UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Setembro/2015 a Fevereiro/2016. (X) PARCIAL ( ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: A ARGILA DE BELTERRA: UM MEGAEVENTO DE FORMAÇÃO DE CAULINITA OCRE NA AMAZÔNIA Resumo do Projeto de Pesquisa: Estabelecimento uma topossequência típica, além de desenvolvimento de tecnologia capaz de auxiliar a prospecção de bauxitas na Amazônia a partir da argila de belterra. Nome do Orientador: Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa. Titulação do Orientador: Pós-Doutorado Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Faculdade: Geologia Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Unidade: Instituto de Geociências Laboratório: Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada (GMGA)

2 2 Título do Plano de Trabalho: Caracterização textural, mineral e química de um perfil lateritobauxítico do Décio em Rondon do Pará. Nome do Bolsista: Daiveson Serrão Abreu Tipo de Bolsa : (X ) PIBIC/CNPq ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/INTERIOR ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PRODOUTOR ( ) PARD - renovação ( ) PIBIC/PIAD ( ) PIBIC/AF-CNPq ( ) PIBIC/AF-UFPA ( ) PIBITI

3 3 RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR: O projeto intitulado Caracterização morfológica e cristaloquímica da hematita e goethita de perfis lateríticos da BR-222, região de Abel Figueiredo-Rondon do Pará centrou-se no estudo de perfis lateríticos imaturos e de seus minerais constituintes para o entendimento dos processos de formação e alteração. Para isto, o presente trabalho objetivou caracterizar as diferentes manifestações de hematita e goethita nos perfis lateríticos imaturos da BR-222 com auxílio de DRX, FTIR e MEV. Foram coletadas 10 amostras em cortes de estrada da BR-222, nos Km 121 e 137. Tais amostras foram descritas mesoscopicamente e microscopicamente com auxílio de lâminas polidas e sua mineralogia geral foi determinada por DRX método do pó. Em seguida, com o intuito de concentrar os oxihidróxidos de ferro, realizou-se a separação física de minerais, onde o material extraído teve como critério base a cor marrom, amarela ocre e películas marrons escuras. O perfil laterítico do Km 121 compreende a um horizonte areno-argiloso na base de coloração marrom avermelhado e constituído dominantemente por quartzo, caulinita e goethita; linha de pedra é representada por nódulos e esferólitos envolvidos por matriz argilo-arenosa; horizonte arenoargiloso sobreposto à linha de pedra é marrom avermelhado e pulverulento, composto por quartzo, caulinita e goethita; cobertura argilosa de coloração marrom amarelado é constituída por caulinita, em que quartzo e goethita estão em menores proporções. Já o perfil laterítico da BR-222 km 137 é representado por uma crosta ferruginosa desmantelada na base de coloração marrom avermelhada escura com goethita e hematita como fases dominantes; horizonte esferolítico representado por esferólitos envolvidos por matriz argilosa de coloração marrom amarelada; e a cobertura argilosa, no topo, apresenta coloração marrom amarelada, constituída por caulinita, além de goethita e quartzo. As análises por DRX nas zonas marrons, amarelas ocres e películas marrons escuras de amostras da crosta ferruginosa mostraram que a goethita é o principal mineral nessas distintas zonas analisadas, e se apresenta equivalente a goethita essencialmente férrica e a goethita aluminosa (ocre). Em escala de microscopia eletrônica, a goethita e hematita estão representadas por cristais placosos que formam agregados botrioidais e lustrosos. As características de empilhamento geológicos, as texturais e mineralógicas dos horizontes dos perfis lateríticos da BR-222, dos km 121 e 137, de fato refletem uma natureza imatura por suas composições essencialmente em goethita, hematita, caulinita, além de quartzo. A goethita se apresenta em distintas manifestações, sugerindo distintas fases de formação, enquanto a hematita se restringe ao núcleo dos nódulos e esferólitos, sugerindo derivação do mosqueado.

4 4 INTRODUÇÃO: A região amazônica detém as maiores reservas de bauxita do Brasil e nesta o estado do Pará se destaca como um os principais produtores deste bem mineral. Essas Bauxitas são essencialmente formadas a partir de rochas silíciclásticas e aluminosilicáticas do Grupo Itapecuru/Formação Ipixuna (na região de Paragominas), ou Formação Alter do Chão (nas regiões de Porto Trombetas, Juruti e Almerim) (Kotschoubey et al., 2005; Costa et al., 2014). O clima sazonal quente e úmido que se estabeleceu sobre a Amazônia a partir do Cenozóico foi propício para a atuação de intenso intemperismo tropical e o desenvolvimento de perfis lateríticos com formação de bauxita laterítica (Costa 1991, Costa 2007). A ampla formação de perfis lateríticos mineralizados é consistente com os eventos de lateritização e bauxitização que ocorreram a 65 Ma, 16 Ma, 12 Ma (Costa et al., 2014). Já as bauxitas lateríticas da Amazônia poderiam ter sido formadas primeiramente na quinta e sexta fase de bauxitização (Costa et al., 2014). As bauxitas de Rondon do Pará, na região sudeste do Pará, constituem expressivos depósitos que ainda não foram investigadas. Elas constituem atualmente o mais novo empreendimento do grupo Votorantim que possibilitou investimento com vistas à produção integrada de bauxita e alumina in situ. As pesquisas de exploração nesta região iniciaram ainda em 1974 através da CBM uma das empresas de seu grupo. Entretanto as pesquisas de exploração mineral somente avançaram através do Projeto Alumina Rondon nestes últimos anos. JUSTIFICATIVA: Os depósitos de bauxita de Rondon do Pará, no sudeste do Estado, constituem-se hoje em uma das mais importantes descobertas deste bem mineral na região Amazônica e também no País, e se apresenta com uma importante riqueza para a região e também para o Brasil, e o seu estudo certamente contribuirá para melhor explorar esse bem mineral. OBJETIVO: Realizar uma caracterização textural, mineral e química do perfil lateríto-bauxítico do Décio para auxiliar no entendimento geológico e geoquímico para avaliação do potencial mineral do depósito, assim como contribuir para o conhecimento genético e evolutivo.

5 5 MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionadas um total de 5 amostras representativas, coletadas pelo orientador Prof. Dr. Marcondes Costa, Geólogo Mestrando Pabllo Santos e o presente Autor. Tais amostras foram descrita mesoscopicamente com auxílio de lupa de bolso (aumento de 10x) e imageadas. Posteriormente, foi confeccionado um perfil esquemático no software Corel X7. Associado a isso, têm sido também realizada pesquisa bibliográfica em livros e publicações. RESULTADOS: Descrição das Amostras Tais amostras descritas abaixo são oriundas da lavra piloto Décio, dentro do Projeto Alumina Rondon do Grupo Votorantim S/A, localizado na zona rural do município de Rondon do Pará, Estado do Pará. 1. Bauxita de coloração marrom avermelhada, com porções amareladas e esbranquiçadas. O tom marrom avermelhado, dominante, é dado possivelmente por hematita e goethita. Esses minerais compõem um plasma que envolve os cristalitos de gibbsita, visíveis através da lupa com aumento de 10x. As porções amareladas ocres indicam a presença de Al-goethita e as esbranquiçadas, de brilho vítreo, refletem maiores concentrações de gibbsita. Figura 1 amostra DEC-27 P3: LAVRA PILOTO DÉCIO. BAUXITA.

6 6 2. Rocha de coloração avermelhada, composta por nódulos vermelho amarronsados, provavelmente hematíticos e goethíticos, com 1 a 2 cm de diâmetro, e revestidos por películas amareladas, possivelmente Al-goethíticas. As feições nodulares da rocha se distribuem no plasma cavernoso, de cor vermelho claro, composto por óxi-hidróxidos de ferro e que envolve cristalitos de gibbsita, visíveis através da lupa com aumento de 10x. Figura 2 amostra DEC-28 P3: LAVRA PILOTO DÉCIO. CROSTA FERROALUMINOSA. 3. Material de aspecto brechóide, no qual blocos da crosta ferro-aluminosa estão envolvidos por matriz argilo-arenosa de cor vermelho claro. A matriz corresponde a 10% do volume total da rocha. A crosta apresenta de coloração avermelhada, composta por nódulos vermelho amarronsados, provavelmente hematíticos e goethíticos e revestidos por películas amareladas possivelmente Al-goethíticas. As feições nodulares se distribuem no plasma cavernoso, de cor vermelho claro, composto provavelmente por óxi-hidróxidos de ferro e que envolve cristalitos de gibbsita, visíveis através da lupa com aumento de 10x.

7 7 Figura 3 amostra DEC-29 e 30 P3: LAVRA PILOTO DÉCIO. CROSTA FERROALUMINOSA DESMANTELADA. 4. Material composto por esferólitos de coloração vemelho amarronzados com porções ocres, possivelmente hematíticos e/ou goethíticos, com 1 a 3 cm de diâmetro ou comprimento, imersos em uma matriz argilosa de cor vermelho claro. Observa-se, de modo geral, os esferólitos com núcleo de cor vemelho típico enquanto as bordas tendem para marrom escuro e ocre. A matriz corresponderia a 20% do volume do material. Figura 4 amostra DEC-31 P3: LAVRA PILOTO DÉCIO. ESFERÓLITOS FERRUGINOSOS.

8 8 5. Bauxita nodular é representada por nódulos de coloração amarelo pálido e se apresentam como formas arredondadas ou alongadas verticalmente com 0,5 a 2,0 cm de diâmetro ou comprimento, e por vezes são também encontradas formas irregulares. Internamente esses nódulos apresentam superfície porcelanada de composição possivelmente gibbsítica. Os mesmos são envolvidos por matriz argilosa de coloração vermelho claro, que corresponde a 15% do volume do material. Figura 5 amostra DEC-32 P3: LAVRA PILOTO DÉCIO. BAUXITA NODULAR. Perfil laterito-bauxítico da Lavra Piloto Décio Figura 6 Perfil laterito-bauxítico do Décio.

9 9 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES As próximas análises consistirão por microscopia ótica, mineralogia por DRX, FTIR, ATD/TG, micromorfologia por MEV/EDS e análises químicas totais. Os dados químicos serão tratados através de diagramas multielementares e tratamento estatístico com elaboração de matriz de correlação e diagramas de dispersão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, M. L Aspectos geológicos dos lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de Geociências, 30 (2): COSTA, M.L Introdução ao Intemperismo Laterítico e à Lateritização. COSTA, M.L.; SILVA CRUZ, G.; FARIA, H. F. A.; PÖLLMANN, H On the geology, mineralogy and geochemistry of the bauxite-bearing regolith in the lower Amazon basin: Evidence of genetic relationships. Journal of Geochemical Exploration 146, KOTSCHOUBEY B., TRUCKENBRODT W. & HIERONYMUS B Bauxite deposits of Paragominas. In: A. Carvalho, B. Boulangé, A.J. Melfi & Y. Lucas (eds.) Brazilian Bauxites. USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, p KOTSCHOUBEY, B; CALAF, J.M.C; LOBATO, A.C.C; LEITE, A.S; AZEVEDO,C.H.D. 2005b. Caracterização e gênese dos depósitos de bauxita da Província Bauxitífera da Região de Paragominas, noroeste da Bacia do Grajaú, nordeste do Pará/oeste do Maranhão. ADIMB. In: Caracterização de Depósitos Minerais em Distritos Mineiros da Amazônia. Brasília: DNPM - CT/Mineral ADIMB, p

10 10 PARECER DO ORIENTADOR: INFORMAÇÕES ADICIONAIS: DATA : / / ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO

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