O descimbramento na NP EN 13670

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1 Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE212 FEUP, de outubro de 212 O descimbramento na NP EN 1367 Arlindo F. Gonçalves 1 M. J. Esteves Ferreira 2 RESUMO A remoção dos cimbres e escoras dum elemento de betão estrutural é um momento particular do seu comportamento estrutural na medida em que o betão não terá ainda atingido a resistência de projecto. A presente comunicação descreve como foi obtida, na NP EN 1367, uma expressão para estima de prazos de descimbramento em função da razão entre as cargas no momento da remoção e as cargas de projecto, da temperatura e do nível de desenvolvimento da resistência à compressão do betão.. Palavras-chave: cimbre, escora, descimbramento, desenvolvimento da resistência, endurecimento 1. INTRODUÇÃO A norma portuguesa NP EN 1367:211 Execução de estruturas de betão estabelece na secção Cimbres e cofragens e no Anexo C Guia sobre cimbres e cofragens disposições gerais sobre este capítulo da execução de estruturas de betão, contendo o parágrafo (1) da secção o princípio básico a satisfazer: O cimbre, o subescoramento e as cofragens não devem ser desmontados antes de o betão ter adquirido a resistência suficiente para: a) as suas superfícies resistirem a eventuais danos resultantes da descofragem; b) suportar as acções impostas ao elemento de betão nesta fase; c) evitar deformações superiores às tolerâncias especificadas na presente Norma e na especificação de execução; d) evitar danos devidos a efeitos climáticos. Esta norma vai substituir, no acervo legislativo nacional, a NP ENV Execução de estruturas de betão. Parte 1 Regras gerais, em vigor e com disposições sobre o descimbramento não substancialmente diferentes. Já o Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado 1 Investigador-Coordenador e Director do Departamento de Materiais do LNEC, Lisboa, Portugal, arlindo@lnec.pt 2 Investigador-Coordenador do LNEC, aposentado; Presidente da CT 14 Betão no ONS/ATIC, Lisboa, Portugal, estevesferreira@sapo.pt

2 O descimbramento na NP EN 1367 (REBAP) [1], ainda em parte em vigor, estabelece no seu art.º 13, parágrafos 1 e 3, princípio semelhante, mas acrescenta no parágrafo 2, Quadro XIII, prazos mínimos de remoção de cimbres, escoras e cofragens função do tipo de elemento (laje ou viga) e do seu vão (maior ou menor que 6 m), ainda que aplicáveis apenas nos casos correntes em condições normais de temperatura e humidade e para betões com coeficientes de endurecimento correntes. Esta informação não existe na EN 1367, mas foi introduzida no Anexo Nacional da NP EN 1367, assimilando a prazos de descimbramento os prazos de cura definidos em classes de cura fixadas em função de três patamares de temperatura e de três níveis de desenvolvimento da resistência à compressão do betão. Refira-se que os parâmetros do Quadro XIII têm vindo a ser complementados em diversas regulamentações, apresentando-se no Quadro 1 alguma desta informação, a que se juntou o método das curvas de evolução [2] que recorre à evolução com o tempo da resistência à tracção do betão. Método REBAP ACI CEB-FIP MC 9 EHE directo EHE fórmula Curvas de evolução NP EN 1367 Quadro 1 Parâmetros intervindo na fixação de prazos de descimbramento Tipo de elemento Vão do elemento Cargas Temperatura Humidade Desenvolvimento da resistência 2. O DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃO SEGUNDO A NP EN E A NP EN 26-1 A NP EN :21 Eurocódigo 2. Projecto de estruturas de betão Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios (que se vai designar por EC2), que irá substituir o REBAP como disposição regulamentar relativa ao projecto, estabelece que a tensão de rotura do betão à compressão numa idade t em dias, f cm,t,curado em água a 2 ºC, pode ser estimada pelas expressões: f cm,t = (t) * f cm,28 (1) (t) = exp { s [1- (28/t) 1/2 ] } (2) permitindo o parâmetro s classificar o desenvolvimento da resistência do betão em rápido (Classe R, com s =,2 para betão produzido com cimento CEM 42,R, CEM 2,N e CEM 2,R), normal (Classe N, com s =,2 para betão produzido com CEM 32,R, CEM 42, N) e lento (Classe S, com s =,38 para betão com CEM 32, N). O parâmetro é assim o coeficiente de endurecimento referido no art. 1º do REBAP. O projecto Model Code 21 da fib (Fédération International du Béton) acrescenta 2 valores de s aplicáveis a betões com agregados leves, classificando o betão com agregados leves de alta resistência (s =,) e de baixa resistência (s =,2). Por seu lado, a NP EN 26-1:27 Betão. Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade classifica, no Quadro XII da secção 7.2, os betões de acordo com o parâmetro desenvolvimento da resistência, medido pela razão r entre as tensões de rotura à compressão aos 2 dias e aos 28 dias, r = f em,2 / f cm,28, em betões de desenvolvimento rápido, médio, lento e muito lento conforme r,;,> r,3;,3 > r,1 e r <,1, respectivamente, classificação que é mantida no projecto, em curso no CEN, de revisão daquela norma (pren 26). Esta classificação não coincide com a do EC2, evidenciando falta de coordenação entre as Comissões Técnicas do CEN que produziram estas duas normas, o que deverá ser corrigido. Os valores de s que conduzem aos limites inferiores de r de,;,3 e,1 da NP EN 26-1 (não se consideraram os betões com desenvolvimento muito lento por não serem praticamente utilizados em elementos laje ou viga) são s =,2; s =,44 e s =,7, obtidos fazendo (2) igual àqueles limites inferiores. 2

3 Gonçalves, A. F; Esteves Ferreira, M. J. Apresenta-se na Fig. 1 a evolução do coeficiente de endurecimento com o tempo t no betão com a temperatura de 2 ºC, no EC2 e na NP EN 26-1 como atrás deduzido, registando-se também os coeficientes de endurecimento do REBAP. Nota-se que: - a curva correspondente à classe N do EC2 coincide com a do limite inferior do endurecimento rápido da NP EN 26-1, evidenciando o afastamento entre as duas classificações; - o endurecimento no REBAP é praticamente coincidente com o limite inferior r =,3 do desenvolvimento médio da NP EN 26-1, podendo ser obtido com s =,44. 1,,9,8,7 fcm,t / fcm,28,6,,4,3,2,1, EC2-R EC2-N (r =,) EC2-S (r=,3) (r=,1) REBAP Dias Fig. 1 Curvas de endurecimento do betão mantido à temperatura de 2 ºC, segundo as classificações do EC2 e da NP EN 26-1 e com os valores pontuais do REBAP. Esta Fig. 1 documenta a importância do parâmetro desenvolvimento da resistência, r: por exemplo, o coeficiente de endurecimento (t) = f cm,t /f cm,28 = 6 % é atingido para t igual a cerca de 3 dias, 6 dias ou 9 dias conforme o betão, de acordo com a EN 26-1, é de desenvolvimento rápido, médio ou lento, respectivamente. 3. ESTABELECIMENTO DE PRAZOS DE DESCIMBRAMENTO PARA TRÊS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA DO BETÃO À TEMPERATURA DE 2 ºC Se durante o endurecimento do betão a temperatura estiver sempre à volta de 2 ºC (a NP EN 1367 estabelece para a cura o patamar entre 1 ºC e 2 ºC, que se passa a adoptar), os prazos t de descimbramento ou de remoção de escoras de elementos estruturais de betão armado ou préesforçado tipo laje ou viga são deduzidos da expressão (2): t = 28 / (1- Log e / s) 2 (3) onde é o coeficiente de endurecimento do betão que garante a segurança em relação aos estados limites e s é igual a,2;,44 ou,7 conforme o desenvolvimento da resistência do betão segundo a NP EN 26-1 é rápido, médio ou lento, respectivamente, como foi deduzido em 2. Isto é, para temperaturas 2 ºC > θ 1 ºC, se a resistência do betão for de: - desenvolvimento rápido, é: t = 28 / (1- Log e /,2) 2 ; - desenvolvimento médio, é: t = 28 / (1- Log e /,44) 2 ; (4) - desenvolvimento lento, é: t = 28 / (1- Log e /,7) 2 ; Para calcular t de forma a garantir a segurança da estrutura após o descimbramento ou a remoção de escoras, o endurecimento é feito igual, pelo menos, à razão α entre as acções ou cargas que o elemento vai suportar a seguir ao descimbramento e as acções para que está projectado, considerando os coeficientes parciais das acções estabelecidos na NP EN 199 (ou no EC2). 3

4 O descimbramento na NP EN 1367 Verifica-se assim que os prazos do art. 13º do REBAP são praticamente iguais aos que resultam de se considerar valores de α iguais aos coeficientes de endurecimento do art. 1º do REBAP (,6;,8; 1, e incluindo,9), permitindo a eq. (3) estimar os prazos de descimbramento não só quando o desenvolvimento é médio (como no REBAP) mas também quando é rápido ou lento, como se apresenta no Quadro 2, organizado de forma semelhante ao do art.º 13-2 do REBAP. Quadro 2 Prazos (dias) de descimbramento para betões sob a temperatura 2 ºC > θ 1 ºC, Remoção de Tipo de elemento Desenvolvimento da resistência rápido médio lento Cofragens das Lajes l 6 m, faces inferiores 1) Lajes l > 6 m; vigas, Escoramentos e Lajes l 6 m cimbres Lajes l > 6 m; vigas, ) Se forem mantidos escoramentos que impeçam a entrada em funcionamento dos elementos estruturais Este quadro evidencia outra limitação do REBAP, a de poder sugerir que as cargas dos elementos estruturais após o descimbramento são apenas 6 %, 8 % e 9 % das cargas de projecto ou, o que é o mesmo, a de propor prazos eventualmente longos para razões entre aquelas cargas inferiores a estas três percentagens, além de esclarecer o que se deve entender por condições normais de temperatura e humidade e betões com coeficientes de endurecimento correntes referidos no art.º 13º do REBAP. 4. ESTABELECIMENTO DE PRAZOS DE DESCIMBRAMENTO PARA TRÊS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA DO BETÃO SOB TEMPERATURAS DIFERENTES DE (2 ± ) ºC 4.1 Generalidades Para ter em conta a influência de temperaturas diferentes de (2 ± ) ºC no endurecimento do betão com um dos 3 níveis de desenvolvimento da resistência, recorreu-se ao disposto nos Quadros F.1 a F.3 do Anexo F da NP EN 1367, onde se estabelece que a duração da cura do betão que permite atingir certa classe de cura depende não só do desenvolvimento da resistência como da temperatura superficial do betão. Para tal estão estabelecidas 3 classes de cura, definidas pela razão c entre a resistência à compressão no fim da cura e a resistência característica aos 28 dias, c = f cm,t / f ck, com c =,3; c =, e c=,7. Para utilizar a informação daqueles quadros, isto é, que o fim da cura possa ser o início do descimbramento, assimilou-se aquela razão c à expressão (1), considerando que a temperatura do betão não difere muito da sua temperatura superficial. Dado que os tempos de cura são, naqueles Quadros, feitos depender de f ck, na expressão (1) substituiu-se f cm,28 por (f ck + 8), (como autoriza o art.º 1º do REBAP e a secção do EC2), e f cm.t por c * f ck conduzindo a = c * f ck /(f ck +8). No Quadro 3 indicam-se estes valores de c * f ck /(f ck +8) para alguns valores de f ck entre 2 MPa e 7 MPa, evidenciando a importância relativamente menor da variação de f ck. Tomou-se assim para os valores ponderados de,28;,41 e,7 (com o que as diferenças entre e c * f ck / (f ck +8) em percentagem de variam entre % e 1 %). Quadro 3 Equivalência entre o coeficiente e a razão c c f ck =2 Valores de c * f ck / (f ck +8) para f ck =3 f ck = 3 f ck = 4 f ck = f ck =7,3,27,28,28,3,31,31,28,,38,4,41,42,44,4,41,7,3,,7,9,61,63,7 4

5 Gonçalves, A. F; Esteves Ferreira, M. J. No Quadro 4 reorganizaram-se os Quadros F.1 a F.3 do Anexo F da NP EN 1367 em função destes valores ponderados do endurecimento, não considerando as temperaturas 1 º C > θ ºC por em Portugal estas raramente se verificarem durante tempo suficiente para substituírem a regra simples de acrescentar a sua curta duração aos prazos determinados para o patamar 1 ºC > θ 1 ºC. Quadro 4 Prazos (dias) para o betão ter o endurecimento de,28;,41 e,7 nos 3 patamares de temperatura θ e nos 3 níveis r de desenvolvimento da resistência à compressão Desenvolvimento da resistência θ > 2 ºC 2 ºC > θ 1 ºC 1 ºC > θ 1 ºC,28 1, 1, 1, rápido: r,,41 1, 2, 2,,7 3, 7,28 1, 2, 4 médio:, > r,3,41 2, 4 7,7 9 13,28 2, 8 lento:,3 > r,1,41 3, 7 12, Estes prazos aumentam quando a temperatura e o desenvolvimento da resistência diminuem, como também se ilustra na Figura Dias 1 1 θ >2ºC 2ºC > θ 1 ºC 1 ºC > θ 1 ºC,28,41,7,28,41,7,28,41,7 Endurecimento rápido Endurecimento médio Endurecimento lento Fig.2 Gráfico dos prazos de cura (dias) do Quadro 4 Esta Figura mostra ainda que: - o aumento é mais acentuado de =,41 para,7 do que de =,28 para,41; - a discriminação entre os prazos relativos aos patamares de temperatura θ 2 ºC e 2 ºC > θ 1 C é fraca nos endurecimentos rápido e médio, com valores muito baixos, nomeadamente no endurecimento rápido. 4.2 Determinação dos prazos de descimbramento sob temperaturas diferentes de (2 ± ) ºC Para tratar da influência nos prazos de descimbramento de temperaturas diferentes do patamar 2 ºC > θ 1 ºC, determinaram-se (i) os acréscimos de dias entre os prazos estabelecidos no Quadro 4, nos patamares de temperatura 2 ºC > θ 1 ºC e θ 2 º C e (ii) os decréscimos de dias nos patamares de temperatura 2 ºC > θ 1 ºC e 1 ºC > θ 1 ºC, extrapolaram-se essas diferenças para valores de entre,7 e 1 e somaram-se algebricamente aos prazos para θ = 2 ºC calculados pela Eq. (3). Esta estratégia resultou de se ter verificado que a extrapolação dos valores do Quadro 4 no patamar dos 2 ºC conduzia a prazos de descimbramento superiores aos determinados pelas equações (4), isto é, à temperatura de 2 ºC, os prazos de cura da NP EN 1367 são superiores aos prazos de descimbramento obtidos pela eq. (4).

6 O descimbramento na NP EN 1367 Estes acréscimos, que resultam de subtracções entre valores pequenos e pouco precisos (arredondados ao meio dia nos prazos menores que 4 dias e a 1 dia nos outros), conduziram, ao utilizar extrapolações polinomiais como a Fig. 2 sugere, a alguns valores do tempo t negativos para baixos valores de e um pouco elevados para = 1, pelo que foram pontualmente objecto de correcção. Nas Fig. 3 e 4 apresentam-se as equações de extrapolação após estas correcções. dias desenv. rápido desenv. médio desenv. lento y = 7,449x 2 -,86x +,113 y = 3,2x 2 + 3,944x +,233 y = -2,67x 2 + 9,672x -,4 1,1,2,3,4,,6,7,8,9 1 Figura 3 Extrapolação dos acréscimos de prazos entre as temperaturas θ = (2 ºC ± ºC) e θ 2 ºC para os 3 desenvolvimentos da resistência à compressão do betão 2 16 desenv. rapido y =,8989x 2 +,163x -,19 R 2 =,9999 desenv. medio y = 8,7991x 2 + 3,318x -,61 R 2 =,9979 Dias 12 desenv. lento y = 9,814x 2 + 9,461x -,168 R 2 =, ,,1,2,3,4,,6,7,8,9 1, Fig. 4 Extrapolação dos acréscimos de prazos de cura entre os patamares de temperatura < 1 ºC e θ = (2 ± ) ºC para os 3 desenvolvimentos da resistência à compressão do betão Face aos valores de t para = 1, para os 2 patamares de temperatura diferentes de (2 ± ) ºC e para cada um dos 3 desenvolvimentos da resistência do betão, os 28 dias das Eq. (2) ou (3) para 2 ºC são substituídos pelo parâmetro L com os valores indicados no Quadro para os dois patamares de temperatura θ < 1 ºC e θ 2 ºC. Quadro Valores do parâmetro L Temperaturas θ < 1 ºC θ 2 ºC Desenvolvimento rápido médio lento rápido médio lento L (dias) 28+6= = = = 21 Assim, para temperaturas diferentes de (2 ± ) ºC, depois de substituir 28 dias pelos valores adequados de L do Quadro, os prazos de descimbramento, t, podem ser determinados em função 6

7 Gonçalves, A. F; Esteves Ferreira, M. J. do parâmetro se à eq. (3) se subtrair as equações da Fig. 3 para as temperaturas θ 2 ºC, ou se somar as equações da Fig. 4 para as temperaturas θ <1 ºC, como a seguir se pormenoriza: a) para o patamar de temperaturas 1 ºC > θ 1 ºC, com betão de: a1) desenvolvimento rápido: t = 34 / (1- Log e /,2) 2 + (,8989 * 2 +,163 *,19) a2) desenvolvimento médio: t = 4 / (1- Log e /,44) 2 + (8,799 * 2 + 3,318 *,61) a3) desenvolvimento lento: t = 47 / (1- Log e /,7) 2 + (9,814 * 2 + 9,461 *,168) b) para o patamar de temperaturas θ 2 ºC, com betão de: b1) desenvolvimento rápido: t = 21 / (1- Log e /,2) 2 (7,449 * 2 +,86 *,113) b2) desenvolvimento médio: t = 21 / (1- Log e /,44) 2 (3,2 * 2 + 3,944 *,233) b3) desenvolvimento lento: t = 21 / (1- Log e /,7) 2 ( 2,67 * 2 + 9,672 *,4). Porém, tendo-se verificado que os gráficos (,t) destas Eq. a) e b) exibiam um andamento muito semelhante aos da Fig. 1, determinaram-se os valores do parâmetro s que, com os valores de L do Quadro, caracterizavam curvas com a expressão algébrica da eq. (2) (substituindo 28 por L) que se sobrepunham às curvas correspondentes às das eq. a) ou b) para, pelo menos,,8, podendo depois afastarem-se ligeiramente no máximo 1 dia mas do lado da segurança, isto é, requerendo no máximo mais 1 dia que o requerido pelas Eq. a) ou b). As equações assim determinadas foram as seguintes: aa) para o patamar de temperaturas 1 ºC > θ 1 ºC, com betão de: aa1) desenvolvimento rápido: t = 34 / (1 Log e /,32) 2 aa2) desenvolvimento médio: t = 4 / (1 Log e /,) 2 () aa3) desenvolvimento lento: t = 47 / (1 Log e /,8) 2 bb) para o patamar de temperaturas 2 ºC, com betão de: bb1) desenvolvimento rápido: t = 21 / (1 Log e /,16) 2 bb2) desenvolvimento médio: t = 21 / (1 Log e /,32) 2 (6) bb3) desenvolvimento lento: t = 21 / (1 Log e /,) 2 Apresentam-se dois exemplos extremos desta sobreposição entre as Eq. a) e aa) na Fig. e entre as b) e bb) na Fig. 6. Desenvolvimento rápido; 1 ºC > θ > 1 ºC 1,,9,8,7,6,,4,3,2 curva a) curva aa),1, Dias Fig. Comparação entre as curvas das eq. a1) e aa1) 7

8 O descimbramento na NP EN ,9,8,7,6,,4,3,2,1 Desenvolvimento médio - θ > 2 ºC curva b) curva bb) Dias Fig. 6 Comparação entre as curvas das eq. b2) e bb2). ESTABELECIMENTO DE PRAZOS DE DESCIMBRAMENTO CONSIDERANDO TRÊS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E TRÊS PATAMARES DE TEMPERATURA DO BETÃO As equações (4), () e (6) permitem assim determinar o prazo t, em dias, para, com segurança, descimbrar ou retirar escoras, em função da temperatura média do betão desde a betonagem e do seu nível de desenvolvimento da resistência à compressão, garantido que seja um endurecimento do betão pelo menos igual à razão α entre as cargas suportadas após o descimbramento ou a retirada das escoras e as cargas de projecto. Para a determinação destas cargas, deverá: - ponderar-se a utilização do elemento descimbrado alguns dias depois do descimbramento e não só nesse exacto momento; - afectar estas cargas dos coeficientes parciais e de combinação previstos no EC2; - prever-se pelo menos uma sobrecarga de 1 kn/m 2. O prazo t, em dias, pode ser expresso numa única equação, substituindo aquelas três: L t = (7) 2 Log 1 e s onde L e s têm os seguintes valores em função da temperatura e do desenvolvimento da resistência: Temperatura θ 2 ºC 2 ºC > θ 1 ºC 1 ºC > θ 1 ºC Desenvolvimento rápido médio lento rápido médio lento rápido médio lento da resistência, r L (dias) s (-),16,32,,2,44,7,32,,8 Nas Figuras 7, 8 e 9 apresentam-se os gráficos da evolução dos prazos de descimbramento da Eq. (7) para os betões de desenvolvimento da resistência rápido, médio e lento respectivamente, sujeitos aos 3 patamares de temperatura θ 2 ºC, (2 ºC ± ºC) e θ < 1 ºC, evidenciando a importância destes dois parâmetros e o custo de utilizar betões de desenvolvimento lento em lajes e vigas, dados os prazos acrescidos da remoção de cimbres e escoras. No caso da temperatura da camada superficial do betão descer abaixo de 1 ºC, ao prazo determinado pela expressão (7) deve somar-se o número de dias em que tal se verificar durante mais de 18 h. 8

9 Gonçalves, A. F; Esteves Ferreira, M. J. Prazos (dias) de descimbramento Be tão de dese nvolvimento rápido > 2ºC 2 ºC < 1ºC,1,2,3,4,,6,7,8,9 1 Fig. 7 Evolução dos prazos de descimbramento com o endurecimento utilizando betão com desenvolvimento rápido da resistência à compressão para 3 patamares de temperatura Prazos (dias) de descimbramento Betão de desenvolvimento médio >2ºC 2ºC <1ºC,1,2,3,4,,6,7,8,9 1 Fig. 8 Evolução dos prazos de descimbramento com o endurecimento utilizando betão de desenvolvimento médio da resistência à compressão para 3 patamares de temperatura Prazos (dias) de descimbramento Betão de desenvolvimento lento > 2ºC 2ºC < 1ºC,1,2,3,4,,6,7,8,9 1 Fig. 9 Evolução dos prazos de descimbramento com o endurecimento utilizando betão de desenvolvimento lento da resistência à compressão para 3 patamares de temperatura 9

10 O descimbramento na NP EN 1367 No caso da temperatura do betão, durante a colocação e a fase inicial de endurecimento, ser θ 2 ºC, os prazos devem ser substituídos pelos determinados para o patamar de temperaturas 2 ºC > θ 1 ºC quando a razão α for,9;,8 ou,8 conforme o betão for de desenvolvimento da resistência rápido, médio ou lento, respectivamente, a menos que se demonstre por ensaios que o betão moldado e curado em água a temperaturas de, pelo menos, 3 ºC tem resistências à compressão aos 21 d não inferiores às obtidas aos 28 d quando moldado e curado em água à temperatura de 2 ºC; O EC2 e a experiência nacional mostram que os betões satisfazendo a NP EN 26-1 correntemente utilizados em vigas e lajes podem ser classificados quanto ao parâmetro desenvolvimento da resistência tendo em conta apenas o tipo de ligante utilizado. Assim, o betão é de desenvolvimento: - rápido se forem utilizados cimentos das classes de resistência 2, R, 2, N e 42, R; - médio se o cimento for da classes 42, N, 32, R ou 32, N. É também considerado de desenvolvimento médio o betão que tenha, como ligante, misturas de cimento e adições respeitando as proporções indicadas na NP EN para os cimentos CEM II/A, CEM III/A, CEM IV/A E CEMII/B (V,L) e os requisitos da Especificação LNEC E 464 para as misturas. 6 CONCLUSÕES A NP EN 1367 disponibiliza uma regra prática para, nas situações correntes, estimar o tempo que deve decorrer entre a betonagem dum elemento estrutural e a sua entrada em carga, em segurança. De acordo com a informação dada em [2], o método da NP EN 1367 estabelece prazos de descimbramento semelhantes aos do método das curvas de evolução referido na Introdução, Quadro 1, enquanto os outros métodos conduziram a prazos significativamente maiores. Com o desenvolvimento da resistência condicionado, na maior parte das situações, pelo ligante utilizado no betão e as temperaturas influenciadas principalmente pela época do ano Primavera e Outono à volta dos 2 ºC, Inverno inferior a 1ºC e Verão superior a 2 ºC (atenção a variações climáticas que podem subverter esta estima), os prazos de descimbramento e de remoção de escoras ficam dependentes da maior ou menor carga que o elemento estrutural a descimbrar suportará durante alguns dias após o descimbramento, relativamente à carga de projecto, e dos respectivos coeficientes parciais e de combinação definidores dos estados últimos ou de serviço recomendados nas normas de projecto.. AGRADECIMENTOS Agradece-se ao Prof. Júlio Appleton a bibliografia disponibilizada. REFERÊNCIAS [1] Decreto-Lei n.º 349-C/83, de 3 de Julho. [2] Calavera Ruiz, J. Alarjos Gutierrez, P.; Gonzales Valle, E.; Fernandez Gomez, J.; Rodriguez Garcia (24). Ejecucion y control de estructuras de hormigon. INTEMAC, Madrid 1

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