Editorial. gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 6

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1 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 6 Editorial Com grande satisfação, apresentamos o primeiro número da Gradus Revista Brasileira de Fonologia de Laboratório. Nosso objetivo, ao propor a criação deste periódico, é fomentar a interação entre os pesquisadores brasileiros e estrangeiros que têm se debruçado sobre a vertente que se convencionou denominar Fonologia de Laboratório. Em linhas gerais, esta vertente se deine por utilizar métodos experimentais para testar hipóteses sobre o conhecimento que falantes e ouvintes têm do sistema sonoro de suas línguas maternas e de outras línguas que adquirem, bem como os princípios que norteiam o funcionamento desses sistemas. Neste sentido, a Fonologia de Laboratório se funda como um campo multidisciplinar, porque recorre a diferentes áreas para cumprir seus objetivos, como a psicologia ou a ciência de computação, por exemplo. A Fonologia de Laboratório se irma como vertente da fonologia desde a década de 1980, através de trabalhos de pesquisadores como Mary Beckman e John Kingston e também pelos trabalhos de John Ohala. Sua grande contribuição ao estudo do nível sonoro da linguagem consiste em conferir ao dado empírico colhido experimentalmente importância fundamental para as representações de fatos fonológicos nas línguas diversas. Decorre do estatuto conferido ao dado empírico uma noção epistemológica basilar: a de que as representações, ou a fonologia do sistema, estão estritamente ligadas ao dado empírico. Dito isto, é preciso deixar claro que a Fonologia de Laboratório pode se coadunar a outros modelos de análise fonológica, desde que os outros modelos também coniram ao dado empírico papel fundamental para que se chegue a uma representação de um fato fonológico qualquer. E o dado empírico pode ser obtido de diferentes formas: pode advir de testes de produção que possibilitem uma análise articulatória, uma análise acústica ou ambas e de testes de percepção. O aspecto comum a todas as relexões que se circunscrevem à Fonologia de Laboratório é vale repetir e frisar o emprego e a convicção da necessidade de dados empíricos para embasar e conduzir relexões sobre a organização do componente fonológico nas línguas. Este é o io condutor da Gradus a partir desta concepção, acreditamos que os artigos reunidos neste primeiro número conferem, justamente, o tom descrito acima, que

2 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 7 corresponde à linha editorial que a revista seguirá. Assim sendo, o artigo de Daniel Recasens (Universitat Autònoma de Barcelona), intitulado What is and what is not an articulatory gesture in speech production. The case of lateral, rhotic and (alveolo)palatal consonants, traz uma relexão, baseada em dados articulatórios, sobre a natureza de laterais velares e vibrantes alveolares. O argumento central desse artigo é o de que esses não são segmentos complexos e constituídos por mais de um gesto articulatório. Para o autor, características espaçotemporais da língua, graus de resistência à coarticulação, mudanças sonoras e processos fonológicos associados a tais consoantes devem ser atribuídos a outros fatores e não constituem evidência da natureza complexa dos sons em questão. Na sequência, o texto de Maria de Fátima de Almeida Baia (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), intitulado Há tendência para agrupamento segmental em classes naturais no balbucio e nas palavras iniciais?, toca na questão da aquisição de padrões silábicos do português brasileiro, focalizando a hipótese sobre uma possível preferência de combinações de sons de uma mesma classe natural durante o balbucio tardio e palavras iniciais de crianças em fase de aquisição. Tal hipótese é defendida por modelos de análise como a teoria Frame/Content, que prevê que o conteúdo de uma moldura como CV seja preenchido por sons que compartilham características articulatórias comuns. Porém, a grande variabilidade observada nos dados longitudinais de uma criança leva a autora a observar que a hipótese não se sustenta e que, portanto, não haveria o preenchimento da moldura CV por sons pertencentes a uma mesma classe fonológica. A mesma variabilidade é tomada pela autora como argumento para airmar que a língua pode ser concebida como um sistema adaptativo complexo. A instabilidade do sistema, revelada pela variabilidade dos dados, sinaliza o teste de novas categorias fônicas, que são produzidas até a estabilização do sistema. A estabilização, por sua vez, decorre de um processo de auto-organização do sistema, que se mostra na formação espontânea de padrões fonotáticos. Estes, por sua vez, emergeriam de acordo com o input que a criança recebe no processo de aquisição da linguagem. O texto de Mariana Hungria e Eleonora Albano (Universidade Estadual de Campinas), imediatamente seguinte, por meio de uma interlocução indireta, acaba por complementar e aprofundar a relexão iniciada no texto de Baia. Intitulado CV co-ocurrence and articulatory control in three Brazilian children from 0:06 to 1:07, o texto

3 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 8 argumenta que uma teoria como a Frame/Content - que prevê a preferência de sons pertencentes a uma mesma classe natural no padrão silábico CV em dados de crianças em fase de aquisição de linguagem não dá conta de explicar os dados coletados através de observação longitudinal e transversal. Uma das razões do problema, apontada pelas autoras, reside no foco sobre o papel do trato vocal superior para a aquisição dos sons na fase do balbucio e das primeiras palavras. Hungria e Albano vão além e notam, através da análise de dados de três crianças, que mesmo uma abordagem mais recente, que advoga a importância do trato inferior no processo de aquisição de linguagem, é insuiciente para dar conta dos padrões combinatórios veriicados. Por isso, preconizam que a compreensão sobre a interação entre o trato vocal superior e o trato vocal inferior pode levar a uma análise mais satisfatória dos dados. O artigo, então, propõe uma explicação sobre a maneira como se dá a interação entre os tratos e como ambos atuam na vocalização de bebês. Assim, enquanto o artigo de Baia toma dados de uma criança em fase de aquisição para testar a hipótese de um modelo fonológico tradicional, que trata a língua como um fato unimodal, e prevê o estabelecimento de padrões com base em fatos como as classes naturais, o artigo de Hungria e Albano parte de uma perspectiva dinâmica de língua, ao observar a co-ocorrência de fatores responsáveis pela combinatória variável de sons nas sílabas CV, e busca aprofundar a relexão relacionada à interação entre dois desses fatores. O artigo de André Nogueira Xavier (Universidade Federal do Paraná), intitulado A variação na produção de sinais da Libras à luz da Fonologia Gestual inova ao tentar aproximar a Fonologia Gestual ou Fonologia Articulatória proposta nos anos 90 por Catherine Browman e Louis Goldstein, da Língua Brasileira de Sinais, Libras. Partindo de dados experimentais que evidenciam a presença de coarticulação em Libras, manifesta pela sinalização de gestos monomanuais com ambas as mãos, em razão do ambiente de sinais adjacentes, Xavier propõe uma representação para a coarticulação via Fonologia Gestual, prevendo gestos articulatórios que tentam dar conta dos movimentos que levam à implementação dos sinais envolvidos nos dados que aborda. Os últimos três artigos lidam com o processo de desenvolvimento de sistemas de segunda língua. Apesar de os três trabalhos pertencerem, a princípio, a uma mesma temática de caráter geral ( aquisição fonético-fonológica de L2 ), a diversidade dos estudos em questão, no que

4 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 9 concerne às concepções epistemológicas de língua e de desenvolvimento linguístico, evidenciam, uma vez mais, o caráter guarda-chuva da Fonologia de Laboratório. No artigo A question of syllable structure: contextual L2 acquisition of English /p/ and /k/ in a laboratory setting, Walcir Cardoso (Concordia University) e Paul John (Université du Québec) discutem a aquisição, por brasileiros, das plosivas /p/ e /k/ do inglês em três diferentes contextos: em posição medial de palavra, nos contextos antes de (i) /t/ e (ii) /n/, e (iii) em posição inal de palavra. A partir de uma metodologia laboratorial, por meio de um experimento de aprendizagem de logatomas, os autores buscam argumentos empíricos para uma discussão bastante conhecida na teoria fonológica, que diz respeito ao status silábico das consoantes em questão, no casos em que essas não são seguidas de vogais: se pertencentes à posição de coda ou de onset de um núcleo vazio. Tem-se, no referido estudo, um excelente exemplo de como metodologias laboratoriais podem contribuir para antigas questões, ainda não plenamente resolvidas, pela teoria fonológica. O artigo de Ronaldo Lima Júnior (Universidade Federal do Ceará), intitulado Análise longitudinal de vogais do Inglês-L2 de Brasileiros: dados preliminares, apresenta, como teoria de base, uma concepção de Língua como Sistema Adaptativo Complexo. Tal concepção implicará uma diferente abordagem às etapas de descrição e análise de dados: o autor argumenta a favor da riqueza da descrição dos dados individuais, bem como nos fala sobre a pertinência de um acompanhamento longitudinal do processo de desenvolvimento linguístico do aprendiz de L2. Frente aos desaios metodológicos impostos pela necessidade de consonância entre a descrição de dados e a concepção de língua que rege o trabalho, Lima Jr. apresenta os resultados iniciais de um estudo longitudinal, através do qual o autor acompanhou o desenvolvimento do sistema vocálico de aprendizes brasileiros de inglês ao longo de um ano, a partir de duas coletas semestrais. É notável, no artigo em questão, uma das propriedades características da Fonologia de Laboratório: a consoância entre o dado empírico e a teorização sobre o modelo de base, através de uma noção de relação indissociável que rege os trabalhos da área. No último artigo desta primeira edição, Processamento de priming grafo-fônico-fonológico em multilíngues em imersão x contexto acadêmico, Cintia Blank (Universidade Federal de Pelotas) e Raquel Llama (University of Ottawa) investigam, a partir de uma tarefa de decisão

5 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 10 lexical com priming, o papel do contexto de imersão sobre a transferência de padrões grafo-fônico-fonológicos em multilíngues. O estudo em questão, que também tem por base uma concepção dinâmica de língua, representa um bom exemplo da interdisciplinaridade da área de Fonologia de Laboratório, uma vez que evidencia como variáveis de caráter fonético-fonológico se relacionam com questões referentes ao processamento da linguagem, mais especiicamente, aos efeitos de priming. Fica claro, dessa forma, o caráter polivalente da área de estudos da Fonologia de Laboratório, caráter esse que motiva, também, o lançamento do presente periódico. Além de publicar artigos, a Gradus conta ainda com a seção Debates, cujo objetivo é trazer relexões sobre tópicos controversos, mas relevantes para a Fonologia de Laboratório. Assim sendo, para fechar esta primeira edição da Gradus trazemos o artigo de autoria de Luiz Cláudio Silveira Duarte e Adriano Furtado Holanda (Universidade Federal do Paraná), que dá o tom provocador que esperamos para os textos desta seção. Apesar de não dizer respeito diretamente à Fonologia de Laboratório, o artigo trata de uma questão importantíssima para os pesquisadores que lidam com experimentos e que, por isso, tem de ser amplamente discutida na academia. Intitulado Ética em pesquisas: considerações jurídicas e práticas, o texto aponta problemas com a fundamentação normativa dos comitês de ética em pesquisa e, por decorrência, com sua aplicação prática. Os problemas resultam sobretudo como argumentam os autores do fato de as normas se pretenderem universais, isto é, de as normas pretenderem regular todo e qualquer experimento envolvendo seres humanos, desconsiderando as especiicidades das diferentes áreas do conhecimento. Desta forma, seguindose a linha de argumentação dos autores, as normas não conseguem proteger adequadamente os sujeitos e, ao mesmo tempo, submetem a pesquisa a uma burocracia sufocante, que sequer tem fundamentação legal. Em suma, os oito trabalhos desta edição, além de demonstrarem a diversidade (e, por que não dizer, a riqueza) da concepção ampla de Fonologia de Laboratório que rege a presente revista, caracterizam um convite para pesquisadores, do Brasil e do exterior, a contribuir com seus achados de investigações. A partir de tais contribuições, estaremos alavancando uma construção coletiva das características basilares, e até mesmo dos aspectos limítrofes de intersecção, desta vertente da Fonologia. Esperamos que a leitura deste primeiro volume constitua

6 gradus revista brasileira de fonologia de laboratório 11 uma experiência prazerosa e de grande construção de conhecimento para todos os nossos leitores. Adelaide Hercilia Pescatori Silva Ubiratã Kickhöfel Alves Editores

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