DESAFIOS Cátia Rosas, CONFAGRI
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1 BIOMASSA AGRÍCOLA para produção de ENERGIA ELÉCTRICA: DESAFIOS Cátia Rosas, CONFAGRI
2 ÍNDICE Enquadramento Biomassa agrícola em espaço rural Conceito Projecto RuralE.Evolution SWOT Desafios
3 ENQUADRAMENTO Confederação Nacional de Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL Associadas e Membros Aderentes: CA SEGUROS FENACAM FENADEGAS FENAFLORESTA FENAFRUTAS FENAGRO FENALAC FENAZEITES REGIVERDE UCADESA Mais informações em
4 ENQUADRAMENTO PRODUZIR + USAR + POUPAR
5 ENQUADRAMENTO Melhoria eficiência energética Uso de FER Produção de energia renovável Solar Eólica Biomassa Produtos variados, muitos da actividade agrícola, silvícola e respectivas fileiras industriais: culturas e resíduos de culturas agrícolas, efluentes domésticos e agro-pecuários, efluentes e resíduos de indústrias agro-alimentares, como por exemplo lacticínios, matadouros, lagares ou indústrias de transformação de frutos secos e resíduos sólidos urbanos; produtos e subprodutos da floresta, resíduos da indústria da madeira, etc. Produção de calor, electricidade, biocombustível
6 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL Situação nacional Melhoria eficiência energética Uso de FER Produção de energia Consumo final de energia (MADRP, 2005) 2.2% Agricultura e Pescas 28.5% Indústrias transformadoras (incluindo agro-indústria) Aproveitamento energético biomassa residual (MADRP, 2005) Biogás, através da gestão de efluentes da pecuária intensiva, matadouros e agro-indústrias; Biomassa florestal, por resíduos de explorações florestais (ramas e bicadas) e medidas de silvicultura preventiva (podas, desrames, desbastes). Sem referências sobre aproveitamento energético exclusivo de culturas e resíduos agrícolas para produção de electricidade
7 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL Enquadramento legal Melhoria eficiência energética Uso de FER Produção de energia Política energética nacional [ ] RCM 1/2008[biomassa] metas continuam a ser traduzidas apenas em termos dos recursos florestais e na perspectiva de combate ao risco de incêndios PNAEE (RCM 80/2008) Programa Renováveis na Hora (microgeração) ENE 2020 (RCM 29/2010) [biomassa] instalação efectiva da potência já atribuída (250 MW) e promoção da produção de biomassa florestal Produção em regime especial produção de energia eléctrica a partir de FER ou tecnologias de elevada eficiência energética, como a co-geração DL 189/88 e suas alterações licenciamento de produtores de energia eléctrica com base em FER; tarifário distinto consoante a FER (biomassa florestal e animal) DL 312/2001e suas alterações instalação de unidade de produção de energia eléctrica -Potência disponível -Pontos de recepção
8 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL Enquadramento legal (cont.) Produção em regime especial FER ou tecnologias como a co-geração DL 189/88 e suas alterações licenciamento de produtores de energia eléctrica com base em FER; tarifário distinto consoante a FER (biomassa florestal e animal) DL 312/2001e suas alterações [instalação de unidade de produção de energia eléctrica] Nota: com as alterações do DL 33-A/2005 ao DL 312/2001, a potência disponível na rede pública e os pontos de recepção necessários para a sua ligação à rede podem ser atribuídos mediante concurso, incluindo ajuste directo, dando prioridadena concretização de projectos inseridos em programas específicos aprovados pelo Governo no âmbito das opções da política energética nacional. P.e. -em 2006, abriram 15 concursos para novas centrais termoeléctricas a biomassa florestal, com uma potência conjunta máxima de 100 MW -em 2010, foram publicados os procedimentos concursaispara a implementação de aproveitamentos hidroeléctricos para captação de água para produção de energia eléctrica com capacidade instalada até 20 MW (mini-produçãohídrica).
9 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL Sem referências legais ou físicas sobre aproveitamento energético exclusivo de biomassa agrícola que não animal Até 2006, apenas 2 centrais termoeléctricas, com ligação à rede eléctrica: Mortágua Vila Velha do Ródão Energia potencial em subprodutos agrícolas (MADRP, 2005)
10 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Parceiros Objectivos Gerais Projecto europeu, 8 parceiros, 5 países Federação Regional de Cooperativas Agrícolas de Itália Coldiretti Umbria (coord.) CONFAGRI Portugal INTERCOOP Intercooperação Agro-alimentar Ltd Espanha HANGYA Associação Cooperativa (Industria, Consumo) Hungria Cooperativa Tabacco de Toumpa Grécia (Organização Comercial Pública) Fundação da Comunidade Valenciana (FCRB) Espanha Centro de Pesquisa de Biomassa (CRB) Itália Universidade de Aristóteles da Thessaloniki Grécia
11 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Objectivos Aprovisionamento de energia europeu seguro, durável e a preços competitivos; Encorajamento da eficácia energética e da utilização racional dos recursos energéticos; Diversificação energética. Geral Promover e estudar parcerias entre parceiros público e privadospara o aproveitamento de energias renováveis em meio rural Específicos Traçar 1 metodologia eficaz para aplicação de parcerias público-privadas (PPP) em regiões agro-energéticas Testar a metodologia e obter um memorando de entendimento entre as partes orientação para futuras parcerias a criar na Europa para aproveitamento de energias renováveis em meio rural
12 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL O que é um Território Agro-Energético? (no contexto do RuralE.Evolution) Zona que aloja uma ou mais cadeias bionergéticas, tecnologicamente, organizacionalmente e economicamente vocacionadas para a produção de energia proveniente da agricultura, destinada ao(mas não necessariamente limitada a) uso local e regional. Possibilidades de estudo na produção de, por exemplo: Bagaço de Azeitona- utilizado como fonte de energia Aproveitamento das videspara aquecimento de edifícios municipais, nomeadamente Escolas, Piscinas Chorume das vacarias -para a produção de biogás
13 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Em Portugal Biomassa: bagaço do azeite Origem:Alentejo (Área km2) Município do Alvito Área 260,93 km2 Habitantes: 2708
14 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Em Portugal UCASUL união de 8 cooperativas agrícolas do Baixo Alentejo PRESENTE Secagemde bagaçode azeitonade maisde 50 lagares Matéria seca de bagaço tratado: KJ/kg Capacidade instalada: > ton/ano 90% produção exportada FUTURO Biomassa produzida com potencial para produção de +/- 13 MW energia eléctrica
15 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Em Portugal
16 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Oquejáfoifeito Reuniões com a Administração e Entidades relativamente a projectos (agro-)energéticos (DGE, AREANA Tejo, etc.): -enquadramento legal -partilha de experiências - estrangulamentos detectados Angariação de parceiros: UCASUL, Município de Alvito Estudo de pré-viabilidade: payback < 7 anos Divulgação : portal CONFAGRI, revista Espaço Rural, site RuralE.Evolution, reuniões nacionais e europeias, Newsletter electrónica, Greenweek, etc. Produção de documentação
17 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL RuralE.Evolution Fase actual Estudos de pré-viabilidade Envolvimento de parceiros Memorando de entendimento Concepção de esquema de contrato Mais informações:
18 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL SWOT biomassa agrícola em Portugal FORÇAS Disponibilidade de biomassa (óleo de bagaço) face à organização forte na produção (união de cooperativas) Consciência crescente da importância das FER, reforçada com o aumento do preço do petróleo e a política energética, favorável às FER (nacional e comunitária), quantificada e incentivada com tarifas (apenas para a animal) e apoios ao investimento (p.e. QREN) FRAQUEZAS Menor poder calorífico que outros combustíveis Necessidade de investimento elevada Necessidade de armazenamento Sazonalidade Custo elevado para ligar à rede Falta de articulação entre os Ministérios da Economia e da Agricultura para a definição da estratégia nacional a adoptar no âmbito do aproveitamento da biomassa agrícola para produção de energia Inexistência de tarifa ou concurso para atribuição de pontos de ligação para aproveitamento de biomassa agrícola exclusiva(que não animal)
19 ENERGIA RENOVÁVEL RURAL SWOT biomassa agrícola em Portugal(cont.) OPORTUNIDADES Elegibilidade de apoio público Aumento da disponibilidade de biomassa, face ao aumento de área de olival plantado no Alentejo Redução do risco de contaminação de solos e recursos hídricos pela recolha do bagaço e seu aproveitamento Promoção do desenvolvimento das zonas rurais, mantendo e criando emprego, contrariando o risco de abandono das terras Progresso na organização do sector Conhecimento actualizado da disponibilidade de bagaço de azeitona para fins energéticos, devidamente tipificada quanto à sua localização geográfica Diminuição da dependência energética e contribuição para as metas nacionais de electricidade a partir de FER e redução da emissão de GEE Divulgação de conhecimento pelo centro de biomassa para energia (CBE) AMEAÇAS Processo longo e burocrático para obter ponto de ligação à rede nacional Concorrência ao nível do mercado das diversas fontes de energias alternativas Ausência de circuitos de informação que fundamentem as políticas, os incentivos, a tecnologia a utilizar no aproveitamento da biomassa Estado embrionário da tecnologia aplicável, implicando quase sempre um elevado investimento inicial, uma manutenção contínua e um elevado custo de obtenção de matéria-prima
20 DESAFIOS Aproveitamento de biomassa agrícola em Portugal Sensibilizar para a importância de prever mecanismos que apoiem o aproveitamento de biomassa agrícola, resultante de subprodutos (p.e. de bagaço de azeitona) Simplificar o procedimento de atribuição de pontos de ligação para produção de energia eléctrica a partir de biomassa agrícola Incluir uma tarifa para a biomassa agrícola, no âmbito do quadro legislativo de remuneração para FER Angariar parceiros: organizações agrícolas, investigação, tecnologia, poder público, investidores
21 AGRADECIMENTOS Eng.º Tiago Gaio, AREANA Tejo Eng.º Carlos Martins, UCASUL Eng.º Martins Carvalho, DGE Eng.º Fernando Natálio, EDP Bibliografia APA (2010) Relatório de Estado do Ambiente 2009 MADRP (2005) Biomassa e energias renováveis na agricultura, pesca e floresta ponto da situação, Junho de imagens várias
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23 BIOMASSA AGRÍCOLA para produção de ENERGIA ELÉCTRICA: DESAFIOS Cátia Rosas, CONFAGRI
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