UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA.

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1 i UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA. Análise Técnica: Garantia de Rentabilidade Futura Baseada em Oscilações de Precificação do Passado. Por: Rodrigo de Almeida Torres Orientador Prof. Ana Cláudia Morrissy Rio de Janeiro 2011

2 ii UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA. Análise Técnica: Garantia de Rentabilidade Futura Baseada em Oscilações de Precificação do Passado. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Rodrigo de Almeida Torres

3 iii AGRADECIMENTOS A Carol por toda atenção, inspiração e incentivo durante este período. O cansaço passa, mas o conhecimento é para sempre! Você me faz acreditar que a dedicação vale a pena!

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5 v DEDICATÓRIA A memória do querido amigão Gilmar, sua missão conosco foi muito bem cumprida e seguiu seu caminho. Saudades!

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7 vii As ações são o maior mecanismo de transferência de riqueza dos apressados para os tranquilos." (Warren Buffett) A diferença entre 'RISCO' e 'RICO' é apenas uma letra 'S'... de SEGURANÇA. Aprenda a viver sem segurança, ela não é essencial. (Allan Arantes)

8 viii RESUMO Esta dissertação aborda a aplicabilidade de Ferramentas da Escola de Análise Técnica no auxílio à tomada de decisão de investimentos. Com base no questionamento Pode uma movimentação passada nos preços de ações nos indicar como será este preço no futuro?, este trabalho objetiva apresentar um breve histórico da origem desta técnica, vinda do Japão, onde este tipo de análise já era utilizada no século XVIII, a qual baseia-se na tomada de decisões após formações de variadas figuras gráficas, que proporcionam diversas interpretações no mercado de ações. Como modelo de estudo, o presente trabalho tem-se por objetivo analisar a eficácia das indicações geradas por essas figuras gráficas na bolsa de valores de São Paulo. Neste contexto, aplica-se a coleta de dados gráficos em períodos distintos com a comprovação, ou não, do indicativo previamente estabelecido. O presente trabalho constitui-se de uma pesquisa descritiva e experimental, com fonte de dados secundária. As cotações da série histórica são com fechamentos diários. Na análise dos resultados evidencia-se a facilidade da aplicação da Análise Técnica numa avaliação para tomada de decisão e mostra-se que, para que se tenha o timing, o momento certo da decisão, é necessário o complemento de outros indicadores ou estudos. Palavras-chave: Análise Técnica, Rentabilidade, Candlestick.

9 ix METODOLOGIA A execução da pesquisa passou necessariamente pela coleta de informações sobre o mercado financeiro na ótica da Análise Técnica. Foram selecionados períodos onde ocorreram formações de figuras gráficas e a posterior verificação da confirmação da tendência, conferindo caráter experimental ao estudo. A técnica de amostragem neste trabalho é nãoprobabilista por acessibilidade e tipicidade, ou seja, a escolha da amostra foi feita pela facilidade de acesso e pela representatividade dos dados. A amostra selecionada é formada pelas cotações de fechamento diárias de ações preferenciais e ordinárias compreendida entre o período de setembro de 2001 e julho de 2011 das seguintes empresas listadas no Índice Bovespa: Vale, ItaúUnibanco, Banco do Brasil, Petrobrás, Ambev, além de ações da própria BM&F Bovespa e também do índice Dow Jones DJI, a bolsa de valores da cidade de Nova York, EUA. Os dados foram disponibilizadas pela empresa inglesa ADVFN, que fornece histórico e informações de bolsas de valores de várias partes do mundo. O período foi escolhido pela relativa estabilidade econômica em vigor no Brasil. Este fato minimiza as distorções inflacionárias e facilita a comparação de valores entre datas, frente à manipulação de dados da amostra. A representatividade é proporcionada pelo fato de que, do período de estabilidade pós-real, é possível colher cotações há mais de 15 anos. O que é tratado neste estudo como massa de investidores é a média das opiniões de todos os investidores participantes do mercado (players), são as decisões dessas pessoas, ponderada em função do poder financeiro de cada uma. Neste estudo o ato de compra é entendido como a efetiva negociação, no qual uma parte entrega moeda em favor do recebimento de uma quantia acertada de ativo financeiro, denominado de trade de compra. O ato de venda, entendido como a efetiva negociação, na qual se entrega uma determinada quantia de ações e recebe moeda corrente é denominada de trade de venda.

10 x LISTA DE FIGURAS Figura 1: Estrutura dos Candlesticks 8 Figura 2: Figura ilustrativa de um gráfico de Candlestick Página Figura 3: Estrutura dos Candlesticks indicativos de alta e baixa. 10 Figura 4: Figura indicando a formação de um martelo. 11 Figura 5: Figura indicando a formação de um martelo invertido. 12 Figura 6: Figura indicando a formação de um engolfo de alta. 12 Figura 7: Figura indicando a formação de um harami de fundo. 13 Figura 8: Figura indicando a formação de uma linha de perfuração. 14 Figura 9: Figura indicando a formação de uma estrela cadente. 14 Figura 10: Figura indicando a formação de um enforcado. 15 Figura 11: Figura indicando a formação de um engolfo de baixa. 15 Figura 12: Figura indicando a formação de um harami de topo. 16 Figura 13: Figura indicando a formação de uma nuvem negra. 16 Figura 14: Figura indicando a formação de Marobozu. 17 Figura 15: Figura indicando a formação de Doji. 17 Figura 16: Figura indicando a formação de um gap de alta Tasuki. 18 Figura 17: Figura indicando a formação de um gap de baixa Tasuki. 18 Figura 18: Figura indicando a formação de linhas brancas side-by-side. Figura 1x: Figura indicando a formação de linhas brancas side-by-side de baixa. Figura 20: Figura indicando a formação de linha separatória de baixa. 20 Figura 21: Figura indicando a formação de linha separatória de alta. 20 Figura 22: Figura indicando a formação de pescoço de baixa. 21 Figura 23: Figura indicando a formação de strike de baixa. 21 Figura 24: Figura indicando a formação de strike de baixa. 22 Figura 25: Indicação gráfica dos conceitos de Resistência, Suporte e Rompimento. Figura 26 Ciclo completo. 28 Figura 27: Doji em PETR4 Petrobras, com posterior confirmação 30 Figura 28: Enforcado em AMBV4 Ambev, com posterior confirmação 30 Figura 2x: Engolfo de Alta em VALE5 Vale, com posterior confirmação 30 Figura 30: Harami de Fundo em BBAS3 Banco do Brasil, com posterior confirmação Figura 31: Nuvem Negra em BVMF3 BM&FBOVESPA com posterior confirmação x 1x 1x

11 xi Figura 32: Marobozu em ITUB4 ItauUnibanco 31 Figura 33: Martelo em DJI Índice Dow Jones, com posterior confirmação 32 Figura 34: Gráfico do índice da Bolsa de Valores de Nova York, no período de Junho a Setembro de 2001 Figura 35: Gráfico do índice da Bolsa de Valores de Nova York, no período de Junho a Setembro de 2001, incluindo o período pós-atentado Figura 36: Gráfico demonstrativo do cruzamento de médias móveis 35 Figura 37: Identificação de tendência através da análise de média móvel 36 Figura 38: Identificação de suporte e resistência através da análise de média móvel Figura 3xi: Comparação de médias móveis 38 Figura 40: Demonstração gráfica do IFR 40 Figura 41: Estreitamento das Bandas de Bollinger 42 Figura 42: Fechamento fora das Bandas de Bollinger 43 Figura 43: Análise Técnica mostrando a combinação de indicadores 44 Figura 44: Análise Técnica mostrando a combinação de indicadores 45 Figura 45: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 48 Figura 46: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 48 Figura 47: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 Figura 48: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 50 Figura 4xi: Estudo de caso - Análise Técnica VALE xi

12 xii SUMÁRIO I.INTRODUÇÃO A História da Análise Técnica 4 Página Conhecendo os Gráficos de Candlestick xii Interpretando as Figuras Formadas pelos Gráficos Padrões de Alta Martelo / Hammer Takuri Martelo Invertido / Inverted Hammer Engolfo de Alta / Bullish Engulfing Harami de Fundo / Bullish Harami Linha de Perfuração / Piercing Line Patern Padrões de Baixa Estrela Cadente / Shooting Star Enforcado / Hanging Man Engolfo de Baixa / Bearish Engulfing Harami de Topo / Bearish Harami Nuvem Negra / Dark Cloud Cover Padrões Ambivalentes Marobozu Doji Padrões de Continuação Gap de Alta Tasuki / Bullish Upside Tasuki Gap Gap de Baixa Tasuki / Bearish Downside Tasuki Gap Linhas Brancas Side-by-Side / Bullish Side-by-Side White Lines Linhas Brancas Side-by-Side de Baixa / Bearish Side-by- Side White Lines Linha Separatória de Baixa / Bearish Separating Lines Linha Separatória de Alta / Bullish Separating Lines Pescoço de Baixa / Bearish On-Neck Strike de Baixa / Bearish Three-Lines Strike Strike de Alta / Bullish Three-Lines Strike Analisando Tecnicamente O Cerne da Análise Técnica Retas e Canais de tendência 24 1xii 1xii

13 xiii A Teoria de Dow A Teoria das Ondas de Elliot Demonstrações Práticas das Oscilações de Preços Uma informação antecipada que desperta atenção Indicadores Médias Móveis Média Móvel Aritimética Média Móvel Exponencial Cruzamento de Médias Identificar e Confirmar uma Tendência Médias móveis como indicativo de suporte e resistência IFR - Índice de Força Relativa 3xiii As Bandas de Bollinger Aplicações Clássicas das Bandas de Bollinger Estreitamento das Bandas Fechamento Fora das Bandas Combinando Indicadores 44 II. CONCLUSÃO 47 III. ANEXOS 52 IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 60 ÍNDICE 61

14 1 I. INTRODUÇÃO Desde o surgimento das bolsas de valores, inúmeros estudos foram realizados a fim de tentar encontrar explicações para a variação dos preços dos ativos financeiros e com isso, tentar obter lucro com a compra e venda desses ativos. A princípio, aceitava-se que esse comportamento era apenas reflexo de acontecimentos referentes a uma empresa ou segmento da economia, como por exemplo, a notícia de descoberta de petróleo Petrobrás, que provavelmente elevaria o preço do seu papel. Porém, a menos que o investidor tivesse acesso a informações privilegiadas, ele conseguiria comprar estas ações ao preço destas antes de já estarem valorizadas. Como é muito difícil acompanhar e prever notícias como essas, de que forma uma massa de investidores decidem comprar esta ação a ponto de sobreporem-se aos vendedores e fazerem seu preço subir? No Mundo atual, globalizado e interligado cada vez mais, onde podemos contar com diferentes fontes de informações, e maneiras e modelos de análises que, dependendo do objetivo do investidor, podem ser adotadas para tomadas de decisões, abrangendo desde a escolha do melhor ativo, podendo chegar até quanto ao melhor momento para investir, com os mais variados critérios possíveis a serem adotados. A Análise Técnica, também conhecida como Análise Gráfica, é uma dessas ferramentas, utilizada por investidores profissionais, também conhecidos como traders, ou utilizada também por investidores amadores em todo o mundo, para o estudo de ativos financeiros individualmente, e também do mercado de renda variável de maneira geral, também conhecido como mercado de risco por ser um mercado de grandes incertezas e oscilações de preços. É baseado no equilíbrio entre a oferta e a demanda pelas ações ou ativos. Baseia-se na idéia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e por este motivo identificáveis. A Análise Técnica registra em gráficos as variações de preços, volumes e deduzem de sua história gráfica as prováveis tendências futuras dos preços de ativos. Por meio de ferramentas estatísticas, denominadas indicadores técnicos, é possível identificar pontos de possíveis reversões nessas tendências estabelecidas, facultando aos investidores a anteciparem-se aos movimentos do mercado.

15 2 A Análise Técnica foi fundamentada com a Teoria de Dow, que diz que os preços dos ativos refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Segundo a escola da Análise Técnica, o preço reflete as opiniões de todos os participantes do mercado e os gráficos facilitam a compreensão do comportamento dos preços. A Análise Técnica estuda os gráficos de preço, totalmente focada nos efeitos práticos e não nos motivos que levaram a determinado movimento. Duas forças opostas são observadas: compradores versus vendedores. Algumas premissas são adotadas pelos analistas técnicos, considerando que os gráficos descontam todo tipo de informação relevante que está sendo ou possa vir a ser divulgada, os mercados se movimentam seguindo padrões, padrões estes que se repetem ao longo do tempo e os gráficos refletem o comportamento do mercado, das pessoas que o operam, com seus medos, euforia e incertezas. Por que os Preços Oscilam? Os preços oscilam por diversas razões: (BOTELHO, 2004). - Porque o conjunto de fatores fundamentais que influenciam o comportamento dos indivíduos que atuam no mercado muda constantemente. - Porque esses mesmos indivíduos podem simplesmente passar a interpretar o mesmo conjunto de fatores fundamentais, de forma diferente. - Porque surgiu um novo fator fundamental. Os preços oscilam para cima porque existe um maior volume de ordens de compras chegando ao pregão do que ordens de vendas. Oscilam para baixo pelo motivo inverso, e para o lado porque existe uma quantidade equivalente de ordens de compra e venda chegando ao pregão. Partindo deste princípio, a Análise Técnica tenta prever quais tipos de ordem estão chegando ao pregão em maior número, qual estará maior, a oferta ou a procura. Não apenas fatores fundamentais influenciam os participantes do mercado, mas também os fatores psicológicos e aqueles fatores que só são do conhecimento dos insiders, pessoas com informações privilegiadas devido ao seu posicionamento nas corporações. De fato, são as opiniões dos participantes do mercado que comandam as oscilações de preços.

16 3 A Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, entidade que é a principal representante das instituições financeiras que operam no mercado de capitais brasileiro, que tem por objetivo buscar seu fortalecimento como instrumento fomentador do desenvolvimento do país, tem criado e instituído Códigos de Regulação e Melhores Práticas em que os próprios participantes deste mercado estabelecem normas para regular suas atividades. Segundo a Anbima, a Regulação e Melhores Práticas contribui para a elevação do padrão das práticas operacionais do mercado e proporciona maior transparência e proteção ao pequeno investidor. Ela é responsável pela divulgação e controle das Diretrizes para Publicidade e Divulgação de Material Técnico de Investimentos, regulando a relação entre instituições financeiras e investidores, com detalhes técnicos do conteúdo que deve estar presente em todo material de publicidade e divulgação de investimentos, as melhores préticas entre todas as instituições participantes do mercado, como objetividade, relevância, transparência e clareza. Dentre os avisos obrigatórios, está um que desperta atenção, pois trata exatamente das informações passadas. Futura. Rentabilidade Passada Não Representa Garantia de Rentabilidade Se os analistas técnicos trabalham com as informações passadas, e delas consegue extrair as informações que norteiam suas posições, como a instituição que é a principal reguladora do mercado de capitais afirma obrigatoriamente que o passado não garante o futuro?

17 A História da Análise Técnica A técnica de análise de candles, também conhecida como análise gráfica de Candlestick, foi assim denominada por Steve Nisson, um americano que operava no mercado de ações de Nova York, no início da década de 80. Nisson descobriu a técnica ao observar uma colega de trabalho, de origem oriental, que atendia clientes japoneses da corretora onde trabalhava. Ela manuseava um gráfico estranho, que ele nunca tinha visto. Ele aproximou-se dela e começou a perguntar sobre aquele gráfico e como ela o utilizava. Depois de algum tempo ele se apaixonou pelo método e começou a estudá-lo com afinco. Buscou literatura no Japão e mandou traduzir diversos livros. Passou a utilizar a técnica do mercado de ações e obteve grande sucesso em sua utilização. Por suas mãos a técnica deixou de ser um "segredo" da cultura japonesa e ganhou o mundo. Esse método, no entanto, é muito antigo e suas referências históricas mais remotas apontam para o Japão feudal do século XVIII, tendo sido mantido em segredo por mais de 200 anos. Nessa época o Japão vivia em clima de guerra, com frequentes confrontos entre os príncipes que dominavam as províncias que ainda não eram unificadas sob um império. A tradição japonesa refere-se a esse período da história como Sengoku Jidai (tempo do país em guerra). Durante esse período conturbado, transportar cargas de arroz pelas estradas era perigoso, demorado e tinha custo elevado. Por essa razão, os fazendeiros preferiam guardar sua produção em armazéns, que forneciam certificados de propriedade que podiam ser negociados em todo o Japão. Aos poucos, o arroz foi se tornando a base da economia japonesa e uma espécie de moeda paralela. O centro comercial do arroz logo se estabeleceu em Osaka, que era uma cidade portuária e favorecia em muito o comércio e o transporte embarcado. Nesse cenário surgem os mercadores de arroz, que se tornaram extremamente ricos. Um deles era Yodoya Keian, reconhecido por sua notável

18 5 capacidade de transportar e distribuir o arroz. Sua influência fez surgir a primeira bolsa de negociação e comércio de arroz, por volta de 1730: No próprio jardim de sua casa. O domínio de Yodoya Keian sobre o mercado de arroz só terminou quando o governo militar, conhecido como Bakufu, preocupado com a riqueza e o poder dos mercadores, decidiu confiscar seus bens por considerar que ele vivia um "estilo de vida" acima de sua condição social, pois o país adotava uma cultura segmentada em castas. As negociações em seu jardim terminaram, mas a idéia sobre a existência de uma bolsa de arroz não morreu. Mais tarde essa bolsa se estabeleceu oficialmente na cidade de Dojima, onde operavam cerca de 1300 traders de arroz, número de negócios do ativo arroz ao dia. Uma rica família de fazendeiros de arroz, de sobrenome Homma tinha sua base de negociação na cidade de Sakata, onde o comércio de arroz também era forte. Por volta de 1750 o patriarca da família Homma faleceu e o controle dos negócios passou para Munehisa Homma, que era seu filho mais novo. Na tradição hierárquica japonesa quem deveria assumir os negócios era o filho mais velho, mas a família já conhecia o talento de Munehisa para o comércio e resolveu entregar-lhe essa responsabilidade. Munehisa Homma, nascido em 1724, foi um estudioso do mercado e desenvolveu elaborada teoria sobre seu comportamento. Registrava informações históricas detalhadas sobre as condições do clima e sua influência sobre os preços do arroz. Guardava também o histórico de suas próprias negociações. Dotado de grande capacidade de observação, percebeu que o mercado se comportava de forma repetitiva e que era possível identificar padrões para esse comportamento. Para compreender tal comportamento, analisou os movimentos de preços do arroz desde a época em que os negócios eram realizados no jardim de Yodoya. A forma que escolheu para ilustrar os preços era gráfica, através do desenho de barras brancas e negras semelhantes à velas, que eram o instrumento artificial de iluminação, na época. Com essa representação,

19 6 Munehisa lançava "luz" sobre o mercado para tentar entendê-lo. O uso das cores branco e preto também tem significado. Na cultura oriental, o branco representa o elemento Yin, equivalente ao conceito ocidental do bem, enquanto o preto representa o elemento Yang, equivalente ao conceito ocidental do mal. Dessa forma, em um dia de alta o mercado estaria envolto em otimismo, energia positiva, enquanto em um dia de baixa estaria impregnado de pessimismo, energia negativa. Além disso, o contraste completo entre essas cores proporciona boa visibilidade para distinguir os dias de alta dos de baixa. Conta a história que ele conseguiu realizar mais de 100 trades vitoriosos consecutivos, e que não havia sequer a necessidade de permanecer em Osaka para realizar as negociações. Utilizando-se de mensageiros colocados sobre telhados das casas que existiam ao longo do caminho entre Sakata e Osaka, ele transmitia as ordens de compra e venda do arroz por meio de um sistema de sinais feitos com flâmulas de diversas cores. Em pouco tempo Munehisa passou a atuar na grande bolsa de Dojima, época em que acumulou grande fortuna. A precisão de suas análises era tamanha que o governo o contratou como consultor financeiro e lhe concedeu o título de Samurai. A partir de 1755, Munehisa decide registrar oficialmente seu conhecimento e escreve a obra "San-en Kinsen Hiroku", o primeiro livro conhecido sobre psicologia de mercado. Também são atribuídos a ele os livros "Sakata Senho" e "Soba Sai No Den". Dessa forma, Munehisa deixa ao mundo seu legado de conhecimento antes de morrer em Das teorias que Munehisa Homma criou sobre o comportamento dos negociadores do mercado de arroz, surgiram as técnicas de análise de gráficos de Candlestick, que hoje são utilizadas em todo o mundo. Candlestick é o nome em inglês ocidentalizado, pelo qual esta técnica se tornou conhecida no mundo inteiro, foi trazida ao ocidente pelo americano Steve Nison, um investidor de Wall Street. O termo, que significa candelabro em inglês, se deve ao fato dos elementos gráficos utilizados na representação dos preços praticados pelo mercado lembrarem velas, distribuídas sobre a

20 7 área do gráfico. A análise se faz através da identificação de figuras formadas pelos candles, velas, em certo ponto determinando a tendência do mercado. Conforme citado por Fausto Botelho, em Análise Técnica e Estratégia Operacional (2004), os padrões de candles são úteis para um alarme antecipado de futuros movimentos dos preços, além de sevirem também como sinalizadores de suportes e resistências. Também são úteis para sinalizar mercado sobrevendido, também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa oversold, quando o valor de cotação de um ativo está considerado baixo após movimento de desvalorização, ou sobrecomprado, também conhecido pelo sinônimo em língua inglesa overbought, que se refere ao valor da cotação de determinada ação após o rompimento de determinada zona de resistência durante um forte movimento de valorização do título. Existem operadores que utilizam somente estes padrões para seus trades, porém recomenda-se seu uso em complemento a outros indicadores técnicos. O principal objetivo da Análise Técnica por meio de candlesticks é prever mudanças nos movimentos de preços de um ativo, de modo a identificar o melhor momento para comprá-lo ou vendê-lo. Segundo a teoria dos Candlesticks as mudanças nos movimentos dos preços, ou reversões de tendências, podem ser previstas por meio da disposição dos candles, quando estes formam certos padrões conhecidos. A formação dos padrões, ou sinais, de reversão ocorre devido a fatores psicológicos e emocionais dos operadores do mercado. O candlestick representa graficamente a variação de preços de um determinado ativo em uma unidade de tempo, nele estão representados: Preço de abertura - é o preço pelo qual foi fechado o primeiro negócio do intervalo. Preço de fechamento - é o preço pelo qual foi fechado o último negócio do intervalo. Preço máximo - é o maior preço negociado no intervalo. Preço mínimo - é o menor preço negociado no intervalo.

21 8 Figura 1: Estrutura dos Candlesticks O intervalo de tempo depende da análise que se deseja efetuar, podendo ser minutos, diário, semanal, mensal, etc. Por exemplo, operadores que efetuam operações intraday, compra e venda, ou venda e compra de um mesmo papel no mesmo dia, utilizam gráficos em que cada candle representa intervalos de 5min ou 15min, já aqueles que efetuam operações que levam dias, os swing traders, utilizam gráficos de candles diários ou semanais em busca das melhores oportunidades de negócios.

22 Conhecendo os Gráficos de Candlestick Como todos os demais gráficos, um gráfico de Candlestick é montado sobre uma matriz bidimensional com eixos X e Y. A escala vertical demarca a evolução dos valores, enquanto a escala horizontal representa a linha do tempo, que irá marcar os intervalos. Esses intervalos, como dito anteriormente, podem ser de qualquer duração que se queira: um dia, uma semana ou intraday. Cada um desses intervalos definidos irá compor um elemento gráfico, um candle. Figura 2: Figura ilustrativa de um gráfico de Candlestick A distância existente entre o preço de abertura e o de fechamento do período é desenhado no gráfico como uma barra vertical mais larga e recebe o nome de corpo. As distâncias entre o preço máximo ou mínimo e a abertura ou fechamento são desenhados como linhas verticais mais finas e recebem o nome de sombras.

23 10 A linha que demarca a distância até o preço mínimo é chamada de sombra inferior, pois fica abaixo do corpo. A linha que demarca a distância até o preço máximo é chamada de sombra superior, pois fica acima do corpo. Quando ocorre a coincidência entre o preço máximo e o de abertura ou fechamento, essa linha não existe, então dizemos que o candle não tem sombra superior. Da mesma forma, quando ocorre a coincidência entre o preço mínimo e o de abertura ou fechamento, dizemos que o candle não tem sombra inferior. Figura 3: Estrutura dos Candlesticks indicativos de alta e baixa. A cor do candle é definida pela evolução dos preços durante o período escolhido. Se a evolução for positiva, os preços subirem, e o fechamento ficar acima da abertura, o corpo do candle será branco. Esse candle é denominado candle de alta. Se, ao contrário, os preços caírem e a posição de fechamento ficar abaixo do preço de abertura, o corpo do candle será preto. Esse candle é denominado candle de baixa. Depois que essa técnica foi ocidentalizada, alguns grafistas passaram a utilizar outras cores para representar a alta e a baixa. Hoje é possível encontrar gráficos que representam os dias de baixa em vermelho e os de alta em verde ou azul. A análise dos gráficos de candles é visual, ou seja, o analista observa no gráfico uma tendência estabelecida e tenta encontrar formações ou figuras,

24 11 que iremos chamamar de padrões, que tenham certa relevância ao indicarem a possibilidade de reversão daquela tendência Interpretando as Figuras Formadas pelos Gráficos Os Candlesticks poderão ser classificados por diferentes tipos de padrões, que poderão ser Padrão de Alta de Preços, Padrão de Baixa de Preços, Padrão Ambivalentes ou Padrões de Continuação de Tendência Padrões de Alta Algumas figuras que representam uma tendência de alta nos preços: Martelo / Hammer Takuri Figura 4: Figura indicando a formação de um martelo. Um candle com corpo pequeno, sem sombra superior e uma grande sombra inferior com pelo menos 2 vezes e meia o tamanho do corpo. Esta figura é muito boa se ela ocorre no final de um movimento de baixa, ela indica ainda forte pressão de vendas, mas não suficiente para sobrepor a força de compra, a cor do candle é irrelevante, mas para estar corretamente configurado o Martelo, deve ter uma sombra inferior pelo menos duas vezes o

25 12 corpo da vela. Qualquer confirmação de uma possível mudança de tendência será dada apenas pela vela seguinte Martelo Invertido / Inverted Hammer Figura 5: Figura indicando a formação de um martelo invertido. Um candle com corpo pequeno, sem sombra inferior e uma grande sombra superior com pelo menos duas vezes e meio o tamanho do corpo. indica que as iniciativas dos compradores começam a ser bem sucedidas, mas não o suficiente para que o mercado se estabeleça em níveis mais elevados de preços. Uma eventual confirmação se dará na vela seguinte e poderá gerar um sinal de compra, a cor da vela aqui também é irrelevante Engolfo de Alta / Bullish Engulfing Figura 6: Figura indicando a formação de um engolfo de alta. O primeiro candle tem um pequeno corpo negro e o segundo candle tem

26 13 um corpo branco bem maior que o primeiro. O segundo candle "engolfa" o primeiro num movimento contrário. Este é um dos padrões mais confiáveis de toda a teoria de candles, e um dos sinais com representação mais fortes. Neste caso, o controle do mercado passa abruptamente de vendedores para compradores. Isto significa que não se deve esperar novos sinais de confirmação e a decisão já poderá ser tomada. As extensões não são de todo importante, o principal fator é gerado a partir do corpo do candle. O segundo corpo deve superar todo o corpo do primeiro e terá a cor branca. É importante também checar se houve um movimento de aumento no volume de negociações Harami de Fundo / Bullish Harami Figura 7: Figura indicando a formação de um harami de fundo. O primeiro dia é um longo candle de baixa, o segundo dia é um pequeno candle de alta com pouca sombra, cujos preços de abertura e fechamento, e preferencialmente o máximo e o mínimo, ficam entre os preços de abertura e fechamento do primeiro dia. A tradução do japonês é "mulher grávida" que vem de sua representação gráficao corpo do primeir candle contém completamente o segundo candle As extensões não são importantes e cor são normalmente opostosa partir desta imagem pode-se deduzir uma estabilização do mercado,

27 14 uma pausa que pode ser interpretado como uma tendência de enfraquecimento de tendência Linha de Perfuração / Piercing Line Patern Figura 8: Figura indicando a formação de uma linha de perfuração. O primeiro candle é um corpo razoavelmente longo de baixa. O segundo candle é de alta, abrindo abaixo da mínima do dia anterior e avançando mais de 50% sobre o corpo do candle anterior. Válido especialmente dentro de uma tendência de baixa, esta formação necessita de confirmação no candle seguinte, indica a possibilidade de reversão Padrões de Baixa Algumas figuras que representam uma tendência de baixa nos preços: Estrela Cadente / Shooting Star

28 15 Figura 9: Figura indicando a formação de uma estrela cadente. Um candle com corpo pequeno, sem sombra inferior e uma grande sombra superior com pelo menos 2 vezes o tamanho do corpo, a cor do candle é indiferente. Forte indicação de fim de tendência Enforcado / Hanging Man Figura 10: Figura indicando a formação de um enforcado. Um candle com corpo pequeno, sem sombra superior e uma grande sombra inferior com pelo menos 2 vezes o tamanho do corpo. Mercado pronto para níveis baixos, identificação de fim de uma tendência de alta Engolfo de Baixa / Bearish Engulfing Figura 11: Figura indicando a formação de um engolfo de baixa.

29 16 O primeiro candle é de alta e tem um corpo pequeno. O segundo candle é de baixa e tem um corpo mais alongado, abre com preço acima e fecha com prteço abaixo do dia anterior, cobrindo (engolfando) o primeiro, em sentido contrário. É a representação exatamente inversa da formada no engolfo de alta Harami de Topo / Bearish Harami Figura 12: Figura indicando a formação de um harami de topo. O primeiro dia é um longo candle de alta, o segundo dia é um pequeno candle de baixa com pouca sombra, que fica totalmente contido dentro do corpo do candle anterior. Demonstra enfraquecimento da força compradora, indicando o início de uma tendência de queda Nuvem Negra / Dark Cloud Cover Figura 13: Figura indicando a formação de uma nuvem negra.

30 17 O primeiro candle é um corpo razoavelmente longo de alta. O segundo candle é de baixa, com o preço de abertura acima da máxima do dia anterior e preço de fechamento avançando sobre o corpo do candle anterior, atingindo mais de 50 por cento de cobertura, indicando mudança de tendência Padrões Ambivalentes Algumas figuras que representam padrões ambivalentes: Marobozu Figura 14: Figura indicando a formação de Marobozu. É um candle com corpo muito longo, com nenhuma sombra, ou caso estas estejam presentes, devem ser muito pequenas, insignificantes Doji Figura 15: Figura indicando a formação de Doji.

31 18 É um candle onde o preço de abertura e de fechamento são idênticos, ou seja, mesmo tendo ocorrido variações nos preços durante o pregão (tanto acima como abaixo do preço de abertura), este retrocedeu ao valor inicial no final do pregão Padrões de Continuação Algumas figuras que representam manutenção de tendência: Gap de Alta Tasuki / Bullish Upside Tasuki Gap Figura 16: Figura indicando a formação de um gap de alta Tasuki. O primeiro e o segundo candle são brancos e entre eles deve existir um gap de alta. O terceiro candle é de baixa, abre dentro do candle anterior e avança para baixo sem fechar o gap aberto Gap de Baixa Tasuki / Bearish Downside Tasuki Gap

32 19 Figura 17: Figura indicando a formação de um gap de baixa Tasuki. O primeiro e o segundo candle são negros e entre eles deve existir um gap de baixa. O terceiro candle é de alta, abre dentro do candle anterior e avança para cima sem fechar o gap aberto Linhas Brancas Side-by-Side / Bullish Side-by-Side White Lines Figura 18: Figura indicando a formação de linhas brancas side-by-side. O primeiro candle é branco, levemente alongado e pode ter pequenas sombras. O segundo dia também é um candle branco e abre num gap de alta. O terceiro dia é semelhante ao segundo, tendo sua abertura e fechamento alinhado com os do segundo candle, formando dois corpos de alta alinhados.

33 Linhas Brancas Side-by-Side de Baixa / Bearish Side-by-Side White Lines Figura 120: Figura indicando a formação de linhas brancas side-by-side de baixa. O primeiro candle é de baixa com corpo alongado e pode conter pequenas sombras. O segundo dia é de alta, mas abre em gap de baixa não conseguindo atingir o fechamento do dia anterior. O terceiro dia é um candle de alta semelhante ao segundo, tendo sua abertura e fechamento alinhados aos preços de abertura e fechamento do segundo candle, formando dois corpos de alta alinhados Linha Separatória de Baixa / Bearish Separating Lines Figura 20: Figura indicando a formação de linha separatória de baixa.

34 21 O primeiro candle é de alta com pequenas sombras e corpo levemente alongado. O segundo candle é de baixa e seu preço de abertura coincide com a abertura do dia anterior, porém ele forma uma nova mínima Linha Separatória de Alta / Bullish Separating Lines Figura 21: Figura indicando a formação de linha separatória de alta. O primeiro candle é de baixa com pequenas sombras e corpo levemente alongado. O segundo candle é de alta e seu preço de abertura coincide com o do dia anterior, porém ele forma uma nova máxima Pescoço de Baixa / Bearish On-Neck Figura 22: Figura indicando a formação de pescoço de baixa.

35 22 É formado por dois candles. O primeiro é negro, no sentido da tendência. O segundo é um candle branco que abre com um grande gap de baixa, porém, avança para cima até chegar próximo do preço de fechamento do dia anterior sem, contudo, conseguir alcança-lo Strike de Baixa / Bearish Three-Lines Strike Figura 23: Figura indicando a formação de strike de baixa. É formado por quatro candles. Os três primeiros são candles de baixa quase idênticos, formando máximas e mínimas mais baixas a cada pregão. O quarto dia é um longo candle de alta cuja abertura fica abaixo do fechamento do terceiro dia e o fechamento acima da abertura do primeiro dia, "engolfando" os três primeiros juntos, se sobrepondo a todos eles Strike de Alta / Bullish Three-Lines Strike

36 23 Figura 24: Figura indicando a formação de strike de baixa. É formado por quatro candles. Os três primeiros são candles de alta quase idênticos, formando máximas e mínimas mais altas a cada pregão. O quarto dia é um longo candle de baixa cuja abertura fica acima do fechamento do terceiro dia e o fechamento abaixo da abertura do primeiro dia, "engolfando" os três primeiros juntos, se sobrepondo a todos eles.

37 Analisando Tecnicamente O Cerne da Análise Técnica Segundo Fausto de Arruda Botelho na sua obra Análise Técnica e Estratégia Operacional do ano de 2004, o Cerne da Análise Técnica (p.25) está nos seguintes conceitos básicos: Tendências Os preços são comandados pela massa de investidores de forma a se moverem em tendências, os preços não oscilam simplesmente ao acaso, mas sim em movimentos coordenados tanto para cima, para baixo, quanto para o lado. Uma tendência de alta é uma sucessão de picos e fundos mais altos, enquanto que uma tendência de baixa é uma sucessão de picos e fundos mais baixos. O mercado estará numa tendência de alta quando os máximos e mínimos vão ficando progressivamente mais altos. Suporte e Resistência A massa de investidores fixa os níveis de preço que exerceram importância psicológica no passado e costumam reagir efetuando compra ou venda quando o mercado atinge novamente esses níveis. Dependendo do preço do momento e da tendência, a reação pode ser a mesma ou contrária. Esse fenômeno de ação e reação a determinados níveis de preço é o que conhemos como suporte e resistência. No suporte, a pressão da massa compradora supera a massa vendedora a ponto de interromper um movimento de baixa ou revertê-lo. Por sua vez a resistência é a região de preços onde a pressão vendedora supera a compradora gerando interrupção no movimento de alta dos preços ou uma reversão. São regiões gráficas onde observamos inflexões no movimento dos preços.

38 25 Figura 25: Indicação gráfica dos conceitos de Resistência, Suporte e Rompimento. Formações Gráficas A massa de investidores possui características e peculiaridades de comportamentos nos momentos de topos ou fundos de mercado e no meio das tendências. Desta forma, os movimentos de preços tendem a construir formações gráficas que refletem um equilíbrio momentâneo entre oferda e demanda e que tanto podem das continuidade a tendência em curso, como podem revertê-la Retas e Canais de tendência Para identificar o rumo e poder determinar que o mercado está em uma determinada tendência é necessário traçar uma reta de tendência. Para desenhar esta reta que demonstra a inclinação da direção dos preços, é necessário unir com uma reta os fundos das reações, no caso de uma tendência de alta, ou os picos, no caso de uma tendência de baixa. Quanto maior o número de pontos de que se dispõe para traçar a reta e quanto mais distantes forem esses pontos entre si, maior será a confiabilidade da reta. Na análise técnica podemos identificar uma tendência de reversão quando um

39 26 detrminado topo não consegue ultrapassar o topo anterior, ou quando a linha de tendência é penetrada ocorrendo seu rompimento. A linha de tendência de alta pode ser considerada uma linha de suporte de preços de determinada cotação durante uma tendência de alta e a linha de tendência de baixa pode ser considerada uma linha de resistência de preços de determinada cotação durante uma tendência de baixa. Os princípios apresentados pela Teoria de Dow são descritos por Botelho (2004, p. 93) e Noronha (1995, p. 03): Os índices descontam tudo: para Dow, os índices de ações descontam ou precificam tudo, ou seja, fatos e previsões ou ocorrências que podem fazer alterar o preço dos ativos; O mercado apresenta três tendências: A mais importante é a tendência primária que tem duração de um ano ou mais, em uma direção. As tendências secundárias são correções das tendências primárias e operam do lado inverso da tendência primária, tem duração de três semanas a alguns meses. E por fim, a tendência terciária que são as flutuações diárias, durando aproximadamente de seis dias a três semanas. As tendências primárias são divididas em três fases: No mercado com tendência de alta, a primeira fase recebe o nome de fase de acumulação, em geral na qual os bem informados (insiders) entram no mercado, seguida pela fase de alta sensível, onde os seguidores entram no mercado, e finalmente termina na fase de euforia, quando os bem informados saem do mercado, indicando o término da ultima fase de subida. Quando a fase de euforia perde força, segue-se a reversão de mercado. A tendência primária declinante é composta de três fases de baixa, em primeiro começa pela distribuição quando os bem informados vendem, seguidos pela fase de pânico, quando os seguidores começam a vender e termina com a fase de baixa lenta, indicando que o movimento de baixa esta perdendo força.

40 A Teoria de Dow O volume acompanha a tendência: com este princípio, a Teoria de Dow afirma que, o volume dos títulos negociados deve seguir a tendência em curso, ou seja, numa tendência de alta os volumes crescem quando os preços aumentam e diminui quando os preços caem. Na tendência de baixa ocorre o inverso. A tendência perdura até a confirmação contrária: neste princípio, a tendência de alta só poderá ser considerada extinta, se após uma sucessão de topos e fundos superiores, apresentar uma falha, na tendência de baixa ocorre de modo inverso. De acordo com Noronha (1995, p. 14),...os preços refletem o julgamento agregado e a emoção dos participantes do mercado acionário, ambos sobre preços correntes e potenciais. A decisão dos investidores reflete a interação dada pela oferta e procura de ativos, esta determina a linha de preços, que por sua vez, ao longo do tempo forma cada fase exposta pela teoria A Teoria das Ondas de Elliot A Teoria das Ondas de Elliot complementa a Teoria de Dow. Enquanto Dow descreve a formação de tendências, Elliot observa, com base nos estudos de Dow, a formação de ondas no mercado. Para Elliot, a aparente desorganização da movimentação dos preços no mercado não existe, mas sim um padrão contínuo e repetitivo. Fundamenta ainda que a Teoria das Ondas possui duas bases distintas, uma filosófica e outra matemática. (NORONHA 1995, p. 253). A base filosófica da Teoria é representada pela busca de mais explicações para a Teoria das Ondas. Com a idéia de ondas formada, Elliot

41 28 começou a pesquisar, em outras ciências, explicações para fundamentar a natureza e a ocorrência dos padrões de ondas identificados. No último trabalho publicado, Natures Law The Secret of Universe, Elliot fundamentou as conclusões a respeito da formação de ondas no mercado acionário. As conclusões geradas foram fundamentadas, em parte, por uma constatação de que a natureza apresenta ciclos. Frost e Robert (2001, p. 95) descrevem os ciclos Lunares, os ciclos do Sol, o movimento de rotação da Terra, o ciclo de vida de um ser vivo, o ciclo das marés, enfim, tudo na natureza parecia obedecer a um ciclo pré-determinado e recorrente para Elliot. Nenhuma verdade encontra mais aceitação geral do que a de que o universo é regido por leis. Sem leis haveria o caos, e onde existe o caos, nada existe. Navegação, química, aeronáutica, arquitetura, rádio transmissão, cirurgia, musica a variedade de arte e ciência tudo funciona, em consonância com as coisas animadas e inanimadas, sob a lei porque a própria natureza funciona desse modo.desde que o próprio caráter da lei é ordem, ou constância, segue-se que tudo o que aconteceu se repetirá e pode ser previsto se conhecermos a lei.(elliot, apud NORONHA, 1995,p. 253). Se o homem é quem movimenta o mercado, por meio de decisões de compra e venda de ativos, o movimento do mercado é o reflexo das ações tomadas por eles. Por outro lado, se o homem é um animal racional, pertence ao conjunto de seres da natureza. Uma vez o homem pertencendo à natureza e se a natureza é regida por leis, pode-se admitir que o homem é regido pelas leis existentes na natureza. Logo, o mercado que é movimentado por seres humanos, está sujeito às leis da natureza. Para Elliot (ELLIOT, apud NORONHA, 1995, p. 254), o argumento exposto acima, referente à idéia de que as leis da natureza influenciam as

42 29 atitudes dos homens é aceita. Se a natureza é formada por ciclos, pode-se inferir que forças naturais agem ciclicamente nos homens. O movimento de mercado, que é criado pela interação de agentes investidores (homens) atuando na compra e venda de ativos, gera a oferta e demanda por títulos, que por sua vez determinam o preço dos ativos financeiros. O conjunto dos preços de fechamento, em determinadas datas, forma, ao longo do tempo, uma linha representativa da evolução dos preços. Esta linha, na teoria da onda de Elliot, forma um conjunto de ondas que agrupadas determinam um ciclo. O ciclo é formado por oito ondas, sendo que cinco compõem o desenvolvimento de alta e três o desenvolvimento de baixa. Tanto no ciclo de alta quanto no ciclo de baixa aparecem as ondas propulsoras e as ondas corretivas. (FROST; PRECHTER, 2001, p. 22) De acordo com Frost e Prechter (2001, p. 21), o desenvolvimento das ondas, são divididas em ondas propulsoras (de alta) e ondas corretivas (de baixa). As ondas propulsoras caracterizam-se por impulsionar o mercado e as ondas corretivas por corrigir ou ajustar os movimentos de alta, ou seja, representam um movimento de queda. Figura 26: Ciclo completo. Após cinco ondas (1, 2, 3, 4 e 5) no sentido da tendência principal ocorreram três ondas (a, b e c) no sentido contrário. Fonte: Botelho (2004, p.78)

43 30 O ciclo de alta é constituído de três ondas propulsoras e duas corretivas, enquanto o ciclo de baixa é formado por duas ondas corretivas e uma propulsora, conforme demonstrado na Figura y. Foi este o principal padrão encontrado, ou seja, a formação de um ciclo completo da onda pela Teoria das Ondas de Elliot. A Teoria das Ondas de Elliot tem a explicação matemática, fundamentada nas descobertas realizadas por um matemático do século XI chamado Leornardo Fibonacci, responsável, entre outras coisas, por dar início a substituição do uso dos algarismos romanos pela numeração utilizada nos dias de hoje. Elliot buscou dar exatidão ao padrão de Ondas identificado durante suas pesquisas. Acreditava que, em virtude dos movimentos recorrentes na natureza, tratando-se de ciclos, uma explicação matemática para a ocorrência das ondas deveria existir.

44 Demonstrações Práticas das Oscilações de Preços A cada período em seu fechamento, candles estarão sendo formados e diferentes figuras poderão nos indicar variadas situações como demonstrado anteriormente na unidade 3 Interpretando as Figuras dos Gráficos. Algumas amostras foram pesquisadas e demonstraram confiabilidade no proposto pela Análise Técnica, pois tiveram suas confirmações, conforme apresentado nas figuras a seguir: Figura 27: Doji em PETR4 Petrobras, com posterior confirmação Figura 28: Enforcado em AMBV4 Ambev, com posterior confirmação

45 32 Figura 232: Engolfo de Alta em VALE5 Vale, com posterior confirmação Figura 30: Harami de Fundo em BBAS3 Banco do Brasil, com posterior confirmação Figura 31: Nuvem Negra em BVMF3 BM&FBOVESPA com posterior confirmação

46 33 Figura 32: Marobozu em ITUB4 ItauUnibanco Figura 33: Martelo em DJI Índice Dow Jones, com posterior confirmação Uma informação antecipada que desperta atenção. Este é o gráfico do índice da Bolsa de Valores de Nova York, Dow Jones, no período que antecedeu ao atentado terrorista que ocorreu em 11 de setembro de 2001.

47 34 Figura 34: Gráfico do índice da Bolsa de Valores de Nova York, no período de Junho a Setembro de 2001 É levantado por alguns participantes do mercado que as consecutivas quedas e a figura Doji formada na véspera do que viria a ser o maior atentado terrorista da História tenha sido causado por uma maciça retirada de capital por grandes investidores do mundo árabe.

48 35 Figura 35: Gráfico do índice da Bolsa de Valores de Nova York, no período de Junho a Setembro de 2001, incluindo o período pós-atentado Independente do que veio a acontecer no dia 11 de setembro de 2001, o investidor atento simplesmente ao que o gráfico já havia informado, não iria passar pela desvalorização que se deu a partir do dia 17 de setembro, dia em que a Bolsa de Nova York retornou as suas negociações.

49 INDICADORES Existem dois tipos de indicadores, são eles os rastreadores de tendências, que são usados para identificar reversões de tendências principais, de longo prazo e costumam funcionar muito bem, desde que o mercado esteja com numa tendência definida. E os osciladores, que são utilizados para identificar mudanças na direção dos movimentos secundários, aqueles que ocorrem durante o período de acumulação, correção ou reação das tendências principais. O analista que utiliza os indicadores precisa inicialmente saber se o mercado em que opera está ou não em tendência. Segundo Botelho (2004, p.145) para identificar se o mercado está ou não com uma tendência definida, foi elaborado por J. Welles Wilder e descrito no livro New Concepts in Technical Trading Systems uma técnica que através do DMI (Indicador de Movimento Direcional) pode-se saber qual indicador a ser utilizado Médias Móveis As médias móveis são utlizadas como ferramentas de acompanhamento de tendências e tem como principal objetivo a indicação da mudança ou reversão das mesmas, proporcionando a possibilidade de capturar os grandes movimentos Média Móvel Aritimética Por definição, média é o quociente de qualquer soma dividida pelo número de seus itens. Portanto, a média de dez dias do preço de fechamento de uma determinada mercadoria ou ação, é a somatória do fechamento dos últimos dez dias divididas por dez. Para que esta média se torne móvel, a cada dia acrescenta-se à somatória o valor de fechamento do novo dia e exclui-se da somatória o valor do fechamento mais antigo, mantendo a nova divisão por dez.

50 Média Móvel Exponencial A principal característica da média exponencial é que ela é uma média mais rápida, ou mais sensível a variação dos preços mais recentes. De maneira análoga, podemos concluir que a média aritmética é uma média mais lenta. Isso não significa que uma seja melhor que a outra, são apenas características distintas e cabe ao operador escolher qual melhor se adéqua de acordo com seu perfil, o perfil do ativo escolhido ou ainda o prazo da operação. Para identificar-se qual das médias móveis utilizar, podemos adotados os seguintes conceitos básicos: Cruzamento de médias Sinais de compra e venda podem ser configurados através do cruzamento de uma ou mais médias móveis. Figura 36: Gráfico demonstrativo do cruzamento de médias móveis

51 38 No gráfico temos uma média móvel aritmética (MMA) de 50 períodos em verde e uma média móvel exponencial (MME) de 21 períodos em azul. Quando a média 21 (azul) cruza a média 50 (verde) de cima para baixo temos um sinal de venda (seta vermelha), e quando a média 21 cruza a média 50 de baixo para cima temos um sinal de compra (seta verde). Podemos combinar e testar vários períodos e tipos de médias. E por que utilizar uma média aritmética combinada com uma média exponencial? Essa é uma metodologia para compensar uma deficiência comum nas médias móveis. Temos uma MMA de 50 períodos, que como já vimos é uma média menos sensível as variações de preço do ativo, e uma MME de 21 períodos mais sensível, isto é, com resposta mais rápida. A idéia é compensar o atraso da MMA50 com a rapidez da MME21. Vale lembrar que isso pode funcionar muito bem para determinado ativo, como vimos no exemplo, mas nem tanto para outro ativo. Testes e estudos mais aprofundados são necessários. Além do cruzamento entre as médias, o cruzamento das barras de preço com as médias também pode indicar sinais de possíveis reversões Identificar e Confirmar uma Tendência Utilizando as médias móveis mais longas é possível identificar ou confirmar uma tendência, bastando saber se os preços estão acima ou abaixo da média móvel.

52 39 Figura 37: Identificação de tendência através da análise de média móvel No gráfico temos uma MME de 200 períodos. Notamos que enquanto os preços estão acima da média, a tendência é de alta, e enquanto estão abaixo da média, a tendência é de baixa. Como médias mais longas possuem a característica de serem mais atrasadas,uma alternativa é combinar mais de uma média longa a fim de tentar captar momentos de entrada e saída com maior antecedência, ou ainda para servirem de alerta. Médias entre 100 e 200 períodos são consideradas excelentes opções. Noronha (1995, p. 03). Essa característica mais lenta das médias mais longas pouco importa para o investidor de longo prazo. Comprar ou vender o ativo com algumas semanas de antecedência não faz a menor diferença para quem pretende investir por longos anos Médias móveis como indicativo de suporte e resistência Outra função clássica das médias móveis é servir de suporte e resistência. Quando os preços se aproximam de uma média móvel inferior em uma tendência de alta, os compradores tendem a ganhar força. Da mesma maneira, quando os preços se aproximam de uma média móvel superior em uma tendência de baixa, os vendedores tendem a ganhar força.

53 40 Figura 38: Identificação de suporte e resistência através da análise de média móvel Repare como no gráfico a MME21 serve de suporte nos pontos representados pelas setas verdes e de resistência nos pontos representados pelas setas vermelhas. A escolha de qual média móvel utilizar vai depender das características da operação e de cada investidor, do prazo da operação, da volatilidade do ativo, entre outros fatores. Para um ativo muito volátil, é mais recomendável escolher uma média móvel um pouco mais longa, para tentar evitar falsos rompimentos, pois geralmente com médias mais curtas os preços rompem a média, e logo retornam para dentro dela, gerando sinais falsos. Da mesma maneira, para ativos menos voláteis e com tendência melhor definida, faz mais sentido usar médias mais curtas, que acompanhem os preços mais de perto. Conheça alguns períodos bastante utilizados: Curto prazo: de 3 a 21 períodos, geralmente 3, 5, 8, 9, 14, 20 e 21. Médio prazo: de 50 a 100 períodos, geralmente 26, 50, 70 e 100. Longo prazo: de 100 a 252 períodos, geralmente 100, 126, 150, 200 e 233. Outra questão importante é saber as diferentes características de cada média ao escolhê-las. Vejamos um exemplo com três médias com períodos diferentes:

54 41 Figura 341: Comparação de médias móveis Em vermelho temos uma MME20, em azul uma MMA50 e em verde uma MME233. Repare como os preços ultrapassam a MME233 (verde) bem depois de terem ultrapassado as MME20 (vermelha) e MMA50 (azul). Como já vimos, para um investidor de longo prazo tal tempo pode não fazer muita diferença, mas para um investidor de médio prazo pode significar uma diferença bastante grande. O sinal de compra dado pelo cruzamento das médias vermelha e azul poderia ter sido aproveitado por qualquer tipo de operador. Um investidor atento teria percebido que logo após esse sinal o ativo começou a formar topos e fundos ascendentes, indicando o início de uma nova tendência de alta, bem antes dos preços chegarem a cruzar a média verde (MME233). É recomendado sempre utilizar mais de um parâmetro ou indicador para balizar as operações, nunca deve-se prender a apenas um deles. Por outro lado, não é interessante utilizar indicadores em excesso, pois os sinais de uns podem anular os sinais de outros. Saber balancear essa relação é uma das características que diferem um bom analista gráfico IFR - Índice de Força Relativa

55 42 O IFR, Índice de Força Relativa, é um dos mais populares indicadores osciladores utilizados na análise gráfica. Seu criador, John Welles Wilder, o apresentou pela primeira vez em 1978 na Commodities Magazine, atualmente conhecida como Futures Magazine, e posteriormente veio a detalhar o seu cálculo no livro New Concepts in Technical Trading Systems. O IFR compara a média dos recentes ganhos com a média das recentes perdas de um ativo, e seu resultado varia de 0 a 100. O autor sugere 14 períodos para sua análise, porém, atualmente, os períodos 9 e 25 são muito utilizados no mercado. O nome em inglês do indicador também é bastante conhecido; RSI Relative Strength Index. Dentro do intervalo de 0 a 100 o autor propõe que acima de 70 o mercado apresenta níveis sobrecomprados (overbought), e abaixo de 30 níveis sobrevendidos (oversold). Acima de 70 o mercado está exausto para continuar subindo, com preços mais caros, indicando que uma possível queda está por vir, e abaixo de 30 está exausto para continuar caindo, preços mais baratos, indicando que uma possível alta está por vir. Alguns analistas substituem o intervalo de pelo intervalo de 20-80, assumindo uma postura mais conservadora e buscando um maior índice de acertos, em detrimento de menos setups de entrada para trades. Por ser um indicador oscilador, esses níveis de IFR funcionam melhor em mercados laterais. Não é indicado utilizar essa mesma analise para mercados com fortes tendências definidas.

56 43 Figura 40: Demonstração gráfica do IFR Na imagem temos o gráfico da ação trabalhando dentro de um intervalo lateral definido pelas retas azuis tracejadas, e o gráfico do IFR com as retas de 30 e 70 plotadas. Nota-se claramente que toda vez que o valor do IFR se aproximou da zona de sobrecomprado 70, círculos vermelhos do IFR, o mercado fez topos, círculos vermelhos do gráfico da ação, e toda vez que se aproximou da zona de sobrevendido 30, círculos verdes do IFR, o mercado fez fundos, círculos verdes do gráfico da ação. O gráfico do IFR, assim como o gráfico dos preços das ações, aceita muito bem as ferramentas e figuras básicas da análise técnica, como retas de suporte e resistência e figuras de reversão. É recomendado identificar suportes, resistências, linhas de tendência, figuras de reversão no gráfico do IFR. É comum que essas figuras apareçam claramente no gráfico do IFR, mas não sejam notadas no gráfico das ações, passando despercebidas. Nesses casos, o operador que consegue identificá-

57 44 las no IFR leva vantagem perante os demais, e pode se posicionar com antecedência e tirar proveito de possíveis movimentos de reversão Alguns analistas consideram que o principal uso do IFR seja identificar possíveis divergências no gráfico de preços das ações. Uma divergência acontece quando, por exemplo, temos topos ascendentes no gráfico de preços que não são confirmados pelo gráfico do IFR. É como se o IFR discordasse do gráfico de preços e nos emitisse um alerta de que aquele movimento pode ser um movimento fraco, prestes a reverter sua tendência anterior. O contrário também é válido, ou seja, se o gráfico de preços apresentar fundos mais baixos, mas o gráfico do IFR apresentar fundos mais altos, pode ser um indício de uma possível reversão nos preços. Para uma tendência ser revertida é necessário que haja uma clara tendência em andamento, além de também ser necessário um sinal definitivo de reversão, como explicado na Teoria de Dow As Bandas de Bollinger As bandas de bollinger foram criadas por John Bollinger durante os anos 80 e são importantes indicadores da volatilidade de um ativo. São apresentadas em três linhas distintas. A linha central representa uma média móvel, que por padrão é uma média simples de 20 períodos, e as outras duas linhas (superior e inferior) representam dois desvios padrão, para mais e para menos em relação à média. Essa é a configuração padrão do indicador, mas o operador pode alterar a periodicidade da média, e também a quantidade de desvios padrão, de acordo com o que julgar mais adequado para seus trades. É interessante aprofundar num próximo trabalho o que é desvio padrão para detalhar melhor como as bandas de bollinger funcionam e o que elas têm para oferecer em termos de análise e probabilidades.

58 Aplicações Clássicas das Bandas de Bollinger Estreitamento das Bandas Um dos usos básicos das bandas de bollinger diz respeito ao estreitamento das bandas e indica que, quando isso acontece, a volatilidade do ativo em questão diminui bastante. Isso representa que uma forte reversão, para cima ou para baixo, está por vir e que, conseqüentemente, a volatilidade deverá aumentar após esse rompimento. Abaixo um exemplo: Figura 41: Estreitamento das Bandas de Bollinger Note as setas azuis mostrando um período de estreitamento bastante acentuado, representando que um forte aumento da volatilidade está por vir, fato que foi confirmado logo em seguida quando os preços dispararam para cima. Essa imagem também nos mostra outro conceito sobre as bandas de bollinger chamado de walking, que nada mais é que uma caminhada dos preços junto a uma das bandas. No caso do exemplo, um walking de alta (banda superior).

59 Fechamento Fora das Bandas Outra aplicação clássica das bandas de bollinger é quando os preços fecham fora das bandas. Quando um preço fecha fora da banda e no dia imediatamente seguinte volta a fechar dentro da mesma é gerado um sinal de compra em caso de banda inferior, e de venda em caso de banda superior. Os objetivos de realização de lucros são: Primeiro objetivo: no retorno à média. Segundo objetivo: na banda oposta. Veja um exemplo: Figura 42: Fechamento fora das Bandas de Bollinger A seta azul indica um fechamento fora da banda de bollinger inferior e o fechamento imediatamente seguinte dentro da banda. Essa configuração gera uma entrada com primeiro objetivo na média (seta vermelha) Combinando Indicadores

60 47 Saber combinar indicadores no mercado financeiro é considerado um grande diferencial segundo Brock (1992). Uma das combinações mais poderosas em análise técnica é a união das bandas de bollinger com o uso do IFR (Índice de força relativa). Em seus estudos, John Bollinger notou que quando os preços fechavam acima da banda superior e o IFR estava abaixo de 70, a tendência era forte e novas máximas estariam por vir. De maneira análoga, quando os preços fechavam abaixo da banda inferior e o IFR estava acima de 30, então a tendência era forte, só que dessa vez para baixo, e novas mínimas estariam por vir. O momento de saída do trade também era determinado através do IFR. Figura 43: Análise Técnica mostrando a combinação de indicadores Repare que a seta azul superior indica um fechamento fora da banda superior após um período de estreitamento das bandas com IFR abaixo de 70 (seta azul inferior). Logo após essa formação os preços iniciam uma forte tendência de alta, que gera um walking na banda superior. A saída do trade é dada pelo IFR, quando este rompe a linha de 70 para baixo, indicando fraqueza da tendência de alta (seta vermelha inferior) e os preços começam a se distanciar da banda superior (seta vermelha superior).

61 48 Neste caso, no momento da indicação de saída, os preços estavam distantes da média móvel de 20 períodos, o que reforçava ainda mais a possível queda em direção à média. Figura 44: Análise Técnica mostrando a combinação de indicadores A entrada no trade se dá quando os preços fecham acima da banda superior (seta azul superior) com IFR abaixo de 70 (seta azul inferior) após um período de estreitamento bastante acentuado. Dessa vez o IFR ficou acima da zona de 70 por um longo período, explicitando a força da nova tendência que se iniciava (retângulo tracejado vermelho). Diferentemente do exemplo anterior, quando o IFR rompe a reta de 70 para baixo (seta vermelha inferior), o que poderia indicar perda de força da tendência de alta, os preços não estão mais muito distantes de sua média de 20 períodos, ou seja, a partir desse ponto a média móvel de 20 períodos serviu como suporte. Uma vez estando dentro do trade, fatores como emoção, disciplina e controle de risco fazem muita diferença e podem desestabilizar qualquer operação. Por estes motivos, é importante traçar uma estratégia bem definida,

62 49 com pontos de entrada, realização total ou parcial de lucro e ponto de saída, antes de assumir uma posição.

63 50 II. CONCLUSÃO Quando o analista técnico visualiza um gráfico, está considerando a maneira segundo a qual a massa de investidores foi influenciada e interpretou todos os fatores fundamentais, inclusive aqueles que só são do conhecimento dos insiders e também aqueles piscicológicos. Assim sendo, se o analista técnico considerar algum fator que está influenciando os preços, estará na verdade considerando novamente esse fator, ou seja, considerando-o duplamente, o que invalida sua análise técnica. Se podemos definir análise técnica com uma palavra, esta palavra será tendência. Todos os invetidores que entram em commodities ou ações esperam ganhar oprando de acordo com a tendência, seja ela de algumas horas, dias, meses ou anos. O propósito da análise técnica é o de identificar e avaliar tendências com o objetivo de obter lucro com o movimento futuro dos preços, identificar a direção de uma tendência e constatar sua reversão no momento em que ocorrer. Mas somente com a análise dos gráficos, sem o complemento de uma ferramenta estatística ou estudos que indiquem, além das linhas de tendência e os traçados de canais com suportes e resistências, o volume de negociação e momento mudança de tendência, fica pouco confiável encontrar o momento mais adequado para se assumir uma posição. Podemos constatar este problema observando o gráfico da Vale num intervalo de 15 meses entre 2008 e A decisão do momento certo para entrar no mercado fica bem difícil, principalmente num período de crise internacinal como este, sem o apoio de um estudo indicativo.

64 51 Figura 45: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 Nesta figura observamos uma Doji formada no dia 19 de maio de 2008, com o preço de fechamento de R$58,70 por ação. Esta é uma indicação nitida de que este é o momento de saída do mercado. Figura 46: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5

65 52 Confirmando a Doji de 19 de maio, tivemos uma sequência de vários pregões de queda, com o preço chegando a R$46,99 e uma figura que poderia ser de enfraquecimento da força vendedora. Seria este o melhor momento para compra? Figura 47: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 A decisão anterior se fosse tomada sem a confirmação de um outro indicador teria sido precipitada, com o investidor tendo perdas por 2 meses consecutivos, com o papel agora desvalorizado, valendo R$34,60. Mais uma vez observamos uma figura que poderia atrair a atenção de alguns investidores no dia 12 de agosto. Para uma ação que custava em maio R$58,00 poder comprá-la em agosto por R$34,60 não parecia ser mau negócio.

66 53 Figura 48: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 Após 12 de agosto ocorreram 2 pregões de alta, possível para ganhos com uma operação de swing trade. Mas com a tendência ainda de queda, mas com inclinação menos acentuada. Seria a figura formada no dia 6 de outubro o indício do fim do período de queda? Entrando abaixo dos R$27 já seria razoavel ou este martelo vindo após um considerável gap estaria errado e o preço continuaria a cair?

67 54 Figura 454: Estudo de caso - Análise Técnica VALE5 Esta ação teve uma valorização de mais de 50% um ano após o martelo da imagem anterior, porém o momento melhor para entrar no mercado poderia ter sido mais facilmente identificado. Podemos ver que em algumas oportunidades a figura gráfica dava a entender que o momento seria propício para compra, mas que com o demonstrado na imagem posterior constatamos que o momento ainda não era aquele. A análise técnica pode nos indicar com o movimento passado de preços, oportunidades de ganho no futuro. Mas nunca se deve basear uma decisão com apenas um indicador isolado. Em negociações com os mercados de risco não existem garantias para lucro. Prejuizos podem acontecer e algumas vezes acontecem. Por este motivo todo investidor é advertido de que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, mas formações de preços do passado podem sim fornecer informações para um possível futuro com lucro.

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