Ensaios em laboratório e em centrífuga de Argilas Marinhas da Região Offshore da Bacia de Campos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ensaios em laboratório e em centrífuga de Argilas Marinhas da Região Offshore da Bacia de Campos"

Transcrição

1 Ensaios em laboratório e em centrífuga de Argilas Marinhas da Região Offshore da Bacia de Campos Diego F. Fagundes COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, dffagundes@gmail.com Khader I. Rammah COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, khader.rammah@gmail.com Julio Pequeno COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, juliopequeno@yahoo.com.br Maria Cascão F. Almeida POLI-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, mariacascao@poli.ufrj.br Marcio S. S. Almeida COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, mssal@globo.com RESUMO: O artigo analisa o comportamento geotécnico de argilas marinhas da região da bacia de Campos. Ensaios triaxiais (CIU e CAU) e de adensamento oedométricos foram realizados para avaliação dos parâmetros geotécnicos convencionais e do modelo Cam-Clay em indeformadas e reconstituídas obtidas a profundidades de aproximadamente 1500 m. Paralelamente, ensaios com o penetrômetro barra-t foram executados na centrífuga da COPPE/UFRJ para a obtenção do perfil de resistência não drenada. As comparações entre os resultados obtidos em centrífuga com as curvas teóricas obtidas com base nos parâmetros Cam-Clay provenientes dos ensaios de laboratório conduzem a uma metodologia útil para a avaliação do comportamento resistente de argilas marinhas típicas da região offshore do Estado do Rio de Janeiro. Esta avaliação tem relevância para a elaboração de projetos offshore de linhas de dutos, mudmats e sistemas de ancoragens. PALAVRAS-CHAVE: Argila marinha offshore, modelo Cam-Clay, penetrômetro barra-t, modelagem centrífuga, resistência não drenada 1 INTRODUÇÃO Este artigo se propõe a discutir o comportamento de argilas marinhas provenientes da Bacia de Campos, na região offshore do Estado do Rio de Janeiro. O solo utilizado foi obtido a uma profundidade de 1500m, usando um amostrador Kullenberg. Ensaios de laboratório foram realizados visando à avaliação das propriedades das amostras indeformadas. Uma série de ensaios oedométricos foi executada para avaliação das compressibilidades de ambos os tipos de amostras: inderformadas e reconstituídas. Adicionalmente, ensaios triaxiais isotrópicos e anisotrópicos não drenados foram realizados, em amostras normalmente e sobre adensadas, para avaliação tanto da resistência convencional quanto dos parâmetros Cam-Clay. Uma série de ensaios centrífugos, com penetrômetro barra-t, foi executada para a determinação da resistência não drenada do solo reconstituído dos modelos ensaiados na minicentrífuga de tambor da COPPE/UFRJ. Os parâmetros do solo obtidos dos ensaios laboratoriais foram usados para previsão do comportamento dos modelos ensaiados na centrífuga. Os ensaios centrífugos foram comparados com as curvas de resistência teórica, obtidas com base no modelo Cam- Clay usando os parâmetros dos ensaios de laboratório.

2 O presente artigo apresenta uma metodologia para avaliação da resistência de uma argila marinha típica o que é fundamental para uma melhor compreensão de uma ampla gama de problemas de interação solo-estrutura. 2 PROPRIEDADES DO SOLO PARA AMOSTRAS INDEFORMADAS As propriedades geotécnicas das amostras indeformadas foram obtidas através de ensaios de laboratório. As amostras indeformadas foram retiradas ao longo de furos de sondagens realizados no campo petrolífero de Roncador na Bacia de Campos. Os ensaios foram executados em 2008 por uma empresa privada contratada pela Petrobrás. A seguir encontra-se um resumo dos resultados obtidos. 2.1 Ensaios de Laboratório As amostras indeformadas foram obtidas em águas profundas através do amostrador do tipo Kullemberg e armazenadas em tubos de PVC vedados internamente com parafina e tampas lacradas. Nesta campanha foram realizados ensaios de caracterização, tais como limite de Atterberg e peso específico, ensaios triaxiais não drenado e não adensado (UU) e ensaios de adensamento oedométrico, em amostras extraídas em diferentes localizações da bacia de Campos. Os resultados dos ensaios de laboratório obtidos em seis amostras mais significativas da campanha são apresentados. As amostras ensaiadas foram extraídas de profundidades entre 0,0 m e 2,5 m. Os resultados, em sua maioria, mostram que o solo estudado se trata de uma argila siltosa com pouca areia fina de cor acinzentada. Os ensaios de limite de Atterberg mostram valores de limite de liquidez w l entre 58% e 88%, de índice de plasticidade w p entre 20% e 36%. A média dos valores encontrados para a densidade real dos grãos (G s ) e o peso especifico do solo (γ) foi 2,66 e 16,4 kn/m³, respectivamente. A umidade de campo das amostras apresenta valores entre 53,8% e 93,7%. Os parâmetros de compressibilidade do material foram retirados dos ensaios de adensamento oedométrico e são apresentados na Tabela 1; onde C c, C s e C r são os índices de compressão, expansão e recompressão, respectivamente. Também são apresentados os valores das tensões de pré adensamento (σ' vm ) e dos índices de vazios iniciais (e o ) de cada amostra. Os resultados indicam um coeficiente de compressibilidade (c v ) da ordem de 3,0 x 10-8 m²/s, típico de solos argilosos. A avaliação da resistência não drenada (S u ) dessa argila foi realizada por meio de ensaios triaxiais UU em amostras indeformadas. A Fig. 1 apresenta os resultados de S u obtidos em amostras extraídas de diferentes profundidades. Tabela 1 Parâmetros de compressibilidade Prof. Furo γ σ' vm e (m) (kn/m³) (kpa) o C c C s C r BH1 2,42 15,1 25 2,11 0,78 0,12 0,10 BH2 2,50 16,4 13 1,87 0,76 0,12 0,06 BH3 2,35 15,2 16 2,16 0,85 0,15 0,08 BH4 2,50 16,0 26 1,64 0,65 0,11 0,04 BH5 1,50 14,0 21 2,36 0,85 0,12 0,04 BH6 2,25 14,6 28 2,28 0,85 0,11 0,07 BH7 1,49 15,7 14 1,84 0,97 0,22 0,06 Figura 1. Perfil de resistência não drenada (S u ) obtido dos ensaios triaxiais UU. 3 PROPRIEDADES DAS AMOSTRAS RECONSTITUÍDAS Parte das amostras citadas no item 2.1 foi enviada ao Laboratório de Geotecnia da COPPE-UFRJ para a realização de uma série de ensaios. Os solos foram extraídos dos amostradores lacrados, selecionados e preparados com diferentes técnicas para a

3 realização dos ensaios triaxiais, oedométricos e centrífugos. Toda a massa de solo foi homogeneizada e preparada com a umidade próxima ao seu limite de liquidez através da adição de água destilada. Ensaios de caracterização foram realizados nas amostras homogeneizadas e o material indicou a presença de 1% de areia média, 5% de areia fina, 47% de silte e 47% de argila. As amostras da argila apresentaram densidade real dos grãos (G s ) de 2,57, limite de liquidez (w l ) de 82% e índice de plasticidade (w p ) de 59%. Para a realização dos ensaios triaxiais e de adensamento foram utilizadas amostras reconstituídas através de células de adensamento cilíndricas (Oliveira, 2005), atingindo-se uma tensão vertical de 50 kpa. Este valor de tensão é equivalente aos valores médios de tensão vertical efetiva aos quais os modelos em ensaios centrífugos foram submetidos. Ao fim do período de adensamento, os corpos de provas foram retirados dos moldes para a realização dos ensaios triaxiais. Valores médios de peso específico obtidos foram de 16,5 kn/m 3. Na campanha de ensaios triaxiais foram realizados: um ensaio do tipo adensado não drenado (CIU), seis ensaios do tipo não drenado e adensado na condição anisotrópica (CAU), sendo três ensaios com amostras normalmente adensadas e outros três com amostras sobreadensadas. Dois ensaios de adensamento oedométrico foram também realizados nesta mesma campanha (Pequeno, 2010). Estes ensaios foram utilizados para estimar os parâmetros geotécnicos de laboratório e os parâmetros do Modelo Cam-Clay. Os parâmetros λ e κ usados nos modelos Cam-Clay (Atkinson e Bransby, 1978) foram obtidos através de dois ensaios de adensamento oedométrico e um ensaio de adensamento isotrópico. Estes parâmetros são diretamente determinados da inclinação (coeficiente angular) da reta de compressão virgem nas curvas υ x lnp do ensaio de adensamento isotrópico (Fig. 2) e indiretamente através dos valores dos índices de compressão C c e C s das curvas e x log(σ v ) indicadas na Fig. 3. A Tabela 2 apresenta o resumo dos resultados obtidos. O coeficiente de adensamento vertical c v do solo apresenta valor médio de 1,5 x 10-8 m²/s. Pode-se observar que os valores de C c da Tabela 2 diferem dos anteriormente apresentados na Tabela 1 e obtidos dos ensaios de adensamento oedométrico em amostras indeformadas. Portanto, nesta situação, os parâmetros Cam-Clay obtidos podem ser utilizados para a previsão do comportamento de solos amolgados tais como os utilizados nas trincheiras de linhas de dutos. Figura 2. Curva υ x lnp do ensaio de adensamento isotrópico Figura 3. Curva e x log(σ v ) do ensaio de adensamento oedométrico Tabela 2 Resumo dos parâmetros obtidos dos ensaios de adensamento Tipo do Ensaio Λ κ C de Adensamento c C s Isotrópico 0,20 0, Oedométrico 1D-1 0,22 0,05 0,51 0,12 1D-2 0,22 0,04 0,52 0,10 Conforme anteriormente mencionado, ensaios CAU foram realizados, em amostras tanto normalmente adensadas (NA) como sobreadensadas (SA), obtendo-se coeficientes de sobreadensamento (OCR) de 1,5, de 2,7 e de 4,1.

4 O ensaio CU foi realizado para estimar o ângulo de atrito (φ') e o coeficiente de empuxo lateral do solo (K 0 ) adotados nos ensaios de adensamento anisotrópico CAU. A Tabela 3 apresenta os parâmetros obtidos nestes ensaios CAU; sendo σ 1, σ c e σ d, respectivamente, as pressões: vertical, confinante e desviadora. Tabela 3 Parâmetros dos ensaios em amostras NA e SA Tipo de Ensaio En- Saio OCR K 0 σ 1 (kpa) σ c (kpa) σ d (kpa) NA Isotrópico 01 1,0 1, NA- Anisotrópico SA - Anisotrópico 02 1,0 0, ,0 0, ,0 0, ,5 0,77 77, , , ,6 53, ,1 1,03 58, ,75 O módulo elástico secante correspondente a 50% da tensão desviadora máxima (E u50 ) para o caso não drenado foi obtido da tensão desviadora versus a deformação axial nos ensaios triaxiais. O módulo cisalhante foi estimado como G = E u /3. Adicionalmente, a resistência não drenada foi determinada dos ensaios triaxiais, permitindo o cálculo de E u /S u. A Tabela 4 apresenta os resultados obtidos. O parâmetro M do estado crítico é função do ângulo de atrito efetivo, φ. O valor de M correspondente a φ = 29.1 é 1,17. A Tabela 5 apresenta os parâmetros Cam-Clay obtidos. Tabela 4 Valores do módulo elástico, do módulo cisalhante e da relação E u /S u 4 MODELAGEM FÍSICA EM CENTRÍFUGA GEOTÉCNICA A modelagem física desempenha um papel importante na geotecnia moderna na medida em que objetiva a elaboração de um modelo reduzido capaz de fornecer uma compreensão física do fenômeno associado ao problema real. 4.1 Argila reconstituída e preparação das amostras A argila coletada foi reconstituída com um teor de umidade aproximadamente igual ao seu limite de liquidez. O modelo foi então preparado na caixa da centrífuga usando a técnica de grumos. As propriedades da argila reconstituída foram discutidas anteriormente. A técnica de grumos, descrita em Oliveira (2005), simula a formação de camadas de argila devidas ao processo de deposição de pequenos grumos de argila. O adensamento da estrutura do solo disposta em grumos está inicialmente associada com rápidos recalques devidos à rápida redução dos macro-vazios existentes entre os grumos. Esta fase é seguida de adensamento convencional da camada de argila. A caixa utilizada na preparação do modelo, conforme ilustrada na Figura 4, tem 227 mm de largura, 185 mm de altura e comprimentos projetados de 345 mm na abertura da parte superior e 570 mm na base. NA Adens. Isotró NA Adensamento Anisotrópico SA Adensamento Anisotrópico Ensaio OCR 1,0 1,0 1,0 1,0 1,5 2,7 4,1 S u (kpa) E u50 123,1 87,7 62,7 34,0 27,7 69,0 48,0 (MPa) 12,86 15,63 2,56 4,14 4,69 5,15 10,5 G (MPa) 4,29 5,21 0,85 1,38 1,56 1,72 3,52 E u /S u Tabela 5 Resumo dos parâmetros Cam-Clay λ κ Γ M 0,21 0,04 3,10 1,17 Figura 4. Desenho esquemático do modelo do solo na caixa de amostra. O solo reconstituído foi colocado em grumos na caixa de amostras até que se atingisse a altura desejada a qual foi de aproximadamente 11 cm. Uma camada de areia de 2 cm de espessura foi então colocada sobre a argila. Em seguida, o modelo foi adensado a 100g durante 17 horas. Este período de tempo foi suficiente

5 para atingir cerca de 90% de dissipação das poropressões medidas e para a eliminação dos macro-vazios dentro da camada de argila. A camada de areia foi utilizada durante o adensamento visando a obtenção de um perfil de resistência similar ao encontrado no campo particularmente na região próxima à superfície. Dois transdutores de poro-pressões (PPT s) foram posicionados dentro da camada de argila para monitoramento das poro-pressões ao longo da fase de adensamento (Figura 4). Um geotêxtil de 3 mm de espessura foi colocado tanto na base como nas paredes laterais internas da caixa de amostras a fim de garantir uma distribuição uniforme da água de percolação próximo as bordas da caixa. Os recalques no modelo foram medidos com um transdutor Laser acoplado ao atuador radial. Corpos de prova cilíndricos foram extraídos ao final de cada ensaio visando a avaliação da umidade e do peso específico do solo. O peso específico médio obtido foi de 16,1 kn/m 3. Estes valores são semelhantes aos obtidos nas amostras indeformadas de campo. *dimensions Figura 5. Modelo da barra-t 4.2 Ensaios Barra-T O penetrômetro barra-t (Stewart e Randolph, 1991; Stewart e Randolph, 1994) usado nos ensaios centrífugos é composto de uma barra de seção transversal circular de diâmetro d (T-bar) = 5 mm e comprimento L = 20 mm. Esta barra é conectada transversalmente ao eixo vertical de 4.5 mm de diâmetro (Figura 5). Durante o enterramento, a resistência do solo é medida por uma célula de carga miniatura posicionada na parte superior do eixo vertical do penetrômetro. Os deslocamentos verticais foram monitorados ao longo do enterramento e da extração através um LVDT conforme indicado na Figura 6. A velocidade de enterramento normalizada V (Finnie e Randolph, 1994) foi mantida em 100 para garantir um comportamento não drenado. A Tabela 6 apresenta dados dos sete ensaios barra-t realizados durante a execução de três ensaios centrífugos a 100g. O posicionamento e as profundidades de enterramento foram variados nos ensaios e encontram-se indicadas na Tabela 6. Figura 6. Montagem do ensaio barra-t na centrífuga Tabela 6 Ensaios barra-t Ensaio Modelo Enterramento Velocidade Posição na caixa (mm) (mm/s) ( ) ,8 0,3 5º (direita) ,2 0,3 20º (direita) ,11 0,3 5º (esquerda) ,13 0,3 20º (esquerda) ,95 0,3 5º (direita) ,2 0,3 5º (esquerda) ,25 0,3 10º (esquerda)

6 4.3 Resultados: Perfil de Resistência do Solo As medidas do penetrômetro barra-t e da célula de carga foram usadas para estimar o perfil de resistência não drenada do solo. A obtenção de S u a partir da barra-t é feita por meio da seguinte equação: S u = N b Fv d ( T bar) L (3) onde F v é a força vertical medida no enterramento; d (T-bar) e L são, respectivamente, o diâmetro e o comprimento da barra-t e N b é o fator da barra-t que assume o valor 10,5 para grandes enterramentos conforme recomendado por Randolph (2004). Os resultados dos ensaios barra-t, apresentados na Figura 7, apresentam boa similaridade indicando a repetibilidade entre os resultados obtidos em ensaios com profundidades entre zero (topo da camada de argila) e 50 milímetros (escala modelo). Somente o ensaio 2.2 apresentou resultados diferentes, com valores mais elevados de S u. Os resultados dos ensaios barra-t com profundidades de enterramento superiores a 50 milímetros mostraram alguma discrepância. Em profundidades rasas, entre zero e 5 milímetros (equivalente ao diâmetro da barra-t), o perfil de S u mostrou um rápido aumento devido à sobrecarga aplicada no topo da camada de argila durante a fase de adensamento. Figura 7. Perfis de S u obtidos nas fases de enterramento e extração da barra-t nos ensaios centrífugos. Deve-se observar que um valor N b =10,5 (Equação 3) para o fator barra-t foi utilizado para o cálculo dos perfis de S u. Este valor rigorosamente só se aplicaria a profundidades maiores do que 3 a 4 vezes o diâmetro da barra- T, profundidade a partir da qual estaria ocorrendo o mecanismo completo de ruptura da argila em torno do duto. Uma redução dos valores de N b é recomendada para profundidades menores Oliveira et al. (2005) e Barbosa-Cruz e Randolph (2005). Entretanto, esta correção não foi aqui adotada devido à complexidade envolvida em sua avaliação. Entretanto, deve-se observar que a parcela do perfil de resistência do solo correspondente às profundidades rasas não apresenta influência significativa na sua evolução total. 4.4 Avaliação do Perfil de Resistência a partir dos Parâmetros Cam-Clay A resistência não drenada (S u ) normalizada em relação à tensão vertical efetiva in-situ (S u /σ' v0 ) relaciona-se ao coeficiente de sobre adensamento OCR=σ' vm /σ' v0 segundo a seguinte equação (Wroth, 1984; Ladd, 1991) S σ' u v 0 SA S = σ' u v 0 NA σ' σ' vm v 0 Λ = a OCR Λ (4) onde σ' vm é a tensão de pré adensamento e a e Λ são as constantes Cam-Clay. A constante a refere-se ao perfil de resistência do solo NA, e a constante Λ descreve a razão do acréscimo de resistência em função do OCR e pode ser calculado como Λ = (1- C s /C c ) = (1-κ/λ), ou alternativamente, a partir da tangente a curva log [(S u /σ' v0 ) SA /( S u /σ' v0 ) NA ] versus log(ocr). A constante a representa a relação entre S u e σ' v0 para a condição NA e foi obtida a partir dos ensaios triaxiais em amostras NA, cujos resultados encontram-se resumidos nas Tabelas 3 e 4. Um valor médio de a = 0,32 foi obtido. Os ensaios de adensamento oedométrico apresentados anteriormente (item 3) conduzem a valores de C s /C c = 0,22 e Λ = 0,78. Substituindo Λ na Equação (4) obtém a curva teórica (S u /σ v0 ) versus log(ocr) apresentada na Figura 8. A curva experimental obtida através dos valores dos ensaios triaxiais também é presentada na Figura 8. A Figura 9 apresenta, num gráfico log-log, a comparação entre os valores teóricos de

7 [(S u /σ' v0 ) SA /(S u /σ' v0 ) NA ] na Equação (4) com os valores de OCR obtidos experimentalmente. centrífugos. O uso do valor de Λ=0,68, correspondente ao melhor ajuste dos resultados dos ensaios triaxiais, apresentou uma melhor concordância com os resultados experimentais Figura 8. Curvas S u /σ v0 versus log(ocr) Figura 10. Avaliação do perfil de S u a partir dos parâmetros Cam-Clay Figura 9 [(S u /σ' v0 ) SA /(S u /σ' v0 ) NA ] versus OCR Os parâmetros Cam-Clay obtidos neste estudo foram comparados com os encontrados na literatura. Mayne e Kulhawy (1982), Stewart (1992) e Chen (2005) sugerem 0,65 < Λ < 0,8 e 0,17 < a < 0,24. Para estas faixas de valores Mayne (2001) sugere utilizar os valores inferiores para amostras reconstituídas. Observa-se que o valor de Λ=0,68 encontra-se dentro da faixa sugerida na literatura, o que não ocorre para o valor de a = 0,32 encontrado. A Figura 10 compara os perfis de S u obtidos nos ensaios centrífugos com penetrômetro barra-t com os obtidos teoricamente usando os parâmetros Cam-Clay dos ensaios de laboratório. Os dois perfis de resistência teóricos, indicados na Figura 10, foram obtidos para valores de Λ=0,68 e Λ=0,78, conforme anteriormente mencionados. A Figura 10 evidencia a inexistência de uma boa concordância entre as curvas teóricas, obtidas a partir dos parâmetros Cam-Clay, e aquelas obtidas experimentalmente nos ensaios A discrepância entre estes resultados pode ser explicada com base nas diferenças entre os adensamentos sofridos nas amostras dos ensaios triaxiais e centrífugos. O modelo adensado na centrífuga em voo é submetido a uma variação do campo inercial provocando variações das propriedades do solo (tais como índice de vazios, umidade e densidade) com a profundidade, típicas do comportamento in situ, o que não ocorre nos ensaios triaxiais. Esta variação é responsável pela não linearidade do perfil apresentado na Figura 10, aumentando a dificuldade de prever-se o comportamento resistente dos modelos centrífugos. As maiores profundidades, os perfis de resistência obtidos teoricamente apresentam uma melhor concordância com aqueles obtidos experimentalmente, observando-se tensões verticais dentro da faixa dos valores obtidos nos ensaios de laboratório. Por outro lado, avaliações superestimadas das resistências são obtidas na parte superior do perfil uma vez que as tensões induzidas em centrífuga são relativamente baixas. Adicionalmente, a discrepância observada na Figura 10 pode ser explicada em função do elevado valor da constante Cam-Clay a = 0,32, a qual é cerca de 30% maior do que o máximo valor sugerido na literatura. 5 CONCLUSÕES

8 Este artigo apresenta os resultados de pesquisas realizadas em laboratório e em centrífuga para caracterização dos parâmetros geotécnicos de argilas marinhas encontradas em águas profundas da bacia de Campos, na região offshore do estado do Rio de Janeiro. Amostras indeformadas e reconstituídas foram utilizadas nas pesquisas. Os ensaios de caracterização visaram as determinações do valor de umidade, dos limites de Atterberg, granulometria e da densidade do solo. Ensaios triaxiais isotrópicos e anisotrópicos não drenados foram também realizados em amostras normalmente e sobre adensadas. Os parâmetros Cam-Clay foram obtidos a partir de ensaios triaxiais e de adensamento oedométrico em amostras de argila reconstituída. Paralelamente, visando a obtenção do perfil de resistência não drenada com a profundidade, foram executados ensaios de penetrômetro barra-t na mini-centrífuga de tambor da COPPE/UFRJ. O artigo discute sobre a metodologia de previsão do comportamento resistente das argilas a partir dos parâmetros Cam-Clay. Os perfis de resistência obtidos nos ensaios centrífugos realizados com penetrômetro barra- T foram comparados com os obtidos teoricamente a partir dos parâmetros Cam-Clay. Os resultados obtidos indicaram que embora uma previsão do comportamento resistente das argilas seja possível através dos parâmetros Cam-Clay, tal previsão é fortemente sensível aos valores adotados para estes parâmetros. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CENPES, CNPq, FAPERJ e Reageo-INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia), o apoio na presente pesquisa. REFERENCES Chen, W., 2005, Uniaxial behaviour of suction caissons in soft deposits in deepwater. PhD thesis, The University of Western Australia. Finnie, I.M.S. e Randolph, M.F. (1994). Punch-through and liquefaction induced failure of shallow foundations on calcareous sediments, Proc. Int. Conf. on Behaviour of Offshore Structures, BOSS '94, Boston, 1: Ladd, C. C. (1991). Stability evaluation during staged construction. 22nd Terzaghi Lecture, J. Geotech. Engng, ASCE 117, No. 4, Mayne, P. W. (2001). Stress-strain-strength-flow parameters from enhanced in-situ tests. Proceedings of an International Conference on In-Situ Measurement of Soil Properties & Case Histories (In- Situ 2001), Bali, Indonesia Mayne, P. W. e Kulhawy, F. H., 1982, K0-OCR relationships in soils. J. Geotech. Engng Div., ASCE 108, No. 6, Oliveira, J.R.M.S., 2005, Modeling a problem of centrifuge soil-structure interaction (in Portuguese), D.Sc. thesis, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Oliveira, J.R.M.S.; Almeida, M.S.S; Almeida, M.C.F.; Borges, R.G.; Amaral, C.S. e Costa, A.M. (2005) Physical and numerical modelling of lateral buckling of a pipeline in very soft clay International Symposium on Frontiers in Offshore Geotechnics (ISFOG) Perth, Austrália. Pequeno, J.G.A., 2010, Determination of critical parameters of the Cam-Clay model of the reconstituted marine clay Roncador field, (in Portuguese), Graduation Project, Polytechnic School / UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Randolph, M.F., 2004, Characterisation of soft sediments for offshore applications, Keynote lecture, Proc. 2nd Int. Conf. on Site Investigation, Porto. pp Stewart, D.P. e Randolph, M.F., 1991, A new site Investigation tool for the centrifuge, Proceedings International Conference on Centrifuge Modelling Centrifuge 91, Boulder, Colorado, pp Stewart, D. P. (1992). Lateral loading of pile bridge abutments due to embankment construction. PhD thesis, University of Western Australia. Stewart D. P. e Randolph M. F., 1994, T-bar Penetration Testing in Soft Clay, Journal of Geotechnical Engineering Division ASCE, 120(12), pp Wroth, C. P. (1984). The interpretation of in-situ soil tests. 24 th Rankine Lecture, Géotechnique 34, No. 4, Atkinson, J.H. e Bransby, P. L., 1978, The Mechanics of Soils. An Introduction to Critical State Soil Mechanics.1 ed. Londres, MacGraw-Hill. Barbosa-Cruz, E.R. e Randolph, M.F., 2005, Bearing capacity and large penetration of a cylindrical object at shallow embedment. Proc. International symposium on frontiersin offshore geotechnicsisfog, Perth, pp

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

Geomecânica dos resíduos sólidos

Geomecânica dos resíduos sólidos III Conferência Internacional de Gestão de Resíduos da América Latina Geomecânica dos resíduos sólidos urbanos: uma introdução Miriam Gonçalves Miguel Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

Estudo da Resistência ao Cisalhamento de Interface em Fita Metálica para Soluções em Terra Armada

Estudo da Resistência ao Cisalhamento de Interface em Fita Metálica para Soluções em Terra Armada COBRAMSEG : ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. ABMS. Estudo da Resistência ao Cisalhamento de Interface em Fita Metálica para Soluções em Terra Armada Sérgio Barreto

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SOIL COMPOSITE /CONCRETE SYSTEMS: CHARACTERIZATION OF THE GEOCOMPOSITE- SOIL INTERFACE Carlos, Karina Gonçalves, UM, Guimarães,

Leia mais

4. Programa Experimental

4. Programa Experimental 4. Programa Experimental Para a determinação das propriedades de deformabilidade e resistência dos arenitos em estudo a serem utilizados no modelo numérico, foram executados ensaios de compressão simples

Leia mais

5 Método de Olson (2001)

5 Método de Olson (2001) 6 5 Método de Olson (200) Na literatura existem várias técnicas empíricas para análise da liquefação de solos, como as de Campanella (985), Seed e Harder (990) e Olson (200). Neste capítulo é brevemente

Leia mais

Estimativa de Parâmetros de Argilas Moles a partir dos Conceitos de Energia do Ensaio SPT

Estimativa de Parâmetros de Argilas Moles a partir dos Conceitos de Energia do Ensaio SPT Estimativa de Parâmetros de Argilas Moles a partir dos Conceitos de Energia do Ensaio SPT Bianca de Oliveira Lobo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFRGS, Porto Alegre/RS, Brasil. Julia Luiza

Leia mais

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Raquel Cristina Borges Lopes de Albuquerque Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 148 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 CONCLUSÕES A partir dos resultados apresentados e analisados anteriormente, foi possível chegar às conclusões abordadas neste item. A adição tanto de cinza volante, como

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).

Leia mais

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

Estudo da Velocidade de Penetração do Penetrômetro T-bar Através de Ensaios Centrífugos

Estudo da Velocidade de Penetração do Penetrômetro T-bar Através de Ensaios Centrífugos Estudo da Velocidade de Penetração do Penetrômetro T-bar Através de Ensaios Centrífugos Marcela Penha Pereira Guimarães Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil, marcelacivil@poli.ufrj.br

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2 CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes 2.1 Critérios de Projeto de Muros de Arrimo. 2.2 Análises da Estabilidade de Muros de Arrimo. 2.3 Exemplo de Cálculo. Aula

Leia mais

Caracterização Geotécnica do Solo de Fundação da Obra de Prolongamento das Pistas do Aeroporto Internacional Salgado Filho

Caracterização Geotécnica do Solo de Fundação da Obra de Prolongamento das Pistas do Aeroporto Internacional Salgado Filho Caracterização Geotécnica do Solo de Fundação da Obra de Prolongamento das Pistas do Aeroporto Internacional Salgado Filho Marcelo Augusto de Mello Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, Brasil,

Leia mais

Joaquim Teodoro Romão de Oliveira, D. Sc. Prof. Adjunto - UNICAP Eng. Civil - UFPE. Pedro Eugenio Silva de Oliveira Engenheirando - UNICAP

Joaquim Teodoro Romão de Oliveira, D. Sc. Prof. Adjunto - UNICAP Eng. Civil - UFPE. Pedro Eugenio Silva de Oliveira Engenheirando - UNICAP Parâmetros Geotécnicos do Arenito do Estaleiro Atlântico Sul Suape - PE Joaquim Teodoro Romão de Oliveira, D. Sc. Prof. Adjunto - UNICAP Eng. Civil - UFPE Pedro Eugenio Silva de Oliveira Engenheirando

Leia mais

Primeiros Resultados com o Piezocone-Torpedo em Terra: Os Ensaios em Sarapuí II

Primeiros Resultados com o Piezocone-Torpedo em Terra: Os Ensaios em Sarapuí II COBRAMSEG : ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. ABMS. Primeiros Resultados com o Piezocone-Torpedo em Terra: Os Ensaios em Sarapuí II Graziella Maria Faquim Jannuzzi

Leia mais

3 Parâmetros dos Solos para Cálculo de Fundações

3 Parâmetros dos Solos para Cálculo de Fundações 3 Parâmetros dos Solos para Cálculo de Fundações Dados Indiretos Nas areias a amostreação indeformada, bem como a moldagem de corpos de prova para a execução de ensaios de laboratório, são operações extremamente

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO SOLO DE FUNDAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DO AEROPORTO DE GUARULHOS

CARACTERÍSTICAS DO SOLO DE FUNDAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DO AEROPORTO DE GUARULHOS CARACTERÍSTICAS DO SOLO DE FUNDAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DO AEROPORTO DE GUARULHOS Almeida, M. S. S. 1 ; Marques, M. E. S. 2 & Fonseca, O. A. 3 Resumo Para subsidiar o projeto do aterro para a implantação

Leia mais

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal 1) O cabo e a barra formam a estrutura ABC (ver a figura), que suporta uma carga vertical P= 12 kn. O cabo tem a área

Leia mais

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS MOLES DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE E SUAS MELHORIAS COM ADIÇÃO DE CAL V WORKSHOP DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NAS CONCESSÕES Apresentação Lélio A. T. Brito, MSc., CONCEPA

Leia mais

Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil

Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil Alexandre Gonçalves Santos Fertilizantes Fosfatados S. A., Araxá, Minas Gerais, Brasil Paulo César Abrão

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/20 Método Biela Tirante Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural Concrete Editor: Jörg Schlaich Uniersity of Stuttgart

Leia mais

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro;

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; Critérios de falha - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; - compreensão clara do(s) mecanismo(s) de falha (modos de falha); -aspectos

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

Avaliação da Qualidade de Corpos de Prova de Solos Muito Moles da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Avaliação da Qualidade de Corpos de Prova de Solos Muito Moles da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Avaliação da Qualidade de Corpos de Prova de Solos Muito Moles da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Christiano F. Teixeira PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Brasil,

Leia mais

6. Instrumentação Geotécnica

6. Instrumentação Geotécnica 6. Instrumentação Geotécnica O comportamento de aterros construídos sobre depósitos de solos muito moles, especialmente quando estes depósitos se mostram heterogêneos, no que diz respeito às características

Leia mais

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Professor: Armando Sá Ribeiro Jr. Disciplina: ENG285 - Resistência dos Materiais I-A www.resmat.ufba.br 5ª LISTA

Leia mais

Critérios de Resistência

Critérios de Resistência Critérios de Resistência Coeficiente de segurança ensão uivalente Seja um ponto qualquer, pertencente a um corpo em uilíbrio, submetido a um estado de tensões cujas tensões principais estão representadas

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

COMPRESSIBILIDADE ADENSAMENTO. Disciplina: ST636A - Mecânica e Ensaios de Solos II

COMPRESSIBILIDADE ADENSAMENTO. Disciplina: ST636A - Mecânica e Ensaios de Solos II COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO Disciplina: ST636A - Mecânica e Ensaios de Solos II 1 Compressibilidade e Adensamento Um dos aspectos de maior interesse para a engenharia geotécnica é a determinação das

Leia mais

Caracterização de um Depósito de Argila Mole de Guaratiba Rio de Janeiro RJ

Caracterização de um Depósito de Argila Mole de Guaratiba Rio de Janeiro RJ Caracterização de um Depósito de Argila Mole de Guaratiba Rio de Janeiro RJ Ivânia Silva de Lima PUC-Rio, Rio de Janeiro, Brasil, ivaniasilvadelima@hotmail.com Tácio Mauro Pereira de Campos PUC-Rio, Rio

Leia mais

4 Verificação dos modelos constitutivos

4 Verificação dos modelos constitutivos 69 4 Verificação dos modelos constitutivos Neste capitulo são apresentadas algumas simulações numéricas de ensaios triaxiais convencionais (CTC) com a finalidade de verificar as implementações computacionais

Leia mais

SUMÁRIO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO

SUMÁRIO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE SERVIÇOS GEOTÉCNICOS ADICIONAIS SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO 2.1 - CORTES 2.2 - ATERROS 2.3 - OBRAS DE

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO. Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2

ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO. Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2 ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT);

Leia mais

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Influência do índice de forma do agregado graúdo na resistência a compressão do concreto Resumo Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Josué A. Arndt(1); Joelcio de

Leia mais

3 Fundamentos Teóricos

3 Fundamentos Teóricos 35 3 Fundamentos Teóricos 3.1. Introdução Neste capítulo serão vistos os fundamentos teóricos necessários para a análise dos resultados apresentados no Capítulo 6. O procedimento mais comum para a determinação

Leia mais

Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compactação dos Solos Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compactação É o processo mecânico de aplicação de forças externas, destinadas a reduzir o volume dos vazios do solo, até atingir a massa específica

Leia mais

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação 2 Escolha do tipo de fundação Americana, junho de 2005 0 Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação Americana, junho de

Leia mais

Parâmetros Geotécnicos do Arenito do Estaleiro Atlântico Sul Suape - PE

Parâmetros Geotécnicos do Arenito do Estaleiro Atlântico Sul Suape - PE Parâmetros Geotécnicos do Arenito do Estaleiro Atlântico Sul Suape - PE Joaquim Teodoro Romão de Oliveira Universidade Católica de Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil, jtrdo@uol.com.br

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Estrutura Permeabilidade Compressibilidade

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS Fábio Sumara Custódio (1), Marcio Vito (2) UNESC Universidade do Extremo

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Idade do concreto. Verificação da resistência. Módulo de

Leia mais

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA)

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) 4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) Esse ensaio foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da California (USA) para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR,

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos Março de 2004 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO Como foi visto no capítulo anterior, a mistura em proporção adequada

Leia mais

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2.

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CÂMPUS DE CHAPADÃO DO SUL DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES RURAIS LISTA DE EXERCICIOS I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: PAULO CARTERI CORADI 1) Calcule a deformação

Leia mais

Estudo do Posicionamento da Ancoragem Lateral em Estacas de Sucção através de Modelagem Física

Estudo do Posicionamento da Ancoragem Lateral em Estacas de Sucção através de Modelagem Física Estudo do Posicionamento da Ancoragem Lateral em Estacas de Sucção através de Modelagem Física Cássia Maria de Assis Rangel Melo UENF, Campos dos Goitacazes/RJ, Brasil, cassia@uenf.br Sérgio Tibana UENF,

Leia mais

Relações entre tensões e deformações

Relações entre tensões e deformações 3 de dezembro de 0 As relações entre tensões e deformações são estabelecidas a partir de ensaios experimentais simples que envolvem apenas uma componente do tensor de tensões. Ensaios complexos com tensões

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Gerson Cunha Eng. Maria Francisca

Leia mais

Ensaios de Resistência de Pico e Residual em Solos Tropicais de Gnaisse

Ensaios de Resistência de Pico e Residual em Solos Tropicais de Gnaisse Ensaios de Resistência de Pico e Residual em Solos Tropicais de Gnaisse Ana Paula Fonseca Coordenação de Construção Civil, CEFET-RJ, Rio de Janeiro Willy Alvarenga Lacerda Programa de Engenharia Civil,

Leia mais

Engrenagens II. Nesta aula trataremos da representação das. Conceitos básicos. Representação dos dentes. engrenagens no desenho técnico.

Engrenagens II. Nesta aula trataremos da representação das. Conceitos básicos. Representação dos dentes. engrenagens no desenho técnico. A UU L AL A Engrenagens II Nesta aula trataremos da representação das engrenagens no desenho técnico. Introdução Conceitos básicos As engrenagens são representadas, nos desenhos técnicos, de maneira normalizada.

Leia mais

Aterros sobre solos moles: metodologias construtivas

Aterros sobre solos moles: metodologias construtivas Aterros sobre solos moles: metodologias construtivas Márcio de Souza Soares de Almeida Prof. Titular COPPE UFRJ almeida@coc.ufrj.br www.marcioalmeida.eng.br 1 Metodologias construtivas Fatores determinantes:

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

4 Análise experimental

4 Análise experimental 4 Análise experimental No estudo do comportamento de membranas de materiais hiperelásticos há a necessidade de se escolher leis constitutivas que descrevam da melhor forma possível as propriedades do material.

Leia mais

Durante o evento serão fornecidas novas informações pelo Prof. Claudio Mahler que será responsável pela condução do mesmo.

Durante o evento serão fornecidas novas informações pelo Prof. Claudio Mahler que será responsável pela condução do mesmo. CONCURSO PREVISÃO DE PROVA DE CARGA EM PLACA O concurso de previsão de prova de carga em placa será realizado no dia 27 de novembro de 2015 durante o ÑSAT2015. O concurso tem por objetivo a previsão de

Leia mais

CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO. Cliente: INFRARED

CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO. Cliente: INFRARED CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT2142-15 ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO Cliente: INFRARED Data: 06 de maio de 2015 REVISÃO: 00 DATA: 06 de maio de 2015 Identificação DESCRIÇÃO: Esta análise

Leia mais

5 Modelos Estruturais

5 Modelos Estruturais 5 Modelos Estruturais 5.1 Introdução Neste capítulo, os modelos estruturais utilizados para avaliação do conforto humano serão descritos segundo suas características geométricas e físicas referentes aos

Leia mais

5 Análises de probabilidade de deslizamento de muro de arrimo

5 Análises de probabilidade de deslizamento de muro de arrimo 5 Análises de probabilidade de deslizamento de muro de arrimo 5.1. Introdução Apresentam-se, a seguir, aplicações de métodos probabilísticos em estimativas de probabilidades de deslizamento de um muro

Leia mais

Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Sondagens Rotativas, Métodos Semi-Diretos e Métodos Indiretos Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR Sondagens Rotativas Quando se atinge material impenetrável à percussão (estrato

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios

Terceira Lista de Exercícios Universidade Católica de Petrópolis Disciplina: Resitência dos Materiais I Prof.: Paulo César Ferreira Terceira Lista de Exercícios 1. Calcular o diâmetro de uma barra de aço sujeita a ação de uma carga

Leia mais

Mestrado em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

Mestrado em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) Mestrado em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Ensaios de campo Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT Ensaio SPT (Standard Penetration Test) - realizado na base de um furo

Leia mais

PPMEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014

PPMEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PPMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014 PROVA DE SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS

Leia mais

O curso está estruturado em unidades a seguir apresentadas:

O curso está estruturado em unidades a seguir apresentadas: Versão 2013/1 Apresentação Tradicionalmente a disciplina Mecânica dos Solos II transmite uma carga de conhecimentos muito grande ao aluno, o que tem exigido deste, um grande acúmulo de material bibliográfico

Leia mais

ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR

ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE PLACAS ANGULARES DE FIXAÇÃO DE FRACTURAS ÓSSEAS DO FÉMUR P. A. M. Talaia 1, C. Relvas 1, L. Almeida 2, J. Salgado 2 e J. A. Simões 1 1 Departamento de Engenharia Mecânica,

Leia mais

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) DFA em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Ensaios de campo Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado na base de um furo

Leia mais

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.

Leia mais

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para a indicação

Leia mais

LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO

LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO 1. Uma mola, com comprimento de repouso (inicial) igual a 30 mm, foi submetida a um ensaio de compressão. Sabe-se

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO 1. CONCEITOS ENVOLVIDOS Convecção de calor em escoamento externo; Transferência de calor em escoamento cruzado; Camada limite térmica; Escoamento

Leia mais

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito

Leia mais

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST Julia Rodrigues Faculdade de Engenharia Civil CEATEC julia.r1@puccamp.edu.br Nádia Cazarim da Silva Forti Tecnologia do Ambiente

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Mecânica dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Vladimir R. M. Cobas Mecânica dos fluidos Estuda o comportamento dos fluidos em repouso (estática) ou em movimento (dinâmica). O campo de estudo vai desde o escoamento do sangue dentro

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ETD - 07 CRUZETA DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO EMISSÃO: julho/2003 REVISÃO: setembro/08 FOLHA : 1 / 6 FURAÇÃO DA CRUZETA

Leia mais

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra

Leia mais

Medidas da Eficiência do Ensaio SPT em Areia Através de Provas de Carga Estática no Amostrador Padrão (PCESPT)

Medidas da Eficiência do Ensaio SPT em Areia Através de Provas de Carga Estática no Amostrador Padrão (PCESPT) Medidas da Eficiência do Ensaio SPT em Areia Através de Provas de Carga Estática no Amostrador Padrão (PCESPT) Yuri D. J. Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, ydjcosta@ct.ufrn.br João

Leia mais

CD18R00 GAMA SANICOL CATÁLOGO TÉCNICO TUBOS

CD18R00 GAMA SANICOL CATÁLOGO TÉCNICO TUBOS GAMA SANICOL CATÁLOGO TÉCNICO TUBOS ÍNDICE 1. Generalidades... 3 2. Características Gerais da Tubagem... 3 3. Características Hidráulicas... 4 4. Características Geométricas... 4 5. Transporte e Armazenamento...

Leia mais

Estudo de Arrancamento de Grampos em Modelos Reduzidos

Estudo de Arrancamento de Grampos em Modelos Reduzidos Estudo de Arrancamento de Grampos em Modelos Reduzidos Lisiane do Rocio Bueno Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil, lisianebueno@hotmail.com Lucas Emilio Bernardelli Hoeltgebaum Universidade

Leia mais

MANUAL DE ENGENHARIA

MANUAL DE ENGENHARIA 02.04.2007 1/6 1. OBJETIVO Esta especificação padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas mínimas exigíveis para o fornecimento das cruzetas de concreto armado destinadas ao suporte

Leia mais

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade dos Solos Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade É a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de água através dele. (todos os solos são mais ou menos permeáveis)

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ALUNA: MARESSA M. DE FREITAS OLIVEIRA ORIENTADOR: PROF. JAIRO P. DE ARAÚJO ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES Mogi das Cruzes,SP

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia)

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia) MECÂNICA DOS SOLOS I e II Exercícios Autores: Sandro Lemos Machado e Miriam de Fátima

Leia mais

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO INTRODUÇÃO Estamos cercados de oscilações, movimentos que se repetem. Neste roteiro vamos abordar oscilações mecânicas para uma classe de osciladores harmônicos

Leia mais

Provas Comentadas OBF/2011

Provas Comentadas OBF/2011 PROFESSORES: Daniel Paixão, Deric Simão, Edney Melo, Ivan Peixoto, Leonardo Bruno, Rodrigo Lins e Rômulo Mendes COORDENADOR DE ÁREA: Prof. Edney Melo 1. Um foguete de 1000 kg é lançado da superfície da

Leia mais

PERFIS TÍPICOS DO SUBSOLO NA PLANÍCIE DO RECIFE BRASIL: ESTUDO DE CASOS

PERFIS TÍPICOS DO SUBSOLO NA PLANÍCIE DO RECIFE BRASIL: ESTUDO DE CASOS PERFIS TÍPICOS DO SUBSOLO NA PLANÍCIE DO RECIFE BRASIL: ESTUDO DE CASOS TYPICAL PROFILES OF THE SUBSOIL IN THE LOWLAND OF RECIFE - BRAZIL: CASES HISTORY Oliveira, Joaquim Teodoro Romão de, Universidade

Leia mais

PLASTICIDADE DOS SOLOS

PLASTICIDADE DOS SOLOS INTRODUÇÃO Solos finos granulometria não é suficiente para caracterização; formados por partículas de grande área superficial (argilominerais) interação com a água propriedades plásticas f(tipo de argilomineral);

Leia mais

5 DISCUSSÃO. 5.1 Influência dos resfriadores no fundido. Capítulo 5 77

5 DISCUSSÃO. 5.1 Influência dos resfriadores no fundido. Capítulo 5 77 Capítulo 5 77 5 DISCUSSÃO 5.1 Influência dos resfriadores no fundido. A finalidade do uso dos resfriadores no molde antes da fundição das amostras Y block foi provocar uma maior velocidade de resfriamento

Leia mais

18 a QUESTÃO Valor: 0,25

18 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a A 0 a QUESTÃO FÍSICA 8 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a QUESTÃO Valor: 0,25 Entre as grandezas abaixo, a única conservada nas colisões elásticas, mas não nas inelásticas é o(a): 2Ω 2 V 8Ω 8Ω 2 Ω S R 0 V energia

Leia mais