A Tradição Islâmica I Século XVI
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- Juan Valdomiro Fonseca Brandt
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1 A Tradição Islâmica I Século XVI As primeiras utilizações conhecidas do azulejo em Portugal, como revestimento monumental das paredes, foram realizadas com azulejos hispanomouriscos, importados de Sevilha a partir de início do século XVI. Desta tradição permanece em Portugal, mais do que os motivos em si, um gosto mourisco pelo excesso em revestimentos decorativos totais do espaço, espécie de horror ao vazio.
2 A Tradição Islâmica I As primeiras técnicas Corda seca Consiste em marcar o contorno dos motivos decorativos com a mistura de uma substância gorda, geralmente óleo de linhaça com manganês, evitando que as cores se misturem durante a cozedura. Aresta Consiste na aplicação do barro cru em moldes de madeira ou metal, formando arestas salientes, que isolavam as diferentes cores.
3 A Tradição Islâmica I Azulejos de repetição Módulos de padrão Padrão de 2 x 2 Sevilha, Sevilha, 1ª metade do séc. XVI 1ª metade do séc. XVI M.N.A., inv. nº 85 M.N.A., inv. nº 101
4 A Tradição Islâmica I Século XVI Azulejos, Esfera Armilar Sevilha, 1508/1509 Corda seca com esmaltes policromos Palácio Nacional de Sintra
5 A Tradição Islâmica I Azulejos de repetição Convento da Conceição, Beja Sala do Capítulo Sevilha, 1º quartel do séc. XVI
6 A Tradição IslâmicaI Azulejos de repetição Sé Velha, Coimbra Sevilha, 1º quartel do séc. XVI
7 A influência da Itália e Flandres I A técnica de Faiança Técnica de Faiança: Consistia no revestimento da chacota com vidrado estanífero, ficando a superfície preparada para se pintar directamente. Permitia a pintura rápida sobre a superfície do azulejo, aumentando exponencialmente as possibilidades de decoração. Retábulo de Nossa Senhora da Vida Atribuído a Marçal de Matos, c Museu Nacional do Azulejo, inv. nº 138
8 A influência da Itália e Flandres Século XVI Artistas italianos introduziram na Flandres o gosto maneirista e os temas da Antiguidade Clássica. Portugal importou painéis da oficinas flamengas. A fixação de ceramistas flamengos em Lisboa propiciou, a partir da segunda metade do século XVI, o início de uma produção portuguesa Cavaleiro, Antuérpia, 1558 Secção de silhar Proveniente do Paço Ducal de Vila Viçosa Oficina Den Salm, Antuérpia, 1558
9 A influência da Itália e Flandres I Século XVI Modelos de circulação internacional, oriundos de uma estética maneirista da Flandres, são utilizados por pintores de azulejo que realizam composições monumentais, feitas com saber erudito de Mestres em desenho e pintura, como Francisco e Marçal de Matos. Retábulo de Nossa Senhora da Vida Atribuído a Marçal de Matos, c MNAz, inv. nº 138
10 A influência da Itália e Flandres I Século XVI Susana e os Velhos Quinta da Bacalhôa, Azeitão Lisboa, 1565 A partir de uma gravura de Enea Vico
11 A influência da Itália e Flandres Século XVI Igreja de São Roque Lisboa Francisco de Matos, 1584
12 A influência da Itália e Flandres I Século XVI Igreja de São Roque Lisboa Francisco de Matos, 1584
13 O Século XVII I Azulejaria de padrão Enxaquetados: Entre finais do século XVI e inícios do XVII realizaram-se composições com azulejos de cor lisa que, na sua alternância, criavam malhas decorativas nas paredes. Azulejos de tapete : produzidos em grande quantidade e de fácil aplicação, utilizaram-se em módulos de repetição entre 2 x 2 e 12 x 12 azulejos, sendo este o maior padrão concebido no Mundo.
14 O Século XVII I Azulejaria de padrão Azulejos azuis/verdes e brancos combinados em composições enxadrezadas Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 329
15 O Século XVII I Azulejaria de padrão Azulejos enxaquetados Igreja de Jesus Setúbal Finais do séc. XVI
16 O Século XVII I Azulejaria de padrão Enxaquetado rico ou compósito Antigo convento da Madre de Deus Museu Nacional do Azulejo
17 O Século XVII I Azulejaria de padrão Padrão de camélia Módulos de 4 x 4 Lisboa, Museu Nacional do Azulejo, inv. nº 147
18 O Século XVII I Azulejaria de padrão Padrão com conchas Lisboa, 1ª metade do séc. XVII Museu Nacional do Azulejo, inv. nº 145
19 O Século XVII I Azulejaria de padrão Capela de Nossa Senhora de Vila Velha Fronteira c. 1648
20 O Século XVII I Azulejaria figurativa A ENCOMENDA Os azulejos figurativos eram concebidos consoante o espaço, sagrado ou civil, a que se destinavam, sendo pintados a partir de reportórios de gravuras com circulação internacional. A Igreja encomendou pequenos painéis avulsos com figuras de santos, emblemas e cenas narrativas religiosas. A Nobreza encomendou azulejos de temática profana que destinava à decoração de espaços palacianos: cenas de caça, militares, temas mitológicos e satíricos.
21 O Século XVII I Azulejaria Figurativa A gravura Visitação Lisboa, 1ª metade do séc. XVII Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 251
22 O Século XVII I Azulejaria Figurativa A gravura Visitação Federico Barocci
23 O Século XVII I Azulejaria Figurativa A gravura Visitação Johan Sadeler I, Caça ao Leopardo 3º quartel do séc. XVII MNAz inv. nº 137
24 O Século XVII I Azulejaria Figurativa A gravura Armadilha para tigres com espelho Joannes Collaert, séc. XVI Caça ao Leopardo 3º quartel do séc. XVII MNAz inv. nº 137
25 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Alegoria Eucarística Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 161
26 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja S. João Baptista Lisboa, 3º quartel do séc. XVII Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 173
27 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Emblema de Congregação Agostiniana Lisboa, 1º quartel do século XVII Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 134
28 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Igreja Matriz de S. Vicente, Cuba 1ª metade do séc. XVII
29 O Século XVIII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Fuga para o Egipto Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 865
30 O Século XVIII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Adoração dos Pastores Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 863
31 O Século XVIII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Adoração dos Magos Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 864
32 O Século XVIII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Jesus entre os Doutores Lisboa, c Museu Nacional do Azulejo Inv. nº 866
33 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Pano de Frontal de altar Lisboa, 1º quartel do séc. XVII MNAz, inv. nº 133 Frontal de altar Lisboa, 1º quartel do séc. XVII Convento de N.ª S.ª da Esperança Alcáçovas
34 O Século XVII Introdução I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja Frontal de altar com Armas Reais Convento de St.ª Teresa, Carnide 3º quartel do séc. XVII
35 O Século XVII I Azulejaria Figurativa/Ornamental Encomendas da Igreja Ermida de St.º Amaro, Lisboa Azulejos de Grotesco 3º quartel do séc. XVII
36 O Século XVII I Azulejaria Figurativa/Ornamental Encomendas da Nobreza Armas do Visconde de Vila Nova de Cerveira Azulejos de Grotesco Lisboa, c MNAz, inv. nº 263
37 O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza Palácio dos Marqueses de Fronteira, Jardins Lisboa, c. 1670
38 O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza Palácio dos Marqueses de Fronteira, Galeria das Artes Lisboa, c. 1670
39 I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza O Século XVII Introdução Palácio dos Marqueses de Fronteira Cenas Satíricas, Macacarias Lisboa, c. 1670
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