA: 132 de 384

139 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade Fábrica de Pellets - Cosan Biomassa Brasil SP Jaú Própria Comma Oil Inglaterra Kent Própria Fábrica de Lubrificantes - Ilha do Governador Brasil RJ Rio de Janeiro Própria Terreno Ayrton Senna lote2 - Posto de Serviço Brasil RJ Rio de Janeiro Própria Benfeitorias - Tanques de Armazenagem Brasil RJ Rio de Janeiro Própria PÁGINA: 133 de 384

140 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Marcas Marca Moove (2) números dos ativos: / / / / / Não foi registrada Nome de domínio na internet Marca Cosan SA até 14/02/2022 registrada pelos números: / / / / / moovelubes.com.br, moovelubs.com.br, moovelubes.com, moovelubs.com, moovelub.com moovelubricants.com No âmbito administrativo, os pedidos de registro de marca e patente que estão sob análise do INPI podem ser negados. As demais, mesmo em relação aos registros de marca e patentes já concedidos, não é possível assegurar que terceiros (ou o próprio INPI) não tentem prejudicar os registros da Companhia (com processos de nulidade ou caducidade p.ex.). No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular do registro de diversas de suas marcas e patentes, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia está violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. Ademais, a manutenção dos registros de marcas e patentes é realizada através do pagamento periódico de retribuições aos órgãos competentes. O pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a conseqüente cessação dos direitos do titular. No âmbito administrativo, os pedidos de registro de marca e patente que estão sob análise do INPI podem ser negados. Ademais, mesmo em relação aos registros de marca e patentes já concedidos, não é possível assegurar que terceiros (ou o próprio INPI) não tentem prejudicar os registros da Companhia (com processos de nulidade ou caducidade p.ex.). No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular do registro de diversas de suas marcas e patentes, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia está violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. A manutenção dos registros de marcas e patentes é realizada através do pagamento periódico de retribuições aos órgãos competentes. O pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a consequente cessação dos direitos do titular. 01, 07 e 09/11/2021 A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionada à: (i) falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado por detentor de pedido de marca ou marca registrada relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo titular do domínio em caso de disputa entre detentores de pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes; e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente do registro do domínio. A eventual perda dos direitos sobre as marcas e patentes registradas pela Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo sobre as mesmas nos respectivos territórios dos países e enfrentaria dificuldades para impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes para comercializar seus produtos e/ou patentes semelhantes às nossas. Além disso, se a Companhia não comprovar ser legítima titular das marcas e patentes que utiliza, haveria a possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de marca e/ou patente e violação de direitos de terceiros. A eventual perda dos direitos sobre as marcas e patentes registradas pela Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo sobre as mesmas nos respectivos territórios dos países e enfrentaria dificuldades para impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes para comercializar seus produtos e/ou patentes semelhantes às da Companhia. Além disso, se a Companhia não comprovar ser legítima titular das marcas e patentes que utiliza, haveria a possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de marca e/ou patente e violação de direitos de terceiros. Não há como quantificar o impacto. Em caso de perda do nome de domínio, deveremos cessar a utilização do nome de domínio. PÁGINA: 134 de 384

141 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Marca Comgás até 06/02/2018 Natural registradas pelos números , , No âmbito administrativo (junto ao INPI), os pedidos de registro de marca e de patentes que estão sob análise do INPI podem ser negados. No âmbito judicial, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia está violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. Ademais, a manutenção dos registros de marcas, patentes, desenhos industriais e nomes de domínio é realizada através do pagamento periódico de retribuições aos órgãos competentes, após decorrido o respectivo prazo de vigência de cada um deles. O pagamento de certas taxas devidas também é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a consequente cessação dos direitos do titular. Nome de domínio na internet comgas.com. br 14/07/2021 A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionada à: (i) falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado por detentor de pedido de marca ou marca registrada relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo titular do domínio em caso de disputa entre detentores de pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes; e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente do registro do domínio. A eventual perda dos direitos sobre as marcas registradas pela Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo sobre as mesmas e a Companhia enfrentaria dificuldades para impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes. A Companhia acredita que não perderá seus direitos sobre suas atuais marcas. Existe, a remota possibilidade de perda de algumas marcas consideradas estratégicas para a Companhia, o que poderá acarretar em uma perda substancial do ativo da empresa. A condução do negócio da Companhia não depende de patentes próprias. Não há como quantificar o impacto. Em caso de perda do nome de domínio, deveremos cessar a utilização do nome de domínio. PÁGINA: 135 de 384

142 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Concessões Concessão para a exploração dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado. CSPE/01/99, da Até 31/05/2029 Conforme Cláusulas Décima Quinta, Décima Sexta e Décima Sétima do Contrato de Concessão da Comgás, nos casos de descumprimento das penalidades impostas por infração ou recomendação do poder concedente e da ARSESP para regularizar a prestação dos serviços, poderá ser decretada intervenção na concessão ou extinção da concessão. A extinção da concessão por ocorrer: I. Pelo advento do termo final do Contrato; II. Pela encampação do serviço; III. Pela caducidade; IV. Pela rescisão; V. Pela anulação decorrente de vício ou irregularidade constatado no procedimento ou no ato de sua outorga; VI. Em caso de falência ou extinção da Concessionária. Conforme Cláusula 17a do Contrato de Concessão da Comgás, extinta a concessão ao final do contrato, operar-se-á, de pleno direito, a reversão, ao Poder Concedente, dos bens e instalações vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e determinação do montante da indenização devida à Concessionária, observados os valores contábeis e as datas de sua incorporação ao patrimônio do Estado. Verificada qualquer das hipóteses de inadimplência previstas na legislação específica e no Contrato de Concessão, o Poder Concedente, com base em aprovação do Órgão Regulador, promoverá a declaração de caducidade da concessão, que será precedida de processo administrativo para verificação das infrações ou falhas da Concessionária, assegurado amplo direito de defesa e garantida a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade dos serviços. Marcas Marca Comgás registradas: , , , , , , Até 14/08/2024 No âmbito administrativo (junto ao INPI), os pedidos de registro de marca e de patentes que estão sob análise do INPI podem ser negados. No âmbito judicial, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia está violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. Ademais, a manutenção dos registros de marcas, patentes, desenhos industriais e nomes de domínio é realizada através do pagamento periódico de retribuições aos órgãos competentes, após decorrido o respectivo prazo de vigência de cada um deles. O pagamento de certas taxas devidas também é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a consequente cessação dos direitos do titular. A eventual perda dos direitos sobre as marcas registradas pela Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo sobre as mesmas e a Companhia enfrentaria dificuldades para impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes. A Companhia acredita que não perderá seus direitos sobre suas atuais marcas. Existe, a remota possibilidade de perda de algumas marcas consideradas estratégicas para a Companhia, o que poderá acarretar em uma perda substancial do ativo da empresa. A condução do negócio da Companhia não depende de patentes próprias. PÁGINA: 136 de 384

143 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Nome de domínio na internet Marcas Cosan.com.br & Cosan.com 08/11/2018 & 04/11/2023 Marca Moove números Não foi registrada dos ativos: / / / / / A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionada à: (i) falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado por detentor de pedido de marca ou marca registrada relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo titular do domínio em caso de disputa entre detentores de pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes; e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente do registro do domínio. No âmbito administrativo, os pedidos de registro de marca e patente que estão sob análise do INPI podem ser negados. Ademais, mesmo em relação aos registros de marca e patentes já concedidos, não é possível assegurar que terceiros (ou o próprio INPI) não tentem prejudicar os registros da Companhia (com processos de nulidade ou caducidade p.ex.). No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular do registro de diversas de suas marcas e patentes, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia está violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. A manutenção dos registros de marcas e patentes é realizada através do pagamento periódico de retribuições aos órgãos competentes. O pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a consequente cessação dos direitos do titular. Não há como quantificar o impacto. Em caso de perda do nome de domínio, deveremos cessar a utilização do nome de domínio. A eventual perda dos direitos sobre as marcas e patentes registradas pela Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo sobre as mesmas nos respectivos territórios dos países e enfrentaria dificuldades para impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes para comercializar seus produtos e/ou patentes semelhantes às da Companhia. Além disso, se a Companhia não comprovar ser legítima titular das marcas e patentes que utiliza, haveria a possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de marca e/ou patente e violação de direitos de terceiros. PÁGINA: 137 de 384

144 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Companhia de Gás de São Paulo - Comgás Montante de dividendos recebidos (Reais) / Controlada Brasil SP São Paulo (i) Produção de gás, (ii) Processamento de gás natural Data Valor (Reais) Valor mercado 31/12/ ,00 Participação do emisor (%) 62, /12/2016-0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2015-0, , ,00 31/12/2014 6, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Distribuição de gás natural canalizado em parte do território do Estado de São Paulo. Cosan Investimentos e Participações S.A / Controlada Brasil SP São Paulo Partipação na Raízen Combustíveis S.A., sociedade por ações com sede na Avenida das Américas, 4200, Blocos 5 e 6, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil, CNPJ/MF / e NIRE Valor mercado 100, /12/2016 0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2015 5, , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Participação na Raízen Combustíveis S.A., sociedade por ações, e na Raízen Energia, sociedade por ações. PÁGINA: 138 de 384

145 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A / Controlada Brasil SP São Paulo (i) a importação, exportação, fabricação, distribuição e comércio de lubrificantes, óleo básico, equipamentos e mercadorias em geral, inclusive para o setor aeronáutico, bem como acessórios e peças para automóveis, graxas, aditivos, ceras, solventes, produtos petroquímicos e parafinas; (ii) o exercício das atividades atribuídas aos seus setores especializados, incluindo, mas não se limitando, às áreas de: compra, contabilidade, economia, finanças, informática, medicina, operações, publicidade, jurídico, recursos humanos, serviços industriais, tributos e vendas; (iii) o agenciamento de navios e serviços de transporte e entrega dos produtos mencionados nesse artigo; (iv) o exercício de todas e quaisquer atividades necessárias ou correlatas ao objeto da Companhia; e (v) a participação em outras sociedades como acionista ou sócia, bem como em outros empreendimentos, seja através de parcerias e/ou consórcios, sociedades em conta de participação, ou outro tipo de associação. 31/12/2016-1, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Produção e distribuição de lubrificantes. Montante de dividendos recebidos (Reais) 31/12/ , , ,00 Valor mercado Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) 100, Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Controlada Brasil SP São Paulo (i) Compra e venda de imóveis próprios, (ii) Aluguel de imóveis próprios, (iii) Holding de instituições não financeiras Valor mercado 51, /12/2016-0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2015 3, , ,00 31/12/2014 2, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação PÁGINA: 139 de 384

146 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Gestão, compra, venda e arrendamento de terras agrícolas. Montante de dividendos recebidos (Reais) Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) Radar Propriedades Agrícolas S.A / Controlada Brasil SP São Paulo (i) Compra e venda de imóveis próprios, (ii) Aluguel de imóveis próprios, (iii) Holdings de instituições não financeiras e (iv) Serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias Valor mercado 51, /12/2016 0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2015 2, , ,00 31/12/2014 3, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Gestão, compra, venda e arrendamento de terras agrícolas. PÁGINA: 140 de 384

147 9.2 - Outras informações relevantes 9.2 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações consideradas relevantes. PÁGINA: 141 de 384

148 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1 Os diretores devem comentar sobre: a) condições financeiras e patrimoniais gerais. i. Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/ /12/ /12/2015 Receita operacional líquida Lucro operacional Lucro líquido Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ( ) ( ) Instrumentos financeiros derivativos, líquidos ( ) ( ) Empréstimos e financiamentos Dívida líquida (1) Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores Rentabilidade Lucro líquido / Patrimônio líquido 11, 56/% 6,68% Liquidez corrente (2) 1,96 1,54 (1) Divida líquida composta pela dívida bruta menos caixa e equivalentes de caixa e títulos de valor mobiliário e instrumentos financeiros derivativos, líquidos. (2) Liquidez corrente é calculada pela divisão do ativo circulante total pelo passivo circulante total. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a receita operacional líquida atingiu R$ 7.5 bilhões, redução de 10% em relação ao ano anterior. O lucro operacional foi de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 21%, enquanto que as dívidas líquidas somaram R$ 4,3 bilhões ao final desse exercício, contra R$ 6,5 bilhões no final do exercício social de 31 de dezembro de ii. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/ /12/ /12/2014 Receita operacional líquida Lucro operacional Lucro líquido Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ( ) ( ) Instrumentos financeiros derivativos, líquidos ( ) ( ) PÁGINA: 142 de 384

149 Condições financeiras e patrimoniais gerais Empréstimos e financiamentos Dívida líquida (1) Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores Rentabilidade Lucro líquido / Patrimônio líquido 6,68% 3,31% Liquidez corrente (2) 1,54 1,34 No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a receita operacional líquida atingiu R$ 8,3 bilhões, crescimento de 4% em relação ao ano anterior. O lucro operacional foi de R$ 2,4 bilhões, crescimento de 4,0%, enquanto que as dívidas líquidas somaram R$ 4,9 bilhões ao final desse exercício, contra R$ 5,2 bilhões no final do exercício social de 31 de dezembro de A Companhia possui condições financeiras e patrimoniais suficientes para manter o seu plano de negócios, para desenvolver suas atividades e cumprir as suas obrigações de curto, médio e longo prazo. Abaixo, apresentamos os respectivos ratings de crédito da Companhia: 31/12/ /12/ /12/2014 Fitch Ratings BB+ BB+ BB+ Moody s Ba2 Ba2 Ba2 S&P (Standard & Poor s) BB BB BB b) estrutura de capital: i. Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Estrutura de capital 31/12/ /12/2015 Capital de terceiros (total de empréstimos e financiamentos) 50,5% 52,9% Capital próprio (patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores) 49,5% 47,1% Em milhares de R$ 31/12/ /12/2015 Patrimônio líquido (Atribuído aos acionistas controladores) 8.965, ,8 Endividamento bruto 9.138, ,7 Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários (4.362,1) (3.226,7) Instrumentos financeiros derivativos (472,1) (1.552,4) Dívida líquida 4.303, ,6 PÁGINA: 143 de 384

150 Condições financeiras e patrimoniais gerais Dívida líquida/pl 48% 57% A Companhia encerrou o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 com endividamento bruto de R$ 9.138,1 milhões, Caixa e TVM de R$ 4.362,1 milhões e instrumentos financeiros derivativos, líquidos de R$ 472,1 milhões, perfazendo uma posição de endividamento líquido de R$ 4.303,8 milhões. Houve uma redução no endividamento líquido de 26,8% em relação ao endividamento líquido em 31 de dezembro de 2015, devido, principalmente, a captação de debêntures no período, Resolução 4131 e juros no período. O patrimônio líquido é de R$ 8.965,6 milhões, perfazendo uma relação entre dívida líquida e patrimônio líquido de 48%. O patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2016 comparado com 31 de dezembro de 2015 não sofreu alterações significativas, apesar dos movimentos que aconteceram no período. ii. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Estrutura de capital 31/12/ /12/2014 Capital de terceiros (total de empréstimos e financiamentos) 52,9% 45,6% Capital próprio (patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores) 47,1% 54,4% Em milhares de R$ 31/12/ /12/2014 Patrimônio líquido (atribuído aos acionistas controladores) 8.680, ,3 Endividamento bruto 9.775, ,6 Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários (3.226,7) (1.689,9) Instrumentos financeiros derivativos (1.552,4) (546,9) Dívida líquida 4.976, ,7 Dívida líquida/pl 57% 59% A Companhia encerrou o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 com endividamento bruto de R$ 9.775,7 milhões e caixa de R$ 3.226,7 milhões, perfazendo uma posição de endividamento líquido de R$ 4.976,5 milhões. Houve um aumento no endividamento líquido de 14,4% em relação ao endividamento líquido em 31 de dezembro de 2014, devido, principalmente, a captação de debêntures no período, Resolução 4131 e juros no período. O patrimônio líquido é de R$ 8.680,8 milhões, perfazendo uma relação entre dívida líquida e patrimônio líquido de 59%. O patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2015 comparado com 31 de dezembro de 2014 não sofreu alterações significativas, apesar dos movimentos que aconteceram no período. (i) hipóteses de resgate Não há hipótese de resgate de ações de emissão da Companhia, além das legalmente previstas na Lei das Sociedades por Ações. PÁGINA: 144 de 384

151 Condições financeiras e patrimoniais gerais (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate Não aplicável, tendo em vista que não há hipótese de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas na lei das Sociedades por Ações. c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos i. Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Considerando o perfil de endividamento da Companhia, suas disponibilidades e a expectativa de geração de fluxo de caixa, a Companhia terá capacidade de cumprir com todos os seus compromissos financeiros assumidos, embora não possa garantir que tal situação será mantida nos anos subsequentes. Caso seja necessário contrair empréstimos para financiar seus investimentos e aquisições, a administração entende que a Companhia tem capacidade para contratá-los. A seguir é apresentado um demonstrativo da dívida líquida consolidada e do capital circulante líquido da Companhia: R$ mil 31/12/ /12/2015 Vencimentos Endividamento Derivativos Caixa TVM Caixa Bruto, Caixa Bruto, bruto (2016) Bruto TVM e TVM e Derivativos (-) Derivativos (- ) (Dívida) Liquida (Dívida) Liquida Curto Prazo (até 1 ano) ( ) Longo Prazo ( ) ( ) ( ) Total Dívida Líquida Consolidada ( ) ( ) ( ) 31/12/ /12/2015 Ativo circulante, exceto caixa e equivalentes de caixa, TVM e derivativos(¹) Passivo circulante, exceto empréstimos e financiamentos ( ) ( ) Capital circulante líquido ( Capital de Giro ) ( ) ( ) (1) Excluídos do cálculo de capital de giro e considerados na posição de dívida líquida A Companhia possui uma situação favorável para o cumprimento dos seus compromissos financeiros de curto prazo, haja vista que possui caixa bruto maiores que dívidas de curto prazo em R$ 3.990,9 milhões e o capital de giro é negativo, no montante de R$ 362,8 milhões. A administração acredita que as obrigações de longo prazo poderão ser satisfeitas preponderantemente com (i) a geração de caixa operacional dos seus negócios, que foi de R$ 1.785,5 milhões no exercício findo em 31/12/16 (ii) além de eventuais levantamentos de dívidas considerando projetos de investimentos já existentes ou novos. Vale ressalvar que o grupo possui acesso ao mercado internacional de capitais, onde realizou captações de recursos. PÁGINA: 145 de 384

152 Condições financeiras e patrimoniais gerais ii. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Considerando o perfil de endividamento da Companhia, suas disponibilidades e a expectativa de geração de fluxo de caixa, a Companhia terá capacidade de cumprir com todos os seus compromissos financeiros assumidos, embora não possa garantir que tal situação será mantida nos anos subsequentes. Caso seja necessário contrair empréstimos para financiar seus investimentos e aquisições, a administração entende que a Companhia tem capacidade para contratá-los. A seguir é apresentado um demonstrativo da dívida líquida consolidada e do capital circulante líquido da Companhia: R$ mil 31/12/ /12/2014 Vencimentos Endividamento Derivativos Caixa TVM Caixa Bruto, Caixa Bruto, bruto (2015) Bruto TVM e TVM e Derivativos (-) Derivativos (-) (Dívida) Liquida (Dívida) Liquida Curto Prazo (até 1 ano) ( ) Longo Prazo ( ) ( ) ( ) Total Dívida Líquida Consolidada ( ) ( ) ( ) 31/12/ /12/2014 Ativo circulante, exceto caixa e equivalentes de caixa, TVM e derivativos(¹) Passivo circulante, exceto empréstimos e financiamentos ( ) ( ) Capital circulante líquido ( Capital de Giro ) ( ) (483) (1) Excluídos do cálculo de capital de giro e considerados na posição de dívida líquida A Companhia possui uma situação favorável para o cumprimento dos seus compromissos financeiros de curto prazo, haja vista que possui caixa bruto maiores que dívidas de curto prazo em R$ 3.129,5 milhões e o capital de giro é negativo, no montante de R$ 275,9 milhões. A administração acredita que as obrigações de longo prazo poderão ser satisfeitas preponderantemente com (i) a geração de caixa operacional dos seus negócios, que foi de R$ 1.081,1 milhões no exercício findo em 31/12/15; (ii) além de eventuais levantamentos de dívidas considerando projetos de investimentos já existentes ou novos. Vale ressalvar que o grupo possui acesso ao mercado internacional de capitais, onde realizou captações de recursos. d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas i. Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 A Companhia e suas controladas utilizam diversas fontes de recursos para o financiamento de suas atividades, sendo que possuem linhas de crédito, não compromissadas, com bancos comerciais de primeira linha no Brasil e PÁGINA: 146 de 384

153 Condições financeiras e patrimoniais gerais no exterior. Para o investimento em ativos não circulantes, a Companhia e suas controladas utilizaram linhas de financiamento do BNDES e operações no mercado internacional e no mercado local, além de parcerias estratégicas com os bancos locais e internacionais. Em relação às dívidas mercado de capitais (Sênior Notes, Bônus perpétuos e Debêntures), o saldo em 31/12/2016 era de R$ 6.392,6 milhões. Acreditamos que nossa liquidez e nossa geração de caixa das operações são suficientes para suportar nossa necessidade de capital de giro. Para maiores informações acerca de nossos contratos financeiros e nosso endividamento, vide item ii. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/03/2014 A Companhia e suas controladas utilizam diversas fontes de recursos para o financiamento de suas atividades, sendo que possuem linhas de crédito, não compromissadas, com bancos comerciais de primeira linha no Brasil e no exterior. Para o investimento em ativos não circulantes, a Companhia e suas controladas utilizaram linhas de financiamento do BNDES e emissões privadas no mercado internacional, além de parcerias estratégicas com os bancos locais e internacionais. Em relação às dívidas mercado de capitais (Sênior Notes, Bônus perpétuos e Debêntures), o saldo em 31/12/2016 era de R$ 6.059,5 milhões. Acreditamos que nossa liquidez e nossa geração de caixa das operações são suficientes para suportar nossa necessidade de capital de giro. Para maiores informações acerca de nossos contratos financeiros e nosso endividamento, vide item e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. Em caso de existência desta deficiência a administração entende que a companhia tem acesso as mais diversificadas fontes de financiamento, tais como mercado de capitais local e internacional, bancos comerciais e de investimento e agências de fomento. f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) Contratos de empréstimo e financiamento relevantes Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía um endividamento bruto de R$ 9.138,2 milhões. A dívida de curto prazo, incluindo a porção corrente da dívida de longo prazo e os respectivos juros provisionados, representava 10,2% do endividamento bruto total. Adicionalmente, o endividamento em moeda estrangeira PÁGINA: 147 de 384

154 Condições financeiras e patrimoniais gerais (dólares norte americanos e libras esterlina), em 31 de dezembro de 2016, representava 63,2% do endividamento total (para os quais a companhia contratou proteção), enquanto os demais 36,8% estavam expressos em moeda local (em milhares de Reais). R$ mil 31/12/ /12/2015 Senior Notes Due Senior Notes Due Senior Notes Due BNDES Bônus perpétuos Finame Resolução Empréstimos no exterior EIB Debêntures Finep Capital de giro Conta garantida TOTAL Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía um endividamento bruto de R$ 9.755,7 milhões. A dívida de curto prazo, incluindo a porção corrente da dívida de longo prazo e os respectivos juros provisionados, representava 12,6% do endividamento bruto total. Adicionalmente, o endividamento em moeda estrangeira (dólares norte americanos e libras esterlina), em 31 de dezembro de 2015, representava 63,6% do endividamento total (para os quais a companhia contratou proteção), enquanto os demais 36,4% estavam expressos em moeda local (em milhares de Reais). R$ mil 31/12/ /12/2014 Senior Notes Due Senior Notes Due BNDES Bônus perpétuos Notas de crédito Finame Resolução Arrendamento Empréstimos no exterior EIB Debêntures Finep Outros TOTAL PÁGINA: 148 de 384

155 Condições financeiras e patrimoniais gerais (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras A Companhia possui relações de longo prazo com instituições financeiras que, ao longo dos últimos anos, viabilizaram o crescimento de nossas atividades por meio do financiamento de algumas de nossas principais transações financeiras. Em 31/12/2016 a Companhia possuía o valor de R$ 256 milhões em linhas contratadas e ainda não desembolsadas junto ao BNDES e R$ 45 milhões junto á FINEP. (iii) grau de subordinação entre as dívidas Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Nenhuma das dívidas contraídas pela Companhia, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, possuem cláusula específica de subordinação, de forma que não há relação de preferência entre as mesmas. As dívidas emitidas no mercado internacional de capitais são classificadas como senior unsecured, sendo que a Companhia, ou suas controladas, ainda possuem um contingente de endividamento que está assegurado com ativos reais, principalmente no que diz respeito ao endividamento com o BNDES. Os empréstimos e financiamentos contraídos pela Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 são garantidos por notas promissórias ou avais da Companhia e de suas controladas em conjunto e/ou dos acionistas controladores, ou ainda por fianças bancárias contratadas no mercado. Em 31 de dezembro de 2016, não constavam empréstimos e financiamentos com garantias reais, não havendo grau de subordinação entre as demais dívidas da Companhia e suas controladas. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Nenhuma das dívidas contraídas pela Companhia, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, possuem cláusula específica de subordinação, de forma que não há relação de preferência entre as mesmas. As dívidas emitidas no mercado internacional de capitais são classificadas como senior unsecured, sendo que a Companhia, ou suas controladas, ainda possuem um contingente de endividamento que está assegurado com ativos reais, principalmente no que diz respeito ao endividamento com o BNDES. Os empréstimos e financiamentos contraídos pela Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 são garantidos por notas promissórias ou avais da Companhia e de suas controladas em conjunto e/ou dos acionistas controladores, ou ainda por fianças bancárias contratadas no mercado. Em 31 de dezembro de 2015, não constavam empréstimos e financiamentos com garantias reais, não havendo grau de subordinação entre as demais dívidas da Companhia e suas controladas. (iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições. PÁGINA: 149 de 384

156 Condições financeiras e patrimoniais gerais A Companhia e/ou suas controladas estão sujeitas anualmente a determinadas cláusulas restritivas ( Covenants ) existentes em alguns contratos de empréstimos e financiamentos com base em determinados indicadores financeiros, os quais foram plenamente observados ao final do ano fiscal de 31 de dezembro de 2016 (assim como nos exercícios findos anteriores). A Companhia apresenta cláusulas usuais para estes tipos de financiamentos que preveem, entre outros, restrições em relação às movimentações societárias que impliquem em perda de controle, inadimplência, falência, insolvência e distribuição de proventos acima de determinado montante e ainda disposições de vencimento antecipado de determinados contratos na hipótese de inadimplemento de outros contratos dentro do grupo. g) limites de utilização dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados A maioria das dívidas da Companhia, ou de suas controladas, é destinada a propósitos específicos como, por exemplo, linhas de BNDES para financiamento de ativos não circulantes, emissões privadas nos mercados nacionais e internacionais para refinanciamento de dívidas e linhas de curto prazo para o financiamento do capital de giro. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia e suas controladas tinham disponíveis linhas de crédito de financiamento junto ao BNDES, não utilizadas, no montante de R$ 256 milhões. A utilização destas linhas de crédito está condicionada ao atendimento de determinadas condições contratuais. Em 31 de dezembro de 2015, o montante era de R$ 370 milhões. Em 31 de dezembro de 2014, o montante era de R$ 628 milhões. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras O exercício social da Companhia segue as seguintes definições: o o o 31/12/ exercício social de 12 meses iniciado em 1º de janeiro de 2016 e encerrado em 31 de dezembro de 2016; 31/12/ exercício social de 12 meses iniciado em 1º de janeiro de 2015 e encerrado em 31 de dezembro de 2015; 31/12/ exercício social de 12 meses iniciado em 1º de janeiro de 2014 e encerrado em 31 de dezembro de 2014; Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Receita Líquida Em milhões de R$ 31/12/2016 AV% 31/12/2015 AV% AH% Receita Liquida Consolidada 7.541,79 100% 8.349,18 100% (10)% Comgás 5.657,24 75% 6.597,02 79% (14)% PÁGINA: 150 de 384

157 Condições financeiras e patrimoniais gerais Lubrificantes 1.883,67 25% 1.751,73 21% 8% A receita líquida consolidada da Companhia atingiu R$7,5 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$8,3 bilhões no exercício findo em 31/12/2015. Negócios que compõem o portfólio da Cosan I. Comgás No exercício findo em 31/12/2016, a Comgás apresentou uma receita líquida de R$ 5,6 bilhões, composta pela venda de gás natural, receitas de construções e outros. No exercício fiscal findo em 31/12/2015 a receita líquida foi de R$ 6,5 bilhões, impacto de 14% principalmente pela redução das tarifas, conforme definida pela portaria ARSESP de Mai 16. II. Lubrificantes A receita líquida pela venda de lubrificantes, revenda de óleo básico e outros produtos e serviços de lubrificantes totalizou R$ 1,9 bilhão no exercício findo em 31/12/2016, crescimento de 8% quando comparado ao exercício findo em 31/12/2015. Custo Operacional Em milhões de R$ 31/12/2016 AV% 31/12/2015 AV% AH% Custo dos Produtos e Serviços (4.586,55) 100% (5.905,34) 100% (22)% Comgás (3.174,13) 70% (4.580,20) 78% (31)% Lubrificantes (1.398,75) 30% (1.322,33) 22% 6% Cosan Corporativo (13,60) 0% 0,00 0% N/A O Custo dos Produtos e Serviços prestados pela Cosan totalizou, no exercício findo em 31/12/2016, R$ 4,6 bilhões, comparado a R$ 5,9 bilhões em 31/12/2015, uma redução de 22%. Comgás O custo dos produtos vendidos pela Comgás totalizou R$ 3,1 bilhões no exercício findo em 31/12/2016, 31% menor que o reportado no exercício findo 31/12/2015, que foi de R$ 4,6 bilhões em virtude da redução do volume de vendas e o impacto da variação cambial, pois o dólar reduziu R$ 0,65 de dez 15 para dez 16. Lubrificantes Em 31/12/2016 o custo dos produtos vendidos pela lubrificantes atingiu R$ 1,4 bilhões, 6% superior ao exercício findo em 31/12/2015. PÁGINA: 151 de 384

158 Condições financeiras e patrimoniais gerais Lucro Bruto Com estes resultados, o exercício findo em 31/12/2016 apresentou lucro bruto de R$ 2,9 bilhões no ano, reflexo principalmente da melhor performance dos negócios. Despesas com Vendas, Gerais, Adm. e Outras Receitas Em milhões de R$ 31/12/2016 AV% 31/12/2015 AV% AH% Despesas com vendas, gerais, adm e Outras Receitas (1.718,9) 100% (1.292,1) 100% 33% Comgás (1.029,2) 60% (968,2) 75% 6% Lubrificantes (427,1) 25% (367,0) 28% 16% Cosan Corporativo (262,6) 15% (43,1) (3)% (709)% As despesas com vendas, gerais, administrativas e outras receitas totalizou no exercício social findo em 31/12/2016 R$ 1,7 bilhões, 33% superior ao reportado no exercício findo em 31/12/2015, que foi de R$ 1,3 bilhões, crescimento ocasionado principalmente pelas despesas com comissões e fretes na linha Lubrificantes. Resultado Financeiro Em milhões de R$ 31/12/2016 AV% 31/12/2015 AV% AH% Resultado Financeiro (1.307,9) 100% (1.147,8) 100% 14% Comgás (263,2) 20% (181,8) 16% 45% Lubrificantes (77,30) 6% (109,9) 10% (30)% Cosan Corporativo (967,4) 74% (856,1) 75% 13% O resultado financeiro no exercício findo em 31/12/2016 foi uma despesa líquida de R$ 1.307,9 milhões, 14% superior à despesa líquida de R$ 1.147,8 milhões em 31/12/2015. Em 31/12/2016, os encargos da dívida bruta aumentaram em comparação com exercício anterior, gerando um aumento de 14% no custo da dívida na comparação entre períodos. O resultado negativo de variação cambial reflete a valorização do Dólar frente ao Real, e seus impactos nas dívidas denominadas nessa moeda, causando um efeito não caixa no resultado financeiro consolidado. No entanto, cabe ressaltar que todas as dívidas denominadas em moeda estrangeira estão devidamente protegidas, por meio de derivativos e câmbio, com exceção do Bond Perpétuo que, a partir de agosto de 2016, não designamos instrumentos para proteção do principal desta dívida, tendo apenas os juros protegidos por um determinado período. Imposto de renda e contribuição social PÁGINA: 152 de 384

159 Condições financeiras e patrimoniais gerais A receita total com Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CS) em 31/12/2016 foi de R$ 60,2 milhões, representando uma alíquota efetiva de 4%. Lucro Líquido Em milhões de R$ 31/12/2016 AV% 31/12/2015 AV% AH% Lucro Líquido 1.036,08 100% 580,08 100% 79% Comgás 514,22 98% 618,39 107% (17)% Radar 21,66 4% 100,87 17% -(79)% Lubrificantes (29,77) (6)% (46,48) (8)% (36)% Cosan Corporativo 1.036,08 100% 580,08 100% 79% Ajustes/Eliminações (506,11) N/A (672,77) N/A (25)% A Cosan encerrou o exercício findo em 31/12/2016 com lucro líquido de R$ 1.036,08 milhões, comparado a R$ 580,08 milhões em 31/12/2015, o aumento substancial do lucro líquido foi oriundo de uma melhor desempenho do negócio Comgás e resultado de equivalência patrimonial da Raízen, compensado pelos seguintes impactos (i) desconto financeiro concedido na cessão de créditos decorrentes de ação indenizatória e (ii) resultado contábil na venda de participação na Radar. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Receita Líquida Em milhões de R$ 31/12/2015 AV% 31/12/2014 AV% AH% Receita Liquida Consolidada 8.349,1 100% 8.146,8 100% 2% Comgás 6.597,0 78% 6.387,1 78% 3% Radar 0,0 2% 157,6 2% (100)% Lubrificantes 1.751,7 20% 1.602,2 20% 9% Operações Descontinuadas (Rumo) 0,0 N/A 659,7 N/A (100)% A receita líquida consolidada da Companhia atingiu R$8,3 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015, comparado a R$8,1 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. Negócios que compõem o portfólio da Cosan I. Comgás No exercício findo em 31/12/2015, a Comgás apresentou uma receita líquida de R$ 6,6 bilhões composto pela venda de gás, receitas de construções e outros. No exercício fiscal findo em 31/12/2014 a receita líquida foi de R$ 6,4 bilhões, crescimento de 3% entre os períodos. Tal crescimento se deve não apenas aos maiores volumes vendidos no período, mas também em virtude dos maiores preços médios praticados. PÁGINA: 153 de 384

160 Condições financeiras e patrimoniais gerais II. Radar O segmento Radar não era anteriormente classificado como uma operação descontinuada ou como mantido para venda. A demonstração do resultado e demonstração de fluxo de caixa do exercício 2015 estão sendo reapresentadas para apresentar a operação descontinuada separadamente das operações continuadas, por conta a aplicação do CPC 31. III. Lubrificantes A receita líquida pela venda de lubrificantes, revenda de óleo básico e outros produtos e serviços de Lubrificantes totalizou R$ 1,7 bilhão no exercício findo em 31/12/2015, crescimento de 9% quando comparado ao exercício findo em 31/12/2014 O aumento se deve parcialmente pelo maior volume vendido e também pelo aumento do preço médio praticado no período. Custo Operacional Em milhões de R$ 31/12/2015 AV% 31/12/2014 AV% AH% Custo Produtos e Serviços (5.905,34) 100 (5.803,30) 100 2% Comgás (4.580,20) 77% (4.494,90) 61% 2% Radar 0 1% (60,6) 0% (100)% Lubrificantes (1.322,33) 22% (1.247,8) 16% 6% Operações Descontinuadas (Rumo) 0 N/A (432,8) N/A (100)% Seguem abaixo os comentários dos nossos Diretores acerca do Custo Operacional: O Custo dos Produtos e Serviços prestados pela Cosan totalizou, no exercício findo em 31/12/2015, R$ 1,3 bilhões comparado a R$ 1,2 bilhões em 31/12/2014, um aumento de 6%. I. Comgás O custo dos produtos vendidos pela Comgás totalizou R$ 4,6 bilhões no exercício findo em 31/12/2015, 2% maior que o reportado no exercício findo 31/12/2014. II. Radar No exercício findo em 31/12/2015 não temos o comparativo, houve a reapresentação dos resultados para expor a operação descontinuada separadamente das operações continuadas, por conta a aplicação do CPC 31. No exercício findo em 31/12/2014, o custo dos serviços prestados foi de R$ 60,9 milhões e está atrelado à operação de venda de propriedades ao longo do exercício social. III. Lubrificantes PÁGINA: 154 de 384

161 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em 31/12/2015 o custo dos produtos vendidos pela Lubrificantes atingiu R$ 1,3 bilhões, reflexo de maiores volumes vendido e do aumento da taxa de câmbio, que tem impacto direto nas importações de óleo básico e outros insumos. Lucro Bruto Com estes resultados, o exercício findo em 31/12/2015 apresentou lucro bruto de R$ 2,4 bilhões no ano, reflexo principalmente da melhor desempenho dos negócios. Despesas com Vendas, Gerais, Adm e Outras Receitas Em milhões de R$ 31/12/2015 AV% 31/12/2014 AV% AH% Despesas com vendas, gerais,adm e Outras Receitas (1.292,1) 100% (1.453,5) 100% (11)% Comgás (968,2) 75% (964,2) 66% 0% Radar 0,0 0% 95,1 (7)% (100)% Lubrificantes (367,0) 28% (314,9) 22% 17% Cosan Corporativo 43,1 (3)% (269,4) 19% (116)% As despesas com vendas, gerais, administrativas e outras receitas totalizou no exercício social findo em 31/12/2015 R$ 1,3 bilhões, 11% inferior ao reportado no exercício findo em 31/12/2014, que foi de R$ 1.4 milhões, houve o impacto no 4T15 referente á créditos indenizatórios e gastos pontuais relacionados á fusão da Rumo ALL. Resultado Financeiro Em milhões de R$ 31/12/2015 AV% 31/12/2014 AV% AH% Resultado Financeiro (1.147,8) 100% (945,8) 100% 21% Comgás (181,8) 16% (193,0) 20% (6)% Radar 0,0 0% 6,3 (1)% (100)% Lubrificantes (109,9) 10% 21,5 (2)% (611)% Cosan Corporativo (856,1) 75% (780,6) 83% 10% O resultado financeiro no exercício findo em 31/12/2015 foi uma despesa líquida de R$ 1.147,9 milhões, comparada com uma despesa líquida de R$ 945,9 milhões em 31/12/2014. Em 31/12/2015, os encargos da dívida bruta aumentaram em comparação com exercício anterior, devido principalmente às captações de recursos, assim como aumento na taxa de juros de referência para a maioria das dívidas. O resultado negativo de variação cambial reflete a valorização do Dólar frente ao Real, e seus impactos nas dívidas denominadas nessa moeda, causando um efeito não caixa no resultado financeiro consolidado. No PÁGINA: 155 de 384

162 Condições financeiras e patrimoniais gerais entanto, cabe ressaltar que todas as dívidas denominadas em moeda estrangeira estão devidamente protegidas, por meio de derivativos e câmbio. O resultado de derivativos incluído no resultado financeiro reflete os ganhos e perdas com instrumentos derivativos não designados para hedge accounting, ou sua parcela não efetiva que apresentou resultado positivo no exercício findo em 31/12/2014, que compensou a desvalorização cambial sobre as dívidas protegidas por meio de derivativos de câmbio. Imposto de renda e contribuição social A despesa total com Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CS) em 31/12/2015 foi de R$ 60,2 milhões, representando uma alíquota efetiva de (12)%. Lucro Líquido Em milhões de R$ 31/12/2015 AV% 31/12/2014 AV% AH% Lucro Líquido 580, , Comgás 618,4 77,9% 531,1 22,7% 16% Radar 100,8 29,5% 180,6 24,0% (44)% Lubrificantes (46,5) 2,0% 34,9 21,5% (233)% Cosan Corporativo 580,1 36,1% 292,0 62,8% 99% Ajustes/Eliminações (672,7) (76,2)% (746,6) (52,3)% (10)% Operações Descontinuadas (Rumo) 0 30,7% 92,7 21,3% (100)% A Cosan encerrou o exercício social findo em 31/12/2014 com lucro líquido de R$ 550,5 milhões, comparado a R$ 532,2 milhões em 31/12/2013, em virtude dos impactos acima mencionados. Informações Suplementares sobre Joint Venture - Raízen A Companhia tem participação em Joint Ventures, que são entidades controladas em conjunto, em que os empreendimentos têm um acordo contratual que estabelece o controle conjunto sobre voto e as atividades econômicas das entidades. O acordo exige unanimidade para as decisões financeiras e operacionais entre os empreendimentos. A Companhia reconhece sua participação nas Joint Ventures, considerando que a soma do lucro líquido está comtemplado na linha de equivalência patrimonial. Embora a Raízen Combustíveis e a Raízen Energia não estejam consolidadas em nossas demonstrações financeiras, incluímos abaixo um resumo do desempenho do negócio para os períodos indicados. Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Receita Líquida Em milhões de R$ 31/12/ /12/2015 AH% Receita Liquida Consolidada , ,82 12,1% PÁGINA: 156 de 384

163 Condições financeiras e patrimoniais gerais Raízen Combustíveis , ,97 11,0% Raízen Energia , ,85 18,5% Raízen Combustíveis A Raízen Combustíveis encerrou o exercício social findo em 31/12/2016 com uma receita líquida de R$ 68,1 bilhões, 11% superior à receita líquida do exercício fiscal findo em 31/12/2015. A Companhia apresentou um aumento de 1% do volume vendido que, em conjunto com o aumento do preço médio dos produtos vendidos no ano, contribuiu para o crescimento da receita líquida. O exercício findo em 31/12/2015 apresentou receita líquida totalizando R$ 61,4 bilhões. Raízen Energia A Raízen Energia segue operacionalmente o ano safra que se inicia anualmente em 1º de abril e termina em 31 de março do ano seguinte. Desta forma, as informações operacionais e financeiras para o exercício fiscal findo em 31/12/2016 não representam a safra 2016/17 completa. No ano, a receita liquida da Raízen Energia, composta principalmente pela venda de açúcar, etanol e de energia elétrica, cresceu 18,5% e atingiu R$ 13,1 bilhões, impulsionado principalmente pelos melhores preços de vendas praticados no período, quando comparado ao ano anterior. Custo Operacional Em milhões de R$ 31/12/ /12/2015 AH% Custo dos Produtos e Serviços (74.413,4) (67.344,4) 10,5% Raízen Combustíveis (64.445,9) (58.196,3) 10,7% Raízen Energia (9.967,5) (9.148,1) 9,0% Raízen Combustíveis Em 31 de dezembro de 2016 o custo operacional de Raízen Combustíveis totalizou R$ 64,4 bilhões, crescimento relacionado ao maior volume vendido e aos preços praticados pela Petrobras no diesel e na gasolina e pelo aumento do preço do etanol no período. Raízen Energia A Raízen Energia apresentou custo operacional de R$ 9,9 bilhões no exercício findo em 31/12/2016, 9% superior que o reportado no exercício findo em 31/12/2015, que foi de R$ 9,1 bilhões. PÁGINA: 157 de 384

164 Condições financeiras e patrimoniais gerais Despesas com vendas Em milhões de R$ 31/12/ /12/2015 AH% Despesas com vendas (2.036,0) (1.805,4) 12,8% Raízen Combustíveis (1.303,3) (1.188,5) 18,8% Raízen Energia (732,7) (616,9) 9,7% Raízen Combustíveis As despesas com vendas da Raízen Combustíveis aumentaram para R $ 114,8 milhões, ou 9,7%, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, de R $ 1.188,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, devido principalmente ao aumento nos custos de frete e logística. Raízen Energia As despesas com vendas da Raízen Energia aumentaram R $ 115,8 milhões, ou 18,8%, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, devido principalmente ao aumento das despesas com frete. As maiores despesas de frete podem ser atribuídas principalmente ao maior volume de vendas, impulsionado principalmente pelas vendas de etanol para os mercados de exportação. Despesas Gerais e Administrativas Em milhões de R$ 31/12/ /12/2015 AH% Despesas Gerais e ADM (1.015,2) (913,4) 11,1% Raízen Combustíveis (447,8) (394,6) 13,5% Raízen Energia (567,4) (518,8) 9,4% Raízen Combustíveis As despesas gerais e administrativas totalizaram R $ 447,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, um aumento de 13,5% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de Isso se deve à inflação de custos gerais e ao efeito não recorrente de provisão para pessoal Despesas. Raízen Energia As despesas gerais e administrativas totalizaram R $ 567,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, um aumento de 9,4% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 Receita Líquida PÁGINA: 158 de 384

165 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em milhões de R$ 31/12/ /12/2014 AH% Receita Liquida Consolidada , ,8 11,5% Raízen Combustíveis , ,9 10,1% Raízen Energia , ,9 19,6% Raízen Combustíveis A Raízen Combustíveis encerrou o exercício social findo em 31/12/2015 com uma receita líquida de R$ 61,4 bilhões, comparado com uma receita líquida de R$ 55,7 bilhões ao exercício fiscal findo em 31/12/2014. A Companhia apresentou um aumento de 10,0% do volume vendido que, em conjunto com o aumento do preço médio dos produtos vendidos no ano, contribuiu para o crescimento da receita líquida. Raízen Energia A Raízen Energia segue operacionalmente o ano safra que se inicia anualmente em 1º de abril e termina em 31 de março do ano seguinte. Desta forma, as informações operacionais e financeiras para o exercício fiscal findo em 31/12/2014 não representam uma safra completa, pois refletem apenas os resultados de 9 meses, iniciando em 1º de abril até 31 de dezembro de Vale ressaltar que, em virtude da comparação entre o exercício fiscal de 12 meses findo em 31/12/2014 com o exercício fiscal de 9 meses findo em 31/03/2013, a Companhia apresentou um aumento natural em praticamente todas as linhas de resultado em virtude da comparação desproporcional entre exercícios sociais. No ano, a receita liquida da Raízen Energia atingiu R$ 11,0 bilhões e foi composta principalmente pela venda de açúcar, etanol e cogeração de energia. Na comparação com o exercício findo em 31/12/2014, o crescimento foi de 20%, impulsionado principalmente pelos melhores preços de vendas praticados no período, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Custo Operacional Em milhões de R$ 31/12/ /12/2014 AH% Custo Produtos e Serviços (67.344,4) (60.705,8) 10,9% Raízen Combustíveis (58.196,3) (52.934,2) 9,9% Raízen Energia (9.148,1) (7.771,6) 17,7% Raízen Combustíveis Em 31 de dezembro de 2015 o custo operacional de Raízen Combustíveis totalizou R$ 58,1 bilhões, crescimento relacionado ao maior volume vendido e aos preços praticados pela Petrobras no diesel e na gasolina. PÁGINA: 159 de 384

166 Condições financeiras e patrimoniais gerais Raízen Energia A Raízen Energia apresentou custo operacional de R$ 8,9 bilhões no exercício findo em 31/12/2015, 18% maior que o reportado no exercício findo em 31/12/2014, que foi de R$ 7,7 bilhões. Despesas com vendas Em milhões de R$ 31/12/ /12/2014 AH% Despesas com vendas (1.805,4) (1.729,5) 4,4% Raízen Combustíveis (1.188,5) (1.150,5) 3,3% Raízen Energia (616,9) (579,0) 6,5% Raízen Combustíveis As despesas com vendas da Raízen Combustíveis aumentaram para R $ 1.188,5 milhões, ou 3,3%, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, de R $ 1.150,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, devido principalmente aos aumentos de frete decorrentes de um aumento de 8,4% Aumento nos volumes de vendas. Raízen Energia As despesas com vendas da Raízen Energia aumentaram R $ 37,9 milhões, ou 6,5%, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, devido principalmente ao aumento das despesas com frete. As maiores despesas de frete podem ser atribuídas principalmente ao maior volume de vendas, impulsionado principalmente pelas vendas de etanol para os mercados de exportação. Despesas Gerais e Administrativas Em milhões de R$ 31/12/ /12/2014 AH% Despesas Gerais e ADM (913,4) (886,1) 3,9% Raízen Combustíveis (394,6) (387,3) 1,8% Raízen Energia (518,8) (498,8) 4,0% Raízen Combustíveis As despesas gerais e administrativas totalizaram R $ 394,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, um aumento de 1,8% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de Isso se deve à inflação de custos gerais e ao efeito não recorrente de provisão para pessoal Despesas. Raízen Energia PÁGINA: 160 de 384

167 Condições financeiras e patrimoniais gerais As despesas gerais e administrativas totalizaram R $ 518,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, um aumento de 4,0% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de PÁGINA: 161 de 384

168 Resultado operacional e financeiro 10.2 Os diretores devem comentar: a) resultados das operações do emissor, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita A receita líquida consolidada da Companhia atingiu R$ 7,5 bilhões no exercício social encerrado em 31/12/2016, comparado a R$ 8,5 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 8,1 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. A seguir, apresentamos a composição da receita líquida por unidade de negócio: Comgás A receita da Comgás é composta pela distribuição e comercialização de gás natural na região de concessão do Estado de São Paulo, com base nas tarifas calculadas a partir do custo do gás e da margem por produto. A receita líquida da Comgás atingiu R$ 5,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 6,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 6,4 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. Moove A receita da Moove é composta basicamente pela distribuição e comercialização de lubrificantes da marca Mobil no Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia, pela distribuição de óleos básicos no Brasil e pela comercialização e distribuição de lubrificantes e especialidades da marca Comma a partir da Inglaterra para diversos países da Europa e Ásia. Cerca de 85% dos volumes vendidos são no mercado brasileiro. A receita líquida da Moove atingiu R$ 1,9 bilhão no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 1,8 bilhão no exercício social findo em 31/12/2015 e a R$ 1,6 bilhão no exercício findo em 31/12/2014. Considerando as receitas das controladas em conjunto Raízen Combustíveis e Raízen Energia, ou seja, na visão Proforma do resultado, a receita líquida dos exercícios findos em 31/12/2016, 31/12/2015, 31/12/2014 foram de respectivamente R$ 47,0 bilhões, R$ 43,7 bilhões e R$ 39,1 bilhões. Abaixo apresentamos a composição da receita líquida das companhias controladas em conjunto: Raízen Combustíveis controlada em conjunto A receita da Raízen Combustíveis é composta pela venda de combustíveis através de uma rede de aproximadamente postos sob a marca Shell em todo território nacional, além do fornecimento de combustível de aviação em 64 aeroportos brasileiros. Dentre os produtos vendidos e distribuídos estão etanol, gasolina, diesel, Gás Natural Veicular (GNV), querosene e óleo combustível, além do querosene para aviação. A receita líquida da Raízen Combustíveis atingiu R$ 68,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 61,4 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 55,7 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. Raízen Energia controlada em conjunto PÁGINA: 162 de 384

169 Resultado operacional e financeiro A receita da Raízen Energia é composta, principalmente, pelas vendas dos produtos produzidos nas suas 24 usinas. Dentre estes produtos, destacamos uma grande variedade de açúcares, como o bruto (também conhecido como VHP), refinado, cristal, orgânico, refinado amorfo. Também produzimos e vendemos três tipos de etanol anidro, hidratado e industrial, além de energia elétrica produzida através da queima do bagaço da cana de açúcar. A receita líquida da Raízen Energia atingiu R$ 13,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 11,1 bilhões no exercício findo em 31/12/2015 e a R$ 9,3 bilhões no exercício encerrado em 31/12/2014. (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Assim como no ano anterior, o Brasil enfrentou um cenário macroeconômico bastante desafiador ao longo de 2016, mas mais uma vez conseguimos entregar crescimento de EBITDA em todos os nossos negócios. O ano foi marcado por desemprego crescente, altas taxas de juros, atividade econômica em desaceleração, contração do PIB e instabilidade política. A volatilidade nos preços das commodities e câmbio também esteve presente adicionando instabilidade ao cenário interno, mas trazendo também oportunidades. Nosso portfolio de negócios se provou novamente não só resiliente como capaz de crescer num ambiente menos favorável. O EBITDA Consolidado da Companhia foi de R$ 3,4 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 2,4 bilhões no exercício social findo em 31/03/2015 e a R$ 1,9 bilhões no exercício social findo em 31/12/2014. O Lucro líquido da Companhia foi de R$ 1,0 bilhão no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 580,1 milhões no exercício social findo em 31/03/2015 e a R$ 280,1 milhões no exercício social findo em 31/12/2014. Na visão Proforma de resultados, o EBITDA Consolidado Proforma foi de R$ 5,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 4,4 bilhões no exercício social findo em 31/03/2015 e a R$ 3,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2014. b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Apresentamos a seguir as variações das receitas por unidade de negócio: Comgás A receita líquida da Comgás atingiu R$ 5,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 6,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 6,4 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. A desaceleração da economia brasileira afeta diretamente o resultado da Comgás. O volume total de gás de 2016, excluindo termogeração, decresceu 3,9% em relação a 2015, em função do menor consumo dos clientes do segmento industrial, apesar do crescimento de volume nos segmentos residenciais e comerciais. Além disso, a redução das tarifas do gás devido ao menor custo da commodity e câmbio afetou diretamente o preço médio de venda, que caiu 10,8%, apesar de não afetar as margens do negócio. O volume total de gás de 2015, excluindo termogeração, também decresceu (-5,2%) em relação a 2014, em função dos menores volumes industriais e dos menores volumes unitários consumidos pelos clientes PÁGINA: 163 de 384

170 Resultado operacional e financeiro residenciais, devido à crise hídrica pela qual o Estado de São Paulo passou. Porém a queda de volume não refletiu em queda de receitas devido aos preços médios praticados terem sido 10,6% superiores no período de 2015 vs 2014, devido principalmente aos aumentos nas tarifas de vendas, conforme deliberações da ARSESP em dezembro/14 e maio/15. Moove A receita líquida da Moove atingiu R$ 1,9 bilhão no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 1,8 bilhão no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 1,6 bilhão no exercício findo em 31/12/2014. O crescimento das receitas na comparação entre 2016 e 2015 deve-se ao volume de lubrificantes vendido superior em 3,8% e a preços médios de 7,5%, devido ao melhor mix de vendas e do impacto da inflação. Na comparação entre 2015 e 2014, a queda de 6,4% dos volumes foi mais que compensada por preços médios de venda 16,8% superiores, devido ao maior câmbio e inflação do período. Abaixo apresentamos as variações das receitas das companhias controladas em conjunto: Raízen Combustíveis controlada em conjunto A receita líquida da Raízen Combustíveis atingiu R$ 68,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 61,4 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e a R$ 55,7 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. O crescimento da receita em 31/03/2016 deve-se principalmente ao melhor mix de vendas de combustíveis, com mais gasolina, ainda que os volumes vendidos tenham se mantido em linha na comparação entre 2016 e Já na comparação entre 2015 e 2014, o aumento da receita se deve aos volumes 1% superiores, em virtude da expansão da rede de postos revendedores, e de preços médios dos produtos vendidos maiores em 9%, devido aos aumentos dos preços da gasolina e do diesel anunciados pela Petrobrás ao longo do período e inflação. Raízen Energia controlada em conjunto A receita líquida da Raízen Energia atingiu R$ 13,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 11,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e a R$ 9,3 bilhões no exercício encerrado em 31/12/2014. Na comparação entre 2016 e 2015, a receita líquida cresceu 18,5% refletindo o aumento de 22,2% nos preços médios unitários de açúcar e 17,6% no etanol, apesar de não haver crescimento dos volumes vendidos, medidos em açúcar equivalente. Os maiores preços de açúcar foram devido ao maior preço da commodity (NY#11) e maior câmbio, beneficiando os volumes exportados, e os do etanol se devem à relatividade do preço de etanol ao de gasolina. Na comparação entre 2015 e 2014, a receita líquida foi 19,6% superior, impulsionada por (i) volumes em açúcar equivalente 15,1% maiores, refletindo o crescimento da moagem e maior volume de revenda e trading de etanol, e (ii) pelo aumento de 1,9% nos preços médios unitários de açúcar e 10,3% no etanol. Os PÁGINA: 164 de 384

171 Resultado operacional e financeiro maiores preços de açúcar refletem o melhor câmbio e o cenário global de oferta e demanda. Já o etanol foi impactado pela menor demanda pelo produto em relação à gasolina e menor disponibilidade ao longo do ano. c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor, quando relevante Apresentamos a seguir as variações dos custos dos produtos vendidos por unidade de negócio: Comgás Os custos dos produtos vendidos da Comgás atingiram R$ 3,2 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 4,6 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 4,5 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. Na comparação entre 2016 e 2015, a queda de 30,7% dos custos dos produtos vendidos se explica por volumes vendidos 3,9% inferiores e pelo menor custo médio unitário do gás entre períodos. Cabe lembrar que as diferenças entre o custo real incorrido e o custo de gás incluído na tarifa e cobrado dos clientes (conforme estrutura tarifária definida pela ARSESP) são acumuladas na Conta Corrente Regulatória e repassadas/cobradas conforme determinação do Regulador nos reajustes periódicos ou nas revisões tarifárias. Esse saldo é corrigido mensalmente pela taxa SELIC. Já na comparação entre 2015 e 2014, apesar do menor volume distribuído, os custos apresentaram um crescimento de 1,9%, refletindo o aumento do custo unitário médio do gás comprado neste ano quando comparado a O custo do gás boliviano em dólares apresentou redução na comparação entre anos, uma vez que o preço do petróleo caiu significativamente. No entanto, a variação cambial em conjunto com os recentes aumentos no custo do gás nacional, fizeram com que o custo médio da Companhia ficasse maior em Moove Os custos dos produtos vendidos da Moove atingiram R$ 1,4 bilhão no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 1,3 bilhão no exercício social findo em 31/12/2015 e R$ 1,2 bilhão no exercício findo em 31/12/2014. O crescimento dos custos (+5,8%) na comparação entre 2016 e 2015 deve-se ao volume de lubrificantes vendido superior em 3,8% e a custos médios unitários 1,9% maiores, devido ao mix de vendas com produtos mais premium e ao impacto da inflação. Na comparação entre 2015 e 2014, os custos cresceram 6,0%, apesar da queda de 6,4% dos volumes, devido ao maior câmbio e inflação do período. Abaixo apresentamos as variações dos custos dos produtos vendidos das companhias controladas em conjunto: Raízen Combustíveis controlada em conjunto PÁGINA: 165 de 384

172 Resultado operacional e financeiro Os Custos dos Produtos Vendidos da Raízen Combustíveis atingiram R$ 64,4 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 58,2 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e a R$ 52,9 bilhões no exercício findo em 31/12/2014. Por se tratar de um negócio de distribuição, os impactos nos custos são geralmente repassados aos clientes. O crescimento do custo em 31/03/2016 deve-se principalmente ao melhor mix de vendas de combustíveis, com mais gasolina, ainda que os volumes vendidos tenham se mantido em linha na comparação entre 2016 e Já na comparação entre 2015 e 2014, o aumento do custo se deve aos volumes 1% superiores e aos aumentos dos preços da gasolina e do diesel anunciados pela Petrobrás ao longo do período e inflação. Raízen Energia controlada em conjunto O custo dos produtos vendidos da Raízen Energia atingiram R$ 10,0 bilhões no exercício social findo em 31/12/2016, comparado a R$ 9,1 bilhões no exercício social findo em 31/12/2015 e a R$ 7,8 bilhões no exercício encerrado em 31/12/2014. Na comparação entre 2016 e 2015, os custos dos produtos vendidos cresceram 9,0%, apesar de não haver crescimento dos volumes vendidos medidos em açúcar equivalente, devido principalmente ao maior CONSECANA no período. Já na comparação entre 2015 e 2014, os custos dos produtos vendidos foi 17,7% superior, impactados por (i) volumes em açúcar equivalente 15,1% maiores e (ii) pelo aumento no CONSECANA do ano. O maior CONSECANA influencia diretamente o custo da cana de fornecedores, que representa aproximadamente 50% do total da cana moída pela Raízen Energia, e o custo de arrendamento das terras utilizadas para o plantio da cana próprio. PÁGINA: 166 de 384

173 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 10.3 Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a) introdução ou alienação de segmento operacional Em 1º de outubro de 2014, a Cosan e a Cosan Logística S.A. ( Cosan Log ) aprovaram, em assembleias gerais extraordinárias, a cisão parcial da Cosan e a incorporação, pela Cosan Log, da parcela cindida, que correspondia às atividades de logística. A cisão foi feita visando à segregação das atividades da Cosan para que cada segmento de negócio se dedicasse a sua especialidade de atuação. Todos os acionistas da Companhia a partir da data da cisão receberam ações da Cosan Log na proporção 1:1. A parcela cindida da Companhia teve seu valor patrimonial contábil avaliado em R$ ,30 (um bilhão, cinquenta e nove milhões, quinhentos e noventa mil, oitocentos e noventa e um reais e trinta centavos) no momento da cisão. Os resultados da Cosan Log deixaram de compor o resultado contábil da Companhia no ano de 2014, período em que a Cosan Log obteve Receita Líquida de R$ 915,4 milhões, EBITDA de R$ 322,3 milhões e lucro líquido de R$ 104,3 milhões. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária (i) Em 14 de março de 2016, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado, a Raízen Combustíveis S.A., controlada em conjunto pela Cosan, celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, na condição de vendedora, de sua participação equivalente a 10% (dez por cento) do capital social na Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. ( STP ), em conjunto com os demais acionistas da STP, para a DBTrans Administradora de Meios de Pagamento Ltda., pelo valor total de R$ ,00 (quatro bilhões e oitenta e seis milhões de reais). Desse valor, a Raízen recebeu R$ ,00 (quatrocentos e oito milhões e seiscentos mil reais), equivalente à sua participação na STP. Além do valor recebido e do impacto positivo de R$ 176 milhões no resultado operacional da Raízen, não houve impactos adicionais nas demonstrações financeiras. (ii) Em 28 de abril de 2016, o GIF Rumo Fundo de Investimento em Participações ( GIF ), controlado pelo Gávea Investimentos e acionista da Rumo S.A. ( Rumo ), exerceu o direito de substituir ações de emissão da Rumo por ações da Companhia e da Cosan Log, nos termos do acordo de acionistas firmado em 2010, posteriormente aditado, celebrado entre Cosan Log, TPG VI Fundo de Investimento em Participações ( TPG ), GIF, Cosan e Cosan Limited ( Acordo de Acionistas ). A Companhia e o GIF acordaram em liquidar financeiramente a obrigação de substituição das ações, de forma que a Companhia pagou ao GIF o valor de R$ ,00 (cento e oitenta e seis milhões, cinquenta e dois mil, cento e trinta e quatro reais) e em contrapartida, recebeu (onze milhões, quatrocentos e setenta e nove mil, novecentos e oitenta e sete) ações da Rumo. Em 23 de fevereiro de 2017, conforme divulgado pela Cosan por meio de Fato Relevante, o TPG, acionista da Rumo, exerceu o direito de substituir (doze bilhões, oitocentos e trinta e uma mil, cento e duas) ações de emissão da Rumo por ações da Companhia e da Cosan Log, nos termos do Acordo de Acionistas mencionado no parágrafo acima. A Companhia e o TPG acordaram em liquidar financeiramente a obrigação de substituição das ações, de forma que a Companhia pagou ao TPG o valor de R$ ,00 (duzentos e PÁGINA: 167 de 384

174 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras setenta e cinco milhões, setecentos e oitenta mil e trinta e oito reais) e em contrapartida, recebeu (onze milhões, quatrocentos e setenta e nove mil, novecentos e oitenta e sete) ações ordinárias da Rumo. Após a liquidação das obrigações de substituição, o Acordo de Acionistas foi automaticamente extinto. (iii) Em 04 de outubro de 2016, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado, a Cosan informou que celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações com a Mansilla Participações Ltda., pelo qual se comprometeu a alienar ações de emissão da Radar Propriedades Agrícolas S.A., representativas de 16,41% do capital social da Radar, e ações de emissão da Radar II Propriedades Agrícolas S.A., representativas de 62% do capital social da Radar II. Em 04 de novembro de 2016, conforme Fato Relevante divulgado ao mercado, a Cosan comunicou a conclusão da operação de alienação de ações da Radar Propriedades Agrícolas S/A, a Mansilla Participações Ltda., mediante pagamento de R$1.047 milhões, em complemento ao Fato Relevante divulgado em 04 de outubro de O impacto de tal operação nas demonstrações financeiras, além da entrada de caixa no valor de R$ milhões, foram: (i) reclassificação do resultado operacional da Radar nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 para a linha de lucro de operações descontinuadas ; e (ii) impacto negativo de R$ 100,8 milhões no lucro líquido da Companhia, resultado contábil da venda de participação. c) eventos ou operações não usuais Não houve eventos ou operações não usuais que geraram efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia que não tenham sido citadas nos itens anteriores nos três últimos exercícios sociais. PÁGINA: 168 de 384

175 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 10.4 Os diretores devem comentar: a) mudanças significativas nas práticas contábeis: Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a Lei das Sociedades por Ações, as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As seguintes normas foram adotadas pela Companhia, pela primeira vez para o ano fiscal que começou em 1 de janeiro de 2016 e encerrou em 31 de dezembro de 2016: Revisão CPC 29 e CPC 27 do Comitê de pronunciamentos contábeis - "Agricultura: Plantas portadoras e Imobilizado. As políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades do grupo. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a Lei das Sociedades por Ações, as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades do grupo. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis: Período comparativo de 31/12/2016 e 31/12/2015 Alterações dos requisitos contábeis para ativos biológicos que satisfaçam a definição de plantas portadoras. De acordo com as alterações, ativos biológicos que satisfaçam a definição de plantas portadoras não serão mais no âmbito do CPC 29 - Agricultura e sim pelo CPC 27 - Imobilizado. Após o reconhecimento inicial, as plantas portadoras serão mensuradas, segundo o CPC 27, utilizando o modelo de custo. As alterações também exigem que os produtos que crescem em plantas portadoras permanecerão no âmbito do CPC 29 mensurados pelo valor justo menos os custos de venda. Para os subsídios do governo relacionados à plantas portadoras, o CPC 07 - Contabilização de Subvenções Governamentais e Divulgação de Assistência Governamental será aplicada. Estas alterações impactam substancialmente a controlada em conjunto, Raízen Energia, e não têm qualquer efeito para as companhias que não possuem plantas portadoras. Período comparativo de 31/12/2015 e 31/12/2014 PÁGINA: 169 de 384

176 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Não houve alterações significativas na demonstração finda em 31 de Dezembro de c) ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor: Não houve ressalvas no parecer emitido pelos Auditores Independentes para os 3 últimos exercícios. PÁGINA: 170 de 384

177 Políticas contábeis críticas 10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação as estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. Os julgamentos, estimativas e premissas significativas utilizados em nossas demonstrações financeiras sob a IFRS são: Imobilizado e Intangível: O cálculo da depreciação e amortização de ativos intangíveis e imobilizados são baseadas em estimativas das vidas úteis. Além disso, a determinação do valor justo dos ativos intangíveis e imobilizado adquiridos em combinações de negócios ou aumento na formação da Joint Venture é uma estimativa significativa. A Companhia realiza anualmente uma avaliação dos indicadores de impairment de ativos intangíveis com vida útil definida e imobilizados. Além disso, um teste de impairment é efetuado para o ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida. Um impairment existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, que é o maior entre o valor justo menos os custos de venda e o seu valor em uso. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperável em diferentes unidades geradoras de caixa para as quais o ágio é alocado. Imposto de renda e contribuição social diferidos: Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que o lucro tributável estará disponível contra o qual os prejuízos possam ser utilizados. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Outros ativos não circulantes: A Companhia é parte ativa em ações movidas contra a União Federal, visando as devidas indenizações decorrentes da defasagem de preços de açúcar e etanol. Um crédito de ação indenizatória é reconhecido quando é praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos. Valor justo dos derivativos e outros instrumentos financeiros: Quando o valor justo dos ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, o mesmo é PÁGINA: 171 de 384

178 Políticas contábeis críticas determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o modelo de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível; contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados, tais como o risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Mensuração de obrigações de benefícios definidos: O custo dos planos de benefícios definidos de pensões e outros benefícios pós-emprego e o valor presente da obrigação de pensão é determinado usando avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve o uso de várias premissas que podem diferir dos resultados efetivos no futuro. Estas incluem a determinação da taxa de desconto, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e futuros aumentos de pensões. A obrigação de benefício definido é altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas pela Administração a cada data de balanço. Pagamento baseado em ações: A Companhia mensura o custo de transações liquidadas por meio de ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. - Compromissos de arrendamento operacional: A Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais e avaliou os termos e condições dos contratos, os riscos e benefícios assumidos, e desta forma, contabiliza os contratos como arrendamentos mercantis operacionais. - Provisão para demandas judiciais: As provisões para demandas judiciais são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação legal ou constituída como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o montante foi estimado com segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Provisão para demandas judiciais proveniente de uma combinação de negócios é mensurada ao valor justo na data de aquisição como parte da combinação de negócios. PÁGINA: 172 de 384

179 Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 10.6 Os diretores financeiros devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: (a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como como: (i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; (iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; (iv) contratos de construção não terminada; (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos; e (b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Todos os itens relevantes estão evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia dos últimos 3 exercícios sociais. PÁGINA: 173 de 384

180 Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.6, os diretores devem comentar: a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor b) natureza e o propósito da operação c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não aplicável, pois todos os itens relevantes estão evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia dos 3 últimos exercícios sociais. PÁGINA: 174 de 384

181 Plano de Negócios 10.8 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a) investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Os investimentos em andamento e previstos pela companhia seguem o planejamento financeiro aprovado pelo Conselho de Administração para o exercício findo em 31/12/2016, conforme apresentados no Guidance da companhia. Na Comgás, os investimentos previstos são focados na estratégia de expansão em regiões ainda não atendidas, além da capilarização da rede e do crescimento através dos projetos integrados, e serão dispendidos entre R$ 450 e R$ 500 milhões para esses investimentos. Nas companhias controladas em conjunto, temos: para a Raízen Combustíveis, estão previstos investimentos entre R$ 800 milhões e R$ 1,0 bilhão, destinados principalmente à expansão e renovação da rede de postos revendedores e infraestrutura para os terminais de distribuição; e na Raízen Energia, controlada em conjunto, estão previstos investimentos entre R$ R$ 2,1 e R$ 2,4 bilhões, destinados basicamente à manutenção do ativo biológico da companhia (plantio, renovação do canavial e trato cultural) e manutenção industrial, projetos ligados às adequações dos processos aos requisitos de Segurança, Saúde, e Meio Ambiente, dentre outros investimentos. (ii) fontes de financiamento dos investimentos A principal fonte de capital para os investimentos da companhia vem de seu fluxo de caixa, além de linhas de crédito obtidas junto ao BNDES, além de possíveis operações de captação de recursos junto a bancos privados e/ou em ofertas públicas de títulos e valores mobiliários. (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não há desinvestimentos significativos em andamento ou previstos. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Não há aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva. c) Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas PÁGINA: 175 de 384

182 Plano de Negócios Não aplicável. (ii) montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não aplicável. (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados Não aplicável. (iv) montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não aplicável. PÁGINA: 176 de 384

183 Outros fatores com influência relevante 10.9 Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não aplicável, a Companhia não sofreu influência de maneira relevante de outros fatores que não tenham sido identificados. PÁGINA: 177 de 384

184 Projeções divulgadas e premissas As projeções devem identificar: a) objeto da projeção A Companhia utiliza alguns parâmetros operacionais e financeiros chaves nos resultados consolidados de acordo com as normas contábeis aplicáveis no Brasil. Tais projeções levam em consideração as operações da Cosan, que hoje estão assim apresentadas: Cosan S/A Consolidado Proforma Raízen Combustíveis Raízen Energia Comgás Moove Cosan Corporativo Os parâmetros são: (i) volume de cana moída, (ii) volume de açúcar produzido, (iii) volume de etanol produzido, (iv) volume de energia vendida, (v) receita líquida consolidada Proforma, (vi) Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization (EBITDA), indicador relativo a geração de caixa da Companhia, (vii) Capital Expenditure (CAPEX), (viii) volume total de gás vendido, excluindo termogeração. Para a Raízen Energia, as projeções seguem o ano safra compreendido entre os meses de abril a março de cada ano. b) período projetado e o prazo de validade da projeção Em 16 de fevereiro de 2017, a companhia divulgou a expectativa de resultados para o ano de 2017, que se refere ao período compreendido entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, exceto para os indicadores da Raízen Energia, cujo período é referente ao ano-safra, ou seja, entre 01 de abril de 2017 a 31 de março de c) premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração do emissor e quais escapam ao seu controle: As informações se baseiam principalmente em nossas atuais expectativas e estimativas ou projeções de eventos futuros e tendências, que afetam ou podem afetar os negócios e resultados operacionais da Companhia. Apesar de acreditarmos que essas estimativas e declarações sobre operações futuras se baseiam em suposições razoáveis, elas estão sujeitas a diversos riscos e incertezas e são feitas considerando as informações atualmente disponíveis para nós. Nossas estimativas e declarações sobre operações futuras podem ser influenciadas pelos seguintes fatores, entre outros: (1) condições econômicas gerais, políticas, demográficas e comerciais no Brasil e especificamente nos mercados geográficos que servimos; (2) inflação, depreciação e desvalorização do real; (3) desenvolvimentos competitivos nos setores de etanol e açúcar; (4) nossa habilidade de implementar nosso plano de investimento de capital, incluindo nossa habilidade de obter financiamento quando necessário e em termos razoáveis; (5) nossa habilidade de concorrer e conduzir nossos negócios no futuro; (6) alterações na demanda dos consumidores; (7) alterações nos negócios da Companhia; (8) intervenções do governo resultantes em alterações na economia, impostos, taxas ou ambiente regulamentar; e (9) outros PÁGINA: 178 de 384

185 Projeções divulgadas e premissas fatores que vierem a afetar a situação financeira, liquidez e resultados operacionais da Companhia. As estimativas e declarações sobre operações futuras se referem apenas à data na qual elas foram feitas e não assumimos nenhuma obrigação de atualizar ou revisar qualquer estimativa e/ou declaração sobre operações futuras em virtude de novas informações, eventos futuros ou outros fatores, exceto conforme exigido na legislação e regulamentação aplicáveis. As estimativas e declarações sobre operações e resultados futuros envolvem riscos e incertezas e não são garantias de desempenho futuro. Nossos resultados futuros podem ser substancialmente diferentes daqueles expressos nessas estimativas e declarações sobre operações futuras. Em virtude dessas incertezas, o investidor não deve tomar nenhuma decisão de investimento com base nessas estimativas e declarações sobre operações e resultados futuros. Os guidances e projeções apresentados refletem as expectativas da Companhia acerca do desempenho futuro de suas operações e condições de mercado, considerando, principalmente: - aumento do volume moído de cana-de-açúcar com base no aumento da eficiência de produção e melhores condições climáticas; - aumento do volume vendido de cogeração em razão de maiores vendas no mercado livre spot ; - aumento do volume de vendas na distribuição de combustíveis; - expectativa de apreciação do valor de terras de agricultura no mercado brasileiro e venda de ativos; - expectativa de expansão de rede de gás canalizado; - demanda de mercado para os produtos e serviços prestados pela Companhia; - desempenho da economia brasileira e internacional, incluindo taxas de inflação, taxas de juros, PIB - Produto Interno Bruto e crescimento populacional; - liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos, no que tange a disponibilidade e condições de financiamento para a Companhia e seus clientes; - fundamentos referentes a oferta e demanda no mercado internacional de açúcar e etanol. Todas as premissas consideradas no guidance estão sujeitas a fatores de influência que escapam ao controle da administração da Companhia. Caso qualquer premissa sofra alterações que causem impacto relevante no guidance, a Companhia pode revisá-lo para patamares superiores ou inferiores. d) valores dos indicadores que são objeto da previsão Essa seção contém o guidance por faixa de variação de alguns parâmetros chave nos resultados consolidados da Cosan para Além disso, as demais partes deste Relatório de Resultados também podem conter projeções. Tais projeções e guidance são apenas estimativas e indicativas, não sendo garantia de quaisquer resultados futuros. Este guidance leva em consideração as operações da Cosan hoje, que incluem Comgás, Moove, e Cosan Corporativo bem como as operações da Raízen Combustíveis e Raízen Energia. O EBITDA consolidado da Cosan é apresentado em base proforma incluindo 50% dos resultados da Raízen Combustíveis e Raízen Energia. Conforme mencionado anteriormente, a PÁGINA: 179 de 384

186 Projeções divulgadas e premissas partir da adoção da norma IFRS 11 Negócios em Conjunto, o resultado da Raízen deixa de ser consolidado proporcionalmente na Cosan o qual passa a ser reportado apenas na linha Resultado de Equivalência Patrimonial, considerando nossa participação (50%) no Lucro Líquido. Além disso, o EBITDA da Comgás segue apresentado conforme as normas contábeis brasileiras (IFRS), o qual não considera os efeitos da Conta Corrente regulatória. Cosan S/A Consolidado Raízen Combustíveis Comgás Moove Resultado Guidance (jan-dez/16) (jan-dez/17) Receita Líquida Proforma (R$ MM) EBITDA Proforma¹⁴ (R$ MM) EBITDA Ajustado¹⁴ (R$ MM) CAPEX (R$ MM) Volume Total de Gás Vendido, ex-termogeração ('000 m³) EBITDA¹⁵ Normalizado (R$ MM) CAPEX (R$ MM) EBITDA (R$MM) Raízen Energia Resultado Guidance Safra 2016/17 Safra 2017/18 (abr/16-mar/17) (abr/17-mar/18) Volume de Cana Moída ('000 ton) Volume de Açúcar Produzido ('000 ton) Volume de Etanol Produzido ('000 m³) Volume de Energia Vendida (milhares de MWh) EBITDA Ajustado¹⁴ (R$ MM) CAPEX (R$ MM) PÁGINA: 180 de 384

187 Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 11.2 Na hipótese de o emissor ter divulgado, durante os 3 últimos exercícios sociais, projeções sobre a evolução de seus indicadores: a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e quais delas estão sendo repetidas no formulário Os guidances apresentados no Item 11.1 (d) deste Formulário de Referência são referentes ao exercício de 2017 e estão sendo apresentadas pela primeira vez neste formulário, não havendo até o momento revisão ou substituição das mesmas. Adicionalmente, estas projeções já foram amplamente divulgados pela Companhia ao mercado e aos seus acionistas por meio dos relatórios trimestrais de resultados, conferências de resultados trimestrais e apresentações corporativas. b) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções. Não houve desvio relevante nas projeções. Guidances Apresentados ao Mercado Comgás encerrado em 31/12/2014 encerrado em 31/12/2015 encerrado em 31/12/2016 Plan Real Plan Real Plan Real Volume Total de Gás Vendido, ex-termogeração (milhões de m³) EBITDA Normalizado (R$MM) EBITDA IFRS (R$MM) CAPEX (R$MM) Moove Volume de Lubrificantes Vendido (milhões de litros) EBITDA (R$MM) Raízen Combustíveis EBITDA¹ (R$MM) CAPEX (R$MM) Raízen Energia Volume de Cana Moída (mil tons) Volume de Açúcar Produzido (mil tons) Volume de Etanol Produzido (milhões de litros) Volume de Energia Vendida (mil MWh) EBITDA² (R$MM) CAPEX (R$MM) Cosan Consolidado Receita Líquida Proforma (R$MM) EBITDA Proforma³ (R$MM) Nota 1: EBITDA Cosan S/A Proforma de 2016 considera os resultados IFRS da Comgás, Moove e Cosan Corporativo e 50% dos resultados ajustados da Raízen Energia e da Raízen Combustíveis. Nota 2: O EBITDA da Raízen Combustíveis de 2016 é ajustado, ou seja, exclui resultado da venda de ativos e efeitos pontuais do período, se aplicável, conforme destacados nos relatórios trimestrais divulgados ao mercado. Nota 1: O EBITDA da Raízen Energia de 2016 é ajustado, ou seja, exclui a Variação do Ativo Biológico, efeitos Hedge Accounting e efeitos pontuais do período, se aplicável, conforme destacados nos relatórios trimestrais divulgados ao mercado. c) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções permanecem válidas na data de entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas. As projeções relativas ao período de 2017 (em curso) permanecem válidas na data de entrega do formulário. PÁGINA: 181 de 384

188 Descrição da estrutura administrativa Descrever a estrutura administrativa do emissor, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno, identificando: a) atribuições de cada órgão e comitê, identificando se possuem regimento interno próprio Conselho de Administração: O Conselho de Administração da Companhia é composto por, no mínimo, 07 (sete) e, no máximo, 20 (vinte) membros, todos eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 02 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. O Conselho de Administração terá um Presidente e um Vice-Presidente, que serão nomeados pela Assembleia Geral. Dos membros do Conselho de Administração, no mínimo 20% (vinte por cento) deverão ser Conselheiros Independentes, conforme a definição do Regulamento do Novo Mercado, e expressamente declarados como tais na ata da Assembleia Geral que os eleger, sendo também considerado(s) como independente(s) o(s) conselheiro(s) eleito(s) mediante faculdade prevista pelo Artigo 141, Parágrafos 4º e 5º, e Artigo 239 da Lei 6.404/1976. Nos termos do Artigo 20 do Estatuto Social da Companhia, compete ao Conselho de Administração: (i) eleger e destituir os diretores e fixar suas atribuições, incluindo o Diretor de Relações com Investidores; (ii) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e de qualquer de suas Controladas; (iii) aprovar os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas de expansão da Companhia e de suas Controladas, incluindo aquisições, bem como acompanhar a sua execução; (iv) fiscalizar a gestão dos diretores, examinando, a qualquer tempo, as atas, livros e papéis da Companhia e de suas Controladas, solicitando informações sobre contratos celebrados, ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; (v) convocar a Assembleia Geral, nos termos dos Artigos 7º e 9º do Estatuto Social da Companhia, sempre que necessário ou exigido por lei e nos termos do Estatuto Social da Companhia; (vi) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas apresentadas pela Diretoria e demonstrações financeiras anuais e/ou intermediárias e propor a destinação do lucro líquido de cada exercício; (vii) deliberar sobre a emissão de ações ou bônus de subscrição, dentro do limite do capital autorizado; (viii) autorizar a aquisição pela Companhia de ações de emissão da Companhia (a) para manutenção em tesouraria, cancelamento e/ou posterior alienação; ou (b) por doação; (ix) autorizar as operações de resgate, reembolso ou amortização de ações de emissão da Companhia previstas em lei; (x) autorizar a compra de ações de emissão da Companhia, quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância que deve ser restituída; (xi) deliberar sobre a emissão de debêntures conversíveis ou não em ações (observado o disposto no Artigo 6º, Parágrafo 1º, do Estatuto Social da Companhia em relação à emissão de debêntures conversíveis em ações), e de notas promissórias para distribuição pública, atualmente regulada pela Instrução CVM nº 566, de 31 de julho de 2015; (xii) nomear e destituir os auditores independentes da Companhia; (xiii) autorizar a captação de empréstimos ou financiamentos em valor agregado superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais), exceto operações de refinanciamento, prorrogação ou alteração de operações de captação de empréstimos ou financiamentos anteriormente contratadas pela Companhia, cuja competência será da própria Diretoria; (xiv) autorizar a alienação ou oneração de bens do ativo permanente da Companhia ou de qualquer de suas Controladas, em valor agregado superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais); (xv) autorizar a prestação de garantias reais ou pessoais de qualquer natureza pela Companhia ou de qualquer de suas Controladas a obrigações de terceiros, de qualquer valor, ficando dispensada a prévia aprovação quando (a) tratar-se de prestação de fiança em contrato de locação para moradia de funcionário ou diretor; e (b) quando o terceiro for empresa do mesmo grupo econômico da Companhia, hipóteses estas em relação às quais não incide a vedação do Artigo 25 do Estatuto Social da Companhia; (xvi) autorizar a realização de atos que importem em renúncia de direitos pela Companhia ou por qualquer de suas Controladas em valor agregado superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais); (xvii) fixar as condições gerais e autorizar a celebração de contratos pela Companhia ou por qualquer de suas Controladas em valor agregado superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais); (xviii) pronunciar-se sobre os assuntos que a Diretoria lhe apresentar para sua deliberação ou a serem submetidos à Assembleia Geral; (xix) deliberar sobre a suspensão das atividades da Companhia e de qualquer de suas Controladas; (xx) avocar, a qualquer tempo, o exame de qualquer assunto referente aos negócios da Companhia e suas Controladas que não estejam na esfera de competência privativa da Assembleia Geral; (xxi) deliberar sobre qualquer negócio entre, de um lado a Companhia (ou qualquer de suas Controladas) e, de outro lado, quaisquer de seus acionistas controladores, diretos ou indiretos; (xxii) propor, para deliberação da Assembleia Geral, a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros de cada exercício; (xxiii) declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital próprio nos termos da Lei das Sociedades por Ações e da legislação aplicável, ad referendum da PÁGINA: 182 de 384

189 Descrição da estrutura administrativa Assembleia Geral Ordinária; (xxiv) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos de oferta pública de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do Novo Mercado; (xxv) aprovar a contratação de instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais; (xxvi) estabelecer remuneração variável aos administradores; (xxvii) determinar a contratação ou a designação de executivos para compor ou auxiliar a administração da Companhia; (xxviii) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (a) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (b) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (c) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (d) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; (xxix) manifestar-se previamente sobre a forma de exercício do direito de voto da Companhia em assembleias gerais de sociedades em que a Companhia possua participação societária e/ou em Controladas; (xxx) nomear, dar posse, destituir, aceitar renúncia e substituir membros do Comitê de Auditoria observadas as disposições da regulamentação em vigor; (xxxi) fixar a remuneração dos membros do Comitê de Auditoria, bem como fixar o orçamento anual ou por projeto destinados a cobrir as despesas para o funcionamento do Comitê de Auditoria, incluindo custos com contratação de prestadores de serviços e consultores externos; (xxxii) examinar e aprovar o regimento interno, bem como as regras operacionais, em gênero, para funcionamento do Comitê de Auditoria; (xxxiii) reunir- se, ao menos, trimestralmente com o Comitê de Auditoria; e (xxxiv) examinar e avaliar os relatórios semestrais e anuais do Comitê de Auditoria. O Conselho de Administração da Companhia não tem regimento interno próprio. Diretoria: A Diretoria da Companhia é composta por, no mínimo, 03 (três) e, no máximo, 08 (oito) membros, residentes no Brasil, acionistas ou não, sendo 01 (um) Diretor Presidente; 01 (um) Diretor Vice- Presidente de Finanças e de Relações com Investidores; 01 (um) Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes; 01 (um) Diretor Vice-Presidente Jurídico; 01 (um) Diretor Vice-Presidente de Infraestrutura; e 03 (três) Diretores Executivos sem designação especial, podendo qualquer diretor cumular mais de um cargo, todos com mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. A gestão da Companhia cabe à Diretoria, tendo os diretores plenos poderes para gerir os negócios sociais, de acordo com as atribuições e sujeito às disposições estabelecidas na lei e no Estatuto Social da Companhia. Compete à Diretoria, nos termos do Parágrafo 1º do Artigo 23 do Estatuto Social: (i) deliberar sobre todas as matérias que não forem de competência privativa da Assembleia Geral ou de competência do Conselho de Administração; (ii) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguir cargos; (iii) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; (iv) transigir, renunciar, desistir, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bens móveis e imóveis, conceder avais, fianças ou outras garantias, observando o disposto no Artigo 24 do Estatuto Social da Companhia; (v) levantar balanços semestrais ou intermediários, quando indicado; (vi) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício; e (vii) deliberar sobre a abertura e manutenção de filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações da Companhia em qualquer parte do território nacional ou no exterior. A Diretoria da Companhia não tem regimento interno próprio. Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal da Companhia, com as atribuições e poderes estabelecidos na Lei 6.404/1976, é composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros titulares e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, dentre pessoas residentes no País, desde que preencham os requisitos legais para o cargo. Nos termos do Regimento Interno do Conselho Fiscal, o mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 1 (um) ano, sendo permitida a reeleição. O Conselho Fiscal funciona de maneira não permanente, instalando-se, apenas, quando assim decidir a Assembleia Geral, obedecidas sempre as disposições previstas em lei e no Estatuto Social. Nos termos do artigo 163 da Lei das Sociedades por Ações, compete ao Conselho Fiscal: (i) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações PÁGINA: 183 de 384

190 Descrição da estrutura administrativa complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, relativas a modificações do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamento de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia; (iv) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia; (v) convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem, por mais de um mês, essa convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social, e sobre elas opinar; e (viii) exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam. O Conselho Fiscal da Companhia possui regimento interno próprio. Comitê de Alçadas: O Comitê de Alçadas, previstos Parágrafos 4º a 6º do Artigo 24 do Estatuto Social, tem função de órgão colegiado da Companhia para fins de definição dos limites de atuação dos Diretores. É composto por 4 (quatro) membros, quais sejam, o Presidente do Conselho de Administração, o Vice- Presidente do Conselho de Administração, o Diretor Presidente e o Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores. Os atos de valor agregado superior a R$ ,00 (quinze milhões de reais) e até R$ ,00 (sessenta milhões de reais) deverão ser previamente aprovados pelo Comitê de Alçadas. O Comitê de Alçadas da Companhia não tem regimento interno próprio. Comitê de Auditoria: Nos termos do Artigo 26 do Estatuto Social, a Companhia possui um Comitê de Auditoria, que se reporta ao Conselho de Administração, com as atribuições e encargos estabelecidos na regulamentação em vigor e no seu regimento interno. O Comitê de Auditoria é composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) deles independentes, com mandato de 1 (um) ano, renovável a critério do Conselho de Administração. Nos termos do Regimento Interno do Comitê de Auditoria, o membro do Comitê é considerado independente caso cumpra os seguintes requisitos: (i) não seja, ou tenha sido, nos últimos 5 (cinco) anos (i.1.) diretor ou empregado da Companhia, sua controladora, controlada, coligada ou sociedade em controle comum, diretas ou indiretas; ou (i.2.) responsável técnico da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria da Companhia; e (ii) não seja cônjuge, parente em linha reta ou linha colateral, até o terceiro grau, e por afinidade, até o segundo grau, das pessoas referidas no subitem i retro mencionado. São atribuições do Comitê de Auditoria, além daquelas previstas na regulamentação em vigor e em seu regimento interno: (i) opinar sobre a contratação e destituição do auditor independente para a elaboração de auditoria externa independente ou para qualquer outro serviço; (ii) supervisionar as atividades: (ii.1.) dos auditores independentes, a fim de avaliar: (ii.1.1) a sua independência; (ii.1.2.) a qualidade dos serviços prestados; e (ii.1.3.) a adequação dos serviços prestados às necessidades da Companhia; (ii.2.) da área de controles internos da Companhia; (ii.3.) da área de auditoria interna da Companhia; e (ii.4.) da área de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia; (iii) monitorar a qualidade e integridade: (iii.1.) dos mecanismos de controles internos; (iii.2.) das informações trimestrais, demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras da Companhia; e (iii.3.) das informações e medições divulgadas com base em dados contábeis ajustados e em dados não contábeis que acrescentem elementos não previstos na estrutura dos relatórios usuais das demonstrações financeiras; (iv) avaliar e monitorar as exposições de risco da Companhia, podendo inclusive requerer informações detalhadas de políticas e procedimentos relacionados com: (iv.1.) a remuneração da administração; (iv.2.) a utilização de ativos da Companhia; e (iv.3.) as despesas incorridas em nome da Companhia; (v) avaliar e monitorar, juntamente com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das transações com partes relacionadas realizadas pela Companhia e suas respectivas evidenciações; e (vi) elaborar relatório semestral, se necessário, e, obrigatoriamente, relatório anual resumido, este a ser apresentado juntamente com as demonstrações financeiras, contendo a descrição de: (vi.1.) suas atividades, os resultados e conclusões alcançados e as recomendações feitas; e (vi.2.) quaisquer situações nas quais exista divergência significativa entre a administração da Companhia, os auditores independentes e o Comitê em relação às demonstrações financeiras da Companhia. O Comitê de Auditoria da Companhia tem regimento interno próprio. PÁGINA: 184 de 384

191 Descrição da estrutura administrativa Comitê de Divulgação e Negociação: De acordo com as Políticas de Negociação de Valores Mobiliários e Política de Divulgação de Informações, aprovadas na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 23 de março de 2017 ( Políticas ), o Comitê será composto por até 5 (cinco) membros, entre os quais, necessariamente, (a) o Diretor de Relações com Investidores, que presidirá o Comitê; (b) o Diretor Presidente da Companhia; e (c) o Vice-Presidente Jurídico da Companhia, que poderão indicar os demais membros para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se a recondução para sucessivos mandatos. O Comitê se reunirá sempre que convocado pelo Diretor de Relações com Investidores, ou por qualquer um de seus membros, sendo certo que todas as decisões do Comitê serão tomadas pela maioria de seus membros, cabendo ao Diretor de Relações com Investidores o voto de qualidade. Compete ao Comitê de Divulgação e Negociação: (a) assessorar o Diretor de Relações com Investidores quanto à decisão sobre a divulgação de informações ao mercado por quaisquer meios, entre os quais o formulário de referência, os formulários para arquivo junto às Bolsas de Valores, avisos de Fatos Relevantes, comunicados ao mercado, avisos aos acionistas e press-releases; (b) aconselhar o Diretor de Relações com Investidores na tomada de decisões a ele atribuídas pelas Políticas ou pelas regras aplicáveis; (c) assessorar o Diretor de Relações com Investidores quanto à (i) caracterização de eventos ou informações como Fato Relevante; (ii) caracterização de quaisquer outras informações que ainda não sejam Fatos Relevantes como Informações Privilegiadas; bem como (iii) quanto à não divulgação de Fatos Relevantes, nas hipóteses previstas na Cláusula 4.4 das Políticas, e na regulamentação aplicável, com a consequente comunicação de vedação à negociação às Pessoas Sujeitas às Políticas; (d) assessorar o Diretor de Relações com Investidores quanto à eventual necessidade de divulgação de informações em caso de rumores ou especulação que impliquem ou possam implicar oscilação atípica da cotação ou variação no volume de negociação dos Valores Mobiliários; (e) deliberar sobre o estabelecimento de Vedações Extraordinárias à Negociação, conforme previsto na Cláusula das Políticas; (f) esclarecer dúvidas das Pessoas Sujeitas às Políticas acerca da incidência ou da interpretação das disposições das Políticas, da lei e demais normas aplicáveis, inclusive sobre a necessidade de divulgação de determinada informação; (g) analisar o conteúdo de Programas Individuais de Investimento na forma da regulamentação específica; (h) examinar, por iniciativa do Diretor de Relações com Investidores, as situações de dúvida quanto ao cumprimento das Políticas, inclusive em decorrência da análise das informações fornecidas pelas Corretoras Credenciadas, conforme previsto na Cláusula 3.5 das Políticas; (i) deliberar sobre as medidas cabíveis em casos de descumprimento das Políticas, bem como sobre a necessidade de informar a questão ao Conselho de Administração da Companhia para adoção de medidas adicionais eventualmente cabíveis, conforme disposto no Capítulo 5 das Políticas; (j) indicar outras pessoas que tenham ou possam vir a ter acesso a Informações Sensíveis ou Informações Privilegiadas relativas à Companhia, suas Controladas ou Coligadas, e que devam submeter-se às obrigações previstas nas Políticas; (k) autorizar, a seu exclusivo critério, desde que convencido de que tal compartilhamento se dará no interesse da Companhia, suas Controladas ou Coligadas, que Pessoas Sujeitas às Políticas compartilhem Informações Privilegiadas e Informações Sensíveis com terceiros em hipóteses que não estejam previstas nas Políticas; (l) indicar até 5 (cinco) Corretoras Credenciadas a quem caberá intermediar, com exclusividade, todas as negociações com Valores Mobiliários por parte das Pessoas Sujeitas às Políticas, observado o disposto na Cláusula 3.5 das Políticas, e comunicar às Pessoas Sujeitas às Políticas qualquer alteração na lista das Corretoras Credenciadas; (m) apresentar relatório semestral ao Conselho de Administração da Companhia para que este possa verificar a aderência das negociações realizadas pelos beneficiários aos Programas Individuais de Investimento eventualmente formalizados; e (n) avaliar constantemente as Políticas quanto à sua atualidade, propondo, quando cabível, as alterações pertinentes ao Conselho de Administração, assim como determinando as ações necessárias para a sua divulgação e disseminação, inclusive junto ao corpo de funcionários da Companhia. Comitê de Remuneração: O Comitê de Remuneração é responsável por revisar a remuneração e os benefícios concedidos aos executivos da Companhia. Área de auditoria interna, riscos e compliance: A área de auditoria interna, riscos e compliance está subordinada ao Comitê de Auditoria e Presidente do Conselho de Administração e tem a responsabilidade de: (i) implantar e gerir o Canal de Ética Cosan e investigações de fraudes; (ii) criar e executar Plano de PÁGINA: 185 de 384

192 Descrição da estrutura administrativa Auditoria Interna com foco em controles internos adequação as Leis e Políticas Internas; (iii) realizar follow up de planos de ação dos relatórios de Auditoria Interna; (iv) identificar savings e redução de custos; (v) criar controles e realizar testes para garantir a adequação à SOX, Lei Anticorrupção e FCPA; (vi) revisar e publicar as Políticas e Procedimentos; (vii) disseminar a cultura de Controles Internos; (viii) atuar como mentores de controles e auxiliar na implantação/correção de processos; (ix) controle e aprovação de perfis de acesso SAP-GRC; (x) mapear os riscos inerentes ao negócio; (xi) auxiliar na implantação de planos de ação; e (xii) reportar tempestivamente a administração os resultados da gestão de riscos. b) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês O Conselho Fiscal funciona de maneira não permanente. Atualmente, o Conselho Fiscal da Companhia se encontra instalado. A última instalação ocorreu conforme deliberado na Assembleia Geral Ordinária realizada em 27 de abril de 2017, tendo seus membros sido eleitos com mandato até a próxima Assembleia Geral Ordinária, a qual ocorrerá em abril de O Comitê de Alçadas foi instalado pela primeira vez conforme deliberação nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 30 de julho de O Comitê de Auditoria da Companhia, conforme disposto no artigo 26 do Estatuto Social, foi criado na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, realizada em 28 de março de 2012, e efetivamente instalado na reunião do Conselho de Administração ocorrida em 28 de março de O Comitê de Divulgação e Negociação está previsto nas Políticas de Negociação de Valores Mobiliários e Política de Divulgação de Informações, aprovadas na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 23 de março de Foi efetivamente instalado na reunião do Conselho de Administração realizada em 05 de maio de O Comitê de Remuneração foi criado pelo o conselho de administração em 18 de agosto de c) mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê e de seus membros, identificando o método utilizado Os membros do Conselho de Administração não são avaliados por um mecanismo formal. A política de remuneração da Diretoria Estatutária da Companhia visa o alinhamento dos interesses de executivos e acionistas, de forma que toda remuneração variável de nossa Diretoria é baseada nos resultados esperados nos planos estratégicos e de negócios da companhia, estes aprovados pelo Conselho de Administração. A política determina múltiplos salariais pré-determinados, sendo os resultados individuais e corporativos multiplicados por tal múltiplo, resultando assim no total de salários a serem percebidos pelo executivo como remuneração variável de curto prazo. A totalidade da remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta por elemento fixo, não sendo estes elegíveis a remuneração variável ou benefícios. Os membros dos comitês não são avaliados por um mecanismo formal. Recebem remuneração fixa, relativa à participação nas respectivas reuniões. d) em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Conforme dispõe o Parágrafo 2º do Artigo 23 do Estatuto Social da Companhia, compete privativamente ao: Diretor Presidente: (a) executar e fazer executar as deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração; (b) determinar e promover a execução e implementação das políticas, estratégias, orçamentos, projetos de investimentos e demais condições do plano de negócios da Companhia; (c) PÁGINA: 186 de 384

193 Descrição da estrutura administrativa coordenar as atividades dos demais diretores, observadas as atribuições específicas previstas neste Estatuto Social; (d) presidir as reuniões de Diretoria; e (e) manter permanente coordenação da atuação dos demais diretores, traçando as diretrizes empresariais, jurídicas, políticas, corporativas e institucionais no desenvolvimento das atividades da Companhia; (f) planejar, implementar e coordenar a política financeira da Companhia, além de organizar, elaborar e controlar o orçamento econômico da Companhia; (g) planejar e executar políticas de gestão em sua área de competência; (h) planejar; executar e administrar as operações de fusões e aquisições a serem realizadas pela Companhia, bem como zelar pela regular execução e cumprimento dos contratos oriundos dessas operações; e (i) representar a Companhia, no Brasil ou no exterior, junto a órgãos, instituições financeiras ou empresas envolvidas em operações de fusões e aquisições; Diretor de Relação com Investidores: (a) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar o trabalho de relações com o mercado de capitais, representar a Companhia perante acionistas, investidores, analistas de mercado, a CVM, as Bolsas de Valores, o Banco Central do Brasil e os demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais, no Brasil e no exterior; (b) prestar todas as informações exigidas pela legislação e regulamentação do mercado de valores mobiliários; e (c) planejar e executar políticas de gestão em sua área de competência; Diretor Vice - Presidente Jurídico: (a) organizar, controlar, coordenar e supervisionar os assuntos e as atividades de caráter jurídico da Companhia, em seus aspectos técnicos, operacionais, institucionais e estratégicos; e (b) organizar, controlar, coordenar e supervisionar a contratação de profissionais externos vinculados à prestação de serviço na área jurídica; Diretores Executivos: desempenhar as funções que lhes forem atribuídas pelo Conselho de Administração ou pelo Diretor Presidente, na consecução do objeto social da Companhia. Cabe observar, ainda, que na forma do artigo 24 do Estatuto Social da Companhia, esta será representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, de acordo com os seguintes critérios: (i) nas assembleias gerais de acionistas e reuniões de quotistas de sociedades das quais a Companhia seja acionista ou quotista, por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente, mediante prévia autorização do Conselho de Administração, que indicará a forma do voto a ser proferido; (ii) nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, (a) por 2 (dois) diretores em conjunto, quando envolverem valor agregado de até R$ ,00; (b) por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente, quando envolverem valor agregado superior a R$ ,00 e até R$ ,00, com prévia autorização do Comitê de Alçadas; e (c) por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente, mediante prévia autorização do Conselho de Administração, quando envolverem valor agregado superior a R$ ,00; (iii) na outorga de procuração, por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente, observada a necessidade de aprovação prévia do Conselho de Administração para negócios de valor agregado acima de R$ ,00; e (iv) nos demais atos ou operações, por 2 (dois) dois Diretores em conjunto. PÁGINA: 187 de 384

194 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Descrever as regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais, indicando: a) prazos de convocação A Companhia não adota prática diferenciada dos prazos previstos na Lei 6.404/1976. Nos termos do Parágrafo 2º do Artigo 9º do Estatuto Social, a primeira convocação deve ser feita com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência da data marcada para realização da Assembleia Geral, contado tal prazo da publicação do primeiro anúncio de convocação, do qual constará o local, a data, a hora e a ordem do dia da assembleia. Caso a Assembleia Geral não se realize após a primeira convocação, será publicado novo anúncio, de segunda convocação, com antecedência mínima de 08 (oito) dias. b) competências Sem prejuízo das demais matérias previstas na Lei das Sociedades por Ações e no Estatuto Social, compete à Assembleia Geral, nos termos do Artigo 12 do Estatuto Social da Companhia, deliberar sobre as seguintes matérias: (i) eleger e destituir os membros do Conselho de Administração e, se instalado, do Conselho Fiscal; (ii) fixar a remuneração global dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a remuneração dos membros do Conselho Fiscal se instalado; (iii) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) deliberar sobre a solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou pedido de autofalência pela Companhia e/ou decisão sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembleias gerais de suas sociedades controladas ( Controladas ) que trate de solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou pedido de autofalência pelas Controladas; (v) deliberar sobre a dissolução ou liquidação da Companhia e/ou decisão sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembleias gerais de suas Controladas que trate de dissolução ou liquidação das Controladas; (vi) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; (vii) modificar o objeto social e/ou quaisquer alterações do Estatuto Social da Companhia; (viii) deliberar sobre o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM; (ix) deliberar sobre a saída do Novo Mercado da BM&FBOVESPA; e (x) a escolha de empresa especializada responsável pela determinação do Valor Econômico da Companhia para fins das ofertas públicas previstas nos Capítulos VIII e IX do Estatuto Social da Companhia, dentre as empresas apontadas pelo Conselho de Administração. c) endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Endereços Eletrônicos: Endereço Físico: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4.100, 16º andar, sala 01, na Cidade e Estado de São Paulo, CEP , São Paulo, SP Brasil. d) identificação e administração de conflitos de interesses A Companhia não adota mecanismo específico para identificar conflitos de interesse nas assembleias gerais, aplicando-se à hipótese as regras constantes na legislação brasileira. e) solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto O Estatuto Social da Companhia não contém regras, políticas ou práticas para solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto nas Assembleias Gerais. Eventuais pedidos públicos de procuração, feitos ou não pela administração da Companhia, deverão observar o Capítulo IV e o Anexo 23, da Instrução CVM nº 481/2009. PÁGINA: 188 de 384

195 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais f) formalidades necessárias para aceitação de procurações outorgadas por acionistas, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização, consularização e tradução juramentada e se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico De acordo com o Artigo 11 do Estatuto Social da Companhia, para tomar parte e votar na Assembleia Geral, o acionista deve provar a sua qualidade como tal, apresentando, na sede da Companhia, com até 02 (dois) dias de antecedência da data da Assembleia Geral, documento de identidade e comprovante expedido pela instituição depositária, por original ou cópia enviada por fac-símile. Os acionistas representados por procuradores deverão exibir as procurações no mesmo prazo e pelo mesmo modo acima referido. Os originais dos documentos referidos, ou suas cópias, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da referida Assembleia Geral. Conforme os editais de convocação das Assembleias Gerais Ordinárias dos 3 (três) últimos exercícios sociais, a Companhia tem adotado como prática a diretriz que os originais dos documentos enviados por ou fac-simile, ou suas cópias físicas, dispensada a autenticação e o reconhecimento de firma, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da assembleia. g) formalidades necessárias para aceitação do boletim de voto à distância, quando enviados diretamente à companhia, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização e consularização O acionista que optar por exercer o seu direito de voto à distância, por meio do envio do boletim de voto à distância diretamente à Companhia, deverá encaminhar os seguintes documentos à sede da Companhia, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4.100, 16º andar, sala 01, na Cidade e Estado de São Paulo, CEP , aos cuidados do Departamento de Relação com Investidores: Para as pessoas físicas: (i) via física do boletim relativo à assembleia geral devidamente preenchido, rubricado e assinado pelo acionista; e (ii) cópia autenticada do documento de identidade do acionista. Para pessoas jurídicas: (i) via física do boletim relativo à assembleia geral devidamente preenchido, rubricado e assinado pelos representantes do acionista pessoa jurídica; (ii) cópia autenticada do último estatuto social ou contrato social consolidado e os documentos societários que comprovem a representação legal do acionista; e (iii) cópia autenticada do documento de identidade do representante legal do acionista. Para fundos de investimento: (i) via física do boletim relativo à assembleia geral devidamente preenchido, rubricado e assinado pelo representante do fundo de investimento; (ii) cópia autenticada do último regulamento consolidado do fundo de investimento; (iii) cópia autenticada do estatuto ou contrato social do seu administrador ou gestor, conforme o caso, observada a política de voto do fundo e documentos societários que comprovem os poderes de representação; e (iv) cópia autenticada do documento de identidade do representante legal do fundo de investimento. Nos termos da Instrução CVM nº 561/2015, o boletim de voto à distância deverá ser recebido até 7 (sete) dias antes da data da respectiva Assembleia. A Companhia não exigirá a tradução juramentada de documentos que tenham sido originalmente lavrados em língua portuguesa, inglesa ou espanhola ou que venham acompanhados da respectiva tradução nessas mesmas línguas. Serão aceitos os seguintes documentos de identidade: RG, RNE, CNH, Passaporte ou carteiras de classe profissional oficialmente reconhecidas. h) se a companhia disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de voto à distância ou de participação à distância A Companhia não disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de voto à distância ou de participação à distância PÁGINA: 189 de 384

196 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais i) instruções para que o acionista ou grupo de acionistas inclua propostas de deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de voto a distância O acionista ou o grupo de acionistas que desejar incluir proposta de deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de voto a distância deverá observar o procedimento e as formalidades previstas na Seção IV do Capítulo III-A da Instrução CVM nº 481/2009, e enviar por correspondência para Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1327, 3 andar, Vila Nova Conceição, São Paulo (SP), CEP , aos cuidados do Diretor de Relação com Investidores, juntamente com os documentos pertinentes à proposta, ou por meio do endereço eletrônico: dep.ri@cosan.com. Nos termos da Instrução CVM nº 561/2015, a solicitação de inclusão de proposta de deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de voto a distância deve ser recebida pelo Diretor de Relação com Investidores no período entre: (i) o primeiro dia útil do exercício social em que se realizará a assembleia geral e até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data de sua realização, na hipótese de assembleia geral ordinária; ou (ii) o primeiro dia útil após a ocorrência de evento que justifique a convocação de assembleia geral para eleição de membros do conselho de administração e do conselho fiscal e até 35 (trinta e cinco) dias antes da data de realização da assembleia, na hipótese de assembleia geral extraordinária convocada para esse fim. j) se a companhia disponibiliza fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das Assembleias e, até a data da entrega deste Formulário de Referência, não tem projeto para implementação desse mecanismo.. k) outras informações necessárias à participação a distância e ao exercício do direito de voto a distância Os acionistas detentores de ações de emissão da Companhia que estejam depositadas em depositária central poderão transmitir as instruções de voto para preenchimento do boletim de voto a distância por meio dos seus respectivos agentes de custódia, caso esses prestem esse tipo de serviço. PÁGINA: 190 de 384

197 Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrever as regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração, indicando: a) Número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre número de reuniões ordinárias e extraordinárias. Reuniões Ordinárias: Foram realizadas 4 (quatro) reuniões ordinárias do Conselho de Administração da Companhia em 2016, nas seguintes datas: 16 de fevereiro, 12 de maio, 5 de agosto e 9 de novembro. Reuniões Extraordinárias: Foram realizadas 13 (treze) reuniões extraordinárias do Conselho de Administração da Companhia em 2016, nas seguintes datas: 18 e 25 de fevereiro, 19 de abril, 18 de maio, 6, 9 e 10 de junho, 11 de julho, 30 de setembro, 17 e 22 de novembro e 7 e 21 de dezembro. b) se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho. Não existem restrições ou vinculação do direito de voto dos membros do conselho de administração. c) regras de identificação e administração de conflitos de interesses. A Companhia não adota regras ou mecanismos para identificação e administração de conflitos de interesse, por entender que os dispositivos constantes na Lei 6.404/76 são suficientes para identificação e administração de conflito de interesses. O artigo 156 da Lei 6.404/76 assevera que é vedado ao administrador intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de reunião do conselho de administração ou da diretoria, a natureza e extensão do seu interesse. ( 1º) Ainda que observado o disposto neste artigo, o administrador somente pode contratar com a companhia em condições razoáveis ou equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria com terceiros. ( 2º) O negócio contratado com infração do disposto no 1º é anulável, e o administrador interessado será obrigado a transferir para a companhia as vantagens que dele tiver auferido. PÁGINA: 191 de 384

198 Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem. Nos termos do Artigo 41 do Estatuto Social da Companhia, a Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei 6.404/76, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem, do Regulamento de Sanções e do Contrato de Participação do Novo Mercado. PÁGINA: 192 de 384

199 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função Paula Kovarsky Rotta 28/07/1974 Pertence apenas à Diretoria 22/03/ /03/ Engenheira 12 - Diretor de Relações com Investidores 23/03/2017 Sim 0.00% Ricardo Dell Aquila Mussa 10/06/1975 Pertence apenas à Diretoria 22/03/ /03/ Engenheiro 19 - Outros Diretores 22/03/2017 Sim 0.00% Diretor Executivo Mario Augusto da Silva 16/06/1976 Pertence apenas à Diretoria 22/03/ /03/ Administração de Empresas 10 - Diretor Presidente / Superintendente 23/03/2017 Sim 0.00% BURKHARD OTTO CORDES 06/05/1975 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/ /04/ Administrador de Empresas Conselheiro (Efetivo) e membro do Comitê de Remuneração Dan Ioschpe 25/02/1965 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/ /04/ Administrador 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 27/04/2017 Sim % Conselheiro (Efetivo) e membro do Comitê de Remuneração SERGE VARSANO 18/08/1955 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/2017 até 27/04/ Administrador de Empresas Conselheiro Independente (Efetivo) Marcelo Eduardo Martins 21/10/1966 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/2017 até 27/04/ Administrador de Empresas Conselheiro (Efetivo) 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 27/04/2017 Sim % 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 27/04/2017 Sim % RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 24/02/1950 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/2017 até 27/04/ Engenheiro 20 - Presidente do Conselho de Administração 27/04/2017 Sim % Presidente do Conselho de Administração e membro dos Comitês de Remuneração e de Alçadas 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 27/04/2017 Sim % PÁGINA: 193 de 384

200 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Marcos Marinho Lutz 30/12/1969 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/2017 Até 27/04/ Engenheiro Naval 21 - Vice Presidente Cons. de Administração 27/04/2017 Sim % Vice-Presidente do Conselho de Admnistração, membro do Comitê de Remuneração e do Comitê de Alçadas MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA 26/01/1961 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 27/04/ /04/ Advogado 39 - Outros Conselheiros / Diretores 27/04/2017 Sim % Conselheiro (Efetivo) e Diretor Vice Presidente Jurídico (data de eleição e posse: 22/03/2017: prazo do mandato: 2 anos) Nadir Dancini Barsanulfo 09/04/1950 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Conselheiro Fiscal.(Efetivo) Conselheiro Fiscal.(Efetivo) Economista 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Conselheiro Fiscal (Suplente) Edison Andrade de Souza 09/08/1952 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Conselheiro Fiscal (Suplente) Marcelo Curti 09/01/1962 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Economista 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Conselheiro Fiscal.(Efetivo) Membro Efetivo do Conselho de Administração Advogada 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 24/07/2017 Sim % ALBERTO ASATO 11/10/1955 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Administrador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Luiz Carlos Nannini 02/01/1960 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim 0.00% Conselheiro Fiscal.(Efetivo) Descrição de outro cargo / função Sérgio Roberto Ferreira da Cruz 17/01/1956 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Edgard Massao Raffaelli 11/03/1963 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ PÁGINA: 194 de 384

201 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Administrador de Empresas Conselheiro Fiscal (Suplente) Conselheiro Fiscal.(Efetivo) Norton dos Santos Freire 14/10/1954 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Conselheiro Fiscal (Suplente) Felipe Bertoncello Carvalhedo 24/08/1980 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim 0.00% Conselheiro Fiscal (Suplente) Descrição de outro cargo / função 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % José Mauricio D'Isep Costa 29/08/1966 Conselho Fiscal 27/04/ /04/ Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 27/04/2017 Sim % Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Paula Kovarsky Rotta A Sra. Paula Kovarsky é graduada em Engenharia de Produção pela PUC-Rio e com MBA em Finanças pelo IBMEC. Possui 19 anos de experiência no setor de Óleo & Gas, tendo trabalhado na Corretora Itaú por 9 anos como Head da equipe de Equity Research, Head of Latam Oil & Gas and Petrochemicals e Head de Utilites. Anteriormente trabalhou na Shell por 10 anos como gerente de Business Developer em Gas&Power e E&P. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Serge para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Ricardo Dell Aquila Mussa O Sr. Ricardo Mussa é Diretor Executivo da Cosan. Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo tendo diversas funções dentro da cadeia de suprimentos de multinacionais como Unilever e Danone, principalmente na área de compras de commodities agrícolas. Foi gerente nacional de logística da Danone em 2007 e gerente de manufatura da principal fábrica de cosméticos da Unilever na América Latina entre 2006 e Ainda na Unilever, atuou como diretor global de Compras de óleos e gorduras e também foi responsável pela compra de commodities agrícolas em mais de 25 países. Em 2002, trabalhou na Unilever USA, em Connecticut, no setor de compras estratégicas, além de ter exercido funções na área de planejamento e de ter sido responsável pela compra de produtos químicos para a América Latina. Ingressou na Cosan em 2007 e foi um dos fundadores e CEO da Radar por 5 anos, empresa dedicada ao investimento em terras agrícolas com alto potencial de valorização e em 2014 assumiu o negócio de Lubrificantes da Cosan. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Serge para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. PÁGINA: 195 de 384

202 Mario Augusto da Silva O Sr. Mario possui cerca de 20 anos de experiência profissional, tendo atuado em empresas como PricewaterhouseCoopers, Booz Allen Hamilton e Odebrecht. Nos últimos três anos, ocupou o cargo de vicepresidente de Finanças e Relações com Investidores da Braskem S.A. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Serge para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. BURKHARD OTTO CORDES O Sr. Burkhard é membro do Conselho de Administração da Companhia desde É graduado em Administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (1997), e pós-graduado (MBA em finanças) pelo IBMEC, em São Paulo (2001). O Sr. Burkhard atua no mercado financeiro há sete anos. Trabalhou no Banco BBM SA, empresa do Grupo Mariani, atuando na área comercial com o foco em middle market e Corporate. Atualmente ocupa o cargo de gerente financeiro, tendo anteriormente trabalhado na área financeira da IBM Brasil. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Burkhard para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Dan Ioschpe O Sr. Ioschpe é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Pós-Graduação pela ESPM SP e mestrado em administração de empresas (MBA) pela Amos Tuck School do Dartmouth College (EUA). Ingressou na Iochpe-Maxion em 1986, onde exerceu vários cargos até junho de 1996, quando saiu para assumir a Presidência da AGCO no Brasil. Retornou à Iochpe-Maxion em janeiro de 1998, assumindo no mesmo ano a Presidência, permanecendo até março de 2014, quando assumiu a Presidência do Conselho de Administração. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcelo para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. SERGE VARSANO O Sr. Varsano é membro independente do Conselho de Administração da Cosan S.A. Graduado pela Business School of the University of Southern Califórnia, e membro do Conselho de Administração da Companhia desde Varsano começou sua carreira como trader no Grupo Sucres et Denrees, um dos lideres mundiais no comercio de açúcar, tornando se, depois, diretor presidente. Em 1988, passou a comandar o Grupo todo. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Serge para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Marcelo Eduardo Martins O Sr. Marcelo é membro do nosso conselho de administração desde março de Ele foi diretor vice presidente financeiro e de relação com investidores desta Companhia. O Sr. Marcelo é bacharel em administração de negócios pela Fundação Getúlio Vargas, especializado em finanças. Ingressou no grupo Cosan em julho de 2007 como executivo da Aguassanta Participações S.A. e atuou como Diretor Financeiro e de Desenvolvimento de Negócios da Votorantim Cimentos entre julho de 2003 e julho de Antes disso, comandou o departamento de Renda Fixa Latinoamericana do Salomon Smith Barney em Nova Iorque. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcelo para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO O Sr. Rubens é Presidente do Conselho de Administração da Cosan S.A e da Cosan Limited e CEO da Cosan Limited. É graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972). O Sr. Rubens tem mais de 30 anos de experiência na gestão de grandes empresas, acumulada nas áreas administrativa e financeira. É também Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração da Costa Pinto S.A. desde 1980, Presidente do Conselho de Administração da Rumo Logística Operadora Multimoldal S.A. desde 1998, e Diretor e Presidente do Conselho de Administração da Aguassanta Participações S.A. desde Ocupa também a posição de Conselheiro na ÚNICA - União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo. Antes de ingressar no Grupo Cosan, o Sr. Rubens atuou de 1971 a 1973, como Assessor da Diretoria do UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A. e de 1973 a 1980 como Diretor Financeiro da Industrias Votorantim S.A. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Rubens para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Marcos Marinho Lutz PÁGINA: 196 de 384

203 O Sr. Marcos é Vice Presidente do Conselho de Administração. Ele foi diretor executivo desta Companhia desde novembro de 2009 e atuou como diretor comercial desde O Sr. Marcos é formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e possui mestrado em administração de empresas pela Kellogg Graduate School of Management, da Northwestern University. De 2002 a 2006, foi o diretor-executivo da infra- estrutura e energia da CSN (SID) e membro do conselho da MRS Logística, CFN Railways e Itá Energética, também atuou como diretor de operações da Ultracargo S.A. afiliada de logística do Grupo Ultra. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcos para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA O Sr. Marcelo é membro do nosso Conselho de Administração e diretor Vice Presidente Jurídico. O Sr. Marcelo é graduado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1983), mestre em direito comercial pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1988) com especialização pela McGill University Law School em Montreal, Canadá (1990). Prestava serviços à Companhia nas áreas societária, contenciosa, contratual e consultiva, além de prestar assistência no campo do Direito Comercial e Civil em geral. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcelo para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Nadir Dancini Barsanulfo A Sra. Nadir Dancini Barsanulfo é membro do Conselho Fiscal da COMGÁS desde 11/2012. Bacharel em Direito com pós-graduação em Ciências Contábeis pela FGV, iniciou sua carreira na Esso Brasileira de Petróleo em 1968, exercendo atividades nas áreas de logística, controladoria, finanças, auditoria e tributos. Em 1998 assumiu a Diretoria Tributária da Esso, em 2009 a mesma posição na Cosan S.A. e, em 2011 na Raízen S.A., onde se aposentou em dezembro de 2012, após mais de 44 anos de trabalho. Atualmente presta serviços de consultoria tributária para as empresas do Grupo Cosan. Nos últimos cinco anos exerceu cargos de Diretoria nas empresas Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. (até 05/2011), BlueWay Trading Importação e Exportação S.A., Petróleo Sabba S.A., Raízen Fuels Finance Ltd., Raizen Energy FInance Ltd. e Raízen Cayman Ltd., (todos até 12/2012), bem como cargos de Conselheira Fiscal na Fundação Raízen, RaizPrev Entidade de Previdência Privada, Logum Logística S.A. (todas até o final de 2012) e na Futura Entidade de Previdência Privada (desde 08/2012). Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado a Sra. Nadir para prática de atividade profissional ou comercial. ALBERTO ASATO Membro do Conselho Fiscal da Companhia desde 2009 até 2011 e eleito novamente em Graduou-se em Administração de Empresas nas Faculdades Integradas de Marília em Exerceu sempre atividades no agronegócio, iniciando a carreira em 1976 na industria de óleos vegetais. Entre 1980 e 2002 atuou como diretor de empresas rurais ligadas ao Grupo NovAmérica, na implantação e desenvolvimento de projetos agropecuários no Brasil, Paraguai e Bolívia. Entre 2001 e 2003 foi membro do Conselho Consultivo da Lagoa da Serra S.A.. A partir de 2002 ocupou a função de diretor superintendente da NovAmérica S.A. Agroenergia e Rezende Barbosa S.A Administração e Participações. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Alberto para prática de atividade profissional ou comercial. Luiz Carlos Nannini Luiz Carlos Nannini é graduado em ciências contábeis, com diversos cursos de especialização no Brasil e exterior, incluindo curso de liderança em Harvard. O executivo é co-autor do Manual de Normas Internacionais de Contabilidade, redigido em conjunto com o FIDECAF e supervisionado pela Comissão de Valores Mobiliários CVM, publicado em 2009, com posteriores reedições. Possui mais de 30 anos de sólida experiência na condução de trabalhos de auditoria independente. Trabalhou durante 32 anos para E&Y, empresa de auditoria independente, sendo 19 anos como sócio responsável por trabalhos para grandes grupos empresariais financeiros, industriais, serviços e varejo. O Sr. Nannini declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo da CVM e suas penas ou qualquer condenação que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial. Sérgio Roberto Ferreira da Cruz O Sr. Ferreira da Cruz, formado na Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, e pós graduado em Análise de Sistemas na IBAM / PUC RJ, iniciou carreira profissional na Esso Brasileira de Petróleo (Grupo ExxonMobil), em 1973, na área de Contabilidade e Controladoria. Além disso, ele integrou a Diretoria Tributária do SINDICOM. Mais recentemente participou da reestruturação das áreas Tributárias do Grupo Cosan e da criação da Raízen (join venture da Cosan com a Shell), liderando os projetos e estabelecendo as melhores práticas. Em dezembro de 2011, Sérgio Roberto Ferreira da Cruz se aposentou e abriu a SRFCRUZ Consultoria Empresarial LTDA, onde atuou como Consultor Tributário, prestando serviço para diversas empresas, entre elas: Grupo Cosan (compreendendo a Cosan Lubrificantes e Especialidades, Rumo Logística e a Comgás). Ráizen Combustíveis S.A., Raízen Energia S.A. (Produção de Etanol e Açúcar),SINDICOM (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Fabricantes de Lubrificante) e outras empresas de consultoria, através de parcerias. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Sergio para prática de atividade profissional ou comercial. Edison Andrade de Souza PÁGINA: 197 de 384

204 Edison Andrade de Souza é graduado em Ciências Contábeis na Faculdades Integradas de Marília e em Direito pela Fundação de Ensino Eurípedes Soares da Rocha, com MBA em Gestão de Negócios pela Fundace USP. Tem ampla experiência em contabilidade, administração financeira, analise de investimentos e viabilidade econômica, gerenciamento de projetos e implantação de sistemas, e vivencia de mais de 30 anos no setor sucroalcoleiro. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Edison para prática de atividade profissional ou comercial. Marcelo Curti Economista formado pela Fundação Armando Álvares Penteado São Paulo (FAAP) em 1985, pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) em 1986, é sócio diretor da RIO BRANCO Consultores Associados Ltda e da MAIOL Assessoria em Gestão Empresarial Ltda. Atuou no Grupo Safra de 1981 a 2008, quando exercia o cargo de Diretor Estatutário. Membro do Conselho Fiscal da Duke Energy S.A. e da Hypermarcas S.A. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcelo para prática de atividade profissional ou comercial. Edgard Massao Raffaelli Administrador de Empresas formado pela Fundação Getulio Vargas em 1989, sócio da Rio Branco Consultores Associados Ltda. Membro do Conselho Fiscal do Tucca Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Edgard para prática de atividade profissional ou comercial. José Mauricio D'Isep Costa Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade de Vila Velha Espírito Santo e MBA em Controladoria pela Fundação Getulio Vargas FGV RJ/CEAG. Vice-Presidente Financeiro da Vicunha Têxtil S.A. desde janeiro de 2010, membro do Conselho Fiscal da Cia Fiação Santo Antonio desde abril de 2011 e membro do Conselho de Administração da Coelho da Fonseca Empreendimentos Imobiliários desde janeiro de Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. José para prática de atividade profissional ou comercial. Norton dos Santos Freire Bacharel em Ciências Contábeis pela FAI em Sócio da Addvalue Assessoria e Consultoria desde dezembro de Professor da Faculdade São Luís (São Paulo), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Belo Horizonte) e do Seminário Paulopolitano FAI (São Paulo). Curso de formação docente pela Price Waterhouse a partir de conteúdo desenvolvido na Inglaterra. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Norton para prática de atividade profissional ou comercial. Felipe Bertoncello Carvalhedo Graduado em Ciências Contábeis no ano de 2002 pela Universidade São Judas Tadeu e MBA em Gestão Econômica e Financeira pela Faculdade Getúlio Vargas. De 2010 a 2016, ocupou o cargo de Gerente Executivo de Controladoria na Cosan, empresa holding atuante nos segmentos de gás e energia que integra o bloco de controle da Companhia. Em 2016, assumiu o cargo de Diretor de Controladoria da Rumo, do segmento de logística e também integrante do grupo econômico da Companhia. O referido administrador não atua em organizações do terceiro setor e não está sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e/ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. PÁGINA: 198 de 384

205 12.7/8 - Composição dos comitês Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento Outros cargos/funções exercidas no emissor Felício Mascarenhas de Andrade Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Especialista Financeiro Data posse /03/ Número de Mandatos Consecutivos 22/03/ /03/ % JOÃO RICARDO DUCATTI Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas /03/ /03/ /03/ % MAILSON FERREIRA DA NÓBREGA Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Economista 22/03/ /03/ % /03/ Membro Independente do Conselho de Administração e Membro sem designação específica do Comitê de Remuneração BURKHARD OTTO CORDES Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Administração de Empresas /05/ /11/ Membro efetivo do Conselho de Administração Dan Ioschpe Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 09/11/ /11/ % /02/ /11/ Membro do Conselho de Administração Marcos Marinho Lutz Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Naval 09/11/ /11/ % /12/ /11/ Vice-Presidente do Conselho de Administração e Membro do Comitê de Alçadas João Arthur Barroso Garcia de Souza Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) Engenheiro 05/05/2017 Indeterminado 0.00% Comitê de Divulgação e Negocioação Diretor Financeiro MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Comitê de Divulgação e Negociação 09/11/ /11/ % 06/06/ /05/ Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) advogado 05/05/2017 Indeterminado 0.00% 26/01/ /05/ PÁGINA: 199 de 384

206 12.7/8 - Composição dos comitês Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento Outros cargos/funções exercidas no emissor Conselheiro e Diretor Vice Presidente Jurídico Maria Rita de Carvalho Durmmond Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) Advogada 05/05/2017 Indeterminado 0.00% Comitê de Divulgação e Negociação Data posse 18/02/ /05/ Número de Mandatos Consecutivos Mario Augusto da Silva Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas Comitê de Alçadas 16/06/ /03/ Diretor Presidente Mario Augusto da Silva Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas Comitê de Divulgação e Negociação Diretor Presidente Paula Kovarsky Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheira 05/05/ % Comitê de Divulgação e Negociação Diretora de Relações com Investidores Gerente de Relações com Investidores RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Mecânico Presidente do Conselho de Administração 16/06/ /05/ /07/ /05/ Phillipe Casale Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) administrador 05/05/ % Comitê de Divulgação e Negociação 26/08/ /05/ Comitê de Alçadas 24/02/ /04/ Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Felício Mascarenhas de Andrade /03/ /03/ % 05/05/ % 27/04/ /04/ % PÁGINA: 200 de 384

207 O Sr. Felício é sócio fundador da Vecte, consultoria especializada em boas práticas de Governança Corporativa. Desenvolveu sua carreira em consultorias internacionais como a Andersen, Accenture, Ernst & Young e KPMG. Ao longo de sua carreira assessorou dezenas de empresas brasileiras de grande porte no aprimoramento de sua gestão financeira, mecanismos de governança, gestão de riscos financeiros, preparação para IPO s, dentre outros temas voltados ao crescimento com proteção do Valor dos acionistas. Felício é membro do IBGC em São Paulo e ministra as disciplinas de Gestão de Riscos e Governança Corporativas em MBA s em São Paulo e Curitiba. O Sr.Felicio declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. JOÃO RICARDO DUCATTI O Sr. Ducatti é membro do Conselho Fiscal da Companhia desde Administrador de empresas, foi profissional da Westinghouse do Brasil no período de 1973 a 1982 exercendo as funções de Gerente de Recursos Financeiros e Tesoureiro para América Latina, Diretor Administrativo e Financeiro da Usina Barbacena, localizada na região de Ribeirão Preto, no período de 1982 e 1983; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Bom Jesus, localizado na região de Piracicaba, no período de 1983 a 1991, grupo com 4 (quatro) unidades produtoras de açúcar e álcool; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Cosan, localizado na região de Piracicaba, no período de 1991 a 1995, grupo com 7 (sete) unidades de produção de açúcar e álcool; Diretor Superintendente da SUCRESP, entidade de classe representativa de 17 (dezessete) Usinas produtoras de açúcar e álcool, no período de 1995 a 1999 e, no período de 1999 até a presente data desenvolve a prestação de serviços de assessoria econômico-financeira, avaliação patrimonial, administração de estruturações societárias, desenvolvimento de vendas de participações societárias e outras atividades inerentes, através de sua empresa RDR Consultores Associados Ltda. O Sr.Ducatti declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. MAILSON FERREIRA DA NÓBREGA O Sr. Nóbrega é membro do Conselho de Administração da Cosan S.A. desde novembro de É economista e ocupou o cargo de Ministro da Fazenda entre 1988 e 1990 após construir uma extensiva carreira no Banco do Brasil e no setor público, nos quais se destacam as seguintes posições: Consultor Técnico e Chefe do Departamento de Análises de Projetos do Banco do Brasil; Coordenador Chefe Assuntos Econômicos do Ministério da Indústria e Comércio e Secretário Geral do Ministério da Fazenda. Atuou como Diretor Presidente do Banco Europeu Brasileiro - EUROBRAZ -, em Londres. O Sr. Nóbrega também é membro do Conselho de Administração das seguintes companhias: Abyara Planejamento Imobiliário, CSU Cardsystem SA,Grendene SA, Portobello S.A., Rodobens Negócios Imobiliários SA, Tim Participações SA e Veracel Celulose SA. O Sr.Nóbrega declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. BURKHARD OTTO CORDES O Sr. Burkhard é membro do Conselho de Administração da Companhia desde É graduado em Administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (1997), e pós-graduado (MBA em finanças) pelo IBMEC, em São Paulo (2001). O Sr. Burkhard atua no mercado financeiro há sete anos. Trabalhou no Banco BBM SA, empresa do Grupo Mariani, atuando na área comercial com o foco em middle market e Corporate. Atualmente ocupa o cargo de gerente financeiro, tendo anteriormente trabalhado na área financeira da IBM Brasil. O Sr. Burkhardi declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Dan Ioschpe O Sr. Ioschpe é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Pós-Graduação pela ESPM SP e mestrado em administração de empresas (MBA) pela Amos Tuck School do Dartmouth College (EUA). Ingressou na Iochpe-Maxion em 1986, onde exerceu vários cargos até junho de 1996, quando saiu para assumir a Presidência da AGCO no Brasil. Retornou à Iochpe-Maxion em janeiro de 1998, assumindo no mesmo ano a Presidência, permanecendo até março de 2014, quando assumiu a Presidência do Conselho de Administração. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Ioschpe para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Não é considerado pessoa exposta politicamente, nos termos da regulamentação aplicável. Marcos Marinho Lutz O Sr. Marcos Lutz ocupa o autal cargo no Comitê de Remuneração, desde , no Comitê de Alçadas, desde , e na Vice-Presidência do Conselho de Administração, desde Ele foi diretor executivo desta Companhia desde novembro de 2009 e atuou como diretor comercial desde O Sr. Marcos é formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e possui mestrado em administração de empresas pela Kellogg Graduate School of Management, da Northwestern University. De 2002 a 2006, foi o diretor-executivo da infra- estrutura e energia da CSN (SID) e membro do conselho da MRS Logística, CFN Railways e Itá Energética, também atuou como diretor de operações da Ultracargo S.A. afiliada de logística do Grupo Ultra. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Marcos para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Não é considerada pessoa exposta politicamente, nos termos da regulamentação aplicável. João Arthur Barroso Garcia de Souza PÁGINA: 201 de 384

208 O Sr. João Arthur é formado em Engenharia Mecânica e Ciências da Computação, respectivamente, pela PUC- RJ e UFRJ. Iniciou sua carreira na Esso, onde ocupou diversos cargos, especializando-se no segmento de lubrificantes. Atualmente ocupa a posição de Diretor Financeiro da Cosan S/A, no qual é responsável pelo Planejamento Estratégico, Planejamento Financeiro, Planejamento Tributário, Auditoria Interna, Tesouraria e Controladoria. O Sr. Arthur declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA O Sr. Marcelo é membro do nosso Conselho de Administração e diretor Vice Presidente Jurídico. O Sr. Marcelo é graduado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1983), mestre em direito comercial pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1988) com especialização pela McGill University Law School em Montreal, Canadá (1990). Prestava serviços à Companhia nas áreas societária, contenciosa, contratual e consultiva, além de prestar assistência no campo do Direito Comercial e Civil em geral. O Sr. Portela declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Maria Rita de Carvalho Durmmond A Maria Rita é bacharel em direito pela PUC Rio, pôs graduada pela UERJ em direito civil e mestre em direito internacional pela London School of Economics and Political Science - LSE. Ocupa o cago de diretora da Companhia desde A Sra. Maria Rita declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeita aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Mario Augusto da Silva Mario Augusto da Silva O Sr. Mario possui cerca de 20 anos de experiência profissional, tendo atuado em empresas como PricewaterhouseCoopers, Booz Allen Hamilton e Odebrecht. Nos últimos três anos, ocupou o cargo de vicepresidente de Finanças e Relações com Investidores da Braskem S.A. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Mario para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Não é considerada pessoa exposta politicamente, nos termos da regulamentação aplicável. Paula Kovarsky A Sra. Paula Kovarsky é graduada em Engenharia de Produção pela PUC-Rio e com MBA em Finanças pelo IBMEC. Possui 20 anos de experiência no setor de Óleo & Gas, tendo trabalhado no Itaú BBA por 9 anos como Head da equipe de Equity Research, Head of Latam Oil & Gas and Petrochemicals e Head de Utilites. Anteriormente trabalhou na Shell por 10 anos como gerente de Business Developer em Gas&Power e E&P. Paula atua como Diretora de Relações com Investidores desde Junho de A Sra. Paula declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeita aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Phillipe Casale Sr. Phillipe é gerente de Relações com Investidores na Cosan S/A. Formado em administração com um MBA em Finanças no Instituto de Ensino e Pesquisa Insper, ingressou a Cosan em Julho de Anteriormente, atuava na área de Relações com Investidores na Kroton Educacional, de 2008 a O Sr. Phillipe declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO O Sr. Rubens é ocupa o atual cargo no Comitê de Remuneração, desde , no Comitê de Alçadas, desde , e na Presidência do Conselho de Administração, desde O Sr. Rubens é Presidente do Conselho de Administração da Cosan S.A e da Cosan Limited e CEO da Cosan Limited. É graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972). O Sr. Rubens tem mais de 30 anos de experiência na gestão de grandes empresas, acumulada nas áreas administrativa e financeira. É também Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração da Costa Pinto S.A. desde 1980, Presidente do Conselho de Administração da Rumo Logística Operadora Multimoldal S.A. desde 1998, e Diretor e Presidente do Conselho de Administração da Aguassanta Participações S.A. desde Ocupa também a posição de Conselheiro na ÚNICA - União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo. Antes de ingressar no Grupo Cosan, o Sr. Rubens atuou de 1971 a 1973, como Assessor da Diretoria do UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A. e de 1973 a 1980 como Diretor Financeiro da Industrias Votorantim S.A. Não houve nos últimos cinco anos qualquer condenação criminal, condenação em processo administrativo perante a CVM e qualquer outra condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrava, que tenha suspendido ou inabilitado o Sr. Rubens para prática de atividade profissional ou comercial, não estando impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147, parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76. Não é considerada pessoa exposta politicamente, nos termos da regulamentação aplicável. PÁGINA: 202 de 384

209 Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Nome Cargo Administrador do emissor ou controlada BURKHARD OTTO CORDES Cosan S.A. Indústria e Comércio / Genro ou Nora (2º grau por afinidade) Membro do Conselho de Administração da Companhia Pessoa relacionada RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Cosan S.A. Indústria e Comércio / Presidente do Conselho de Administração da Companhia Observação CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada PÁGINA: 203 de 384

210 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Exercício Social 31/12/2016 Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 204 de 384

211 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada PÁGINA: 205 de 384

212 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Raízen Combustíveis S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlador Direto Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe III Observação PÁGINA: 206 de 384

213 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta PÁGINA: 207 de 384

214 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe II e Diretor Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / PÁGINA: 208 de 384

215 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho de Administração CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação PÁGINA: 209 de 384

216 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração PÁGINA: 210 de 384

217 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlador Direto Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe II e Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração PÁGINA: 211 de 384

218 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 212 de 384

219 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Membro do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe II e Diretor Financeiro Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada PÁGINA: 213 de 384

220 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação PÁGINA: 214 de 384

221 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice Presidente Jurídico Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice Presidente Jurídico Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice Presidente Jurídico Pessoa Relacionada USINA SANTA LUIZA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlador Direto PÁGINA: 215 de 384

222 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice Presidente Jurídico Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe III e Diretor Jurídico Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Dan Ioschpe Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe III Observação Administrador do Emissor Paula Kovarsky Rotta Subordinação Controlador Direto Diretora de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretora de Relações com Investidores Observação Administrador do Emissor Nadir Dancini Barsanulfo Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / PÁGINA: 216 de 384

223 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho Fiscal CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Exercício Social 31/12/2015 Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Presidente do Conselho de Administração PÁGINA: 217 de 384

224 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 218 de 384

225 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada PÁGINA: 219 de 384

226 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação PÁGINA: 220 de 384

227 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta PÁGINA: 221 de 384

228 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / PÁGINA: 222 de 384

229 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho de Administração CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação PÁGINA: 223 de 384

230 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração PÁGINA: 224 de 384

231 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Membro do Conselho de Administração PÁGINA: 225 de 384

232 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Nadir Dancini Barsanulfo Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Membro do Conselho Fiscal Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 226 de 384

233 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada USINA SANTA LUIZA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlador Direto Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada PÁGINA: 227 de 384

234 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Cosan Limited / Conselheiro Classe III Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe II e Diretor Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlador Direto Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor Presidente e Conselheiro Classe II Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor Financeiro e Conselheiro Classe II Observação PÁGINA: 228 de 384

235 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlador Direto Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor Jurídicol e Conselheiro Classe III Observação Administrador do Emissor Paula Kovarsky Rotta Subordinação Controlador Direto Diretora de Relações com Investidores Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretora de Relações com Investidores Observação Administrador do Emissor Dan Ioschpe Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe II Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta PÁGINA: 229 de 384

236 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / PÁGINA: 230 de 384

237 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho de Administração CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A / Diretor Presidente Observação PÁGINA: 231 de 384

238 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Exercício Social 31/12/2014 Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 232 de 384

239 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada PÁGINA: 233 de 384

240 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Cliente Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação PÁGINA: 234 de 384

241 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta PÁGINA: 235 de 384

242 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Radar Propriedades Agrícolas S.A / PÁGINA: 236 de 384

243 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho de Administração CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada Radar II Propriedades Agrícolas S. A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada TELLUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Ricardo Dell Aquila Mussa Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente de Lubrificantes Pessoa Relacionada JANUS BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A / Membro do Conselho de Administração Observação PÁGINA: 237 de 384

244 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Presidente Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração PÁGINA: 238 de 384

245 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada RAIZEN S.A / Membro do Conselho de Administração PÁGINA: 239 de 384

246 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Direta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Vice Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 240 de 384

247 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Nadir Dancini Barsanulfo Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada Companhia de Gás de São Paulo - Comgás / Membro do Conselho Fiscal Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada USINA SANTA LUIZA S.A / Conselheiro Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Controle Controlador Direto Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Conselheiro Classe III e Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor BURKHARD OTTO CORDES Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada PÁGINA: 241 de 384

248 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Cosan Limited / Conselheiro Classe II Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlador Direto Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor e Conselheiro Classe II Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor Financeiro e Conselheiro Classe II Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlador Direto Diretor Vice-Presidente Jurídico e Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Cosan Limited / Diretor Jurídico e Conselheiro Classe III Observação PÁGINA: 242 de 384

249 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Subordinação Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Presidente do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcos Marinho Lutz Subordinação Controlada Indireta PÁGINA: 243 de 384

250 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Vice Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Energia S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlada Indireta Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Raízen Combustíveis S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Marcelo Eduardo Martins Subordinação Controlador Direto Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / PÁGINA: 244 de 384

251 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Vice Presidente do Conselho de Administração e Diretor Executivo CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice Presidente Jurídico Pessoa Relacionada COSAN BIOMASSA S.A / Membro do Conselho de Administração Observação Administrador do Emissor Nadir Dancini Barsanulfo Subordinação Controlada Direta Membro do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada Cosan Investimentos e Participações S.A / Diretor Executivo Observação PÁGINA: 245 de 384

252 Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Descrever as disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções. A Companhia tem contratado uma Apólice de Seguros de Responsabilidade Civil de Administradores - D&O (Apólice nº ) emitida pela Zurich Minas Brasil Seguros S.A., contratada junto à Corretora de Seguros Euroamerica Financial Insurance Corp, e é beneficiária da Apólice n LI contratada pela Cosan Limited com a Zurich Global Corporate UK ( Apólices ). As Apólices garantem o pagamento, aos segurados, de prejuízos financeiros decorrentes de reclamações cobertas em virtude de atos danosos. Para os efeitos das Apólices, (i) as pessoas seguradas são os diretores e administradores da Companhia, bem como empregados com poder de gestão e advogados no exercício de suas funções, e (ii) atos danosos são quebras de dever estatutário, quebra de confiança ou garantia de autoridade, além de negligência, erro ou qualquer outro ato ou omissão cometido ou tentado exclusivamente decorrente de conduta culposa. Para efeitos da cobertura garantida pelas Apólices, são considerados prejuízos financeiros (i) o valor de eventuais condenações após sentença com transito em julgado; (ii) os custos de defesa incorridos; (iii) os custos com acordos judiciais ou extrajudiciais, termos de ajustamento de conduta ou termos de compromisso; e (iv) os custos de arbitragem, sempre que estiverem atrelados a uma reclamação coberta pelo seguro. As Apólices também reembolsam os segurados e a Companhia por prejuízos financeiros decorrentes de reclamações no âmbito do mercado de capitais, mas não incluem prejuízos financeiros por reclamações decorrentes de enriquecimento ilícito do segurado por uso indevido de informações privilegiadas, cometimento de atos dolosos ou ato ou omissão tipificada criminalmente. As Apólices operam à base de reclamações que devem ser feitas pelo administrador por meio de notificação à seguradora. A cobertura limite é de R$ ,00 (sessenta e três milhões, quarenta e cinco mil e quatro reais) na apólice e US$ ,00 (sessenta milhões de dólares) na apólice LI PÁGINA: 246 de 384

253 Práticas de Governança Corporativa Informar se o emissor segue algum código de boas práticas de governança corporativa, indicando, em caso afirmativo, o código seguido e as práticas diferenciadas de governança corporativa adotadas em razão do mesmo. A Companhia segue as práticas diferenciadas de governança corporativa constantes do Regulamento do Novo Mercado em sua integralidade. Adicionalmente, a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração, o Comitê de Auditoria, o Comitê de Remuneração, o Comitê de Divulgação e Negociação e todos os colaboradores da empresa estão comprometidos com o Código de Conduta Ética da Companhia. Todas as operações da Companhia, especialmente aquelas que envolvem partes relacionadas, devem ser submetidas à Administração e ao Departamento Jurídico da Companhia, conforme regras vigentes. PÁGINA: 247 de 384

254 Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não há outras informações julgadas relevantes. PÁGINA: 248 de 384

255 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 13.1 Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Companhia tem por principal objetivo estabelecer incentivos para que os administradores superem as metas da Companhia, gerando valor aos seus acionistas tanto a curto como em longo prazo. Suportamos tal objetivo ao alinhar a remuneração de nossos administradores às práticas de mercado, baseando-nos em pesquisas realizadas anualmente com empresas de mesmo porte e origem de capital. A remuneração de nossos administradores pode ser composta por elementos fixos e variáveis, de curto e longo prazo, e é fixada anualmente pela Assembleia Geral de Acionistas, sendo a alocação dos montantes globais aprovados para cada órgão dividido conforme determinação do Comitê de Remuneração. Além da Diretoria Estatutária e Conselho de Administração, estão instituídos na Companhia, os seguintes comitês, todos estatuários a partir da aprovação das alterações propostas ao estatuto social na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 2017: (i) Comitê de Alçadas: é composto por 03 membros, e tem por principal função definir os limites de atuação dos diretores, aprovando atos e decisões destes quando envolverem valor agregado entre R$ ,00 (quinze milhões de reais) e R$ ,00 (sessenta milhões de reais). (ii) Comitê de Auditoria: composto por 03 membros, sendo 02 independentes, é responsável pelas atividades de auditoria e controles internos da companhia, além da supervisão dos auditores externos contratados, visando garantir a qualidade, independência e integridade dos trabalhos; e (iii) Comitê de Remuneração: composto por 03 membros, tem por objetivo assessorar o Conselho de Administração na definição e discussão das principais diretrizes relacionadas às políticas de Recursos Humanos da Companhia. Eventualmente, membros do conselho de administração poderão fazer jus ao recebimento de bônus por êxito em função do sucesso e atuação em projetos específicos e de diferenciada relevância. b. composição da remuneração, indicando: (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles; (ii) em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total; (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração; (iv) razões que justificam a PÁGINA: 249 de 384

256 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária composição da remuneração; (v) a existência de membros não remunerados e a razão para esse fato: (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles a) Conselho de Administração Todos os membros do Conselho de Administração fazem jus à remuneração fixa, mensal, cujos valores são fixados tendo em vista suas responsabilidades, o tempo dedicado às funções que exercem, sua reputação profissional, entre outros fatores. Além disso, a remuneração reflete as práticas de mercado, verificadas através de pesquisas de remuneração anuais, realizadas por consultorias especializadas, tendo por foco a comparação com empresas de mesmo setor, porte e origem de capital. Os conselheiros com dedicação relevante e habitual recebem valor superior aos demais conselheiros. Nos anos de 2011, 2013, 2014 e 2015, alguns membros do Conselho de Administração receberam ainda outorgas de opções de ações concedidas nos respectivos programas de outorga de opções, conforme regulamento do plano de opções aprovado em Assembleia Geral Ordinária de 29 de julho de Tais membros, à época, eram membros da Diretoria Estatutária da Companhia. Todos os conselheiros recebem ainda reembolsos pelas eventuais despesas de viagem, estadia e outras incorridas em eventos relacionados aos negócios da Companhia ou suas obrigações enquanto conselheiros. b) Diretoria Estatutária A remuneração da Diretoria Estatutária é composta por elementos fixos e variáveis, inclusive benefícios diretos e indiretos, tais como previdência privada, assistência médica e odontológica, seguro de vida e check up executivo. O elemento fixo da remuneração da Diretoria Estatutária é fixado tendo em vista o nível de complexidade e responsabilidade inerentes à função que exercem e comparação com o mercado A política de remuneração da Diretoria Estatutária da Companhia visa o alinhamento dos interesses de executivos e acionistas, de forma que toda remuneração variável de nossa Diretoria é baseada nos resultados esperados nos planos estratégicos e de negócios da companhia, estes aprovados pelo Conselho de Administração. A política determina múltiplos salariais pré-determinados, sendo os resultados individuais e corporativos multiplicados por tal múltiplo, resultando assim no total de salários a serem percebidos pelo executivo como remuneração variável de curto prazo. PÁGINA: 250 de 384

257 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Visa, ainda, a retenção e atração de executivos, sendo compatível com as melhores práticas de mercado, que são verificadas anualmente através de pesquisas realizadas com o apoio de consultorias especializadas e voltadas à empresas de mesmo porte, setor e origem de capital. A remuneração variável de longo prazo a que são elegíveis os Diretores Estatutários, não obstante, busca garantir a permanência de executivos-chave na companhia ao estipular prazos de carência para o efetivo direito ao exercício das opções ou recebimento de ações, conforme o caso. Por estar diretamente atrelado ao valor das ações da companhia, garante ainda o alinhamento entre os interesses dos executivos aos de longo prazo dos acionistas. Eventualmente, diretores estatutários poderão fazer jus ao recebimento de bônus por êxito em função do sucesso e atuação em projetos específicos e de diferenciada relevância. c) Conselho Fiscal A totalidade da remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta por elemento fixo, não sendo estes elegíveis a remuneração variável ou benefícios. d) Comitês Atualmente, a companhia possui quatro comitês, a saber: Comitê de Auditoria, Comitê de Alçadas, Comitê de Remuneração, estes estatutários, e o Comitê de divulgação e negociação, não estatutário: O Comitê de Auditoria é atualmente composto por três membros externos, todos elegíveis a remuneração fixa. Os membros dos comitês de alçadas, remuneração e de divulgação e negociação não são elegíveis à remuneração em função da participação em tal comitê, e são em sua totalidade membros do conselho de administração e/ou diretoria estatutária da companhia. (ii) em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total Com relação aos três últimos exercícios sociais, a distribuição da remuneração dos administradores da companhia deu-se da seguinte forma: Salário ou Participação Benefíci Remuneração Remuneração 2016 Pró-labore em Comitês os Variável de Variável de Curto Prazo Longo Prazo (PLR) Conselho 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Fiscal Conselho de Administraçã 20,5% 0,0% 0,5% 54,1% 24,9% PÁGINA: 251 de 384

258 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária o Diretoria Estatutária Comitê Auditoria de 35,4% 0,0% 1,4% 38,8% 24,4% 100% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2015 Conselho Fiscal Conselho de Administraçã o Diretoria Estatutária Comitê Auditoria de Salário ou Participação Benefício Remuneração Remuneração Pró-labore em Comitês s Variável de Variável de Curto Prazo Longo Prazo (PLR) 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 44,5% 0,0% 1,3% 10,6% 43,5% 32,3% 0,0% 3,8% 21,8% 42,1% 100% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2014 Conselho Fiscal Conselho de Administraçã o Diretoria Estatutária Comitê Auditoria de Salário ou Participação Benefíci Remuneração Remuneração Pró-labore em Comitês os Variável de Variável de Curto Prazo Longo Prazo (PLR) 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 96,3% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 13,5% 0,0% 0,2% 57,0% 29,3% 100% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração A Companhia procura manter a competitividade e atualidade de sua política e práticas de remuneração. Para tal, realiza periodicamente pesquisas de mercado, com o apoio de consultorias especializadas, comparando suas práticas às de outras empresas de referência no mercado, de mesmo porte e origem de capital. Eventualmente, são realizadas pesquisas PÁGINA: 252 de 384

259 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária específicas para determinadas posições-chave, conselhos e comitês, visando tornar ainda mais precisas as análises. Os resultados de tais pesquisas, assim como os acordos coletivos firmados entre a Companhia e Sindicato servem de base para os estudos de atualização dos valores, múltiplos de salário, benefícios e políticas de remuneração. Paralelamente, a companhia visa ajustar os elementos e a distribuição da remuneração entre eles aos objetivos estratégicos da Companhia, para garantir o alinhamento entre os interesses de executivos e acionistas, de curto e longo prazo. (iv) razões que justificam a composição da remuneração A política de remuneração da Companhia procura garantir (i) atrair e reter os mais qualificados administradores (ii) alinhar interesses de executivos e acionistas. Os valores e a distribuição entre os elementos da remuneração dos administradores baseiamse em tais objetivos. A remuneração do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de auditoria é composta integralmente por elemento fixo (conforme exposto no item 13.1 b (i)). No entanto, há membros do Conselho de Administração que, pelo tempo que dedicam à Companhia e por terem, no passado, ocupado cargos na Diretoria Estatutária, são elegíveis a benefícios diretos e indiretos, o que reflete as práticas de mercado, verificadas através de pesquisas realizadas periodicamente com consultorias especializadas, voltadas, inclusive, à análise das práticas de outras companhias de referência, de mesmo porte e origem de capital. A remuneração da Diretoria Estatutária, composta por elementos fixos e variáveis, busca não apenas refletir as melhores práticas de mercado, mas também alinhar interesses de executivos e acionistas. Por este motivo, parte significativa da remuneração é composta por elementos variáveis, de curto e longo prazo, sendo os primeiros atrelados a indicadores chave de desempenho corporativo, relacionados a metas financeiras e outros projetos. O elemento variável de longo prazo, por sua vez, atrela seu usufruto à permanência do executivo na Companhia, estabelecendo prazo de carência, visando a retenção de executivos-chave. Não obstante, por basear-se integralmente no valor das ações da Companhia, garante também o alinhamento entre os interesses dos acionistas e os esforços da Diretoria, estes voltados à agregação de valor à Companhia no longo prazo. (v) a existência de membros não remunerados e a razão para esse fato: Os membros dos Comitês de Alçadas e Remuneração não são remunerados pela participação em tais comitês, dado que a totalidade da remuneração destes membros advém de outras PÁGINA: 253 de 384

260 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária posições que ocupam na Companhia, seja nos Conselhos e/ou Diretoria estatutária ou não estatutária. c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: A Companhia considera, para a determinação do elemento fixo da remuneração de seus administradores (i) as melhores práticas de mercado, verificadas através de pesquisas periódicas com empresas de mesmo porte e origem de capital; e (ii) o nível de complexidade e responsabilidade das funções exercidas. Dado que a Companhia não é operacional, caracterizando-se pela gestão de seu portfólio de negócios, o elemento variável da remuneração, ao qual são elegíveis os membros da Diretoria Estatutária da Companhia, é determinado por indicadores de desempenho de suas empresas controladas, tais como EBITDA, Retorno Sobre Capital Investido e Geração de Caixa. Além destes, são também levadas em conta as Despesas Administrativas da Companhia. Para garantir a diferenciação e a meritocracia, são também levados em conta indicadores individuais de desempenho, sendo estes em parte comportamentais, e em parte atrelados a metas financeiras e projetos. Os programas de outorga de opções dos anos de 2011, 2013, 2014 e 2015, e o programa de Remuneração Baseado em Ações do ano de 2016, levam em conta a performance individual dos elegíveis, visando reconhecer sua contribuição aos resultados da companhia. d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: O elemento fixo da remuneração dos administradores não considera indicadores de desempenho, sendo determinados em função da complexidade e nível de responsabilidade das funções exercidas. O elemento variável de curto prazo, a que são elegíveis os membros da Diretoria Estatutária, é determinado pela multiplicação de múltiplos salariais atrelados ao nível de complexidade das funções ocupadas pelos indicadores de desempenho corporativos e individuais de cada membro da Diretoria Estatutária. Desta forma, a evolução dos indicadores de desempenho, individual e corporativo, reflete diretamente nos montantes percebidos pelos executivos. e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo: Todos os elementos da remuneração dos administradores e dos executivos da Companhia fortalecem o alinhamento entre os interesses destes com os acionistas. PÁGINA: 254 de 384

261 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária O elemento fixo da remuneração dos administradores, ao refletir as melhores práticas de mercado, busca reter seus executivos-chave de forma que permaneçam na Companhia e concentrem-se nas funções exercidas. O elemento variável de curto prazo, por sua vez, é diretamente atrelado aos resultados e metas da Companhia, geralmente avaliados anualmente, de forma que os esforços dos executivos sejam voltados a sua conquista. Ademais, ao premiar a superação das metas, tanto corporativas como individuais, gerando remuneração variável acima do target estipulado, estimula os executivos a busca de performance diferenciada e resultados crescentes. O elemento variável de longo prazo visa o alinhamento dos interesses dos executivos com a Companhia, por (i) considerar a avaliação individual de desempenho, o seu potencial e estimular a retençãoe (ii) estar diretamente atrelada ao valor das ações da Companhia. f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos: Atualmente, há membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria que também atuam como administradores em outras sociedades do grupo da emissora, recebendo remuneração nas respectivas sociedades correspondente a sua atuação. g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor: Atualmente não há qualquer remuneração vinculada à ocorrência de eventos societários. No âmbito do plano de remuneração baseado em ações, proposto pelo Conselho de administração e a ser submetido à aprovação na Assembleia Ordinária e Extraordinária de 2017, estão previstos ajustamentos na quantidade de ações objeto de cada programa de outorga e que ainda não tenham sido transferidas aos participantes considerando eventos tais quais grupamentos, aumentos de capital e desdobramentos. Está também previsto que, em caso de dissolução, transformação, reorganização, fusão ou cisão na qual a emissora não seja a sociedade remanescente ou que passe a não ter ações negociadas em bolsa de valores, poderão os contratos dos programas vigentes (i) ser transferidos para a companhia sucessora (ii) ter seus prazos de carência antecipados (iii) ser mantidos e liquidados em dinheiro, e sob aprovação do Conselho de Administração ou Comitê, conforme o caso. As outorgas realizadas pelos programas de 2011, 2013 e 2014, do plano de outorga de opções de ações aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 29 de julho de 2011, sofreram PÁGINA: 255 de 384

262 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária ajuste na quantidade de opções e condições de exercício por parte dos executivos, tendo em vista a cisão da Companhia, e incorporação da parcela cindida pela Cosan Logística S.A. ( Cosan Logística ), conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 1 de outubro de PÁGINA: 256 de 384

263 Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 7,00 4,00 5,00 16,00 Nº de membros remunerados 7,00 4,00 5,00 16,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,15 Benefícios direto e indireto , ,73 0, ,11 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,04 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Remuneração variável Bônus 0, ,00 0, ,00 Participação de resultados 0, ,73 0, ,73 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0, ,49 0, ,49 Descrição de outras remunerações variáveis Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Pós-emprego 0, ,38 0, ,38 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação , ,29 0, ,43 Total da remuneração , , , ,33 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 7,00 3,50 5,00 15,50 Nº de membros remunerados 7,00 3,50 4,00 14,50 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,40 Benefícios direto e indireto , ,04 0, ,76 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,41 PÁGINA: 257 de 384

264 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2017 Remuneração variável Bônus , ,43 0, ,43 Participação de resultados 0, ,95 0, ,95 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis Pós-emprego 0, ,64 0, ,64 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação , ,57 0, ,71 Total da remuneração , , , ,30 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 7,25 3,25 5,00 15,50 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,29 Benefícios direto e indireto , ,71 0, ,74 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,57 Descrição de outras remunerações fixas refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 Remuneração variável Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados , ,48 0, ,07 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 PÁGINA: 258 de 384

265 Descrição de outras remunerações variáveis Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Pós-emprego 0, ,91 0, ,91 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação , ,14 0, ,28 Total da remuneração , , , ,67 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 7,75 4,00 3,92 15,67 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,29 Benefícios direto e indireto , ,98 0, ,44 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,02 Descrição de outras remunerações fixas refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 Outros: refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 refere-se à contribuição patronal do INSS, conforme especificado no Ofício Circular CVM/SEP/no1/2013 Remuneração variável Bônus 0, ,24 0, ,24 Participação de resultados 0, ,30 0, ,30 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Número de membros: o número de membros corresponde à média anual dos administradores de acordo com a regulamentação em vigor. Pós-emprego , ,12 0, ,04 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) 0, ,14 0, ,14 PÁGINA: 259 de 384

266 Observação Total da remuneração , , , ,48 PÁGINA: 260 de 384

267 Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: A Companhia conta com um Plano de Participação nos Lucros e Resultados, firmado entre comissão de empregados, emissor e sindicato, ao qual são elegíveis todos os empregados, inclusive diretores estatutários e não estatutários. O Plano prevê, como descrito no item 13.1 deste Formulário de Referência, indicadores de desempenho anuais, tanto individuais quanto corporativos que, uma vez aferidos, são multiplicados entre si e com um múltiplo pré-estabelecido de salários, condizente com o nível de complexidade e responsabilidade do cargo ocupado pelo executivo. Os membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal não fazem jus a remuneração variável de qualquer espécie. Remuneração Variável - Exercício Social iniciado em 01/01/2017 Valores Anuais Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Número de Membros 7,00 4,00 5,00 16,00 Número de Membros Remunerados 0,00 4,00 0,00 4,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0, ,00 0, ,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 0, ,13 0, ,13 metas sejam atingidas Participação nos Resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0, ,70 0, ,70 Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas 0, ,42 0, ,42 Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2016 Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Número de Membros 7,00 3,50 5,00 15,50 Número de Membros Remunerados 3,00 3,00 0,00 6,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração , ,00 0, ,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as , ,00 0, ,00 metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do , ,43 0, ,43 Exercício Social Participação nos Resultados PÁGINA: 261 de 384

268 Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0, ,00 0, ,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do Exercício Social 0, ,00 0, ,00 0, ,95 0, ,95 Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2015 Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Número de Membros 7,25 3,25 5,00 15,50 Número de Membros Remunerados 1,00 1,00 0,00 2,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 0,00 0,00 0,00 0,00 metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do Exercício Social Participação nos Resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração , ,00 0, ,60 Valor previsto no plano de remuneração, caso as , ,00 0, ,00 metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do Exercício Social , ,48 0, ,07 Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2014 Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Número de Membros 7,75 4,00 3,92 15,67 Número de Membros Remunerados 0,00 2,00 0,00 2,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 0,00 0,00 0,00 0,00 metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado 0, ,24 0, ,24 do Exercício Social Participação nos Resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração 0, ,90 0, ,90 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 0, ,00 0, ,00 metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do Exercício Social 0, ,30 0, ,30 PÁGINA: 262 de 384

269 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: Atualmente, a Companhia possui dois planos de remuneração baseados em ações em vigor. O primeiro ( Plano de Opção de Compra de Ações ), devidamente aprovado em Assembleia Geral de Acionistas em 29 de julho de 2011, prevê a distribuição de opções de compra de ações a administradores e funcionários da Companhia e controladas. O segundo ( Plano de Remuneração Baseado em Ações ), recomendado pelo conselho de administração em 21 de dezembro de 2016, aprovado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, prevê a outorga de ações a administradores e funcionários da Companhia. Em ambos os casos, o efetivo usufruto do direito de compra de opções ou recebimento de ações dá-se após o cumprimento de pré-determinado período de carência. As informações abaixo contemplam os dois planos, com indicação nos casos em que houver diferenças entre ambos. a. termos e condições gerais: Plano de Opção de Compra de Ações O plano de opção de compra de ações, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária de 29 de julho de 2011, prevê a distribuição de opções de compra de ações a executivos e funcionários da Companhia e de suas sociedades controladas. O Plano é administrado pelo Conselho de Administração ou, por opção deste, por um Comitê composto por três membros do Conselho de Administração, sendo um deles, necessariamente, o Presidente do Conselho de Administração. O Conselho de Administração ou Comitê criará periodicamente Programas de Opção de Compra de Ações e, respeitados os termos do Plano, deliberará sobre os beneficiários do programa, quantidade de opções distribuídas, a divisão da outorga em lotes, eventuais restrições pelo exercício das opções e disposições sobre penalidades. Os beneficiários de cada programa são nominalmente indicados pelo Conselho de Administração ou Comitê. Não é obrigatória a atribuição à condição de participante a todos os funcionários de nível gerencial da Companhia, tampouco a distribuição de uma mesma quantidade de opções aos beneficiários de um mesmo nível. Tanto para a definição dos beneficiários, como das quantidades individuais outorgadas, são considerados diferentes aspectos, tais como a complexidade e essencialidade da função, o potencial do funcionário, sua participação em projetos estratégicos, entre outros aspectos. PÁGINA: 263 de 384

270 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Uma vez lançado cada programa, o Conselho de Administração ou o Comitê, conforme o caso, fixará os termos e as condições de cada opção em Contrato de Outorga de Opção de Compra de Ações, individualmente firmado entre a Companhia e cada funcionário. Plano de Remuneração Baseado em Ações O plano de remuneração baseado em ações, recomendado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 21 de dezembro de 2016, e aprovado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, prevê a distribuição de ações da Companhia a executivos e administradores da emissora e suas sociedades controladas. O Conselho de Administração, responsável pela administração do Plano, poderá fazê-lo diretamente ou servir-se de um Comitê para assessorá-lo. Periodicamente, o Conselho ou o Comitê criará programas de concessão de ações, nos quais deliberará, respeitados os termos do plano, sobre os beneficiários do programa, quantidade de ações distribuídas, a divisão da outorga em lotes, eventuais restrições ao efetivo recebimento das ações e disposições sobre penalidades. Os beneficiários de cada programa são nominalmente indicados pelo Conselho de Administração ou Comitê. Não é obrigatória a atribuição à condição de participante a todos os funcionários e executivos da Companhia, tampouco a distribuição de uma mesma quantidade de ações aos beneficiários de um mesmo nível. Tanto para a definição dos beneficiários, como das quantidades individuais concedidas, são considerados diferentes aspectos, tais como a complexidade e essencialidade da função, o potencial do funcionário, a participação em projetos estratégicos e o desempenho do funcionário, entre outros aspectos. Uma vez lançado cada programa, o Conselho de Administração ou Comitê, conforme o caso, fixará os termos e as condições de cada ação em Contrato de Outorga de Ações, individualmente firmado entre a companhia e cada funcionário. As ações entregues aos participantes terão os direitos estabelecidos pelo Plano de Ações e nos respectivos programas e contratos individuais, sendo certo que o participante não terá quaisquer dos direitos e privilégios de acionista da Companhia, em especial, ao recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio relativos às ações, até a data da efetiva transferência das ações aos participantes. b. principais objetivos do plano: Os principais objetivos dos planos de remuneração baseados em ações atualmente vigentes na Companhia são, através da concessão da oportunidade de tornarem-se acionistas, (i) melhor alinhar os interesses destes administradores e empregados aos acionistas, PÁGINA: 264 de 384

271 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária consequentemente motivando-os à busca de desempenho superior, que agregue valor à Companhia em longo prazo. Além disso, ao estipular períodos de carência, de maneira que somente tem o direito ao exercício integral das opções ou ações (a depender do plano) o executivo que durante todo o período de carência permanecer na companhia, o plano permite fortalecer a retenção de executivos-chave. c. forma como o plano contribui para esses objetivos: Plano de Opção de Compra de Ações Na medida em que os participantes precisam comprometer recursos próprios para adquirir as ações nas condições diferenciadas estipuladas pelo Plano e cada Programa, e na medida em que seus ganhos estão diretamente vinculados à valorização das ações no período compreendido entre a outorga e o fim do prazo de carência, o Plano fortalece o compromisso e a busca dos executivos pela valorização das ações em longo prazo, agregando valor à Companhia. A possibilidade de tais ganhos, por outro lado, proporciona a retenção destes executivos. Plano de Remuneração Baseado em Ações Ao vincular a efetiva concessão das ações à permanência do executivo na Companhia e/ou suas controladas, o plano contribui para a retenção de executivos-chave. Além disso, por tal remuneração ser liquidada em ações, fortalece o comprometimento dos executivos com a agregação de valor à Companhia em longo prazo. d. como o plano se insere na política de remuneração do emissor: A remuneração de longo prazo, na qual insere-se o Plano de Opções de Compra de Ações e o Plano de Remuneração Baseado em Ações, constitui parte significativa da remuneração total de nossos administradores, e vincula os interesses dos executivos aos dos acionistas e ao desempenho da Companhia, uma vez que os ganhos percebidos pelos executivos estão diretamente vinculados ao valor das ações no momento do exercício das opções (no caso do Plano de Compra de Ações) e/ou da concessão efetiva das ações (no caso do Plano de Remuneração Baseado em Ações). A possibilidade de que se tenha tais ganhos, por sua vez, proporciona a retenção de tais executivos. e. como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo: Como descrito nos itens 13.4 a até 13.4 d, estão vigentes dois planos de remuneração baseados em ações atualmente na companhia. PÁGINA: 265 de 384

272 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária O primeiro Plano de Opção de Compra de Ações -, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 29 de julho de 2011, prevê a distribuição de opções de compra de ações a executivos e funcionários da Companhia e de suas sociedades controladas. Os programas estabelecidos sob o Plano de Opção de Compra de Ações preveem um prazo mínimo de carência e, a depender do programa, um limite máximo de opções a serem exercidas por ano, tornando-se o primeiro lote exercível 12 meses após a aprovação do programa, como ocorreu com o Programa de Nos programas de 2013, 2014 e 2015, todos já descritos no item 13.4 (h), os beneficiários somente poderão exercer a totalidade das opções outorgadas ao final do período de carência de 05 anos a contar da data de aprovação do programa. Na medida em que o preço de exercício das opções outorgadas em cada programa é estabelecido tendo-se em vista a média do valor de fechamento das ações da emissora nos 30 (trinta) pregões que antecedem a outorga, o plano alinha os interesses de médio e longo prazos dos administradores e acionistas, dado que é tão maior o ganho percebido pelos executivos, quão maior for a valorização das ações e, consequentemente, atendido o interesse dos acionistas. Da mesma forma, o Plano de Remuneração Baseado em Ações, recomendado pelo conselho de administração em 21 de dezembro de 2016, e aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, prevê a concessão de ações após cumprido determinado período de carência, definido em cada Programa de Concessão de ações, também alinha os interesses de administradores e acionistas uma vez que o valor e quantidade das ações concedidas é determinado quando da outorga, sendo tão maior o benefício percebidos pelos executivos, quão maior for a valorização das ações. Ambos os planos também fortalecem o alinhamento de interesses entre executivos e acionistas ao (i) considerar aspectos como desempenho, complexidade da função, estímulo à retenção e potencial, entre outros, e (ii) somente conceder o direito ao exercício/recebimento do total das opções/ações concedidas aos executivos que permanecerem vinculados à Companhia ou uma de duas sociedades controladas até o final do período de carência. f. número máximo de ações abrangidas O Plano de Opção de Compra de Ações prevê o limite máximo de 5% do capital social da Companhia. Neste total, considera-se o efeito da diluição decorrente do exercício de todas as opções concedidas e não exercidas. Até o momento, foram outorgadas (treze milhões, duzentas e quatorze mil) opções através de 04 programas de outorga de opções, totalizando 3,2% do capital social da Companhia em 27/03/2017. PÁGINA: 266 de 384

273 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária O Plano de Remuneração Baseado em Ações, por sua vez, prevê a distribuição de até 3% do capital social da Companhia, já considerando o efeito de diluição da distribuição das ações outorgadas no âmbito do plano. Até a presente data, foram outorgadas (duzentos e setenta e quatro mil, seiscentas e cinquenta) ações, como parte do primeiro programa de ações, recomendado pelo conselho de administração em 21 de dezembro de 2016, aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, as quais serão efetivamente distribuídas após 05 (cinco) anos. g. número máximo de opções a serem outorgadas O Plano de Remuneração Baseado em Ações não prevê a outorga de opções, sendo o mesmo liquidado diretamente em ações ou em dinheiro (moeda local corrente). A opção pela forma de liquidação é definida pelo Conselho de Administração ou Comitê específico, estabelecido pelo Conselho de Administração para a administração do plano e seus programas, se assim o quiser. O Plano de Opção de Compra de Ações não prevê um número máximo de opções a serem outorgadas, embora as mesmas não possam exceder o limite máximo de 5% do Capital Social da Companhia, já considerando o efeito da diluição decorrente do exercício de todas as opções concedidas e não exercidas. Sob o Plano de Opção de Compra de Ações, foram realizadas até esta data 04 (quatro) outorgas de opções, sendo a primeira dividida em 03 (três) tranches: O primeiro programa de outorga de opções, aprovado em Reunião do Conselho de Administração da Companhia em 18 de agosto de 2011, estabeleceu a outorga de até (doze milhões) de ações, que seriam distribuídas aos beneficiários pelo Comitê de Remuneração. A primeira tranche distribuiu (quatro milhões, oitocentas e vinte e cinco mil) opções, ao preço inicial de exercício de R$ 22,80 (vinte e dois reais e oitenta centavos) por opção, podendo ser exercidas após 12 (doze) meses a contar da data de aprovação do programa, a ordem de 20% (vinte por cento) ao ano. A segunda tranche distribuiu (cinco milhões) de opções, também ao preço inicial de exercício de R$ 22,80 (vinte e dois reais e oitenta centavos) por opção, podendo ser exercidas após 12 (doze) meses a contar da data de aprovação do programa, a ordem de 10% (dez por cento) ao ano. A terceira tranche, aprovada em reunião do Comitê de Remuneração realizada em 10 de dezembro de 2012, distribuiu (setecentas mil) ações, podendo ser exercidas a ordem de 20% (vinte por cento) ao ano, cumprido o período mínimo de carência de 12 (doze) meses a contar da data da outorga, 10 de dezembro de 2012, ao preço inicial de exercício de R$ 38,89 (trinta e oito reais e oitenta e nove centavos) por opção, com prazo de exercício de 5 (cinco) anos. PÁGINA: 267 de 384

274 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária O segundo programa de outorga de opções, aprovado em reunião do Conselho de Administração de 21 de maio de 2013, distribuiu (novecentas e setenta mil) opções, podendo ser exercidas integralmente após, no mínimo, 05 (cinco) anos a contar da data de sua aprovação, ao preço inicial de exercício de R$ 45,22 (quarenta e cinco reais e vinte e dois centavos) por opção. No terceiro programa de outorga de opções, aprovado em Reunião do Conselho de Administração em 17 de agosto de 2014, foram outorgadas (novecentas e sessenta mil) opções ao preço inicial de R$ 39,02 (trinta e nove reais e dois centavos) por opção, podendo ser exercidas integralmente após, no mínimo, 05 (cinco) anos a contar da data de sua aprovação. O quarto e último programa aprovado no âmbito do Plano de Compra de Opções, aprovado em reunião do Conselho de Administração em 21 de agosto de 2015, estabeleceu a outorga de (setecentas e cinquenta e nove mil) opções, ao preço inicial de R$ 19,96 (dezenove reais e noventa e seis centavos) por opção. Para seu exercício, foi estabelecido o prazo de carência de 05 (cinco) anos a contar da data de aprovação do programa. h. condições de aquisição de ações Plano de Opção de Compra de Ações As opções outorgadas aos executivos poderão ser exercidas total ou parcialmente durante o prazo estipulado e/ou nos períodos fixados nos respectivos Contratos de Outorga de Opção de Compra de Ações celebrados entre cada executivo e a Companhia, conforme os termos definidos pelo plano e cada programa de outorga de opções. Os preços de exercício na data da outorga são atualizados mensalmente, considerando-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e descontados os dividendos pagos no período. Conforme exposto no item 13.4 g deste formulário de referência, foram realizadas até o momento 04 outorgas de opções, cujas condições para aquisição das ações são conforme segue: O primeiro programa de outorga de opções, aprovado em Reunião do Conselho de Administração da Companhia em 18 de agosto de 2011, distribuiu (quatro milhões, oitocentas e vinte e cinco mil) opções através de sua primeira tranche, podendo ser exercidas a ordem de 20% (vinte por cento) ao ano (num total de 5 (cinco) lotes), ao preço inicial de R$ 22,80 (vinte e dois reais e oitenta centavos) por opção, a contar de 12 (doze) meses da aprovação do programa. Cada lote anual (de 20% (vinte por cento) do total outorgado) poderá ser exercido integral ou parcialmente em até 02 (dois) anos, a contar do fim do período de carência do lote, e respeitados os períodos de negociação restrita de ações da emissora. A PÁGINA: 268 de 384

275 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária segunda tranche do mesmo programa, por sua vez, distribuiu (cinco milhões) de opções, ao mesmo preço inicial de exercício de R$ 22,80 (vinte e dois reais e oitenta centavos), podendo estas, por sua vez, serem exercidas a ordem de 10% (dez por cento) ao ano, contados 12 (doze) meses da aprovação da outorga e respeitados os 02 (dois) anos para exercício das opções de cada lote, com exceção dos períodos de negociação restrita de ações da Companhia. A terceira e última tranche do primeiro programa distribuiu (setecentas mil) opções ao preço inicial de exercício de R$ 38,89 (trinta e oito reais e oitenta e nove centavos), podendo ser exercidas, através de 5 (cinco) lotes anuais de 20% (vinte por cento) do total das opções concedidas, tornando-se exercível o primeiro a partir de 12 de dezembro de Cada lote possui o período de exercício limitado a 2 (dois) anos a contar da liberação, respeitados os períodos restritos de negociação restrita de ações do emissor. O segundo programa de outorga de opções, aprovado em reunião do Conselho de Administração em 21 de maio de 2013, distribuiu (novecentas e setenta mil) opções, exercíveis após 05 (cinco) anos a contar da data de aprovação do programa. Elas permanecerão disponíveis para exercício, respeitados os períodos de negociação restrita das ações da Companhia, por 02 (dois) anos a partir do final do período de carência. O preço inicial de exercício é de R$ 45,22 (quarenta e cinco reais e vinte e dois centavos) por opção. O terceiro programa de outorga de opções, aprovado em reunião do Conselho de Administração em 17 de agosto de 2014, distribuiu (novecentas e sessenta mil) opções ao preço inicial de exercício de R$ 39,02 (trinta e nove reais e dois centavos) por opção. As opções outorgadas poderão ser exercidas após 05 (cinco) anos, a contar da data de aprovação da outorga, e assim permanecerão por 02 (dois) anos a contar do final do período de carência. O quarto programa de outorga de opções, aprovado em reunião do Conselho de Administração em 21 de agosto de 2015, estabeleceu a outorga de (setecentas e cinquenta e nove mil) opções, exercíveis em um período de 2 (dois) anos, a iniciar 5 (cinco) anos após a data de aprovação da outorga e respeitados os períodos de negociação restrita das ações da Companhia. O preço inicial das opções outorgadas é de R$ 19,96 (dezenove reais e noventa e seis centavos). Plano de Remuneração Baseado em Ações Na primeira concessão de ações sob o primeiro programa de concessão de ações, recomendado pelo Conselho de Administração em 21 de dezembro de 2016, e aprovado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, foram distribuídas (duzentos e setenta e quatro mil, seiscentas e cinquenta) ações, que serão efetivamente transferidas integral e gratuitamente após 05 anos, a contar da aprovação da outorga, em PÁGINA: 269 de 384

276 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária quantidade eventualmente ajustada os dividendos pagos no período poderão, a critério exclusivo da Companhia, ser convertidos em novas ações. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Plano de Opção de Compra de Ações O Conselho de Administração ou o Comitê, caso instituído, determinará para cada programa o preço inicial de exercício das opções a serem outorgadas, sendo este equivalente ao valor médio das ações nos últimos 30 (trinta) pregões anteriores a data de concessão na BM&FBovespa. Do preço de exercício será deduzido o valor pago em dividendos, juros de capital próprio e outras devoluções de Capital por Ação, pagos pela Companhia a partir da data de outorga da respectiva opção. O preço de exercício poderá ser atualizado por um índice de preços a ser determinado pelo Conselho de Administração ou Comitê de acordo com os termos de cada programa de outorga de opções. Ao preço de exercício das opções, ainda, poderá ser concedido desconto de até 20% (vinte por cento) se assim definido pelo Conselho de Administração ou Comitê, se instituído, na definição dos termos de cada programa de outorga de opções, excluída a obrigação de concessão do mesmo desconto em demais programas existentes ou posteriores. A tabela abaixo resume as posições inicias e em 31/12/2016 das opções concedidas sob cada programa de outorga já realizado. Programa Data de Preço Índice para Dividendos Desconto Preço em Outorga Inicial Atualização pagos entre a concedido 31/12/2016 Outorga e 31/12/2016 Programa 18/08/2011 R$ 22,80 IPCA R$ 5,48 0% R$ 26, Tranche A Programa 18/08/2011 R$ 22,80 IPCA R$ 5,48 0% R$ 26, Tranche B Programa 10/12/2012 R$ 38,89 IPCA R$ 4,37 0% R$ 46, Tranche C Programa 21/05/2013 R$ 45,22 IPCA R$ 4,37 0% R$ 53, Programa 17/08/2014 R$ 39,02 IPCA R$ 3,26 0% R$ 43, Programa /08/2015 R$ 19,96 IPCA R$ 2,52 0% R$ 19,31 PÁGINA: 270 de 384

277 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Plano de Remuneração Baseado em Ações De acordo com os termos do Plano de Remuneração Baseado em Ações, recomendado pelo Conselho de Administração em 21 de dezembro de 2016, aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, as ações concedidas pelos Programas de Concessão serão transferidas a título gratuito uma vez cumprido o período de carência estipulado sob os termos de cada Programa de outorga de ações. O valor das ações distribuídas será determinado pelo Conselho de Administração ou o Comitê, se instituído, e equivalerá ao valor de fechamento da ação da emissora no pregão - na BM&FBovespa - imediatamente anterior a outorga. Para o cálculo do valor justo das ações concedidas sob os termos do Plano de Remuneração Baseado em Ações foi utilizada a metodologia Black and Scholes, refletindo a determinação do Pronunciamento Técnico CPC 10 Pagamento Baseado em Ações. A tabela abaixo resume as posições inicias e em 31/12/2016 das opções concedidas sob cada programa de outorga já realizado. Programa Data de Valor na data Outorga da Outorga Programa /12/2016 R$ 37,00 j. critérios para fixação do prazo de exercício Como descrito no item 13.1 b, em especial no item 13.1 b iv, a Companhia realiza periodicamente pesquisas de remuneração com o apoio de consultorias especializadas, comparando suas práticas às de outras empresas de mesmo porte e origem de capital. A análise destas práticas é uma importante fonte de informações para a discussão e definição dos prazos para exercício das opções outorgadas pelo Plano de Compra de Opções de Ações e o Plano de Remuneração Baseado em Ações, ambos descritos ao longo do item 13.4 (a até h). Também são considerados na definição dos prazos para exercício outros aspectos tais como turnover e estratégias para retenção de administradores chave, possibilidade de conquista dos objetivos de médio e longo prazo da Companhia, entre outros. As especificidades no que vale aos prazos de exercício de cada plano e programas atualmente vigentes na Companhia estão descritas no item 13.4 h. k. forma de liquidação Plano de Opção de Compra de Ações PÁGINA: 271 de 384

278 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária As opções outorgadas pelos programas sob o Plano de Opção de Compra de Ações são liquidadas em ações, transferidas ao executivo que as exercer uma vez cumpridas todas as exigências previstas em contrato de outorga de opções assinado entre a Companhia e o executivo, e mediante o pagamento do preço atualizado de exercício, conforme condições de cada programa. As ações objeto do exercício serão emitidas por meio de aumento de capital da Companhia e/ou, se existentes em tesouraria, transferidas para os executivos. Plano de Remuneração Baseado em Ações As ações concedidas pelos programas sob o Plano de Remuneração Baseado em Ações poderão, a critério exclusivo do Conselho de Administração ou Comitê, se instituído, poderão ser liquidadas em ações ou valor equivalente em dinheiro, uma vez cumpridas todas as exigências especificadas nos contratos de concessão de ações firmados entre a Companhia e os executivos. No caso de liquidação em ações, serão transferidas ações disponíveis em tesouraria ou serão emitidas novas ações por meio de aumento de capital. l. restrições à transferência das ações As ações transferidas em virtude do exercício das opções outorgadas sob os programas do Plano de Opção de Compra de Ações e/ou concedidas pelos programas do Plano de Remuneração Baseado em Ações da Companhia poderão ser livremente alienadas pelo participante, no mercado de ações (Bolsa de Valores), observados os períodos de bloqueio fixados no respectivo plano, na legislação em vigor, nas normas internas e na Política de Negociação de Valores Mobiliários da Companhia. m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano: Ambos os planos atualmente vigentes, Plano de Opção de Compra de Ações e Plano de Remuneração Baseado em Ações poderão ser extintos, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de Administração, ou Comitê, se instituído, sempre observados os requisitos do Estatuto Social da Companhia e acordo de acionistas. n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Plano de Opção de Compra de Ações No Plano de Opção de Compra de Ações aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 29 de julho de 2011, e previamente descrito no demais sub-itens do item 13 deste formulário de PÁGINA: 272 de 384

279 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária referência, estão previstos os seguintes efeitos da saída do administrador sobre seus direitos previstos no plano: (i) Término do Contrato de Trabalho ou do Mandato do Beneficiário por Justa Causa. Salvo deliberação em contrário do Conselho de Administração, na hipótese de término do contrato de trabalho ou do mandato do Beneficiário por justa causa, caducariam sem indenização todas as opções não exercidas, estivessem elas livres para exercício ou não. (ii) Término do Contrato de Trabalho ou do Mandato sem Justa Causa. Salvo deliberação em contrário do Conselho de Administração, na hipótese de término do contrato de trabalho ou do mandato do Beneficiário sem justa causa, caducariam sem indenização todas as opções não exercidas, estivessem elas livres para exercício ou não. (iii) Demissão ou Renúncia Voluntária do Beneficiário. Salvo deliberação em contrário do Conselho de Administração, na hipótese de término do contrato de trabalho ou do mandato do Beneficiário por pedido de demissão ou renúncia voluntária, caducariam sem indenização todas as opções não exercidas, estivessem elas livres para exercício ou não. (iv) Aposentadoria do Beneficiário. Salvo deliberação em contrário do Conselho de Administração, na hipótese de término do contrato de trabalho ou mandato do Beneficiário por sua aposentadoria, definida no Plano como a completa e definitiva interrupção de suas atividades profissionais de caráter econômico, seja junto à Companhia ou outro empregador, caducariam sem indenização todas as opções não exercidas, estivessem elas livres para exercício ou não. (v) Falecimento ou Invalidez Permanente do Beneficiário. Se o Beneficiário se tornar-se tornasse permanentemente inválido para o exercício de sua função na Companhia, os direitos decorrentes de parte das opções serão seriam exercíveis, pelo período e de acordo com as condições determinadas no Contrato de Outorga de Opção de Compra de Ações celebrado entre a Companhia e o respectivo seus beneficiário. Se o Beneficiário falecesse, os direitos decorrentes de parte das opções estender-se-iam a seus herdeiros e sucessores, que poderiam exercê-los pelo período e de acordo com as condições determinadas no respectivo Contrato. Plano de Remuneração Baseado em Ações O Conselho de Administração ou o Comitê de Remuneração estabelecerá em cada Programa as regras aplicáveis aos casos de desligamento de Participantes da Companhia, em virtude do término de contrato de trabalho, término de mandato, destituição ou renúncia a cargo executivo, bem como aos casos de aposentadoria, invalidez permanente ou falecimento de participantes. PÁGINA: 273 de 384

280 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Remuneração Baseada em Ações do conselho de administração e diretoria estatutária: Plano de Opções de Compra de Ações Como exposto ao longo o item 13.4, as opções outorgadas pelos programas de outorga de opções de compra de ações, sob o Plano de Opção de Compra de Ações, possuem prazo de carência, variável conforme o plano, para que se tornem passíveis de exercício (maduras). No que diz respeito às 6 (seis) outorgas realizadas, através de quatro programas (2011, 2013, 2014 e 2015), somente as opções outorgadas pelo programa de 2011 já estão maduras, referindo-se somente a elas as informações abaixo apresentadas, exceto no que vale a Diluição Potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas, item no qual foram consolidadas todas as outorgas do Plano de Opção de Compra de Ações à membros da Diretoria Estatutária, Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Remuneração Baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2017) O preço das opções apresentado na tabela abaixo reflete a posição em março de Conselho de Diretoria Conselho Fiscal Administração Estatutária N total de membros 7,00 4,00 3,00 N total de membros 2,00 2,00 0,00 remunerados Preço Médio Ponderado de Exercício (a) Das opções em aberto no início do exercício social R$ 26,52 R$ 26,52 - (b) Das opções perdidas durante o exercício social R$ 26,52 R$ 26,52 - (c) Das opções exercidas durante o exercício social R$ 26,52 R$ 26,52 - (d) Das opções expiradas durante o exercício social R$ 26,52 R$ 26,52 - Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 0,87% 0,21% - PÁGINA: 274 de 384

281 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Remuneração Baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2016 Conselho Administração de Diretoria Estatutária N total de membros 7,00 3,50 3,00 N total de membros remunerados Preço Médio Ponderado de Exercício (a) Das opções em aberto no 2,00 2,00 0,00 início do exercício social R$ 26,59 R$ 26,59 - (b) Das opções perdidas durante o exercício social (c) Das opções exercidas durante o exercício social R$ 24,01 R$ 23,92 - (d) Das opções expiradas durante o exercício social Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 0,87% 0,21% - Conselho Fiscal Remuneração Baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2015 Conselho de Diretoria Conselho Fiscal Administração Estatutária N total de membros 7,00 4,00 3,00 N total de membros 2,00 2,00 0,00 remunerados Preço Médio Ponderado de Exercício (a) Das opções em aberto no início do exercício social R$ 24,76 R$ 24,76 - (b) Das opções perdidas durante o exercício social (c) Das opções exercidas - - durante o exercício social - (d) Das opções expiradas - - durante o exercício social - Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 1,21% 0,25% - PÁGINA: 275 de 384

282 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Remuneração Baseada em ações exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Diretoria Conselho Fiscal Administração Estatutária N total de membros 7,75 4,00 3,00 N total de membros 1,00 2,00 0,00 remunerados Preço Médio Ponderado de Exercício (a) Das opções em aberto no início do exercício social R$ 24,17 R$ 24,17 - (b) Das opções perdidas durante o exercício social (c) Das opções exercidas durante o exercício social R$ 24,76 R$ 24,75 - (d) Das opções expiradas durante o exercício social Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 0,15% 1,29% - Plano de Remuneração Baseado em Ações Remuneração Baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2017) Conselho de Diretoria Conselho Fiscal Administração Estatutária N total de membros 7,00 4,00 3,00 N total de membros - 2,00 0,00 remunerados Preço Médio Ponderado de Exercício (a) Das opções em aberto no início do exercício social - R$ 0,00 - (b) Das opções perdidas durante o exercício social - R$ 0,00 R$ 0,00 (c) Das opções exercidas durante o exercício social (d) Das opções expiradas durante o exercício social Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas - 0,02% - PÁGINA: 276 de 384

283 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Não houve outorgas do Plano de Remuneração Baseado em Ações nos exercícios anteriores ao encerrado em 31/12/2016. Conselho de Administração Diretoria Estatutária Outorga de opções de compra de ações Data de Outorga Programa Tranche A 18/08/ /08/2011 Programa Tranche B 18/08/ /08/2011 Programa /05/ /05/2013 Programa /08/ /08/2014 Programa /08/ /08/2015 Quantidade de Opções Outorgadas Programa Tranche A Programa Tranche B Programa Programa Programa Prazo para que as opções se tornem exercíveis Programa Tranche A 20% a cada ano / 5 anos Programa Tranche B 10% a cada ano / 10 anos Programa % após 5 anos Programa % após 5 anos Programa % após 5 anos Prazo máximo para exercício das opções Programa Tranche A 18/08/ /08/2018 Programa Tranche B 18/08/ /08/2022 Programa /05/ /05/2020 Programa /08/ /08/2021 Programa /08/ /08/2022 Prazo de restrição à transferência das ações Programa Tranche A NA NA Programa Tranche B NA NA Programa 2013 NA NA Programa 2014 NA NA Programa 2015 NA NA Valor justo das opções na data da outorga Programa Tranche A R$ 6,80 R$ 6,80 Programa Tranche B R$ 8,15 - Programa 2013 R$ 17,95 R$ 17,95 Programa 2014 R$ 15,67 R$ 15,67 Programa 2015 R$ 7,67 R$ 7,67 PÁGINA: 277 de 384

284 Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Opções em Aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social: Plano de Opção de Compra de Ações Conselho Administração de Diretoria Estatutária N total de membros 7,00 3,50 5,00 N total de membros remunerados 2,00 2,75 0,00 Opções ainda não exercíveis Quantidade Programa Tranche A Programa Tranche B Programa Programa Programa Data em que se tornarão exercíveis Programa Tranche A Programa Tranche B Programa /05/ /05/ Programa /08/ /08/ Programa /08/ /08/ Prazo máximo para exercício das opções Programa Tranche A Programa Tranche B Programa /05/ /05/ Programa /08/ /08/ Programa /08/ /08/ Prazo de restrição à transferência das ações Programa Tranche A NA NA - Programa Tranche B NA NA - Programa 2013 NA NA - Programa 2014 NA NA - Programa 2015 NA NA - Preço médio ponderado de exercício Programa Tranche A Programa Tranche B Programa 2013 R$ 53,45 R$ 53,45 - Programa 2014 R$ 43,47 R$ 43,47 - Programa 2015 R$ 19,31 R$ 19,31 - Valor justo das opções no último dia do exercício social Programa Tranche A Programa Tranche B Programa 2013 R$ 17,95 R$ 17,95 - Programa 2014 R$ 15,67 R$ 15,67 - Conselho Fiscal PÁGINA: 278 de 384

285 Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Programa 2015 R$ 7,67 R$ 7,67 - Opções Exercíveis Quantidade Programa Tranche A Programa Tranche B Programa Programa Programa Prazo máximo para exercício das opções Programa Tranche A 18/08/ /08/ Programa Tranche B 18/08/ Programa Programa Programa Prazo de restrição à transferência das ações Programa Tranche A NA NA - Programa Tranche B NA NA - Programa 2013 NA NA - Programa 2014 NA NA - Programa 2015 NA NA - Preço médio ponderado de exercício Programa Tranche A R$ 26,25 R$ 26,25 - Programa Tranche B R$ 26, Programa Programa Programa Valor justo das opções no último dia do exercício social Programa Tranche A R$ 6,80 R$ 6,80 - Programa Tranche B R$ 8, Programa Programa Programa Valor justo do total das opções no último dia do exercício social Programa Tranche A R$ R$ Programa Tranche B R$ Programa 2013 R$ R$ Programa 2014 R$ R$ Programa 2015 R$ R$ Plano de Remuneração Baseado em Ações Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal PÁGINA: 279 de 384

286 Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária N total de membros 7,00 3,50 5,00 N total de membros remunerados Opções ainda não exercíveis Quantidade 0,00 2,00 0,00 Programa Data em que se tornarão exercíveis Programa /12/ Prazo máximo para exercício das opções Programa /12/ Prazo de restrição à transferência das ações Programa NA - Preço médio ponderado de exercício Programa R$ 0,00 - Valor justo das opções no último dia do exercício social Programa R$ 37,02 - Opções Exercíveis Quantidade Programa Prazo máximo para exercício das opções Programa Prazo de restrição à transferência das ações Programa Preço médio ponderado de exercício Programa Valor justo das opções no último dia do exercício social Programa Valor justo do total das opções no último dia do exercício social Programa R$ PÁGINA: 280 de 384

287 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária: Como exposto ao longo do item 13.4, as opções outorgadas pelos programas de outorga de opções de compra de ações, sob o Plano de Opção de Compra de Ações, possuem prazo de carência, variável conforme o plano, para que se tornem passíveis de exercício (maduras). No que diz respeito às 6 (seis) outorgas realizadas, através de quatro programas (2011, 2013, 2014 e 2015), somente as opções outorgadas pelo programa de 2011 já estão maduras, referindo-se somente a elas as informações abaixo apresentadas Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2016 Conselho de Administração Diretoria Estatutária N total de membros 7,00 3,50 N total de membros remunerados 2,00 2,00 Opções exercidas Número de Ações Preço médio ponderado de exercício R$ 24,01 R$ 23,92 Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às R$ ,00 R$ ,00 opções exercidas¹ Ações Entregues Número de Ações Entregues - - Preço médio ponderado de aquisição - - Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas - - ¹Valor informado reflete a diferença média, ponderada, entre o preço de exercício e o valor de fechamento da ação no pregão do dia do exercício. Opções Exercidas exercício social encerrado em 31/12/2015 Ao longo do exercício social encerrado em 31/12/2015, as opções outorgadas e exercíveis sob o Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia estiveram com valor de exercício superior ao valor de mercado (underwater), de forma que não houve exercícios no período. Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária N total de membros 3,00 4,00 N total de membros remunerados 2,00 2,00 Opções exercidas Número de Ações Preço médio ponderado de exercício R$ 24,76 R$ 24,76 PÁGINA: 281 de 384

288 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Ações Entregues R$ ,00 R$ ,00 Número de Ações Entregues - - Preço médio ponderado de aquisição - - Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas - - PÁGINA: 282 de 384

289 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7: Como explicitado no item 13.4 (a até n), atualmente há dois planos de remuneração baseados em ações vigentes na Companhia. O Plano de Opção de Compra de Ações, devidamente aprovado em Assembleia Geral de Acionistas em 29 de julho de 2011, prevê a distribuição de opções de compra de ações a administradores e funcionários da Companhia e controladas. O Plano de Remuneração Baseado em Ações, recomendado pelo Conselho de Administração em 21 de dezembro de 2016, e aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de 2017, prevê a outorga de ações a administradores e funcionários da Companhia. Em ambos os casos, o efetivo usufruto do direito de compra de opções ou recebimento de ações dá-se após o cumprimento de pré-determinado período de carência. Os modelos e premissas gerais utilizadas para precificação das opções e ações referentes a cada um dos planos são as mesmas, e por isso explicadas conjuntamente nos itens abaixo. Nos casos em que houver diferenciação haverá indicação no próprio texto. a. Modelo de precificação O valor justo das opções outorgadas sob o Plano de Opção de Compra de Ações e das ações concedidas sob o Plano de Remuneração Baseado em Ações foi calculado com base no Modelo Black-Scholes, refletindo a determinação do Pronunciamento Técnico CPC 10 Pagamento Baseado em Ações. b. Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco i. Data de Cálculo De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 10 Pagamento Baseado em Ações, as opções outorgadas sob o Plano de Opção de Compra de Ações e as ações concedidas sob o Plano de Remuneração Baseado em Ações devem ser avaliadas na data da outorga respectiva. ii. Preço médio ponderado das ações Plano de Opção de Compra de Ações PÁGINA: 283 de 384

290 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções O preço médio das ações, considerado como base no cálculo do valor das respectivas opções, é o valor de mercado das ações nos 30 (trinta) pregões imediatamente anteriores a data de outorga. Plano de Remuneração Baseada em Ações O Plano de Remuneração Baseada em Ações utiliza como base de cálculo do valor das ações concedidas o valor de mercado das ações no pregão imediatamente anterior a outorga. iii. Preço de Exercício Tendo em vista as premissas para definição do valor de outorga das opções e ações concedidas sob os respectivos planos e os critérios para definição do preço de exercício, como explicado no item 13.4 i deste formulário de referência, as opções e ações outorgadas até o momento tiveram seu preço de exercício assim fixado: Plano de Opção de Compra de Ações Programa Data de Preço Índice para Dividendos Desconto Preço em Outorga Inicial Atualização pagos entre a concedido 31/12/2016 Outorga e 31/12/2016 Programa 18/08/2011 R$ 22,80 IPCA R$ 5,48 0% R$ 26, Tranche A Programa 18/08/2011 R$ 22,80 IPCA R$ 5,48 0% R$ 26, Tranche B Programa 10/12/2012 R$ 38,89 IPCA R$ 4,37 0% R$ 46, Tranche C Programa 21/05/2013 R$ 45,22 IPCA R$ 4,37 0% R$ 53, Programa 17/08/2014 R$ 39,02 IPCA R$ 3,26 0% R$ 43, Programa /08/2015 R$ 19,96 IPCA R$ 2,52 0% R$ 19,31 Plano de Remuneração Baseada em Ações As ações concedidas sob o Plano de Remuneração Baseada em Ações serão transferidas aos beneficiários, cumpridas as condições estabelecidas em cada programa, a título gratuito, e por isso têm seu preço de exercício fixado em R$ 0,00. iv. Volatilidade esperada PÁGINA: 284 de 384

291 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções A Companhia optou por utilizar a volatilidade histórica de suas ações ajustada pela volatilidade recente de alguns competidores que atuam em ramos de negócios similares, haja vista a nova estrutura de capital e modelo de negócio da companhia. v. Prazo de vida da opção As ações concedidas na 1 outorga de ações sob o Plano de Remuneração Baseado em Ações serão transferidas aos beneficiários que ainda estejam na Companhia em 05 (cinco) anos, a contar da data de outorga das ações. Por serem transferidas a título gratuito, coincide a data de transferência, a saber, 19 de dezembro de 2021, com o fim da vida das ações enquanto objeto do plano. Já no que vale ao Plano de Opção de Compra de Ações, o prazo de vida das opções outorgadas por cada programa expira dois a contar do início do período de vigência de cada opção. A tabela abaixo apresenta: i. O programa através da qual foram outorgadas as opções; ii. A quantidade de lotes iguais para exercício; iii. Data fim do período de carência do último lote; iv. Data fim do período de vigência, prazo de vida da opção; Programa Data de Quantidade Fim da Carência do Fim da Vigência do Outorga de Lotes último lote último lote Programa Tranche 18/08/ /08/ /08/2018 Programa Tranche 18/08/ /08/ /08/2023 Programa Tranche 10/12/ /12/ /12/2019 Programa /05/ /05/ /05/2020 Programa /08/ /08/ /08/2021 Programa /08/ /08/ /08/2022 v. Dividendos esperados (taxa de distribuição de dividendos) A taxa de distribuição de dividendos representa a razão entre o dividendo por ação pago em determinado período e o preço da ação no mercado. Os dividendos esperados foram calculados com base no valor corrente das ações no mercado na data da concessão, ajustado pela taxa média de retorno de capital para os acionistas durante o período projetado, em relação ao valor contábil das ações. vi. Taxa de juros livre de riscos A Companhia considerou a taxa de juros DI livre de riscos negociados na BM&FBovespa na ocasião da outorga e pelo prazo equivalente ao termo das opções e ações outorgadas. PÁGINA: 285 de 384

292 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções c. Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados Não aplicável. de exercício antecipado d. Forma de determinação da volatilidade esperada A Companhia optou por utilizar a volatilidade histórica de suas ações ajustada pela volatilidade recente de alguns competidores que atuam em ramos de negócios similares, para as quais existem informações sobre preço das ações ou de opções disponíveis. e. Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Todas as características utilizadas na mensuração do valor justo das opções estão descritas acima. PÁGINA: 286 de 384

293 Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão 13.9 Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social. Sociedade Categoria Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Ações Ordinárias Cosan S. A. Indústria e Comércio Cosan Limited Bônus Conversíveis em Ações Opções de Compra de Ações Ações Ordinárias A Ações Ordinárias B Bônus Conversíveis em Ações BDRs Cosan Logística S. A. Ações Ordinárias Opções de Compra de Ações PÁGINA: 287 de 384

294 Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários: O Plano de Aposentadoria Futura II, administrado pela Futura II Entidade de Previdência Complementar é patrocinado pelas empresas do grupo da Cosan, exceto Raízen e Comgás. Ele é oferecido a todos os seus empregados, independente de nível salarial e hierárquico, ou do tempo de serviço. Este plano foi constituído na modalidade de Contribuição Definida, onde o benefício oferecido será diretamente proporcional ao saldo acumulado e capitalizado ao longo do tempo. Os participantes do plano poderão fazer dois tipos de contribuição: Básica e Voluntária. Na Contribuição Básica, o valor será calculado com base em um percentual inteiro, a ser definido pelo Participante, que pode variar de 0% a 11%, a ser aplicado sobre a parcela do salário de participação que exceder a 10 URs (R$ 3.956,89 em janeiro de 2017). A patrocinadora fará a contribuição igual a 100% da contribuição básica do participante. A Contribuição Voluntária é opcional e poderá ser equivalente à aplicação de um percentual inteiro, definido pelo participante, sobre o salário de participação, bônus ou participação nos lucros. Também, o participante poderá contribuir com qualquer valor expresso em Reais. São assegurados pelo Plano de Aposentadoria Futura II os seguintes benefícios: aposentadoria normal, aposentadoria antecipada, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, benefício proporcional diferido e benefício mínimo. Os recursos do plano serão investidos em aplicações diferenciadas entre renda fixa e variável, a critério e responsabilidade do participante. Este deverá optar por um dos perfis de investimento: conservador, moderado ou agressivo. Em caso de desligamento do participante, este poderá continuar participando do plano, resgatar seus recursos ou portá-los para outra entidade de previdência complementar. PÁGINA: 288 de 384

295 Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Previdência Privada - exercício social encerrado em 31/12/2016 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº de membros 7,00 3,5 N de membros Remunerados 1,00 2,5 Nome do plano Plano de Aposentadoria Futura II Plano de Aposentadoria Futura II Quantidade de administradores que reúnem condições para se aposentar Condição para se aposentar antecipadamente Valor acumulado atualizado das contribuições acumuladas até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa às contribuições feitas diretamente pelos administradores. Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores. Possibilidade de resgate antecipado e condições - - A aposentadoria antecipada só A aposentadoria antecipada só será concedida se atendidas, será concedida se atendidas, cumulativamente, as seguintes cumulativamente, as seguintes condições: condições: - desligar-se da empresa; - desligar-se da empresa; - ter, no mínimo, 55 anos de - ter, no mínimo, 55 anos de idade; idade; - ter, no mínimo, 5 anos de - ter, no mínimo, 5 anos de tempo de serviço; tempo de serviço; R$ ,01 R$ ,65 R$ ,79 - Só terá a opção de resgatar Só terá a opção de resgatar quando se desligar da quando se desligar da Companhia. Nesse caso Companhia. Nesse caso poderá poderá receber, à vista, 100% receber, à vista, 100% do saldo do saldo da conta de da conta de participante. Caso participante. Caso tenha tenha mais de três anos de mais de três anos de tempo tempo de serviço, o participante de serviço, o participante terá terá direito ao maior valor entre o direito ao maior valor entre o benefício mínimo e a parcela do benefício mínimo e a parcela saldo proporcional da conta da do saldo proporcional da patrocinadora. conta da patrocinadora. PÁGINA: 289 de 384

296 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Justificativa para o não preenchimento do quadro: Informação não divulgada em virtude da medida liminar concedida em 2 de março de 2010, sentença proferida pelo juízo da 5ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, na Ação de Procedimento Ordinário nº movida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças IBEF Rio de Janeiro ( IBEF-RJ ), ao qual a Companhia é associada. PÁGINA: 290 de 384

297 Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor Atualmente não há qualquer arranjo contratual nem qualquer instrumento que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os membros do Conselho de Administração e da Diretoria em caso de desligamento de suas funções. A Companhia pode, contudo, por seu exclusivo critério e liberalidade, conceder aos beneficiários do Plano de Remuneração Baseado em Ações, descrito no item 13.4, parcela proporcional ao tempo trabalhado das ações concedidas sob os Programas do referido plano. PÁGINA: 291 de 384

298 Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Em relação aos últimos 3 exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto: Tendo em vista o Pronunciamento Técnico CPC 05 (R1), entende-se Parte Relacionada, neste formulário, como qualquer pessoa ou entidade relacionada ao emissor: a. Pessoa ou membro da família que (i) tenha o controle pleno ou compartilhado do emissor (ii) que exerça influência significativa sobre o emissor ou (iii) membro do corpo administrativo do emissor ou sua controladora. b. Entidade controlada por membro que (i) faça parte do mesmo grupo econômico (ii) seja coligada ou controlada em conjunto de outra entidade (iii) ambas as entidades estejam sob o controle de um mesmo controlador (iv) entidade coligada a uma terceira entidade, esta controladora do emissor. Conselho de Diretoria Administração Estatutária Conselho Fiscal Exercício social encerrado em 31/12/ ,4% 63,4% 0,0% Exercício social encerrado em 31/12/ ,0% 0,0% 0,0% Exercício social encerrado em 31/12/ ,0% 0,0% 0,0% PÁGINA: 292 de 384

299 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Em relação aos últimos 3 exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados: Conselho de Diretoria Administração Estatutária Conselho Fiscal Exercício social encerrado em 31/12/2016 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Exercício social encerrado em 31/12/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Exercício social encerrado em 31/12/2014 R$ ,08 R$ 0,00 R$ 0,00 PÁGINA: 293 de 384

300 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos: Como indicado no item 13.1 f, membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e da Diretoria Estatutária da Companhia também atuam como administradores em outras sociedades do mesmo grupo econômico, permitindo sinergia em suas atuações. Em função disso, têm parte de sua remuneração total suportada por subsidiárias, controladas ou controladores. A distribuição dos percentuais da remuneração cabível a cada sociedade é definida tendo em vista a complexidade, o nível de responsabilidade e o tempo dedicado a cada função. Exercício social encerrado em 31/12/2016 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Controladores diretos e indiretos R$ ,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,26 Controladas do emissor R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 R$ ,00 Sociedades sob controle comum R$ ,33 R$ ,68 R$ 0,00 R$ ,51 Exercício social encerrado em 31/12/2015 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Controladores diretos e indiretos R$ ,02 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,02 Controladas do emissor R$ ,11 R$ ,94 R$ 0,00 R$ ,05 Sociedades sob controle comum R$ ,78 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,78 Exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Diretoria Conselho Total Administraçã Estatutária Fiscal o Controladores diretos e indiretos R$ ,80* R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,80* Controladas do emissor R$ ,88 R$ ,70 R$ 0,00 R$ ,58 Sociedades sob controle comum R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 (*) Valor em dólar no montante de USD ,71, considerando um câmbio médio de R$ 2, PÁGINA: 294 de 384

301 Outras informações relevantes Outras informações julgadas relevantes: Não há outras informações julgadas relevantes pela Companhia. PÁGINA: 295 de 384

302 Descrição dos recursos humanos 14.1 Descrever os recursos humanos do emissor, fornecendo as seguintes informações: a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Para garantir o melhor entendimento do item abaixo, cabe explicar: (i) (ii) (iii) Os números abaixo citados refletem a quantidade de funcionários, excluídos estagiários e aprendizes da emissora e de suas empresas controladas. Os números abaixo apresentados não refletem as companhias de controle compartilhado pela Cosan (Raízen Combustíveis e Raízen Energia). Para garantir comparabilidade, reapresentamos os números dos exercícios sociais encerrados em 31/12/2015 e 31/12/2014, excluindo funcionários da empresa Radar, em função da alienação do controle da companhia ocorrido em 01/10/2016. A Companhia possuía, em 31/12/2016, empregados, cujo nível é apresentado de forma consolidada abaixo: 31/12/ /12/ /12/2014 Diretores e Presidentes Gerentes Executivos Gerentes Coordenadores e Especialistas Analistas Assistentes Auxiliares / Técnicos / Operacionais São Paulo Capital SP Capital 31/12/ /12/ /12/2014 Diretores e Presidentes Gerentes Executivos Gerentes Coordenadores e Especialistas Analistas Assistentes Auxiliares / Técnicos / Operacionais São Paulo Interior PÁGINA: 296 de 384

303 Descrição dos recursos humanos SP Interior 31/12/ /12/ /12/2014 Diretores e Presidentes Gerentes Executivos Gerentes Coordenadores e Especialistas Analistas Assistentes Auxiliares / Técnicos / Operacionais São Paulo Litoral SP Litoral 31/12/ /12/ /12/2014 Diretores e Presidentes Gerentes Executivos Gerentes Coordenadores e Especialistas Analistas Assistentes Auxiliares / Técnicos / Operacionais Rio de Janeiro Rio de Janeiro 31/12/ /12/ /12/2014 Diretores e Presidentes Gerentes Executivos Gerentes Coordenadores e Especialistas Analistas Assistentes Auxiliares / Técnicos / Operacionais b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) A quantidade de terceirizados informada abaixo refere-se a terceiros prestando serviços diretamente ao emissor, desconsiderando terceiros que eventualmente atuem em empresas controladas: Os terceiros acima enumerados atuam em função administrativa no Estado de São Paulo. PÁGINA: 297 de 384

304 Descrição dos recursos humanos c. índice de rotatividade O índice de rotatividade da Companhia apresentado representa a rotatividade anual verificada na Companhia. Para seu cálculo, utiliza-se soma do turnover mensal calculado através da seguinte fórmula: (admitidos + desligados)/2/número de funcionários da Companhia. Os números apresentados excluem menores aprendizes e estagiários, e consideram as informações da emissora e empresas por ela controladas, a saber, Comgás, Cosan Lubrificantes ( Moove ) e Cosan Biomassa. Em função da alienação do controle da companhia Radar, ocorrida em 01/10/2016, os dados abaixo apresentados não consolidam os dados da referida companhia. Os números referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/2015 e 31/12/2014 são aqui reapresentados para refletir os critérios acima citados ,40% 15,35% 13,27% PÁGINA: 298 de 384

305 Alterações relevantes - Recursos humanos 14.2 Comentar qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 acima Não houve alteração relevante no número total de funcionários nos anos acima informados. PÁGINA: 299 de 384

306 Descrição da política de remuneração dos empregados Descrever as políticas de remuneração dos empregados do emissor, informando: a. política de salários e remuneração variável A política de remuneração da Companhia estabelece que todos os funcionários são elegíveis a remuneração fixa e variável, cuja estratégia, vinculada aos objetivos e estratégias organizacionais, visa (i) o alinhamento às melhores práticas de mercado, verificadas através de pesquisas periódicas com empresas de mesmo porte e origem de capital, (ii) atrair e reter profissionais (iii) refletir as responsabilidades, atribuições e complexidade das funções ocupadas pelos funcionários. b. política de benefícios A Companhia não possui uma política unificada de benefícios, adotando políticas regionais ou locais, conforme o caso e sempre em observância à legislação aplicável. Nossos empregados são elegíveis a benefícios diversos de acordo com o cargo, as práticas de mercado e os critérios definidos de acordo com as características da região em que a Companhia atua, bem como de acordo com a legislação aplicável. c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados nãoadministradores, identificando: (i) grupo de beneficiários; (ii) condições para exercício; (iii) preços de exercício; (iv) prazos de exercício; e (v) quantidade de ações comprometidas pelo plano. Os planos de remuneração baseados em ações descritos no item 13.4 deste formulário de referência são extensivos a empregados de cargos executivos, aplicando-se as mesmas condições descritas no referido item. É importante observar que os beneficiários dos programas instituídos sob os planos de remuneração baseados em ação da Companhia são nominalmente indicados pelo Conselho de Administração ou Comitê de Remuneração, se instituído, e não se obriga a atribuir a condição de participantes a todos os funcionários de nível gerencial da Companhia, tampouco a distribuir uma mesma quantidade de opções aos beneficiários de um mesmo nível. PÁGINA: 300 de 384

307 Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 14.4 Descrever as relações entre o emissor e sindicatos, indicando se houve paralisações e greves nos 3 últimos exercícios sociais A Companhia mantém um relacionamento ameno com sindicatos das mais variadas categorias profissionais, reconhecendo-os como os representantes legais e legítimos dos empregados para o encaminhamento de suas reivindicações. A Companhia considera indispensável para o desenvolvimento saudável das relações com os Sindicatos o permanente respeito mútuo entre as partes e a lisura nos procedimentos, garantindo total imparcialidade, seja qual for a entidade sindical. Os Acordos e as Convenções Coletivas de Trabalho celebrados com essas entidades sindicais representam para a Companhia os instrumentos fundamentais a reger as relações de trabalho e suas disposições são integralmente cumpridas. A Companhia garante aos seus empregados a livre associação sindical em conformidade com disposto no Artigo 8º da Constituição Federal. Nos últimos três exercícios sociais, não houve paralisações ou greves envolvendo funcionários contratados diretamente pelo emissor. PÁGINA: 301 de 384

308 Outras informações relevantes 14.5 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não há outras informações consideradas relevantes pela Companhia. PÁGINA: 302 de 384

309 15.1 / Posição acionária Acionista CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % Commonwealth Carriers SA / Estados Unidos Não Sim 08/04/2008 Não ,205732% 0 0,000000% ,205732% Aguassanta Participações S.A / Brasileiro Não Sim 30/04/2014 Não 185 0,000045% 0 0,000000% 185 0,000045% Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / Brasil Não Sim 07/10/2011 Não ,000942% 0 0,000000% ,000942% Cosan Limited / Bermudas Sim Sim 08/11/2011 Não ,888170% 0 0,000000% ,888170% Island Services Management Corp / Ilhas Virgens Britanicas Não Sim 08/04/2008 Não ,102866% 0 0,000000% ,102866% PÁGINA: 303 de 384

310 15.1 / Posição acionária Acionista CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % OUTROS ,795003% 0 0,000000% ,795003% AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração: 30/04/ ,007242% 0 0,000000% ,007242% TOTAL ,000000% 0 0,000000% ,000000% PÁGINA: 304 de 384

311 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Aguassanta Participações S.A / OUTROS , , , TOTAL , , , Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / Não Não 30/04/2015 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 305 de 384

312 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Commonwealth Carriers SA / Cosan Limited / Bermudas Não Não 01/01/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 306 de 384

313 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Cosan Limited / Costa Pinto S.A / Não Sim 30/04/2015 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL MSOR Participações Não Não 18/12/2009 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS , , , Queluz Holdings Limited Ilhas Virgens Britânicas Não Sim 16/04/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 307 de 384

314 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Cosan Limited / TOTAL , , , Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Acool / Não Não 18/12/2009 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 308 de 384

315 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Island Services Management Corp / Cosan Limited / Bermudas Não Não 01/01/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 309 de 384

316 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / OUTROS , , , Rubens Ometto Silveira de Mello Não Não Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 310 de 384

317 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Costa Pinto S.A / Aguassanta Participações S.A / Não Não 30/04/2015 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS , , , RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Brasileiro Não Não 22/05/2017 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 311 de 384

318 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Costa Pinto S.A / Usina Bom Jesus S.A. Açúcar e Álcool / Não Não 22/05/2017 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 312 de 384

319 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social MSOR Participações Monte Etna Agrícola Ltda / Não Não 22/05/2017 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Brasileiro Não Não Não 2 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 313 de 384

320 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Queluz Holdings Limited OUTROS 0 0, , , Queluz Holdings II GmbH Alemanha Não Não 30/06/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 314 de 384

321 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Acool / OUTROS , , , Rubens Ometto Silveira de Mello Não Não Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 315 de 384

322 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / OUTROS , , , Rubens Ometto Silveira de Mello Não Não Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 316 de 384

323 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Aguassanta Participações S.A / OUTROS , , , TOTAL , , , Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / Não Não 30/04/2015 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 317 de 384

324 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Monte Etna Agrícola Ltda / OUTROS , , , RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Não Não 22/05/2017 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 318 de 384

325 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Queluz Holdings II GmbH OUTROS 0 0, , , Queluz S.A. Administração e Participações / Brasil Não Sim 30/06/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 319 de 384

326 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Queluz S.A. Administração e Participações / Aguassanta Participações S.A / Não Não 30/03/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL Costa Pinto S.A / Não Não 30/04/2015 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 320 de 384

327 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Usina Bom Jesus S/A Açúcar e Alcool / OUTROS , , , RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO Não Não Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 321 de 384

328 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Aguassanta Participações S.A / OUTROS , , , TOTAL , , , Usina Bom Jesus S.A. Açúcar e Álcool / Brasil-SP Não Não 01/01/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 322 de 384

329 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Usina Bom Jesus S.A. Açúcar e Álcool / OUTROS , , , Rubens Ometto Silveira de Mello Brasil-SP Não Não Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 323 de 384

330 Distribuição de capital Data da última assembleia / Data da última alteração Quantidade acionistas pessoa física (Unidades) Quantidade acionistas pessoa jurídica (Unidades) Quantidade investidores institucionais (Unidades) 27/04/ Ações em Circulação Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria Quantidade ordinárias (Unidades) ,670266% Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000% Total ,670266% PÁGINA: 324 de 384

331 Organograma dos acionistas e do grupo econômico Vertical UK LLP 50% Aldwych Temple 100% Cosan Limited 50% 50% Dynamo Business Venture Company Ltd. Comma Oil & Chemicals Limited 100% Cosan Lubrificantes España S.L.U. 100% Cosan Lubes Investments Cosan Luxembourg S.A Cosan Overseas Ltd. 100% 100% 100% 100% Island Services Manag. Corp. 61,88% 0,10% Cosan S.A. Indústria e 0,20% Comércio 60% Cosan Limited Partners Brasil Consultoria Ltda. 100% Commonwealth Carries S.A 0,21% 72,23% 0,10% Cosan Logística S.A. 2,99% Rezende Barbosa 100% CZZ UK Holding Limited 100% CZZ US SUNCOP INC Cosan Global Ltd. 100% 50% Raízen Combustíveis S.A. 50% Shell Brazil Holding B.V. 6,17% LABP 18,69% Float 28,37% + 1 PNA Shell 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. Proud Participações S.A. Águas da Ponte Alta S.A. Bioinvestments Neg. e Part. S.A. 99,99% 99,99% 99,99% Radar II Propried. Agrícolas S.A. 49% Mansila ON 100% Mansila PN 17,10% PN 51% ON 100% ON 55,56% PN 90,10% TOTAL 50% Cosan Inv. e Part. S.A. 22,22% PN 4,95% TOTAL - Fundo de Invest. Plus II 22,22% PN 4,95% TOTAL - Razac 50% Raízen S.A PNB Cosan PNC Shell Raízen Energia S.A. RUMO S.A. 4,85% BNDES 3,82% Julia Arduini 3,65% TPG 59,19% Float Elevações Portuárias S.A. 3 ações ALL Intermodal 99,99% 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. Vale da Ponte Alta S.A. Nova Agrícola Ponte Alta S.A. Terras da Ponte Alta S.A. 99,99% 99,99% 99,99% Radar Propried. Agrícolas S.A. 49% Mansila ON 82,90% Mansila PN 51% ON 62,65% 50% Shell Brazil Holding B.V. Comgás 5,96% Shell Brazil Holding B.V. 11,16% Integral Investments B.V. 50% Shell Brazil Holding B.V. + 1 PNA Cosan PNB Cosan PNC Shell Logispot Armazéns Gerais S.A. 49% Impulso Empr. e Participações Ltda. Rumo Luxembourg 51% 100% 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. Nova Sta. Bárbara Agrícola S.A. Nova Amaralina S.A. Prop. Agric. 99,99% 99,99% 99,99% 20,22% Outros acionistas (free float) Distribuidora de Gás S.A. 1 ação Barrapar Participações S.A. 99,99% Comercializadora de Gás S.A. 1 ação Barrapar Participações S.A. 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. 1 ação Cosan S.A. Agrobio Invest. e Part. S.A Cerpon Participações S.A. Nova Ibiajara Props. Agric. S.A. 99,99% 99,99% 99,99% Tellus Brasil Participações S.A. 99,99% 51% ON 99,99% Rota 4 Participações S.A. 3 ação Outros Cosan Lubrif. e Esp. S.A. 100% 99,99% Cosan US, Inc. Ilha Terminal Distribuição de Produtos Derivados de Petróleo Ltda 1 ação Cosan S.A. Indústria e Comércio 50% 50% Amyris US Novvi LLC Holdings Offshores Rumo/ALL 501 ações Cosan S.A. Terra do Sol Props. Agric. S.A. 99,99% 49% Terra Viva - ON 94,44% Nova Gaia - PN; e 5,56% Radar - PN 4 ações outros 99,99% Cosan Paraguay 1% Cosan S.A. Indústria e Comércio Radar Gás 99,99% ações Cosan S.A. Terrainvest Props. Agric. S.A. a 99,99% ç 1 quota Cosan S.A. Tellus Bahia Ltda. ã o1 Toperone 99,99% 99,99% Agrícola a Tparone Participações S.A. S.A. ç 1 ação Cosan S.A. Cã oo s Topertwo 99,99% 99,99% a Agrícola Tpartwo Participações S.A. ns.a. C 1 ação Cosan S.A. 87,5% 99,99% 99,99% 99,99% Cosan Biomassa S.A. Zip Lube S.A. 1 Ação Cosan Lubrificantes Barrapar Participações S.A. Pasadena Emp. e Part. S.A 99,99% Cosan Cinco S.A. 12,5% Sumitomo 1 ação Cosan S.A. Indústria e Comércio Corporation 99,99% Lupa Serviços Automotivos Ltda. 1 quota Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. 2 ações outros 250 ações outros Biomassa Lubrificantes Raízen Vertical Não operacionais So. s Aa. n 1 ação Cosan S.A. Esus Brasil Participações S.A. 99,99% Janus Brasil Participações S.A. 51% ON 0% PN 33,33% 50,55% TOTAL Usina Santa Luiza S.A. 41,67% São Martinho S.A. 25% Santa Cruz S.A. Ind. e Comércio S 49% Iris - ON. A. 1 ação Cosan S.A. Cia Agrícola Botucatu 99,99% 94,45% Helios - PN 5,55% Radar - PN 99,99% Raiz Energia e Combustíveis S.A. 3 ações Outros 1 ação Cosan S.A. AGW Empreendimentos e Participações S.A. 99,99% 1 quota Cosan S.A. Jatobá Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Radar Propriedades Agrícolas S.A. Seringueira Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Cosan S.A. Aroeira Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Cosan S.A. Samambaia Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Cosan S.A. Jequitibá Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Radar Propriedades Agrícolas S.A. Itaúba Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Radar Propriedades Agrícolas S.A. Oiti Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Radar Propriedades Agrícolas S.A. Araucária Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% 1 quota Radar Propriedades Agrícolas S.A. Tapiá Propriedades Agrícolas Ltda. 99,99% PÁGINA: 325 de 384

332 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Com relação a qualquer acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão do emissor, indicar: a) partes Conforme consta do Instrumento Particular de Primeiro Aditivo ao Acordo de Acionistas da Cosan, datado de 07 de outubro de 2016, as partes do acordo são: (i) Cosan Limited; (ii) Rezende Barbosa S.A. Administração e Participações ( Rezende Barbosa ); (iii) Roberto de Rezende Barbosa; (iv) Renato Eugênio de Rezende Barbosa; e (v) José Eugênio de Rezende Barbosa Sobrinho, sendo a Companhia Interveniente Anuente. b) data de celebração O Acordo de Acionistas foi originalmente celebrado em 18 de junho de 2009 e seu Primeiro Aditivo é datado de 07 de outubro de c) prazo de vigência O Acordo de Acionistas permanecerá vigente enquanto a acionista Rezende Barbosa e/ou os respectivos adquirentes de suas ações, na forma prevista nas cláusulas a do Acordo de Acionistas, mantiverem em conjunto ou individualmente titularidade de no mínimo 7% (sete por cento) do capital social votante da Companhia. Adicionalmente, enquanto a Rezende Barbosa, e/ou os respectivos adquirentes de suas ações detiverem, em conjunto ou isoladamente, pelo menos 7% (sete por cento) do capital social votante da Companhia, e no prazo de 2 (dois) anos imediatamente subsequentes a qualquer evento que por força de lei ou regulamentação vigente, a Rezende Barbosa não tenha direito de evitar a sua diluição acionária, não poderão as acionistas denunciar o Acordo de Acionistas ou proceder à sua resolução ou resilição, ressalvada a faculdade de distratá-lo e/ou aditá-lo. d) descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle Os Acionistas deverão exercer o direito de voto nas assembleias gerais da Companhia, bem como os demais direitos inerentes às ações de que forem titulares, em atendimento às premissas do Acordo de Acionistas. Não há direito de veto à Rezende Barbosa. e) descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores ou membros de comitês estatutários Nas Assembleias Gerais da Companhia que tiverem por ordem do dia a eleição, destituição ou substituição de membros do Conselho de Administração, as Acionistas deverão exercer seus direitos de voto de modo que o Conselho de Administração da Companhia seja sempre composto por 1 (um) membro indicado exclusivamente pela Rezende Barbosa. Da mesma forma, nas Assembleias Gerais da Companhia que tiverem por ordem do dia a instalação de Conselho Fiscal, eleição, destituição ou substituição de membros do Conselho Fiscal, seja tal órgão sempre composto por 1 (um) membro titular e 1 (um) membro suplente indicados exclusivamente pela Rezende Barbosa, sendo que tais direitos permanecerão em vigor enquanto a Rezende Barbosa for titular de, no mínimo, ações representativas de 7% (sete por cento) do capital social votante e total da Companhia. Estes mesmos direitos previstos serão atribuídos à Rezende Barbosa ainda que a sua participação no capital social da Companhia seja reduzida a percentual inferior a 7% (sete por cento) em razão de eventos nos quais, por força de lei ou regulamentação vigentes, a Rezende Barbosa não tenha direito de evitar a sua diluição acionária. Enquanto vigente o Acordo de Acionistas nas condições acima descritas, as controladoras da Cosan Limited, quais sejam, Costa Pinto S.A. e Queluz Holdings Ltd., deverão exercer seus direitos de voto nas Assembleias Gerais que tiverem por objetivo a eleição dos membros do Conselho de Administração da PÁGINA: 326 de 384

333 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Cosan Limited, de modo que seja sempre composto por 1 (um) membro indicado exclusivamente pela Rezende Barbosa. De acordo com o Primeiro Aditivo ao Acordo de Acionistas, durante o período no qual pessoa expressamente indicada por Rezende Barbosa, em conjunto com Roberto, Renato e José, ocupar o cargo de membro do conselho de administração da Cosan Limited, a obrigação de eleição de membro do conselho de administração da Companhia indicado por Rezende Barbosa ficará suspensa. Na hipótese de saída da pessoa indicada pela Rezende Barbosa do cargo de membro do conselho de administração da Cosan Limited, exceto se em virtude de sua substituição, no referido cargo, por outra pessoa expressamente indicada pela Rezende Barbosa, seja a título de renúncia, destituição, falecimento ou a qualquer outro título, cessará automaticamente a suspensão. Neste caso, a Cosan Limited obriga-se a fazer com que o Presidente do Conselho de Administração da Companhia, quem o estiver substituindo, ou, conforme aplicável, os membros remanescentes do Conselho de Administração da Companhia, nomeie(m) membro substituto, conforme instruído por Rezende Barbosa, cujo mandato deverá vigorar até o fim do mandato unificado dos demais conselheiros, e cuja indicação será posteriormente ratificada pela Assembleia Geral. Na hipótese de não ser possível a adoção do procedimento descrito acima, a Cosan Limited obriga-se a exercer seus direitos no âmbito da Companhia com o objetivo de obter a convocação de uma assembleia geral que deliberará a eleição do membro a ser escolhido por Rezende Barbosa em prazo não superior a 30 (trinta) dias da saída da pessoa indicada por Rezende Barbosa. Nas assembleias gerais subsequentes que tiverem por ordem do dia a eleição de membros do Conselho de Administração da Companhia, serão aplicadas as regras do Acordo de Acionistas. f) descrição das cláusulas referentes à transferência de ações e à preferência para adquiri-las Conforme acordado pelos Acionistas, a venda, cessão ou transferência, a qualquer título, no todo ou em parte, das ações de emissão da Companhia de titularidade da Rezende Barbosa estarão sujeitas ao direito de preferência para a respectiva aquisição por parte da Cosan Limited. Caso a Rezende Barbosa pretenda alienar a terceiros, as ações a ela atribuídas deverá notificar a Cosan Limited, por escrito, acerca dessa intenção, sendo que no prazo de 15 (quinze) dias contados do recebimento da notificação, a Cosan Limited poderá exercer o direito de preferência que lhe assiste para aquisição das ações ofertadas, nos mesmos termos e condições constantes da referida notificação. Decorrido, porém, o prazo indicado no parágrafo acima sem que haja sido exercido o direito de preferência para aquisição da totalidade das ações ofertadas (i) as ações ofertadas serão imediata e automaticamente desvinculadas ao Acordo de Acionistas e (ii) a alienação das ações ofertadas poderá ser contratada com o(s) terceiro(s) interessado(s), nos 180 (cento e oitenta) dias subsequentes e nas exatas condições da oferta original. No Acordo de Acionistas ficou também acordado que a cada ano de vigência do Acordo, a Rezende Barbosa poderá negociar livremente no mercado de capitais um volume correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) da totalidade de suas ações, conforme verificado no início de cada ano de vigência do Acordo, sendo que as partes se comprometeram a adotar todas as providências necessárias de modo a formalizar a desvinculação ao Acordo de Acionistas das ações de titularidade da Rezende Barbosa que esta pretenda negociar no mercado de capitais. Caso a Rezende Barbosa pretenda negociar no mercado de capitais volume de ações superior ao montante indicado, deverá notificar a Cosan Limited, por escrito, acerca dessa intenção. Neste caso, a Cosan Limited terá o prazo de 2 (dois) dias contados do recebimento da notificação para exercer o direito de preferência que lhe assiste para aquisição das referidas ações, mediante o envio de comunicação escrita à Rezende Barbosa. Não se aplica o direito de preferência acima descrito às vendas, cessões, transferências ou alienações nas hipóteses em que os respectivos adquirentes forem sociedades controladas direta ou indiretamente pela Rezende Barbosa e/ou suas afiliadas e nas hipóteses de permutas realizadas pela Rezende Barbosa e/ou pelas suas controladas e/ou afiliadas por outros bens e direitos. O direito de preferência disciplinado no Acordo de Acionistas somente prevalecerá enquanto a Rezende Barbosa permanecer titular de, no mínimo, 7% (sete por cento) do capital social votante da Companhia PÁGINA: 327 de 384

334 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte g) descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho de administração Não há qualquer restrição ou vinculação do direto de voto dos membros do conselho de administração. PÁGINA: 328 de 384

335 Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 15.6 Indicar alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor: Não houve alterações relevantes nos últimos três exercícios sociais. PÁGINA: 329 de 384

336 Principais operações societárias Descrever as principais operações societárias ocorridas no grupo que tenham tido efeito relevante para o emissor, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, indicando, quando envolver o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas: (a) evento; (b) principais condições do negócio; (c) sociedades envolvidas; (d) efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor; (e) quadro societário antes e depois da operação; (f) mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Operações relevantes realizadas no exercício social de Exercício de direito de substituição de ações Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Efeitos resultantes da operação no quadro societário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor Liquidação financeira da obrigação de substituição de ações prevista no Acordo de Acionistas da Rumo S.A. ( Rumo ). A TPG VI Fundo de Investimento em Participações ( TPG ) exerceu seu direito de substituir a totalidade de suas ações de emissão da Rumo, vinculadas ao Acordo de Acionistas da Rumo S.A. por ações de emissão da Companhia e da Cosan Logística S.A. ( Cosan Log ). A relação de troca estabelecida foi de 1, Ações Vinculadas da Rumo por cada ação da Companhia e 8, Ações Vinculadas da Rumo por cada ação da Cosan Log, sujeitas a determinados ajustes. O TPG, a Companhia e a Cosan Log acordaram liquidar financeiramente a obrigação de substituição de ações da seguinte forma: (i) a Companhia pagou ao TPG, em dinheiro, R$ ,00, em contrapartida ao recebimento do TPG de ações ordinárias da Rumo; e (ii) a Cosan Log pagou ao TPG, em dinheiro, R$ ,65, em contrapartida ao recebimento do TPG de ações ordinárias da Rumo. TPG, Companhia e Cosan Log. TPG alienou participação societária na Rumo, correspondente a 0,96% do seu capital social, para Cosan Log e a Companhia. PÁGINA: 330 de 384

337 Principais operações societárias Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Tendo em vista que o direito de substituição foi liquidado em dinheiro pela própria Companhia e pela Cosan Log, não houve qualquer impacto para os acionistas da Companhia. O preço pago pela Cosan e pela Cosan Log ao TPG pelas ações de emissão da Rumo foi estabelecido conforme o disposto no Acordo de Acionistas da Rumo. Operações relevantes realizadas no exercício social de Exercício de direito de substituição de ações Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Efeitos resultantes da operação no quadro societário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor Liquidação financeira da obrigação de substituição de ações prevista no Acordo de Acionistas da Rumo. A GIF Rumo Fundo de Investimento em Participações ( GIF ) exerceu seu direito de substituir a totalidade de suas ações de emissão da Rumo, vinculadas ao Acordo de Acionistas da Rumo por ações de emissão da Companhia e da Cosan Logística S.A. ( Cosan Log ). A relação de troca estabelecida foi de 19, Ações Vinculadas da Rumo para 1 ação da Companhia e 1 ação da Cosan Log, sujeitas a determinados ajustes. O GIF, a Companhia e a Cosan Log acordaram liquidar financeiramente a obrigação de substituição de ações, da seguinte forma, a Companhia fez o pagamento ao GIF, em dinheiro, do valor total de R$ ,00 e o GIF, em contrapartida, transferiu ações da Rumo para a Companhia. GIF Rumo Fundo de Investimento em Participações, Companhia e Cosan Log. GIF alienou participação societária na Rumo, correspondente a 0,96% do seu capital social, para Cosan Log e a Companhia. PÁGINA: 331 de 384

338 Principais operações societárias Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Tendo em vista que o direito de substituição foi liquidado em dinheiro pela própria Companhia e pela Cosan Log, não houve qualquer impacto para os acionistas da Companhia e da Cosan Log. O preço pago pela Cosan e pela Cosan Log ao GIF pelas ações de emissão da Rumo foi estabelecido conforme o disposto no Acordo de Acionistas da Rumo. 2. Alienação de ações de emissão da Radar Propriedades Agrícolas S/A e da Radar II Propriedades Agrícolas S/A. Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Efeitos resultantes da operação no quadro societário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor Quadro societário antes e depois da operação Alienação de ações de Radar Propriedades Agrícolas S/A e Radar II Propriedades Agrícolas S/A. Alienação pela Companhia de ações de emissão da Radar Propriedades Agrícolas S.A. ( Radar ), representativas de 16,41% do capital social da Radar, e ações de emissão da Radar II Propriedades Agrícolas S.A. ( Radar II ), representativas de 62% do capital social da Radar II. Companhia e Mansilla Participações Ltda. Ato contínuo à alienação de ações de emissão da Radar e Radar II para Mansilla Participações Ltda, foi realizada uma reorganização societária envolvendo a Radar e a Radar II, pela qual a Companhia passou a deter a maioria do capital social votante de tais Sociedades. Radar: PÁGINA: 332 de 384

339 Principais operações societárias Radar II: Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Não aplicável, considerando a natureza da operação e por não envolver sociedade do grupo da Cosan, vez que a operação societária teve por objetivo a alienação de participação societária que a Companhia detinha da Radar e Radar II à Mansilla. Não houve alteração das participações dos acionistas da Companhia. 3. Acordo de Investimentos na Cosan Biomassa S.A. Evento Principais condições do negócio Aumento de capital da investida da Companhia Cosan Biomassa pela Sumitomo Corporation. Investimento da Sumitomo Corporation de até R$ ,00 na Cosan Biomassa. Atendidas as condições contratuais, a Sumitomo teria até 20% do capital da Cosan Biomassa. A Companhia e a Sumitomo negociaram opções de compra e venda, por meio das quais a Companhia se obrigou a ou terá o direito de, atingidas determinadas condições, adquirir 12,5% das ações, equivalente a participação da Sumitomo na Cosan Biomassa, por um preço que poderá variar entre R$ ,00 e R$ ,00 corrigidos pelo CDI. PÁGINA: 333 de 384

340 Principais operações societárias Sociedades envolvidas Companhia, Cosan Biomassa e Sumitomo Corporation Efeitos resultantes da operação no quadro societário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor Atualmente a Sumitomo Corporation detém 12,5% do capital social da Cosan Biomassa e a Companhia detém 87,5%. Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Trata-se de aumento de capital em sociedade investida pela Companhia, essa operação não alterou a participação dos acionistas da Companhia. Operações relevantes realizadas no exercício social de 2015 Não houve operações relevantes no exercício social de Operações relevantes realizadas no exercício social de Aumento de capital na Cosan Investimentos e Participações S.A Evento Assembleia Geral Extraordinária da Cosan Investimentos e Participações S.A., datada de Principais condições do negócio Sociedades envolvidas A Cosan S.A. Indústria e Comércio contribuiu capital na Cosan Investimentos e Participações S.A. com todas as ações que possuía da Raízen Energia S.A. e na Raízen Combustíveis S.A.. Cosan S.A. Indústria e Comércio, Cosan Investimentos e Participações S.A., Raízen Energia S.A. e Raízen Combustíveis S.A.. PÁGINA: 334 de 384

341 Principais operações societárias Efeitos resultantes da operação no quadro societário especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia A Cosan Investimentos e Participações S.A. passou a ser detentora de 50% das ações de emissão da Raízen Energia S.A. e 50% das ações de emissão da Raízen Combustíveis S.A. PÁGINA: 335 de 384

342 Principais operações societárias Raízen Energia S.A.: Quadro societário antes e depois da operação Raízen Combustíveis S.A.: Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Não aplicável, considerando a natureza da operação e por envolver a criação de holding intermediária. A operação não impactou a participação dos acionistas na Companhia. PÁGINA: 336 de 384

343 Principais operações societárias 2. Aumento de capital na Cosan Investimentos e Participações S.A.. Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Assembleia Geral Extraordinária da Cosan Investimentos e Participações S.A., datada de O Razac Fundo de Investimento em Participações ( Razac ) e o Fundo de Investimento em Participações Multisetorial Plus II ( Multisetorial ) subscreveram ações preferenciais, sem direito de voto, de emissão da Cosan Investimentos e Participações S.A., pelo valor total de R$ ,00. Cosan S.A. Indústria e Comércio, Cosan Investimento e Participações S.A., Razac Fundo de Investimento em Participações e o Fundo de Investimento em Participações Multisetorial Plus II. Efeitos resultantes da operação no quadro societário especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Os fundos Razac e Multisetorial passaram, cada um deles, a deter 4,95% do total das ações da Cosan Investimentos Participações S.A. Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Trata-se de aumento de capital em sociedade investida pela Companhia, essa operação não alterou a participação dos acionistas da Companhia. Obs. No exercício de 2015, (i) o Fundo Multicetorial foi liquidado e o Banco Bradesco BBI S.A. sucedeu sua participação na Cosan Investimentos e Participações S.A.; e (ii) o Fundo Razac foi liquidado e o Itaú Unibanco S.A. sucedeu sua participação na Cosan Investimentos e Participações S.A. 3. Incorporação da Novo Rumo Logística S.A. pela Cosan Infraestrutura S.A. PÁGINA: 337 de 384

344 Principais operações societárias Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Efeitos resultantes da operação no quadro societário especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Assembleia Geral Extraordinária da Cosan Infraestrutura S.A. e da Novo Rumo Logística realizadas em 16 de julho Incorporação pela Companhia da Novo Rumo Logística S.A. Cosan Infraestrutura S.A. e Novo Rumo Logística S.A. A Cosan Infraestrutura S.A. passa a ser controlada diretamente da Companhia. Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Não aplicável, considerando a natureza da operação e por envolver a incorporação de subsidiária integral da Cosan. Tratase de incorporação para simplificar o quadro societário da Companhia, sem alterações nas participações dos acionistas da Companhia. 4. Cisão da Companhia com versão da parcela cindida à Cosan Logística S.A. Evento Principais condições do negócio Sociedades envolvidas Assembleia Geral Extraordinária da Companhia e da Cosan Logística S.A. realizadas em 01 de outubro Incorporação pela Cosan Logística S.A. da parcela cindida da Companhia. Companhia e Cosan Logística S.A. PÁGINA: 338 de 384

345 Principais operações societárias Efeitos resultantes da operação no quadro societário especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Com a cisão da Companhia e a Incorporação da parcela cindida pela Cosan Logística S.A., as ações de emissão da Cosan Logística S.A. e de propriedade da Companhia foram canceladas, e a Cosan Logística S.A. emitiu novas ações que foram entregues aos acionistas da Companhia. Dessa forma a Cosan Limited (controladora) e os demais acionistas da Companhia, passaram a deter ações da Cosan Logística. Quadro societário antes e depois da operação Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas Os acionistas da Companhia receberam participação em igual proporção na Cosan Logística S.A., garantindo tratamento equitativo entre todos os acionistas da Companhia. PÁGINA: 339 de 384

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