mecanismos de falha do osso fadiga e fluência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "mecanismos de falha do osso fadiga e fluência"

Transcrição

1 mecanismos de falha do osso fadiga e fluência nem todas as cargas que originam a falha do osso são cargas monotónicas com valor superior à sua tensão de rotura. outras cargas, de valor inferior à tensão de rotura, podem originar uma acumulação de dano, que a prazo podem conduzir à falha do osso. podemos distinguir dois tipos de efeitos, de fadiga e de fluência (eventualmente actuando em simultâneo). fadiga é consequência da actuação de cargas cíclicas (de valor inferior à tensão de rotura). a fluência (creep) é consequência da actuação de uma carga constante (de valor inferior à tensão de rotura). t = 0 t = 0 + t» 0 F F

2 dano micro fendas

3 dano micro fendas o dano originado pela fadiga e/ou fluência é visível, em ossos saudáveis, na forma de micro fendas. estas micro fendas podem, em certas condições, multiplicarem-se, crescerem tornando-se macro fendas e eventualmente originar a falha do osso. em geral estas micro fendas são removidas pela remodelação óssea. caso a acumulação de dano seja mais rápida que a remodelação óssea, pode ocorrer uma fractura de esforço, surgindo em soldados, dançarinos de ballet, atletas de alta competição, cavalos de corrida,... a estrutura lamelar e osteonica deflecte e/ou aprisiona as fendas, limitando os danos. em geral, as fendas têm origem numa sobrecarga ou no efeito da acção das cargas cíclicas. podem também ser consequência de um defeito de fabrico (em geral do colagénio), ou introduzidas por um qualquer processo cirúrgico.

4 dano micro fendas o dano acumula-se exponencialmente existindo após os 40 anos mais nas mulheres que nos homens. foram contabilizados micro fendas/mm 2 nas costelas de um homem de 60 anos. foram contabilizados 5 micro fendas/mm 2 no osso trabecular das vértebras. cerca de 80% 90% das micro fendas no osso cortical são encontradas no osso intersticial entre os osteons, com um comprimento de μm.

5 evolução com a idade a evolução da densidade de micro fendas com a idade é exponencial, como visualizado no gráfico. após os 40 anos regista-se uma superior densidade de micro fendas no sexo feminino. este aumento será proveniente da redução de massa óssea, com o consequente aumento do nível de extensão, e consequente aumento do dano por fadiga. muitas fracturas não traumáticas que ocorrem na velhice (fracturas osteoporóticas) são essencialmente fracturas de esforço. de relembrar o aumento da taxa de criação de osteons após os 40 anos estará relacionado?

6 Mecânica da fractura linear elástica, G.R. Irwin (1957) mecânica da fractura introdução em mecânica da fractura uma maneira de se medir a severidade de uma fenda existente numa estrutura é através do factor de intensidade de tensão, K K = C.s.(π.a) ½ [K]=MPa.m ½ onde s representa uma tensão nominal aplicada, a éo comprimento da fenda e C um coeficiente relacionado com a geometria e forma do carregamento. em geral, definem-se 3 modos de carregamento, responsáveis pela progressão de fendas: Modo I tracção Modo II e III corte

7 mecânica da fractura introdução se para uma determinada solicitação o factor de intensidade de tensão, K, for superior ao valor suportado pelo material, K c, ocorre uma progressão rápida da fenda. o valor máximo suportado pelo material (valor crítico), K c, designa-se por tenacidade à fractura. notar o baixo valor de resistência à fractura por parte do cimento ósseo (PMMA)

8 mecânica da fractura introdução na propagação de uma fenda na transversal, ou perpendicular à estrutura lamelar do osso primário ou secundário (osteons), a fenda tende a alterar a sua direcção e evoluir ao longo do eixo principal do osso.

9 Exemplo de aplicação: mecânica da fractura introdução para uma tíbia humana, K Ic =4 MPa.m ½ para uma fenda semicircular de raio a na superfície em tracção de um osso longo em flexão, o factor de intensidade de tensão K I pode ser aproximado por, K I = s.(a/π) ½ assumindo para o módulo de elasticidade (E) um valor de 20 GPa e para a extensão (ε) um valor fisiológico de 2000 με resulta, s = E.ε = = 40 MPa K I = K Ic s.(a c /π) ½ = K Ic (a c / π) ½ = 4 a c = [4 / ( )] 2 π a c = 7.5 mm o valor obtido para a dimensão crítica da fenda, a c = 7.5 mm, é um valor bastante elevado.

10 comportamento à fadiga do osso curva S-N o osso tem um comportamento à fadiga, análogo à de outros materiais utilizados em engenharia com o processo de fadiga diminui o modulo de elasticidade, o logaritmo do número de ciclos até à rotura é linearmente proporcional ao logaritmo da tensão (alternada) aplicada e são visíveis fendas como consequência do processo de fadiga. N F =c / S q, onde c é um coeficiente e q um número (entre 5 e 15) dependendo do tipo do osso e do modo de carga. Para o córtice do fémur humano solicitado a 2 Hz, tracção N F = / S 14.1 compressão N F = / S 10.3 onde S está adimensionalizado pelo módulo de elasticidade inicial, e tem unidades de με. Os valores anteriores foram obtidos para níveis de extensão super-fisiológicos ( με). Extrapolando para níveis fisiológicos (2000 με) resulta uma vida de 4.1 milhões de ciclos em tracção e 9.3 milhões em compressão.

11 comportamento à fluência do osso numa situação composta de fluência e fadiga o dano acumulado é consequência dos dois efeitos. quando o nível de tensão é elevado (consequentemente o número de ciclos é baixo) o fenómeno que domina é a fluência, enquanto para níveis de tensão baixos (logo para um número elevado de ciclos) o fenómeno que domina é a fadiga. este facto é relevante pois alguns ensaios são realizados para níveis de extensões super-fisiológicos (logo de tensões elevadas). numa situação in vivo a maior parte do dano causado no osso é por fadiga, enquanto em alguns ensaios laboratoriais grande parte do dano é consequência da fluência o motivo do elevado nível de tensão do ensaio é a tentativa de reduzir a duração do ensaio.

12 analogia com material compósito (laminado reforçado) existe uma certa analogia entre o osso e um laminado reforçado os osteons desempenham um papel de pequenas fibras (5-10mm) numa matriz de osso intersticial. a resistência de um material à fadiga depende da sua resistência à iniciação de fendas e da sua resistência à propagação das fendas em geral um material tem um comportamento antagónico em relação a estes dois efeitos. existem dois factores que influenciam a iniciação e proliferação das fendas a resistência do material e as fibras. em geral, um material com menor tensão de cedência inicia mais facilmente uma fenda mas limita a sua progressão. a interface fibra matriz é uma zona de fraqueza, sendo responsável pela iniciação de diversas fendas, mas também pelo bom redireccionamento das fendas.

13 analogia com material compósito (laminado reforçado) podemos distinguir 3 regiões distintas na evolução das fendas num laminado. numa fase inicial (25%) surgem fendas (com início nas interfaces fibra - matriz) delimitadas no interior das lâminas. Em termos micro estas delimitadas fendas redistribuem as tensões no material, enquanto em termos macro regista-se uma redução da rigidez. segue-se um período de relativa estabilidade, onde a densidade de fendas se mantém aproximadamente. A progressão foi travada pela interface das lamelas e a sua evolução redireccionada para essa interface originando a delaminagem. numa fase final (10%), o nível de tensão nas fibras é excessivo e as fibras começam a romper. Em termos macro existe uma acentuada diminuição da rigidez.

14 comportamento do osso cortical a cargas cíclicas Evolução da rigidez com o número de ciclos até atingir a rotura (função da extensão): à tracção o osso têm uma diminuição inicial da rigidez, seguido de uma zona de estabilização e de diminuição na fase final em compressão tem uma fase inicial de estabilidade com uma acentuada redução da rigidez na fase final. a vida por fadiga em compressão é superior à da vida em tracção atender aos níveis super-fisiológicos de extensão. estudos à tracção com níveis fisiológicos de extensão (0 1200με a 4Hz) resultaram numa evolução com região tipo I (1-3 milhões de ciclos), seguida de zona tipo II (45 milhões de ciclos) onde se concluiu o ensaio.

15 comportamento à tracção e à compressão também o tipo de micro fendas que se registam nos dois casos são diferentes. em tracção as fendas estão, em geral, confinadas ao espaço intersticial do osso cortical. em compressão as fendas tendem a evoluir de um canal de Havers para outro canal de Havers.

16 a fadiga e a remodelação óssea a principal função da remodelação óssea é a renovação do tecido ósseo, em particular a remoção do dano por fadiga. cálculos um pouco grosseiros estimam que o dano por fadiga e o bone turnover estão intimamente relacionados alguns autores teorizam que as micro fendas interrompem os canais canaliculares, inibindo sinais entre osteocitos e bone lining cells e dando origem a um processo de remodelação óssea. diversos estudos e observações apontam no sentido da existência de uma maior remodelação óssea perante uma situação de maior quantidade de micro fendas. recentemente Bentolila et al. (1997) actuando com cargas cíclicas em cúbitos de ratos, que não possuem osteons pois não remodelam o osso regularmente, originaram dano e remodelação óssea.

17 criação ou modificação de osso Modos de criação ou modificação do osso: osteogenesis produção de osso em tecidos moles (tecido fibroso ou cartilagem), associado à formação do osso numa fase de crescimento embrionário (crescimento longitudinal) ou numa fase inicial de cicatrização de uma fractura. bone modelling alterações da estrutura do osso que ocorrem numa estrutura já existente, nas superfícies do osso, por acção em diferentes locais dos osteoclastos e dos osteoblastos. Permitem alterações necessárias, p.ex. num processo de crescimento ou numa correcção de um callus duma fractura. bone remodelling processo de renovação do osso, numa acção no mesmo local dos osteoclastos e osteoblastos. Tal como o bone modelling ocorre nas superfícies do osso, mas não altera (substancialmente) a quantidade e estrutura de osso. atenção à designação de remodelling

18 adaptação óssea ( remodelling ) bone modelling bone remodelling

19 adaptação óssea a adaptação não é exclusiva das variáveis densidade e orientação. a adaptação não é apenas em consequência de factor anormal.

20 possível classificação de tipos de adaptação adaptação interna adaptação da superfície (externa)

21 adaptação óssea evolução histórica Em 1838 Ward apresenta uma analogia do arranjo trabecular com um candeeiro de rua (a região g da figura representa a zona, de trabéculas esparsas, designada por triangulo de Ward) Em 1867 Von Meyer (anatomista) e Culmann (engenheiro) constatam que as trabéculas estão orientadas com as direcções principais de tensão de uma bengala curva.

22 adaptação óssea evolução histórica Em 1892 Wolff (anatomista) publica o livro Das Gesetz der Transformation der Knochen, onde compila algumas das suas descobertas. Nessa obra é referido (tradução), Every change in the form and the function of a bone or of their function alone is followed by certain definite changes in their internal architecture and equally definite secondary alterations in their external conformation, in accordance with mathematical laws. Os postulados de Wolff são conhecidos como lei de Wolff, mas muitas vezes é atribuído à lei de Wolff muito mais do que o referido pelo próprio Wolff. Observações de Wolff : postulou que as trabéculas estão orientadas com as tensões principais. sugeriu que o osso obtém a máxima eficiência mecânica com a mínima massa. a estrutura óssea pode adaptar-se em resposta à alteração dos estímulos mecânicos numa tradução do trabalho de Wolff o termo remodelling é utilizado no lugar de transformação (em alemão)

23 adaptação óssea evolução histórica Em 1917, Koch (anatomista) confirma a trajectorial theory, do alinhamento das trabéculas com as direcções principais de tensão, e sugere uma maior densidade do osso em zonas sujeitas a maiores tensões de corte. Sugere ainda que o osso atinge a máxima resistência com um mínimo de material. No fim de 1920, para além das ideias anteriormente referidas, surge uma outra ideia de que as células ósseas podem responder a esforços locais e adaptar o tecido ósseo de modo correspondente.

24 adaptação óssea evolução histórica Entre , Glucksman efectua experiências in vitro (com pintainhos) com tecidos em fase de crescimento: obriga os tecidos em crescimento a diferentes níveis de tensão. zonas de maior tensão correspondem a zonas de maior ossificação. tecido ossificado alinhado com direcções principais. Nos anos 60, Frost (cirurgião ortopédico) investiga os mecanismos fisiológicos da adaptação óssea. refere que a adaptação pode ser atingida através de mecanismos de modelação ou de remodelação. estabelece que na remodelação óssea a acção dos osteoclastos e osteoblasto é conjunta, não existindo (grande) alteração de massa óssea. sugere que a relação entre as extensões e a massa óssea é diferente na fase de crescimento (modelação) e na fase de maturação (remodelação)

25 adaptação óssea evolução histórica Em 1972 Chamay e Tschantz realizam a osteotomia do rádio em cães. Constatam hipertrofia significativa, com um aumento de % da espessura cortical do osso hiper-solicitado ( με, estimativa de Carter) e a existência de casos de fractura de esforço. Cerca de 1981, Carter et al. realizam a osteotomia do cúbito em cães. Apesar do aumento do nível de extensão (de 600 para 1500 με) não foram detectadas alterações substanciais. Foi postulado a existência de uma lazy zone na adaptação óssea, basicamente uma zona patamar para o nível de extensão que, em adultos, não origina adaptação óssea. Trabalhos de Rubin e Lanyon (com perus) levam a conclusões semelhantes às de Carter, da existência em adultos de um nível homeostatico de extensão.

26 adaptação óssea evolução histórica Rubin e Lanyon (1982) compilaram os valores das extensões que ocorrem em actividades diárias de diversos animais. Os picos de extensão estão situados entre με. Rubin e Lanyon constataram que cargas estáticas levam à reabsorção, são necessárias cargas dinâmicas para manter o osso (4 ciclos por dia, a 2050 με, revelou-se suficiente).

27 adaptação óssea evolução histórica Frost postulou um comportamento à adaptação óssea distinto entre adolescentes e adultos. Considerou uma maior sensibilidade dos adolescentes ao estimulo mecânico, devido à existência quer de modelling quer de remodelling. A ausência do modelling nos adultos diminuía a sua sensibilidade ao estimulo mecânico. Outro dos argumentos de Frost era a alteração com a idade ou com a doença do valor de setpoint de estímulo de extensão. Devemos ter em atenção que, nos estudos efectuados e para controlar o processo, são introduzidas perturbações cirúrgicas que conduzem a resultados onde a resposta do organismo à intervenção cirúrgica pode ser mais relevante que a resposta à acção mecânica.

Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST

Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST Introdução à mecânica da fractura linear elástica Análise à propagação da fenda mecanismos de falha do osso fadiga e fluência nem todas as cargas que originam a falha do osso são cargas monotónicas

Leia mais

mecanismos de falha do osso fadiga e fluência

mecanismos de falha do osso fadiga e fluência mecanismos de falha do osso fadiga e fluência nem todas as cargas que originam a falha do osso são cargas monotónicas com valor superior à sua tensão de rotura. outras cargas, de valor inferior à tensão

Leia mais

Osso cortical influência da porosidade

Osso cortical influência da porosidade Osso cortical influência da porosidade Para o módulo de elasticidade: Do estudo de diversos autores (Schaffler and Burr, 1988, Carter and Hayes, 1977, Rice et al., 1988) podemos considerar, aproximadamente:

Leia mais

células ósseas e superfícies do osso

células ósseas e superfícies do osso células ósseas e superfícies do osso células ósseas: osteoclastos (removem osso) osteoblastos (depositam osso) lining cells (depositados as superfícies do osso) osteocitos (enclausuradas no osso) as actividades

Leia mais

propriedades mecânicas osso cortical

propriedades mecânicas osso cortical propriedades mecânicas osso cortical? C C 11 transversalmente isotrópico 12 11 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 = C44 0 0 sim. C C C C C C 44 1 2 0 ( C C ) 11 12 3 1 2 exemplo fractura em flexão tracção compressão

Leia mais

propriedades mecânicas osso cortical

propriedades mecânicas osso cortical propriedades mecânicas osso cortical? 11 transversalmente isotrópico 12 11 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 = 44 0 0 sim. 44 1 2 0 ( ) 11 12 3 1 2 exemplo fractura em flexão tracção compressão lado à tracção

Leia mais

Lei de Hooke generalizada

Lei de Hooke generalizada Lei de Hooke generalizada ij = ijkl kl i,j,k,l=,,3 (3D) - convenção de soma ijkl = tensor de rigidez ou das propriedades elásticas nota: barras/vigas =E (módulo de Young), torção =G (módulo de elasticidade

Leia mais

osso cortical osteons secundários Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST

osso cortical osteons secundários Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST osso cortical osteons secundários Estrutura osso cortical? 3 2 1 osso trabecular no osso trabecular também podemos estabelecer uma estrutura hierárquica a grande diferença para o osso cortical é a substituição

Leia mais

Osso cortical, osso trabecular. Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST

Osso cortical, osso trabecular. Biomecânica dos Tecidos, MEBiom, IST Osso cortical, osso trabecular osso trabecular V T =V m +V v V T volume total V m volume massa óssea V v volume dos voids B v fracção volúmica (B v = 0 1) p v porosidade (p v = 0 1) osso cortical, osso

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril. Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.2011) Resolução FOLHA DE RESPOSTAS Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 1,00 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2.

Leia mais

adaptação óssea modelo de Huiskes

adaptação óssea modelo de Huiskes adaptação óssea modelo de Huiskes Em 1987, Huiskes e mais 5 investigadores desenvolvem um modelo evolutivo O estímulo é a densidade de energia elástica, U=1/2.σ ij ε ij (vantagens e desvantagens). O modelo

Leia mais

adaptação óssea modelos matemáticos

adaptação óssea modelos matemáticos adaptação óssea modelos matemáticos Em geral, um modelo de adaptação óssea estabelece que a alteração da estrutura do osso é função de alterações do estímulo mecânico bem como de mecanismos fisiológicos.

Leia mais

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES Pergunta Cotaçãoo 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3. (a) 0,50 3. (b) 0,50 3. (c) 0,50 3. (d) 0,50 3. (e) 0,50

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (02. Julho.2014 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a 0,50 1. (b 0,50 1. (c 0,50 1. (d 0,50 1. (e 0,50 1. (f 0,50 1.

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (15.Novembro.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil UL 4 Materiais de Construção II Capítulo ula 4 (Teórica/Prática) II ços para Construção Introdução Ensaios sobre os aços: 1) Ensaio de Tracção;

Leia mais

Biomecânica do Sistema Ósseo

Biomecânica do Sistema Ósseo MFT 0165 Cinesiologia Aplicada à Terapia Ocupacional Biomecânica do Sistema Ósseo Profa. Dra. Isabel de C. N. Sacco icnsacco@usp.br http://www.usp.br/labimph 1 OSSO: tecido vivo O osso é um tecido dinâmico

Leia mais

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO Monocristal Zn Degraus na superfície Bandas de escorregamento Planos de escorregamento PM2.1 1. ESCORREGAMENTO Linhas de escorregamento: 50-500 átomos de intervalo

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Propriedades Mecânicas dos Ossos

Propriedades Mecânicas dos Ossos Propriedades Mecânicas dos Ossos Adriano J. Holanda http://adrianoholanda.org Depto de Computação e Matemática FFCLRP USP Faculdade Dr. Francisco Maeda FAFRAM 23 de maio de 2014 Trilha Biomecânica O Osso

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Correcção Repescagem do 1º Teste (1.Fevereiro.2014) Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d)

Leia mais

Adaptações do aparelho locomotor à actividade física e à inactividade

Adaptações do aparelho locomotor à actividade física e à inactividade Adaptações do aparelho locomotor à actividade física e à inactividade (I) Aula 7 CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008 2009 Adaptação das Estruturas de Tecido Conjuntivo Comportamento mecânico

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial 9 de Novembro de 2005 I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1. A designação fundição em areia verde está associada ao facto

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00

Leia mais

UNIDADE 19 Materiais Compósitos

UNIDADE 19 Materiais Compósitos UNIDADE 19 Materiais Compósitos 1. A figura abaixo representa duas configurações possíveis de carregamento em compósitos reforçados por fibras longas e contínuas: carregamento longitudinal e carregamento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS MATERIAIS DE 1. INTRODUÇÃO CONSTRUÇÃO Neste trabalho

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CENTRO TECNOLÓGICO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CANDIDATO: NOTA: PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** Francisco Regufe ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** Francisco Regufe ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** Francisco Regufe ** * DMTP - Departamento Materiais Factores condicionantes das propriedades mecânicas da madeira Fluência Relaxação Tensões mecanico-sortivas Factores

Leia mais

RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012)

RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 0,50

Leia mais

TECIDO ÓSSEO PARTE ORGÂNICA DA MATRIZ ÓSSEA (MATRIZ ORGÂNICA) COMPOSIÇÃO: FIBRAS COLÁGENAS, GLICOPROTEÍNAS, PROTEOGLICANAS E GLICOSAMINOGLICANAS)

TECIDO ÓSSEO PARTE ORGÂNICA DA MATRIZ ÓSSEA (MATRIZ ORGÂNICA) COMPOSIÇÃO: FIBRAS COLÁGENAS, GLICOPROTEÍNAS, PROTEOGLICANAS E GLICOSAMINOGLICANAS) TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO CÉLULAS ÓSSEAS MATRIZ ÓSSEA CÉLULA OSTEOPROGENITORA OSTEOBLASTO OSTEÓCITO CÉLULA DE REVESTIMENTO ÓSSEO OSTEOCLASTO PARTE ORGÂNICA DA MATRIZ ÓSSEA (MATRIZ ORGÂNICA) COMPOSIÇÃO:

Leia mais

Total de 11 páginas 1

Total de 11 páginas 1 Tecido ósseo e introdução ao esqueleto O tecido ósseo Tecido conjuntivo com propriedades particulares: Material extracelular calcificado matriz óssea Células: Osteoblastos; Osteócitos; Osteoclastos Periósteo

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II

MECÂNICA APLICADA II Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil 2º ANO EXERCICIOS PRÁTICOS Ano lectivo 2004/2005 MECÂNICA APLICADA II I - Teoria do estado de tensão I.1 - Uma barra, com a

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo (Osso) Fratura (Ferida

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

b) 0.25 val. Para a temperatura de 1300 ºC indique o intervalo de composições para o qual o sistema estaria num equilíbrio bifásico.

b) 0.25 val. Para a temperatura de 1300 ºC indique o intervalo de composições para o qual o sistema estaria num equilíbrio bifásico. 1. Considere o diagrama de fases Cu-Ni, que é um sistema isomorfo, com solubilidade total. a) 0.1 val. O que se pode dizer relativamente à(s) estrutura(s) cristalina(s) do Cu e do Ni? b) 0.25 val. Para

Leia mais

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES P. M. A. Talaia*, C. Relvas*, L. Almeida**, J. Salgado** e J. A. Simões* * Departamento de

Leia mais

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais aplicações na Análise de Falhas Docente: Prof. Willy Ank de Morais Faculdade de Engenharia / Engenharia Industrial Mecânica UNISANTA Grupo de Estudos

Leia mais

Tecido cartilaginoso 1

Tecido cartilaginoso 1 Tecido cartilaginoso 1 Cartilagem Tec conjuntivo de consistência rígida Suporte de tecidos moles Reveste superfícies articulares (absorve choques, facilita o deslizamento dos ossos) Formação dos ossos

Leia mais

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti Ciência e Engenharia dos Materiais Propriedades Mecânicas Prof. C. Brunetti Porque estudar? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante para a escolha do material para

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

TECIDO ÓSSEO FUNÇÕES: - Suporte. - Proteção órgãos vitais. - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos

TECIDO ÓSSEO FUNÇÕES: - Suporte. - Proteção órgãos vitais. - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos FUNÇÕES: - Suporte - Proteção órgãos vitais - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos - Armazenamento de minerais (cálcio, fosfato) TECIDO DINÂMICO Remodelação Tensão Pressão Formação Reabsorção

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem do 1º Teste (1.Fevereiro.2013) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e)

Leia mais

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Ciência de Materiais - investiga a relação existente entre a estrutura e as propriedades dos materiais Engenharia de Materiais - concebe a estrutura

Leia mais

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS 1. Diagrama Tensão- Deformação Uma propriedade mecânica importante para os materiais em geral é a chamada tensão ( ), definida por: F A o Onde F é a carga aplicada

Leia mais

Teste de tração - compressão

Teste de tração - compressão PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Renata Machado Soares - REMA I Teste de tração - compressão Resistência capacidade de suportar carga sem deformação excessiva ou ruptura; A partir de um ensaio

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Escola Superior de Tecnologia e Gestão Curso de Engenharia Civil Duração: 60 min. Sem consulta e sem calculadora Nome: Nº Exercício 1 (50%) Responda classificando com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Correcção do 1º Teste (14. Novembro.2013) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1.

Leia mais

2º EXAME/ REPESCAGEM DOS TESTES.

2º EXAME/ REPESCAGEM DOS TESTES. Notas importantes: a) os alunos têm 3 opções: ) repescagem do º teste ; 2) repescagem do 2º teste; 3) fazer exame final (3h). Ao fim de h3, os alunos que optarem pelas hipóteses ) ou 2) terão de entregar

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando

Leia mais

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS 3º Congresso Português de Argamassas de Construção Março 2010 Luís Silva, Vasco Pereira, Pedro Sequeira, António Sousa

Leia mais

Dependendo da habilidade do material em deformar plasticamente antes da fratura, dois tipos de fratura pode ocorrer: Dúctil Frágil.

Dependendo da habilidade do material em deformar plasticamente antes da fratura, dois tipos de fratura pode ocorrer: Dúctil Frágil. Fratura Separação do material devido a tensão aplicada, numa temperatura abaixo do ponto de fusão. Passos da fratura: Formação da trinca Propagação da trinca Dependendo da habilidade do material em deformar

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

Aeronautics. Introdução. Comp. P. elás. resist. Tenac. Notas gerais. Conclusões

Aeronautics. Introdução. Comp. P. elás. resist. Tenac. Notas gerais. Conclusões Ensaios mecânicos em materiais compósitos 08 de Novembro de 2005 Silvestre T Pinho, Pedro P Camanho Aeronautics 1 Nas últimas duas aulas vimos o que é a rotura (depende ) diferentes critérios e modelos

Leia mais

Métodos de Seleção de Materiais

Métodos de Seleção de Materiais Métodos de Seleção de Materiais Materiais de Construção Aeroespacial (10368/10388/10408) 2015 Tópicos Análise de requisitos de projeto. Métodos qualitativos e quantitativos. Caso de estudo. 2 1. Introdução

Leia mais

Biomateriais II. Aplicações ortopédicas 1 - Próteses de anca, joelho e ombro 2 Dispositivos de fixação 3 - tendões, cartilagens e ligamentos

Biomateriais II. Aplicações ortopédicas 1 - Próteses de anca, joelho e ombro 2 Dispositivos de fixação 3 - tendões, cartilagens e ligamentos Biomateriais II Aplicações ortopédicas 1 - Próteses de anca, joelho e ombro 2 Dispositivos de fixação 3 - tendões, cartilagens e ligamentos Fátima Vaz Próteses: substituição de articulações (anca, joelho,

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE FALHA EM PLACAS DE AÇO APARAFUSADAS

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE FALHA EM PLACAS DE AÇO APARAFUSADAS CMNE/CILAMCE 27 Porto, 13 a 15 de Junho, 27 APMTAC, Portugal 27 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE ALHA EM PLACAS DE AÇO APARAUSADAS Mário J. Pereira 1, Elza M. onseca 1 * e Luísa M. Barreira 1

Leia mais

Tecido Ósseo Funções:

Tecido Ósseo Funções: Tecido Ósseo Funções: Suporte e proteção; Alojamento da medula óssea; Depósito de cálcio, fosfato e outros íons. Estrutura Material extracelular Matriz óssea Células - osteócitos - osteoblastos - osteoclastos

Leia mais

Introdução ao estudo dos ossos, osteogênese e esqueleto.

Introdução ao estudo dos ossos, osteogênese e esqueleto. Introdução ao estudo dos ossos, osteogênese e esqueleto. O osso é uma forma rígida de tecido conjuntivo que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de sustentação do corpo. Diferença entre

Leia mais

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 1/11 Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 13ª Aula Duração - 2 Horas Data - 12 de Novemro de 2003 Sumário: Tensões Axiais e Deformações Axiais numa viga com Secção

Leia mais

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Secção de Mecânica Estrutural, Estruturas e Construção Ano lectivo de 2003/2004 2 o teste e o exame Lisboa, 23 de Junho de 2004

Leia mais

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes Ciência dos Materiais II Materiais Cerâmicos Prof. Vera Lúcia Arantes Propriedades de produtos cerâmicos Propriedades mecânicas Propriedades térmicas Propriedades termo-mecânicas 2 Materiais Cerâmicos

Leia mais

11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS

11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS 11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS Fratura Fluência Fadiga Dureza 1 A engenharia e ciência dos materiais tem papel importante na prevenção e análise de falhas em peças ou componentes mecânicos. 2 FRATURA

Leia mais

Funções do Esqueleto. Arcabouço rígido do corpo humano. Apoio e forma. Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos. Auxilia no movimento

Funções do Esqueleto. Arcabouço rígido do corpo humano. Apoio e forma. Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos. Auxilia no movimento Sistema Esquelético Funções do Esqueleto Arcabouço rígido do corpo humano Inúmeros ossos Apoio e forma Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos Auxilia no movimento Protege órgãos vitais Composição

Leia mais

1. O SOBREIRO E A PRODUÇÃO DE CORTIÇA

1. O SOBREIRO E A PRODUÇÃO DE CORTIÇA ÍNDICE PREFÁCIO Capítulo 1. O SOBREIRO E A PRODUÇÃO DE CORTIÇA 1.1. O sobreiro 1.2. A cortiça 1.3. O descortiçamento 1.4. A produção de cortiça Capítulo 2. A FORMAÇÃO E O CRESCIMENTO DA CORTIÇA 2.1. A

Leia mais

5.4 Deformação elástica e inelástica de corpos

5.4 Deformação elástica e inelástica de corpos CAPÍTULO 5. MECÂNICA 5.4. DEORMAÇÃO ELÁSTICA E INELÁSTICA DE CORPOS B B h h v 0 A A -v 0 igura 5.12: Conservação da energia mecânica O ponto de altura máima é denominado de ápice e no instante em que o

Leia mais

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL Pilar sem reforço Pilar com reforço por confinamento António Costa Consequências da deficiente cintagem das zonas críticas EFEITO DO CONFINAMENTO

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES 4.1 Introdução Neste capítulo, apresentam-se as disposições normativas dos eurocódigos estruturais que podem ser usadas para verificar a segurança dos elementos

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 12 de Julho de 2010 Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3.

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Propriedades Mecânicas Módulo de Weibull

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Propriedades Mecânicas Módulo de Weibull MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 8. Propriedades Mecânicas Módulo de Weibull F. Jorge Lino Alves 1 MÓDULO DE WEIBULL 1. Natureza Estatística da Fractura: Análise de Weibull

Leia mais

TECIDO ÓSSEO E OSTEOGÊNESE

TECIDO ÓSSEO E OSTEOGÊNESE TECIDO ÓSSEO E OSTEOGÊNESE 1 TC ADULTO OU PROPRIAMENTE DITO TC FROUXO RETICULAR TC DENSO NÃO- MODELADO TC DENSO MODELADO (colágeno) DENSO MODELADO (elástico) TC ESPECIAL 2 O tecido ósseo é um tipo especializado

Leia mais

PROTOCOLO DE SOLICITAÇÃO CÍCLICA PARA ENSAIOS DE VIDRO ESTRUTURAL

PROTOCOLO DE SOLICITAÇÃO CÍCLICA PARA ENSAIOS DE VIDRO ESTRUTURAL PROTOCOLO DE SOLICITAÇÃO CÍCLICA PARA ENSAIOS DE VIDRO ESTRUTURAL Carolina Tavares a,*, Sandra Jordão b, Carlos Rebelo c e Hugo Augusto d a, d Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Propagação de trincas por fadiga:

Propagação de trincas por fadiga: O contorno de grão também pode se tornar uma importante posição para a nucleação de trincas em carregamentos de grandes amplitudes de deformação. Além disso, impurezas que induzam a fragilização localizada

Leia mais

1. Introdução. Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c. Minho. carregamento, distribuição dos

1. Introdução. Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c. Minho. carregamento, distribuição dos MODELAÇÃO NÃO LINEAR DE VIGAS MISTAS EM AÇO E BETÃO Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c a,b,c ISISE, Departamento de Engenharia Civil, Escola de Engenharia, Universidade do Minho

Leia mais

Ossificação ou Osteogênese

Ossificação ou Osteogênese Ossificação ou Osteogênese Característica: Substituição de tecido conjuntivo preexistente Intramembranosa ou Endocondral Intramembranosa Endocondral a partir do mesênquima embrionário molde cartilagem

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

Trabalho publicado na revista A CONSTRUÇÃO EM GOIÁS em outubro/ 2002

Trabalho publicado na revista A CONSTRUÇÃO EM GOIÁS em outubro/ 2002 1 Trabalho publicado na revista A CONSTRUÇÃO EM GOIÁS em outubro/ 2002 AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DO CONCRETO EM DIFERENTES IDADES E COM DIFERENTES RELAÇÕES ÁGUA/CIMENTO. GUIMARÃES, L. E. (1) SANTOS,

Leia mais