Versão consolidada, com alterações até o dia 10/05/2016 LEI Nº 1707, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014

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1 Versão consolidada, com alterações até o dia 10/05/2016 LEI Nº 1707, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014 "INSTITUI O PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E SALARIOS DOS SERVIDORES INTEGRANTES DOS QUADROS DE PESSOAL EFETIVO, EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE CONFIANÇA GRATIFICADA, DE NÍVEL BÁSICO- FUNDAMENTAL, NÍVEL MÉDIO-TÉCNICO E NÍVEL SUPERIOR, DISCIPLINA O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E O PROCESSO DE EVOLUÇÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS E INTRODUZ OUTRAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DE PESSOAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE ITU, E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS". ANTONIO LUIZ CARVALHO GOMES, Prefeito da Estância Turística de Itu, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAÇO SABER que a Câmara de Vereadores da Estância Turística de Itu, Estado de São Paulo, aprovou e ele promulgou e sancionou a seguinte Lei: Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Fica instituído o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários, o novo Quadro de Pessoal Efetivo, Em Comissão e Funções de Confiança Gratificada, o novo Sistema de Avaliação de Desempenho e o novo Processo de Evolução Funcional dos servidores públicos da Estância Turística de Itu, nos termos desta Lei, com a finalidade de: I - estabelecer processos que criem oportunidades de progressão funcional que possibilitem o reconhecimento das competências e a valorização dos esforços de trabalho dos servidores públicos; II - criar as bases de uma política de recursos humanos capaz de conduzir de forma eficaz à melhoria da qualidade, da eficácia e da eficiência na prestação dos serviços aos munícipes e 1/203

2 usuários dos serviços públicos; III - garantir que os servidores conheçam os objetivos e metas de trabalho e os comportamentos esperados para alcançar os resultados, dispondo assim dos meios necessários para fazer o autocontrole de desempenho; IV - identificar e avaliar as necessidades de desenvolvimento profissional dos servidores e estabelecer e promover planos, programas e ações de capacitação e aperfeiçoamento profissional; V - assegurar o atendimento aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, isonomia, da segurança jurídica, do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos. Art. 2º Para os efeitos desta Lei considera-se: I - Cargo Público: como aquele criado por lei, em número certo, com denominação própria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e funções cometidas a um servidor, responsável pela prestação de serviços públicos, conforme as competências da unidade administrativa onde estiver lotado e com vínculo e regime de trabalho regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos da Estância Turística de Itu. II - Emprego Público: é aquele criado por lei, em número certo, com denominação própria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e funções cometidas a empregado público, responsável pela prestação de serviços públicos, conforme as competências da unidade organizacional onde estiver lotado, com vínculo laboral regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos da Estância Turística de Itu ou pela Consolidação das Leis do Trabalho. III - Servidor Público: é a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo ou em comissão do quadro de pessoal deste Município, com vínculo laboral sob o regime jurídico previsto no Estatuto dos Servidores Públicos da Estância Turística de Itu. IV - Empregado Público: é a pessoa legalmente investida em emprego público do quadro de pessoal efetivo da Estância Turística de Itu, optante pela manutenção do vínculo laboral sob o regime jurídico previsto na Consolidação das Leis do Trabalho. V - Plano de Carreira: é o conjunto de normas que disciplinam o ingresso, instituem as oportunidades de promoção para a carreira dos cargos efetivos pertencentes ao quadro de pessoal da Guarda Civil Municipal e progressão funcional aos demais servidores ocupantes de empregos ou cargos públicos de provimento efetivo, mediante a promoção de estímulos ao desenvolvimento profissional dos servidores públicos, de forma a contribuir e constituir-se em instrumentos da política de gestão de recursos humanos. VI - Carreira: é a possibilidade oferecida ao servidor de se desenvolver, funcional e profissionalmente, através da passagem de padrões e de classe, dentro de um determinado conjunto de empregos ou cargos que constituem as carreiras, refletindo as possibilidades de mobilidade funcional do servidor público desde o seu ingresso no emprego ou cargo público até o seu desligamento, regida por regras específicas de ingresso, desenvolvimento profissional, 2/203

3 remuneração e avaliação de desempenho. VII - Grupo funcional: é o conjunto de carreiras com afinidades entre si quanto à natureza do trabalho ou ao grau de conhecimento necessário para desempenhá-lo. VIII - Classe: é o agrupamento de empregos ou cargos públicos da mesma natureza funcional, mesma referência salarial, com denominações específicas, grau de dificuldade e responsabilidade substancialmente semelhantes para o seu exercício e representados por letras. IX - Padrão: escalas salariais distintas, representadas por algarismos romanos, que constituem a tabela de vencimentos específica de cada carreira. X - Faixa salarial: é a escala de padrões salariais atribuídos a uma determinada referência. XI - Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por número. XII - Vencimento: é a retribuição pecuniária fixada em Lei, paga mensalmente ao servidor público pelo exercício do emprego ou cargo público. XIII - Remuneração: é o valor do vencimento acrescido das vantagens pessoais pecuniárias estabelecidas em lei a que o servidor público tem direito. XIV - Progressão: é a elevação de seu padrão salarial para o grau imediatamente superior, dentro das faixas salariais a que pertence, pelo critério de merecimento, observadas nas normas municipais aplicáveis. XV - Interstício: é o lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor se habilite à progressão e à promoção. Art. 3º Os cargos públicos podem ser: I - Efetivos: cujo provimento depende de prévia aprovação em concurso de provas ou de provas e títulos; II - em Comissão: de livre nomeação e exoneração do Chefe do Executivo Municipal. Art. 4º São requisitos básicos para investidura em cargo público municipal: I - ser brasileiro nato ou naturalizado, ou ser estrangeiro com igualdade de direitos; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de 18 (dezoito) anos ou emancipado, ressalvado o disposto no 3º deste artigo; 3/203

4 VI - aptidão física, mental e psicológica, compatível com o exercício do cargo, comprovada mediante perícia médica e exames médicos; VII - estar profissionalmente apto para o exercício do cargo, com a habilitação exigida para o desempenho de suas atribuições; VIII - atender às condições especiais prescritas para determinados cargos ou carreiras; IX - não apresentar antecedentes criminais ou, se os tiver, demonstrar sua ressocialização e compatibilidade para o exercício do cargo; X - estar aprovado em concurso público municipal de provas ou de provas e títulos, na hipótese de provimento de cargo efetivo. 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em leis. 2º É assegurado às pessoas portadoras de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, devendo ser reservadas, para tais pessoas, 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso, no mínimo uma, sempre que o número fracionário for superior a 0,51 e na forma prevista no regulamento. 3º O edital de concurso público poderá estabelecer idade máxima para o provimento de cargos públicos que exijam excepcional desempenho físico para o exercício de suas atribuições. Art. 5º Ficam criados os Cargos Públicos, de provimento efetivo, sob o regime jurídico estatutário, constituindo o Quadro de Pessoal Efetivo do Município da Estância Turística de Itu, em quantidades, formas de provimento, requisitos de ingresso, jornadas laborais, descrições das atribuições pertinentes, ordenados em Grupos Funcionais e distribuídos em Classes, Carreiras, Padrões, Faixas Salariais e Graus, constantes dos Anexos III, IV e V, os quais passam a fazer parte integrante desta Lei. Art. 6º Ficam transferidos para o regime estatutário os servidores públicos, ocupantes de empregos públicos do Quadro de Pessoal Efetivo da Administração Direta e Indireta, criados pelas Leis Municipais nº 3.207/1990, 3.208/1990, 3.209/1990, 3.597/1994, 4.530/2000, 4.531/2000 e 610/2005, à data da publicação desta Lei, os quais foram aproveitados pela Administração Direta, conforme disposições das Leis Municipais nº 678/2005 e 1.031/2009 e seus respectivos Anexos, nos exatos termos do artigo 232 da Lei Municipal nº 1.175/2010, constituindo, também, o Quadro de Pessoal Efetivo do Município da Estância Turística de Itu, em quantidades de Empregos Públicos ocupados, formas de provimento, requisitos de ingresso, jornada laborais, descrições das atribuições pertinentes, ordenados nos Grupos Funcionais e distribuídos em Classes, Carreiras, Padrões, Faixas Salariais e Graus, constantes dos Anexos I, II e V, os quais passam a fazer parte integrante desta Lei. Art. 7º Os Empregos Públicos constantes do Anexo I serão extintos nas suas vacâncias. Art. 8º Os Empregos e Cargos Públicos de que tratam os artigos 5º e 6º, de provimentos efetivos, 4/203

5 serão ordenados em Grupos Funcionais distintos e em conformidade com os Anexos que lhes são pertinentes, consoante seguem: a) Grupo de Nível Básico-Fundamental, Classe A; b) Grupo de Nível Médio-Técnico, Classe B; c) Grupo de Nível Superior, Classe C. Art. 9º Ficam criados os Cargos em Comissão, sob o regime estatutário, de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Executivo, cujas denominações, quantidades, atribuições e faixas salariais constituem os Anexos VI e VII, os quais passam a fazer parte integrante desta Lei. Parágrafo Único - O Chefe do Poder Executivo, preferencialmente, nomeará servidores públicos do Quadro de Pessoal Efetivo para ocupar Cargo em Comissão. Parágrafo único. O Chefe do Poder Executivo deverá nomear o percentual mínimo de 10% (dez por cento) de servidores públicos do Quadro de Pessoal Efetivo para ocupar cargo em Comissão. (Redação dada pela Lei nº 1819/2016) Art. 10 Ficam criados os Cargos de Secretários Municipais e de Administrador Regional do Pirapitingui, de natureza jurídica de Agentes Políticos, e os de Chefe de Gabinete do Prefeito e de Diretor Controlador Geral, estes em Comissão, todos de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Executivo Municipal, com remuneração fixada na forma de subsídios, nos termos do artigo 74 da Lei Orgânica do Município da Estância Turística de Itu para os dois primeiros e, de mesma equivalência de valor remuneratório para os dois últimos, todos com quantidades, atribuições, requisitos de nomeação e forma de remuneração, previstos nos Anexos VI e VII, os quais passam a fazer parte integrante desta Lei. Art. 11 Ficam criadas as Funções de Confiança Gratificadas, de livre designação pelo Chefe do Executivo, a serem desempenhadas, por prazo indeterminado, por servidor pertencente ao Quadro de Pessoal Efetivo e que guardem similitudes compatíveis com as atribuições do Emprego ou Cargo Público por ele ocupado, cujas denominações, atribuições e remunerações constituem os Anexos VIII e IX que passam a fazer parte integrante desta Lei. Parágrafo Único - O servidor público titular de Emprego ou Cargo Público efetivo e estável que vier a desempenhar Função de Confiança Gratificada fará jus à incorporação automática ao seu patrimônio de valor correspondente a 10% (dez por cento) da vantagem ou da diferença de remuneração, a cada ano ininterrupto e completo de efetiva percepção até o limite de 100% (cem por cento). Capítulo II DAS FORMAS DE PROVIMENTO, DA POSSE E EFETIVO EXERCÍCIO, DO ESTÁGIO PROBATÓRIO E DA ESTABILIDADE SEÇÃO I DO PROVIMENTO Art. 12 O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente do Chefe do Poder Executivo Municipal. 5/203

6 Art. 13 A investidura em cargo público ocorrerá com a posse e com o efetivo exercício das atribuições do cargo público. Art. 14 São formas de provimento em cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - readaptação e limitação; IV - reversão; V - aproveitamento; VI - reintegração; VII - recondução. SEÇÃO II DA NOMEAÇÃO Art. 15 A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de livre nomeação e exoneração. 1º O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 2º Os cargos em comissão destinam-se, exclusivamente, às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 3º O provimento dos cargos públicos do Município da Estância Turística de Itu é de competência privativa do Prefeito. 4º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante portaria, que deverá conter necessariamente: I - o cargo vago; II - o caráter da investidura; III - o padrão de vencimento do cargo; IV - a indicação de eventual exercício cumulativo do cargo com outro cargo municipal. 6/203

7 Art. 16 A nomeação para cargo público de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidas a ordem de classificação e o prazo de sua validade, conforme edital do certame. SEÇÃO III DA POSSE Art. 17 A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado. 1º A posse ocorrerá no prazo de dez dias úteis, contados do recebimento da convocação para investidura no cargo. 2º O candidato aprovado será convocado pelo correio, mediante aviso de recebimento, ou qualquer outro meio de convocação hábil e eficaz, a critério da Administração e constante do edital do respectivo certame, e terá o prazo máximo de 10 (dez) dias úteis para se apresentar, sob pena de preclusão e perda da vaga. 3º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública, no âmbito da Administração Direta ou Indireta de quaisquer da União, Estados, Distrito Federal ou Município. 4º O ato de provimento será revogado e tornado sem efeito, se a posse não ocorrer no prazo previsto no 1º deste artigo. 5º A posse em cargo efetivo, para o qual o servidor tenha sido nomeado, dependerá de prévio cadastramento no Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da Estância Turística de Itu - ITUPREV, mediante apresentação dos documentos pessoais e comprovantes do tempo de serviço anterior ao ingresso no serviço público municipal. 6º A posse em cargo público dependerá de prévia avaliação médica e psicológica oficiais da Municipalidade e que conclua pela sua aptidão plena e imediata para o exercício do cargo público. SEÇÃO IV DO EFETIVO EXERCÍCIO Art. 18 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público. 1º O exercício terá início no dia útil seguinte à posse. 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no parágrafo anterior, exceto nos casos de força maior a que se refere o 4º deste artigo. 3º A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado o servidor compete dar-lhe exercício. 7/203

8 4º Consideram-se casos de força maior, para os fins do disposto no 2º deste artigo: I - doença atestada por profissional habilitado e competente a tanto, não preexistente, que provoque a incapacidade temporária para o desempenho das atribuições do cargo; II - acidente que vitime o nomeado e o incapacite temporariamente para o exercício do cargo; III - calamidade ou epidemia que impeça o nomeado dar início ao exercício do cargo; Art. 19 O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo Único - Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente as informações e documentos necessários para legitimar o seu ingresso ou reingresso e instrução do seu prontuário individual. SEÇÃO V DO ESTÁGIO PROBATÓRIO Art. 20 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito ao estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício no cargo, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliações periódicas e especialmente para o desempenho do cargo. 1º Constitui condição essencial para a aquisição da estabilidade, a sujeição do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ao programa de avaliação probatória pelo período de 30 (trinta) meses de efetivo exercício no cargo. 1º Constitui condição essencial para a aquisição da estabilidade, a sujeição do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ao programa de avaliação probatória pelo período de 34 (trinta e quatro) meses de efetivo exercício no cargo. (Redação dada pela Lei nº 1819/2016) 2º Na avaliação de desempenho do cargo serão observadas, dentre outras condições objetivas, a assiduidade, a idoneidade moral, a disciplina, a aptidão para a execução das atribuições do cargo, a dedicação ao serviço público, a responsabilidade e a eficiência do servidor, além da eficácia de seu trabalho e o cumprimento dos respectivos deveres e obrigações dispostas nas legislações aplicáveis e vigentes. Art. 21 As avaliações probatórias serão realizadas mediante: I - anotações objetivas, em prontuário específico de avaliação provisória, feitas pelo superior hierárquico do servidor, semestralmente, relatando as ações e omissões positivas e negativas do servidor em regime de estágio probatório; II - avaliação, pela Comissão Permanente de Avaliação Probatória, anualmente, da conduta funcional do servidor em regime de estágio probatório, com base nas anotações a que se refere o inciso I, deste artigo e naquelas provenientes do Departamento de Recursos Humanos, além daquelas previstas em norma regulamentar. 8/203

9 1º Os fatos desabonadores da conduta funcional do servidor deverão ser anotados objetivamente, em prontuário específico, para fins de avaliação do estágio probatório. 2º A Comissão Permanente de Avaliação Probatória, nomeada pelo Prefeito, terá mandato de 03 (três) anos de seus membros, podendo ser reconduzidos e será composta em sua maioria por servidores efetivos e estáveis, os quais farão jus a uma gratificação de 20% (vinte por cento) incidente sobre o seu salário-base, não sendo defeso a acumulação com outras vantagens pessoais a que tiver direito. 3º Será dada ciência ao servidor das avaliações favoráveis e desfavoráveis da Comissão a que se refere o inciso II, deste artigo, a fim de assegurar-lhe o exercício do direito da ampla defesa e do contraditório, no prazo de 10 (dez) dias corridos. 4º Competirá à Comissão Permanente de Avaliação Probatória fazer as recomendações necessárias ao Departamento de Recursos Humanos, em função do disposto no artigo 22 desta Lei. Art. 22 São atribuições da Comissão Permanente de Avaliação Probatória, sem prejuízo das que forem regulamentadas por decreto: I - organizar e realizar reuniões dos responsáveis pela avaliação probatória para uniformizar parâmetros e mecanismos aplicáveis no procedimento da avaliação probatória; II - analisar e julgar, anualmente, as anotações objetivas do superior hierárquico do servidor em estágio probatório, bem como as informações provenientes do Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal, nos termos do artigo 23 desta lei; III - notificar o servidor, dando-lhe ciência do resultado das avaliações realizadas, com a concessão do prazo de 10 (dez) dias corridos para, em querendo, apresentar sua defesa; IV - disponibilizar o resultado da análise e o julgamento final da conduta funcional do servidor, até 120 (cento e vinte) dias antes do término do prazo do estágio probatório, propondo a efetivação do servidor ou sua exoneração quando o desempenho não atenda aos requisitos estabelecidos nesta Lei e respectivo regulamento, com fundamento na instrução das avaliações, no parecer final do superior hierárquico do servidor, na defesa do próprio servidor em estágio probatório e no julgamento final da própria Comissão; IV - Disponibilizar o resultado da análise e o julgamento final da conduta funcional do servidor, até 60 (sessenta) dias antes do término do prazo do estágio probatório, propondo a efetivação do servidor ou sua exoneração quando o desempenho não atenda aos requisitos estabelecidos nesta lei e respectivo regulamento, com fundamento na instrução das avaliações, no parecer final do superior hierárquico do servidor, na defesa do próprio servidor em estágio probatório e no julgamento final da própria Comissão. (Redação dada pela Lei nº 1819/2016) V - notificar o servidor, pessoalmente, dando-lhe ciência do resultado do julgamento final, a que se refere o inciso anterior, concedendo-lhe o prazo improrrogável de 15 (quinze) dias corridos, contados da data de recebimento da notificação, para apresentar pedido de reconsideração, com efeito suspensivo, na hipótese de ter sido proposta sua exoneração pela Comissão e, 9/203

10 VI - encaminhar, em tempo hábil, ao Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal, para arquivamento, as anotações e providências, os documentos referentes às avaliações de desempenho, para lançamento no prontuário do servidor avaliado, a fim de que a exoneração do servidor seja feita dentro do prazo do estágio. 1º A impossibilidade de cumprimento das notificações pessoais, referidas no inciso V e o no 3º, deste artigo, devidamente certificada, será suprida por publicação na Imprensa Oficial do Município e no sítio oficial do Município da Estância Turística de Itu na internet. 2º O pedido de reconsideração, a que se refere o inciso V deste artigo, será examinado e julgado pela Comissão, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias corridos. 3º O servidor será notificado da decisão a que se refere o 2º deste artigo, podendo interpor recurso ao Prefeito, com efeito suspensivo, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias corridos. 4º Do julgamento do Prefeito não caberá qualquer outro recurso administrativo. Art. 23 A avaliação probatória constituirá um programa específico, gerido pelo Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal e, além da análise da conduta funcional dos servidores em estágio probatório, terá caráter pedagógico, participativo e integrador e suas ações deverão ser articuladas com o planejamento institucional e com o programa de capacitação e aperfeiçoamento, disciplinado na lei, que tratar das carreiras dos servidores municipais. Art. 24 São objetivos do programa de avaliação probatória, sem prejuízo de outros que a lei vier a determinar: I - avaliar objetivamente a qualidade e as deficiências dos trabalhos desenvolvidos pelo servidor em estágio probatório, tendo em vista a satisfação dos usuários dos serviços do Município da Estância Turística de Itu, a busca da eficácia no cumprimento da função social e o objetivo permanente de realização dos direitos da cidadania; II - subsidiar o planejamento institucional, visando aprimorar as metas, os objetivos e o desenvolvimento organizacional; III - fornecer elementos para avaliação da política de pessoal e subsidiar os programas de melhoria do desempenho gerencial; IV - identificar a demanda de capacitação e aperfeiçoamento à luz das metas e objetivos contidos no planejamento institucional; V - identificar a relação entre desempenho e a qualidade de vida do servidor público municipal; VI - fornecer elementos para o aprimoramento das condições de trabalho; e, VII - propiciar o desenvolvimento autônomo do servidor em estágio probatório e assunção do papel social que desempenha, como servidor público. Art. 25 A avaliação probatória, que será realizada através de anotações elaboradas pelo 10/203

11 Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal e do superior hierárquico do servidor, terá como objetivos específicos: I - detectar a aptidão do servidor em estágio probatório e a necessidade de sua integração nas diversas atividades, visando a qualidade do trabalho; II - identificar a capacidade e potencial de trabalho dos servidores em estágio probatório de modo que os mesmos sejam aproveitados, na forma mais adequada ao conjunto de atividades da unidade; III - identificar necessidades e aspirações de capacitação e de aperfeiçoamento dos servidores em estágio probatório; IV - estimular o desenvolvimento profissional dos servidores em estágio probatório; V - identificar a necessidade de remoção dos servidores em estágio probatório em determinada lotação para outra ou de recrutamento de novos; VI - identificar os problemas relativos às condições de trabalho da unidade; VII - planejar e incentivar a melhoria da qualidade do trabalho e dos serviços desenvolvidos na unidade, tendo em vista as necessidades dos usuários; VIII - fornecer subsídios para o planejamento estratégico institucional; IX - gerar um sistema de informações integrado capaz de subsidiar a gestão e o desenvolvimento de pessoal; X - cumprimento dos deveres e obrigações funcionais; XI - verificar a pontualidade e assiduidade do servidor em estágio probatório. Art. 26 Não será permitido ao servidor em estágio probatório: I - a alteração de lotação a pedido; II - o exercício de cargo de provimento em comissão; III - a licença ou o afastamento para tratar de interesses particulares, por motivo de doença em pessoa da família e para desempenho de mandato classista; IV - a cessão funcional, com ou sem ônus, para quaisquer órgãos que não componham a estrutura da Administração Direta ou Indireta do respectivo Poder. Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo, os casos considerados pela Administração Municipal de relevante interesse público. Art. 27 Será suspenso o cômputo de tempo do estágio probatório nos seguintes casos: 11/203

12 I - licenças e afastamentos legais superiores a 15 (quinze) dias; II - nos dias relativos às: a) faltas injustificadas e, b) suspensões disciplinares. Parágrafo Único - Na contagem dos prazos do inciso II, serão considerados todos os dias em que o servidor esteve em licença ou em afastamento dentro do mesmo mês e, no caso das licenças para tratamento de saúde, ou concessão de auxílio-doença, somar-se-ão os períodos de concessão da mesma natureza ou conexa, segundo a versão atualizada da classificação internacional de doenças. Art. 28 A avaliação probatória deverá processar-se de modo que a exoneração do servidor, quando for o caso, possa ser feita antes do término do prazo do estágio. Art. 29 O ato de exoneração do servidor, submetido ao estágio probatório, deverá ser fundamentado, com base na decisão que concluir pela desaprovação do mesmo. SEÇÃO VI DA ESTABILIDADE Art. 30 O servidor aprovado em concurso público de provas ou provas e títulos e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público municipal ao completar 03 (três) anos de efetivo exercício no cargo público, desde que as avaliações periódicas, realizadas por Comissão instituída para essa finalidade, lhe sejam favoráveis. Art. 31 O servidor estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo disciplinar, no qual lhe seja assegurada ampla defesa e contraditório; III - quando o cargo for extinto, ficando em disponibilidade, nos termos da lei vigente; IV - mediante procedimentos de avaliações periódicas e especial de desempenho, na forma de lei, assegurada ampla defesa. SEÇÃO VII DA READAPTAÇÃO E DA LIMITAÇÃO Art. 32 Readaptação é a investidura do servidor em cargo público de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação permanente que tenha sofrido em sua capacidade física, mental ou psicológica, verificada em perícia de saúde, não acarretando, em hipótese alguma, aumento ou decréscimo do vencimento ou da remuneração do servidor. 1º Quando a limitação for permanente e abranger as atribuições essenciais do emprego, cargo 12/203

13 ou função, a readaptação será efetivada em cargo que, de preferência, tenha atribuições relacionadas com o cargo ocupado pelo servidor. 2º A readaptação deverá guardar as similitudes da habilitação profissional exigida, do nível de escolaridade e da equivalência de vencimentos entre os empregos ou cargos públicos que ocupava e as funções ou cargo que passará a ocupar. 3º Na hipótese de inexistência de cargo vago, que atenda os requisitos do parágrafo anterior, o servidor será colocado em disponibilidade, conforme o disposto nesta lei, até o surgimento de vaga, quando será aproveitado na forma das disposições legais aplicáveis. 4º Tratando-se de limitação temporária e reversível, não se realizará a readaptação e o servidor retornará ao exercício integral das atribuições de seu cargo, quando for considerado apto pela perícia médica oficial. 5º Quando a limitação for irreversível, apenas para determinadas atribuições, não integrantes do núcleo essencial de seu cargo ou função, o servidor permanecerá exercendo somente aquelas autorizadas pela perícia médica oficial, desde que aquelas que forem vedadas não impeçam o exercício do núcleo essencial das atribuições que lhe são cometidas. 6º O Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal promoverá a readaptação do servidor, que deverá reassumir seu cargo ou função no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sob pena de submeter-se às penalidades legais. 7º A readaptação será feita sempre com o objetivo de aproveitar o servidor no serviço público, desde que não se configure a necessidade imediata de concessão de aposentadoria ou de auxílio-doença. 8º A verificação da necessidade de readaptação será feita pelo Serviço de Medicina do Trabalho do Município (SESMT - Serviço Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho) ou pela perícia médica do órgão previdenciário do Município. 9º Sempre que se fizer necessário, a readaptação será precedida de treinamento do servidor para o exercício das novas atribuições da função ou do cargo público que vier a ocupar. Art. 33 Quando a perícia médica concluir que as limitações do servidor são permanentes e impedem o exercício das atribuições totais ou parciais do seu emprego ou cargo público ou, ainda, a execução de qualquer outra atividade no serviço público municipal, o servidor será encaminhado ao INSS- Instituto Nacional de Seguridade Social ou ao ITUPREV - Instituto de Previdência Social dos Servidores da Estância Turística de Itu, consoante o regime jurídico laboral a que estiver vinculado o servidor, para aposentadoria por invalidez permanente. Art. 34 A readaptação somente alcança aos servidores públicos ocupantes de empregos ou cargos públicos do Quadro de Pessoal Efetivo. SEÇÃO VIII DA REVERSÃO Art. 35 Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado: 13/203

14 I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; e II - voluntariamente, quando for comprovado o descumprimento de algum dos requisitos para a concessão do benefício. 1º A reversão far-se-á no mesmo emprego ou cargo público ou no emprego ou cargo público resultante de sua transformação. 2º O tempo em que o servidor esteve aposentado será considerado exclusivamente para fins de concessão de futura aposentadoria ou disponibilidade. 3º No caso de encontrar-se provido o cargo, o seu ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade. 4º A reversão só poderá ser efetivada mediante cassação da aposentadoria por invalidez pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores da Estância Turística de Itu, não se admitindo a reversão a pedido do servidor aposentado. 5º Respeitada a habilitação profissional, a reversão será feita no cargo anteriormente ocupado pelo aposentado e na hipótese de encontrar-se extinto, em outro de atribuições semelhantes. 6º A reversão, mediante solicitação do Instituto de Previdência Social dos Servidores da Estância Turística de Itu, não poderá ser feita em cargo de remuneração inferior à percebida pelo aposentado. SEÇÃO IX DA REINTEGRAÇÃO Art. 36 A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com ressarcimento de todas as vantagens. 1º Na hipótese de o emprego ou cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto no artigo 37 desta Lei. 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. SEÇÃO X DA RECONDUÇÃO Art. 37 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 14/203

15 II - pedido do próprio servidor, independente de inabilitação, durante o período de estágio probatório; III - reintegração do anterior ocupante. Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor reconduzido será aproveitado em outro ou posto em disponibilidade, observado o disposto no artigo 39. SEÇÃO XI DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO Art. 38 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Art. 39 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 1º O Departamento de Recursos Humanos e de Pessoal determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos da Administração Direta Municipal. 2º No caso de o aproveitamento ocorrer em cargo de padrão de vencimento inferior, o servidor aproveitado terá direito à diferença de vencimento. Art. 40 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se o servidor não entrar em efetivo exercício do cargo, consoante disposto nos artigos 16 e 17 desta Lei. Capítulo III DA VACÂNCIA, REMOÇÃO, CESSÃO, SUBSTITUIÇÃO E JORNADA DE TRABALHO SEÇÃO I DA VACÂNCIA Art. 41 A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - aposentadoria; V - posse em outro cargo não acumulável; VI - falecimento; 15/203

16 VII - declaração judicial de ausência. Art. 42 A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício. Parágrafo Único - A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não for aprovado no estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. Art. 43 A exoneração de cargo em comissão ou a dispensa de função de confiança gratificada dar-se-á: I - de ofício, a juízo da autoridade competente ou II - a pedido do próprio servidor. Art. 44 A demissão aplicar-se-á, como penalidade, exclusivamente nos casos e condições previstas no Estatuto, tanto em relação aos cargos de provimento efetivo, quanto aos cargos de provimento em comissão. SEÇÃO II DA REMOÇÃO Art. 45 Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, e será feita para outro Setor, Serviço, Divisão ou Departamento ou, ainda, de um para outro Órgão da Administração Direta municipal. SEÇÃO III DA CESSÃO Art. 46 Cessão é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, da Administração Direta para outra Entidade municipal do mesmo poder, integrante da Administração Indireta e vice-versa. 1º A cessão dependerá de solicitação do Ente cedente ou do Ente cessionário e da aquiescência expressa do outro Ente municipal que cede ou que recebe o servidor. 2º A cessão do servidor será feita com ou sem prejuízo de sua remuneração. 3º O servidor cedido não sofrerá qualquer prejuízo nos direitos de seu cargo. 4º O servidor efetivo não poderá ser cedido para ocupar outro cargo de provimento efetivo no Ente cessionário, mesmo que a cessão se faça com prejuízo de vencimentos. 5º A cessão de servidor efetivo da Administração Direta para servir, com ou sem prejuízo de vencimentos, junto à Câmara Municipal da Estância Turística de Itu ou, ainda, junto às administrações diretas e indiretas da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros 16/203

17 Municípios e organismos internacionais, dependerá de lei específica e assinatura de convênio. 6º O convênio a ser firmado deverá estabelecer a obrigação do Ente cessionário de remeter ao ITUPREV - Instituto de Previdência Social dos Servidores da Estância Turística de Itu a contribuição previdenciária patronal e a do servidor, mensalmente, nos termos da legislação daquele regime de previdência. SEÇÃO IV DA SUBSTITUIÇÃO Art. 47 No interesse da Administração Pública, os servidores ocupantes de cargos de direção, nos impedimentos por período superior a 15 (quinze) dias corridos, poderão ter substitutos designados pela autoridade competente para nomear. 1º Na hipótese em que a substituição envolver entidades diversas da Administração Municipal caberá somente ao Prefeito a designação, vedada a delegação dessa competência. 2º O substituto assumirá o exercício do cargo de direção, desde que possua a qualificação e os requisitos legais exigidos para seu exercício, sem prejuízo das atribuições do cargo de que é titular, salvo impossibilidade legal ou circunstancial de acumulação. 3º O substituto fará jus à remuneração do substituído, excluídas as vantagens pessoais, quando aquela for superior à do cargo de que for titular, paga na proporção dos dias de efetiva substituição. 4º A remuneração percebida em decorrência da substituição não será incorporada para nenhum efeito, especialmente para cálculo de outras vantagens pecuniárias, inclusive gratificação natalina e férias. 5º Durante o período de substituição, a contribuição previdenciária será calculada sobre a remuneração do cargo efetivo do substituto. 6º A substituição de que trata este artigo terá caráter temporário e finalidade motivada. SEÇÃO V DA JORNADA E DO REGIME DE TRABALHO E DA REMUNERAÇÃO Art. 48 A jornada e regime de trabalho e o salário correspondente a cada emprego ou cargo efetivo, a cada cargo em Comissão e a cada Função de Confiança Gratificada estão previstos nos Anexos II, IV, V, VII e VIII, em conformidade com as legislações federais, quando aplicáveis, e ora recepcionadas por esta Lei. 1º A jornada de trabalho de cada emprego ou cargo público efetivo deverá ser indicada, obrigatoriamente, nos editais dos concursos públicos correspondentes. 2º Os servidores do Quadro de Pessoal Efetivo cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos empregos e cargos públicos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas, observados o limite mínimo de 04 (quatro) horas 17/203

18 e máximo de 08 (oito) horas diárias, exceto para os cargos de médicos que poderão cumprir jornada mínima diária de 02 (duas) horas. 3º A jornada de trabalho poderá ser cumprida em regime de turnos ou de revezamento, em razão das necessidades do serviço público. 4º Quando o exercício do cargo for feito em regime de turnos, a jornada de trabalho se estenderá até 12 (doze) horas, hipótese em que o período de descanso do servidor, subsequente ao turno, corresponderá a 36 (trinta e seis) horas. 5º Quando a jornada de trabalho for cumprida no regime de revezamento, ela se estenderá aos sábados, domingos, feriados e pontos facultativos, sem a incidência de quaisquer acréscimos salariais decorrentes do cumprimento da jornada laboral estabelecida para o emprego ou cargo que o servidor ocupa. 6º O ocupante de cargo em Comissão ou Função de Confiança Gratificada submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração, devendo cumprir, no mínimo, 06 (seis) horas diárias, para fins de controle de sua frequência. 6º O ocupante de cargo em Comissão ou Função de Confiança Gratificada submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração, devendo cumprir, no mínimo, a jornada laboral prevista para o seu cargo de provimento efetivo para fins de controle de frequência. (Redação dada pela Lei nº 1819/2016) 7º O disposto neste artigo não se aplica à duração de trabalho estabelecido em leis especiais, salvo se expressamente adotadas pela legislação municipal. 8º A jornada de trabalho poderá ser reduzida, a pedido do servidor, mediante redução proporcional da sua remuneração, desde que essa redução seja expressamente autorizada e não prejudique o andamento normal dos serviços públicos, observados os ditames expressos no 2º. 9º Quando a jornada diária for superior a 06 (seis) horas será obrigatório um intervalo de 1 (uma) hora para refeição e, de 15 (quinze) minutos, quando a jornada diária for superior a 04 (quatro) horas e inferior a 06 (seis) horas. 10 Quando o cumprimento da jornada laboral for em regimes de turnos ou de revezamento fica assegurado ao servidor o direito à intrajornada de 30 (trinta) minutos, a cada 06 (seis) horas. 11 Quando o número de horas semanais de trabalho para o Cargo for superior à jornada normal de trabalho, as horas que ultrapassarem esse número serão consideradas de serviço extraordinário, exceto para o servidor com jornada de trabalho reduzida. Art. 49 É vedada a acumulação remunerada de Cargos Públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários: I - de dois cargos de professor; II - de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 18/203

19 III - de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Parágrafo Único - O acúmulo de empregos ou cargos públicos autorizados pela Constituição Federal é admitido quando a somatória das jornadas do cargo municipal com outro cargo público, municipal ou de qualquer outra esfera, não ultrapassar 60 (sessenta) horas semanais. Art. 50 O período de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poderá ser antecipado ou prorrogado pelos Secretários Municipais. Parágrafo Único - No caso de antecipação ou prorrogação desse período será remunerado o trabalho extraordinário, na forma prevista nesta Lei. Art. 51 O servidor público efetivo será remunerado de acordo com a Tabela de Vencimentos constante do Anexo V, conforme a sua Classe, Padrão, Faixa Salarial e Grau. Art. 52 A maior remuneração, a qualquer título, percebidas pelos servidores públicos municipais, obedecerá estritamente ao disposto no artigo 119 da Lei Orgânica do Município da Estância Turística de Itu e artigo 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título, inclusive nos casos de acúmulo legal de cargos públicos. Art. 53 Todo servidor ficará sujeito ao ponto, que é o registro pelo qual se verificará, diariamente, as entradas e saídas do servidor em serviço. 1º Nos registros de ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração da frequência. 2º Para os registros de ponto serão usados, preferencialmente, meios mecânicos ou informatizados. Capítulo IV DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL SEÇÃO I DOS CRITÉRIOS, DOS CONCEITOS E DAS PONTUAÇÕES APLICÁVEIS Art. 54 Os servidores ocupantes dos empregos ou cargos públicos pertencentes ao Quadro de Pessoal Efetivo do Município da Estância Turística de Itu submeter-se-ão à avaliação periódica e anual de desempenho, para fins de evolução funcional na carreira, a partir da Classe, Padrão, Faixa Salarial e Grau a que pertencem, passando para o grau imediatamente subsequente nas faixas salariais respectivas. Parágrafo Único - Para os fins previstos nesta Lei, define-se como Avaliação de Desempenho o monitoramento contínuo e periódico da atuação individual do servidor no desempenho das atribuições do emprego ou cargo público que ocupa, do cumprimento das metas de trabalho a ele estabelecidas, sua contribuição individual e melhoria da qualidade, eficácia e eficiência na 19/203

20 prestação dos serviços públicos municipais sob a sua responsabilidade. Art. 55 O desenvolvimento dos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, integrantes de carreiras dos quadros de pessoal do Município da Estância Turística de Itu, dar-seá mediante progressão funcional. Art. 56 O trâmite do processo de avaliação de desempenho para a evolução funcional do servidor obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, isonomia, da ampla defesa e do contraditório. Art. 57 Os processos de evolução Funcional ocorrerão em intervalos regulares de 12 (doze) meses, tendo seus efeitos financeiros em 60 (sessenta) dias após a ciência do resultado final da avaliação de desempenho pelo servidor, devendo haver previsão orçamentária. Parágrafo Único - Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que serão beneficiados com a progressão, considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho. Art. 58 São regras para o processo e para os julgamentos dos recursos referidos no inciso VI, do 5º, do art.61 desta Lei: I - o recurso deve ser formulado formalmente pelo servidor, com endereçamento e protocolização junto à Comissão de Avaliação de Desempenho e Evolução Funcional respectiva, em até 10 (dez) dias, contados da data da publicação do resultado; II - somente o servidor poderá interpor recurso contra decisão da Comissão de Avaliação de Desempenho e Evolução Funcional respectiva, desde que se refira à sua avaliação e devidamente justificado. Art. 59 O processo de Avaliação de Desempenho para fins de Evolução funcional do servidor, por progressão, poderá ser regulamentado por Decreto. Art. 60 O interstício mínimo exigido na Avaliação de Desempenho para fins de Evolução Funcional por progressão é de, pelo menos, 01 (um) ano de efetivo exercício na mesma Classe, Padrão, Faixa Salarial e Grau a que pertence, o qual: I - será contado a cada ano, no mês da investidura do servidor no emprego ou cargo público efetivo e terá seus efeitos financeiros em até 60 (dias) após a publicação do resultado final da avaliação; II - para efeitos da progressão, somente serão considerados os dias efetivamente trabalhados e as férias, sendo vedada na sua aferição a contagem dos períodos de licenças e afastamentos acima de 15 (quinze) dias, ininterruptos ou não, exceto: a) licenças maternidade, paternidade, adoção e prêmio por assiduidade, cujo período é contado integralmente; e b) nos casos de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho, cujo período é contado desde que não seja superior a 06 (seis) meses, ininterruptos ou não. 1º O servidor não será avaliado nos casos de licenças e afastamentos acima, quando somados, 20/203

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