Grandes Opções do Plano para 2017
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- Ivan Brás Laranjeira
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1 INFORMAÇÃO SETEMBRO 2016
2 Grandes Opções do Plano para 2017 O que defende o Governo nas GOP 2017 para o sector florestal O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social a proposta das Grandes Opções do Plano para o ano de 2017 que, no que concerne ao sector florestal, referem o seguinte: A reforma da gestão das nossas florestas assentará na promoção da proteção dos recursos florestais, de modo a mitigar os incêndios florestais, as pragas e as doenças, nomeadamente revendo e melhorando o programa de Sapadores Florestais, criando um Programa Nacional de Fogo Controlado, revendo o Programa Operacional de Sanidade Florestal e criando subprogramas operacionais para o controlo e erradicação das principais pragas e doenças. O Governo desenvolverá incentivos e apoios para a gestão florestal, assente em diversos modelos, como as Sociedades de Gestão Florestal, as Zonas de Intervenção Florestal, os Fundos de Investimento Imobiliários Florestais ou através das autarquias locais. Entre as medidas de gestão florestal constarão o apoio ao aumento de produção do pinheiro bravo, do sobreiro e da azinheira, desenvolvendo e certificando fileiras de produção que forneçam, de forma sustentada, a indústria de base florestal. Complementarmente, importa rever o quadro jurídico vigente da plantação com espécies florestais de rápido crescimento e de resíduos resultantes de limpezas, desbastes e desmantelações. Importa ainda atualizar e monitorizar o Inventário Florestal, enquanto instrumento fundamental de conhecimento e diagnóstico sectorial. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 2
3 CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 3
4 PORTARIA N.º 254-A/2016, de 26 de Setembro Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 5.1, «Criação de agrupamentos e organizações de produtores», integrada na medida n.º 5, «Organização da produção», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para o período , abreviadamente designado por PDR 2020 PORTARIA N.º 254-A/ DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 185/2016, 2º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE CDS propõe, na Assembleia da República, a criação da Conta de Gestão Florestal O grupo parlamentar do CDS-PP apresentou uma proposta de Lei visando a criação de uma Conta de Gestão Florestal com a finalidade de favorecer a constituição de provisões financeiras pelos proprietários florestais para investimento na floresta. Tais provisões, constituídas voluntariamente pelos sujeitos passivos de IRS ou IRC que se dediquem à atividade silvícola e que sejam deduzidas para efeitos destes impostos, permitirão, caso a proposta seja aprovada, que a mobilização de 30% das receitas brutas anuais para uma Conta de Gestão Florestal. O articulado da proposta apresentada é o seguinte: Artigo 1.º Objeto A presente lei cria a Conta de Gestão Florestal. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 4
5 Artigo2. Conta de Gestão Florestal 1. A Conta de Gestão Florestal (CGF), é um instrumento financeiro de apoio ao investimento na floresta. 2. A CGF é de adesão voluntária e está ao dispor de qualquer titular de exploração florestal, independentemente de ser pessoa singular ou coletiva. Artigo 3. Operacionalização 1. A CGF é aberta em nome do promotor florestal. 2. Cada promotor florestal pode alocar até 30% das receitas brutas anuais provenientes da exploração florestal. 3. O valor alocado à CGF num determinado ano é considerado para efeitos de custo fiscal desse ano, na sua totalidade. 4. Os valores acima referidos apenas poderão ser utilizados pelo promotor para investimento na floresta. 5. Quando o promotor florestal mobilizar montantes da sua CGF para investimento na floresta, esses montantes dão origem a amortizações fiscalmente aceites, em conformidade com o regime de amortizações e reintegrações em vigor. Artigo 4º Alteração ao Código do IRC O artigo 39.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, passa a ter a seguinte redação: Artigo 39.º 5. [ ] 1. a) [ ]; b) [ ]; c) [ ]; d) [ ]; e) As que, constituídas pelos sujeitos passivos que se dediquem à atividade silvícola ou florestal, se destinem a fazer face aos encargos com o investimento na floresta. 2. [ ]. 3. [ ]. 4. [ ]. 5. [ ]. 6. [ ]. 7. As provisões referidas na alínea e) do n.º 1 são totalmente dedutíveis no ano da sua constituição. 8. Caso as provisões referidas na alínea e) do n.º 1 não sejam utilizadas para esse fim, não é aplicável qualquer ajustamento na formação do lucro tributável quando as quantias provisionadas sejam utilizadas na íntegra na realização de despesas de investimento em CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 5
6 ativos afetos à exploração silvícola ou florestal, concretizadas na aquisição de ativos fixos tangíveis ou ativos biológicos não consumíveis.» Artigo 5º Alteração ao Código do IRS É alterado o artigo 78.º e reposto o artigo 85,º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro, que passam a ter seguinte redação: Artigo 78.º ( ) 1. ( ) a) ( ) b) ( ) 6 c) ( ) d) ( ) e) ( ) f) ( ) g) ( ) h) ( ) i) ( ) j) ( ) k) ( ) l) Às despesas com investimento na floresta 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( ) 6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( ) 11. ( ) Artigo 85.º Despesa com investimento na floresta São dedutíveis à colecta 100% das despesas que se destinem a fazer face aos encargos com o investimento na floresta, realizadas pelos sujeitos passivos. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 6
7 Artigo 6º Alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais É alterado o artigo 59.º-D do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o artigo 43.º-A, que passa a ter seguinte redação: Artigo 59.º-D ( ) 7 1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( ) 6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( ) 11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. São ainda concedidos aos sujeitos de IRS e de IRC que exerçam diretamente uma atividade económica de natureza silvícola ou florestal os seguintes benefícios fiscais: a) No exercício em que forem efetuadas as despesas com as provisões referidas na alínea e) do n.º 1 do artigo 39.º do Código do IRC, considera-se fiscalmente dedutível o montante correspondente a 100% dessas despesas; b) No exercício em que forem efetuadas as despesas referidas no artigo 85.º do Código do IRS, consideram-se fiscalmente dedutível o montante correspondente a 100% dessas despesas. Artigo 7.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 7
8 Relatório provisório de incêndios florestais reportado a 15 de Setembro A base de dados nacional de incêndios florestais regista, no período compreendido entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro de 2016, um total de ocorrências (2 352 incêndios florestais e fogachos) que resultaram em hectares de área ardida de espaços florestais, entre povoamentos ( ha) e matos ( ha). Comparando os valores do ano de 2016 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 21% de ocorrências e mais 116% de área ardida relativamente à média anual do período (Quadro 1). O ano de 2016 apresenta, até ao dia 15 de setembro, o oitavo valor mais elevado em número de ocorrências e o valor mais elevado de área ardida, desde Até 15 de setembro de 2016 há registo de 596 reacendimentos, menos 50% do que a média do período CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR FLORESTAS SETEMBRO 2016 PAG 8
Estatuto dos Beneficios Fiscais
Dedução ao rendimento Majoração à criação emprego para Jovens e empregados de longa duração Artº19º 14 x retribuição minima mensal garantida Valor = 14 x 485 eur = 6.790 eur 150% Este beneficio passa a
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