FALANDO SOBRE LICITAÇÂO PARTE III

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1 FALANDO SOBRE LICITAÇÂO PARTE III Vimos, no último bate-papo sobre licitações, que da aplicabilidade das normas licitatórias poderão ocorrer três situações: I Dispensa da licitação; II Inexigibilidade da licitação; III Realização da licitação. Antes, contudo, de falarmos sobre o tema de hoje situações em que é dispensável a licitação (incisos I a XXIV do art. 24 uma palavrinha sobre LICITAÇÃO DISPENSADA. Licitação Dispensada Já tivemos a oportunidade de dizer que na Licitação Dispensada, ao contrário do que ocorre na Licitação Dispensável, o agente público não possui nenhuma margem de escolha ao se deparar com a situação autorizadora da Licitação Dispensada. Nesta ele agirá à maneira de um robô que, pura e simplesmente, cumpre o que a legislação determina. Na Licitação Dispensável, todavia, o recurso à dispensa ao procedimento licitatório é de caráter subjetivo do agente público constituindo-se, pois, numa faculdade posta à sua disposição pela Lei. A conseqüência imediata desse entendimento reside na possibilidade de o agente público, ainda que diante das situações previstas no art. 24 da Lei, poder realizar o procedimento licitatório aspecto esse inexistente quando se tratar situações ligadas à Licitação Dispensada. Bem, é preciso deixar claro, nesse primeiro momento, que as situações que autorizam a Licitação Dispensada estão ligadas às ALIENAÇÕES de bens móveis e imóveis devendo-se entender o termo Alienação como qualquer processo no qual o Poder Público deixa de ser proprietário de um bem móvel ou imóvel. Esse esclarecimento é importante, pois se poderia pensar que a alienação que aqui estamos nos referindo seria a VENDA do bem móvel ou imóvel. Ora, segundo as normas do Direito Administrativo as Vendas são apenas uma das formas de se alienar o patrimônio público outras existindo, além destas, a saber: a dação em pagamento, a doação, a permuta (ou troca) e a investidura. Por isso mesmo a Lei de Licitações e Contratos preocupou-se em definir o que vem a ser a alienação a que ela se refere (vide art. 6, Inciso IV). Essa observação é importante, pois, enquanto aqui o Poder Público DESINCORPORA bens de seu Patrimônio nas situações contidas no art. 24 (Licitação Dispensável) o mesmo Poder Público INCORPORA bens ao seu Patrimônio Público. Em outras palavras, nesta última ele atuará como COMPRADOR de Bens e Serviços enquanto na Licitação Dispensada ele atuará como ALIENADOR dos Bens que integram o seu patrimônio. Note-se que não se fala aqui de alienação de serviços mas tão-somente dos bens enquanto a

2 Licitação Dispensável alcança não apenas os bens mas também os serviços (vide os incisos do art. 24). Feitos esses esclarecimentos, passemos para o exame dos incisos que compõem o art. 24 da Lei de Licitações e Contratos. Licitação Dispensável Conforme dissemos numa outra oportunidade, há situações em que existem vários fornecedores de bens e serviços, cada um deles com plenas condições de fornecê-los ao Poder Público. Por isso mesmo, será possível a competição entre eles, consoante determina o princípio da igualdade (vide art. 3 da Lei). Todavia, por força de alguns fatores o legislador autorizou o agente público a afastar o procedimento licitatório em certas e determinadas condições. Claro está que, nessas hipóteses, uns fornecedores irão beneficiar-se em detrimento de outros. Mas isso não importa, pois há interesse maior que deve ser atendido e que justifica a discriminação de fornecedores. Vamos ver quais essas situações. Os incisos I e II do art. 24 autorizam a dispensa do procedimento licitatório em decorrência dos valores ali referidos. O inciso I trata das aquisições relacionadas a obras e serviços de engenharia enquanto o inciso II refere-se às compras e aos serviços não ligados à engenharia, isto é, todos os demais serviços. Para que se compreenda o exato significado em que a Lei utiliza os termos Obras, Serviços e Compras é preciso ter em mente o disposto nos incisos I, II e III, do art. 6 da Lei. Assim, todas as vezes em que a Lei se referir a tais termos é preciso ter bem claro os seus respectivos conceitos legais a fim de se ter um perfeito entendimento do alcance do dispositivo. Mas por que a Lei autorizou o agente público a não realizar os procedimentos licitatórios nessas situações? A resposta é: relação Custo/Benefício. Perceba que os valores referidos nos incisos são baixos (p. exemplo, toda compra cujo valor for inferior a R$ 8.000,00 o agente público poderá comprar diretamente de um fornecedor, sem precisar recorrer a um procedimento licitatório). Entende o legislador que seria menos oneroso para o Poder Público a compra de bens nessas situações do que fazê-la por intermédio de um procedimento licitatório e, com ele, incorrer em custos desnecessários que apenas iriam onerar as aquisições. Por isso autoriza as dispensas ao mesmo. O inciso III trata das aquisições nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. Aqui há um outro interesse que deve ter preferência: o interesse público fundado na necessidade de paz e ordem social. Assim, ocorrendo esta hipótese autorizado está o agente público a comprar diretamente da iniciativa privada. O inciso IV refere-se às situações emergenciais ou de calamidade pública sempre que estas ameacem a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos, sejam eles bens públicos ou particulares. O objetivo é proteger tais bens evitando que se deteriorem ou tragam maiores transtornos as situações emergenciais e de calamidade pública. Também aqui é possível a aquisição direta de fornecedores. O inciso V autoriza a contratação direta sempre que, realizada uma licitação, esta se revelar deserta, isto é, não despertar o interesse de

3 fornecedores. Entendeu o legislador que, nessa situação, já foi oferecida a possibilidade de participação aos eventuais fornecedores dos bens e serviços de que necessita o Poder Público. Como o desinteresse destes restou demonstrado já que não houve participação de nenhum deles - autorizou o legislador a contratação direta. O interesse público é fator determinante da contratação direta também no inciso VI. O inciso faz referência à necessidade de regulação de preços ou normalização de abastecimento. Assim, admitamos que o preço do feijão suba em decorrência de quebra da safra por força, p. exemplo, de uma grande praga. Como o feijão, notadamente, é um produto de elevada procura no mercado nacional a elevação de seu preço poderá trazer transtornos aos consumidores brasileiros. Vindo a ocorrer tal situação o legislador autorizou a União a possibilidade de comprar tal produto dos produtores diretamente, sem precisar recorrer a um procedimento licitatório. Note-se que há um nítido interesse público que precisará, urgentemente, ser atendido. Nessa hipótese a compra do produto não será motivada por uma necessidade do Poder Público (aqui representada pela União) pelo feijão mas com a finalidade de regular preços e normalizar abastecimento. Mas como isso se fará? Bem, de posse do produto comprado a União poderá revendê-lo, também, diretamente à população em geral sem precisar, também aqui, recorrer a um procedimento licitatório. Em decorrência da necessidade de se alcançar uma regulação de preços a União certamente irá vender o produto por um preço menor do que ela comprou. Essa sua atitude concorrerá com os demais vendedores do produto que diante de uma possível queda em suas vendas não terão outra saída senão baixar seus preços. Note-se que a regra é, nessa última hipótese (venda, isto é, uma das formas de alienação) a necessidade de realização do procedimento licitatório (vide inciso II do art. 17 da Lei). Em ambas as situações a União irá intervir no domínio econômico, isto é, agirá ela como compradora e vendedora de bens. O inciso VII trata da dispensa da licitação motivada por preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes. A razão da dispensa, é lógico, visa a resguardar os cofres públicos no sentido de evitar que se pague por um produto além de seu preço real. Os parâmetros ali fixados para fins dessa avaliação consistirá nos preços comumente praticados no mercado (pela iniciativa privada) ou em relação àqueles fixados por órgãos oficiais. Quanto a estes últimos, lembramos que os preços de alguns produtos oferecidos à população em geral são controlados pelo Governo. É o caso, p. exemplo, da energia elétrica e do transporte coletivo. Em relação a estes o Poder Público é consultado previamente todas as vezes que há uma necessidade de majoração. Os órgãos oficiais que controlam esses preços, no exemplo dado, são a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e a Prefeitura de Manaus juntamente com a EMTU, respectivamente. Todavia, a compra direta não se faz imediatamente após serem verificadas as situações de preços superiores ao preço real. Conforme faz referência o inciso, o Poder Público, diante dessas situações, deverá aplicar a orientação contida no art. 48 da Lei (vide o 3º desse artigo), isto é, apresentar novo prazo para que os

4 licitantes façam novas propostas. Caso, entretanto, persista o problema aí sim estará autorizada a compra direta. Os preços dos produtos assim adquiridos não poderão ser superiores ao constante no registro de preços dos bens e serviços, consoante também alude o inciso (vide art. 15, II e 1º ao 6º). O inciso VIII trata das aquisições dos bens ou serviços também produzidos por órgão ou entidade que integre a Administração pública que tenha sido criado especificamente para esse fim em data anterior à vigência da Lei de Licitações e Contratos. Aqui o motivo da dispensa é prestigiar o próprio Poder Público. Esclarecendo: se o Poder Público deseja comprar um bem ou um serviço que ele mesmo, ainda que de uma outra esfera de governo, produza, nada mais lógico que prestigiar alguém que já é da família. É como se eu fosse comprar um automóvel. Se eu tenho alguém de minha família que possui, p. exemplo, uma concessionária, regra geral, em vou dar preferência para a concessionária dele. Não comprarei de um estranho. Mas para ficar mais claro é preciso entender o seguinte. Em nossa economia, muito dos bens e serviços oferecidos são produzidos pelo Poder Público, seja através de órgãos pertencentes à administração direta ou indireta. Exemplos dessa situação não faltam: o Serpro, que é uma empresa pública do governo federal constituída exclusivamente para criar e administrar sistemas informatizados; a Petrobrás, que vende combustíveis e lubrificantes em geral; o Banco do Brasil e a Caixa Econômica que atuam no mercado financeira; o INPA que faz pesquisas sobre a Amazônia, etc. Assim, em cada uma dessas situações o Poder Público concorre com a iniciativa privada fornecendo bens e serviços à população em geral. Na hipótese de o Poder Público precisar adquirir alguns desses bens ou serviços (que são também produzidos por ele, seja diretamente ou indiretamente) o legislador autorizou a dispensa, isto é, a possibilidade de contratá-los diretamente sem precisar recorrer à licitação. O inciso IX fala das situações em que haverá possibilidade de comprometimento da segurança nacional. Para tanto, recomendo que seja lido o Decreto Federal nº 2.295, de 04 de agosto de 1997, que regulamentou esse inciso. O inciso X fala das situações específicas em que o Poder Público tem a necessidade de comprar ou alugar um imóvel onde funcionará parte ou todas as suas atividades. Nesse caso o legislador autorizou a dispensa sempre que as necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha. Podemos citar, a título de exemplificação, a situação na qual um Tribunal necessite alugar ou comprar um imóvel cujas dimensões atendem perfeitamente às finalidades dos serviços que pretende oferecer à população em geral (juizados de pequenas causas, p. exemplo). Também é possível que, em decorrência da localização do mesmo imóvel (em decorrência de ele estar situado num bairro muito populoso ou num bairro que é pólo de outros bairros menores) apenas ele é que satisfaça as necessidades do Poder Público, e somente ele. Nesse caso estará o Poder Público autorizado pelo legislador a adquiri-lo diretamente. Aqui é também o interesse público que condiciona a dispensa. O inciso XI se refere à dispensa na hipótese de contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento decorrente de rescisão contratual. Ele se destina àquelas situações em que o Poder Público, após fazer

5 um procedimento licitatório, por um motivo ou por outro rescinda o contrato com o mesmo (vide nos arts. 77 a 80 da Lei as hipóteses de rescisão contratual). Nesse caso, em muitas situações, é possível que a obra, serviço ou fornecimento, ainda não se tenha concluída havendo, pois, um remanescente para ser finalizado. Em ocorrendo esta hipótese o Poder Público estará também autorizado a contratar diretamente um outro fornecedor a fim de concluir a obra, o serviço ou o fornecimento. Esse fornecedor, contudo, deverá Ter participado do procedimento licitatório que originou o contrato rescindido. Mais: deverá ele aceitar as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. Veja que o motivo da dispensa também é o interesse público em razão da necessidade de se concluir uma obra, um fornecimento ou um serviço necessário à própria Administração ou à população em geral (imagine que se trate da construção de uma escola ou um hospital ou, ainda, da pavimentação de uma rodovia). O inciso XII trata da dispensa da licitação na hipótese de aquisição de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis. Aqui, como nas demais hipóteses que trata o art. 24, há possibilidade de haver o procedimento licitatório já que no mercado existem vários fornecedores de hortifrutigranjeiros e pães, p. exemplo. Então, por que dispensar a licitação? Bem, o motivo da dispensa aqui decorre da natureza perecível desses produtos. Imagine a seguinte situação: um determinado órgão público deflagra uma licitação para a aquisição de carne. Todavia, durante a realização da mesma ocorre a necessidade súbita de aquisição desse gênero alimentício. Como proceder? Aguardar o final do procedimento para, então, adquirir o produto? Ou comprá-lo, diretamente, junto a um fornecedor, enquanto se aguarda o final do procedimento? Para atender a segunda solução apontada é que o legislador introduziu o dispositivo em tela. É evidente que a dispensa não deveria ocorrer caso fosse planejada, previamente, a compra da carne. Todavia, no dia-a-dia as coisas podem fugir ao nosso controle. Situações há em que aparecem necessidade súbitas colocando por terra todo um planejamento previamente elaborado. Exemplifiquemos com a situação na qual o gestor descobre, durante a realização do procedimento, e, portanto, após concluir o seu planejamento, que todo o seu estoque de gêneros alimentícios perecíveis se perdeu em razão de um mau acondicionamento ou queda no fornecimento de energia elétrica. Como proceder nesse caso? Aguardar o final do procedimento licitatório ou comprar diretamente mas tão-somente pelo tempo e quantidade necessários para a realização do certame? Foi para atender situações dessa natureza que foi introduzido este inciso. Aqui, como em outras hipóteses, a contratação direta foi autorizada para socorrer uma legítima necessidade do Poder Público. A dispensa fundamentada no inciso XIII foi eleita para atender às necessidades do Poder Público relacionadas à pesquisa, ao ensino, ao seu desenvolvimento institucional ou com a recuperação social do preso. Assim, caso haja necessidade dele buscar no mercado um fornecedor que possa auxiliá-lo

6 num desses aspectos poderá contratá-lo diretamente sem precisar recorrer ao procedimento licitatório. Todavia, essa instituição deverá preencher alguns requisitos, qual seja: a) ser brasileira b) possuir, em seu estatuto ou regimento interno, a descrição de que trabalhe com tais atividades (pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional) c) possuir inquestionável reputação ético-profissional d) não possua fins lucrativos Exemplifiquemos com as fundações de apoio que auxiliam muitas as Universidades brasileiras em suas atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento institucional. A Universidade Federal do Amazonas, por exemplo, possui a Fundação Rio Solimões que colabora com ela em suas atividades. O motivo da dispensa reside na necessidade de se incentivar e tornar mais ágeis as ações no campo da pesquisa, do desenvolvimento institucional, do ensino e da recuperação do preso aspectos estes certamente de grande relevância social. A dispensa referida no inciso XIV refere-se às contratações de fornecedores para a aquisição de bens e serviços por força dos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional. Essa hipótese é de ordem muito particular já que não ocorre costumeiramente. Existem situações em que o Poder Público firma acordos com países ou organismos internacionais a fim de perseguir determinado objetivo. P. exemplo: Admitamos que o governo brasileiro firme um acordo com o governo americano a fim de reaparelhar a Polícia Federal no sentido de melhor equipá-la para melhor combater o narcotráfico. Admitamos ainda que os recursos sejam provenientes do governo americano e que por força disso ele exija que as aquisições de tais equipamentos sejam adquiridos junto a um fornecedor americano. Ora, nessa hipótese o governo brasileiro não aplicaria o procedimento da licitação, vale dizer, as disposições da Lei n 8.666/93. Compraria diretamente da entidade eleita pelos americanos. A razão da dispensa, aqui, decorre, dentre outras razões, do fato de o legislador brasileiro não criar empecilho a acordos dessa natureza que, seguramente, irão trazer bons frutos à sociedade brasileira. Impera o interesse público. O inciso XV trata da dispensa movida pela necessidade de se contratar fornecedor capaz de restaurar obras de arte e objetos históricos de autenticidade certificada ou ainda para a aquisição desses bens, mas desde que as obras de arte e objetos históricos sejam compatíveis ou inerentes às atividades do órgão ou entidade. Aqui podemos exemplificar com a seguinte situação: admitamos que o Banco Central deseje adquirir de um colecionador moedas do tempo do Brasil Colônia que, seguramente, é um objeto histórico. Como fazer isso? Bem, de acordo com o inciso XV essa aquisição poderá ocorrer de forma direta, sem procedimento licitatório. Isto porque o objeto adquirido moeda do tempo do Brasil Colônia guarda correlação com as atividades do Banco Central. Além disso, também o Banco possui um pequeno museu, aberto ao público, no qual poderão ser vistos, dentre outros objetos históricos, moedas das mais

7 diversificadas épocas. Ora, a dispensa ao procedimento provavelmente não ferirá a competição entre eventuais fornecedores isto porque, em razão da raridade do objeto a ser adquirido é possível que o número deles seja bastante diminuto. Além disso, dos prováveis concorrentes boa parte deles também não desejaria se desfazer de sua coleção. Assim, pouquíssimos é que estariam dispostos a negociá-la. Ora, como um procedimento licitatório procura puxar para baixo os preços dos produtos adquiridos nenhum colecionador jamais iria se desfazer de sua coleção por um preço ínfimo. Por isso a saída foi dispensá-lo. Aqui, mais uma vez, o interesse público prevalece. O inciso XVI cuida, especificamente, das aquisições de bens e serviços fornecidos por órgãos ou entidades da Administração Pública criados exclusivamente para fornecê-los. É o caso, p. exemplo, da Imprensa Oficial, criada, especificamente, e dentre outros motivos, para o fornecimento de Diários Oficiais. É o caso, aqui no Amazonas, da Prodam, empresa criada pelo governo estadual com a finalidade de prestar serviços de informática ou, ainda, o Serpro e a Dataprev ambos no âmbito do serviço público federal, responsáveis também pela prestação de serviços de informática. Aqui o motivo da dispensa decorre dos mesmos fatos já comentados no inciso VIII. A dispensa autorizada no inciso XVII foi uma brecha legal criada para fins de não criar maiores empecilhos a uma prática corriqueira no mercado. É que, muitas vezes, alguns fornecedores exigem, para oferecerem garantia ao produto fornecido, que aquele que adquire o produto compre dele as peças de reposição. É a exclusividade de fornecimento que é exigida nesses casos. Do contrário, negam a garantia. Nessas situações a legislação autoriza a aquisição direta mas, mencione-se, que será tão-somente (...) durante o período de garantia técnica, conforme bem assinalado no inciso. A intenção aqui do legislador é, conforme foi dito, não criar óbices legais a uma prática comum do mercado de bens e serviços. O inciso XVIII autoriza o Poder Público a adquirir diretamente bens e serviços destinados ao abastecimento de veículos (navios, embarcações, unidades aéreas) ou tropas e seus meios de deslocamento enquanto permanecerem, temporariamente, em portos, aeroportos ou, ainda, em localidades diferentes de suas sedes, em razão de movimentação operacional ou de adestramento. Todavia, há que serem atendidas duas condições: o tempo para a realização do certame licitatório puder comprometer os propósitos das operações e desde que o valor a ser gasto não supere o limite previsto na alínea a, do inciso II, do art. 23 da Lei de Licitações e Contratos (R$ ,00). Exemplifiquemos. Imagine que um navio de guerra brasileiro seja convidado a participar de treinamentos bélicos juntamente com navios de outros países. Admitamos, ainda, que no trajeto, rumo ao seu destino, o navio tenha que atracar num porto qualquer do território nacional para abastecimento. O prazo para permanência nesse porto foi estipulado em 03 (três) horas, sob pena de trazer prejuízos ao treinamento, caso sua estada se prolongue mais do que esse período. Ora, nessa situação, como deverá realizar um procedimento licitatório nesse exíguo espaço de tempo? Se o fizer certamente irá (...) comprometer a normalidade e os propósitos da

8 operação bélica para qual foi convidado a participar. Para solucionar questões dessa natureza é que o legislador inseriu este dispositivo na Lei de Licitações e Contratos. O inciso XIX foi instituído exclusivamente para atender a uma necessidade das Forças Armadas. O objetivo é (...) manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres. A exceção consiste naqueles bens destinados ao uso pessoal e administrativo, tais como: calçados, fardamentos, materiais de consumo, materiais de expediente etc. Assim, certamente que a aquisição de botas para atender a um grupamento de fuzileiros navais não poderá ser realizado diretamente mas carecerá de um procedimento licitatório (convite, tomada de preços, concorrência etc.), pois tratase de um material de uso pessoal. Por outro lado, a aquisição de um caça supersônico de determinado modelo poderá ocorrer diretamente dada a (...) necessidade de se manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios (...) aéreos. O mesmo ocorrerá com tanques de guerra, navios etc. O inciso XX autoriza a contratação direta de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra. Esta associação deverá atender a dois requisitos: o preço oferecido por ela deverá estar compatível com aquele praticado no mercado e sua idoneidade atestada por órgãos ou entidades da Administração Pública. O objetivo aqui é dar oportunidade de emprego e prestação de serviços àquela categoria de pessoas que, por limitações de ordem física, não têm condições de concorrer em igual oportunidade na iniciativa privada. Nessa situação o Poder Público é autorizado, por este dispositivo, a ampliar o leque de oportunidades a essa massa de pessoas. Aqui o motivo da autorização para a contratação direta reside em questões humanitárias. O inciso XXI procura estimular e dar celeridade às aquisições de bens destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica (...). Mas não é para toda categoria de bens que a Lei autoriza a contratação direta destinados a esse fim. Há dois requisitos a serem preenchidos: a) os recursos devem ser liberados pela CAPES, FINEP ou CNPq: o CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico é uma Fundação, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia; A FINEP Financiadora de Estudos e Projetos é uma Empresa Pública também vinculada ao mesmo ministério. Já a CAPS Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior é uma Fundação vinculada ao Ministério da Educação; b) se os recursos forem liberados por outras entidades que não as listadas acima a entidade devem apresentar credenciamento junto ao CNPq que indique tratar-se de uma instituição de fomento à pesquisa. Com efeito, se uma determinada entidade privada repassar recursos para o Poder Público adquirir, p. exemplo, tubos de ensaio (para serem utilizados em laboratórios) não poderá adquirir tais produtos diretamente, mediante dispensa ao procedimento licitatório, caso essa entidade não apresente credencial junto ao CNPq que ateste ser ela uma instituição de fomento à pesquisa.

9 O inciso XXII foi construído pelo legislador para facilitar a aquisição de energia elétrica junto a concessionário, permissionário ou autorizatário. Isto porque, em nosso país, o fornecimento de energia elétrica ainda é um monopólio estatal, somente transferido à iniciativa privada mediante contratos de concessão, permissão ou autorização. Com efeito, os fornecedores de energia elétrica em nosso país ou é o próprio Poder Público ou são entidades privadas por ele autorizadas a operar no mercado sendo que o Poder Público responde, como não poderia deixar de ser, pela maior parte dos fornecimentos. Assim, em se tratando da aquisição de energia elétrica nada mais lógico que autorizar a aquisição direta junto ao fornecedor. Não haverá maiores agressões à competitividade. Primeiro porque ou o Poder Público contratará dele mesmo nas regiões em que o suprimento de energia elétrica for feito pelo Estado, a exemplo de Manaus; ou contratará de alguém por ele autorizado a fornecê-la, a exemplo do que ocorre em Belém. Questiona-se: e não deveria o Poder Público realizar um procedimento licitatório para o fornecimento de energia elétrica nas regiões em que esta é fornecida pela iniciativa privada já que é possível que existam outros fornecedores possivelmente interessados em fornecê-la naquela região? Resposta: sim. Mas imagine que todos os anos ou de dois em dois anos o Poder Público fizesse uma licitação para a eleição de um novo fornecedor de energia elétrica. Esse fato poderia criar transtornos ao regular funcionamento dos serviços públicos já que os custos de mobilização e implantação de um parque gerador de energia elétrica demandam tempo e elevados investimentos. Ora, alguns serviços públicos são essenciais (hospitais, p. exemplo) não podendo sofrer, em hipótese alguma, qualquer paralisação, por mínima que seja. Mais: imagine que deva ser realizada nova licitação a cada vez que expirar a vigência do contrato feito não sendo mais possível sua renovação. A fim de evitar transtornos dessa natureza o legislador autorizou a contratação direta para atender ao fornecimento de energia elétrica. O inciso XXIII, assim como o precedente, também trata de imprimir celeridade às contratações do Poder Público que se enquadrem na situação prescrita. Trata ele daquelas operações que ocorrem entre as empresas públicas ou sociedades de economia mista e suas correspondentes subsidiárias ou controladas para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços. Poderíamos exemplificar com a relação entre a Manaus Energia S/A e a Eletronorte Sociedade de Economia Mista. A Manaus Energia S/A é subsidiária da Eletronorte significando dizer que 100% (cem por cento) do capital da primeira pertence à segunda. Ora, como ambas operam no mercado de energia elétrica têm elas muita afinidade no processo operacional. Por isso mesmo, é possível que as necessidades de uma sejam supridas pela outra, e vice versa. Com efeito, admitamos que em dado momento a Manaus Energia necessite de peças de reposição para o seu parque gerador de energia elétrica. Admitamos, ainda, que a Eletronorte disponha, em seu estoque, dessas peças não precisando das mesmas à mesma época. Ora, pelas disposições desse inciso será possível a Manaus Energia comprar diretamente da Eletronorte essas peças, sem precisar recorrer a um procedimento licitatório. Em decorrência, é possível que os preços e condições

10 de pagamento sejam melhores que aqueles oferecidos pelo mercado. Além disso também é possível que a aquisição se processe mais rapidamente já que livre dos entraves burocráticos de uma licitação. O último dos incisos XXIV trata da possibilidade de contratação direta de organizações sociais. Das organizações sociais e sua qualificação como tal trata a lei n 9.637/98. Nessa lei está previsto que para serem reconhecidas como organizações sociais as entidades privadas devem desenvolver atividades relacionadas com: a) ensino; b) pesquisa científica; c) desenvolvimento tecnológico; d) proteção e preservação do meio ambiente; e) cultura; e f) saúde. Também está prevista na mesma que tais entidades não tenham fins lucrativos, dentre outros. Pois bem. Em decorrência da natureza das atividades que desempenham, e desde que preenchidos os requisitos legais, entendeu o legislador que caberia, em mais esta oportunidade, a dispensa ao procedimento licitatório, entendimento conduzido, por certo, pela esperança de desenvolver áreas tão essenciais à coletividade. CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DAS DISPENSAS AUTORIZADAS NO ART. 24 Conforme pudemos verificar, em todas as situações previstas no art. 24 da Lei n 8.666/93, caberia, certamente, a realização de um procedimento licitatório pois viável a competição já que existentes mais de um fornecedor no mercado de bens e serviços. Todavia, o legislador optou por autorizar o Poder Público a dispensar o procedimento em razão de vários motivos (conseguir economia nas aquisições, interesse público, não comprometimento de atividades essenciais à coletividade, dentre outras). Assim, diante de cada uma das situações enumeradas no art. 24 caberá ao Poder Público realizar o procedimento licitatório ou usufruir da autorização para contratar diretamente o fornecedor do bem ou serviço de que necessitar.

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