RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012)"

Transcrição

1 Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 0,50 1. (g) 0,50 1. (h) 0,50 1. (i) 0,50 1. (j) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 2. (e) 0,50 2. (f) 0,50 2. (g) 0,50 2. (h) 0,50 2. (i) 0,50 2. (j) 0,50 3. (a) 0,50 3. (b) 0,50 3. (c1) 0,50 3. (c2) 0,50 3. (c3) 0,50 3.(d) 1, ,50 5. (a) 0,50 5. (b) 1, , ,50 20,00

2 Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (21.Abril.2012) 1. O magnésio (Mg) apresenta estrutura hexagonal compacta (HC), sendo o seu raio atómico 0,160nm. O peso atómico do Mg é 24,312g/mol. Número de Avogadro 6, mol -1. (a) O peso de um átomo de Mg é: 4, kg (b) A rede cristalina do Mg é: hexagonal (c) Os parâmetros a e c da rede cristalina do Mg são, respectivamente: a 3,200 Å e c 5,226 Å (d) A unidade estrutural do Mg é constituída por: 2 átomos de Mg (e) O número de átomos correspondentes ao volume da célula estrutural do Mg é: 6 (f) O número de átomos que existem em 1cm 3 de Mg é: 4, (g) A densidade teórica do Mg é: 1,738 g/cm 3 (h) A sequência de empilhamento dos planos { } do Mg é: ABABAB (i) A densidade atómica planar dos planos de máxima compacidade do Mg é: 1, átomos/mm 2 (j) Os índices das direcções de máxima compacidade contidas nos planos { } do Mg são:, " 010# [ ] $ e [ ]

3 2. (a) A deformação permanente de um sólido cristalino é designada: deformação plástica (b) Na cedência de um material metálico: (c) A resiliência mede: inicia-se o movimento de deslocações a capacidade do material para armazenar energia no domínio elástico (d) A velocidade de fluência estacionária é: o valor mínimo da velocidade de fluência (e) Em relação aos materiais metálicos, a tenacidade à fractura dos materiais cerâmicos é: menor (f) Tendo em consideração o tipo de matriz, os materiais compósitos classificam-se em: CMM, CMC e CMP (g) Considerando igual percentagem de reforço, o módulo de Young de um compósito reforçado com fibras quando solicitado em condições de isotensão é: o minorante do módulo de Young de um compósito reforçado com partículas (h) Os defeitos de Schottky e de Frenkel existentes em materiais cerâmicos são defeitos: pontuais (i) Quando se diminui o tamanho de grão de um material metálico, a tensão de cedência: aumenta (j) O encruamento que ocorre durante a deformação plástica de um material metálico é devido: à multiplicação das deslocações 3. Considere um varão de aço 1040 com 1m de comprimento e 20mm de diâmetro, que foi traccionado com uma velocidade de alongamento de 5mm/min. No instante em que a carga aplicada era de N, o alongamento do varão era de 10cm. O aço 1040 apresenta as seguintes características: módulo de Young (E) 200GPa; tensão de cedência (σ ced ) 600MPa; tensão máxima (σ max ) 750MPa. (a) Calcule o valor da máxima carga que pode ser aplicada ao varão de modo a que não ocorra deformação plástica (significativa). A deformação plástica inicia-se na cedência, pelo que a carga máxima que pode ser aplicada ao varão de modo a que não ocorra deformação plástica é a carga correspondente à tensão de cedência. A tensão nominal ( N ) é definida como sendo: Força aplicada N Área inicial da secção recta

4 pelo que a força aplicada (F) será: N No caso particular da cedência: Força de cedência ced ced Como o provete é cilíndrico, a área inicial da secção recta ( ) é: em que é o diâmetro inicial do provete. Então: ced ced Substituindo valores, obtém-se: ced "" " " " ""#$% N (b) Calcule o valor da carga aplicada ao varão no instante em que a deformação deixou de ser uniforme. A deformação é uniforme até ao ponto de carga máxima. A carga máxima (max ) será: max max em que é a área inicial da secção recta do provete, uma vez que a tensão máxima (max ) é uma tensão nominal. Como o provete é cilíndrico, a área inicial da secção recta ( ) é: em que é o diâmetro inicial do provete. Então: max max Substituindo valores, obtém-se: max "# " " " "#$%& N (c) No instante em que estava aplicada a carga de N, calcule: (c1) a extensão nominal no varão; Extensão nominal N Alongamento Comprimento inicial No instante em que estava aplicada a carga de N, o alongamento do provete era 10cm, ou seja, neste caso: " cm; m 100 cm donde: N " "", "% (c2) a velocidade de extensão real do varão; d Por definição R " é a extensão real, é o comprimento e t é o tempo. 0 d d A velocidade de extensão real (R ) é: R R d d d d é a velocidade de alongamento do provete, que é igual à velocidade do travessão (v), pelo que: R

5 A velocidade do travessão (v) é dada no enunciado do problema (v 5mm/min) e diz-se que o alongamento do provete era de 10 cm no instante em que a carga aplicada era de N, pelo que nesse instante o comprimento do provete era 110 cm 1100 mm (comprimento no instante comprimento inicial + alongamento). Substituindo os valores, tem-se que: R, " min, " " s "" (c3) a tensão real no varão. A carga de N é superior à carga de cedência e inferior à carga máxima. Até ao ponto de carga máxima, a deformação é uniforme pelo que se pode considerar que: em que e são os valores iniciais do comprimento e da área da secção recta do provete e e os valores do comprimento e da área da secção recta no instante em que está aplicada a carga de N. Como o provete é cilíndrico tem-se que: A tensão real (R ) é definida como sendo: R Força aplicada Área da secção recta "# Substituindo os valores dados no enunciado, obtém-se: R """"" ("" " ) "" " Pa "" MPa " " (d) Se ao atingir-se a carga de N, o varão fosse descarregado, calcule o seu comprimento ao atingir-se a carga zero. Depois da cedência: Alongamento (ΔL) Alongamento elástico ( el ) + Alongamento plástico ( pl ) pl el Descarregamento F 0 Comprimento (L) Comprimento inicial (L0) + pl Para calcular a extensão elástica (el ), aplica-se a lei de Hooke: el el em que E é o módulo de Young e é a tensão. A tensão nominal (N ) será: N logo el el el

6 pl Quando F 0, o comprimento (L) do provete será então: +, """"" "" " " ", "# m 4. Aplica-se uma tensão de tracção igual a 0,5 MPa a um monocristal de alumínio (Al; estrutura CFC) segundo a direcção [111]. Calcule a tensão tangencial resolvida para o sistema de ( ) escorregamento 11 1 [101]. A tensão tangencial resolvida (R ) está relacionada com a tensão de tracção () por: R cos cos em que λ é o ângulo entre a direcção de aplicação da força/tensão de tracção e a direcção de escorregamento, e φ é o ângulo entre a direcção de aplicação da força/tensão de tracção e a normal ao plano de escorregamento. A força /tensão de tracção é aplicada segundo a direcção. Sistema de escorregamento " Plano de escorregamento + Direcção de escorregamento " Logo: λ é o ângulo entre as direcções e ", e φ é o ângulo entre as direcções e (porque o alumínio tem estrutura CFC e nas estruturas cúbicas a normal ao plano "# é a direcção "# ). Os valores de cosλ e cosφ podem ser calculados a partir dos produtos internos.. " + + " cos cos cos cos. + cos cos cos cos Podemos então calcular a tensão tangencial resolvida ():, ", "# ", "# MPa

7 EM RELAÇÂO ÀS PERGUNTAS TEÓRICAS INDICAM-SE APENAS OS TÓPICOS QUE DEVERIAM SER ABORDADOS 5. (a) Defina dureza de um material. A dureza é uma medida da resistência mecânica de um material à deformação permanente (plástica). Ver página 276 do livro Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais - 3ª edição, W. F. Smith. Lisboa: Mc Graw-Hill Portugal (1998). Pag. 155, W.D. Callister (7 edição). (b) Indique quais os tipos de ensaios de dureza que conhece e descreva como efectuaria um desses ensaios, à sua escolha. Os ensaios de dureza mais comuns são: Brinell, Vickers e Rockwell. Ver páginas do livro Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais - 3ª edição, W. F. Smith. Lisboa: Mc Graw-Hill Portugal (1998). Pags , W.D. Callister (7 edição). 6. Temperatura de transição frágil-dúctil de um material metálico. Defina e descreva como pode ser determinada. Fractura de metais, fractura dúctil, fractura frágil, ensaio de impacto. Ver páginas do livro Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais - 3ª edição, W. F. Smith. Lisboa: Mc Graw-Hill Portugal (1998). Páginas , W.D. Callister (7 edição). 7. Como sabe a corrosão pode ser controlada ou evitada através de muitos métodos diferentes. Descreva dois métodos para alteração das condições do ambiente com o objectivo de evitar ou reduzir a corrosão. Controlo da corrosão, alteração do ambiente. Ver páginas do livro Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais - 3ª edição, W. F. Smith. Lisboa: Mc Graw-Hill Portugal (1998). Capítulo 17, pags , W.D. Callister (7ª edição).

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril. Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.2011) Resolução FOLHA DE RESPOSTAS Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 1,00 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2.

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (15.Novembro.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES Pergunta Cotaçãoo 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3. (a) 0,50 3. (b) 0,50 3. (c) 0,50 3. (d) 0,50 3. (e) 0,50

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (09.Novembro.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00 2. (a) 0,50 2. (b)

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Correcção do 1º Teste (14. Novembro.2013) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1.

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (02. Julho.2014 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a 0,50 1. (b 0,50 1. (c 0,50 1. (d 0,50 1. (e 0,50 1. (f 0,50 1.

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Correcção Repescagem do 1º Teste (1.Fevereiro.2014) Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d)

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem do 1º Teste (1.Fevereiro.2013) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e)

Leia mais

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 2. (e)

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Exame Final (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Exame Final (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Exame Final (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,25 1. (b) 0,25 1. (c) 0,25 2. (a) 0,25 2. (b) 0,25 2. (c)

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando

Leia mais

Capítulo 6 Estrutura dos materiais

Capítulo 6 Estrutura dos materiais Capítulo Estrutura dos materiais. O Molibdénio (Mo) apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC) sendo o seu raio atómico 0, nm. O peso atómico do Mo é 95,94 g/mol e a sua densidade é

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo PROPRIEDADES MECÂNICAS parte I

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo PROPRIEDADES MECÂNICAS parte I 1. Um provete cilíndrico com 1 10-2 m de diâmetro e 10-1 m de comprimento (dimensões iniciais) foi traccionado até à fractura. Ao atingir-se a tensão nominal de 150MPa, o comprimento do provete era 10,5

Leia mais

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO Monocristal Zn Degraus na superfície Bandas de escorregamento Planos de escorregamento PM2.1 1. ESCORREGAMENTO Linhas de escorregamento: 50-500 átomos de intervalo

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS

CIÊNCIA DE MATERIAIS CIÊNCIA DE MATERIAIS Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 1. Um provete cilíndrico com 1 10-2 m de diâmetro e 10-1 m de comprimento (dimensões iniciais) foi traccionado até à fractura. Ao

Leia mais

Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 6 de Fevereiro de Resolução COTAÇÕES

Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 6 de Fevereiro de Resolução COTAÇÕES Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 6 de Fevereiro de 2010 Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 1,00 2. (b) 1,00 2. (c) 1,00 2. (d) 0,50

Leia mais

Capítulo 5 Estrutura dos materiais

Capítulo 5 Estrutura dos materiais Capítulo 5 Estrutura dos materiais *. O Molibdénio (Mo) apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC) sendo o seu raio atómico e o seu peso atómico 0,nm e 95,94g/mol, respectivamente. Número

Leia mais

Capítulo 5 Estrutura dos materiais

Capítulo 5 Estrutura dos materiais Capítulo 5 Estrutura dos materiais *. O vanádio (V) apresenta estrutura cúbica de corpo centrado (CCC), sendo o parâmetro da rede 0,04nm e o peso atómico 50,94g/mol. O número de Avogadro é N 0 0 A =, /

Leia mais

Prova escrita de: 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 24 de Abril de Nome: FOLHA DE RESPOSTAS

Prova escrita de: 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 24 de Abril de Nome: FOLHA DE RESPOSTAS Prova escrita de: 1º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 4 de Abril de 008 Nome: Número: Curso: FOLHA DE RESPOSTAS Pergunta Cotação Resposta 1 3 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 1,00 1. (d) 0,50 1. (e)

Leia mais

Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS

Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS 1*. Um compósito unidireccional de fibras aramídias (Kevlar 49) numa matriz de policarbonato contém 45% em volume de fibras. A densidade das fibras aramídicas é 1,4 g/cm

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Exame Final (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,25 1. (b) 0,25 1. (c) 0,25 1. (d) 0,25 1. (e) 0,50 1. (f)

Leia mais

Ciência de Materiais. 2010/11. 2º sem. LEGI. EXAME/ Repescagens dos TESTES. Jun Nome Número de aluno

Ciência de Materiais. 2010/11. 2º sem. LEGI. EXAME/ Repescagens dos TESTES. Jun Nome Número de aluno . Considere as seguintes curvas, que se referem a ensaios mecânicos de esforço uniaxial realizados a dois provetes de alumina (Al 2 O 3 ). Num dos casos trata-se dum ensaio de tracção, e no outro, de compressão.

Leia mais

MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/ de Janeiro de :00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS.

MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/ de Janeiro de :00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS. MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/2017 31 de Janeiro de 2017-8:00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS. - O TESTE/EXAME É SEM CONSULTA. Só são permitidas máquinas de calcular

Leia mais

2º EXAME/ REPESCAGEM DOS TESTES.

2º EXAME/ REPESCAGEM DOS TESTES. Notas importantes: a) os alunos têm 3 opções: ) repescagem do º teste ; 2) repescagem do 2º teste; 3) fazer exame final (3h). Ao fim de h3, os alunos que optarem pelas hipóteses ) ou 2) terão de entregar

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

1b) 1.5 val. Calcule a densidade (massa específica) teórica do Cr em kg/m 3, sabendo que a massa atómica é 51,996 g/mol. (N a = 6,023 x ).

1b) 1.5 val. Calcule a densidade (massa específica) teórica do Cr em kg/m 3, sabendo que a massa atómica é 51,996 g/mol. (N a = 6,023 x ). 1a) 0.5 val. A 20 ºC, o crómio (Cr) apresenta estrutura cúbica de corpo centrado (CCC.), sendo o seu raio atómico R = 0,125 nm. Faça um esboço da célula estrutural do Cr. Diga o nome da rede e qual a base

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial 9 de Novembro de 2005 I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1. A designação fundição em areia verde está associada ao facto

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller: a) ( 1 0 1) b) ( 0 3 1) c) ( 1 2 3) II) Desenhe em cubos unitários as direcções com os seguintes índices: a) [ 1 0 1] b) [

Leia mais

Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Janeiro de Nome: Resolução

Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Janeiro de Nome: Resolução Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Janeiro de 2009 Nome: Número: Curso: Resolução 1. O Cobre (Cu) apresenta estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) sendo

Leia mais

b) 0.25 val. Para a temperatura de 1300 ºC indique o intervalo de composições para o qual o sistema estaria num equilíbrio bifásico.

b) 0.25 val. Para a temperatura de 1300 ºC indique o intervalo de composições para o qual o sistema estaria num equilíbrio bifásico. 1. Considere o diagrama de fases Cu-Ni, que é um sistema isomorfo, com solubilidade total. a) 0.1 val. O que se pode dizer relativamente à(s) estrutura(s) cristalina(s) do Cu e do Ni? b) 0.25 val. Para

Leia mais

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS MATERIAIS DE 1. INTRODUÇÃO CONSTRUÇÃO Neste trabalho

Leia mais

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais.

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. a) Fundição d) Metalurgia do pó b) Usinagem c) Soldagem E) CONFORMAÇÃO MECÂNICA Esquema geral dos processos de conformação

Leia mais

CTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER.

CTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. Nome: Assinatura: CTM P1 2014.2 Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA

Leia mais

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1 Lista de Exercícios 5 Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1. Considere as curvas tensão de engenharia versus deformação de engenharia para os três materiais (A, B e C) e responda as afirmativas

Leia mais

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641 ENSAIO DE TRAÇÃO DEFINIÇÃO: Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um CP geralmente cilíndrico e maciço; Mede-se a variação comprimento como função da aplicação da carga ; Fornece dados quantitativos

Leia mais

INDICE GERAL. xv xvii. Nota dos tradutores Prefácio

INDICE GERAL. xv xvii. Nota dos tradutores Prefácio r INDICE GERAL Nota dos tradutores Prefácio xv xvii CAPíTULO 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS 1.1 Materiais e engenharia 1.2 Ciência e engenharia de materiais 1.3 Classes de materiais 1.4

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Tensão Propriedades Mecânicas: Tensão e Deformação Deformação Elástica Comportamento tensão-deformação O grau com o qual

Leia mais

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018 Lista de Exercícios Por Prof. Pedro Nascente (Revisor Técnico) 1. Considere um fio de uma liga de níquel com 5 m de comprimento e diâmetro de 0,75 mm. Os valores do módulo de Young e do coeficiente de

Leia mais

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 12 de Julho de 2010 Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3.

Leia mais

Introdução a Ciência dos Materiais Relação Microestrutura e Propriedade Deformação Elástica e Plástica

Introdução a Ciência dos Materiais Relação Microestrutura e Propriedade Deformação Elástica e Plástica Introdução a Ciência dos Materiais Relação Microestrutura e Propriedade Deformação Elástica e Plástica Professora: Maria Ismenia Sodero maria.ismenia@usp.br Tópicos abordados 1. Mecanismos atômicos deformação

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

P1 de CTM Nome: Matrícula: Assinatura: Turma:

P1 de CTM Nome: Matrícula: Assinatura: Turma: P1 de CTM 2012.1 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: 1) (1,5) Uma liga de cobre tem limite de escoamento igual a 300 MPa e módulo de elasticidade de 100 GPa. a. (0,5) Qual é a máxima carga (em N) que pode

Leia mais

Defeitos cristalográficos e deformação. Rui Vilar Professor Catedrático Instituto Superior Técnico

Defeitos cristalográficos e deformação. Rui Vilar Professor Catedrático Instituto Superior Técnico Defeitos cristalográficos e deformação Rui Vilar Professor Catedrático Instituto Superior Técnico 1 Defeitos em sólidos Não existem cristais perfeitos O que são defeitos cristalográficos? Qual a sua importância?

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino

UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino 1. Em condições de equilíbrio, qual é o número de lacunas em 1 m de cobre a 1000 o C? Dados: N: número de átomos por unidade de volume N L : número de lacunas por

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume

A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume Deslocações no KCl. O KCl é transparente e as deslocações (linhas brancas) foram decoradas com impurezas para as tornar

Leia mais

Área 3 Relação entre Estrutura e Propriedades

Área 3 Relação entre Estrutura e Propriedades Área 3 Relação entre Estrutura e Propriedades Propriedades Mecânicas Diagrama tensão-deforma deformação Propriedades mecânicas estabelecidas por ensaios carga aplicada - tração - compressão - cisalhamento

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Professor: Anael Krelling 1 2 3 ENSAIO DE TRAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 4 5 σ σ max σ rup σ esc ε 6 Força Área inicial da seção transversal Kgf/mm 2 N/mm

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

P1 de CTM VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA ABAIXO A QUESTÃO QUE NÃO SERÁ CORRIGIDA

P1 de CTM VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA ABAIXO A QUESTÃO QUE NÃO SERÁ CORRIGIDA P1 de CTM 2014.1 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil UL 4 Materiais de Construção II Capítulo ula 4 (Teórica/Prática) II ços para Construção Introdução Ensaios sobre os aços: 1) Ensaio de Tracção;

Leia mais

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento estrutural a partir do qual ele é feito Materiais são frequentemente

Leia mais

MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS

MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS 1 MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS Eng. os metalurgistas e Eng. os de materiais visam o "projeto" de ligas com elevadas resistência mecânica (S E 0,2% ), ductilidade (A% e RA%) e tenacidade (resistência

Leia mais

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS 1. Diagrama Tensão- Deformação Uma propriedade mecânica importante para os materiais em geral é a chamada tensão ( ), definida por: F A o Onde F é a carga aplicada

Leia mais

Lisboa, 12 de Janeiro de 2008

Lisboa, 12 de Janeiro de 2008 Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais (Correc) Lisboa, 12 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. À pressão atmosérica, o Alumínio (Al) apresenta estrutura cúbica de aces centradas

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Dependendo da habilidade do material em deformar plasticamente antes da fratura, dois tipos de fratura pode ocorrer: Dúctil Frágil.

Dependendo da habilidade do material em deformar plasticamente antes da fratura, dois tipos de fratura pode ocorrer: Dúctil Frágil. Fratura Separação do material devido a tensão aplicada, numa temperatura abaixo do ponto de fusão. Passos da fratura: Formação da trinca Propagação da trinca Dependendo da habilidade do material em deformar

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica mehl@ufpr.br 1 Agenda: Arranjos atômicos Estrutura cristalina Tipos de estruturas Influência nas propriedades Defeitos na estrutura cristalina

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres

ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres Capítulo III.1 DEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOS ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres DEFEITOS TRANSIENTES: fotões, electrões, neutrões tõ IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS IMPORTÂNCIA DEFEITOS

Leia mais

11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS

11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS 11 - FALHA OU RUPTURA NOS METAIS Fratura Fluência Fadiga Dureza 1 A engenharia e ciência dos materiais tem papel importante na prevenção e análise de falhas em peças ou componentes mecânicos. 2 FRATURA

Leia mais

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Ciência de Materiais - investiga a relação existente entre a estrutura e as propriedades dos materiais Engenharia de Materiais - concebe a estrutura

Leia mais

AULA 06 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

AULA 06 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS AULA 06 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 1 As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Teste de tração - compressão

Teste de tração - compressão PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Renata Machado Soares - REMA I Teste de tração - compressão Resistência capacidade de suportar carga sem deformação excessiva ou ruptura; A partir de um ensaio

Leia mais

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios dos Ensaios Mecânicos Materiais dos Materiais - Tração Introdução à Ciência dos Materiais Prof.

Leia mais

TM229 - Introdução aos Materiais

TM229 - Introdução aos Materiais TM229 - Introdução aos Materiais Propriedades mecânicas 2009.1 Ana Sofia C. M. D Oliveira Propriedades mecânicas Resistência - Tração - Escoamento - Compressão - Flexão - Cisalhamento - Fluência - Tensão

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (9.Junho.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 1,00 1. (g) 0,50

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (11.Junho.2013) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

TM229 - Introdução aos Materiais

TM229 - Introdução aos Materiais TM229 - Introdução aos Materiais 2009.2 Ana Sofia C. M. D Oliveira Introdução aos materiais O que determina o comportamento/propriedades dos materiais? Composição química e microestrutura Cada uma destas

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012)

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 1,00 1. (e) 1,50 2. (a) 0,50

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS. Mestranda: Marindia Decol

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS. Mestranda: Marindia Decol ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Mestranda: Marindia Decol Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 3, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais,

Leia mais

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Propriedades Mecânicas Fundamentais Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Aspectos gerais da conformação Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos Curva x Limite de escoamento; Limite de resistência;

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Fevereiro de Resolução

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Fevereiro de Resolução Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Fevereiro de 2009 Resolução 1. O Cobre (Cu) apresenta estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) sendo o seu raio atómico

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof.

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 Aula 1 1 1 Ciências dos materiais- 232 2 a aula - Imperfeições em Sólidos - Propriedades Mecânicas dos Metais - Falhas em Materiais Terça Semana par 19:00 às 20:40 21:00 às 22:40 Professor: Luis Gustavo

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

UNIDADE 19 Materiais Compósitos

UNIDADE 19 Materiais Compósitos UNIDADE 19 Materiais Compósitos 1. A figura abaixo representa duas configurações possíveis de carregamento em compósitos reforçados por fibras longas e contínuas: carregamento longitudinal e carregamento

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Engenharia de Materiais DISCIPLINA: Ciência

Leia mais

Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 1*. Um determinado latão, cujo módulo de Young é 1,03x10 5 MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando um provete desse latão, cuja

Leia mais