Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil"

Transcrição

1 Caracterização Geotécnica do Fosfogesso Produzido pelo Complexo Industrial de Uberaba da Fosfertil Alexandre Gonçalves Santos Fertilizantes Fosfatados S. A., Araxá, Minas Gerais, Brasil Paulo César Abrão Geoconsultoria, São Paulo, São Paulo, Brasil Marco Antônio Diniz Fertilizantes Fosfatados S. A., Araxá, Minas Gerais, Brasil Juliana Fonseca Moura Fertilizantes Fosfatados S. A., Araxá, Minas Gerais, Brasil RESUMO: A Fosfertil em todo o seu processo comercialização de fertilizantes necessita solubilizar o fósforo e transformar a rocha fosfática insolúvel em água em fertilizantes fosfatados de modo que o nutriente fósforo possa ser absorvido pelas plantas. Para tal operação o Complexo Industrial de Uberaba (CIU) necessita produzir o ácido fosfórico usado nos fertilizantes transformando o concentrado de rocha fosfática em ácido fosfórico produzindo como conseqüência o fosfogesso. Deste fosfogesso produzido em Uberaba uma parte é comercializada como gesso com finalidade agrícola e o restante tem de ser estocado em uma pilha de grande porte formada por meio da deposição hidráulica do próprio fosfogesso. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em apresentar uma descrição das propriedades deste fosfogesso obtidas através de ensaios de laboratório convencionais relatando todo o seu comportamento e visando um futuro programa de análises do comportamento geotécnico para a conformação atual da pilha de gesso da Unidade Industrial de Uberaba. PALAVRAS-CHAVE: Fosfogesso, Pilha de Gesso, e Caracterização Geotécnica. 1 INTRODUÇÃO Dentro do processo de lavra, concentração e comercialização da rocha fosfática realizado pela Fosfertil, o Complexo Industrial de Uberaba (CIU) é responsável por solubilizar o fósforo transformando a rocha fosfática extraída em Tapira, e insolúvel em água, no ácido fosfórico. Para chegar ao produto final do ácido fosfórico, usado no fertilizante, a rocha fosfática é beneficiada e solubilizada produzindo dois diferentes tipos de rejeitos. O primeiro é o rejeito tradicional resultante do processo de beneficiamento da rocha e inclui os rejeitos fosfáticos e as lamas. O segundo tipo de rejeito é aquele obtido a partir do processo de solubilização da rocha fosfática para obtenção do ácido fosfórico e inclui um tipo de fosfogesso. O fosfogesso como relatado consiste de subproduto resultante do processo de fabricação do ácido fosfórico. É separado do ácido fosfórico por filtração a vácuo e sua descarga do filtro é efetuada por meio de um extravasor tipo rosca sem fim, de maneira contínua, para uma moega. Nesta moega, é adicionada água da lagoa de resfriamento (recirculação) ao gesso extraído, formando-se uma polpa (lama de gesso) com 20 a 25 % de sólidos sendo, então, bombeada para os compartimentos de gesso. Assim para a operação tanto de estocagem quanto de expedição deste produto a Fosfertil opera uma pilha de grande porte para armazenamento deste gesso. Esta pilha é uma estrutura formada a partir de um dique de partida de solo compactado sendo alteadas com gesso que é depositado hidraulicamente. Toda a pilha apresenta um sistema de monitoramento geotécnico constituído de medidores de nível d água e marcos superficiais para avaliação de deslocamentos e recalques. Levando-se em consideração a necessidade da operação de forma segura desta pilha de gesso torna-se necessário obter as principais carac-

2 terísticas geotécnicas do gesso. Assim, o presente trabalho apresentará uma descrição geral das principais propriedades geotécnicas do gesso obtidas através de ensaios geotécnicos tradicionais utilizando o gesso produzido no Complexo Industrial de Uberaba (CIU). Além disto, o presente trabalho também apresenta o fosfogesso, um material quase desconhecido no Brasil, como material geotécnico utilizado na construção de pilhas de estocagem deste material. 2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO FOSFOGESSO No processo de produção de fertilizantes o concentrado de fosfato produzido na planta de mineração é transportado para a planta química e convertido em acido fosfórico para ser utilizado na fabricação de fertilizantes. Esta conversão é realizada por meio de um processo de calcinação e tratamento com acido sulfúrico. Como resultado deste processo é formado um fosfogesso, consistindo principalmente de sulfato de cálcio dihidratado com água (CaSO 4.2H 2 O). O fosfogesso apresenta geralmente granulometria exclusiva de silte não plástico com 97% do material passando na peneira 200. Além disto apresenta massa especifica dos grãos variando de 2,3 a 2,4 g/cm 3. O efluente descarregado com o gesso para deposição por via hidráulica tem tipicamente ph de 1,5 a. Este gesso é o único entre os rejeitos que apresenta dois aspectos mecânicos bastante distintos: em primeiro momento exibe uma cimentação local e em um segundo momento apresenta uma grande deformação sobre tensão constante. 3 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO FOSFOGESSO Para determinar os parâmetros geotécnicos do fosfogesso do Complexo Industrial de Uberaba foi realizada uma campanha de ensaios de laboratório. A amostragem foi feita através da coleta de quatro blocos de amostras indeformadas em quatro compartimentos diferentes da pilha de gesso. A Figura 1 apresenta uma vista geral da pilha com a locação dos pontos onde foram coletadas as amostras. 2 3 Figura 1. Pilha de gesso com locação dos pontos amostrados. Através da Figura 1 pode-se correlacionar cada bloco coletado no campo com os compartimentos dos quais os mesmos foram retirados. Esta correlação pode ser verificada através da Tabela 1. Tabela 1. Localização dos blocos na pilha de gesso. Bloco Área N.º de Registro 1 Gabião A Gabião B Compartimento E Compartimento C-D De cada local foram extraídos um bloco indeformado e um saco de amostra deformada. A coleta ocorreu a cerca de 50 cm abaixo da superfície atual. Sobre as amostras coletadas foram executados ensaios de: Teor de umidade natural; Densidade natural; Granulometria com sedimentação; Densidade real dos grãos; Compactação com Proctor Normal; Permeabilidade com carga variável; Adensamento oedométrico; Compressão triaxial. 3.1 Ensaios de Caracterização 4 Sobre cada uma das amostras foram realizados ensaios de caracterização (granulometria, densidade natural, índice de vazios natural e massa específica dos grãos) utilizando as metodologias contempladas nas normas 1

3 técnicas da ABNT. Os resultados das análises granulométricas das 4 amostras coletadas no campo estão representados na Figura 2. Porcentagem que Passa (%) 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 Bloco 1 30,0 Bloco 2 20,0 Bloco 3 10,0 Bloco 4 0,0 0,001 0,01 0, Diâmetro (mm ) Figura 2. Curvas granulométricas das amostras de gesso. Conforme se observa na Figura 2, o gesso tem a quase totalidade dos grãos abaixo da peneira n.º 200 (0,075 mm). Do material que passa, a maior parte enquadrar-se-ia na categoria de argila. No presente caso, o material não se constitui realmente em argila, já que a sua constituição mineralógica é diferente, não apresentando inclusive a propriedade de plasticidade, característica de argilas. De maneira geral, observa-se que os percentuais de finos abaixo de 0,005 mm variam de 50 a 80%. Com base nesta observação e visando uma otimização do programa experimental de laboratório para realização dos ensaios triaxiais o gesso foi dividido em dois grupos distintos de amostras: a) amostra 2.153, com 80% de finos, que foi denominado gesso fino; b) amostra 2.155, com 50% de finos, que foi denominado gesso grosso. Os resultados dos ensaios para determinação da massa específica dos grãos, teor de umidade natural e densidade natural do gesso acham-se resumidos na Tabela 2, abaixo. Tabela 2 Resultados dos ensaios sobre amostras de gesso. Bloco ρ dnat (g/cm³) h nat (%) e nat ρ s (g/cm³) 1 0,765 62,2 2,908 2, ,814 54,4 2, ,772 58,2 2,649 2, ,814 22,9 2, Todos os resultados de ensaios acima referem-se a teores de umidade determinados em estuga a 110ºC (ABNT) Em relação aos resultados apresentados na Tabela 3 verificou-se inicialmente que as densidades dos grãos situam-se aproximadamente entre 2,8 e 3,1 g/cm³. Isso contraria a expectativa de valores em torno de 2,4 g/cm³, explicáveis não apenas pela constituição mineralógica, como resultados de ensaios anteriores. A explicação mais provável para essa discrepância reside no método de execução do ensaio. De acordo com a ABNT, o material foi seco à temperatura de 110ºC. No caso do gesso, a aplicação de temperatura tão alta pode acarretar perda de água de hidratação, o que pode levar a falseamento dos resultados. Observa-se que os teores de umidade situamse acima de 50%, exceto no que se relaciona à amostra (localizada no compartimento C- D), onde a umidade foi de apenas 22%. Os teores de umidades naturais situaram-se próximos às umidades ótimas de compactação do gesso, entre 50 e 60%. 3.2 Ensaios de Compactação com Proctor Normal Além dos ensaios básicos de caracterização foram realizados também ensaios de compactação utilizando as metodologias contempladas na norma técnica da ABNT NBR Os resultados dos ensaios de compactação acham-se resumidos na Tabela 3, abaixo. Tabela 3 Resultados de ensaios sobre amostras de gesso. Bloco ρd máx (g/cm³) h ot (%) GC (%) ,6 74, ,5 78, ,2 75, ,2 78,1 Todos os resultados de ensaios acima referem-se a teores de umidade determinados em estuga a 110ºC (ABNT) Levando-se em consideração que o depósito forma-se predominantemente por deposição hidráulica, pode-se desta forma explicar os baixos valores de densidades secas determinados situando-se entre 75 a 80% da densidade máxima do ensaio Proctor normal.

4 3.3 Ensaios de Permeabilidade de Carga Variável Para cada bloco amostrado foram executados dois ensaios de permeabilidade em permeâmetro de carga variável, sendo um ensaio com corpo de prova moldado com seu eixo vertical coincidindo com o sentido das camadas horizontais. Os corpos de prova foram talhados dos blocos indeformados e esculpidos com dimensões de 10,16 cm de diâmetro e altura aproximada de 15,00 cm e montados dentro de um permeâmetro de carga variável. Depois de montado, o corpo de prova foi submetido a saturação por meio de uma coluna d água percolando da base para o topo, até o afloramento de água na válvula superior do permeâmetro. Em seguida o fluxo de percolação foi invertido, dando início a medida da permeabilidade. Nas fases de saturação e medida da permeabilidade foi utilizada água coletada nas calhas de drenagem da pilha de gesso. Foram feitas várias medidas, tomando como resultado a média aritmética dos valores obtidos. Tabela 2 Resultados dos ensaios sobre amostras de gesso. Bloco k 20H (cm/s) k 20V (cm/s) 1 1,93 x ,93 x ,86 x ,96 x ,17 x ,23 x ,87 x x 10-4 Como conseqüência das baixas densidades, os coeficientes de permeabilidade resultaram relativamente altos, sempre na faixa dos 10-4 cm/s. Observa-se também que os coeficientes de permeabilidade determinados para a direção horizontal são pelo menos duas vezes superiores aos da direção vertical, o que também se justifica pelo método de formação do depósito. Esses valores referem-se a permeabilidade das amostras coletadas junto à superfície do terreno. Para maiores profundidades, foram determinados os coeficientes de permeabilidade em conjunto com ensaios de adensamento. 3.4 Ensaios de Adensamento Foi também realizado sobre cada uma das amostras um ensaio de adensamento edométrico em corpos de prova talhados dos blocos indeformados, ficando com seu eixo vertical no sentido topo/base dos blocos. O adensamento foi feito submetendo os corpos de prova às suas respectivas tensões normais de ensaio, deixando adensar durante vinte e quatro horas, fazendo medidas das deformações verticais em função do tempo. O carregamento foi feito em estágios de pressão com duração de vinte e quatro horas, iniciando com 12,5 kpa e dobrando a pressão em cada novo estágio, até atingir uma pressão máxima para definição da reta de compressão virgem. O descarregamento foi feito em cinco estágios com duração de uma a duas horas cada um, de acordo com a estabilização das expansões. As Figuras 3 e 4 apresentam as curvas pressões versus índices de vazios para as amostras. 2,8 2,6 2,4 2,2 1,8 1,6 1,4 1, Pressão Vertical (kpa) Figura 3. Curva de pressão versus índice de vazios e coeficiente de adensamento para a amostra ,8 2,6 2,4 2,2 1,8 1,6 1,4 1, Pressão Vertical (kpa) Figura 4. Curva de pressão versus índice de vazios e coeficiente de adensamento para a amostra As curvas pressões versus índices de vazios mostram que as amostras apresentam pressões de pré-adensamento, na verdade virtuais, normalmente no entorno de 100 kpa. Os índices

5 de compressão (para pressões superiores às de pré-adensamento) são próximos a 110 kpa, valor esse semelhante aos que se obtêm em depósitos de argila mole, muito compressíveis. Isso explica os grandes recalques que se observam no depósito de gesso. 3.5 Ensaios Triaxiais para Estudos de Liquefação Depois da análise dos resultados obtidos nos ensaios de caracterização, compactação, permeabilidade e adensamento edométrico foram selecionadas as amostras dos Blocos 01 (2.153) e 03 (2.155) para serem submetidos a ensaios de compressão triaxial especiais para determinação do potencial de liquefação. Resumidamente, são executados ensaios triaxiais adensados rápidos em corpos de prova moldados em diferentes índices de vazios. Procura-se trabalhar com pressões confinantes suficientemente elevadas, de forma a produzir tendência a compressão quando do aumento da tensão axial. Como no ensaio a drenagem do corpo de prova é impedida durante a aplicação da tensão axial, ocorre o aumento da pressão neutra, que atinge um valor máximo na fase final do ensaio. Conforme teoria desenvolvida por Casagrande, existe uma relação unívoca entre os índices de vazios e as correspondentes pressões confinantes efetivas no estágio final do ensaio, quando então ocorre o fenômeno da liquefação do corpo de prova. Por se considerar a secagem de amostras para determinação de teores de umidade a 60º como condição mais representativa, faz-se a apresentação dos resultados dos ensaios de liquefação convertendo-se os índices de vazios para umidades e densidades dos grãos determinados com secagem a 60ºC. Nas figuras 5 e 6 são apresentados os resultados dos ensaios de liquefação para as amostras e (gesso fino e gesso grosso). Quando se plotam as tensões confinantes em escala logarítmica, a tendência é dos pontos se alinharem segundo uma linha reta. Mediante os resultados dos ensaios de adensamento, é possível correlacionar os índices de vazios com a profundidade dentro do depósito (Geoconsultoria, 2002). Como, por outro lado, a resistência a cisalhamento é diretamente correlacionável com a pressão confinante resulta daí a possibilidade de associando-se as correlações, obter-se as resistências a cisalhamento para diversas profundidades dentro do depósito. 2,5 1,5 0,5 0, Tensão Efetiva Principal Menor (kpa) Figura 5. Resumo dos resultados de tensão efetiva menor versus índice de vazios para a amostra ,5 1,5 0,5 0, Tensão Efetiva Principal menor (kpa) Figura 6. Resumo dos resultados de tensão efetiva menor versus índice de vazios para a amostra Estas relações são apresentadas nas Figuras 7 e 8. Da sua comparação verifica-se que, para uma mesma profundidade, a resistência da amostra de gesso grosso é substancialmente maior que a correspondente do gesso fino. Profundidade (m) S=-56+4,9x(h) kpa/m S=12+2x(h) kpa/m Su (kpa) Figura 7. Relação entre a profundidade e a resistência na

6 liquefação para a amostra Para o gesso fino as relações obtidas entre a resistência a liquefação (kpa) e a profundidade (m) são: S = 12 +.h (1) S = ,9.h (2) onde: S = resistência ao cisalhamento do gesso (kpa) e h = profundidade dentro do depósito (m). Profundidade (m) S=1+3,92x(h) t/m 2 /m 10 5 S=30+2x(h) t/m 2 /m Su (kpa) contraria a expectativa de valores em torno de 2,4 g/cm³, explicáveis não apenas pela constituição mineralógica, como resultados de ensaios anteriores. Os coeficientes de permeabilidade resultaram em valores relativamente altos, sempre na faixa dos 10-4 cm/s. Este fato pode ser explicado pelos baixos valores de densidades obtidos no depósito. Mediante aos resultados dos ensaios de adensamento foi possível correlacionar diretamente a resistência ao cisalhamento com a profundidade dentro do depósito. Esta determinação tornou-se fundamental para obtenção dos parâmetros de resistência ao cisalhamento do gesso que serão utilizados para análises de estabilidade dos taludes da pilha em um futuro trabalho. Além disto, o trabalho também vêm apresentar o fosfogesso como material para utilização geotécnica usados na construção de pilhas de estocagem de gesso pelo método de disposição hidráulica. Figura 8. Relação entre a profundidade e a resistência na liquefação para a amostra Para o gesso fino as relações obtidas entre a resistência a liquefação (kpa) e a profundidade (m) são: S = 30 +.h (3) S = 1 + 3,92.h (4) onde: S = resistência ao cisalhamento do gesso (kpa) e h = profundidade dentro do depósito (m). 4 CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer a Fosfertil e a Geoconsultoria pelo apoio técnico. REFERÊNCIAS Geoconsultoria, (2002). Pilhas Gesso Estudos de Liquefação. São Paulo, São Paulo, p. 6. Geolabor (2002). Pilhas de Gesso Coleta de Amostras Indeformadas e Ensaios Geotécnicos de Laboratório. Belo Horizonte, Minas Gerais, p. 6. NBR 12007, Solo Adensamento Unidimensional. NBR 7181, Solo Análise Granulométrica. NBR 7182, Solo Ensaio de Compactação. NBR 6508, Solo Massa específica dos grãos. O trabalho vem apresentar a análise dos resultados do programa de ensaios de laboratório executado em amostras de gesso coletadas na pilha que vêm sendo formada em CIU. Com base no ensaios geotécnicos algumas conclusões podem ser obtidas. Com relação das densidades do grãos verifica-se inicialmente que estas densidades situam-se em um valor médio de 2,9 g/cm³. Isso

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

Granulometria. Marcio Varela

Granulometria. Marcio Varela Granulometria Marcio Varela Granulometria Definição: É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens

Leia mais

Eixo Temático ET-06-003 - Recuperação de Áreas Degradadas CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA BIORRETENÇÃO EM LOTES RESIDENCIAIS

Eixo Temático ET-06-003 - Recuperação de Áreas Degradadas CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA BIORRETENÇÃO EM LOTES RESIDENCIAIS 318 Eixo Temático ET-06-003 - Recuperação de Áreas Degradadas CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA BIORRETENÇÃO EM LOTES RESIDENCIAIS Mayco Sullivan Araújo de Santana RESUMO Para implantar

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO

TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO RESUMO: A modernização do vagão Hopper de brita do sistema de Metrô englobou a mudança de sua estrutura

Leia mais

RELATORIO DE SONDAGEM ROTATIVA MISTA RELATORIO DE POÇO DE INSPEÇÃO RELATORIO FINAL DE ENSAIOS GEOTÉCNICOS

RELATORIO DE SONDAGEM ROTATIVA MISTA RELATORIO DE POÇO DE INSPEÇÃO RELATORIO FINAL DE ENSAIOS GEOTÉCNICOS PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE SMURBE SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS URBANAS A/C GERENTE DO CONTRATO SMURBE 097/2009 ENG.º LUIZ CARLOS MACHADO ROSA CONTRATO SMURBE 097/09 ORDEM DE SERVIÇO 21/09

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO Alunos: Breno Verly Rosa e Alexandre da Rocha Rodrigues Orientador: Eurípides Vargas do Amaral Junior João Luis Teixeira de Mello

Leia mais

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Mariana Santos de Siqueira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Utilização de um rejeito de mineração como alternativa para estabilização de um solo tropical da região Centro-oeste

Utilização de um rejeito de mineração como alternativa para estabilização de um solo tropical da região Centro-oeste Utilização de um rejeito de mineração como alternativa para estabilização de um solo tropical da região Centro-oeste Leonardo Santos Gratão Bolsista PIBIC, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Raquel Cristina Borges Lopes de Albuquerque Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos

siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos COMPORTAMENTO DE SOLOS siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos ALESSANDER C. MORALES KORMANN* BERNARDO P.J.C.N. PERNA** O presente trabalho traz um estudo do comportamento de um solo

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

Capítulo 6 CAP 5 OBRAS DE TERRA - ENGª KÁRITA ALVES

Capítulo 6 CAP 5 OBRAS DE TERRA - ENGª KÁRITA ALVES Capítulo 6 SOLOS REFORÇADOS - EXECUÇÃO 6. Solo reforçado Com o aumento das alturas de escavação, os custos com estruturas de contenção tradicionais de concreto aumentam consideravelmente. Assim, as soluções

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

Geomecânica dos resíduos sólidos

Geomecânica dos resíduos sólidos III Conferência Internacional de Gestão de Resíduos da América Latina Geomecânica dos resíduos sólidos urbanos: uma introdução Miriam Gonçalves Miguel Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

Lia Lorena Pimentel Professor Doutor, Fac. Engenharia Civil Puc- Campinas CEATEC lialp@puc-campinas.edu.br

Lia Lorena Pimentel Professor Doutor, Fac. Engenharia Civil Puc- Campinas CEATEC lialp@puc-campinas.edu.br VIABILIDADE DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUO GRAÚDO (CACOS) DE EMPRESA BENEFICIADORA DE ROCHAS ORNAMENTAIS Agatha dos Santos Engenharia Ambiental CEATEC Agatha.s@puccampinas.edu.br Lia Lorena Pimentel Professor

Leia mais

3 Fundamentos Teóricos

3 Fundamentos Teóricos 35 3 Fundamentos Teóricos 3.1. Introdução Neste capítulo serão vistos os fundamentos teóricos necessários para a análise dos resultados apresentados no Capítulo 6. O procedimento mais comum para a determinação

Leia mais

Indução de Recalques das Fundações de um Edifício Através de Rebaixamento do Lençol Freático.

Indução de Recalques das Fundações de um Edifício Através de Rebaixamento do Lençol Freático. Indução de Recalques das Fundações de um Edifício Através de Rebaixamento do Lençol Freático. Aline D. Pinheiro e Paulo César A. Maia Laboratório de Engenharia Civil, Universidade Estadual do Norte Fluminense,

Leia mais

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Conceitos Básicos de Desenho Técnico Conceitos Básicos de Desenho Técnico 1. Utilização Das Ferramentas E Papel De Desenho 1.1. Ferramentas de Desenho 1.1.1. Apresentação O Desenho Arquitetônico uma especialização do Desenho Técnico, o qual

Leia mais

ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO RESUMO

ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO RESUMO ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO Ródney Ferreira Couto 1 ; Elton Fialho dos Reis 2 ; Antônio Lazaro Ferreira

Leia mais

4 Verificação dos modelos constitutivos

4 Verificação dos modelos constitutivos 69 4 Verificação dos modelos constitutivos Neste capitulo são apresentadas algumas simulações numéricas de ensaios triaxiais convencionais (CTC) com a finalidade de verificar as implementações computacionais

Leia mais

3. AMOSTRAGEM DO SOLO

3. AMOSTRAGEM DO SOLO 3. AMOSTRAGEM DO SOLO Reinaldo Bertola Cantarutti 1 Victor Hugo Alvarez V. 2 Antônio Carlos Ribeiro 3 3.1. Introdução A amostragem do solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da

Leia mais

2 Revisão bibliográfica

2 Revisão bibliográfica 2 Revisão bibliográfica A motivação desta pesquisa surge dos problemas apresentados pela interação entre o efluente de uma fabrica de alumínio e seu solo de fundação; em linhas mais gerais poderia se falar

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS O cimento é um dos materiais de construção mais utilizados em obras civis. Com relação a esse aglomerante, julgue os itens a seguir. 61 No recebimento em uma obra, os sacos devem

Leia mais

MONITORAMENTO GEOTÉCNICO DO ATERRO SANITÁRIO DE BELO HORIZONTE, BRASIL.

MONITORAMENTO GEOTÉCNICO DO ATERRO SANITÁRIO DE BELO HORIZONTE, BRASIL. MONITORAMENTO GEOTÉCNICO DO ATERRO SANITÁRIO DE BELO HORIZONTE, BRASIL. Gustavo Ferreira Simões (*) Engenheiro Civil UFMG (1990); Mestre em Engenharia Civil PUC-Rio (1994) Doutor em Engenharia Civil PUC-Rio

Leia mais

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL)

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) 1. RELATÓRIO DE SONDAGEM 1.1 Objetivos O presente relatório tem por objetivo descrever os critérios e procedimentos adotados na execução dos serviços de sondagem geotécnica

Leia mais

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido. Tubulão CONCEITO São fundações de forma cilíndrica com base alargada ou não, que resistem por compressão a cargas elevadas. São compostos por três partes: cabeça, fuste e base. A cabeça é executada em

Leia mais

6.4 Condutividade Hidráulica Saturada com Temperatura Controlada

6.4 Condutividade Hidráulica Saturada com Temperatura Controlada Capítulo 6 Equipamentos e Metodologias de Ensaios 125 6.4 Condutividade Hidráulica Saturada com Temperatura Controlada Para o equipamento de temperatura controlada foi feita uma adaptação no permeâmetro

Leia mais

Agregados para Construção Civil

Agregados para Construção Civil Agregados para Construção Civil Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados pedras e areias. É um material granular, sem forma nem volume definidos, geralmente inerte, com dimensões e

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA, MÓDULO DE FINURA E TEOR DE FINOS EM MATERIAIS GRANULARES

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA, MÓDULO DE FINURA E TEOR DE FINOS EM MATERIAIS GRANULARES Método de Ensaio Folha : 1 de 5 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Documento a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem 6_ Execução do ensaio 7_ Resultados 8_ Anexo A 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA Prof. Ricardo Melo

Leia mais

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão Memorial Descritivo Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão GALPÃO EM AÇO ESTRUTURAL ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE CATALÃO RESPONSÁVEL TÉCNICO: RAFAEL FONSECA MACHADO CREA: 18702

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS MOLES DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE E SUAS MELHORIAS COM ADIÇÃO DE CAL V WORKSHOP DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NAS CONCESSÕES Apresentação Lélio A. T. Brito, MSc., CONCEPA

Leia mais

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 148 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 CONCLUSÕES A partir dos resultados apresentados e analisados anteriormente, foi possível chegar às conclusões abordadas neste item. A adição tanto de cinza volante, como

Leia mais

6. Instrumentação Geotécnica

6. Instrumentação Geotécnica 6. Instrumentação Geotécnica O comportamento de aterros construídos sobre depósitos de solos muito moles, especialmente quando estes depósitos se mostram heterogêneos, no que diz respeito às características

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade dos Solos Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade É a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de água através dele. (todos os solos são mais ou menos permeáveis)

Leia mais

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências:

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências: Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Os elevadores de correias a caçambas são os equipamentos mais comuns e econômicos para o movimento vertical de materiais

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P02 PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 3 2. DESCRIÇÃO... 3 3. TERRAPLENAGEM... 3 4. COMPACTAÇÃO

Leia mais

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM ANÁLISE DA FERTILIDADE NATURAL (K + ; Ca +2 ; Mg +2 ; Al +3 ) DO SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM Tatiane Rodrigues Lima 1 Dorisvalder Dias Nunes 2 Ângelo Mansur

Leia mais

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA)

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) 4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) Esse ensaio foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da California (USA) para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR,

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/derpr Especificações

Leia mais

MF-1309.R-2 - MÉTODO DE LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM MEIO ÁCIDO - TESTE DE LABORATÓRIO

MF-1309.R-2 - MÉTODO DE LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM MEIO ÁCIDO - TESTE DE LABORATÓRIO MF-1309.R-2 - MÉTODO DE LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM MEIO ÁCIDO - TESTE DE LABORATÓRIO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n. 653, de 16 de maio de 1985 Publicado no DOERJ de 10 de junho de

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3)

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3) GALPÕES (Projeto proposto) A ligação mais imediata que se faz da palavra galpão é com o uso industrial. No entanto galpões podem ser usados para as mais diversas atividades, tais como, hangares, espaços

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia)

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia) MECÂNICA DOS SOLOS I e II Exercícios Autores: Sandro Lemos Machado e Miriam de Fátima

Leia mais

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Ronaldo Alves de Medeiros Junior Universidade de Pernambuco-UPE, Recife, Brasil,

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge

Leia mais

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Física Questão 1 (Unirio 2000) Um aluno pegou um fina placa metálica e nela recortou um disco de raio r. Em seguida, fez um anel também de raio r com um fio

Leia mais

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO Ronaldo Alves de Medeiros Junior Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco (POLI/UPE), Recife, Brasil,

Leia mais

Tópicos Especiais de Engenharia Civil ALBUQUERQUE SOBRINHO, E. J. (2010)

Tópicos Especiais de Engenharia Civil ALBUQUERQUE SOBRINHO, E. J. (2010) Tópicos Especiais de Engenharia Civil ALBUQUERQUE SOBRINHO, E. J. (2010) Introdução Investigações diretas e indiretas Qual sua importância e aplicação? Quais as técnicas empregadas nas investigações diretas

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P23-REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. S...3 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 2 Instituto de Pesquisas

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Ensaio Pressiométrico. Introdução à Geotecnia

Ensaio Pressiométrico. Introdução à Geotecnia Ensaio Pressiométrico Introdução à Geotecnia 2014 Pressiômetro em perfuração PBP - Pressiômetro em perfuração Pressiômetro autoperfurante SPB Pressiômetro autoperfurante PARÂMETROS GEOTÉCNICOS PBP Pressiômetro

Leia mais

Caracterização de Alguns Aspectos Tecnológicos de Tijolos de Solo-Cimento Confeccionados com Rejeito de Serragem de Rochas Ornamentais

Caracterização de Alguns Aspectos Tecnológicos de Tijolos de Solo-Cimento Confeccionados com Rejeito de Serragem de Rochas Ornamentais Caracterização de Alguns Aspectos Tecnológicos de Tijolos de Solo-Cimento Confeccionados com Rejeito de Serragem de Rochas Ornamentais Rodrigo Alvarenga Estagiário, Técnico em Mineração, IFES Antônio Pinheiro

Leia mais

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas Definem a resposta do material à aplicação de forças (solicitação mecânica). Força (tensão) Deformação Principais

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Pressão Atmosférica Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Questão motivadora: Observamos

Leia mais

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

Projetos de Fundação

Projetos de Fundação Projetos de Fundação PROF. LUIS FERNANDO P. SALES Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia CREA/SC 039.164-3 TERMINOLOGIA: SEMINÁRIO SOBRE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES AREA/IT 20 DE AGOSTO DE 2014 Fundação

Leia mais

CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DA DISPOSIÇÃO EM PILHAS DE REJEITOS DE MINÉRIODE FERRO EM CAVA EXAURIDA DE MINERAÇÃO

CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DA DISPOSIÇÃO EM PILHAS DE REJEITOS DE MINÉRIODE FERRO EM CAVA EXAURIDA DE MINERAÇÃO CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DA DISPOSIÇÃO EM PILHAS DE REJEITOS DE MINÉRIODE FERRO EM CAVA EXAURIDA DE MINERAÇÃO R. C. Gomes L. G. de Araújo W. L. de O. Filho S. G. S. Ribeiro C. de L. Nogueira RESUMO:

Leia mais

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA REPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO SUMÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PLANILHA ORÇAMENTÁRIA CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO MÉMORIA DE CÁLCULOS CÁLCULO

Leia mais

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco Universidade Federal do Pampa, Alegrete-RS, Brasil,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS Katrine Krislei Pereira Engenharia Civil CEATEC krisleigf@hotmail.com Resumo:

Leia mais

ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1

ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1 ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1 Geannina Terezinha Dos Santos Lima 2, Pedro Goecks 3, Cristiane Dos Santos 4, Gabriela Blatt 5, Diorges Lopes 6, Cristina Pozzobon

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P12 IMPRIMAÇÃO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 4 2. DESCRIÇÃO... 4 3. MATERIAIS... 4 3.1 MATERIAIS PARA IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZANTE...

Leia mais

VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL DE PROJETO DIGITAL, SOFTWARE EM AMBIENTE VISUAL E BASE DE DADOS RELACIONAL

VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL DE PROJETO DIGITAL, SOFTWARE EM AMBIENTE VISUAL E BASE DE DADOS RELACIONAL GLT/15 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE ESTUDOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) AVALIAÇÃO DO CARREGAMENTO ELÉTRICO DE LTs EM VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL

Leia mais

TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO

TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO Thaís Do Rosário 1 Carlos Eduardo Nunes Torrescasana 2 Resumo: Diante do contexto atual de preservação do meio ambiente e de reaproveitamento

Leia mais

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade ) 3.2 UBÁ Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul O sistema de abastecimento de água de Ubá é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA,

Leia mais

Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta

Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta Avaliação da qualidade do solo sob diferentes arranjos estruturais do eucalipto no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta Larissa Silva Melo 2, Ramon Costa Alvarenga 3. 1 Trabalho financiado pela

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS Giovani Renato Zonta 1 Cristian Bernardi 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO Diversos

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Atenta as necessidades de mercado a SULFILTROS desenvolveu a S A O que atende as exigências da NBR 14.605 Posto de Serviço

Leia mais

2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS

2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS 2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS 2.1. Introdução O interesse crescente pela segurança de barragens tem levado, em um número apreciável de países, à implementação de normas e critérios específicos

Leia mais

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para a indicação

Leia mais

Estudo de Impacto Ambiental da Extração de Sedimentos Biodetritícos Marinhos na Plataforma Continental do Estado do Maranhão - MA

Estudo de Impacto Ambiental da Extração de Sedimentos Biodetritícos Marinhos na Plataforma Continental do Estado do Maranhão - MA 1/7 4. METODOLOGIA Esta seção do EIA/RIMA visa apresentar um esquema geral das diversas metodologias disponíveis para utilização por parte da DRAGAMAR LTDA. Estas são apresentadas com o objetivo de ilustrar

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA SECAGEM DE ARGILA

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA SECAGEM DE ARGILA 2 de junho a 1º de julho de 24 Curitiba-PR 1 ANÁLISE EXPERIMENTAL DA SECAGEM DE ARGILA W.A. Lehmkuhl, T.S. Possamai, D.S. Weber, V. Fornazieri, V.P. Nicolau Universidade Federal de Santa Catarina / Campus

Leia mais

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUESTÃO 01 Os valores das sucessivas energias de ionização de um átomo constituem uma evidência empírica da existência de níveis de energia. Os diagramas abaixo pretendem representar,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO A cal hidratada é o principal agente alcalino, utilizado em larga escala para o tratamento de águas e de efluentes; devido as suas excelentes características físico-químicas, aliadas ao baixo custo e facilidade

Leia mais

Análises de Estabilidade e Gestão de Riscos em Sistemas de Disposição de Rejeitos de Minerações de Pequeno Porte

Análises de Estabilidade e Gestão de Riscos em Sistemas de Disposição de Rejeitos de Minerações de Pequeno Porte Análises de Estabilidade e Gestão de Riscos em Sistemas de Disposição de Rejeitos de Minerações de Pequeno Porte Cláudio Renato Carnevalli Dias Brumafer Mineração Ltda, Sabará, Minas Gerais, Brasil Romero

Leia mais

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O PROJETO DE FUNDAÇÕES O SOLO, NUM PROBLEMA DE FUNDAÇÕES DEVE SER ACEITO TAL COMO SE APRESENTA Para um projeto de fundações bem elaborado, deve-se conhecer: -os tipos de

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

Resistência de Interface entre Resíduo de Construção e Demolição Reciclado (RCD-R) e Geotêxtil Não Tecido

Resistência de Interface entre Resíduo de Construção e Demolição Reciclado (RCD-R) e Geotêxtil Não Tecido Resistência de Interface entre Resíduo de Construção e Demolição Reciclado (RCD-R) e Geotêxtil Não Tecido Débora Louyse Alpes de Melo Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, Departamento de Engenharia

Leia mais