A APREN. A APREN é associada das seguintes entidades:
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- Diego Fialho Rocha
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2 1. INTRODUÇÃO 2
3 A APREN A APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, é uma associação sem fins lucrativos, constituída em Outubro de 1988, com a missão de coordenação, representação e defesa dos interesses comuns dos seus Associados. São Associados da APREN empresas detentoras de licenças de estabelecimento de centrais de produção de electricidade renovável em regime especial (PRE Renovável), assim como quaisquer pessoas, individuais ou colectivas, interessadas no desenvolvimento das energias renováveis em Portugal. A APREN desenvolve trabalho em conjunto com organismos oficiais e outras entidades congéneres a nível nacional e internacional, constituindo um instrumento de participação na elaboração das políticas energéticas para Portugal, promovendo o aproveitamento e valorização dos recursos renováveis nacionais para produção de electricidade. A APREN é associada das seguintes entidades: 3
4 REPRESENTATIVIDADE Tecnologia Representatividade Parques Eólicos (PE) 96% Pequenas Centrais Hídricas (PCH) 82% Solar Fotovoltaica (PV) 57% Biomassa 34% Ondas 32% PRE RENOVÁVEL 87% Nota: para o cálculo da representatividade da APREN, foram considerados os valores avançados pela DGEG na sua publicação Estatísticas Rápidas Renováveis, Junho de 2013 (referentes a Portugal Continental), adicionando a potência instalada nas Regiões Autónomas. Ainda, no que concerne aos parques eólicos e à solar fotovoltaica, foram excluídas as unidades de microprodução. 4
5 PROJECTOS e 2 p ENERGIAS ENDÓGENAS DE PORTUGAL 5
6 PROJECTOS ÍNDICE DE EOLICIDADE DE PORTUGAL CONTINENTAL 6
7 PROJECTOS EnergizAIR BOLETIM DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 7
8 PROJECTOS KEEP ON TRACK! MONITORIZAÇÃO DO PNAER Projecto iniciado em Julho de 2012 através de um consórcio coordenado pela EREC - European Renewable Energy Council, composto por onze Associações Nacionais de Energias Renováveis, onde se inclui a APREN, três parceiros científicos, um parceiro legal e um parceiro parlamentar. O principal objectivo é a monitorização da implementação dos Planos Nacionais de Acção para as Energias Renováveis (PNAERs) através da publicação de um relatório anual onde constarão: Análise de estatísticas Identificação de barreiras Proposta de medidas correctivas Avaliação de cenários para 2020 e 2030 Está disponível um Legal Helpdesk online onde todos os policy makers poderão anonimamente tirar dúvidas sobre aplicação de legislação europeia em matéria de energia. Ao longo da duração do projecto serão publicados vários policy briefings com dados sobre temas importantes para cada Estado-Membro. 8
9 2. A CAPACIDADE PRODUTIVA NACIONAL 9
10 A ENERGIA EM PORTUGAL A eletricidade em Portugal representa pouco mais de ¼ da energia final utilizada Fonte: Balanço Energético Sintético, DGEG, Junho
11 MW DADOS GERAIS EVOLUÇÃO Evolução da potência renovável instalada em Portugal Grande Hídrica Eólica Biomassa Pequenas Centrais Hídricas Solar PV Geotermia Ondas Legenda: PV fotovoltaica Biomassa inclui cogeração renovável, biogás, RSU (resíduos sólidos urbanos) Fonte: APREN 11
12 Peso das diferentes fontes de produção de eletricidade (%) Consumo de Eletricidade (GWh) DADOS GERAIS EVOLUÇÃO Evolução do consumo de eletricidade e do peso das diferentes fontes de produção de eletricidade no mix nacional 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 3% 4% 4% 5% 5% 27% 2% 3% 64% 32% 1% 3% 61% 17% 4% 3% 71% 33% 6% 4% 52% 19% 14% 5% 57% 8% 9% 14% 6% 64% 12% 13% 20% 18% 12% 10% 6% 52% 14% 16% 18% 20% 15% 9% 6% 7% 8% 48% 48% 48% 25% 25% 27% 27% 5% 9% 34% 20% 5% 10% 39% 11% 15% 10% 37% 32% 25% 5% 11% 26% % Térmica PRE Não Renovável Importação Grande Hídrica PRE Renovável Consumo Fonte: REN, Análise APREN 12
13 DADOS GERAIS RESUMO 2013 Fonte: REN, Análise APREN A eólica foi a segunda maior fonte de produção de eletricidade em Portugal Continental, atingindo os 11,8 TWh 13
14 DADOS GERAIS RESUMO 2013 Fonte: REN, Análise APREN A eólica correspondeu a 23% da produção de eletricidade - a segunda maior penetração de energia eólica no consumo de eletricidade no mundo, apenas atrás da Dinamarca. A produção de eletricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável excepto a grande hídrica) abasteceu cerca de 1/3 do consumo nacional. A produção de eletricidade a partir de fontes renováveis representou 58% - mais 20% em relação a
15 DADOS GERAIS FEVEREIRO 2014 A eólica correspondeu a 35% do consumo de eletricidade. A produção de eletricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável excepto a grande hídrica) abasteceu quase metade do consumo nacional. A produção de eletricidade a partir de fontes renováveis representou 94% do consumo. Fonte: REN, Análise APREN 15
16 Dependência energética REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA 90% 85% 80% 75% 70% Evolução da dependência energética e do índice de produtibilidade hidroelétrica 84,7% 0,73 1,3 81,9% 1,22 83,4% 84,4% 1,04 86,9% 0,68 85,3% 1,08 1,19 84,3% 86,7% 0,75 1,33 83,5% 85,7% 0,8 88,8% 0,42 dependência energética média : ~85% 83,9% 0,98 82,5% 83,3% 81,2% 0,76 0,56 0,77 1,31 76,1% 79,3% 0,92 79,8% 0,48 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 Índice de produtibilidade hidroelétrica 65% Dependência energética Índice de produtibilidade hidroeléctrica Fonte: EDP. DGEG A maior utilização dos recursos endógenos para produção de eletricidade renovável em regime especial, em particular a eólica, permitiu nos últimos anos reduzir a dependência energética de Portugal em cerca de 7% A partir de 2005 quebrou-se a correlação entre o regime hidrológico e a dependência energética: mesmo em anos mais secos a dependência energética diminuiu 16
17 Custo evitado com importações de combustíveis fósseis (M ) Produção em regime especial (TWh) IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES Contributo da PRE-FER para a redução de importação de combustíveis fósseis 13, , , ,2 18,0 16,0 14, ,5 10, ,0 10, , , , ,0 6,0 4,0 2, ,0 Custo evitado com importações de combustíveis fósseis (M ) Produção PRE-FER (TWh) Fonte: Roland Berger Strategy Consultants; APREN 17
18 Custo evitado com compra de licenças de CO 2 (M ) Emissões evitadas (Mton) REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE Contributo da PRE-FER para a redução das emissões de gases com efeito de estufa 46 2,7 62 4,1 4, ,1 88 6, , ,2 10,2 75 7, ,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Custo evitado com compra de licenças de CO2 (M ) Emissões evitadas (Mton) Fonte: EWEA, SENDECO 2, Point Carbon, APREN 18
19 CUSTOS E BENEFÍCIOS DA PRE RENOVÁVEL MÉDIA ANUAL Custos (M /ano) Benefícios (M /ano) Importações de combustíveis fósseis evitadas pela produção PRE Renovável Pagamentos de contrapartidas ao Estado em procedimentos de atribuição de potência Rendas pagas aos Municípios pelas eólicas - 29 Sobrecusto real da PRE Renovável Contribuição da PRE Renovável para o défice tarifário Custo evitado com a compra de licenças de CO 2-71 TOTAL Fonte: APREN e ERSE 19
20 3. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DAS RENOVÁVEIS 20
21 SITUAÇÃO ATUAL Apesar de terem registado uma expansão notável, nos últimos anos a RES-E tem sofrido um significativo abrandamento, por via da atual situação económico-financeira do País: Redução da procura de eletricidade excesso de capacidade para produção de eletricidade Falta de capacidade de interligação da Península Ibérica com a Europa estrangulamento dos Pirenéus impossibilidade de remunerar adequadamente o excedente de eletricidade não absorvida pelo mercado ibérico Instabilidade regulatória significativas alterações no que concerne a política energética e a legislação / regulamentação do setor paragem no investimento e desenvolvimento do setor e dificuldade de acesso ao financiamento Ideia de que as renováveis são caras pelo que Portugal não poderá investir mais neste setor 21
22 SITUAÇÃO ATUAL Projetos nacionais WaveRoller 300 kw (ENEÓLICA) WindFloat 2 MW (EDP Inovação) Pico 400 kw (WavEC) Fonte imagem: EFACEC (in ecto_00.aspx?idioma=1&area=2&competenciaid=0&proj ectoid=144) 22
23 SITUAÇÃO ATUAL Revisão do PNAER - RCM 20/2013 Metas para 2020 Eólica offshore PNAER não limita por si só o desenvolvimento do setor das Renováveis. É um mínimo a conseguir para cumprir a meta para 2020 Contudo dá um sinal errado ao mercado e aos investidores. PNAER MW Revisão em baixa PNAER MW Marés, ondas, oceanos PNAER MW Revisão em baixa PNAER MW 23
24 BARREIRAS GERAIS AO DESENVOLVIMENTO Tecnologia de capital intensivo Evolução da fase de demonstração para comercialização e entrega à rede Dificuldades de O&M Acesso a dados para avaliação do recurso e descrição das possíveis zonas de implementação (regime de ondas, ventos, correntes, solos) Processos administrativos longos e imprevisíveis Ordenamento do espaço marítimo e conflito com outras formas de exploração do recurso marinho Inexistência de pontos ou infra-estrutura de ligação à rede eléctrico e o seu custo elevado custo Competição com outras tecnologias mais maduras numa altura de excesso de capacidade instalada e de limitações financeiras 24
25 BARREIRAS ESPECÍFICAS DE PORTUGAL Países com um nível superior de recurso (ex. Irlanda e Reino Unido) e com melhor suporte financeiro e político - mercados mais interessantes Inexistência de indústria offshore - cadeia de fornecimento mais desenvolvida em países com mais experiência offshore Estagnação da atividade pode levar Portugal a perder mercado para países como Espanha e França Incerteza em relação a questões de financiamento e licenciamento, nomeadamente fora da zona piloto Instabilidade regulatória 25
26 VANTAGENS COMPETITIVAS DE PORTUGAL Boas condições naturais: Recurso Águas profundas próximo da costa Fundos arenosos Inexistência de correntes significativas Meteorologia adequada Boas infra-estruturas: Rede elétrica próxima da costa Portos e estaleiros navais ao longo da costa Existência da Zona Piloto (ainda que necessite de amadurecimento) Instituições de ID&D com experiência e reconhecimento internacional Mão de obra competitiva e qualificada em muitas áreas relevantes 26
27 RECOMENDAÇÕES Estabelecimento de um enquadramento regulatório sólido e estável - sinais positivos ao Mercado ganhar confiança dos investidores - ciclos de investimento longos redução do risco acesso a financiamento Apoio inicial para tecnologias ainda num estágio inicial de desenvolvimento possibilitar competitividade, antes da maturidade, para garantir a diversidade de fontes e o abaixamento dos custos - foi o que aconteceu com os combustíveis fósseis (em 2010, os apoios às Renováveis representaram somente 8% dos apoios aos combustíveis fósseis Fonte: World Watch Institute) Segundo a IEA, Continuação da aposta no aproveitamento dos recurso nacionais endógenos e renováveis para o setor da energia, em particular para a eletricidade Investimento em interligações para exportação de eletricidade 27
28 VANTAGENS A COLHER Aumento da segurança do investimento diminuição da exposição à volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis, seu impacto no preço da energia e aos custos com a sua importação a competitividade nacional é demasiado importante para estar dependente de fatores externos, como a instabilidade geopolítica Inovação, liderança tecnológica e criação de emprego Redução do impacte ambiental da produção de eletricidade Redução do custo da tecnologia por via do continuo investimento industrialização e economia de escala Exportação de eletricidade produzida através de recursos naturais, endógenos, limpos e inesgotáveis 28
29 A POSIÇÃO NACIONAL PARA
30 O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Portugal possui um mix invejável de recursos renováveis, pois temos montanhas para aproveitar a energia hídrica, muitas horas de radiação para aproveitar a energia solar, muitas horas de vento para aproveitar a energia eólica e uma das maiores plataformas continentais para aproveitar as energias offshore. Portugal é tido como um exemplo a nível internacional no aproveitamento das energias renováveis, sendo o 7º país da Europa com maior penetração de renováveis no consumo de energia final, o 2º país da Europa com maior penetração de renováveis no consumo de eletricidade e o 2º país do mundo com maior penetração de eólica no consumo de eletricidade. As empresas e os técnicos portugueses têm um know-how muito apetecível a nível internacional, veja-se o caso da State Grid que comprou a REN para utilizar os seus conhecimentos na integração da energia eólica na China. Os portugueses devem ter orgulho do papel de Portugal nas energias renováveis. As renováveis devem ser encaradas como uma política de carácter transversal e continuado sendo uma das bandeiras do nosso país, e como um exemplo de um sector que contribui para a economia, criação de emprego, qualidade ambiental e desenvolvimento regional (entre outros). 30
31 OBRIGADO PELA ATENÇÃO PARA MAIS INFORMAÇÕES 31
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3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DAS RENOVÁVEIS
ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL E NO MUNDO 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DAS RENOVÁVEIS 5. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS
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