Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Diretoria de Projetos Especiais Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA

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1 Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Diretoria de Projetos Especiais Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA

2 2005 Esta obra poderá ser reproduzida desde que citada a fonte. Elaboração: Lílian Barboza de Sena Colaboração, revisão e validação do documento: Alcides Aparecida C. da Veiga Jardim Angélica Maria F. de Souza Arilma Maria de Almeida Spindole Dúrbio Avelino da Silva Francisca das Chagas S. da Silva Glauciane Pinheiro Andrade Maria Antônia Tânia A. Lopes Maria Nanci Costa de Lucena Marizélia Laray Olgalice Suzarte de Jesus Wellingta Magnólia L. Leite de Andrade João Libânio Cavalcante Roselita Cosmo de Sousa Sales Esta obra foi editada e publicada para atender a objetivos do Programa FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE, em conformidade com o acordo de financiamento número 4487 BR, celebrado com o Banco Mundial, no âmbito do Projeto BRA 00/027 do PNUD e do Projeto BRA 914/1111 da Unesco.

3 Aluna de uma Escola Ativa do estado do Pará. Declaração Mundial de Educação Para Todos Quer as novas oportunidades educacionais transformem-se em desenvolvimento significativo ou não, para o indivíduo ou para a sociedade depende, em última instância, se as pessoas realmente aprenderão como resultado dessas oportunidades, isto é, se elas realmente assimilarão conhecimentos práticos, capacidade de raciocínio lógico, habilidades e valores. A educação básica deve, portanto, dar prioridade à verdadeira aprendizagem e a seu resultado, em vez de ater-se somente à matrícula, participação contínua em programas organizados e cumprimento de exigências para obtenção de certificados. Abordagens ativas e que exigem participação são particularmente valiosas para assegurar a aprendizagem e permitir que os alunos desenvolvam plenamente seus potenciais. É necessário, portanto, definir os níveis aceitáveis de aprendizagem para os programas educacionais, assim como melhorar e aplicar sistemas de avaliação do rendimento escolar. Conferência Mundial Educação Para Todos 1990, Jomtien Tailândia

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5 Índice 1. Apresentação Introdução Escola Ativa no Brasil Concepções que fundamentam a estratégia metodológica Escola Ativa Condições para a implantação da estratégia metodológica Escola Ativa Custos para a implantação da estratégia metodológica Escola Ativa O monitoramento, o assessoramento pedagógico e a formação continuada como condições para o sucesso da estratégia metodológica Escola Ativa Considerações finais ANEXOS...41 Anexo I Especificações técnicas do kit pedagógico...43 Anexo II Ficha cadastral do município...51 Bibliografia

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7 APRESENTAÇÃO 7 Apresentação A estratégia metodológica Escola Ativa foi implantada no Brasil em 1997, pelo Ministério da Educação, com o objetivo de minimizar uma lacuna no sistema educacional brasileiro: a ausência de metodologia adequada para o atendimento de escolas multisseriadas. Os altos índices de fracasso escolar dessas escolas, em sua maioria unidocentes, isoladas e com poucos recursos, localizadas geralmente no campo, apontavam a necessidade de se dirimir os problemas educacionais existentes: altos índices de evasão, reprovação e distorção idade-série, além de professores despreparados para lidar com uma organização escolar diferente. A Escola Ativa, como uma inovação pedagógica voltada para o combate às causas desse fracasso escolar, utiliza métodos e materiais adequados para o atendimento dessas escolas, investindo na formação continuada dos professores e propiciando acompanhamento técnico aos estados e municípios que implantaram a estratégia em sua rede. Durante todos esses anos, a implementação da Escola Ativa vem mobilizando vários educadores, de várias partes do Brasil, que acreditam no sucesso dos alunos da escola multisseriada e na competência dos profissionais que trabalham com a educação no campo, pois esta leva qualidade às escolas e melhora o desempenho escolar dos alunos. Neste momento, a estratégia busca sua sustentabilidade nos estados e municípios, focalizando sua atuação naquilo que é essencial para sua institucionalização de acordo com os objetivos traçados pela Diretoria de Programas Especiais: garantir a institucionalização da Escola Ativa nos estados e municípios e propiciar que suas equipes desenvolvam as ações de implantação, monitoramento, implementação e avaliação, sem perder o foco na qualidade. Esta publicação pretende orientar Secretarias Estaduais e Municipais interessadas na implantação da estratégia metodológica Escola Ativa, buscando definir procedimentos que objetivem a qualidade e o sucesso das ações a serem executadas, proporcionando, assim, uniformidade na transmissão das concepções e metodologias que norteiam os elementos e instrumentos da estratégia.

8 8 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Esperamos que essas diretrizes facilitem a execução das ações, contribuindo de forma significativa para a melhoria da aprendizagem dos alunos, para a prática de seus professores e para o sucesso da Escola Ativa em suas escolas. Leopoldo Jorge Alves Júnior Diretor de Programas Especiais/FNDE/MEC

9 Introdução Alunos da Escola Ativa em um desfile de 07 de setembro no estado do Maranhão.

10 10 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA A escola que antes era considerada forte era aquela que exigia muitos conteúdos, mesmo que estes beirassem o absurdo e a inutilidade. O foco do ensino visava ao acúmulo de informações, e o meio era a habilidade de memorização e reprodução em momentos de avaliação. Assim, a aprendizagem se limitava, sobretudo, à capacidade de repetir a linguagem transmitida. Essa escola não atrai o aluno de hoje. Os rumos da educação para o momento social atual se voltam para um novo foco: o desenvolvimento de competências nos vários campos do saber. Ser competente é colocar em jogo nossas habilidades sócio-afetivas e cognitivas frente a uma situação-problema, e o papel do professor é possibilitar ao aluno a construção de um fazer autônomo, cooperativo e interdependente, desempenhando as funções de organizador, consultor, mediador e incentivador da aprendizagem. Na LDB Lei de Diretrizes e Bases da educação n o 9394/96 destacam-se algumas acepções do aprender referentes à educação escolar: Art. 32 o ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito, na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. Para o século XXI, a UNESCO, no Relatório Jacques Delors, apresenta os quatro pilares da educação, que devem permear diretrizes gerais e orientadoras na proposta curricular da educação escolar: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser, que é a via essencial que integra os três pilares anteriores. Em consonância com o exposto, a Escola Ativa, implantada no Brasil desde 1997, traz estratégias pedagógicas inovadoras que permitem a formação integral do aluno, respeitando a diversidade e priorizando a identidade e o exercício de cidadania. Concebendo a Escola Ativa como política pública para classes multisseriadas, os estados e municípios garantem uma escola que tem o compromisso com o sucesso de seus alunos, mostrando que é possível promover a eqüidade, respeitando a diversidade cultural, regional e comunitária em sua essência e na sua organização. Alcides Aparecida Cardoso da Veiga Jardim Coordenadora Estadual da Escola Ativa do Estado de Goiás

11 Escola Ativa no Brasil Alunos de uma Escola Ativa do estado de Sergipe.

12 12 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Historicamente, no Brasil, as classes multisseriadas foram discriminadas por serem escolas de difícil acesso, unidocentes, isoladas, heterogêneas, de organização complicada e que não possuíam representatividade junto às Secretarias Municipais e Estaduais de Educação. Localizadas, em sua maioria, no campo, esperava-se que um dia elas desaparecessem, como conseqüência natural de um processo de desenvolvimento econômico que levou para as cidades, nas últimas décadas, um enorme contingente da população rural. Além disso, persistiam nessas classes vários problemas: o nível de aprendizagem dos alunos, bem inferior aos das escolas seriadas; os altos índices de repetência; a evasão e a má formação de professores. Em maio de 1996, um grupo de técnicos da Direção-Geral do Projeto Nordeste 1, projeto do Ministério da Educação, e técnicos dos estados de Minas Gerais e Maranhão foram convidados pelo Banco Mundial a participarem, na Colômbia, de um curso sobre a estratégia Escuela Nueva Escuela Activa, desenhada por um grupo de educadores colombianos que, há mais de vinte anos, obtinha sucesso no enfrentamento dos problemas educacionais das classes multisseriadas daquele país. Surgiu daí o desafio de se pensar nessa alternativa como uma metodologia que objetivasse conferir qualidade às classes multisseriadas brasileiras, tornando o ensino nelas desenvolvido de igual ou melhor qualidade do que o das classes seriadas: desafio pretensioso, mas possível. Em agosto de 1996, em um seminário ministrado por um representante da Fundacion volvamos a la gente, responsável na Colômbia pela implantação e implementação da estratégia neste país, a DGPN 2 reuniu em Brasília todos os Secretários de Educação e diretores de ensino dos estados do Nordeste para conhecerem a estratégia e decidirem sobre sua adoção. Após o seminário, os estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí decidiram pela adoção da estratégia e, em outubro de 1996, técnicos destes estados foram capacitados na Colômbia. A partir daí, a estratégia passou a se chamar Escola Ativa. A implantação da estratégia metodológica Escola Ativa no Brasil ocorreu no ano de 1997, com assistência técnica e financeira do Projeto Nordeste/MEC, tendo como objetivo aumentar o nível de aprendizagem dos alunos, reduzir a repetência e a evasão e elevar as taxas de conclusão de parte do ensino fundamental, ou seja, de 1 a a 4 a série. No final de 1998, os estados de Sergipe e Alagoas decidiram implantar, também, a estratégia. 1 Projeto Educação Básica para o Nordeste. 2 Direção-Geral do Projeto Nordeste.

13 ESCOLA ATIVA NO BRASIL 13 Em meados de 1999, o Projeto Nordeste chegou ao seu final, dando lugar a um novo momento, ou seja, ao surgimento do Programa FUNDESCOLA 3, o que não acarretou descontinuidade nas ações de implementação da estratégia que já se consolidavam nos estados. A Escola Ativa então passou a fazer parte das ações do Programa FUNDESCOLA. Para melhor compreensão, subdividiremos o processo de implantação da Escola Ativa no Brasil em fases. Tais fases representam o processo que a estratégia percorreu desde sua implantação ao longo dos últimos anos. Fase I Implantação e testagem momento da preparação, implantação e acompanhamento para conhecer a efetividade da estratégia Escola Ativa, buscando a afirmação pela qualidade da mudança em sala de aula. Período compreendido entre os anos de 1997 e 1998, em estados da região Nordeste. O Projeto Nordeste planejou ações que incluíram a elaboração de Guias de Aprendizagem, a capacitação de técnicos e professores e a contratação de um supervisor pedagógico por estado, para realizar supervisões nas escolas. Fase II Expansão I momento de ampliar o número de escolas nos estados e nos municípios do Nordeste que solicitaram a expansão, sem perder de vista a qualidade. Nesta fase, ocorreu, nas regiões Norte e Centro-Oeste, a implantação em municípios que compunham a ZAP Zonas de Atendimento Prioritário definidas pelo Programa FUNDESCOLA. Fase III Consolidação reconhecimento da efetividade da estratégia pelos estados e municípios. Criação de rede de formadores (multiplicadores) da estratégia, dando aos estados e municípios a oportunidade de participarem das ações de formação e de monitoramento mais eficazmente. Esta fase daria início ao processo de proporcionar mais autonomia aos estados e municípios nas ações de monitoramento e formação dos profissionais de sua rede. Os supervisores contratados pelo Programa FUNDESCOLA, que antes prestavam assessoramento pedagógico mensal aos professores em suas escolas, realizariam esta ação como demonstração. Seus esforços estariam voltados agora para o assessoramento aos técnicos estaduais e municipais, orientandoos em suas dificuldades e nas dificuldades detectadas junto aos professores nos processos de legalização e articulação e de alinhamento da estratégia Escola Ativa com outras ações da Secretaria. Fase IV Expansão II nesta fase houve uma expansão que rompia com os limites das ZAP, oportunidade em que foram incorporados municípios denominados autônomos. A esses municípios restaram as responsabilidades de capacitar seus professores e dotar as escolas de estrutura física e de kit pedagógico 4. 3 Programa Fundo de Fortalecimento da Escola. 4 Conjunto de materiais didáticos como globo, mapas, etc. Ver listagem no Anexo I.

14 14 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Ao Programa FUNDESCOLA coube a distribuição dos materiais instrucionais, para a formação de professores, e de Guias de Aprendizagem 5, para os alunos, necessários para a implantação. Fase IV Disseminação e Monitoramento hoje estruturalmente pertencente às ações educacionais da Coordenação Geral de Fortalecimento Institucional CGFOR/Diretoria de Programas Especiais/FNDE/MEC, a Escola Ativa conta com responsáveis pela implantação, implementação e monitoramento da estratégia nos âmbitos nacional, estadual e municipal, que compõem uma grande rede junto a gestores, técnicos, professores, alunos e pais que se apóiam e caminham buscando a sustentabilidade da estratégia nas escolas, nos estados e nos municípios. A fase atual busca a sustentabilidade nos estados e municípios, focalizando sua atuação naquilo que é essencial para o seu sucesso, propiciando às equipes estaduais e municipais que desenvolvam autonomamente as ações de implantação, monitoramento, implementação e avaliação, sem perder o foco na qualidade. Esta fase se traduz, também, num momento de adequação e desenvolvimento de projetos pilotos para atendimento de demandas para as áreas indígenas e extrativistas. Para as áreas de reservas agro extrativistas foram desenhados quatro Guias complementares que atenderão as especificidades dessa clientela sem, contudo, descaracterizar a metodologia da Escola Ativa. Ao longo dos anos, a estratégia metodológica Escola Ativa, que em sua implantação foi uma transposição da estratégia colombiana Escuela Nueva - Escuela Activa, foi sendo adaptada por todos os agentes envolvidos (coordenadores, gerentes, técnicos estaduais e municipais, professores e alunos) para se adequar cada vez mais à diversidade educacional, cultural, geográfica e política do contexto rural brasileiro, valorizando as pessoas e as ações voltadas para a melhoria das condições econômicas, sociais e educacionais das comunidades do campo. 5 Livros didáticos das áreas do conhecimento elaborados para o atendimento de classes multisseriadas que implantaram a estratégia Escola Ativa.

15 Concepções que Fundamentam a Estratégia Metodológica Escola Ativa Alunos de uma Escola Ativa do estado de Roraima, em uma atividade com a comunidade. A Escola Ativa valoriza o ser humano a partir de sua bagagem natural. Uma escola onde todos constróem seu conhecimento. Acima de tudo, uma escola que reflete a expectativa da comunidade quanto ao ensino e à aprendizagem dos alunos envolvidos no processo. Prof. Luiz Augusto Paiva Secretário Municipal de Castanhal - PA

16 16 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA A escola precisa ser vista como a unidade fundamental para a implementação de mudanças e, para tanto, é essencial mudar as práticas de construção do conhecimento em sala de aula. As avaliações 6 realizadas com os alunos brasileiros comprovam a baixa qualidade da educação, razão pela qual torna-se necessária a revisão das práticas pedagógicas em sala de aula e fora dela. Isto implica: mudar o papel do professor, de repassador de informações, para um arquiteto de percurso, um articulador de pensamentos; oferecer atividades que desafiem os alunos, possibilitando-lhes desenvolver experiências pertinentes de aprendizagem; organizar trabalhos cooperativos em pequenos grupos; promover a participação ativa dos alunos como protagonistas da construção da sua aprendizagem e da sua formação como cidadãos autônomos; planejar oportunidades para que os alunos coloquem seus conhecimentos prévios em prática, ampliando-os e aplicando-os às novas experiências; avaliar, no processo, o desempenho dos alunos; realimentar permanentemente conteúdos em um ritmo adequado; explicitar aos alunos o que se espera deles. A escola que não considera estas e outras práticas eficazes limita a possibilidade de se enfrentar os persistentes problemas da baixa qualidade da educação. A estratégia metodológica Escola Ativa tem como princípios norteadores a valorização do aluno como ser livre, ativo e social, o professor como facilitador no processo de aprendizagem do aluno e a comunidade como parceira na transmissão de saberes culturais, sociais e nas atividades empreendidas pela escola. Possui como objetivos: ofertar às escolas multisseriadas uma metodologia adequada e com custos mais baixos que a nucleação; 6 SAEB e PIZA.

17 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 17 atender o aluno em sua comunidade, conforme prescreve a RESOLUÇÃO N o 1, Art.6 o do CNE 7 de 03 de abril de 2002, que institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo; promover a eqüidade; reduzir as taxas de evasão e repetência nas escolas multisseriadas; corrigir a distorção idade/série dos alunos; promover a participação dos pais nos aspectos pedagógicos e administrativos da escola; melhorar a qualidade do Ensino Fundamental 1 a a 4 a série ofertado nessas escolas. Sua implementação e vivência proporcionam: ao aluno: o acesso ao conhecimento prático aplicável no meio social em que vive; a ampliação e o acesso a novos conhecimentos; a aprendizagem cooperativa; o desenvolvimento de seu senso crítico e autonomia; ao professor: a oportunidade de refletir sobre sua formação, individualmente ou em grupo; o acesso às novas metodologias com orientação e assessoramento pedagógico; ao técnico pedagógico: a oportunidade de refletir sobre sua formação e atuação visando intervenções pedagógicas eficazes junto ao professor; compreender a metodologia aplicada; identificar dificuldades diagnosticadas na aprendizagem do discente e na prática e formação dos docentes; à comunidade: a oportunidade de participar da gestão da escola como co-responsável no processo de ensino-aprendizagem dos seus filhos, interagindo na construção do conhecimento. Ressalta-se que esta estratégia está fundamentada em princípios que valorizam a: educação voltada para a transformação social; educação voltada para o desenvolvimento de valores éticos, morais, cívicos e democráticos; 7 Art. 6 o O Poder Público, no cumprimento das suas responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, proporcionará Educação Infantil e Ensino Fundamental nas comunidades rurais, inclusive para aqueles que não o concluíram na idade prevista, cabendo em especial aos Estados garantir as condições necessárias para o acesso ao Ensino Médio e à Educação Profissional de Nível Técnico.

18 18 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA educação voltada para o fortalecimento do vínculo escola-famíliacomunidade. Para atender a estas especificidades, a Escola Ativa é estruturada de acordo com os seguintes componentes: Curricular Componente relacionado à oferta dos conteúdos que são trabalhados na sala de aula a partir de cada elemento da estratégia Escola Ativa. O componente curricular é formado pelos seguintes elementos: Guias de Aprendizagem, Cantinhos de Aprendizagem, Governo Estudantil e Comunidade. Formação e Acompanhamento Componente voltado para o planejamento e promoção de encontros, cursos ou reuniões para a formação continuada dos técnicos e professores, fortalecendo as experiências de sucesso e intervindo nas distorções detectadas. Comunitário Componente voltado para fortalecer as relações escola-família-comunidade. Administrativo Componente voltado para a organização da documentação escolar, a legalização e a institucionalização da estratégia metodológica Escola Ativa junto aos conselhos de educação. Os componentes que estruturam a metodologia da Escola Ativa possuem estratégias vivenciais chamadas de elementos. Os elementos da estratégia são voltados para a formação de valores democráticos, participativos e que favoreçam a aprendizagem dos conteúdos escolares. Quando combinados, beneficiam a aprendizagem efetiva nas classes multisseriadas, como veremos a seguir.

19 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 19 São livros didáticos das áreas do conhecimento Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia com uma organização que permite aos alunos o desenvolvimento das atividades de forma autônoma. Enfatiza a auto-aprendizagem como princípio educativo, possibilitando que os alunos avancem no seu próprio ritmo durante o processo de ensino, seguindo os processos lógicos nas atividades apresentadas. Os guias possuem: 1. Guias de Aprendizagem Escola Ativa do estado da Bahia. Atividades seqüenciais que partem da problematização mais simples para a mais complexa. Propostas de atividades individuais, em duplas e em grupos que favoreçam o aprendizado cooperativo e o planejamento das aulas. Foram elaborados especialmente para o atendimento das classes multisseriadas a partir das diretrizes curriculares nacionais, mas são passíveis de adaptações baseadas na proposta curricular do município ou do estado. São espaços organizados pela comunidade escolar que remetem à pesquisa, à investigação, à observação e à aquisição de novos conhecimentos. Este elemento estimula o aluno a investigar, a questionar e a pesquisar. Os cantinhos devem conter: Material para manuseio e observação. Material de apoio e incentivo à pesquisa. Produções dos alunos. 2. Cantinhos de Aprendizagem Artigos e produtos produzidos na comunidade. Escola Ativa do estado da Bahia.

20 20 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 3. Governo Estudantil É uma organização dos alunos e para os alunos, que garante sua formação cívicodemocrática, desenvolvendo diversas atividades em prol da escola e da comunidade. Em cada escola, há um governo estudantil (presidente, vice-presidente e secretário), formado e eleito pelos alunos e que os estimula a sempre estarem envolvidos com as atividades da sala de aula e na gestão da escola, oportunizando o desenvolvimento afetivo, social e moral, exercitando assim a cidadania. Promove: O desenvolvimento sócio-emocional dos alunos. O desenvolvimento de valores cívicos e democráticos. O incentivo para a formação de líderes. O compromisso do aluno com a escola. A participação da comunidade na gestão administrativa e pedagógica escolar. O desenvolvimento da escrita e da oralidade com função social. Promove relações mais estreitas com a comunidade, visando à formação integral do aluno, com atividades curriculares relacionadas à sua vida diária e ao seu ambiente natural e social. Considera: A escola como sistematizadora dos conhecimentos da comunidade. Escola Ativa do estado do Mato Grosso. 4. Articulação com a comunidade A comunidade como parceira efetiva da escola no processo educativo. Comunidade Rural do estado de Roraima. Os conteúdos que revitalizam a cultura da comunidade e a vida do aluno.

21 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 21 Tanto os componentes da estratégia Escola Ativa como seus elementos se inter-relacionam, e suas formas de organização e acompanhamento levam em conta os seguintes procedimentos: Aprendizagem ativa e centrada no aluno O aluno é o foco do trabalho da Escola Ativa. Todo o planejamento deve ser relacionado com o cotidiano dos alunos. Cabe ao professor organizar e coordenar as situações de aprendizagem, considerando as características individuais dos alunos para o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais. Avaliação contínua e processual A avaliação deve verificar adequadamente se o aluno está adquirindo conhecimentos, desenvolvendo capacidades, aptidões e formando atitudes e valores. A avaliação é vista como um conjunto de ações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Os alunos, tendo clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da aprendizagem que se espera deles, terão mais condições de desenvolver, com a ajuda do professor, estratégias pessoais e recursos para vencer dificuldades. Recuperação paralela Detectados os aspectos que deverão ser revistos, o professor deverá redirecionar suas ações, oferecendo aos alunos com dificuldades de aprendizagem atividades de recuperação para o seu desenvolvimento durante o estudo do conteúdo, nunca após o término do bimestre, semestre ou ano letivo. Promoção flexível O aluno, ao desenvolver competências e habilidades relacionadas aos conteúdos da série em que estuda, é promovido para a série seguinte, independentemente de ter ou não concluído o ano letivo.

22 22 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Atenção! Em relação à avaliação, à recuperação e à promoção flexível, a Escola Ativa respalda-se na LDB Lei n o 9.394/96 e em seus artigos a saber: Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 1 o A escola poderá reclassificar os alunos, até mesmo quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. 2 o O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, até mesmo climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei. Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e que permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;

23 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 23 IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes ou outros componentes curriculares; V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

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25 Condições para a Implantação da Estratégia Metodológica Escola Ativa E. M. R. Laura Vicunha Pedra Preta - Mato Grosso. A estratégia metodológica Escola Ativa tem desempenhado importante papel na inclusão escolar e social dos alunos moradores do campo, pois trabalha, não só os conteúdos curriculares, mas a valorização da identidade, da auto-estima e do respeito à diversidade social, cultural e étnica. É importante destacar que as escolas municipais parceiras têm contribuído sobremaneira para o oferecimento de um ensino de qualidade que vem melhorando o desempenho escolar desses alunos. Os quatorze municípios do Mato Grosso do Sul que adotaram a Escola Ativa como estratégia para a redução dos altos índices do fracasso escolar alcançaram resultados bastante positivos, reduzindo a evasão escolar e elevando a taxa de aprovação. Acreditamos na força de transformação que esse projeto pode desencadear na comunidade campesina, à medida que tem compromisso com a qualidade do ensino e com o êxito escolar dos alunos. Depoimento do Prof or. Hélio de Lima Secretário de Estado de Educação do Estado do Mato Grosso do Sul

26 26 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Geralmente a informação sobre a estratégia metodológica Escola Ativa vem de diversas formas: informalmente, em conversas e comentários, por meio de notícias e reportagens veiculadas na mídia, em palestras, etc. Mas poucos gestores procuram se atualizar sobre as informações técnicas ou as condições que existem para se implantar a estratégia. Para a implantação da estratégia metodológica Escola Ativa, os estados e/ ou municípios devem reunir as seguintes condições: possuir classes multisseriadas; assinar o Acordo de Cooperação e Apoio Técnico entre a DIPRO/FNDE/ MEC, estados e municípios 8 ; monitorar os processos de implantação e implementação, por meio de uma supervisão pedagógica sistemática; dotar as escolas de condições mínimas de funcionamento 9 ; prover as escolas de materiais didáticos 10 e de kit pedagógico. Além das condições acima, o estado e os municípios devem seguir processos para a implantação e implementação da Escola Ativa que obedecem as seguintes etapas: 1. solicitar informações técnicas sobre a Escola Ativa ao órgão gestor central, para decidir sobre a implantação ou não da estratégia metodológica 11 ; 2. demonstrar intenção e condições de implantar com qualidade a estratégia metodológica Escola Ativa e solicitar, por meio de comunicação formal ao órgão gestor central, a sua implantação; 3. assinar o Acordo de Cooperação entre estados/municípios/dipro/fnde/ MEC; 4. selecionar escolas que implantarão a estratégia metodológica Escola Ativa 12 ; 8 Documento a ser solicitado à Diretoria de Programas Especiais/FNDE/MEC para a implantação da estratégia Escola Ativa. 9 Garantir às escolas: ambiente salubre, carteiras individuais para o trabalho em grupo. 10 Prover de material escolar (caderno, lápis, borracha e apontador) e didático (livros didáticos e de literatura infantil) permanente. 11 As informações técnicas sobre a estratégia metodológica Escola Ativa poderão ser obtidas por meio de contato com a DIPRO/FNDE/MEC ou com a Coordenação Estadual da Escola Ativa nos 19 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Recomendamos que o município que tenha a intenção de implantar a Escola Ativa visite inicialmente uma escola que tenha a estratégia implantada. Esta visita poderá demonstrar a efetividade da estratégia, como é desenvolvida e, principalmente, se esta se adequa ou não à realidade do município. 12 Recomenda-se implantar a estratégia em um número reduzido de escolas, garantindo o trabalho efetivo de monitoramento e o sucesso da implantação. Após a avaliação da implementação, caso o município ou estado queira expandi-la, esta ação deverá ser feita gradativamente.

27 CONDIÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA adequar as escolas com condições mínimas de funcionamento; 6. selecionar técnicos estaduais e/ou municipais com formação adequada para prestarem assessoramento pedagógico aos professores; 7. capacitar técnicos e professores na estratégia metodológica Escola Ativa; 8. solicitar os Guias de Aprendizagem ao órgão gestor central; 9. implantar a estratégia metodológica Escola Ativa nas escolas; 10. acompanhar, monitorar e avaliar a implantação; 11. promover reuniões e encontros para a formação continuada de técnicos e professores de sua rede; 12. institucionalizar a estratégia metodológica Escola Ativa junto aos conselhos de educação; 13. avaliar institucionalmente a implementação da Escola Ativa. De acordo com os critérios estabelecidos pelo Fundescola para disseminação da Escola Ativa, são da responsabilidade de cada gestor: DIPRO/FNDE/MEC a) definir políticas e estratégias para a implantação e a implementação da estratégia metodológica Escola Ativa em âmbito nacional; b) prestar assessoramento técnico às Secretarias Estaduais e Municipais de Educação durante os processos de implantação e implementação da estratégia metodológica Escola Ativa; c) disponibilizar material instrucional, para técnicos e professores, que propiciem a formação inicial da estratégia metodológica Escola Ativa no estado ou no município; d) disponibilizar Guias de Aprendizagem de 1 a a 4 a séries aos alunos das escolas beneficiadas com a estratégia Escola Ativa; e) acompanhar, por meio de avaliação externa, o impacto da implantação da estratégia metodológica Escola Ativa no desempenho dos alunos (índices de promoção, diminuição do índice de evasão e de distorção idade-série) e na formação dos professores das classes multisseriadas que adotaram a estratégia.

28 28 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO a) coordenar e monitorar, em âmbito estadual, o processo de implantação e implementação da estratégia metodológica Escola Ativa; b) garantir as condições básicas de infra-estrutura para o funcionamento da coordenação estadual da Escola Ativa, para a realização do monitoramento e assessoramento técnico indispensáveis ao bom andamento da implementação da estratégia metodológica Escola Ativa no estado; c) promover e viabilizar encontros, palestras e seminários, com vistas à análise, à discussão e à avaliação do desenvolvimento dos trabalhos; d) viabilizar a distribuição dos Guias de Aprendizagem e de outros materiais instrucionais destinados às ações de implantação e implementação da estratégia metodológica Escola Ativa; e) elaborar o Plano de Trabalho Anual, em consonância com as Normas e Diretrizes da DIPRO/FNDE/MEC, com vistas à celebração e à execução de convênio(s) destinado(s) à formação inicial e continuada dos professores e técnicos estaduais ou municipais; f) coordenar a execução dos eventos de formação inicial e continuada promovidos pelo DIPRO/FNDE/MEC, no âmbito do estado e dos municípios; g) garantir condições para o deslocamento dos técnicos estaduais às escolas que adotaram a estratégia metodológica Escola Ativa; h) prestar assessoramento técnico-pedagógico às Secretarias Municipais; i) regularizar, junto ao Conselho de Educação pertinente, a situação das escolas beneficiadas com o projeto Escola Ativa. MUNICÍPIO a) assegurar, com recursos próprios, a participação de 02 (dois) técnicos nos eventos de formação inicial da estratégia metodológica Escola Ativa ou em encontros pedagógicos promovidos pelo estado; b) responsabilizar se pela formação inicial e continuada de seus professores; c) dotar as escolas de infra-estrutura física adequada ao desenvolvimento das atividades inerentes à implantação e à implementação da estratégia metodológica Escola Ativa; d) garantir que os professores capacitados na estratégia metodológica Escola Ativa permaneçam na escola;

29 CONDIÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 29 e) designar e manter um técnico da Secretaria Municipal de Educação, capacitado na estratégia metodológica Escola Ativa, para realizar o assessoramento pedagógico junto às escolas; f) regularizar, junto ao Conselho de Educação pertinente, a situação das escolas beneficiadas com estratégia metodológica Escola Ativa; g) suprir as escolas selecionadas com mobiliário, kit pedagógico, material escolar básico (cadernos, lápis, borracha, apontador), bem como com material de consumo necessário ao pleno desenvolvimento das atividades pedagógicas e administrativas relativas à estratégia; h) distribuir, em tempo hábil, os Guias de Aprendizagem, bem como acompanhar sua utilização junto aos professores e alunos; i) viabilizar o deslocamento dos técnicos municipais ou da Coordenação Estadual às Escolas Ativas, de forma a garantir orientação e acompanhamento aos professores; j) garantir o deslocamento e a participação dos supervisores e professores municipais nos momentos destinados à formação continuada (encontros, palestras, seminários, capacitação e microcentro). Cabe à Secretaria Estadual designar um técnico habilitado na área pedagógica para acompanhar as ações de implantação e implementação da estratégia Escola Ativa no estado. Este técnico é chamado de Coordenador Estadual. São responsabilidades do Coordenador Estadual da Escola Ativa: 1. Divulgar o programa junto às Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. 2. Planejar e executar cursos e oficinas a partir das dificuldades detectadas na ação de monitoramento. 3. Realizar reuniões com técnicos municipais ou estaduais e com formadores, para acompanhamento e monitoramento do programa. 4. Elaborar, organizar e prestar orientações aos técnicos estaduais e municipais na aplicação, correção e sistematização dos instrumentos de avaliação da aprendizagem dos alunos das Escolas Ativas. 5. Elaborar e organizar os instrumentos estaduais de monitoramento (relatórios, planos de ação, dados estatísticos das escolas). 6. Prestar assessoria técnica e pedagógica ao município, objetivando a qualidade e a sustentabilidade da Escola Ativa. Durante a implantação e, posteriormente, implementação da estratégia metodológica Escola Ativa, existem responsabilidades dos atores que atuam diretamente na escola técnico, professor e aluno. Sua atuação determinará o sucesso no desenvolvimento dos trabalhos. Por isso, definimos a seguir uma matriz de responsabilidades e as ações a serem realizadas por cada um.

30 30 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA

31 Custos para a Implantação da Estratégia Metodológica Escola Ativa Aluno de uma Escola Ativa no estado da Bahia. Ela diz que o passo eu faço criando, inovando, participando, organizando. Sendo um aluno crítico e participativo. Buscando o melhor para nós, Com a certeza de que seremos o futuro desta nação. Música composta por alunos da Escola Ativa de Inharé, Carnaubal, CE.

32 32 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA A Escola Ativa é uma estratégia pedagogicamente eficaz e financeiramente viável para os municípios e estados. Não existe um custo padrão para implantá-la, pois este varia conforme a situação do estado, do município ou de cada escola. Financeiramente, os custos para a implantação da Escola Ativa incidem sobre: adequação do ambiente escolar; material didático; monitoramento e assessoramento pedagógico; formação continuada. A adequação da sala de aula precede a implantação da estratégia Escola Ativa. Esta adequação se dá a partir do momento em que o estado ou o município adapta os prédios escolares, garantindo condições mínimas de funcionamento e segurança aos alunos e professores, e provê carteiras individuais às escolas. A adaptação é realizada também no momento em que o professor, junto aos alunos, organiza os grupos de estudo (por série), incorpora recursos didáticos à aula e envolve a comunidade nessa organização. Neste momento, os cantinhos são montados e necessitam de materiais de experimentação. Os materiais fabricados compõem o kit pedagógico e são listados a partir dos conteúdos contemplados nos Guias de Aprendizagem. Estes materiais deverão ser adquiridos pelas Secretarias de Educação que implantarem a estratégia. É responsabilidade do Governo Federal prover livros para todos os alunos da educação básica. Ao FNDE/DIPRO/MEC caberá a disponibilização dos Guias de Aprendizagem, da coleção de alfabetização para todas as escolas e dos materiais instrucionais para a formação de técnicos e professores na estratégia Escola Ativa. A partir do exposto, o custo para a implantação variará em função do estágio em que se encontra a Secretaria Estadual ou Municipal em relação aos demais itens: ela já possui uma estratégia de monitoramento e assessoramento pedagógico, de formação e de provimento de material didático? Se sim, o custo adicional para implantar a Escola Ativa passa a ser quase zero; se não, será necessário um investimento nesses itens, pois nenhuma proposta pedagógica subsiste sem condições efetivas para sua implementação.

33 O Monitoramento, o Assessoramento Pedagógico e a Formação Continuada como Condições para o Sucesso da Estratégia Metodológica Escola Ativa Microcentro realizado por professores ativos no estado de Sergipe. Penso no Supervisor Municipal como alguém que pode ver além das aparências, que suscita questões para a reflexão e as traz para a discussão, favorecendo a transformação, o crescimento do outro. O acompanhamento dá subsídios para a validação das impressões, permite o surgimento de novas questões e com elas a possibilidade de intervenções adequadas, seguras. Sendo assim, precisa haver o controle realizado com responsabilidade e por todos os envolvidos, observando as metas e os objetivos traçados. Edileuza Neris Supervisora do Fundescola/BA, no período de 2002/2003

34 34 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA O monitoramento e o assessoramento pedagógico, realizados em estados, municípios e escolas, acontecem de forma permanente e continuada, visando à internalização e à sustentabilidade da estratégia pelas Secretarias de Educação e à intervenção pedagógica coerente e simultânea para a melhoria das práticas observadas em sala de aula. Essas ações fazem parte do componente Formação e Acompanhamento da estratégia Escola Ativa e são de responsabilidade das Secretarias Estaduais e Municipais, em uma parceria técnica com a DIPRO/FNDE por meio de: Oficinas e cursos realizados periodicamente, com professores e técnicos, visando ao aprofundamento teórico e prático da estratégia, de conteúdos diversos, de temas relacionados ao processo de ensino e aprendizagem e do assessoramento técnico. Reunião técnica momento para planejamento e avaliação da ação supervisora estadual e municipal. Microcentro 13 mensal ou bimensal encontro sistemático de formação continuada organizado pelos professores e/ou técnicos estaduais ou municipais, para discussão de suas dificuldades e avanços, em um intercâmbio de experiências educativas, visando à melhoria da prática pedagógica e da supervisão, desenvolvendo assim uma atitude solidária, investigadora, criativa, dinâmica e ativa, no tripé ação/ reflexão/ ação. Geralmente com uma duração de oito horas. Acompanhamento pedagógico às escolas realizado sistematicamente pelo técnico estadual e municipal que, a partir da situação pedagógica encontrada na sala de aula, permite o surgimento de novas questões e com elas de intervenções e orientações necessárias ao professor, buscando a qualidade do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando como estratégias a observação/intervenção/registro. É importante ressaltar que as ações criam mecanismos que promovem a descentralização e a responsabilidade dos estados e municípios na formação continuada dos profissionais de sua rede. Compete às Secretarias de Educação coordenar os processos de formação e a disponibilidade dos materiais, atentando para o fato de que não pode haver formação sem os materiais necessários e não se deve entregar materiais sem a correspondente formação. Os materiais didáticos e instrucionais destinados aos professores são instrumentos de apoio para articular a multiplicação dos processos pedagógicos desenvolvidos junto aos alunos. 13 A Escola Ativa pressupõe a organização de microcentros, oficinas pedagógicas ou círculos de estudo como estratégia permanente de capacitação, de modo a permitir a interação e o intercâmbio de experiências entre os professores.

35 O MONITORAMENTO, O ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO E A FORMAÇÃO CONTINUADA COMO CONDIÇÕES PARA O SUCESSO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA 35 A formação dos professores deverá ser planejada pelo estado e/ou município e deverá seguir os seguintes princípios para uma capacitação efetiva: 1. definir módulos de formação continuada com temas como: estratégia metodológica Escola Ativa, alfabetização, uso dos materiais do kit pedagógico, conteúdos dos Guias de Aprendizagem e das áreas do conhecimento; 2. utilizar metodologias vivenciais semelhantes às que os professores utilizarão com seus alunos; 3. identificar os processos da implantação da estratégia metodológica Escola Ativa, detectar e discutir as dificuldades encontradas; 4. propiciar aos professores visitas às escolas que já possuem a estratégia metodológica implantada e que já vêm desenvolvendo a estratégia a algum tempo; 5. providenciar materiais de consumo, instrucionais e informativos durante a capacitação. Os materiais facilitam a multiplicação dos processos, a interação entre os professores, a aplicação durante as aulas e junto à comunidade; 6. enfatizar o aprender a aplicar as estratégias que levem a melhorar as práticas pedagógicas em sala de aula (combinação entre a teoria e a prática); 7. orientar a introdução seqüencial e gradual dos elementos da Escola Ativa em sala de aula; 8. assegurar a interação e o intercâmbio de experiências entre os professores e iniciar uma rede horizontal de participação no planejamento de microcentros, círculos de estudo ou em oficinas pedagógicas, a partir de dificuldades detectadas, ou em temas de interesse dos docentes. Esta estratégia propiciará a identificação de formadores ou até mesmo de agentes de apoio pedagógico. Para que as ações relacionadas ao monitoramento e assessoramento pedagógico sejam realizadas, faz-se necessário que o órgão gestor assegure ao técnico estadual ou municipal condições para que este chegue às escolas, viabilizando transporte e ajuda de custo para que ele realize suas atividades pedagógicas, que são: monitoramento das ações de implantação e implementação, para garantir a internalização e a sustentabilidade da estratégia pelo sistema; apoio na organização e na realização de encontros para a troca de experiências entre as Secretarias;

36 36 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA planejamento e execução de microcentros para a formação dos professores, com vistas à melhoria das ações de implementação da estratégia; participação em reuniões com o Coordenador Estadual da Escola Ativa, para relatos sobre a implementação da estratégia. O monitoramento e o assessoramento pedagógico, como instrumentos de formação, inovação e mudança, situam-se na escola como processo de desenvolvimento e de (re) qualificação.

37 Considerações Finais Alunos da Escola Ativa no estado da Paraíba.

38 38 DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESCOLA ATIVA Até o presente momento, a única estratégia metodológica voltada para escolas multisseriadas no campo, que atende de 1 a a 4 a séries do ensino fundamental e que já é institucionalizada em vários estados e municípios é a Escola Ativa. A Escola Ativa visa garantir aos alunos pertencentes às escolas do campo um ensino de qualidade, capaz de promover a permanência e o sucesso escolar, bem como atender às necessidades da sociedade contemporânea, a saber: proporcionar uma nova forma de ensinar e aprender, utilizando estratégias inovadoras; desenvolver uma ação pedagógica, respeitando o ritmo de aprendizagem dos educandos, seus conhecimentos e suas formas de expressão; garantir avaliações permanentes com os discentes, considerando o erro como ponto de partida para novas aprendizagens; proporcionar um clima escolar onde o respeito, a cooperação, a liberdade, o afeto e a organização sejam elementos constantes em todo o desenvolvimento do trabalho; envolver a comunidade em todas as ações desenvolvidas pela escola, visando a uma participação mais efetiva; utilizar os Guias de Aprendizagem para um melhor desenvolvimento das habilidades e competências, proporcionando a promoção para as séries seguintes e beneficiando alunos repetentes ou que ingressaram tardiamente na escola; garantir a formação continuada aos docentes, promovendo mudanças substanciais no clima escolar e nas práticas utilizadas em sala de aula. Durante esses anos, onde a Escola Ativa foi implementada com compromisso, podemos notar mudanças nas escolas, nos alunos, nos professores e na comunidade, como: maior valorização da escola como centro de referência e de informação para a comunidade; crescimento do número de alunos leitores e escritores competentes; maior interação da comunidade com as ações da escola; mais alunos participativos, interessados pelos estudos, solidários, desinibidos e autônomos;

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