UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho MATEUS ZART DE ARRUDA PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE HOSPITAL Ijuí/RS 2011

2 Mateus Zart de Arruda PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE HOSPITAL Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro de Segurança do Trabalho. Ijuí 2011

3 RESUMO Os hospitais apresentam diversos riscos associados às suas atividades, porém o principal deles é o risco biológico, o qual aparece pelo contato de funcionários com pacientes contaminados, bem como, e principalmente, por ferimentos com agulhas e outros materiais cortantes contaminados. O risco de acidentes não se resume às atividades de assistência ao paciente e ao contato com o resíduo de materiais utilizados na mencionada assistência, pois todos os resíduos de um hospital, como substâncias químicas, rejeitos radioativos, sangue, peças anatômicas, entre outros, podem apresentar risco para a saúde pública, para o meio ambiente e para a saúde ocupacional. Baseado nisso, a Norma Regulamentadora 32 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece que os serviços de saúde em geral devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos. O trabalho realizado buscou elaborar de forma generalizada um plano de gerenciamento para os resíduos gerados em hospitais, com estudo da legislação e normatização vigente, além de apresentar um estudo de caso. O correto gerenciamento dos resíduos mostrou-se uma importante ferramenta de segurança para as instituições, pois o risco permanece sob controle, reduzindo o número de funcionários responsáveis expostos, qualificando-os e protegendo-os para o exercício de suas atividades, além de possibilitar algum rendimento financeiro, protegendo também o meio ambiente e a saúde pública. Palavras-chaves: Resíduos Hospitalares; Gerenciamento; Segurança Ocupacional.

4 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Símbolo de substância infectante...24 Figura 2: Símbolo de risco químico...25 Figura 3: Símbolo de risco radioativo...26 Figura 4: Símbolo de material reciclável...27 Figura 5: Exemplo de recipiente coletor interno de resíduos...30 Figura 6: Exemplo de abrigo de resíduos...31

5 LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária ARIP: Aterro de Resíduos Industriais Perigosos CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear CTNBio: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde RSS: Resíduos de Serviços de Saúde

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA ACIDENTE DE TRABALHO RISCOS EM HOSPITAIS RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS MÉTODO E MATERIAIS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS LEVANTAMENTO QUALITATIVO E QUANTITATIVO ACONDICIONAMENTO RESÍDUOS GRUPO A RESÍDUOS GRUPO B RESÍDUOS GRUPO C RESÍDUOS GRUPO D RESÍDUOS GRUPO E ARMAZENAMENTO INTERNO TRANSPORTE INTERNO ARMAZENAMENTO EXTERNO TRANSPORTE EXTERNO SEGURANÇA OCUPACIONAL EMERGÊNCIA E ACIDENTES CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES ESTUDO DE CASO CONSIDERAÇÕES FINAIS... 36

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A - Lista das principais substâncias utilizadas em serviços de saúde que reagem com embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD)... 40

8 8 INTRODUÇÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, e também buscando a proteção ao meio ambiente e à saúde pública (ANVISA, 2004; CONAMA, 2005). O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos espaços físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos resíduos de serviços de saúde (RSS). Toda a empresa deve preocupar-se com a diminuição dos resíduos, sendo que qualquer iniciativa deve assimilar, praticar e divulgar os conceitos de redução, reutilização e reciclagem. A questão abordada, da diminuição na geração de resíduos e na correta destinação do que foi gerado, já ultrapassa o âmbito ambiental, já estando inserida na relação com a segurança do trabalhador no setor de serviços de saúde. Com esta situação, levanta-se a questão sobre a forma possível de prevenir acidentes com resíduos de serviços de saúde. A principal causa de acidentes de trabalho com profissionais de saúde está relacionada ao descuido e ao uso incorreto de material perfurocortante (CAIXETA, 2005). Os perfurocortantes são fontes potenciais dos vírus HIV, HBV (Hepatite B) e HCV (Hepetite C), o que eleva o risco de contaminação por estes vírus, principalmente por apresentarem alta capacidade infectante. A taxa de infecção pelos HBV e HCV nos profissionais de saúde é de três a cinco vezes mais elevada que a encontrada na população em geral (SILVA, 2004). Segundo Shapiro (1995, apud SILVA, 2004), a contaminação por HBV está relacionada com o grau de exposição ao sangue, líquidos corporais e materiais cortantes contaminados, mais o tempo da atividade que expõe o profissional a sangue e agulhas. Notadamente, o risco de transmissão do HIV para os trabalhadores da área da saúde, em conseqüência da exposição aos acidentes com agulhas, tem sido estimado em 0,3%, enquanto que a probabilidade de infecção pelo vírus da hepatite B pode atingir até 40% nas ocasiões em que o paciente, fonte de contaminação, apresente sorologia positiva. O risco da hepatite C é de 1% a 10%, porém a exposição das mucosas íntegras ao fluido contaminado

9 9 traz o risco médio de 0,1%, enquanto que a exposição de pele íntegra apresenta um risco menor de 0,1% (CARDO e BELL, 1997 apud SÊCCO et al., 2005). Diante de tal preocupação, há que se buscar estratégias preventivas possíveis que possam contribuir para a prevenção dos acidentes de trabalho e promoção da saúde do trabalhador de unidades hospitalares. Estas estratégias devem ser institucionais, mas trabalhadas com a participação e apoio de todos os setores, iniciando pelos cargos mais elevados de administração, seguindo por todos os funcionários dos diversos setores dos hospitais. A educação e a prevenção devem ser permanentes para se evitar novas ocorrências, configurando um verdadeiro desafio para todos os envolvidos, demandando esforços intensos de formação e informação aos profissionais e alunos dos cursos da área de saúde, visando a prevenção dos acidentes de trabalho que culminam, sempre, em desgaste emocional do profissional, riscos à saúde do mesmo, problemas de ordem econômica e social, necessidade de investimentos financeiros, problemas éticos e legais envolvendo os profissionais, pacientes e a instituição, entre outros (SÊCCO et al., 2005). Dentre tais estratégias, apresenta-se o gerenciamento dos RSS, já que a manipulação dos resíduos perfurocortantes com materiais biológicos pode causar acidentes que resultem em contaminação dos profissionais de saúde, dos funcionários de limpeza e também dos coletores de resíduos. A população também corre o risco de ficar exposta a agentes biológicos, caso esses materiais sejam mal acondicionados e tenham destino final inadequado (SILVA, 2004). O trabalho objetiva propor uma ferramenta para aumentar a segurança e reduzir o número de acidentes ocupacionais em um hospital, implantando um programa de coleta seletiva de resíduos, reduzindo-se o desperdício, minimizando a produção de resíduos, e proporcionando ao que for gerado um encaminhamento seguro, de forma eficiente, o que também reduzirá a agressão ao meio ambiente, além da adequação à legislação em vigor. Especificamente, pelo trabalho, se busca: a) Conhecimento da legislação específica e as práticas para o correto gerenciamento de resíduos; b) Elaboração de um plano de gerenciamento geral para hospitais; c) Levantamento de dados reais para o aprendizado do assunto.

10 10 1. REVISÃO DA LITERATURA 1.1. ACIDENTE DE TRABALHO O acidente do trabalho, nos termos da Lei nº 8.213/1991, é definido como sendo o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho [...], provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Seguindo a lei, o acidente pode ser considerado nas situações de: - Doença profissional: desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, não sendo consideradas as doenças degenerativas, inerentes a grupo etário, que não produzam incapacidade laborativa, ou por doença endêmica adquirida por funcionário que resida na região onde ela ocorra; - Doença do trabalho: desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Também são considerados acidentes de trabalho, segundo a mesma lei: a) Acidente ligado ao trabalho, mas que não tenha sido a causa única; b) Acidente sofrido no local e horário de trabalho decorrente de agressão ou sabotagem, ofensa física intencional, imprudência, negligência ou imperícia de terceiros, e ato de pessoa privada do uso da razão; c) Doença por contaminação acidental no exercício de sua atividade; d) Acidente fora do local e horário de trabalho, quando realizando serviço para a empresa; e) Acidente em viagem para a empresa; f) Acidente no percurso da residência pra o trabalho e vice e versa; g) Acidente por desabamentos, inundações ou incêndios, no caso de ação de fenômenos naturais determinados, ou agravados pelas instalações do estabelecimento ou pela natureza do serviço. O prevencionismo define o acidente de trabalho como uma ocorrência não programada, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.

11 RISCOS EM HOSPITAIS O ambiente hospitalar apresenta não só o risco de acidentes relacionados ao contato com pacientes portadores de doenças infecciosas ou acidentes com perfurocortantes, mas também o risco de caráter industrial, como o caso dos serviços que envolvem centrais de processamento e esterilização de materiais, cozinha, manutenção de equipamentos, caldeira, laboratórios, lavanderia, entre outros (FALEIRO e VENDRUSCOLO, 2006) Porém o principal são os riscos biológicos. A causa mais comum destes riscos são os ferimentos com agulhas. Os riscos maiores não são causados simplesmente pelo ferimento, mas sim pelos agentes biológicos veiculados pelo sangue e secreções corporais e que permanecem nos objetos que ocasionam o acidente (BRANDI et al, 1998). A importância dos ferimentos através de materiais perfurocortantes está no fato de sua alta incidência e ao mesmo tempo por poderem carregar uma carga biológica grande, expondo o trabalhador ao risco de uma contaminação (SALLES e SILVA, 2009). De acordo com Rose (1994, apud CAIXETA, 2005), demonstrou-se que em acidentes com perfurocortantes, a luva pode reduzir a quantidade de sangue injetado por agulhas maciças de sutura, em 70,0%. No caso de agulhas ocas, a luva pode reduzir de 35,0% a 50,0% a inoculação do sangue, já que uma porção do material permanece na parte interna da agulha RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O principal risco associado aos RSS é o do acidente de trabalho resultante dos ferimentos com perfurocortantes, principalmente agulhas, mas também pode decorrer de outros materiais cortantes, como objetos de vidro e plástico utilizados em clínicas, sistemas de coleta de sangue, lâminas de bisturi de centros cirúrgicos, por exemplo, e que podem acarretar todos os problemas de contaminações (MAVROPOULOS, 2010). A maior exposição a este risco biológico ocorre nas atividades manuais com os RSS, como no momento de descarte do material, com descuido ou colocação de excesso de resíduo no recipiente; no recolhimento interno, com disposição inadequada, e também nos recolhimentos para disposição final.

12 12 Os RSS também podem oferecer riscos quando dispostos inadequadamente, como em lixões (a céu aberto) e em aterros, já que estes últimos não são recomendados por não terem uma boa fiscalização de suas operações. Esta disposição final inadequada leva aos mesmos riscos de contaminação mencionados, podendo acontecer com todos os indivíduos que catam lixo nestas áreas e também aos trabalhadores das empresas de recolhimento e descarte de resíduo. Além destas pessoas possíveis de se contaminarem diretamente com o RSS, a grande quantidade de resíduo a céu aberto se torna local propício para moscas e outros insetos e ratos, com transmissões de doenças aos humanos, incluindo ainda animais que podem se alimentar nas proximidades ou de produtos ali existentes e passíveis de contaminação (MAVROPOULOS, 2010). Também ocorre a possibilidade de contaminação ambiental, principalmente das águas superficiais e subterrâneas e do solo, através da lixiviação da água de chuva, transportando restos de medicamentos e outros produtos químicos LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO Para que seja feito o gerenciamento de resíduos em serviços de saúde devem ser levadas em consideração diversas normas e resoluções. A Norma Regulamentadora - 32, que tem sua redação dada pela Portaria GM nº 1.748, de 30 de setembro de 2011, do Gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece as diretrizes básicas para procedimentos de proteção dos trabalhadores dos serviços de saúde e determina, em seu item 32.5, a implantação de um sistema de gerenciamento de resíduos, bem como a capacitação dos funcionários para o seu bom funcionamento. A Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 306, de 2004, da ANVISA, e a Resolução nº 358, de 2005, do CONAMA, determinam a elaboração e a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS. A resolução do CONAMA trata do sistema de gerenciamento, estabelece responsabilidades e efetiva a classificação dos resíduos, enquanto que a resolução da ANVISA conceitua todas as etapas do gerenciamento, especifica seus processos, determina equipamentos e materiais utilizados, responsabilidades e demais itens necessários para o plano.

13 13 A Resolução nº 275, de 2001, do CONAMA, estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos e que deve ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. A NBR 10004:2004, da ABNT, classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. A NBR 12235:1992, da ABNT, determina as condições de armazenamento de resíduos sólidos perigosos Classe I, conforme NBR 10004, visando a proteção do meio ambiente e da saúde pública. A NBR 7500:2005, da ABNT, estabelece a simbologia convencional e o seu dimensionamento para produtos perigosos, a ser aplicada nas unidades de transporte e embalagens para identificar riscos e cuidados necessários no transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento, de acordo com o conteúdo. A NBR 13853:1997, da ABNT, determina as características dos recipientes destinados aos resíduos perfurocortantes, no ponto de geração. A NBR 9191:2002, da ABNT, fixa os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos destinados exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta. A NBR 12810:1993, da ABNT, determina os procedimentos para coleta interna e externa dos resíduos de serviços de saúde, promovendo a higiene e segurança. A NBR 14652:2001, da ABNT, estabelece os requisitos mínimos para construção e inspeção de coletores/transportadores rodoviários de resíduos de serviços de saúde do grupo A. A Norma NN-3.01/2005, da CNEN, trata das diretrizes básicas da proteção radiológica à exposição à radiação ionizante. A Norma NE-6.05/1985, da CNEN, estabelece os requisitos para a gerência de resíduos radioativos CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS classificados em: Os resíduos de serviços de saúde, segundo a RDC 306 e a Resolução n 358, são

14 14 GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. A1 Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco 4 1, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. 1 Classe de Risco 4: Patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para aos animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro (CTNBio, 2006; MTE, 2011).

15 15 A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. A4 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

16 16 A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos. Imunosupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela portaria MS 344/98 e suas atualizações; Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. - Materiais, quaisquer, resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

17 17 Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resto alimentar de refeitório; Resíduos provenientes das áreas administrativas; Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS O gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde é o conjunto de procedimentos com bases científicas, legais e técnicas que são projetados e implantados buscando a minimização da produção de resíduos, e o adequado tratamento aos resíduos gerados com isso visando à proteção dos trabalhadores, prevenção da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente (ANVISA, 2004). O gerenciamento, além da destinação correta dos resíduos, procura também atender alguns conceitos como de redução, reutilização e reciclagem de resíduos. A redução significa diminuir a geração de lixo, consumindo menos e melhor, ou seja, racionalizando o uso de materiais. A reutilização significa usar certos produtos antes de descartá-los, usando-os na mesma função original ou criando novas formas de utilização.

18 18 A reciclagem é quando o produto inicial é submetido a um processo de transformação, podendo ser de forma artesanal ou industrial (VEGA, 2011). Reciclar é não jogar fora, é inserir um determinado produto acabado, e já utilizado para o seu fim inicial, em um novo processo de produção (VEGA, 2011). Nesse sentido, a reciclagem de lixo surge como uma opção importante no gerenciamento dos resíduos sólidos. Com a finalidade de promover a segurança e saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, deve-se elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos, o qual precisa compreender alguns conceitos, definidos na RDC 306. O manejo é a ação de gerenciar em seus aspectos dentro e fora do estabelecimento, desde a geração até a disposição final. A segregação consiste na separação do resíduo no local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, seu estado físico e os riscos envolvidos. O acondicionamento efetiva-se pelo embalo dos resíduos segregados, em sacos ou recipientes. A capacidade do recipiente será compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. A identificação é a medida que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, para correto manejo dos RSS. A identificação estará aposta nos sacos de acondicionamentos, recipientes de coleta interna e externa, recipientes de transporte interno e externo e locais de armazenamento, com fácil visualização, de forma indelével, com símbolos, cores e frases, de acordo com a NBR A coleta e o transporte interno definem-se pelo recolhimento e translado dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo, para posterior coleta final. O armazenamento temporário consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados. O armazenamento externo realiza-se pela guarda dos recipientes com resíduos até acontecer a coleta externa, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores, onde também não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes. O transporte externo é a remoção dos RSS do abrigo (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, com técnicas que preservem as condições de

19 19 acondicionamento e integridade dos trabalhadores, população e meio ambiente, tudo de acordo com as normas NBR e NBR O tratamento prévio é a aplicação de técnica para modificar as características dos riscos dos resíduos, reduzindo ou eliminando os riscos de acidentes ocupacionais e/ou de dano ao meio ambiente. A disposição final é o depósito dos resíduos no solo, previamente preparado, deve ser de acordo com a Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, do CONAMA.

20 20 2. MÉTODO E MATERIAIS O presente trabalho foi baseado em dados levantados a partir da leitura de sites, artigos técnicos, trabalhos acadêmicos e conhecimentos práticos mencionados por profissionais. O PGRSS foi elaborado através do estudo de normas e regulamentações a respeito do assunto, como a Norma Regulamentadora - NR 32, de 30 de setembro de 2011, que estabelece os requisitos básicos de segurança ocupacional para os serviços de saúde, tratando também dos resíduos, sendo utilizada a RDC 306, da ANVISA, que determina especificamente as etapas para o gerenciamento dos mesmos, e ainda a Resolução nº 358, do CONAMA, que trata do mesmo assunto. Também foram utilizadas diversas normas da ABNT, com especificações a respeito de materiais e equipamentos utilizados no gerenciamento, simbologia, entre outros aspectos. O estudo de caso foi descrito a partir das observações feitas durante o estágio voluntário em um hospital de grande porte na cidade de Passo Fundo, RS.

21 21 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 3.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO A identificação do estabelecimento e de suas principais características funcionais são fundamentais para elaboração inicial do PGRSS, devendo constar do mesmo, no mínimo, as seguintes informações: Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ: Endereço: Telefone: Contato: Informações gerais: Número de funcionários: Área de construção: Número de leitos: Responsável legal pelo estabelecimento: Responsável pela elaboração do PGRSS: 3.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS O PGRSS descreverá a classificação dos resíduos, de acordo com normatização vigente. Para o correto gerenciamento, intra e extra-hospitalar dos RSSS, a classificação implantada em um estabelecimento gerador deve considerar a área de geração, a natureza e o potencial de risco dos resíduos, a fim de oferecer segurança e minimizar riscos tanto ao agente que maneja tais resíduos, quanto ao meio ambiente. A classificação permite tomar decisões

22 22 quanto aos resíduos que deverão ser recuperados e quais os que poderão seguir seu fluxo para o tratamento e/ou disposição final 3.3. LEVANTAMENTO QUALITATIVO E QUANTITATIVO O levantamento qualitativo (Quadro 1) indicará os tipos de resíduos gerados dentro do estabelecimento: Quadro 1: Levantamento qualitativo de resíduos gerados em hospital. CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Grupo A Resíduos de assistência ao paciente, luvas de procedimentos, seringas, gazes, equipos, linhas de perfusão, curativos, sondas, sangue e hemoderivados autoclavados. Grupo B Grupo C Resíduos de quimioterapia. Materiais contaminados por radionuclídeos. Recicláveis Orgânicos Nãorecicláveis Grupo D - Papel: papéis limpos em geral, caixas de medicamentos; - Plástico: embalagens de refrigerante, iogurte, água; - Vidro: vidro de café; - Metal: latas de alumínio, latas de azeite e conservas. - Papel toalha; - Papel higiênico; - Guardanapo; - Papel sujo; - Erva-mate; - Casca de frutas; - Resto alimentar; - Gesso de assistência à saúde; - Resíduos de varrição e flores, etc. - Fitas adesivas; - Papel carbono; - Papéis plastificados. Grupo E Agulhas, lâminas. O levantamento quantitativo (Quadro 2) indicará o volume diário e mensal de cada tipo de resíduo gerado:

23 23 Quadro 2: Levantamento quantitativo de resíduos gerados em hospital. CLASSIFICAÇÃO Kg/dia Kg/mês Bombonas/dia* Bombonas/mês* Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E *A medida em Bombonas é uma sugestão, por ser esta uma forma comum de as empresas responsáveis coletarem o resíduo infectante (Grupo A), e mais fácil de controlar o volume gerado ACONDICIONAMENTO Os sacos serão de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, de acordo com a NBR 9191, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os sacos serão contidos em recipientes de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e resistentes ao tombamento. Os recipientes de acondicionamento nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação, e o resíduo deve ser recolhido logo após o término dos procedimentos. Os resíduos líquidos serão acondicionados em recipientes de material compatível com o armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Os resíduos perfurocortantes ou escarificantes serão acondicionados no local de geração em recipientes rígidos, estanques, resistentes a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa.

24 RESÍDUOS GRUPO A Os resíduos do grupo A serão identificados pelo símbolo de substância infectante (Fig. 1), com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, de acordo com NBR Figura 1: Símbolo de substância infectante. O acondicionamento dos resíduos do grupo A, será feito em sacos de cor branco leitoso, identificados com o símbolo de resíduos infectantes, ocupando 2/3 de seu volume total, e fechados com um nó, de forma que não vaze. Os resíduos do grupo A1 deverão receber tratamento prévio para disposição, em equipamento compatível com o Nível III de Inativação Microbiana 2. Se após o tratamento prévio não houver descaracterização física das estruturas, os resíduos serão acondicionados de acordo com o acondicionamento de resíduos do grupo A. Se houver descaracterização física das estruturas, poderão ser acondicionados como resíduos do grupo D. Os resíduos do grupo A3 serão sepultados em cemitério, ou serão acondicionados em saco vermelho com identificação de PEÇAS ANATÔMICAS e encaminhados para tratamento térmico por incineração ou cremação. Os resíduos do grupo A4 poderão ser dispostos sem tratamento prévio, em local adequado para disposição de RSS. Os principais, e mais conhecidos, tratamentos para desinfecção dos resíduos do grupo A são a autoclavagem, o uso de microondas e a incineração. Estas alternativas de tratamento permitem que os resíduos tratados sejam encaminhados para a disposição de resíduos sólidos urbanos. 2 Nível III de Inativação Microbiana: Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos do B. stearothermophilus ou de esporos do B. subtilis com redução igual ou maior que 4Log10 (ANVISA, 2004).

25 RESÍDUOS GRUPO B Os resíduos do grupo B são identificados através do símbolo de risco associado (Fig. 2), com discriminação da substância química e frases de risco. Figura 2: Símbolo de risco químico. Os resíduos sólidos serão acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de resíduo. Os resíduos líquidos serão acondicionados em recipientes resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Mostra-se necessário observar as condições de compatibilidade química entre os resíduos e as embalagens de PEAD quando utilizadas (Anexo A). Resíduos sólidos que não apresentam risco à saúde e ao meio ambiente, quando não submetidos à reutilização, recuperação ou reciclagem, serão encaminhados para sistemas de disposição licenciados, e os resíduos líquidos podem ser lançados na rede coletora de esgoto. Embalagens e materiais contaminados serão tratados da mesma forma que a substância que as contaminou. As excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos poderão ser eliminadas no esgoto, se existir Sistema de Tratamento de Esgoto na região. Se não existir deverão receber tratamento prévio. Os reveladores utilizados em radiologia serão neutralizados até ph entre 7 e 9, e lançados na rede de esgoto. Os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos à recuperação da prata ou encaminhados para disposição final adequada. Os demais resíduos sólidos que contenham metais pesados, também serão encaminhados para a disposição final ou receberão tratamento de acordo com órgão ambiental local.

26 26 Os resíduos contendo Mercúrio (Hg) serão acondicionados em recipientes com selo d água e encaminhados para recuperação. As pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo Chumbo (Pb), Cádmio (Cd), Níquel (Ni) e Mercúrio (Hg), serão repassadas ao estabelecimentos que as comercializam e as redes de assistência técnica autorizadas, as quais encaminham para a destinação adequada, de acordo com a Resolução nº 401, de 2008, do CONAMA. Os resíduos serão encaminhados para um Aterro de Resíduos Industriais Perigosos (ARIP) Classe I, onde será aplicada a técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes RESÍDUOS GRUPO C A identificação é feita com o símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos (Fig. 3), com a expressão REJEITO RADIOATIVO, constando também as demais informações necessárias. Figura 3: Símbolo de risco radioativo. Os rejeitos radioativos serão segregados de acordo com a natureza física e do radionuclídeo presente, e pelo tempo necessário para sua eliminação, de acordo com a NE Os rejeitos sólidos serão acondicionados em recipientes de material rígido, com saco plástico resistente e com identificação. Os rejeitos líquidos serão acondicionados em frascos de até dois litros ou bombonas, feitos de material compatível, resistentes, rígidos e estanques, com tampas rosqueadas e

27 27 vedantes. Serão acomodados em bandejas de material inquebrável com profundidade suficiente para o volume total de rejeito, com identificação. Os rejeitos radioativos serão armazenados em condições adequadas para o decaimento do elemento radioativo, e até que seja possível descartá-lo como resíduo não radioativo. O processo poderá ser realizado na sala de manipulação ou em sala específica, identificada como sala de decaimento. Este tratamento deve prever a blindagem necessária que garanta a exposição ocupacional de acordo com os limites estabelecidos na NE Quando realizado na sala de manipulação, o processo de decaimento do elemento radioativo contará com recipientes blindados individualizados, e quando em sala específica, terá a mesma, paredes blindadas ou serão usadas blindagens individualizadas. A eliminação de rejeitos radioativos líquidos no esgoto, e de rejeitos radioativos gasosos, deve ser realizada em concentrações inferiores às especificadas na NE RESÍDUOS GRUPO D A identificação dos resíduos que serão encaminhados para reutilização ou reciclagem será feita nos recipientes e nos abrigos de guarda dos recipientes, seguindo as cores estabelecidas na Resolução nº 275/2001, do CONAMA, e adotando os símbolos do tipo do material reciclável (Fig. 4). a) AZUL PAPEL b) AMARELO METAL c) VERDE VIDRO d) VERMELHO PLÁSTICO e) MARROM RESÍDUO ORGÂNICO Figura 4: Símbolo de material reciclável.

28 28 Quando não houver segregação do resíduo para reciclagem não será exigida padronização de cor dos recipientes. Serão acondicionados de acordo com o serviço de limpeza urbana, com sacos impermeáveis contidos em recipientes e identificados. Os resíduos recicláveis poderão ser encaminhados para reutilização e reciclagem se assim estabelecido, e se não, serão encaminhados para o sistema de disposição de resíduos urbanos. Os resíduos orgânicos, que não tiveram contato com secreções, excreções ou outro fluido corpóreo, poderão ser encaminhados, se existente, para sistema de compostagem e, se não, serão encaminhados para o sistema de disposição de resíduos urbanos. Os resíduos não-recicláveis serão encaminhados para o sistema de disposição de resíduos urbanos. Os resíduos líquidos de esgoto podem ser lançados na rede de coleta, se houver tratamento de esgoto. Se não houver, serão tratados no local antes de serem lançados RESÍDUOS GRUPO E Os recipientes terão a identificação de risco biológico, igual à identificação do grupo A (Fig. 1), e a inscrição PERFUROCORTANTE, e demais informações necessárias. As agulhas descartáveis serão desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis. O reencape das agulhas e sua retirada manual são proibidos. Os resíduos perfurocortantes serão acondicionados em recipientes próprios e de acordo com a NBR Os recipientes serão descartados quando atingirem 2/3 de seu volume, ou o nível de preenchimento estiver a 5 cm da boca do mesmo. Resíduos com significativo volume residual de substâncias químicas perigosas receberão o mesmo tratamento dado à substância química. Resíduos contaminados com radionuclídeos serão submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou. As seringas e agulhas de assistência à saúde, e demais resíduos perfurocortantes, não necessitam de tratamento.

29 ARMAZENAMENTO INTERNO Esta etapa será feita em local com pisos e paredes lisas e laváveis e o piso resistente ao tráfego dos coletores, ponto de iluminação artificial e área mínima para dois recipientes coletores, próximo ao ponto de geração. Este armazenamento não poderá ser feito com disposição direta dos sacos sobre o piso, devendo os sacos ser conservados, obrigatoriamente, em recipientes de acondicionamento. Os sacos não podem ser retirados dos coletores durante o período de armazenamento. Os resíduos de fácil putrefação, em período superior a 24 horas, serão conservados sob refrigeração ou outro método de conservação. O armazenamento de resíduos químicos deve ser de acordo com a NBR TRANSPORTE INTERNO O transporte interno terá roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Será feito separadamente de acordo com o grupo de resíduo e em recipientes específicos. Os recipientes de transporte interno serão de material rígido, lavável, impermeável, com tampa articulada no corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, identificados com o símbolo do risco do resíduo neles contidos, e terão rodas revestidas com material que reduza ruído (Fig. 5). Recipientes com mais de 400 litros de capacidade, terão válvula de dreno de fundo. O carro de transporte interno para resíduos do grupo C, além das especificações básicas, ainda terá recipiente com sistema de blindagem, será monitorado a cada operação e submetido à descontaminação quando necessário, mas não terá válvula de drenagem no fundo.

30 30 Figura 5: Exemplo de recipiente coletor interno de resíduos ARMAZENAMENTO EXTERNO O abrigo de resíduos será em ambiente exclusivo, com acesso facilitado para transporte interno e para veículos coletores, tendo, no mínimo, um ambiente separado para o grupo A e grupo E, e um ambiente para o grupo D. O transporte interno não pode passar por via pública externa para o acesso ao abrigo de resíduos. O abrigo terá piso revestido de material liso, impermeável, e de fácil higienização (Fig. 6). O fechamento deve ter as mesmas características, além de contar com aberturas para ventilação, com tela de proteção contra insetos. Terá também porta com proteção para roedores e vetores, pontos de iluminação e de água, tomada elétrica, escoamento de água servida direcionada para rede de esgoto e ralo sifonado. Os resíduos do grupo B devem ficar em local exclusivo, de acordo com as características quantitativas e qualitativas dos mesmos.

31 31 Figura 6: Exemplo de abrigo de resíduos TRANSPORTE EXTERNO De acordo com a NBR 12810, o veículo coletor deve ter algumas características específicas, como: superfícies internas lisas, de cantos arredondados e de forma a facilitar a higienização; não permitir vazamento de líquido e ser provido de ventilação adequada; quando o carregamento for manual, a altura de carga deve ser inferior a 1,20 metros; quando possuir sistema de carga e descarga, este deve operar de forma a não permitir o rompimento dos recipientes; quando forem utilizados contêineres, o veículo deve ser dotado de equipamento hidráulico de basculamento; para veículo com capacidade superior a 1 tonelada, a descarga deve ser mecânica. O uso de veículo coletor com capacidade inferior a 1 tonelada permite que a descarga seja mecânica ou manual, mas deverá contar com equipamentos auxiliares, como: pá, rodo, saco plástico de reserva, solução desinfetante. Ainda, devem constar em local visível o nome da municipalidade, o nome da empresa coletora (endereço e telefone), a especificação dos resíduos transportáveis, com o número ou código estabelecido na NBR 10004, e o número do veículo coletor, sendo pintado de cor branca, além de ostentar a simbologia para o transporte rodoviário, procedendo-se de acordo com a NBR 8286.

32 SEGURANÇA OCUPACIONAL Os trabalhadores serão imunizados, de acordo com o Programa Nacional de Imunização PNI, e ainda receberão o controle necessário em relação à resposta imunológica, incluindo os trabalhadores temporários, sendo que todos os trabalhadores da instituição serão capacitados na ocasião da admissão e receberão treinamento a respeito do manejo dos resíduos, responsabilidade de higiene pessoal, dos materiais e ambientes, devendo conhecer o sistema adotado para o gerenciamento, a prática de segregação de resíduos, reconhecer os símbolos, expressões, padrões de cores adotados e conhecer a localização dos abrigos de resíduos, entre outros fatores indispensáveis. Deverá, além disso, existir um sistema de educação continuada, contemplando os seguintes temas: a) Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; b) Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos RSS; c) Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; d) Definições, tipo e classificação dos resíduos e seu potencial de risco; e) Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); f) Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; g) Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; h) Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais; i) Identificação das classes de resíduos; j) Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; k) Medidas a serem adotadas pelos trabalhadores na prevenção e no caso de ocorrência de incidentes, acidentes e situações emergenciais; l) Orientações sobre o uso de EPI e EPC específicos de cada atividade, bem como sobre a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação; m) Orientações sobre higiene pessoal e dos ambientes; n) Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta.

33 33 Os trabalhadores envolvidos no gerenciamento dos resíduos usarão EPI, como calçado fechado e impermeável, uniforme com calça e blusa de mangas longas, além de luvas de borracha EMERGÊNCIA E ACIDENTES As ações para as situações de emergência e acidente abrangerão quimioprofilaxia adequada para o caso de possível contaminação por microorganismos; primeiros-socorros com uso das medidas presentes nas FISPQ, de acordo com o caso específico CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES O controle será realizado por empresa especializada ou profissional capacitado a fim de não permitir a disseminação de animais vetores de doenças.

34 34 4. ESTUDO DE CASO Entre os meses de abril e julho de 2011, foi realizado estágio voluntário em hospital de grande porte na cidade de Passo Fundo, RS, para o conhecimento prático das atividades de gestão da segurança ocupacional, e mais especificamente para conhecimento do sistema de gerenciamento de resíduos daquele estabelecimento de atenção à saúdeo. Observou-se a apresentação e treinamento do PGRSS para os funcionários novos no primeiro treinamento, chamado de integração, quando receberam instruções sobre a política da empresa, os responsáveis pelo estabelecimento, riscos ocupacionais, prevenção de incêndio e outros. Constatou-se a ocorrência de orientações diárias sobre a segregação dos resíduos, tudo enquanto os técnicos de segurança circulam pelo hospital. Foi verificado que os setores de atendimento do hospital apresentam os recipientes identificados de acordo com os resíduos que são gerados no local. A retirada dos sacos é realizada duas vezes por dia ou quando necessário, por funcionário do setor de higienização. Os sacos são fechados com um nó e utiliza-se carro próprio para retirada dos resíduos e limpeza do local. Todos os funcionários responsáveis utilizam os EPI adequados (calçados, luvas, uniforme adequados para a ocasião). Os resíduos são armazenados na sala Despejo até a coleta interna, a qual é realizada em carro de fibra, com tampa, específico para a atividade, no mínimo duas vezes ao dia e também conforme a necessidade. O abrigo de resíduos disponibiliza duas áreas separadas, fechadas e de material lavável. Uma área para resíduos orgânicos e não-recicláveis e outra para o grupo A. Em local separado ficam armazenados os resíduos recicláveis. Os resíduos do grupo A (assistência ao paciente, luvas de procedimento, seringas, gazes, equipos, linhas de perfusão, curativos, sondas, sangue e hemoderivados autoclavados), são acondicionados em saco plástico branco leitoso, e os do grupo E em recipientes de parede rígida. No armazenamento externo, os sacos e os recipientes são acondicionados dentro de bombonas próprias para os resíduos, fornecidos pela empresa que faz o recolhimento, sendo que este é efetivado três vezes por semana. A mesma empresa de recolhimento efetua a transferência para a cidade de Sapucaia do Sul, RS, onde faz o tratamento por autoclavagem, à temperatura 145º C, e depois o resíduo é picotado e encaminhado para o aterro.

35 35 Os resíduos do grupo B (ampolas, remédios vencidos, quimioterápicos), são armazenados separadamente dos outros resíduos e coletados quinzenalmente por empresa da cidade de Gravataí, RS, que os encaminha para aterro específico. Os resíduos do grupo C são gerenciados de acordo com o disposto no Plano de Radioproteção. Os materiais com radioisótopos são adquiridos semanalmente apenas na quantidade necessária. Os rejeitos passam por processo de decaimento em recipientes blindados e adequados, depois são encaminhados para coleta seletiva ou para disposição adequada com o resíduo. Os resíduos líquidos são despejados no esgoto. Em relação aos resíduos do grupo D, o plano abrange a reciclagem, o que determina que todos os postos de atendimentos contem com recipientes apropriados e identificados, e de acordo com a quantidade e os tipos de resíduos gerados. Esses materiais recicláveis são acondicionados em sacos plásticos transparentes, o que facilita a identificação no caso de mistura de resíduos. A coleta externa é realizada todos os dias por empresa local que encaminha o material para reciclagem. Os demais resíduos do grupo D (orgânicos e nãorecicláveis) são acondicionados em sacos pretos, ficam armazenados em local específico na casa de resíduos e são recolhidos pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e encaminhados para o aterro do município. A limpeza dos locais de armazenamento externo é realizada sempre que são esvaziados. O controle de roedores e insetos nas dependências do hospital é realizado todos os dias por profissional contratado. Para os casos de acidentes são adotados os seguintes cuidados: Quimioprofilaxia ao HIV; uso de imunoglobulina para Hepatite B (em caso de funcionários não respondedores a Vacina de Hepatite B); treinamento de Primeiros Socorros, enquanto que os casos de atendimentos de emergência são encaminhados para o setor de emergência do próprio hospital.

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