INFLUÊNCIA DO CLIMA NA PLANTAÇÃO DE MORANGO

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1 1 INFLUÊNCIA DO CLIMA NA PLANTAÇÃO DE MORANGO ANGELA PAULA DE OLIVEIRA¹; KARINA GRAZIELA JOCHEM¹; MARIANE CECHINEL GONÇALVES¹; VANESSA RIBAS CÚRCIO¹; MÁRCIA VETROMILLA FUENTES²; MÁRIO FRANCISCO LEAL DE QUADRO²; ¹ Alunas do Curso Técnico de Meteorologia, ²Professores Orientadores, Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina - CEFET-SC, Avenida Mauro Ramos, 950, - Florianópolis, SC Brasil, 08 de Dezembro de RESUMO Através da estação meteorológica automática Squitter, no município de Águas Mornas, instalada em uma plantação de morangos por cerca de um mês, foram coletados dados das variáveis meteorológicas de temperatura, umidade, precipitação, velocidade e direção do vento. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento desta plantação de morangos relacionando com as variáveis meteorológicas medidas. Palavras-chave: morangos, plantação, variáveis meteorológicas; ABSTRACT Through the meteorological automatic station Squitter, in Águas Mornas city, installed in a plantation of strawberries for about one month, data of the meteorological variables temperature, humidity, precipitation, speed and direction of the wind has been collected. By analyzing the data, the objective of this research is to evaluate the development of this plantation comparing it to the meteorological variable measures. Key-Words: strawberries, plantation, meteorological variables;

2 2 INFLUÊNCIA DO CLIMA NA PLANTAÇÃO DE MORANGO 1 INTRODUÇÃO Utilizando uma estação automática, instalada a 2,5m do chão, na região de Águas Mornas, localidade escolhida para o estudo, em uma plantação de morangos, foram coletados dados de variáveis meteorológicas no período de 03 a 30 de setembro. Ao mesmo tempo em que estas variáveis foram registradas, realizou-se uma análise do ocorrido na cultura do morango e, posteriormente, os resultados foram comparados. Segundo PAGOT (2005), a área de produção do morango deve estar localizada em terrenos levemente inclinados, não ultrapassando 2 a 3% de inclinação, com boa exposição solar e adequada drenagem. Recomenda-se o uso de estufas e túneis baixos, porque permitem a produção de frutos de melhor qualidade, reduzindo as perdas por geadas ou excesso de chuvas. As mudas devem ser produzidas em regiões altas e frias, para assegurar a qualidade. O morangueiro é uma planta muito sensível às condições climáticas. A época ótima de plantio é diferente para cada região e cultivar. A umidade do solo evita danos no sistema radicular, à folhagem e à coroa no momento de serem arrancados. O plantio deve ser feito de preferência, sob condições de temperatura amena. Sob condições de pouca chuva, é necessário irrigar a plantação por um período de 10 dias para que se forme um bom sistema radicular. Durante o dia deve-se fazer cinco ou mais irrigações, sendo de 10 minutos cada, nas horas mais quentes do dia, com o intuito de fornecer água ao solo e baixar a temperatura do ambiente. Quanto mais quente for o dia, maior deve ser o número de irrigações. A maturação dos frutos começa entre 2 a 3 meses depois do plantio e estende-se por até 7 meses, dependendo da região onde é cultivado. A maturidade na colheita tem um efeito significativo na vida útil dos morangos. A estação automática utilizada neste trabalho foi a Estação Agrometeorológica ISIS, desenvolvida pela Squitter do Brasil, a qual é alimentada com duas pilhas alcalinas AA e registra dados de temperatura, umidade relativa do ar, precipitação acumulada no dia e, opcionalmente, direção e velocidade do vento. A figura 1 mostra algumas fotos da instalação desta estação.

3 3 Figura 1: Instalação e localização da estação automática ISIS. O sensor de umidade possui suporte cilíndrico de PVC e é acondicionado no abrigo meteorológico de alumínio de oito pratos, com ventilação natural. Ele tem bom funcionamento na faixa que vai de 0 a 100ºC e erro de ±2%. O sensor de temperatura do ar atua na faixa de -40 a 124ºC e tem erro de ±4ºC de 5 a 40ºC. O pluviômetro consiste em um funil coletor de alumínio com uma borda em faca que direciona a água para um mecanismo de báscula, que mede precipitação em incrementos de 0,25mm. 2 DADOS E METODOLOGIA Para a execução deste projeto, instalou-se uma estação meteorológica automática, com ajuste horário de coleta de dados de 10 em 10 minutos. O período da coleta de dados compreendeu desde o dia 03 a 30 de setembro, sem falhas na aquisição. Paralelo ao registro dos dados, realizou-se o acompanhamento da evolução do cultivo do morango, realizado pelo senhor Jonas Vanbömmel, dono da plantação. Ele também respondeu a um questionário sobre o cultivo durante o período estudado (Anexo 1), viabilizando assim o estudo comparativo. A localização da plantação é no município de Águas Mornas, na comunidade de Rio do Cedro. A partir da série temporal colhida pela estação ISIS, foram elaborados gráficos de temperatura e umidade do ar, direção e velocidade do vento e precipitação, os quais foram analisados juntamente com as observações feitas pelo senhor Jonas. 3 RESULTADOS OBTIDOS Nesta seção serão descritos e analisados os dados meteorológicos juntamente com o desenvolvimento da plantação de morangos, na ocorrência de geada, mofo e condições normais para o plantio.

4 4 3.1 Condições Normais Segundo o questionário elaborado com perguntas sobre o desenvolvimento da plantação de morangos (Anexo 1), respondido pelo senhor Jonas, para o bom desenvolvimento dos mesmos o solo necessita de um tratamento para torná-lo limpo e fértil, que consiste em arar a terra, bem como fazer a casa plástica, que consiste em uma elevação de cerca de 20cm de altura por 50cm de largura (Figura 2). É necessário fazer estas elevações para que a água da chuva não acumule, escorrendo por entre a plantação. Sobre cada elevação aplica-se uma lona para manter as plantas limpas e livres de ervas daninhas. Embaixo da lona deve-se colocar uma mangueira com pequenos furos, para irrigar a plantação em caso de seca. Figura 2: Colocação da casa plástica Com relação à temperatura verifica-se que o fruto desenvolve-se melhor em temperaturas amenas (15ºC a 25ºC). Temperaturas muito baixas podem ocasionar a geada, causando problemas à plantação como mostra o item 3.2, e temperaturas elevadas fazem com que o morango se desenvolva muito rápido, fazendo-se necessária a colheita mais freqüente (quatro a cinco vezes por semana), caso contrário o calor queima os frutos em desenvolvimento. Destaca-se que no período do estudo as condições foram consideradas normais na maior parte

5 5 dos dias, excetuando aqueles em que ocorreram o fenômeno geada e foram prejudiciais as plantas como pode ser verificado no item 3.2. Umidade do ar muito elevada e precipitação causam o mofo nos frutos (veja item 3.3). No caso da plantação estudada, a baixa umidade e pouca precipitação não influenciam, pois se o tempo está muito seco a plantação é irrigada, fazendo o controle desta variável. Quando há falta de chuva é feita irrigação duas vezes por dia (manhã e noite), usando-se cerca de 350 litros de água para 1500 pés de morango, por irrigação. Com relação as medidas de umidade grande parte dos dias mostraram padrões dentro da normalidade, conforme mostra o gráfico 2, no entanto alguns eventos de mofo foram registrados e são apresentados no item 3.3. Durante o período analisado não houve fenômeno associado ao vento que prejudicasse a plantação. Porém, segundo o senhor Jonas, o vento muito forte e frio danifica o fruto, pois o atinge diretamente. 3.2 Geada Conforme citado anteriormente, a temperatura ideal para o bom desenvolvimento dos morangos, aroma e diamante é entre 15ºC e 25ºC. Temperaturas muito baixas e sem ocorrência de vento podem ocasionar geada, que prejudica o desenvolvimento do morango. Nos dias 5 e 6 de setembro houve geada na plantação. A temperatura mínima foi de 0,25ºC, no dia 5, às 6h30min da manhã que, segundo Martins et al (2006), 74% das geadas que ocorrem com esta temperatura estão associadas a intensidade fraca a moderada. Os morangos atingidos pela geada não apresentam condições de comercialização, pois não se desenvolvem, mas são aproveitados pela família na fabricação de doce (Figura 3). Figura 3: Morangos atingidos pela geada.

6 6 O prejuízo só não foi maior porque não houve precipitação nos dias anteriores à geada (umidade baixa, ocasionando um tempo seco) o que favoreceria o aparecimento de mofo, diminuindo a produtividade. No gráfico 1 são apresentadas as temperaturas registradas no horário da ocorrência da geada, nos dias 5 e 6, linhas vermelhas, e no restante dos dias, linhas pretas, este gráfico mostra claramente a atuação de um sistema alta pressão muito intenso com grande poder de declínio de temperatura, observa-se que as temperaturas nos dias da geada tiveram temperaturas mínimas próximas de zero, registrados na estação ISIS, e temperaturas máximas que não superaram os 17ºC, enquanto a maioria dos dias apresentaram temperaturas mínimas acima dos 8ºC :00 01:10 02:20 03:30 04:40 05:50 07:00 08:10 09:20 10:30 11:40 12:50 14:00 15:10 16:20 17:30 18:40 19:50 21:00 22:10 23:20 Temperatura ( C) Horário (hora/min) Gráfico 1: Temperaturas registradas durante o período do experimento dos dias 03 a 30 de setembro de Mofo O mofo (fungo) nos morangos ocorre por duas razões: umidade alta (acima de 75%) e precipitação pertinente. Durante a colheita do dia 29 o senhor Jonas observou que alguns morangos apresentaram mofo (Figura 4).

7 7 Figura 3: Morango atingido pelo mofo. Quando os dados foram analisados verificou-se que houve precipitação de 4,75mm e a média da umidade foi de 79,3%. Embora a umidade não tenha chegado perto de 100%, a precipitação contribuiu para o aparecimento do mofo. A explicação provável para a ocorrência deste problema é que a água da chuva acumula-se entre os morangos e a lona de proteção que fica abaixo da planta e, com a alta umidade, os morangos mofam. No gráfico 2 pode-se observar a umidade registrada. Gráfico 2: Valores de umidade do ar registrados durante a ocorrência do mofo nos dias 29 e 30 de setembro de 2006 (em vermelho). O gráfico acima mostra que nos dias de ocorrência do mofo, linhas vermelhas, não houve um mínimo, durante à tarde, tão pronunciado de umidade relativa como no restante dos

8 8 dias em geral, a umidade relativa não baixou dos 70% não propiciando o arejamento e evaporação da água abaixo da lona. 4 CONCLUSÃO No período do estudo da plantação, conclui-se que é possível analisar as melhores condições climáticas para seu cultivo. Detectando alguns males que ocorreram nos morangos, como a geada e o mofo, espera-se que o agricultor, conhecendo as características do tempo da região que pretende plantar, tome algumas medidas preventivas, por exemplo usar técnicas de prevenção de geadas ou desenvolvendo novas técnicas para arejar a produção e diminuir a ocorrência de fungos, evitando danos maiores. Sendo assim, estudos dessa natureza mostram a importância da meteorologia na produção desse fruto. 5 AGRADECIMENTOS Ao Senhor Jonas e sua família, que cederam o local do seu terreno para a instalação da estação automática, e também auxiliaram no acompanhamento da plantação. Ao professor Mário F. L. Quadro, por acompanhar o desenvolvimento deste trabalho. À professora Márcia Vetromilla Fuentes, que nos orientou e nos auxiliou no desenvolvimento deste estudo. Às nossas famílias, que nos acompanharam durante a viagem até Águas Mornas e a instalação da estação. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, disponível em acessado de 07 de setembro a 3 de outubro de Sistemas de Produção, disponível em acessado em 02 de setembro de Sistema de Produção do Morango, PAGOT, Eduardo et all, disponível em acessado em 06 de novembro de 2006.

9 9 ANEXO 1 Questionário respondido pelo senhor Jonas, no dia 30 de setembro de ) Os tipos de morango (aroma e diamante) que são cultivados necessitam de condições especiais de tempo? R.: Precisam especialmente no plantio. Se o tempo está muito quente a muda não se desenvolve. Durante o crescimento, a planta necessita de um clima ameno. É preciso fazer um tratamento no solo, para tornar a terra limpa e fértil. 2) De quanto em quanto tempo a plantação é irrigada? R.: A irrigação é feita duas vezes por dia, uma pela manhã e outra no fim da tarde. Em cada irrigação gasta-se 350 litros de água para 1500 pés de morango. 3) Se houver chuva muito forte estraga a planta em fase de crescimento? R.: Estraga o fruto e não brota. O fruto apodrece e não há como aproveitá-lo. 4) A geada que ocorreu nos dias 4 e 5 causou muito prejuízo? R.: Afetou a floração. O estrago só não foi maior por que não houve precipitação nos dias anteriores à geada, pois o fruto iria mofar e com a geada estragaria mais. A geada queima o fruto e impede seu crescimento normal. 5) A umidade do solo é controlada com a irrigação? Quanto à ela não há preocupação? R.: Sim. Se não chover a plantação é irrigada e se chover a irrigação é suspensa. Se a chuva for muito forte, como a umidade do solo aumenta, pode causar o mofo, que afeta a produção. 6) Neste mês (Setembro) a plantação cresceu normalmente ou houve alguma perda/ganho na produção? R.: Houve perda por causa da geada e do mofo, mas em geral a produção está boa. 7) Mesmo a plantação estando no nível do chão, o vento muito forte influencia nela? Em que? R.: Se o vento for muito frio e forte danifica o fruto, mas em geral isso não ocorre nesta plantação. 8) A colheita é feita com que freqüência? R.: Duas vezes por semana, mas com a chegada do verão, e os dias mais longos, a colheita é feita três vezes por semana.

10 10 9) Neste mês (Setembro) esta freqüência se manteve ou houve alguma condição relacionada ao tempo que a mudou? R.: Nos dias de muito frio a quantidade de frutos diminuiu, mas mantivemos a colheita duas vezes por semana. Se fosse um inverno mais rigoroso, a colheita seria feita somente uma vez por semana. 10) Estes morangos (aroma e diamante) são típicos desta época do ano (inverno)? R.: Estas espécies de morango podem ser cultivados o ano todo. Eles não possuem uma estação preferencial. 11) Quando as mudas foram plantadas? Qual o tempo médio de vida de uma planta? R.: As mudas são importadas do Chile e foram plantadas na primeir quinzena de Junho. O pé do morango dura em média dois anos.

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