Arte Românica em Portugal Aspectos gerais.

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1 Arte Românica em Portugal Aspectos gerais. a) Caracterização artística. 1. Principais características da arquitectura românica portuguesa: materiais, planimetrias, alçados, volumetrias, coberturas, escala. 2. As etapas construtivas (fundação, dedicação, sagração e conclusão) e os problemas de datação dos edifícios. 3. As diferenças artísticas entre o Norte, o Centro e o Sul durante a vigência do românico.

2 Principais materiais Granito Calcário Xisto Tijolo Madeira (cimbres, andaimes, escadas, telhados, portas, alpendres, ) Terra (taipa, adobe)

3 Canteiros ( etnias ): moçárabes, muçulmanos e cristãos. Canteiros ( tipos ): pedreiro-canteiro, pedreiroassentador, canteiro-escultor, mestre-de-obra e mestre-arquitecto. Fases: alicerces, talhe e assentamento. Marcas: posicionamento; siglas (estatuto; contagem de trabalho; transporte; ); e inscrições.

4 Epitáfio funerário de Lopo Fernandes Pacheco. Século XIV (1349). Sé de Lisboa. Capela de S. Cosme e S. Damião.

5 TOMAR Convento de Cristo (c.1200)

6

7 Sigla Gº - coluna norte Portal axial (c.1400 e c.1700)

8 Janelas da capelamor

9 Siglas das janelas da capela-mor

10 Silhares reaproveitados na nave

11 Siglas igreja da Pena Paço joanino e igreja da Pena Siglas paço joanino

12 Perfis de silhares

13 Mosteiro da Batalha Leiria - Pena Leiria S. Francisco

14 Planimetria A esmagadora maioria das igrejas românicas é de uma só nave. Exceptuando um caso, a nave destas igrejas tem cobertura de madeira. (excepção: igreja da Cedofeita, no Porto). A cabeceira pode ser semi-circular, quadrangular ou poligonal (neste caso, é já uma influência gótica). No entanto, a maior parte das cabeceiras destas igrejas são quadrangulares.

15 Longos Vales Bravães Orada (apenas cabeceira é rom.)

16 Cedofeita Bravães Orada

17 Planimetria Igrejas de três naves abobadadas: Catedrais (Coimbra, Lisboa, Porto, Évora) Grandes igrejas cistercienses (Tarouca, Salzedas, Alcobaça) Grandes igrejas crúzias (Lisboa, Coimbra) Igrejas de três naves (com cobertura de madeira): Catedral de Braga (com arcos diafragma) Grandes igrejas beneditinas (Travanca, Pombeiro, Paço de Sousa) Médias igrejas beneditinas: Ganfei, Rates [esta com arcos diafragma] Igrejas paroquiais urbanas: S. Salvador de Coimbra, Santiago de Coimbra (sem arcos diafragma) Igrejas paroquiais semi-urbanas: Armamar.

18 Bravães (beneditino, crúzio, ig. paroquial 1420) Paço de Sousa

19

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21 Volumetria e alçados S. Salvador de Paço de Sousa

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23 CEDOFEITA

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25 Um exemplo: a igreja do antigo mosteiro de S. Cristóvão de RIO MAU Situa-se na bacia do Ave, no concelho de Vila do Conde. O mosteiro está documentado desde finais do séc. XI. Construção românica iniciada em 1151 por ordem do sacerdote Pedro Dias, conforme consta numa extensa inscrição: «In Era M C LXXXVIIII Petrus Didaci Indignus Sacerdos Cepit Edificare Ecclesiam Istam In Honore(m) SCI Xpo(to)Fori (Marty)ris». Inscrição gravada em 5 silhares do ângulo sudeste do interior da capela-mor. Nesta altura o mosteiro pertencia aos crúzios. Porém, se a cabeceira data de meados do séc. XII o corpo da igreja só viria a ser concluído no séc. XIII. Portal representa um bispo (Stº Agostinho?) rodeado por 2 acólitos.

26 RIO MAU

27 RIO MAU

28 RIO MAU

29 RIO MAU

30 RIO MAU

31 RIO MAU

32

33 RIO MAU

34 RIO MAU

35 RIO MAU

36 RIO MAU

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38 Etapas construtivas

39 Fundação Dedicação Sagração Conclusão Na Alta Idade Média e na Id. Média Central, as cerimónias de sagração possuíam maior importância (simbólica e real) do que na Baixa Idade Média (sécs. XIV-XV).

40 A partir de c.1300 o simbolismo do ritual passa a ser projectado mais no lançamento da 1ª pedra do que nos restantes passos. O número de epígrafes referentes a essas cerimónias diminui a partir de meados do século XIII. Como afirma Mário Barroca, a partir dessa altura estas cerimónias litúrgicas «deixaram de merecer a memorização na pedra».

41 FUNDAÇÃO Só os bispos das respectivas dioceses devem proceder às quatro cerimónias de sagração de um templo. O bispo coloca uma cruz de madeira no local correspondente ao altar-mor da futura igreja. Esta cerimónia podia ser realizada a qualquer dia da semana (Domingo ou dias de semana no entanto, a sagração só podia ser feita ao Domingo). O verbo latino que refere esta cerimónia normalmente é fundauit, que à letra tanto significa fundar, construir ou lançar os alicerces.

42 FUNDAÇÃO Exemplo: fundação da igreja de Santa Clara (Porto) em A cerimónia inicia-se com a leitura da Bula papal. Depois, o bispo local alça uma cruz de madeira no centro da zona do templo, benze a primeira pedra e coloca-a na parte direita do cruzeiro. D. João I coloca a 2ª pedra no ângulo direito da igreja, na fachada. O Infante D. Fernando coloca outra pedra no ângulo oposto. O Infante D. Afonso coloca a quarta pedra no ângulo esquerdo do cruzeiro. Depois delimita-se o perímetro do templo e esse espaço é solenemente benzido, rezando-se depois missa numa tenda anexa.

43 DEDICAÇÃO Primeiro fazia-se a bênção e purificação do edifício com Água Benta, aspergida pelo Bispo, ao longo de 3 voltas no exterior do templo. Depois, o bispo entra no templo apenas com os religiosos e percorre o templo, ungindo solenemente as doze cruzes de sagração e espalhando incenso. Depois, na zona do cruzeiro, com a ajuda do báculo, traça no chão uma cruz em aspa com o Alfa e o Ómega gregos. Depois, unge a mesa do altar em cinco pontos (ângulos e centro simbolicamente as 5 chagas de Cristo), e procede à Sagração do altar ou dos altares.

44 DEDICAÇÃO A cerimónia de dedicação é continuada com o bispo a espargir água benta nas paredes interiores do templo. De seguida, sobre os cinco pontos ungidos são deixados cinco grãos de incenso e outras tantas velas a arder. Depois de todo o espaço da igreja ser incensado, rezava-se missa solene onde já participavam todos os crentes. A expressão latina que normalmente se lhe refere é dedicata.

45 SAGRAÇÃO A sagração e a dedicação quase se confundem. A sagração implica a deposição de relíquias de diversos santos no embasamento dos diferentes altares, em particular do santo patrono do templo. (No entanto, ao colocarem-se as relíquias está-se a dedicar esse altar a um determinado santo). As relíquias eram levadas até ao altar numa procissão solene, com cânticos e hinos, e só depois eram solenemente depositadas no fundo do altar e numa caixa lacrada. A expressão latina que normalmente se refere a esta acção é consacrata.

46 SAGRAÇÃO Por vezes era forçoso proceder a uma nova sagração dos altares (embora isso não implique uma nova dedicação, pois, ela já existe). Designadamente: em caso de incêndios no caso de alterações de mais de um nono do templo no caso de queda do telhado ou dos muros e ainda no caso de profanação do altar

47 Séc. X: 1 (decorada a pontas de diamantes: Santo Lenho, S. Cosme, S. Damião, S. Torcato). 9x5,2x4,5cm; Séc. XI: 5 (legendas em letra visigótica redonda: S. Martinho, S. João Baptista, S.antiago; Stº Estêvão e Stª Eulália; Santa Maria; S. Mamede; S. Pais); Séc. XII: 1 (inclui texto sobre sagração da igreja em 1132 pelo arcebispo de Braga D. Paio Mendes); Séc. XIII: 1 (legenda em cursiva gótica; Stª Eufémia e S. Damião). 9,5x5,6x3,8cm. Oito lipsanotecas, séculos X-XIII. Guimarães, Igreja de São Torcato. Encontradas em 1986 no tabernáculo da mesa de altar, datada do século XII (embutida no altar acual). Séc. X: 1 (decorada a pontas de diamantes); Séc. XI: 5; Séc. XII: 1; Séc. XIII: 1. Estes 4 momentos correspondem, em princípio a diferentes fases construtivas da igreja.

48 SAGRAÇÃO O facto de um templo estar dedicado e sagrado não significa que estivesse concluído. Estas cerimónias apenas mostram que a construção existente já era suficiente para que o culto pudesse iniciar-se. Para isso, bastava a capela-mor já estar concluída.

49 SAGRAÇÃO Por exemplo, a igreja matriz de Tresminas (Vila Pouca de Aguiar) e a Capela de Nª Sra. do Mileu (Guarda) possuem encaixes para portas nos respectivos arcos triunfais.

50 Igreja de Tresminas

51 Igreja de Tresminas

52 Capela de Mileu

53 Capela de Mileu

54 CONCLUSÃO A expressão latina que normalmente se lhe refere é Perfectum est Templum ou Ecclesia, ou ainda Fabricata.

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