Análise petrográfica da alteração do arenito da Formação Marília Triângulo Mineiro (MG)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise petrográfica da alteração do arenito da Formação Marília Triângulo Mineiro (MG)"

Transcrição

1 Análise petrográfica da alteração do arenito da Formação Marília Triângulo Mineiro (MG) Petrographic analysis of alteration in sandstones frommarília Formation TriânguloMineiro(MG) Érika Mariano 1 Vânia Silvia Rosolen 2 RESUMO Este trabalho tem como objetivo caracterizar,através da análise petrográfica, a alteração dos minerais primários do arenito do Membro Serra da Galga (Formação Marília). As observações e descrições micromorfológicas do material parental (arenito) e de seus produtos de intemperismofornecem importantes informações sobre as fases secundárias formadas e, quando associadas com dados geoquímicos e mineralógicos, permitem interpretar o ambiente supérgeno que define a alteração e a pedogênese. A análise compara minerais primários e secundários, estruturas e texturas que continuamente mudam ao longo do perfil de alteração. PALAVRAS-CHAVE: Membro Serra da Galga; perfil de alteração; minerais primários; minerais secundários. ABSTRACT - This work aims to characterize, by petrographic analysis, the changingof primary minerals from the Serra da Galga Member s sandstone (Marília Formation). Observations and micromorphological descriptions of the parent material (sandstone) and its weathering products provide important information about the formed secondary phases and, when combined with geochemical and mineralogical data, allow us to interpret the supergene environment that sets the change and pedogenesis. The analysis compares primary and secondary minerals, structures and textures that continually change over the weathering profile. KEYWORDS: Serra da Galga Member;wheathering profile; primary minerals; secondary minerals. 1. Introdução Intemperismo é um processo fundamental no ciclo das rochas, de importância equivalente a processos como vulcanismo, metamorfismo, diagênese, etc. Na superfície da rocha sã, o intemperismo químico tem seu início nas microfissuras. A solução migra em estreitos canais com volume restrito e afeta o equilíbrio do mineral primário. Nessas circunstâncias, o produto formado pelo intemperismo possui estruturas e composições químicas bem próximas do material parental (WILSON, 2004). 1 Graduanda no curso de Geologia, UNESP. Av. 24A, 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP). CEP: , CP: 178. Tel: m.erika01@yahoo.com.br 2 Autor para correspondência:profa. Dra. do Departamento de Petrologia e Metalogenia da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Av. 24A, 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP). CEP: , CP: 178. Tel: E- mail:vrosolen@rc.unesp.br

2 Embora o objetivo do estudo seja compreender uma cobertura tridimensional em uma perspectiva dinâmica no tempo, a interpretação desse processo é feita verticalmente, como resultado de transferências e acumulações, que promovem a formação de horizontes de solo (CASTRO, 2008). Este corte vertical é denominado de perfil, sendo o intemperismo químico o agente mais importante para a formação desses horizontes (NAHON, 1991). A localização de um perfil tem influência crucial no tipo de intemperismo atuante e, consequentemente, nos mecanismos envolvidos, nos produtos formados e na velocidade que os processos ocorrem (WILSON, 2004). Em ambientes de trópico úmido, geralmente, da rocha sã originam-se três tipos principais de horizontes, da base para o topo: horizonte saprolítico, horizonte mosqueado, e horizonte ferruginoso (NAHON, 1991). O saprólito, também chamado de alterita, pode ou não manter a mesma estrutura e textura do material de origem, geralmente a base deste horizonte é bem coerente com a rocha sã e o volume é mantido, gradualmente a feição muda e as características do material parental não são mais reconhecidas. É o resultado da alteração, movimentação e redistribuição de minerais, acompanhados por uma mudança de coloração devido à formação de óxidos de ferro (WILSON, 2004). A análise petrográfica da alteração dos minerais primários dentro de um contexto vertical é importante, pois em cada parte do perfil, devido às diferentes condições químicas e físicas, se obtém diferentes relações mineralógicas. A porosidade e a permeabilidade variam nas diferentes partes do perfil, normalmente aumentado em direção à superfície. No solo, a ação natural da água é percorrer gravitacionalmente e/ou por caminhos livres, enquanto na base do perfil tem-se água capilar e estagnada; isso significa que a água capilar presente na base tem equilíbrio próximo dos minerais primários existentes e tende a formar produtos de alteração com estruturas e características químicas similares. Nas porções mais próximas do solo, os minerais são afetados pela ação mais livre da água, e o equilíbrio entre essas águas e os minerais pode não ser atingido, e a estrutura e textura tendem a ser diferentes em relação às originais. A superfície dos grãos minerais é maior e melhor observada na base do perfil (WILSON, 2004). Argilominerais cauliníticos e os óxidos produzidos por enriquecimento supérgeno se concentram e enriquecem os espessos saprólitos e solos evoluídos em compartimentos geomórficos estáveis que permitem boa drenagem e estão, na maior parte dos casos, relacionados com as antigas superfícies de erosão pós-gondwânica nas áreas de escudo (MELFI, 1997; NIEKERKet al., 1999). O objetivo deste trabalho é realizar a caracterização petrográfica do arenito e de seus produtos de alteração para, assim, esclarecer a filiação dos depósitos supérgenos de argila presentes na região.

3 2. Materiais e Métodos 2.1 Localização da área de estudo A área de estudo (Figura 1) está situada na chapada sedimentar do Triângulo Mineiro, entre os municípios de Uberaba e Uberlândia, insere-se no contexto geológico da Bacia Bauru, uma bacia de caráter intracratônico que abrange o centro-oeste de São Paulo, nordeste do Mato Grosso do Sul, sudeste do Mato Grosso, sul de Goiás e oeste de Minas Gerais (BATEZELLI, 2003). Figura 1: Localizaç 2.2 Procedimentos de campo e laboratório Fonte: Autores. A coleta das amostras foi feita em um afloramento em corte de estrada da BR050 que apresenta a sequência de materiais de interesse desta pesquisa, composto por núcleos de arenito fresco associado com matriz alterada (nível do saprólito). As amostras orientadas com estruturas preservadas foram impregnadas com resina araldite e confeccionadas seções delgadas e polidas de 3 x 5 cm. A descrição foi feita em microscópio petrográfico Zeiss Axioskop 40 com câmera fotográfica Canon de 5.0 megapixels (Departamento de Petrologia e Metalogenia/UNESP). A impregnação e a preparação das secções delgadas foram feitas na UNESP-Rio Claro, nos Laboratório de Análises de Formações Superficiais (LAFS) e Laboratório de Laminação do DPM.impregnadas com resina poliéster e confeccionadas seções delgadas e polidas (3 x 5 cm). A descrição e análise petrográfica das estruturas representativas do perfil permitiram interpretar a filiação mineralógica e de evolução dos materiais. Este método corresponde a uma das aplicações da micromorfologia para a geologia, que é estabelecer as relações entre rocha e respectivas alterações. Esse método permite diagnosticar filiações litológicas e/ou pedogenéticas entre os materiais, esclarece

4 os processos e mecanismos de alteração, de pedogênese e de morfogênese, e organiza uma cronologia relativa para os eventos e fases desses processos (CASTRO, 2008). 3. Resultados e Discussão Duas fácies do arenito do Membro Serra da Galga foram amostradas e analisadas em lâminas: o arenito branco e o arenito vermelho, ambos muito diferentes em campo. Enquanto o branco se apresenta com pouca ferruginização, no arenito vermelho há abundância de ferro. A possibilidade do arenito branco ter relação com o arenito ferruginoso é baixa, pois além das matrizes serem bem distintas, os minerais primários se alteram de modo diferente (figuras2 e 3). As duas fácies apresentam como minerais primários feldspatos potássicos, plagioclásios e, principalmente, quartzo, porém no arenito branco os feldspatos potássicos e plagioclásios são melhor preservados no começo da alteração (figura 4) e, os presentes no arenito ferruginoso perdem a estrutura mesmo com a matriz se mostrando menos intemperizada (figura 5).

5 Figura 2: Arenito branco. Figura 3: Arenito vermelho. Figura 4: Plagioclásio (canto superior esquerdo) e feldspato potássico (canto inferior direito). Ambos com a estrututra preservada. Figura 5: Grão de feldspato potássico com a superfície não nítida. Nota: Fotografias tiradas em agosto de As argilas formadas a partir da alteração dos minerais primários estão organizadas em zonas de concentrações plásmicas ferruginosas, e não constituem, portanto, um horizonte definido. A análise microscópica óptica do contato entre estas zonas e o arenito ferruginoso mostra que os minerais primários e os secundários têm as mesmas características de alteração tanto no lado argiloso quanto no lado ferruginoso, um detalhe que permite deduzir que as argilas são provenientes do arenito ferruginoso (figura 6). A alteroplasmação do arenito ferruginoso resulta em concentração de goethita e hematita sobre os minerais primários, nos poros e em fissuras intraminerais (figuras7, 8 e 9), ou seja, ela é proveniente da alteração dos minerais presentes, e também é um produto de transferência a partir de zonas que se tornam desferruginizadas.

6 Figura 6: Limite entre zona argilosa e zona ferruginosa. Figura 7: Dissolução de mineral primário e concentração ferruginosa sobre ele. Figura 8:Concentração de hematita em veio e nos poros. Figura 9: Concentração ferruginosa em fissuras de um fragmento de rocha. Nota: Fotografias tiradas em agosto de É interessante ressaltar a existência de uma couraça de ferro no meio do arenito ferruginoso, cuja origem é incerta e os estudos estão se aprofundando nesta direção. A análise petrográfica sugere a possibilidade de a couraça ser uma zona de acumulação absoluta, resultado da transferência de produtos, provenientes da alteração do arenito e, sendo assim, uma importante formação para a formação dos Latossolos aluminosos do platô.as concentrações ferruginosas apresentam-se com inúmeras fissuras e bordas de alteração que transforma a matriz opaca vermelha escura em vermelho claro e amarelo vivo. Esta mostra ser a dinâmica atual do arenito que é a desferruginização das matrizes de concentração absoluta formadas em etapas anteriores. A elevada concentração de plasma vermelho e amarelo (possivelmente correspondendo a hematita e goethita)associado com argilas cauliníticas preenche poros, ou seja, mostram-se também como produtos de transferências do intemperismo

7 químico que domina na rocha. É possível observar caminhos preferencias da alteração, que condizem com as estruturas observadas em campo. A presença de glébulas ferruginosas indica um ambiente retrabalhado com hidromorfismo, e correspondem a acumulações relativas de certos constituintes do plasma. 4. Conclusões Os resultados obtidos nesta etapa de pesquisa mostram que a alteração inter e intramineral do arenito é fortemente influenciada pela alteração química e que após a formação do plasma cauliníticoferruginoso a alteroplasmação determina o preenchimento das porosidades produzidas pela dissolução dos minerais primários. Secundariamente, possivelmente associado com uma quantidade maior de água no sistema, zonas ferruginosas bandadas estão em contato com zonas que foram completamente desferruginizadas, indicativo de nova condição ambiental supérgena. É importante ressaltar a ordem de grandeza dos resultados, pois este trabalho foca nas microestruturas de perfis e, portanto, não pode ser extrapolado para todos os níveis de organização pedológica, sendo imprescindível a correlação com outros métodos analíticos, como a geoquímica e mineralogia. Tais métodos, juntamente com as observações em campo, auxiliam na elucidação dos processos e materiais produzidos no trópico úmido. Referências Bibliográficas BATEZELLI, A., SAAD, A. R., DE JESUS PERINOTTO, J. A., FULFARO, V. J.,& ETCHEBEHERE, M. L. D. C. Análise Estratigráfica aplicada à Formação Araçatuba (Grupo Bauru- Ks) no centro-oeste do Estado de São Paulo.Geociências, 22(1), 5-32, CASTRO, S. S. Micromorfologia de solos. Bases para descrição de lâminas delgadas.2ª ed.campinas/goiânia: UNICAMP/UFG MELFI, A.J. Brazilianbauxitedeposits: a review. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J. & Lucas, Y (Eds.). Brazilian bauxites.são Paulo-Paris, USP-FAPESP-ORSTOM. p NAHON,D. B. Self-organization in chemical lateritic weathering.geoderma, 51 (1991) Elsevier Science Publishers B. V., Amsterdam NIEREK, H.S. Van; BEUKES, N.J.; GUTZMER, J. Pos-gondwanapedogenic ferromanganese deposits, ancient soil profiles, African land surfaces and paleoclimatic change on the Highveld of South Africa. Journal of African Earth Science, vol. 29, n 4, pp WILSON, M. J. Weathering of the primary rock-forming minerals: processes, products and rates.clay minerals 39, The Mineralogical Society

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

Caracterização das argilas aluminosas sobre arenito da Formação Marília (Membro Serra da Galga) no Triângulo Mineiro (MG)

Caracterização das argilas aluminosas sobre arenito da Formação Marília (Membro Serra da Galga) no Triângulo Mineiro (MG) Caracterização das argilas aluminosas sobre arenito da Formação Marília (Membro Serra da Galga) no Triângulo Mineiro (MG) Mineralogical characterization of aluminous clays above the sandstones from Marilia

Leia mais

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS Viviane M. Silva (IC) 1, Anderson C. Mendes 2 1 - Universidade

Leia mais

ALTERAÇÃO E CONCENTRAÇÃO FERRUGINOSA NO ARENITO DO MEMBRO SERRA DA GALGA (TRIÂNGULO MINEIRO MG)

ALTERAÇÃO E CONCENTRAÇÃO FERRUGINOSA NO ARENITO DO MEMBRO SERRA DA GALGA (TRIÂNGULO MINEIRO MG) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS ÉRIKA MARIANO ALTERAÇÃO E CONCENTRAÇÃO FERRUGINOSA NO ARENITO DO MEMBRO SERRA DA GALGA (TRIÂNGULO MINEIRO

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE

Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE 1 Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO 1º Semestre/2009 Programa: Pós-Graduação Strictu Sensu em Geografia

Leia mais

GEOTÉCNICA Bibliografia

GEOTÉCNICA Bibliografia GEOTÉCNICA Formação de Solos - Solos Residuais - Solos Transportados Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello (1998) Chiossi, N. J. (1979); Geologia Aplicada à Engenharia

Leia mais

Classificação dos Solos

Classificação dos Solos Classificação dos Solos SOLOS BRASILEIROS exemplo - solos do RS Lemos e outros,1973- escala 1:750.000 Levantamento semelhante p/ Santa Catarina Levantamentos Brasileiros - EMBRAPA e IBGE - RADAMBRASIL

Leia mais

Formação dos Solos. Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Disciplina: Geologia Básica de Engenharia

Formação dos Solos. Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Disciplina: Geologia Básica de Engenharia Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Formação dos Solos Disciplina: Geologia Básica de Engenharia Professora: Carolina Angélica Ghelli email: carolinaghelli@gmail.com

Leia mais

Capítulo III. MATERIAIS E MÉTODOS

Capítulo III. MATERIAIS E MÉTODOS Capítulo III. MATERIAIS E MÉTODOS III.1 INTRODUÇÃO As metodologias seguidas nesta Tese estão resumidas na forma de um fluxograma (Fig. III.1), onde estão descritas, sucintamente, as conexões entre os estudos

Leia mais

FORMAÇÃO DO SOLO 13/04/2018. (Gênese do solo) FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA GÊNESE DO SOLO

FORMAÇÃO DO SOLO 13/04/2018. (Gênese do solo) FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA GÊNESE DO SOLO FORMAÇÃO DO SOLO (Gênese do solo) BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA KÄMPF, N.; CURI, N. Formação e evolução do solo (pedogênese). In: KER, J.C.; CURI, N.; SCHAEFER, C.E.G.R.; VIDAL-TORRADO, P. (Eds.). Pedologia:

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO:

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: Ciência que se dedica ao estudo do solo e de suas relações com as demais esferas geoquímicas (pedosfera, atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera). Nos ecossistemas terrestres...

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL A ORIGEM DOS SOLOS Todos os solos se originam

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Plintossolos e Vertissolos Prof. Pablo Vidal-Torrado Novembro / 2010 PLINTOSSOLOS

Leia mais

Paisani, J. C./Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004) 29-42 1967), são irregulares, com espessura de 5 a 9 cm. Tornam-se mais espessas lateralmente até se integrarem ao horizonte E. Na

Leia mais

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006);

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC MAPA GEOLÓGICO CARACTERÍSTICAS REGIONAIS Rochas do embasamento: condições muito boas

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS I.1. Introdução Apresenta-se a descrição petrográfica do basalto da Pedreira Rio Grande e do basalto do enrocamento da Barragem de Marimbondo. I.1. Classificação

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS LAURA CRISTINA DIAS 1 e LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Setembro/2015

Leia mais

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS VINICIUS ARCANJO FERRAZ 1 e LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR 2 viniciusarchanjo@gmail.com, lineo.gaspar@unifal-mg.edu.br

Leia mais

Relação Rocha - Solo

Relação Rocha - Solo Relação Rocha - Solo ROCHA MINERAIS Primários (Litogênicos) Elementos Químicos INTEMPERISMO FÍSICO INTEMPERISMO QUÍMICO INTEMPERISMO QUÍMICO LIXIVIAÇÃO (excesso de água) Mineral Secundário (Pedogênico)

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2 Pavimentos Econômicos 2. IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS No Brasil, no fim da década de 1940, o uso da Mecânica dos Solos foi introduzido

Leia mais

INTEMPERISMO DE ROCHAS MINERALOGIA DE SOLOS

INTEMPERISMO DE ROCHAS MINERALOGIA DE SOLOS INTEMPERISMO DE ROCHAS X MINERALOGIA DE SOLOS INTEMPERISMO DE ROCHAS 1-CONCEITO: conjunto de processos que ocorrem na superfície terrestre envolvendo ação de agentes atmosféricos, água, calor solar, gelo,vento,

Leia mais

SOLO. Erosão e deposição. Rocha ÍGNEA. Fusão parcial

SOLO. Erosão e deposição. Rocha ÍGNEA. Fusão parcial SEDIMENTO REGOLITO Pedogênese Intemperismo Erosão e deposição Litificação Rocha SEDIMENTAR Rocha ÍGNEA Solidificação Fusão parcial Metamorfismo Rocha METAMÓRFICA INTEMPERISMO Manto de Intemperismo (regolito)

Leia mais

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra.

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Conhecer o trabalho dos geólogos e a importância da Geologia como ciência que estuda o presente e o passado

Leia mais

Relação Pedogênese x Morfogênese. em Regiões Tropicais

Relação Pedogênese x Morfogênese. em Regiões Tropicais Relação Pedogênese x Morfogênese em Regiões Tropicais Materiais da superfície terrestre Transformação Física e Química Remoção Transporte e Deposição Erosão Intemperismo Vertentes Rios e redes de drenagem

Leia mais

Fatores de Formação de Solos

Fatores de Formação de Solos Fatores de Formação de Solos De onde vem o solo? O solo resulta da ação simultânea do clima e organismos que atuam sobre um material de origem (rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JULIO DE MESQUITA FILHO" Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JULIO DE MESQUITA FILHO" Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro Carla Vanessa de Sousa Coelho CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA, GEOQUÍMICA E MINERALÓGICA

Leia mais

INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL

INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL PERDA DE ELEMENTOS QUÍMICOS PRIMÁRIOS TRASFORMAÇÃO DE ELEMENTOS PRIMÁRIOS DA ROCHA EM SECUNDÁRIOS ALTERAÇÃO

Leia mais

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO DEFINIÇÕES DE SOLO Geólogo: Camada de materiais inconsolidados Engenheiro de Minas: material solto sobre o minério que precisa ser removido Engenheiro Civil: matéria-prima para

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL SEDIMENTOS E PROCESSOS SEDIMENTARES: DO GRÃO À ROCHA SEDIMENTAR

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL SEDIMENTOS E PROCESSOS SEDIMENTARES: DO GRÃO À ROCHA SEDIMENTAR GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL SEDIMENTOS E PROCESSOS SEDIMENTARES: DO GRÃO À ROCHA SEDIMENTAR Prof. Dr. Daniel Caetano 2011-2 Visão Geral 1 2 3 4 5 Introdução Formação dos Grãos Transp. Sedimentar (Mecânico)

Leia mais

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados 1 ESTRUTURA DO SOLO PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DE SOLOS 1. INTRODUÇÃO Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados

Leia mais

4 Área de Estudo e Amostragem

4 Área de Estudo e Amostragem 4 Área de Estudo e Amostragem 4.1. Área de Estudo Escolheu-se dos tipos de solo para o desenvolvimento desta pesquisa. O primeiro consiste em um solo residual Jovem, enquanto que o segundo é um solo Colúvionar.

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo Morfologia do solo Morfologia do solo: significa o estudo

Leia mais

Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo);

Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo); NEOSSOLOS Ordem Solos pouco desenvolvidos, sem horizonte B diagnóstico Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo); Foram recentemente

Leia mais

FORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO

FORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO FORMAÇÃO DO SOLO *Vieira, M. A. RESUMO O solo é a superfície inconsolidada, constituído por camadas que diferem pela natureza física, química, biológica e mineralógica. Com a ação de quatro agentes formadores

Leia mais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais 2 Área de Estudo 2.1. Meio Físico 2.1.1. Localização e características gerais O local de estudo desta dissertação está situado no município de Nova Friburgo, sendo os locais escolhidos para a retirada

Leia mais

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA.

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. Ivonice Sena de Souza 1, Ana Paula Sena de Souza 2, Danilo da Silva Carneiro 3, Jumara Souza Alves 4, Marcos Roberto Souza Santos 5, Deorgia

Leia mais

Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental. Aula 4. Organização da Aula. Intemperismo e Formação dos Solos. Contextualização.

Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental. Aula 4. Organização da Aula. Intemperismo e Formação dos Solos. Contextualização. Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental Aula 4 Profa. Aline Nikosheli Nepomuceno Organização da Aula Intemperismo e formação de solos Intemperismo de rochas Perfil e horizontes do solo Composição

Leia mais

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos Propriedades Físicas dos Solos Prof. Dra. Sheila Santos 1 Modelo conceitual simplificado da composição do solo - fases Solução Sólidos Biota Ar 2 Modelo conceitual simplificado da composição do solo -

Leia mais

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO)

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) Pedro Henrique Walter 1, Claudio Limeira Mello 1, João Victor Veiga Chrismann 1,

Leia mais

Prof. lucasmarqui. Rochas e Solos Geologia

Prof. lucasmarqui. Rochas e Solos Geologia Rochas e Solos Geologia Nosso planeta, a Terra, existe a aproximadamente 4,5 bilhões de anos e trabalha como um sistema de muitos componentes interativos, tanto sob sua superfície como em sua atmosfera

Leia mais

Solos de Goiás. Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro

Solos de Goiás. Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro Solos de Goiás Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro Solos de Goiás Sumário 1. Solos de Goiás distribuição caracterização elementos de correlação 2. Aptidão agrícola das terras 1. Solos de Goiás

Leia mais

Figura 01 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical

Figura 01 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical 3.3 - SOLOS DE EVOLUÇÃO PEDOGÊNICA Complexa série de processos físico-químicos e biológicos que governam a formação dos solos da agricultura. Compreendem a lixiviação do horizonte superficial e concentração

Leia mais

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências SUMÁRIO 1 OBJECTIVOS 2 A METEORIZAÇÃO QUÍMICA DAS ROCHAS E O AMBIENTE 2.1 Efeitos da Meteorização Química

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 11 Intemperismo Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com INTEMPERISMO INTEMPERISMO Conceito: conjunto de

Leia mais

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) Thaís Coelho BRÊDA 1 ; Claudio Limeira MELLO 1 ; Bruno Lopes GOMES 1 thaisbreda@geologia.ufrj.br

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS

CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS Mariane de Jesus Pereira da Silva 1 Gilmara Regina Lima Feio 2 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo Clima Forma ativa e diferencial de atuação na formação do solo; Rochas iguais + condições climáticas diferentes = solos diferentes Rochas diferentes + condições climáticas iguais = solos iguais Sheila

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Perfil do solo

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Perfil do solo NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 Perfil do solo 1 conteúdo 1.Horizontes 2.Fenômenos que ocorrem no perfil do solo 3.Sub-divisão dos perfis do solo 2 1.Horizontes no perfil do solo Formação e definição

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS Espectroscopia de Reflectância e Caracterização dos Solos; Reflectância e Mineralogia dos Solos; Reflectância e Matéria Orgânica; Reflectância e Óxidos de Ferro; Reflectância

Leia mais

ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA COBERTURA PEDOLÓGICA DE UMA PEQUENA DEPRESSÃO FECHADA: MUNICÍPIO DE BIGUAÇU / SANTA CATARINA / BRASIL

ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA COBERTURA PEDOLÓGICA DE UMA PEQUENA DEPRESSÃO FECHADA: MUNICÍPIO DE BIGUAÇU / SANTA CATARINA / BRASIL ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA COBERTURA PEDOLÓGICA DE UMA PEQUENA DEPRESSÃO FECHADA: MUNICÍPIO DE BIGUAÇU / SANTA CATARINA / BRASIL Joel Pellerin * Antonio Fábio Guimarães Vieira ** Maria do Socorro Bezerra

Leia mais

NEOTECTÔNICA E MORFOTECTÔNICA. Aula 4 EVOLUÇÃO GEOMÓRFICA. Prof. Eduardo Salamuni

NEOTECTÔNICA E MORFOTECTÔNICA. Aula 4 EVOLUÇÃO GEOMÓRFICA. Prof. Eduardo Salamuni NEOTECTÔNICA E MORFOTECTÔNICA Aula 4 EVOLUÇÃO GEOMÓRFICA Prof. Eduardo Salamuni TEORIA DOS SISTEMAS E AS CARACTERÍSTICAS GEOMÓRFICAS Antes de um sistema ser analisado seus limites devem ser definidos.

Leia mais

Aula 01 SOLOS TROPICAIS. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/2

Aula 01 SOLOS TROPICAIS. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 01 SOLOS TROPICAIS Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA

CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA (Engenheira Agrônoma, UFAL) CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO

Leia mais

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva TEXTURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva Introdução Textura vs Granulometria Tamanho das partículas minerais Frações de interesse Atributo intrínseco

Leia mais

PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1 PLINTOSSOLOS Ordem Apresentam horizonte com pronunciado acúmulo de óxidos de Fe e/ou Al na forma de nódulos e/ou concreções, ou mesmo de camadas contínuas. Sheila R. Santos 1 Sheila R. Santos 2 Sheila

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 Processos de formação dos solos e Perfil do solo Profª. Drª Mariana Soares Domingues 1 A pedosfera como uma interface ambiental Na escala de quilômetros (a), o solo faz

Leia mais

NOTAS SOBRE OS SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO JOÃO LEITE

NOTAS SOBRE OS SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO JOÃO LEITE NOTAS SOBRE OS SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO JOÃO LEITE Liliam Rodrigues Ferreira¹, Homero Lacerda² ¹ Graduanda em Geografia, UnUCSEH-UEG, liliamrod@hotmail.com ² Orientador, UnUCSEH-UEG, homerolacerda@yahoo.com.br

Leia mais

MOBILIDADE DE CÁTIONS EM ALTERAÇÃO INTEMPÉRICA DE DIABÁSIO NO MUNICÍPIO DE RIO DAS PEDRAS, SP

MOBILIDADE DE CÁTIONS EM ALTERAÇÃO INTEMPÉRICA DE DIABÁSIO NO MUNICÍPIO DE RIO DAS PEDRAS, SP MOBILIDADE DE CÁTIONS EM ALTERAÇÃO INTEMPÉRICA DE DIABÁSIO NO MUNICÍPIO DE RIO DAS PEDRAS, SP A. MARCONI 1 RESUMO: Em uma sequência de alteração intempé rica de diabásio, é estudada a mobilidade dos principais

Leia mais

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira Composição do solo Luciane Costa de Oliveira Introdução O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar; Além da areia, argila e MO (fase sólida), o solo apresenta canais ou poros, importantes

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.tk Intemperismo e Erosão Intemperismo e Erosão 1.Fatores condicionantes do intemperismo 2.Intemperismo físico 3.Intemperismo

Leia mais

4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica

4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica 4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica Neste capítulo serão apresentados os resultados, análises e interpretação dos ensaios de caracterização física química e mineralógica para cada

Leia mais

Carla Vanessa de Sousa COELHO 1 & Vania ROSOLEN 2

Carla Vanessa de Sousa COELHO 1 & Vania ROSOLEN 2 Pesquisas em Geociências, 43 (2): 139-151, maio./ago. 2016 Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil ISSN 1518-2398 E-ISSN 1807-9806 Caracterização morfológica,

Leia mais

Mecanica dos solos I. Pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Adição. Adição. Transformação.

Mecanica dos solos I. Pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Adição. Adição. Transformação. Universidade Federal do Reconcavo da Bahia Centro de Ciencias Exatas e Tecnologicas Mecanica dos solos I Pedogênese 1. Intemperismo 1. Físico 2. Químico 3. Zonalidade 2. Mineralogia do solo 1. Classificação

Leia mais

MINERALOGIA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS

MINERALOGIA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS minerais resistentes ao intemperismo. Ex: quartzo minerais intemperizáveis em diferentes graus de alteração. Exs: feldspatos, micas minerais secundários originados do

Leia mais

Descrição Petrográfica

Descrição Petrográfica Descrição Petrográfica Identificação Identificação da descrição: SampleDescription2 Identificação da lâmina: 1 Tipo da rocha: Sedimentar Número do testemunho: 1 Número da caixa: 0 Nome do poço/afloramento:

Leia mais

Intemperismo. Profa. Maristela Bagatin Silva

Intemperismo. Profa. Maristela Bagatin Silva Intemperismo Profa. Maristela Bagatin Silva Uma vista do sul do escarpamento de Omã, próximo ao mar da Arábia Intemperismo Conjunto de modificações de ordem Física (desagregação) Química (decomposição)

Leia mais

UFG/IESA PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA 2/2011

UFG/IESA PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA 2/2011 UFG/IESA PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA 2/2011 SOLO - OBJETO DE ESTUDO DA PEDOLOGIA constituído de 3 fases: sólida (inorgânica e orgânica viva e morta), líquida (soluções várias) e gasosa (vários gases).

Leia mais

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Na bibliografia nacional a maioria dos trabalhos disponíveis a respeito do estudo em solos residuais de perfis de intemperismo, objetivando correlacionar características químicas

Leia mais

Elementos traços em perfis lateríticos na chapada sedimentar do Triângulo Mineiro (MG)

Elementos traços em perfis lateríticos na chapada sedimentar do Triângulo Mineiro (MG) Elementos traços em perfis lateríticos na chapada sedimentar do Triângulo Mineiro (MG) Trace elements in lateritic profiles in sedimentary Mining Triangle plateaus (MG). Danilo de Paulo Amendola 1 Carla

Leia mais

Considerações sobre amostragem de rochas

Considerações sobre amostragem de rochas Escolha do Tipo de Amostragem Considerações sobre amostragem de rochas Geoquímica de Rochas 2007 No geral, a seleção do tipo de amostragem e a definição de parâmetros para tanto se faz por: Forma e tamanho

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA CURSO: Pós Graduação Agronomia DISCIPLINA: Classificação e Mapeamento de Solos PROF. RENATA S. MOMOLI Eng. Agrônoma Dra. em Solos e Nutrição de Plantas O QUE É

Leia mais

Ciclo das Rochas e Formação dos Solos

Ciclo das Rochas e Formação dos Solos Ciclo das Rochas e Formação dos Solos Conjunto de transformações do material rochoso no qual rochas são geradas, recicladas, destruídas e alteradas devido à dinâmica interna e externa da Terra! CICLO

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. Paulo Henrique Prates Maia & Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues 1- Introdução Ø Durante a evolução

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

Análise Quantitativa de Albita e sua Distribuição em Perfís de Argilas da Formação Corumbataí na Região do Pólo Cerâmico de Santa Gertrudes-SP, Brasil

Análise Quantitativa de Albita e sua Distribuição em Perfís de Argilas da Formação Corumbataí na Região do Pólo Cerâmico de Santa Gertrudes-SP, Brasil http://dx.doi.org/10.4322/cerind.2014.039 Análise Quantitativa de Albita e sua Distribuição em Perfís de Argilas da Formação Corumbataí na Região do Pólo Cerâmico de Santa Gertrudes-SP, Brasil Sergio Ricardo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL GEOTÉCNICA /2. Marita Raquel Paris Cavassani Curbani

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL GEOTÉCNICA /2. Marita Raquel Paris Cavassani Curbani UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL GEOTÉCNICA - 2011/2 Rochas Sedimentares Marita Raquel Paris Cavassani Curbani maritarpc@gmail.com Referência: Notas de aula (apostila) de Geotécnica,

Leia mais

Rochas, solo e vida no meio terrestre. CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano

Rochas, solo e vida no meio terrestre. CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano Rochas, solo e vida no meio terrestre CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano O solo, a camada superficial da Terra, é um dos principais suportes da vida. A sua espessura, composição e propriedades variam

Leia mais

Lição 3 Intemperismo dos minerais das rochas e

Lição 3 Intemperismo dos minerais das rochas e A vida e a Terra estão numa espécie de simbiose; rocha, mar, ar e vida colaboram. Este arquipélago não existiria sem os vulcões da litosfera, as ondas da hidrosfera, o calor e os ventos da atmosfera e

Leia mais

Aula 8: recapitulando os exercícios da avaliação...

Aula 8: recapitulando os exercícios da avaliação... Aula 8: recapitulando os exercícios da avaliação... Aula 8: Intemperismo INTEMPERISMO Rocha tenaz Solo friável INTEMPERISMO FÍSICO 1. Variação de temperatura (termoclastia); 2. Alívio de pressões; 3. Congelamento

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

Origem e Formação dos Solos

Origem e Formação dos Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL MSO1 - Mecânica dos Solos I Origem e Formação dos Solos Prof.: Flavio A. Crispim SINOP - MT 2012 Definição de solo Pode ser definido

Leia mais

Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais. Maria Eugenia Gimenez Boscov

Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais. Maria Eugenia Gimenez Boscov Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais Maria Eugenia Gimenez Boscov PEF-3304 Poluição do Solo Referências bibliográficas Progress report (1982-1985). Committee on tropical Soils of the

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TEXTURA DOS SOLOS A ação do intemperismo sobre

Leia mais

Relatório Parcial de Andamento RPA-1

Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Consultoria para a Elaboração de Estudos para o Projeto FEHIDRO-PS 181/2008 Diagnóstico dos processos erosivos na Microbacia do Ribeirão das Antas Taubaté - SP. MARÇO/2011

Leia mais

Aula 01 SOLOS TROPICAIS. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2017/1. v.2.0

Aula 01 SOLOS TROPICAIS. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2017/1. v.2.0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 01 SOLOS TROPICAIS Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

MÓDULO 2: PROCESSOS ENDÓGENOS E EXÓGENOS NA FORMAÇÃO DO RELEVO A Tectônica e as Formas do Relevo Forças internas na Formação do Relevo Forças

MÓDULO 2: PROCESSOS ENDÓGENOS E EXÓGENOS NA FORMAÇÃO DO RELEVO A Tectônica e as Formas do Relevo Forças internas na Formação do Relevo Forças MÓDULO 2: PROCESSOS ENDÓGENOS E EXÓGENOS NA FORMAÇÃO DO RELEVO A Tectônica e as Formas do Relevo Forças internas na Formação do Relevo Forças externas - Intemperismo Processos Geomorfológicos são todas

Leia mais

Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia CCTA/UACTA/UFCG. Geologia, geomorfologia, origem do Universo e da Terra.

Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia CCTA/UACTA/UFCG. Geologia, geomorfologia, origem do Universo e da Terra. GERAL -AULA 1- Geologia: Histórico, conceitos, divisão e aplicação da Geologia Prof. Alexandre Paiva da Silva CCTA/UACTA/UFCG HISTÓRICO JAMES HUTTON (1726-1797) 1797) 2 THEORY of the EARTH; or an INVESTIGATION

Leia mais

5 Caracterização do Solo

5 Caracterização do Solo 5 Caracterização do Solo 5.1. Caracterização Geotécnica 5.1.1. Índices Físicos Este item contempla os índices físicos determinados através da utilização dos processos descritos nas normas referidas no

Leia mais