DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

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1 DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge a idéia de reutilizá-los na pavimentação asfáltica, adicionando-os no ligante asfáltico. Este trabalho busca comparar as características de um concreto asfáltico usinado a quente com adição de borracha no ligante ao de um concreto asfáltico usinado a quente com ligante convencional. Inicialmente foram realizados estudos bibliográficos e analisados resultados de ensaios realizados por empresas de pavimentação. Na parte laboratorial foram realizadas 10 misturas com 5 teores de ligantes, sendo 4,5, 5,0, 5,5, 6,0 e 6,5%, sendo 5 com ligante convencional CAP e 5 com ligante modificado com borracha CAP Ecoflex B. Para cada tipo de ligante foram verificadas as características das misturas como: densidade aparente, volume e vazio, porcentual vazios cheio de betume, porcentagem dos vazios do agregado mineral e porcentagem da relação betume-vazios. Foi definido o teor ideal de ligante modificado com borracha para compor uma mistura satisfatória através dos resultados de estabilidade e fluência Marshall. O melhor resultado obtido da estabilidade foi com o teor de 5,5% da mistura com ligante modificado com borracha, sendo superior ao da mistura com ligante convencional. A mistura com ligante convencional teve o melhor resultado de estabilidade com o teor de 5,0%. A mistura com ligante modificado com borracha também teve seu resultado superior ao da mistura com ligante convencional na fluência, sendo assim, concluiu-se que as misturas com ligante modificado com adição de borracha (CAP Ecoflex B) apresentaram resultados de estabilidade e fluência Marshall melhores, comparados ao das misturas realizadas com ligante convencional (CAP50-70). Palavras-chave: cimento asfáltico modificado com borracha, ensaio Marshall, dosagem de concreto asfáltico. 1. Introdução A poluição do meio ambiente é bastante discutida nos dias de hoje, conscientizando a diminuição da geração de lixo e o reaproveitamento de materiais já descartados, surgem idéias no ramo da construção civil. Uma prática que está sendo utilizada e está mostrando resultados é a adição de borracha de pneus descartados no ramo da pavimentação asfáltica. Esse tipo de pavimento além de ser ecológico, gerando uma diminuição dos depósitos de descarte de pneumáticos, vem se mostrando como uma solução técnica positiva quanto às exigências especificadas. Muitos estudos devem ser feitos, sempre melhorando as características e impregnando uma porcentagem maior de material reciclado na mistura asfáltica. Muitas empresas estão desenvolvendo projetos de pavimentação com a utilização de ligante modificado com borracha nas misturas asfálticas, obtendo 1 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, jean_pier@unochapeco.edu.br 2 Doutor em Geotecnia, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, maurolm@unochapeco.edu.br

2 resultados superiores na questão da resistência do pavimento em relação à utilização de misturas asfálticas com ligante convencional. Nas obras de pavimentação os asfaltos podem ser denominados ligantes asfálticos, cimentos asfálticos ou materiais asfálticos, pois aos asfaltos podem ser adicionados produtos que visam melhorar suas propriedades de engenharia (ODA, 2000). Souza (1999 apud SPECHT, 2004) realizou pesquisas utilizando ligante asfáltico convencional e modificado com 20% de borracha. Foram realizados ensaios de fadiga, módulo de elasticidade e dois tipos de ensaios de para caracterizar a deformação permanente. Os ensaios de fadiga e módulo foram realizados a partir de amostras com e sem envelhecimento (envelhecimento simulado em estufa a 85 C durante 5 dias). A resistência a fadiga das misturas com borrachas chega a ser até 10 vezes superior quando comparada ao convencional. Analisando essa e outras bibliografias, decidiu-se realizar um ensaio utilizando 10 misturas com 5 teores de ligantes, sendo 4,5, 5,0, 5,5, 6,0 e 6,5%, 5 com ligante convencional CAP e 5 com ligante modificado com borracha CAP Ecoflex B com o objetivo de encontrar um teor ótimo de ligante na mistura para cada tipo de ligante, comparar as características da mistura (densidade aparente, volume e vazio, porcentual vazios cheio de betume, porcentagem dos vazios do agregado mineral e porcentagem da relação betume-vazios) e visualizar as diferenças quanto às características de fluência e estabilidade de cada tipo de ligante. 2. Materiais e métodos Para a realização do projeto de misturas asfálticas foi adotado a especificação determinada pelo Departamento Estadual de Infra-Estrutura Deinfra SC, DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005) no qual atende aos dois tipos de CAUQ (com e sem borracha). Para determinação da composição da mistura, a faixa granulométrica adotada foi a faixa B por ser mais utilizada em rodovias federais de nossa região e deve atender a especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005). Foi adotado o ensaio Marshall (DNER-ME 043/95), para verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa.

3 De acordo com o método de ensaio DNER-ME 083 (1998), foi realizada a análise granulométrica do material britado como agregado, onde realizou-se o peneiramento de cada material (brita n 1, pedrisco e pó-de-brita) através de agitação mecânica com a seguinte série de peneiras conforme a faixa de projeto B da especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005): 3/4', 1/2, 3/8, N 4, N 10, N 40, N 200, inclusive tampa e fundo. Foi realizado a pesagem do material retido em cada peneira, onde foi calculado a porcentagem de material retido e passante em cada peneira em relação à amostra total e o acumulado. O traço que melhor se enquadrou na faixa B da especificação DEINFRA-SC-ES-P-O5B (2005), foi composto por 35% de brita n 1, 12% de pedrisco e 53% de pó-de-brita, pode-se executar o pavimento com essa mistura, sendo uma mistura de boa graduação. Em virtude de resultados mais precisos, foram uniformizadas as misturas dos corpos de prova definindo o peso do agregado como 1200g + a adição do ligante conforme sua porcentagem, de acordo com a tabela 1. Tabela 1 Massa de asfalto para moldagem dos corpos de prova Agregado (g) 1200 Agregado (g) 1200 % CAP 4 % CAP 4,5 CAP (g) 50 CAP (g) 56,54 Peso Teór. CP 1250 Peso Teór. CP 1256,54 Agregado (g) 1200 Agregado (g) 1200 % CAP 5 % CAP 5,5 CAP (g) 63,16 CAP (g) 69,84 Peso Teór. CP 1263,16 Peso Teór. CP 1269,84 Agregado (g) 1200 Agregado (g) 1200 % CAP 6 % CAP 6,5 CAP (g) 76,60 CAP (g) 83,42 Peso Teór. CP 1276,60 Peso Teór. CP 1283,42 A realização das moldagens dos corpos de prova seguiu-se de acordo com o ensaio Marshal, método de ensaio DNER-ME 043 (1995), onde inicialmente todas as misturas foram colocadas em estufa para que atingissem a temperatura indicada. Com a temperatura do agregado em conformidade com a norma, iniciou-se o

4 aquecimento do ligante em um fogareiro, controlando sua temperatura com um termômetro. Com o material agregado e o ligante na temperatura exata para moldagem, iniciou a mistura, adicionando o material agregado em uma panela sobre a balança de precisão e adicionando ligante até atingir o peso da mistura Em seguida o material (agregado + ligante) foi levado ao fogareiro para que a temperatura permanecesse constante e executasse a mistura até a ligante cobrir todo material agregado e atingir a temperatura determinada. Após a mistura estar homogeneizada e a temperatura estar de acordo com o exigido (figura 14), foi retirado da estufa o molde de compactação Marshall a uma temperatura de 150 C onde foi colocado sobre o suporte de compactação. Na face inferior do molde de compactação Marshall foi colocado um filtro, após a mistura foi despejada no molde e com uma espátula foram realizados adensamentos com 15 golpes ao redor do corpo de prova e 10 no centro do corpo de prova. Em seguida colocou-se o filtro superior e iniciou-se a compactação do corpo de prova com 75 golpes em cada face com um soquete com cerca de 5 kg caído de uma altura de cerca de 50 cm. Foi retirado o molde do suporte, identificado e colocado sobre uma estante para que ele esfriasse. 3. Resultados e discussões Para se chegar ao resultado das características gerais dos corpos de prova foi determinada a densidade aparente através da pesagem ao ar e submerso dos corpos de prova realizando a média dos resultados. Através da densidade aparente determinou-se a porcentagem do volume de vazios, porcentagem de vazios cheio de betume, porcentagem de vazios do agregado mineral e a relação betume-vazios, A Tabela 22 apresenta o resultado dos parâmetros dos corpos de prova, que são conhecidos como características do ensaio Marshall. 3.1 Análise das Características Peso dos Corpos de Prova

5 O peso teórico dos corpos de prova é a soma do peso dos agregados mais o peso do ligante, este devendo ser maior ou igual ao peso dos corpos de prova ao ar, caso contrário há erro na pesagem dos agregados ou do ligante, devendo ser eliminado o corpo de prova. Analisando os resultados verifica-se que nenhuma amostra houve erro na pesagem, todas estão de acordo com estabelecido, portanto todos os corpos de prova são válidos no quesito peso Densidade aparente De acordo com o método de ensaio DNER-ME 117 (1994), os resultados obtidos da densidade aparente de dois ou mais corpos de prova de uma mesma mistura não podem diferir de mais de 0,02, caso isso ocorra, o corpo de prova deve ser descartado, ela ainda diz que para a escolha do teor ótimo de material betuminoso os resultados satisfatórios correspondem a maior densidade aparente. Verificando essa condição o corpo de prova n 3 da mistura CAP Ecoflex B 4,5%, o corpo de prova n 1 da mistura CAP Ecoflex B 5,5%, o corpo de prova n 3 da mistura CAP ,5%, foram eliminados, sendo a média considerada dos corpos de prova que obtiveram resultado satisfatório em relação a norma. Observa-se através da figura 1 que a curva típica da densidade aparente tem seu limite máximo para misturas com CAP Ecoflex B no teor 5,5%, sendo menor que nas misturas com CAP onde apresentou seus limites máximos nos teores 5,0, 5,5 e 6,0 %.

6 Densidade Aparente Densidade Aparente 2,56 2,55 2,54 2,53 2,52 2,51 2,5 Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B 2,49 2, % Ligante Figura 1 Curva típica da densidade aparente Volume de Vazios Analisando a curva típica representada pela Figura 2 observa-se que quanto maior o teor de ligante nas misturas com CAP a porcentagem do volume de vazios tende a diminuir e em um determinado teor de ligante se enquadra na especificação. Nas misturas com CAP Ecoflex B do teor 5,0% para 5,5 tem-se uma queda brusca no valor do volume de vazios, estabilizando no teor 6,0 e tendo queda novamente no teor 6,5.

7 % Volume de Vazios Curva Típica Volume de Vazios (%Vv) % Ligante Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B Limite Especificação Figura 2 Curva típica do volume de vazios. A especificação DEINFRA-SC-ES-P-05 indica que a mistura deve ter de 3 à 5% de volume de vazios, no entanto as misturas com CAP Ecoflex B 4,5%, CAP Ecoflex B 5,0%, CAP ,5%, CAP ,0%, CAP ,5%, apresentaram um volume de vazios fora dos parâmetros indicado na especificação, sendo assim o revestimento não poderá ser executado com esses teores. Misturas com elevado %Vv podem levar a oxidação excessiva do ligante betuminoso reduzindo significativamente a vida útil do pavimento alem de proporcionar permeabilidade ao ar e água. Os restantes das misturas se enquadraram na especificação, então poderão compor um revestimento Vazios Cheios de Betume Analisando a Figura 3 da curva típica dos vazios cheios de betume verifica-se que quanto maior a quantidade do teor do ligante maior é a porcentagem dos vazios cheio de betume. %Vcb diz respeito tanto ao asfalto que forma uma película que envolve o agregado quanto aquele absorvido pelo mesmo, então quanto maior a %Vcb melhor, ocasionando uma mistura com poucos vazios entre os agregados e o ligante. Observa-se que as misturas com CAP tem a %Vcb maior que misturas com CAP Ecoflex B, possivelmente por ser uma mistura mais fluida, tendo facilidade de penetração nos vazios do agregado.

8 (% Vcb) Curva Típica (% Vcb) Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B % Ligante Figura 3 Curva típica da porcentagem de vazios cheio de betume Vazios do Agregado Mineral A porcentagem de vazios do agregado mineral de acordo com as exigências da especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005) é em função do diâmetro máximo do agregado, sendo de 19,1 mm, a porcentagem mínima de agregado mineral a ser respeitada é de 15% Analisando a curva típica da porcentagem de vazios do agregado mineral através da Figura 4 pode-se observar que as misturas se enquadraram no ideal, sendo a porcentagem de vazios do agregado mineral entre 15 a 20%, conclui-se que a mistura encontra-se bem graduada.

9 (%Vam) Curva Típica (%Vam) % Ligante Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B % Vam Minima - Especificação Figura 4 Curva típica da porcentagem de vazios do agregado mineral Relação Betume-Vazios Pode-se observar que a curva típica da porcentagem da relação betume-vazios representada pela Figura 5, tem um comportamento crescente com o aumento do teor de betume. As misturas com CAP apresentaram a %Rbv maior em relação a misturas com CAP Ecoflex B. A especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005) determina que a porcentagem da relação betume-vazios deve estar entre a faixa de 70 a 82%, sendo assim as misturas CAP Ecoflex B 4,5% e CAP Ecoflex B 5,0%, apresentaram valores inferiores ao da especificação, devido suas porcentagens de Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) serem baixas, portanto essas misturas não poderão ser executadas como revestimento. As misturas CAP ,5%, CAP ,0%, CAP ,5% e CAP Ecoflex B 6,5% apresentaram valores superiores aos determinados pela especificação, o que conclui-se que a mistura está com a porcentagem de Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) superior ao ideal.

10 (% Rbv) % Relação Betume Vazios % Ligante Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B Limite Especificação Figura 5 Curva típica da porcentagem da relação betume-vazios. 3.2 Análise da Estabilidade Marshall A especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005) determina que a estabilidade mínima a ser considerada é de 800 Kgf, sendo assim todas as misturas se enquadraram na recomendação da especificação. Entende-se estabilidade como sendo a grandeza que mede a resistência da massa asfáltica à aplicação da carga determinando a carga máxima que a massa asfáltica pode suportar, onde o ensaio é feito por cisalhamento e não por compressão. Observa-se na Figura 6 que a curva típica de estabilidade para mistura com CAP Ecoflex B mostrou-se que se torna crescente com o aumento da porcentagem de ligante até 5,5%, e após decrescente. Para o CAP o valor máximo da estabilidade foi atingido com 5,0% de teor de ligante na mistura.

11 Estabilidade (kgf) Curva Típica da Estabilidade 1800, , , , ,00 800,00 Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B Especificação 600,00 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 % Ligante 3.4 Análise da Fluência Marshall Figura 6 Curva típica da Estabilidade. A especificação DEINFRA-SC-ES-P-05B (2005) determina que a fluência deve estar entre a faixa de 8 a 16 centésimos de polegadas, onde apenas a mistura CAP ,5% não atendeu a especificação, o restante das misturas estão de acordo. A fluência é a medida do quanto a massa asfáltica pode andar (esmagar, deformar) sob a ação cisalhante sem se romper. É a medida da elasticidade da massa. Se a massa asfáltica se deformar muito acarretará em esmagamento da mistura assim ocasionando ondulação na pista, é inconveniente também que a massa não se deforme onde sob ação de carregamento elevado sem a deformação ela pode trincar-se. De acordo com a Figura 7 observa-se que nas misturas com CAP conforme vai aumentando o teor do CAP a fluência aumenta. Nas misturas com CAP Ecoflex B a curva típica da fluência tem uma pequena queda na mistura com 5,0% de ligante, e depois se torna crescente até o teor 6,0%, no teor 6,5% apresenta queda novamente.

12 Fluência (1/100'') Curva Típica da fluência 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 Mistura CAP Mistura CAP ECOFLEX B Especificação 6,00 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 % Ligante Figura 7 Curva típica da Fluência. 3.5 Determinação do teor ótimo de ligante das misturas Determinação do Teor Ótimo de Ligante Para Misturas com CAP Ecoflex B Eliminando as misturas que não obtiveram aprovação em todos os quesitos quanto à especificação, restaram as misturas CAP Ecoflex B 5,5% e CAP Ecoflex B 6,0% para determinação do teor ótimo de ligante. Então o teor ótimo de ligante para misturas com CAP modificado com borracha (CAP Ecoflex B) dá-se o seguinte: Sendo assim conclui-se que o Teor Ótimo de Ligante para misturas com CAP modificado com borracha (CAP Ecoflex B) é de 5,6% Determinação do Teor Ótimo de Ligante Para Misturas com CAP Como as misturas CAP ,5%, CAP ,5%, CAP ,0%, CAP ,5%, apresentaram pelo menos uma desconformidade em relação à especificação, essas misturas foram eliminadas, restando apenas a mistura CAP ,0%, atribuindo a ela como sendo o Teor Ótimo de Ligante para misturas com CAP Comparativo final

13 Analisando as misturas com CAP Ecoflex B e CAP percebe-se que as misturas com CAP Ecoflex B apresentaram maiores desconformidades com a especificação nas misturas com baixos teores de ligante, já misturas com CAP apresentaram maiores desconformidades com a especificação nas misturas com teores de ligantes mais elevados. Outro comparativo que pode-se observar é que duas misturas com CAP Ecoflex B satisfizeram todas as recomendações da especificação, enquanto que apenas uma mistura com CAP satisfez todas as recomendações da especificação. Concluise que as misturas com CAP Ecoflex B apresentaram menor variação das características podendo trabalhar com uma variação maior no teor do ligante comparado as misturas com CAP que não apresentaram essa variação. A especificação determina que a estabilidade é medida pelo cisalhamento devido a cargas horizontais aplicadas no pavimento onde é determinada pela carga máxima que a massa asfáltica pode suportar, sendo assim as misturas com CAP Ecoflex B tiveram um valor superior comparado com misturas CAP 50-70, podendo dizer que o pavimento constituído com mistura CAP Ecoflex B tem uma melhor resistência comparada a misturas com CAP Quanto à fluência a especificação determina como sendo ideal a mistura que se enquadrar na média da especificação, nesse caso a mistura com o teor ótimo de ligante CAP Ecoflex B teve uma ligeira vantagem, comparado a mistura com teor ótimo de ligante CAP 50-70, podendo concluir que na fluência a mistura com ligante CAP Ecoflex B tem melhores parâmetros comparado com a mistura CAP Considerações finais 4.1 Conclusões Após a análise dos dados gerados pelo ensaio Marshall realizado em cada mistura e a definição do teor ótimo de ligante para cada tipo de ligante, concluiu-se que as misturas com ligante modificado com adição de borracha (CAP Ecoflex B) apresentaram resultados de estabilidade e fluência Marshall melhores, comparados ao das misturas realizadas com ligante convencional (CAP50-70).

14 Fica concluído que misturas com adição de ligante modificado por borracha superam as características das misturas com ligante convencional, porém essas misturas exigem um controle tecnológico mais avançado em relação às misturas com ligante convencional, devido as temperaturas mais elevadas de mistura e aplicação. Referências ODA, Sandra. Análise da viabilidade técnica da utilização do ligante asfalto-borracha em obras de pavimentação f. Tese (Doutorado em transportes) Universidade Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, SPECHT, L. P. Avaliação de misturas asfálticas com incorporação de borracha reciclada de pneus. UFRGS Universidade federal do Rio Grande do Sul n p. 279.

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