CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL.

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1 CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DO DELITO DE VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ). TEMA 926. É suficiente, para a comprovação da materialidade do delito previsto no art. 184, 2º, do CP, a perícia realizada, por amostragem, sobre os aspectos externos do material apreendido, sendo desnecessária a identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou de quem os represente. 1. Lei /2003 que incluiu os arts. 530-A a 530-G no CPP previu novas regras para a apuração nos crimes contra a propriedade imaterial. Em face disso, a realização do laudo pericial agora prescinde de maiores formalidades. Ademais, não é necessária a catalogação dos CDs e DVDs, bem como a indicação de cada título e autor da obra apreendida e falsificada, porquanto a persecução do delito se procede mediante ação penal pública incondicionada (STJ, AgRg no AREsp MG, julgado em 2/10/2014). 2. Outra coisa muito importante em relação à perícia: pouca gente fala isso, no entanto quando cai em prova, a galera se perde. O CPP apresenta sistemática diferente para os crimes contra a propriedade imaterial em relação aos outros crimes. Está tudo no CPP, arts. 524 a 530-I. Em relação à perícia tem um detalhezinho que pouca gente enxerga e já foi cobrado em prova para Delegado (veja a questão 13 abaixo). Vou fazer um quadro pra você enxergar melhor:

2 Crimes contra a propriedade imaterial Aplica-se o art. 530-D, CPP Perito Oficial: UM Na falta de Perito Oficial: por UMA pessoa tecnicamente habilitada (obs.: a lei não exige nível superior). Demais crimes Aplica-se o art. 159, CPP Perito Oficial: UM Na falta de Perito Oficial: DUAS pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA DIREITO PENAL. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR CRIME PREVISTO NO ART. 297, 4º, DO CP. Compete à Justiça Federal e não à Justiça Estadual processar e julgar o crime caracterizado pela omissão de anotação de vínculo empregatício na CTPS (art. 297, 4º, do CP) (STJ, Informativo 554). 3. Art Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: 3 o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

3 II na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 4 o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no 3 o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços - CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. DIREITO PENAL. CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ). TEMA 918. Para a caracterização do crime de estupro de vulnerável previsto no art. 217-A, caput, do Código Penal, basta que o agente tenha conjunção carnal ou pratique qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos; o consentimento da vítima, sua eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não afastam a ocorrência do crime. 4. Em resumo, não afastam o crime de estupro de vulnerável: - consentimento da vítima

4 - experiência sexual da vítima - relacionamento amoroso entre agente e vítima DIREITO PENAL. AUMENTO DE PENA NO MÁXIMO PELA CONTINUIDADE DELITIVA EM CRIME SEXUAL. Constatando-se a ocorrência de diversos crimes sexuais durante longo período de tempo, é possível o aumento da pena pela continuidade delitiva no patamar máximo de 2/3 (art. 71 do CP), ainda que sem a quantificação exata do número de eventos criminosos (STJ, Informativo 559). 5. Dosimetria do crime continuado: Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços 6. Em regra: O critério para o aumento no crime continuado é o número de crimes praticados: 2 crimes aumenta 1/6 3 crimes aumenta 1/5 4 crimes aumenta 1/4 5 crimes aumenta 1/3 6 crimes aumenta 1/2 7 ou mais aumenta 2/3 (STJ, DJe 27/04/2017). 7. Portanto, se a continuidade delitiva se prolongar por longo período de tempo, havendo certeza de que ocorreram vários crimes, mesmo que eu não se saiba o número exato deles, é possível a elevação da pena no máximo de 2/3.

5 DIREITO PENAL. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO CONCOMITANTE DA CONTINUIDADE DELITIVA COMUM E ESPECÍFICA. Se reconhecida a continuidade delitiva específica entre estupros praticados contra vítimas diferentes, deve ser aplicada exclusivamente a regra do art. 71, parágrafo único, do Código Penal, mesmo que, em relação a cada uma das vítimas, especificamente, também tenha ocorrido a prática de crime continuado. A quantidade de infrações praticadas quanto a todas as vítimas deve ser avaliada de uma só vez, refletindo na fixação do patamar de aumento decorrente da incidência do crime continuado específico, em cuja estipulação também deverão ser observadas as demais circunstâncias mencionadas no art. 71, parágrafo único, do CP. Esse procedimento não faz com que a continuidade delitiva existente em relação a cada vítima específica deixe de ser considerada, mas apenas com que a sua valoração seja feita em conjunto, o que é possível porque os parâmetros mínimo e máximo de aumento previstos no art. 71, parágrafo único, são mais amplos do que aqueles estabelecidos no caput do mesmo artigo (STJ, Informativo 573). (VOU SER DELEGADO 2017) Em recente julgado, o STJ entendeu pela impossibilidade de aplicação concomitante da continuidade delitiva comum e específica. 8. Art Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se

6 diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. 9. Exemplo: Pedro estuprou Maria por várias vezes em Crime Continuado, bem como estuprou Joana, irmã de Maria, por várias vezes em crime continuado. Como se calcula o concurso de crimes? O Juiz considera apenas um estupro continuado e aumenta até o triplo. DIREITO PENAL. CONSUMAÇÃO DO CRIME DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR MEDIANTE VIOLÊNCIA PRESUMIDA. Considera-se consumado o delito de atentado violento ao pudor cometido por agente que, antes da vigência da Lei /2009, com o intuito de satisfazer sua lascívia, levou menor de 14 anos a um quarto, despiuse e começou a passar as mãos no corpo da vítima enquanto lhe retirava as roupas, ainda que esta tenha fugido do local antes da prática de atos mais invasivos (STJ, Informativo 555). 10. Consumação do atentado violento ao pudor: consuma-se com a prática do ato libidinosa diverso da conjunção carnal, após o emprego de violência o grave ameaça. 11. Qual a dúvida? E se a intenção do agente fosse a de estuprar, não seria estupro tentado? Nelson Hungria ensinava que: a) se fosse claro o dolo de estuprar: tentativa de estupro; b) se fosse ambíguo o ânimo do agente: atentado ao pudor consumado. 12. Outro precedente do STJ:

7 Sobre esse tema, o STJ já havia decidido em sentido semelhante em 2013: A consumação do delito de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal) dá-se não apenas quando há conjunção carnal, mas sim todas as vezes em que houver a prática de qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos. No caso, o agente deitou-se por cima da vítima com o membro viril à mostra, após retirar-lhe as calças, o que, de per si, configura ato libidinoso para a consumação do delito de estupro de vulnerável. O STJ entende que é inadmissível que o Julgador, de forma manifestamente contrária à lei e utilizandose dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, reconheça a forma tentada do delito, em razão da alegada menor gravidade da conduta. STJ. 6ª Turma. REsp PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 5/12/2013 (Info 533). DIREITO PENAL. CRIME SEXUAL PRATICADO CONTRA MENOR DE 14 ANOS E REDUÇÃO DA PENA BASE PAUTADA NO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. Em se tratando de crime sexual praticado contra menor de 14 anos, a experiência sexual anterior e a eventual homossexualidade do ofendido não servem para justificar a diminuição da pena-base a título de comportamento da vítima (STJ, Informativo 555). 13. O STJ também já decidiu: a. O fundamento genérico de que o sujeito passivo do crime em nada contribuiu para a conduta delitiva não justifica a apreciação negativa da circunstância judicial comportamento da vítima, devendo ser afastado (STJ, HC /PA, DJe 20/05/2016).

8 b. De acordo com o entendimento desta Corte Superior, o comportamento da vítima é circunstância judicial que nunca será avaliada desfavoravelmente: ou seja, ou será positiva, quando a vítima contribui para a prática do delito, ou será neutra, quando não há contribuição (STJ, HC /AL, DJe 11/03/2016). DIREITO PENAL. RECONHECIMENTO DE PROTEÇÃO JURÍDICA A PROFISSIONAIS DO SEXO. Ajusta-se à figura típica prevista no art. 345 do CP (exercício arbitrário das próprias razões) e não à prevista no art. 157 do CP (roubo) a conduta da prostituta maior de dezoito anos e não vulnerável que, ante a falta do pagamento ajustado com o cliente pelo serviço sexual prestado, considerando estar exercendo pretensão legítima, arrancou um cordão com pingente folheado a ouro do pescoço dele como forma de pagamento pelo serviço sexual praticado mediante livre disposição de vontade dos participantes e desprovido de violência não consentida ou grave ameaça (STJ, Informativo 584) 14. Art Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

9 15. Posição doutrinária tradicional: É imprescindível a possibilidade de satisfação da pretensão em juízo, pois o exercício arbitrário das próprias razões integra o rol dos crimes contra a Administração da justiça. Não há falar no delito em apreço quando o sujeito busca algo impossível de ser obtido pela via legítima da atividade jurisdicional do Estado (Masson). CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. FLAGRANTE NO CRIME DE CONCUSSÃO. No crime de concussão, a situação de flagrante delito configura-se pela exigência e não pela entrega da vantagem indevida. Isso porque a concussão é crime formal, que se consuma com a exigência da vantagem indevida. Assim, a eventual entrega do exigido se consubstancia mero exaurimento do crime previamente consumado. HC ES, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 11/6/2015, DJe 17/6/2015 (Informativo 564). CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. Súmula 522 A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada

10 autodefesa. Terceira Seção, aprovada em 25/3/2015, DJe 6/4/2015 (STJ, Informativo 558). 16. Em suma, tanto o STF como o STJ entendem que a alegação de autodefesa não serve para descaracterizar a prática dos delitos do art. 304 ou do art. 307 do CP. 17. No mesmo sentido são as mais recentes decisões do STJ (5ª Turma: HC /AL, 05/03/2014) (6ª Turma: HC /RS, DJe 11/02/2015). 18. Distinção: Uso de documento falso Falsa identidade Art Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. Art Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

11 DIREITO PENAL. ESTELIONATO JUDICIAL E USO DE DOCUMENTO FALSO. Não se adequa ao tipo penal de estelionato (art. 171, 3º, do CP) podendo, contudo, caracterizar o crime de uso de documento falso (art. 304 do CP) a conduta do advogado que, utilizando-se de procurações com assinatura falsa e comprovantes de residência adulterados, propôs ações indenizatórias em nome de terceiros com objetivo de obter para si vantagens indevidas, tendo as irregularidades sido constadas por meio de perícia determinada na própria demanda indenizatória. De fato, não se configura o crime de estelionato judiciário (art. 171, 3º, do CP) quando é possível ao magistrado, durante o curso do processo, ter acesso às informações que caracterizam a fraude (STJ, Informativo 554). 19. Divergência 6ª Turma 5ª Turma A 6ª Turma do STJ entende que o fato é sempre atípico em relação ao estelionato. Para ela, é atípica a conduta de fazer afirmações possivelmente falsas, em ação judicial, com base em documentos também tidos por adulterados (instrumentos procuratórios com assinaturas falsas e comprovantes REGRA: atípico em relação ao estelionato. EXCEÇÃO: - quando NÃO é possível ao magistrado, durante o curso do processo, ter acesso às informações que caracterizam a fraude -

12 de residência adulterados), haja vista que a Constituição Federal, em seu art. 5º, XXXV, assegura a todos o acesso à justiça. Eventual ilicitude de documentos que embasam o pedido judicial são crimes autônomos, diversos do delito previsto no art. 171, 3º, do Código Penal (STJ, RHC /RJ, SEXTA TURMA, julgado DJe 07/05/2015) CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DIREITO PENAL. DESCAMINHO E EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. O pagamento do tributo devido não extingue a punibilidade do crime de descaminho (art. 334 do CP ) (STJ, Informativo 555). 5ª TURMA 6ª TURMA Não extingue: Cuidando-se de crime formal, mostra-se irrelevante o parcelamento e pagamento do tributo, não se inserindo, ademais, o crime de descaminho entre as hipóteses de extinção da punibilidade listadas na Lei n /2003. De fato, Extingue: O pagamento da denominada vantagem ilícita antes do recebimento da denúncia é causa de extinção da punibilidade. Inteligência e aplicação analógica de textos como os dos arts. 34 da Lei nº 9.249/95 e 9º da Lei nº /03, bem como o da Súmula

13 referida lei se aplica apenas aos delitos de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária. Dessa forma, cuidando-se de crime de descaminho, não há se falar em extinção da punibilidade pelo pagamento (STJ, HC /PE, DJe 09/03/2016). 554/STF. DIREITO PENAL. CRIME DE COAÇÃO NO CURSO DE PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL (PIC). O crime de coação no curso do processo (art. 344 do CP) pode ser praticado no decorrer de Procedimento Investigatório Criminal instaurado no âmbito do Ministério Público. Isso porque, além de o PIC servir para os mesmos fins e efeitos do inquérito policial, o STJ já reconheceu que, mesmo as ameaças proferidas antes da formalização do inquérito caracterizam o crime de coação no curso do processo, desde que realizadas com o intuito de influenciar o resultado de eventual investigação criminal (STJ, Informativo 568). Coação no curso do processo: Art Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo

14 arbitral: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. A reiteração criminosa inviabiliza a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho, ressalvada a possibilidade de, no caso concreto, as instâncias ordinárias verificarem que a medida é socialmente recomendável. D (STJ, Informativo n. 575). DIREITO PENAL. CRIME DE CONTRABANDO E IMPORTAÇÃO DE COLETE À PROVA DE BALAS. Configura crime de contrabando a importação de colete à prova de balas sem prévia autorização do Comando do Exército (Informativo 577). O art. 331 do CP, que prevê a figura típica do desacato, é incompatível com o art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica, do qual a República Federativa do Brasil é signatária (STJ, REsp SP, DJe 1/2/2017) (STJ, Informativo 596).

15 Não autoriza a desclassificação do crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP) para a conduta do art. 340 do mesmo Estatuto, o fato de que aqueles que foram falsamente apontados como autores do delito inexistente não tenham chegado a ser indiciados no curso do inquérito policial, em virtude da descoberta da inveracidade da imputação (STJ, REsp MG, DJe 25/10/2016) (STJ, Informativo 592).

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