Codificação de Informação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Codificação de Informação"

Transcrição

1 Codificação de Informação Sumário: Codificação de som PCM (Pulse Code Modula?on) Perceptual Coding MIDI (Musical Instruments Digital Interface 26/10/09 1 O que é o som? Som é uma onda de pressão que a?nge o sistema audi?vo humano, é um valor conpnuo (analógico) Disposi?vos como os microfones, convertem a pressão numa tensão eléctrica É preciso converter este sinal para uma sequência de números (inteiros de preferência) A conversão analógico digital faz se amostrando periodicamente o sinal (n amostras por segundo) 26/10/09 2 1

2 Limitação da audição Humana Métodos de codificação de audio, têm em atenção as limitações do ouvido humano: Comportamento não linear Limiar adapta?vo de audição Tipo de onda Fonte de emissão Gama de freq. Efeitos Ondas infra sónicas Trovoadas, motores dos veículos, foguetes < 16 Hz Náuseas, apreensão Som audível Qualquerfonte sonora audível 16 Hz 20 KHz Depende da amplitude Ondas ultra sónicas Controlos remotos, sistemas de alarme > 20 KHz Perigosas uma vez que a respec?va amplitude real não é audível 26/10/09 3 decibels (db) Intensidade do som A intensidade de um som mede se em dbs, em relação a um som de referência 20*log 10 (Amplitude_Sinal_S/Amplitude_Sinal_Referencia_R) O sinal de referência R corresponde a um som de 1 KHz no limiar de audição É uma escala logaritmica: um som com 40 dbs é 10 vezes mais forte do que um com 20 dbs 26/10/09 4 2

3 Intensidade do som (exemplo) A = 86 db, ou seja a diferença entre A e sinal de referência é de 86 db A é superior à pressão de referência B diferença= 20 log 10 A/B = 86 log 10 A/B = 4.3 A/B = A/B ~ /10/09 5 Intensidade do som db Limiar de audição Sala silenciosa Conversa Rádio com volume alto Comboio numa estação Martelo pneumá?co Limiar do desconforto Limiar da dor Danos nos Pmpanos /10/09 6 3

4 Conversão analógico digital Sinais analógicos são funções conpnuas no tempo, são definidos para qualquer instante de tempo. A amplitude define se para qualquer valor do tempo Sinal digital é uma sequência de valores codificados em formato binário dependentes do tempo ou do espaço, que resulta da transformação de um sinal analógico. São discretos em amplitude e no tempo. Digitalização processo que permite obter sequências binárias através do sinal analógico num sinal digital 26/10/09 7 Conversão analógico digital Digitalização processo pelo qual se transforma um sinal analógico num sinal digital Digitalização é efectuada através da medição do valor da tensão do sinal em vários pontos ao longo do tempo, sendo a tradução da medição da voltagem um valor numérico (sampling) O disposi?vo u?lizado para o sampling é denominado de conversor analógico digital (A/D) 26/10/09 8 4

5 Ritmo de amostragem Amostrar uma onda sinusoidal Se amostrarmos a um ritmo igual à frequência do sinal podemos obter um valor constante Se amostrarmos a um ritmo que é 1.5 vezes a frequência do sinal podemos pensar que se trata de uma sinusóide de frequência inferior 26/10/09 9 Teorema de Nyquist Para conseguirmos recuperar o sinal com fidelidade temos de amostrar a um ritmo duas vezes superior à máxima frequência existente no sinal Outra forma de enunciar o teorema de Nyquist: O receptor pode reconstruir um sinal em que a máxima frequência é f desde que o sinal tenha sido amostrado a um ritmo igual ou superior a 2f 26/10/

6 Teorema de Nyquist Exemplo: Um sinal de voz que está limitado a 4 KHz, só necessita de ser amostrado 8000 vezes/segundo frequência de amostragem fa = 8 KHz (i.e. período de amostragem é de 1/8000 = 125 microsegundos Intensidade do som Ritmo de amostragem 26/10/09 0 Fs/2 Fs 11 PAM Pulse Amplitude Modula?on PCM Pulse Code Modula?on PAM: cada amostra A corresponde a um dado valor conpnuo (entre 0 e um valor máximo) PCM: cada amostra A é codificada em N, ou seja existem 2 n níveis diferentes 26/10/

7 PCM Pulse Code Modula?on PCM possui 2 fases: AMOSTRAGEM (discre?zação), retenção de um conjunto finito de valores assumido pelo sinal analógico. A retenção realiza se a intervalos de tempo regulares. QUANTIFICAÇÃO, processo pelo qual o sinal amostrado é conver?do no sinal quan?ficado. Este sinal assume apenas um determinado número de valores. Sinal quan?ficado pode ser codificado em binário. 26/10/09 13 Exemplos de uso de PCM Rede telefónica 8000 amostras/s 8 por amostra, não linear 64 Kbps CDs Frequência de amostragem 44.1 KHz 16 por amostra, linear Bit rate 44.1x16x2 /s > 1 Mbps 26/10/

8 Quan?ficação Processo de conversão de um sinal amostrado noutro sinal que apenas pode assumir um número limitado de valores (Sinal Quan?ficado) Objec?vo restringir o número de valores que o sinal digital poderá tomar, de modo a reduzir o espaço de armazenamento em bytes que o sinal digital ocupará 26/10/09 15 Quan?ficação Linear Sobre uma gama de amplitudes de sinais amostrados, são definidos tantos intervalos quanto o número de valores que se irá dispôr para quan?ficar as amostras step size = amplitude máx/ nº intervalos A quan?ficação do sinal corresponde a subs?tuir os valores das amostras pelo nível de quan?ficação correspondente sempre que amostra se situa no intervalo correspondente Aumento do nº de níveis de quan?ficação leva a um aumento do nº de que se u?liza para representar cada amostra 26/10/

9 Ruído e ruído de quan?ficação Em qualquer sinal analógico, flutuações aleatórias (ruído) somam se ao sinal. Quanto maior é a relação entre o sinal e o ruído melhor a qualidade do sinal A relação sinal ruído (SNR) mede se também em decibels (db) SNR = 20*log 10 ( Amplitude_Sinal / Amplitude Ruído) Cada amostra é quan?ficada de forma a representar um inteiro. O número de usado para representar cada amostra dá o número de níveis de quan?ficação (Vmax Vmin)/nº de níveis Tensão (em volt) Todos os valores entre e são codificados como 000. Há um erro que em média é ( * 0.5) Ruído ou Erro de quan;ficação 26/10/09 17 Ruído de quan?ficação O erro entre o sinal quan?ficado e o áudio original é o ruído de quan?ficação O ruído de quan?ficação usando n por amostra pode ser es?mado em: 2 n 1 a 2 n 1 Ruído de quan?ficação corresponde a ½ nível Relação sinal ruído (SNR)=20*log 10 (2 n 1 /(1/2)) =20*N*log 10 2 ~6.02*N db Um bit de quan?ficação corresponde a: 20*log 10 2 ~ 6 dbs Audio CD usa 16 de resolução o que dá uma relação SNR de ~96 db Para ouvir o ruído de quan?ficação, o nível de sinal teria de estar perto do limiar da dor! 26/10/

10 10 Qualidade de audio vs Ritmo de dados 26/10/ (max) 1200 (max) 24 (max) Até KHz (max) DVD audio canais 48 KHz DAT canais 44.1 KHz CD canais KHz Rádio FM KHz Rádio AM KHz Telefone Frequências reproduzidas (Hz) Ritmo de dados não comprimido (KByte/s) Bits por amostra Ritmo de amostragem 19 Codificação digital de audio PCM Codificação diferencial das amostras Codificação com previsão: prevê se que a amostra é igual à anterior e apenas se codifica a diferença DPCM (Differencial Pulse Code Modula?on) 26/10/09 20

11 Codificação em sub bandas O ouvido é mais sensível a algumas frequências do que a outras Muitos algoritmos de codificação de áudio exploram esta propriedade dividindo o espectro do som em sub bandas (análise de Fourier) Filtros Amostragem Quantificação Multiplex Áudio in Áudio codif. out Bit rates: 16x48000 =768 kbps 16x3x48000 =2304 kbps 16x3x16000 =768 kbps 4x3x16000 =192 kbps 26/10/09 21 Perceptual Coding Questão fundamental no desenho do codificador de uma sub banda: Quais devem ser os níveis de quan?ficação das sub bandas? O processo de quan?ficação introduz ruído e esse ruído deve ser impreceppvel O ruído deve estar abaixo do limiar do que é ouvido (Minimum Audible Field MAF) Portanto a questão é: Qual é o MAF em cada sub banda? Para esta es?ma?va, são usadas as curvas de Robinson Dadson 26/10/

12 Curvas de Igual Intensidade (Equal Loudness Curves) 26/10/09 23 Implicações da Quan?ficação Sound Pressure Level [db-spl] Peak Signal Level Threshold of Hearing /10/

13 Aplicação à codificação em sub banda Peak Signal Level Sound Pressure Level [db-spl] Threshold of Hearing /10/09 25 Psico acús?ca Melhorias substânciais ao codificador de subbanda podem ser conseguidos u?lizando psico acús?ca A psico acús?ca estuda a forma como o som é recebido pela combinação ouvido cérebro O limiar de audição não é constante MAF muda permanentemente devido ao mascaramento (masking) 26/10/

14 Mascaramento Na presença de sinal, o ruído é quase indetectável Devido à anatomia do ouvido, sons fortes mascaram (escondem) sons mais fracos nas frequências próximas O MAF (limiar de audição) é elevado pelo limiar de mascaramento (masking threshold) O limiar de mascaramento pode ser es?mado usando o modelo psico acús?co e isso pode ser explorado pelo codificador. 26/10/09 27 Limiar de mascaramento Signal Sound Pressure Level [db-spl] Masking threshold Threshold of Hearing Frequency [Hz] /10/

15 Limiar de mascaramento Sinal com frequência de 1 KHz faz subir o limiar de audibilidade abruptamente alterando a curva do limiar de audibilidade na gama de frequência entre 500 Hz e 5 KHz Som que se situa dentro desta gama de frequência e que seria audível em condições normais deixa de se conseguir ouvir se a respec?va intensidade for inferior à curva de mascaramento 26/10/09 29 Mascaramento 26/10/

16 Aplicação mascaramento Sound Pressure Level [db-spl] Masking threshold Bits por amostra em média = 3.92 Taxa de compressão = 16:3.92 = 4.1:1 Threshold of Hearing Frequency [Hz] 26/10/09 31 Aplicação mascaramento Banda dbs banda = 60 dbs, modelo psicoacús?co máscara de 12 dbs para banda 7 (anterior) e de 15 para a 8 (seguinte) 7 banda = 10 dbs < 12 dbs, codificador pode ignorar o coeficiente da banda 7, já que fica totalmente mascarado 9 banda = 35 dbs > 15 dbs, codificador vai codificar esta banda como 35 15=20 dbs (Signal to Mask Ra?o), necessitando de 4 26/10/

17 Informação adicional O sinal de áudio é processado em conjuntos de amostras chamadas audio frames Cada frame de cada sub banda está: Mul?plicada por um factor para normalizar o nível de pico do sinal Quan?ficada para o nível apropriado à relação sinal ruído corrente O receptor tem de saber o factor de escala e o nível de quan?ficação usado Esta informação está embebida nas frames O gasto adicional (overhead) é muito pequeno quando comparado com os ganhos ob?dos pela compressão 26/10/09 33 Diagrama de blocos Digital Audio In Sub-band filter bank FFT Masking thresholds Psychoacoustic model Scale and Quantise Code Side Info CODIFICADOR Multiplex and Data Format Coded Audio Out Coded Audio In De- Multiplex Decode Side Info Descale & Dequantise Inverse filter bank Digital Audio Out DESCODIFICADOR 26/10/

18 Codificação do som na norma MPEG O comité MPEG (Mo?on Picture Expert Group) define normas para a codificação de informação mul?média: imagem em movimento, som, outra informação Definidas uma série de normas; na parte do som são usadas as técnicas de compressão descritas atrás A norma MPEG1 define três subnormas para a codificação do som: camadas (layers) 1, 2 e 3 26/10/09 35 MPEG1 codificação do som (1) Layer 1 (.mp1) São usadas 32 sub bandas Cada frame contém 384 amostras (32 x 12) Uma versão da layer 1 foi usada Digital Compact Casse e (DCC) 26/10/

19 MPEG1 codificação do som (2) Layer 2 (.mp2) Um pouco mais complexa mas melhor qualidade que a layer 1 Comprimento da frame é de 1152 amostras (36x36) Formato das amostras e informação associada (factor de escala e SNR) codificado de forma mais eficiente Usando em Digital Audio Broadcas?ng (DAB) 26/10/09 37 MPEG1 codificação do som (3) Layer 3 (.mp3) Substancialmente mais complexa do que as layers 1 e 2 Consegue qualidade aceitável mesmo a bit rates muito baixos Usa 576 bandas de frequência. Algoritmos usados para codificar cada sub banda mais sofis?cados Codificação de Huffman aplicada às amostras Ficheiros MP3 muito populares 26/10/

20 Outros Perceptual Coders Os mesmos princípios são aplicados noutros codificadores de audio de uso geral Exemplos: Real Audio Formato WMA da Microso MiniDisc (ATRAC) 26/10/09 39 Norma MIDI MIDI (Musical Instruments Digital Interface), protocolo de comunicação que permite a comunicação entre instrumentos musicais (decada de 80) Não é um método de compressão de áudio, mas sim uma forma de representar simbolicamente conteúdos musicais que podem posterirmente dar origem a áudio digital quando sisnte?zados Foi introduzido na parte da codificação áudio da norma MPEG 4 26/10/

21 Vantagens do protocolo MIDI Espaço de armazenamento consumido. Ficheiros MIDI não contêm amostras de áudio mas apenas as instruções necessárias para permi?rem ao sinte?zador gerar e reproduzir os sons pretendidos Menor dimensão dos ficheiros conduz a uma menor largura de banda para a transmissão de dados Facilidade de edição de música e possibilidade de alteração da velocidade de reprodução de uma tonalidade (pitch) de uma nota de forma independente 26/10/09 41 Transmissão MIDI Fluxo de dados assíncrono unidireccional Débito binário de K/s 10 por cada byte de informação transmi?do (1 start bit; 8 data ; 1 stop bit) Interface MIDI possui 3 portas MIDI: IN, OUT e THRU 16 canais lógicos, que podem ser associado cada um a um instrumento diferente 26/10/

22 Mensagens MIDI Estrutura de uma mensagem Status byte e um máximo de 2 bytes dados Status byte O bit mais significa?vo é 1 4 de menor peso iden?ficam o canal a que se des?na (16 canais possíveis) Restantes 3 iden?ficam a mensagem O bit mais significa?vo de dados é sempre 0 26/10/09 43 Tipos de Mensagens Mensagens Midi Mensagens Channel Mensagens System Mensagens Voice Mensagens Mode Mensagens Common Mensagens Real Time Mensagens Exclusive 26/10/

23 Tipos de mensagens (2) Channel Voice messages Channel Mode messages 26/10/09 45 Tipos de mensagens (3) System messages 26/10/

24 Exemplo Exemplo da pressão do dó central (note on) 90 3C 40 Exemplo de soltar o dó central (note off) 80 3C 33 Running Status 92 3C E 92 3C E 92 3C C C 44 3C 00 26/10/

Modems Baud rate e Bit rate

Modems Baud rate e Bit rate Na aula passada......conceituação básica de fibras ópticas SSC-0144 Redes de Alto Desempenho 2010 Vantagens & desvantagens tipos atenuação medidas de desempenho usos de fibras processo de fusão Provinha

Leia mais

Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Áudio Digital

Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Áudio Digital Redes Multimídia 2016.2 Formatos de Áudio e Vídeo Digital Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.4T Redes Multimídia Conteúdo Programático :: 1 a Unidade 1. Aplicações multimídia

Leia mais

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico Integrado em Telecomunicações PRT- Princípios de Telecomunicações MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM Prof. Deise Monquelate Arndt Fontes: Princípios de

Leia mais

Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação. Multimídia. O Áudio (Parte II)

Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação. Multimídia. O Áudio (Parte II) Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação Multimídia O Áudio (Parte II) Prof. Sérgio Carlos Portari Júnior profsergio@frutalhost.cm.br Carga Horária: 80 horas

Leia mais

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 1 Princípios de Telecomunicações PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 Bloco de Comunicação Genérico Emissor sinais analógicos x sinais digitais Sinais

Leia mais

I-7 Digitalização e Reconstrução

I-7 Digitalização e Reconstrução I-7 Digitalização e Reconstrução (29 Novembro 2010) 1 Sumário 1. Teorema da Amostragem 1. Ritmo de Nyquist 2. Amostragem Ideal e Natural (análise no tempo e na frequência) 1. Sinais Passa Baixo 2. Sinais

Leia mais

I-8 Digitalização e Reconstrução

I-8 Digitalização e Reconstrução I-8 Digitalização e Reconstrução Comunicações (15 de novembro de 2016) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD 2. Teorema da Amostragem Ritmo

Leia mais

Conceitos Básicos de Áudio Digital

Conceitos Básicos de Áudio Digital Aula 07 Conceitos Básicos de Áudio Digital Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Som Conceitos Iniciais

Leia mais

I-11 Digitalização e Reconstrução

I-11 Digitalização e Reconstrução I-11 Digitalização e Reconstrução Comunicações ( de novembro de 017) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD. Teorema da Amostragem Ritmo

Leia mais

Métodos Matemáticos e Computacionais em Música

Métodos Matemáticos e Computacionais em Música Métodos Matemáticos e Computacionais em Música Luiz Velho, Paulo Cesar Carvalho, Sergio Krakowski, Marcelo Cicconet IMPA Processamento de Sinais Sonoros Luiz Velho Som - Sinal 1 D Música e Som Musica

Leia mais

CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC)

CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC) MICROPROCESSADORES II (EMA864315) CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC) 1 O SEMESTRE / 2017 Alexandro Baldassin MOTIVAÇÃO Sistemas digitais são usados para processar informação Informação no mundo real é analógica

Leia mais

Aplicações Informáticas B 12º Ano

Aplicações Informáticas B 12º Ano Aplicações Informáticas B 12º Ano Prof. Adelina Maia 2013/2014 AIB_U3A 1 Introdução ao multimédia digital Multimédia Etimologicamente, a palavra multimédia é composta por duas partes Media é o plural da

Leia mais

Compressão MP3. Algoritmos e Estruturas de Dados

Compressão MP3. Algoritmos e Estruturas de Dados Algoritmos e Estruturas de Dados Compressão MP3 Autores: Anderson Braga de Avila, Felipe Leivas Teixeira Patrícia Teixeira Davet e Thiago Ferreira Pontes Professor: Marilton Sanchotene de Aguiar Instituição:

Leia mais

Compressão de Áudio Digital. Aluno: Marcio Masaki Tomiyoshi Supervisor: Marcelo Gomes de Queiroz

Compressão de Áudio Digital. Aluno: Marcio Masaki Tomiyoshi Supervisor: Marcelo Gomes de Queiroz Compressão de Áudio Digital Aluno: Marcio Masaki Tomiyoshi Supervisor: Marcelo Gomes de Queiroz Introdução Motivações Com perdas (lossy) o MP3 Sem perdas (lossless) o FLAC Representação Digital do Som

Leia mais

Audição humana Ouvido interno Serve para transformar a energia sonora em vibrações internas do estrutura óssea da orelha média As vibrações são transf

Audição humana Ouvido interno Serve para transformar a energia sonora em vibrações internas do estrutura óssea da orelha média As vibrações são transf Sumário Fundamentos de Áudio Sistemas Telemáticos Ano Lectivo 2002/2003 LESI Grupo de Comunicações por Computador Sistema de Audição Humana Física do Som Gravação e Reprodução Analógica Sim Digital Compressão

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Comunicação de Dados

REDES DE COMPUTADORES. Comunicação de Dados Sinais Uma das funções mais importantes da camada física é converter informação em sinais eletromagnéticos para poder enviá-los num meio de transmissão. Sejam estas informações uma sequência de 1s e 0s

Leia mais

Modulação SSB e Transmissão Digital

Modulação SSB e Transmissão Digital Modulação SSB e Transmissão Digital 1 Modulação em SSB Vimos que na modulação AM, a portadora é mantida e o sinal modulante produz dois sinais laterais com a informação que estamos transmitindo. Fig. 1

Leia mais

Princípios de Telecomunicações AULA 1. Elementos de um sistema de comunicações. Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp.

Princípios de Telecomunicações AULA 1. Elementos de um sistema de comunicações. Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp. Princípios de Telecomunicações AULA 1 Elementos de um sistema de comunicações Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp. COMUNICAÇÃO TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO DE UM PONTO A OUTRO, ATRAVÉS DE UMA SUCESSÃO

Leia mais

5. Aquisição e reprodução de som 5.1. Formatos de ficheiro 5.2. Software

5. Aquisição e reprodução de som 5.1. Formatos de ficheiro 5.2. Software Utilização do Sistema Multimédia 5.2. Software Gravar som analógico para digital: Obter um conjunto de amostras de sinal analógico por segundo. Quanto maior é o nº de amostras/seg. maior é a fidelidade

Leia mais

Módulo 3 Teoria da Amostragem Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira

Módulo 3 Teoria da Amostragem Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira Módulo 3 Teoria da Amostragem Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Universidade de Aveiro 1 Sumário Noção de filtro Conversão A/D Amostragem

Leia mais

Duração do Teste: 2h.

Duração do Teste: 2h. Telecomunicações e Redes de Computadores Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires 1º Teste, 2007/2008 30 de Abril de 2007 Nome: Número: Duração do Teste: 2h. A prova é composta por

Leia mais

Técnicas de codificação de forma de onda

Técnicas de codificação de forma de onda Técnicas de codificação de forma de onda Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Modulação de código de pulso Filtrando Amostragem Digite a Voz Quantização e codificação

Leia mais

Características do sinal de voz

Características do sinal de voz Características do sinal de voz Análise na freuência: a voz apresenta um conteúdo espectral ue vai de 0 Hz a khz; os sons vozeados ou nasais (e.g. vogais e algumas consoantes j, l, m) apresentam um espectro

Leia mais

Sistemas Multimídia. O Áudio (Parte III)

Sistemas Multimídia. O Áudio (Parte III) Sistemas Multimídia O Áudio (Parte III) Sistemas Multimídia Tópico: Manipulação de Sinais de Voz Compressão Formatos Manipulação de Sinais de Áudio Descrição simplificada de uma placa de som Fonte: http://paginas.terra.com.br/lazer/py4zbz/teoria/digitaliz.htm

Leia mais

Analógico vs Digital

Analógico vs Digital Arquitectura de Computadores I Engenharia Informática (11537) Tecnologias e Sistemas de Informação (6616) Analógico vs Digital Nuno Pombo / Miguel Neto Arquitectura Computadores I 2014/2015 1 Os circuitos

Leia mais

TV Digital 5 MPEG1. TV Digital 2006/7 1

TV Digital 5 MPEG1. TV Digital 2006/7 1 TV Digital 5 MPEG1 TV Digital 2006/7 1 Introdução Novos Requisitos 1,5Mbit/s com qualidade melhor que VCR s transmissão no espaço ou no tempo! Ouvir um CD é ouvir o material noutro tempo o que não é possível

Leia mais

Compressão de áudio. Marcio Dahia e Geber Ramalho

Compressão de áudio. Marcio Dahia e Geber Ramalho Compressão de áudio Marcio Dahia e Geber Ramalho O que é compressão de dados? Processo de codificar uma mensagem a fim de reduzir o número de bits necessários para representá-la 2 tipos de compressão Sem

Leia mais

Parte 1: Conceitos básicos sobre o som

Parte 1: Conceitos básicos sobre o som Page 1 of 5 Parte 1: Conceitos básicos sobre o som por Miguel Ratton A contínua evolução dos sistemas de sonorização vem permitindo produzir cada vez melhor todos os níveis sonoros. Com a ampliação da

Leia mais

Teoria das Comunicações

Teoria das Comunicações 1 - Introdução Enlace de um Sistema de Comunicação fonte mensagem transdutor Transmissor Modulador canal ruído receptor transdutor destino mensagem (estimada) sinal de entrada sinal com distorção sinal

Leia mais

Características do sinal de voz

Características do sinal de voz Características do sinal de voz Análise na freuência: a voz apresenta um conteúdo espectral ue vai de 80 Hz a khz; os sons vozeados ou nasais (e.g. vogais e algumas consoantes j, l, m) apresentam um espectro

Leia mais

Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Disciplina- Redes de Comunicação 2013/2014 Módulo1-Comunicação de Dados

Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Disciplina- Redes de Comunicação 2013/2014 Módulo1-Comunicação de Dados Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Disciplina- Redes de Comunicação 2013/2014 Módulo1-Comunicação de Dados O decibel: Definição; Historia do uso do bel e do decibel;

Leia mais

REDES II. e Heterogêneas. Prof. Marcos Argachoy

REDES II. e Heterogêneas. Prof. Marcos Argachoy Convergentes e Heterogêneas Prof. Marcos Argachoy REDES CONVERGENTES Cont./ Convergência Refere-se a redução para uma única conexão de rede, fornecendo todos os serviços, com conseqüente economia de escala.

Leia mais

04/03/2013. Transmissão de dados. Transmissão por rádio Frequência

04/03/2013. Transmissão de dados. Transmissão por rádio Frequência Transmissão de dados Transmissão por rádio Frequência 1 Fundamentos de Rádio freqüência Toda a transmissão e recepção de sinais no mundo wireless se baseia em Rádio Freqüência (RF). Esses sinais são então

Leia mais

O áudio. O áudio. O áudio Wilson de Pádua Paula Filho 1. Propriedades físicas do som Representação digital do som Processamento digital de som

O áudio. O áudio. O áudio Wilson de Pádua Paula Filho 1. Propriedades físicas do som Representação digital do som Processamento digital de som O áudio O áudio Representação digital do som Processamento digital de som As vibrações sonoras: propagam-se como ondas de pressão atmosférica; convertidas em sinais elétricos por transdutores; transdutores

Leia mais

Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC. Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1

Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC. Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1 Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1 Multiplexação STFC (1/2) 1. Multiplexação Definição 2. Multiplexação no STFC Linhas Tronco Linhas de Assinante (em

Leia mais

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;

Leia mais

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Percepção Auditiva PTC2547 Princípios de Televisão Digital Guido Stolfi 10 / 2015 EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Som e Percepção Auditiva Fisiologia do Ouvido Humano Acústica Física Mascaramento Voz Humana

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 2: Dados e sinais Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO

FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO PROF. ENG. ESP. ANTONIO CARLOS LEMOS JÚNIOR acjunior@facthus.edu.br

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceitos de transmissão de dados /24 2. Características dos sinais digitais 2. Características dos sinais digitais 2/24 Características dos sinais digitais Sinal

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco TV Analógica e Digital Codificação de Fonte Prof. Márcio Lima E-mail:marcio.lima@poli.br 12.06.2014 Introdução A principal função de um sistema

Leia mais

Fundamentos da Compressão de Vídeo

Fundamentos da Compressão de Vídeo Sistemas de Telecomunicações 2007-2008 Televisão Digital Fundamentos da Compressão de Vídeo Rui Marcelino Abril 2008 Engenharia Electrica e Electrónica - TIT Sumário 1. Motivação para Compressão de Vídeo

Leia mais

TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013

TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013 TE060 Princípios de Comunicação Modulação de Pulso 5 de novembro de 2013 Sistemas de Comunicação Digital Sistema digital no sentido de utilizar uma sequência de símbolos pertencentes a um conjunto finito

Leia mais

Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio. Apostila 5. Audio Digital. 1. PCM Pulse Code Modulation

Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio. Apostila 5. Audio Digital. 1. PCM Pulse Code Modulation Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio Apostila 5 Audio Digital AC 1. PCM Pulse Code Modulation PCM é uma sigla para Pulse-Code Modulation, que é uma representação digital de um sinal analógico onde a

Leia mais

Amostragem de Sinais

Amostragem de Sinais UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Amostragem de Sinais Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br 1 Amostragem (Sampling) Para um sinal

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 2: Transmissão Digital Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

Data: Horário: Turma: Turno: Grupo: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome:

Data: Horário: Turma: Turno: Grupo: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome: Data: Horário: Turma: Turno: Grupo: 3. DIMENSIONAMENTO Esta secção visa preparar os alunos para as experiências que irão realizar no laboratório. Todos os grupos terão de no início da sessão de laboratório

Leia mais

Professor: Jarbas Araújo.

Professor: Jarbas Araújo. Professor: Jarbas Araújo professorjarbasaraujo@gmail.com Sinais Digitais Analógicas 2 O que e o sinal Analógico? A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo

Leia mais

Apresentação... 1 Introdução... 1

Apresentação... 1 Introdução... 1 Apresentação O objetivo principal deste texto é servir como material básico para uma disciplina introdutória sobre sistemas de comunicações em um curso de Engenharia Elétrica. Ele tem abrangência limitada,

Leia mais

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho Ondas Sonoras Profo Josevi Carvalho INTRODUÇÃO É o ramo da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. ONDA SONORA: Onda mecânica, longitudinal

Leia mais

5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas

5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas 5. Tipos de produtos multimédia 5.1. Baseados em páginas 1 2 Baseados em páginas Os tipos de produtos multimédia baseados em páginas são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial

Leia mais

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO MODULAÇÃO DE PULSO Evelio M. G. Fernández - 2011 Sistemas de Comunicações Digitais Sistema digital no sentido de utilizar uma seqüência de símbolos pertencentes a um conjunto

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Parte II: Camada Física Dezembro, 2012 Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Espectro eletromagnético Terminologia A transmissão de dados ocorre entre um transmissor

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Codificação de dados Aula 4 Informações (digitais ou analógicas) podem ser codificadas tanto em sinais analógicos como em sinais

Leia mais

Representação da Informação

Representação da Informação Conteúdo Representação da Informação Bit, Byte e múltiplos Conversão de Unidades Representação de Informação Representação de Símbolos/Texto Representação de Imagem Representação de Vídeo Bit BInary digit

Leia mais

O bater de mãos resultante numa onda sonora que rapidamente se desvanece, tal como se pode ver na figura.

O bater de mãos resultante numa onda sonora que rapidamente se desvanece, tal como se pode ver na figura. O que é o Som? Os sons resultam de alterações na pressão de ar, provocados pelas vibrações, e respectiva propagação. Caso não existisse atmosfera, não seríamos capazes de ouvir som, tal como acontece no

Leia mais

Módulo 5 Codificação Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira

Módulo 5 Codificação Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira Módulo 5 Codificação Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Universidade de Aveiro Sumário Códigos binários Representação de informação com

Leia mais

ELE-31 Principios de Telecomunicações

ELE-31 Principios de Telecomunicações ELE-31 Principios de Telecomunicações Prof. Manish Sharma August 3, 2015 1 Introdução 1.1 Elementos de um sistema de comunicação Os objetivos de um sistema de comunicações são: Transferir informação de

Leia mais

DO ÁUDIO ANALÓGICO AO DIGITAL E A SUA PROBLEMÁTICA

DO ÁUDIO ANALÓGICO AO DIGITAL E A SUA PROBLEMÁTICA DO ÁUDIO ANALÓGICO AO DIGITAL E A SUA PROBLEMÁTICA Joaquim J.P. Seixo 1 IPG ESTG Qt do Zambito, 6300 Guarda Portugal Sumário Neste documento apresentam-se alguns conceitos e notícias do âmbito do tratamento

Leia mais

Pedro de Alcântara Neto PCM 1

Pedro de Alcântara Neto PCM 1 Pedro de Alcântara Neto PCM 1 Pedro de Alcântara Neto PCM 2 Pedro de Alcântara Neto PCM 3 Pedro de Alcântara Neto PCM 4 Pedro de Alcântara Neto PCM 5 Pedro de Alcântara Neto PCM 6 Pedro de Alcântara Neto

Leia mais

Transmissão da Informação - Multiplexação

Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Sinal de Voz Multiplexação Técnicas de

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 03 camada de nível físico define Características físicas das interfaces e dos meios (ex. conectores, pinagem, semântica

Leia mais

Aquisição rápida de sinais no tempo

Aquisição rápida de sinais no tempo Universidade Federal do Paraná Dep. De Engenharia Elétrica PPGEE Disciplina: Eletrônica Avançada Eletrônica Avançada 1 O processo de conversão de sinais analógicos no domínio do tempo para valores digitais

Leia mais

Teoria das Comunicações Prof. André Noll Barreto Prova /02

Teoria das Comunicações Prof. André Noll Barreto Prova /02 Prova 3 010/0 7/01/011 Aluno: Matrícula: Instruções A prova consiste em 4 questões discursivas. A prova terá a duração de h30. A prova pode ser feita a lápis ou caneta. Não é permitida consulta a notas

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 CAPÍTULO 1 PROCESSOS ALEATÓRIOS 49

SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 CAPÍTULO 1 PROCESSOS ALEATÓRIOS 49 SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 1. O processo de comunicação 19 2. Principais recursos de comunicação 21 3. Fontes de informação 21 4. Redes de comunicação 27 5. Canais de comunicação 33 6. Processo

Leia mais

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 2. Serviços em Telecomunicações

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 2. Serviços em Telecomunicações Planeamento e Projecto de Redes Capítulo 2 Serviços em Telecomunicações João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 61 Serviços Objectivo das redes de Telecomunicações: fornecer serviços aos clientes

Leia mais

Processamento Digital de Sinais:

Processamento Digital de Sinais: Processamento Digital de Sinais: Conceitos e Aplicações Joseana Macêdo Fechine Régis de Araújo IC-DSC-UFCG 1 Por que estudar PDS? 2 PDS Conceitos Básicos Sinais Padrões de variações que representam uma

Leia mais

Fundamentos de Telecomunicações

Fundamentos de Telecomunicações Fundamentos de Telecomunicações LEEC_FT 1: Introdução Professor Victor Barroso vab@isr.ist.utl.pt 1 Introduzindo O tópico A tecnologia O conteúdo... LEEC_FT - Lição 1 Fundamentos de Telecomunicações Slide

Leia mais

Conversão Analógico-digital

Conversão Analógico-digital Conversão Analógico-digital Trabalho Laboratorial Objectivos estudar vários aspectos da conversão analógico-digital, nomeadamente, a sobreposição espectral, a quantificação e alguns aspectos relativos

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 4

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 4 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 4 Índice 1. Transmissão de Sinais Digitais...3 1.1 Modulação... 3 1.2 Banda passante... 4 1.3 Taxa de transmissão (BIT RATE)... 5 2 1. TRANSMISSÃO DE SINAIS

Leia mais

Prof. Fabiano Taguchi

Prof. Fabiano Taguchi Prof. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com (66) 9953-7642 1 Efeito audível produzido por movimentos de corpos vibratórios propagando na forma de ondas. AUDIÇÃO é

Leia mais

Camada Física. Camada Física

Camada Física. Camada Física Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duração de um bit, taxa de transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores Camada Física

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução uto de In nformá ática - UFR RGS Redes de Computadores Codificação de dados Aula 4 Informações (digitais ou analógicas) podem ser codificadas tanto em sinais analógicos como em sinais digitais.

Leia mais

31/10/2014. Prof. Fabiano Taguchi. (66) ELEMENTOS MULTIMÍDIA Mídias continuas

31/10/2014. Prof. Fabiano Taguchi.  (66) ELEMENTOS MULTIMÍDIA Mídias continuas Prof. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com (66) 9953-7642 ELEMENTOS MULTIMÍDIA Mídias continuas 1 SINAL? - Variação de grandeza física - Pode ser manipulado, gravado

Leia mais

TECNOLOGIA APLICADA A MÚSICA I. Prof Evandro Manara Miletto IFRS - Campus Porto Alegre

TECNOLOGIA APLICADA A MÚSICA I. Prof Evandro Manara Miletto IFRS - Campus Porto Alegre TECNOLOGIA APLICADA A MÚSICA I Prof Evandro Manara Miletto IFRS - Campus Porto Alegre Conceitos básicos sobre o som Som? O que é o som? Como percebemos o som? Que características possui o som? Elementos

Leia mais

Principais fundamentos de um sistema telefônico

Principais fundamentos de um sistema telefônico Principais fundamentos de um sistema telefônico O sistema telefônico é composto por assinantes, sistemas de distribuição, centrais telefônicas e sistemas de transmissão. A figura 2 mostra um esboço de

Leia mais

Tópicos. Mídia Áudio Características

Tópicos. Mídia Áudio Características Tópicos Introdução Representação de Informação Multimídia Digitalização Mídias Texto, Imagem, Áudio e Vídeo Compressão, Padrões de Compressão Comunicação Multimídia Protocolos de Rede, Redes Locais Redes

Leia mais

Dolby AC-3. André de Macedo P. Lobato

Dolby AC-3. André de Macedo P. Lobato Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina de Processamento Digital de Sinais Professor Marcelo de Oliveira Rosa Dolby AC-3 André de Macedo P. Lobato

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

Nível Físico. Sinais. Tipos de Sinal. Banda Passante. Espectro de um Sinal. Sinal Analógico

Nível Físico. Sinais. Tipos de Sinal. Banda Passante. Espectro de um Sinal. Sinal Analógico Departamento de Ciência da Computação - UFF Nível Físico Nível Físico Função principal transmitir sinais, que representam informações, através de um canal de comunicação em um meio físico de transmissão

Leia mais

ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial

ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) DEE Departamento de Engenharia Elétrica Escola Politécnica - UFBA 1 Introdução Muitas

Leia mais

A NATUREZA DO SOM. Diogo Maia

A NATUREZA DO SOM. Diogo Maia A NATUREZA DO SOM Diogo Maia "SE UMA ÁRVORE CAÍSSE NA FLORESTA E NÃO HOUVESSE NINGUÉM LÁ PARA OUVIR, ELA FARIA BARULHO...? "SE UMA ÁRVORE CAÍSSE NA FLORESTA E NÃO HOUVESSE NINGUÉM LÁ PARA OUVIR, ELA FARIA

Leia mais

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA Importância Conversores A/D e D/A são a base de todo o interfaceamento eletrônico entre o mundo analógico e o mundo digital. Estão presentes na grande maioria

Leia mais

Compressão de Imagens. Lilian Nogueira de Faria (Bolsista)...DPI/INPE Leila Maria Garcia Fonseca (Coordenadora)...DPI/INPE

Compressão de Imagens. Lilian Nogueira de Faria (Bolsista)...DPI/INPE Leila Maria Garcia Fonseca (Coordenadora)...DPI/INPE Compressão de Imagens Lilian Nogueira de Faria (Bolsista)...DPI/INPE Leila Maria Garcia Fonseca (Coordenadora)...DPI/INPE Imagens digitais necessitam de grande quantidade de espaço para armazenamento e

Leia mais

Camada Física. Professor Ivan Pires. Introdução. Licenciatura Plena em Computação

Camada Física. Professor Ivan Pires. Introdução. Licenciatura Plena em Computação Licenciatura Plena em Computação Professor Ivan Pires Introdução Dígitos binários (bits) para representar dados. Fisicamente utilizam: Corrente elétrica, ondas de rádio ou luz 1 Comunicação Assíncrona

Leia mais

Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação. Multimídia. O Áudio (Parte I)

Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação. Multimídia. O Áudio (Parte I) Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação Multimídia O Áudio (Parte I) Prof. Sérgio Carlos Portari Júnior profsergio@frutalhost.cm.br Carga Horária: 80 horas

Leia mais

Modulação e Codificação

Modulação e Codificação INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Departamento de Ciências e Tecnologias de Informação Engenharia de Telecomunicações e Informática Modulação e Codificação Ano Lectivo 2001/2002 2º

Leia mais

Formatação de fonte. DM ( Delta Modulation ) ADM DPCM ADPCM

Formatação de fonte. DM ( Delta Modulation ) ADM DPCM ADPCM Formatação de fonte 3 DM ( Delta Modulation ) ADM DPCM ADPCM Modulação Delta (DM) Ilustração da modulação DM Um sistema DM 1/T s m[n] e[n] - Quantizador de 1 bit m q [n-1] z -1 m q [n] e q [n] = ±1 Codificador

Leia mais

Computação Gráfica. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Computação Gráfica. Prof. MSc André Y. Kusumoto Computação Gráfica Prof. MSc André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Compressão de Imagem Definição Formas de diminuir a área de armazenamento dos dados, reduzindo a quantidade de bits para representar

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Definição Compressão de Imagem Formas de diminuir a área de armazenamento dos dados, reduzindo a quantidade de bits

Leia mais

Podemos extrair áudio através de microfones, vídeos, compact disc (CD), digital vídeo disc (DVD) entre outras.

Podemos extrair áudio através de microfones, vídeos, compact disc (CD), digital vídeo disc (DVD) entre outras. Aula 08 Áudio Arquivos sonoros Em computação arquivo de som ou arquivo sonoro é um formato de arquivo que permite armazenamento de áudio digital. Em geral este arquivo armazena amostras de som em intervalos

Leia mais

Física Experimental Aula

Física Experimental Aula Física Experimental Aula 9 2008-2009 Objectivo: Resposta de uma lâmpada a um sinal sinusoidal (puro) Estudo detalhado da curva característica IV Curva I = f (V) já estudada experimentalmente: (Tensão DC;

Leia mais

Tópicos. Compressão de Dados Motivação

Tópicos. Compressão de Dados Motivação Tópicos Introdução Representação de Informação Multimídia Digitalização Mídias Texto, Imagem, Áudio e Vídeo Compressão, Padrões de Compressão (Texto, Imagem, Áudio e Vídeo) Comunicação Multimídia Protocolos

Leia mais