BLOG COMO FERRAMENTA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO PROJETOS EXPERIMENTAIS III BLOG COMO FERRAMENTA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Débora Branquinho Ferreira Rio de Janeiro Dezembro/2008

2 BLOG COMO FERRAMENTA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Débora Branquinho Ferreira Monografia apresentada como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Orientadora: Profª. Sandra Almada Rio de Janeiro Dezembro/2008 II

3 BLOG COMO FERRAMENTA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Débora Branquinho Ferreira Grau: BANCA EXAMINADORA Orientadora:Profª Sandra Almada Examinador: Prof Ricardo Severiano Examinadora: Profª Cristiane Venâncio Rio de Janeiro Dezembro/2008 III

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu pai, que investiu e acreditou na minha formação e à minha mãe que sempre me apoiou. AGRADECIMENTOS IV

5 Agradeço à minha orientadora Sandra Almada por toda auxílio e paciência. À professora Cristiane Venâncio e ao professor Ricardo Severiano por ter feito parte dessa banca e por terem sido tão importantes na minha formação. Afinal, eu fiz muitas matérias com vocês desde o início do curso. Obrigada! A todos os meus professores, que foram meus mestres e discipuladores durantes os 4 anos de universidade. Aos meus amigos de curso por todo apoio e compreensão. V

6 Escrever um blog é como escrever um com cópia para o mundo. Doc Searls VI

7 RESUMO Esse trabalho tem o objetivo de analisar o blog como ferramenta da comunicação empresarial. Os primeiros diários virtuais apareceram na web, mais ou menos, do meio ao final da década de 90. O termo weblog surgiu em 1997 por Jorn Barger. Log significa diário, como um diário de capitão de navio. Seguindo a lógica, a palavra weblog significa diário na rede. Com o passar do tempo, o weblog, tornou-se somente blog. Esta pesquisa vai analisar o blog da empresa de telefonia Claro mediante as teorias apresentadas nesse projeto: o conceito de blog, de que forma ele pode ser usado como ferramenta de comunicação empresarial, a melhor maneira, suas características, vantagens e desvantagens. Após o termino da pesquisa, foi analisado que o blog é uma forte ferramenta para a empresa, mas, a organização precisa conhecer bem seus objetivos para atingir um resultado positivo. Caso contrário, as conseqüências podem ser desastrosas. Além disso, foi visto que o blog é um somatório para outras ferramentas e um diferencial para a empresa. internet. Palavras-chave: Blog corporativo, blogs, comunicação empresarial, web 2.0, VII

8 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 Anúncio da Embratel do lançamento do serviço de internet experimental Anexo 2 Imagem da capa da revista Veja de 1995 Anexo 3 Imagem da primeira edição da revista Internet World Anexo 4 Imagem da capa da revista Exame Informática de 1995 Anexo 5 Entrevista com Fábio Cipriani Anexo 6 Entrevista com Vinicius Moreira Anexo 7 Entrevista com Thatiana Assunção Anexo 8 Imagem da seção Recado do Presidente Anexo 9 Imagem da seção Por dentro da Claro Anexo 10 Imagem do post Relacionamento com a blogosfera Anexo 11 Imagem do post Claro Br no display de celular LISTA DE SIGLAS ARPA Advanced Research Projects Agency NWG Network Working Group NSF - National Science Foundation TCP/IP Transmission- Control Protocol / Internet Protocol BITNET Because It s Time Network CSNET Computer Science Network WWW World Wide Web CERN Centre Européen Poour Recherche Nucleaire HTTP Hyper text transfer protocol URL Uniform resource locator HTML - hypertext markup language UCP/PINAFE Unidade de Coordenação de Programas / Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para os Estados Brasileiros IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UCLA Universidade da Califórnia em Los Angeles RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisas CCIRN Coordinating Committee for International Research Networks CGI.br Comitê Gestor da Internet no Brasil MC Ministério das Comunicações MCT Ministério da Ciência e Tecnologia UOL Universo Online IBSN Internet Blog Serial Number Aberje Associação Brasileira dos Editores de Revistas e Jornais de Empresas. GPTW Great Place to Work Institute Procon Programa de Orientação e Proteção ao consumidor VIII

9

10 2.5.2 Blogs externos...60 Capítulo III Estudo de Caso 3.1 O blog da Claro Análise de movimentação por período Análise da seção Recado do Presidente Análise da seção Por dentro da Claro Análise dos comentários Transparência De pessoa para pessoa...77 Considerações Finais...81 Referências Bibliográficas...84 Anexos...91 X

11 INTRODUÇÃO Uma brincadeira de adolescente, um diário virtual, um espaço para contar o diaa-dia. Foi assim que, por volta de 1997, começaram a surgir os primeiros blogs. Quando essa nova mania começou a circular na rede, especialistas e profissionais não poderiam imaginar que os blogs se tornariam, mais tarde, uma forte ferramenta da comunicação. Marin Nisenholtz, vice-presidente do New York Times, disse, em 2002, que os diários da internet seriam sempre um mero passatempo de crianças ou coisas de funcionários descontentes com seus chefes. Nisenholtz estava, na verdade, ironizando as declarações feitas pelo especialista em novas tecnologias Dave Winer. Winer afirmou que, no ano de 2007, o jornalismo contido nos blogs seria mais completo e mais influente que aquele praticado nas páginas eletrônicas do Times. 1 Segundo um estudo feito em janeiro de 2006 pela empresa Technorati, a estimativa é de que haja 27,3 milhões de blogs na internet. Ainda segundo essa pesquisa, cerca de 70 mil novas páginas são criadas diariamente em todo o mundo. Segundo Gustavo Cardoso, em A mídia na Sociedade em Rede, a blogosfera é um espaço que se alimenta dos acontecimentos do mundo que rodeia seus autores... Cardoso afirma ainda que A grande vantagem dos blogs é apresentar histórias que estão normalmente fora do circuito central e tradicional da reportagem jornalística. 2 O crescimento assustador dessa nova ferramenta de comunicação pode ser atribuído a algumas de suas características, como a facilidade de criação e a simplicidade na utilização. Outro aspecto importante do blog, é a interatividade que ele proporciona ao usuário. Através das ferramentas disponíveis nas páginas pessoais, existe a troca de opiniões, comentários, sugestões... Diante desse cenário, as empresas encontraram no blog um importante meio de comunicação interna e externa. Razoalmente nova, algumas companhias ainda oferecem resistência a essa forma de interação entre funcionários e clientes. Dentro de uma organização, os blogs podem ser utilizados como instrumento para compartilhar conhecimento, acompanhar projetos, colaborar com o crescimento da empresa, descobrir empreendedores. Na comunicação externa, eles podem ser utilizados como ferramenta de marketing, mala direta, relações públicas, canal de reclamação... 1 BORGES, André. Blog: uma ferramenta para o jornalismo In: FERRARI, Pollyana. Hipertexto, hipermídia. Rio de Janeiro, Contexto, 2007 p CARDOSO, Gustavo. A mídia na Sociedade em Rede. Rio de Janeiro, FGV. P. 440, 442

12 Reconhecendo que o perfil dos clientes tem mudado ao longo dos anos e que as novas tecnologias tornam o consumidor mais exigente, muitas empresas têm buscado meios inovadores para fidelizar e atrair os clientes. General Motors, Dell, Adobe, BBC já utilizam o blog como uma ferramenta de comunicação com os clientes e como meio de divulgação de projetos internos. No Brasil, a MRV, Tecnisa, Banco Real, Natura, HSC, Claro, Vivo são exemplos de empresas que apostaram na utilização do blog. Não só grandes empresas resolveram investir na interatividade da rede, micro e pequenas empresários encontraram no blog um meio de comunicação com menor custo e eficiência. A SANNA, uma consultoria empresarial de São Paulo, possui o blog corporativo desde Depois de 1 mês no ar, eles escreveram um post avaliando os primeiros resultados dessa iniciativa e concluiu-se que o blog teve um número de acessos 50% maior que o site. No dia 14 de julho de 2008, a Claro lançou o ClaroBlog. O blog nasceu da nossa vontade de dialogar afirma a Claro em sua página recente. Esse blog é o segundo dentro do segmento das telecomunicações. É o primeiro blog da Claro nos 17 países em que a empresa atua. A nextel foi a pioneira nesse segmento, entretanto seu blog ficou apenas 8 meses ar. Alguns meses depois da Claro lançar o seu blog, a Vivo também lançou o seu. Dentro desse contexto, o tema Blog como ferramenta da Comunicação Empresarial foi escolhido por ser algo razoavelmente novo no mercado da comunicação e, sobretudo, da Comunicação Empresarial. Tudo o que envolve as novas tecnologias é novo devido a velocidade das mudanças e dos avanços. O objetivo desse projeto é avaliar o blog e verificar, através das suas características, como interatividade e a transparência, o que ele pode proporcionar à empresa; os benefícios e os riscos que ele pode trazer. A questão problema que orienta essa pesquisa é A transparência e a interatividade que o blog proporciona podem contribuir, de alguma forma, com a credibilidade da empresa? Para analisar essa questão são apresentadas as seguintes hipóteses: O blog é um forte instrumento que pode ser usado em benefício da empresa; o blog pode se tornar um problema se a empresa não souber usá-lo de forma adequada; o blog tem mais eficiência na comunicação com os clientes do que os outros meios de relacionamento. A metodologia utilizada vai ser uma análise de conteúdo do Blog da Claro. Serão verificados dois tipos de conteúdos: uma entrevista feita com a coordenadora do Departamento de Comunicação (Diretoria de clientes) da Claro, Thatiana Assunção, e

13 uma análise do conteúdo do blog: textos publicados pela empresa, comentários dos consumidores e resposta da companhia. O projeto pretende avaliar os resultados trazidos pela criação do blog à empresa. No capítulo 1, será apresentado o contexto histórico dos elementos que envolvem o tema, como a Internet, a Web 2.0, os Blogs, a Comunicação Empresarial. Vamos abordar o surgimento da internet desde a ARPA ate os dias de hoje. Também será tratada a evolução da Internet no que diz respeito a web 2.0. Logo após, será mostrado como foram os surgimentos dos blogs e a sua importância hoje como forma eficaz de comunicação. Após a abordagem histórica da Internet e seus elementos, vamos tratar do surgimento da Comunicação Empresarial desde Ivy Lee até os dias hoje e os principais fatos que marcaram essa evolução. O capítulo 2 será dedicado ao embasamento teórico para a apresentação do estudo de caso. Nesse capitulo, vamos estudar os conceitos de virtual, realidade virtual e virtualização utilizados por Pierry Levy, Muniz Sodré e outros teóricos. Estudaremos os aspectos da Comunicação Empresarial e suas teorias. Também vamos apresentar as características do blog. Apresentaremos os conceitos de interatividade, multimidialidade e hipertextualidade. E, por fim, vamos ver o que são blogs corporativos e como são utilizados. E, veremos ainda que existem vários tipos de blogs empresariais e seus diversos objetivos. E no capítulo 3, vamos analisar à luz das teorias apresentadas no capítulo 2 o objeto escolhido para a conclusão sobre a questão problema apresentada no projeto. Serão analisadas diversas seções dos blogs da Claro, os comentários dos clientes, as respostas da empresa e o conteúdo do blog de uma forma geral.

14 CAPÍTULO 1 CONTEXTO HISTÓRICO 1.1 A ORIGEM E O DESENVOLVIMENTO DA INTERNET A internet teve sua origem nos Estados Unidos, em 1969, através de uma rede experimental de computadores criada pela ARPA Advanced Research Projects Agency. A ARPA era uma organização fundada, em 1957, pelo Departamento de Defesa norte-americano com o objetivo de desenvolver programas relacionados aos satélites e ao espaço. Isso porque, em outubro de 1957, os EUA foram surpreendidos pela Rússia com o lançamento do primeiro satélite artificial da história da humanidade, o Sputnik. (Ferrari, 2003 ; Almeida, 2005) A primeira rede de computadores começou a funcionar no dia 1º de setembro de 1969 e foi chamada de ARPANET. Essa rede era composta de apenas quatro servidores, na Universidade da Califórnia em Los Angeles, no Stanford Research Institute, Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e Universidade de Utah. Os estudantes dessas quatro universidades criaram um grupo de trabalho que recebeu o nome Network Working Group NWG. A ARPANET foi desenvolvida para assegurar a comunicação no caso de os Estados Unidos serem atacados por outro país, principalmente, pela União Soviética, durante o período da Guerra Fria. (Castells, 1999; Almeida, 2005; Ferrari, 2003) No ano de 1972, a rede foi ampliada de quatro para trinta servidores. Em meados dos anos 70, a ARPANET já contava com três redes experimentais: ARPANET, PRNET e SATNET. (Almeida, 2005; Carvalho, 2006) Da mesma forma que a ARPANET se desenvolvia no Pentágono, outras empresas criaram, de acordo com a necessidade, suas próprias soluções através das redes. O americano Bob Metcalfe produziu a Ethernet, uma tecnologia que permitia a conexão entre os computadores da mesma empresa. Com essa nova tecnologia, Metcalfe fundou a empresa 3Com e passou a vender a Ethernet com a promessa de maior eficiência e obtenção de melhores resultados em empresas e escritórios. (Moura, 2002). Entretanto, em um curto período de tempo, uma empresa de Utah lançou uma novidade no mercado tecnológico, a Novell, que era superior a Ethernet, pois tinha a 13

15 capacidade de os PCs armazenarem dados em servidores e compartilhá-los com outros usuários. 1 Entre 1973 e 1978, Vinton Cerf, coordenador do grupo NWG, cientista da computação e pesquisador da ARPA, e Robert Kahn, também cientista e pesquisador da ARPA, ficaram responsáveis por criar um projeto que fosse capaz de interligar as várias redes existentes. Como resultado dessa pesquisa, surgiu o protocolo TCP/IP, que foi definido como o padrão de comunicação nos EUA na década de 80. Em julho de 1977, Celf e Kahn fizeram a primeira demonstração do TCP/IP utilizando as três redes: ARPANET, PRNET e SATNET. (Castells, 1999; Almeida, 2005; Carvalho, 2006) Em 1983, aconteceu a divisão da ARPANET, que ficou destinada apenas para fins científicos, e a MILNET, que ficou responsável pelos serviços militares. Nesse mesmo período, a National Science Foundation NSF criou a CSNET, outra rede científica, e a BITNET, direcionada para acadêmicos não-científicos. (Castells, 1999) Em 1986, a NSF desenvolveu uma rede que conectava pesquisadores de todo o país por meio de grandes centros de informática e computadores. Foi chamada de NSFNET. 2 As redes da NSFNET eram interligadas entre si e, no início da década de 90, havia mais de oitenta países conectados. Segundo Manuel Castells (1999), em A Sociedade em Rede, (...) em fins da década de 1980, alguns milhões de usuários de computador já estavam usando as comunicações computadorizadas em redes cooperativas ou comerciais que não faziam parte da Internet. Em geral, essas redes usavam protocolos que não eram compatíveis entre si, portanto adotaram os protocolos da Internet, mudança, que, na década de 1990, garantiu sua integração com a Internet e, assim, a expansão da própria Internet. (p. 87) 3 Depois de mais de 20 anos, a ARPA parou de funcionar no dia 28 de fevereiro de 1990, porque sua tecnologia já estava ultrapassada. (Castells, 1999) Apesar de todo o desenvolvimento razoavelmente rápido da Internet, ela parecia não romper mundialmente devido à dificuldade de interconexão com os computadores 1 MOURA, Leonardo. Como escrever na rede. Manual de conteúdo e redação para Internet. Rio de Janeiro, Record, 2002, p.17 2 FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo, Contexto, 2003, p.16 3 CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vl 1. São Paulo, Paz e Terra, 1999, p

16 mundiais, a transmissão limitada e a complicação do procedimento de localização e recebimento de informações. (Castells, 1999) Somente em 1991, através da World Wide Web WWW, é que a rede mundial de computadores foi criada. (Moura, 2002). Inicialmente, Berners-Lee criou um formato para os documentos em hipertexto ao qual deram o nome de marcação de hipertexto hypertext markup language HTML. 4. Junto à linguagem HTML, Lee deu início ao desenvolvimento da www que foi, praticamente, a responsável pelo boom da Internet em todo o mundo. A World Wide Web foi desenvolvida em Genebra, no Centre Européen Poour Recherche Nucleaire CERN, em 1990, por um grupo de pesquisadores chefiados por Tim Berners-Lee e Robert Cailliau. (Castells, 1999) O aplicativo www organizava o teor dos sítios da Internet por informação, e não por localização, oferecendo aos usuários um sistema fácil de pesquisa para procurar as informações desejadas. 5 Logo depois, Berners-Lee, percebeu que, por meio do hyper text transfer protocol HTTP protocolo de transferência de hipertexto, qualquer tipo de informação disponível em servidores estava acessível aos usuários de todas as redes. Isso era possível através do acesso a um endereço eletrônico. Foi assim que surgiu o (Moura, 2002) Em novembro de 1993, surgiu o primeiro navegador, criado por Marc Andreessen, para computadores pessoais, o Mosaic, também chamado de pré-netscape. Ele permitiu que as informações ficassem disponíveis de maneira mais simples, além de integrar recursos multimídia às páginas da Internet. Em abril de 1994, já existiam alguns milhões de cópias do browser sendo utilizadas. Em outubro de 1994, o Netscape Navigator foi lançado e, em um ano e meio, já tinha 65 milhões de usuários. (Castells, 1999; Moura, 2002) 4 CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vl 1. São Paulo, Paz e Terra, 1999, p Idem. Ibidem 15

17 Leonardo Moura (2002), em Como escrever na rede, faz uma comparação do crescimento da Internet com outros veículos de comunicação. Foram necessários aproximadamente sete anos, desde 1991, para que ela (Internet) se estabelecesse com uma grande massa de internautas que navega, pelo menos, uma hora por dia. Para se fazer uma comparação, a imprensa levou quatrocentos anos, desde a invenção por Gutenberg em 1454, para a sua aceitação generalizada. O telefone, inventado por Graham Bell em 1876, só entrou em uso comum depois da Segunda Grande Guerra. O rádio, invenção de Guglielmo Marconi em 1885, tornou-se popular somente no período entre as duas guerras mundiais passaram-se, portanto, quarenta anos até sua plena aceitação. E a televisão, para quem não sabe, levou 25 anos para se difundir em massa nos anos 50, pois sua invenção pelo escocês John Baird data de (p. 14) 6 Ainda segundo Moura (2002), no ano de 1993, a Internet tinha, aproximadamente, quatro milhões de usuários. O crescimento é assustador quando comparado à estatística dada por Manuel Castells (1999), em A sociedade em rede, onde ele afirma que, em 1999, a internet já contava com cerca de 179 milhões de usuários em todo o mundo. 7 Isso representa um crescimento de mais de 4.000% em 6 anos. No ano de 2000, segundo um estudo divulgado pela UCP/PINAFE 8, a rede mundial de computadores possuía 360 milhões de usuários. Esse número dobrou no ano de 2007, segundo um estudo divulgado pela Folha de São Paulo 9, quando a Internet atingiu a marca de, aproximadamente, 750 milhões de internautas. A expectativa é que, em 2012, cerca de 1, 8 bilhão de pessoas tenham acesso à internet. Esse número representa ¼ da população mundial, segundo previsão da consultoria JupiterResearch, divulgada no site da MKSnet MOURA, Leonardo. Como escrever na rede. Manual de conteúdo e redação para Internet. Rio de Janeiro, Record, 2002, p.14 7 CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vl 1. São Paulo, Paz e Terra, 1999, p Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para os Estados Brasileiros. Disponível em 07/09/2008 às 22:25. 9 Folha de São Paulo. Disponível em shtml, 07/09/2008 às 22: MKSnet. Um quarto do mundo terá acesso à internet em 2012 Disponível em com.br/ver.php?codigo=23138, 07/09/08 às 23:30 16

18 1.2 A TRAJETÓRIA DA INTERNET NO BRASIL O primeiro serviço de internet brasileiro começou a funcionar, no Rio de Janeiro, em 18 de julho de 1989, operado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas IBASE. (Afonso, 2000) Também em 1989, a UFRJ, com o auxílio da UCLA Universidade da Califórnia em Los Angeles, ligou-se a Bitnet. Outro fato marcante para o desenvolvimento da Internet no Brasil, ocorrido nesse mesmo ano, foi a criação da RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisas. O objetivo da RNP era construir uma infra-estrutura de rede Internet nacional para a comunidade acadêmica. 11 A RNP foi a primeira operadora brasileira atuar através de POPs em lugares onde as operadoras comerciais passaram a operar muito depois. Em novembro de 1990, um grupo da CCIRN Coordinating Committee for International Research Networks visitou o Brasil, mais precisamente, os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, para verificar a possibilidade de instalação de múltiplas conexões entre o Brasil e os Estados Unidos. (Stanton, S/D) Contudo, a Internet ainda era utilizada somente por Instituições de Pesquisas e por algumas universidades. Em 1991, A RNP iniciou o projeto de implantação nacional para interligar através de conexões, 11 capitais brasileiras. O modelo a ser implantado era o mesmo utilizado pela NSF. O backbone 12 seria constituído por três níveis: o nacional, o regional e o institucional. 13 Em 1993, a RNP concluiu a Fase I do projeto e interligou Brasília a outras dez capitais brasileiras: Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo. (Moura, 2002). Em dezembro de 1994, a Embratel lançou um serviço de Internet Comercial. Em princípio, ela escolheu cinco mil usuários para a utilização do serviço em caráter experimental. 14 O ano de 1995 foi um ano marcante na trajetória da chegada da rede no Brasil. 11 Rede Nacional de Ensino e Pesquisas. Disponível em 08/09/2008 à 1:10 12 O backbone, também chamado de espinha dorsal da internet, é a principal via de interligação de subredes da Internet. Por exemplo, no Brasil, a Fapesp se interliga diretamente aos Estados Unidos. Fonte: FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo, Contexto, P Internet no Brasil Disponível em consultado em 08/09/2008 às 17:10 14 Ver imagem no anexo 1 17

19 Em maio, o acesso à Internet por meio da Embratel já estava em funcionamento definitivo, entretanto, a iniciativa privada se manifestou contra a exclusividade dada à empresa como provedor de Internet. Diante disso, também em maio de 1995, o Brasil, por decisão Ministério das Comunicações MC e o Ministério da Ciência e Tecnologia MCT criou o Comitê Gestor da Internet CGI.br, a fim de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. 15 No decorrer do ano de 1995, a Internet já começava a ser tema na mídia como uma grande novidade. Em março desse mesmo ano, a capa da Revista Veja apresentava a seguinte manchete: Internet: a rede planetária em que você ainda vai se plugar. 16 Em setembro, foi lançada a primeira revista sobre Internet no país, a Internet World. 17 Em novembro, o caderno de informática da Revista Exame também trazia a Internet como assunto de capa: Internet. A grande estrada da informação. Roteiro passo a passo para você entrar na rede. O hardware, o software e os provedores de acesso". 18 Diante desse rápido crescimento que o Brasil estava tendo em relação à rede mundial de computadores, a autora Glória Perez decidiu abordar o tema na novela Explode Coração, transmitida pela Rede Globo de Televisão em horário nobre. Até então, a massa desconhecia como funcionava a rede. A trama contava a história de uma jovem cigana, Dara, que estava em conflito com a tradição familiar. Na esteira desses conflitos entre futuro e passado, inovação e tradição, Dara inicia uma relação pela Internet com o empresário político Júlio Falcão. Virtualmente, os dois se envolvem cada dia mais. 19 Através da abordagem de Glória Perez, grande parte da população brasileira passou a conhecer como era o funcionamento da comunicação em rede. O primeiro site jornalístico brasileiro foi o Jornal do Brasil e estava disponível na rede em maio de Logo depois, foi a vez do jornal O Globo, seguido da Agência Estado. (Ferrari, 2003) 15 Comitê Gestor da Internet no Brasil. consultado em 08/09/2008 às 17: Ver imagem no anexo Ver imagem no anexo Ver imagem no anexo Memória Globo. consultado em 11/09/2008 às 16:34 18

20 Com o surgimento das versões eletrônicas dos jornais brasileiros, nasciam também os portais. Entretanto, o termo Portal, que significa porta de entrada, começou a ser usado, somente, em 1997, ou seja, depois do boom da Internet no Brasil que aconteceu em (Ferrari, 2003) Segundo Pollyana Ferrari (2003), um site para ser considerado Portal precisa ser dotado de algumas ferramentas específicas como ferramentas de busca, comunidades, comércio eletrônico, e.mail gratuito, entretenimento e esportes, Notícias, previsão do tempo, chat, discos virtuais, home pages pessoais, entre outras. Nos Estados Unidos, a evolução dos portais aconteceu devido ao crescimento dos sites de busca. No Brasil, como já foi dito anteriormente, esse surgimento foi a através dos sites de jornais eletrônicos. Empresas como as Organizações Globo, o grupo Estado e o grupo Folha foram os precursores de sites na Internet Brasileira e, ainda hoje, mantêm a liderança como os maiores conglomerados de mídias do país, tanto em audiência como em receita com publicidade. 20 A Internet se consolidou no Brasil no ano de 1997, quando empresas, bancos, universidades e até o governo marcaram presença na rede. Novas revistas sobre o assunto foram lançadas, os provedores chegaram a diversas centenas, o conteúdo em língua portuguesa na rede tornou-se significativo A EVOLUÇÃO DA INTERNET WEB 2.0 Não houve, necessariamente, um marco que define a mudança da Web 1.0 para a Web 2.0. Até porque, ainda vivemos esse momento de transição dessa rede mundial que está em constante evolução. Na verdade, o termo Web 1.0 nunca existiu. Ele passou a ser utilizado depois do surgimento da Web 2.0 que marca a segunda geração da Internet. Podemos dizer que a Web 2.0 indica uma forma aprimorada da World Wide Web. 22 Esse termo, inclusive, ainda é motivo de divergência entre muitos teóricos e especialistas. Alguns acreditam que não passa de uma jogada de marketing, já que a Web 2.0 não trouxe nada de novo em termos de tecnologia e de idéias e nem uma mudança tão expressiva ou revolucionária como dizem (e vendem), segundo Alex 20 FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo, Contexto, P A Internet no Brasil Disponível em consultado em 11/09/2008 às 17:32 22 CUNHA, Livar C. de O. Cavalcanti. Timeline Web Browser e arquitetura de software para aplicações Web 2.0. Trabalho de graduação em Ciência da Computação. Pernambuco. Programa de graduação da Universidade Federal de Pernambuco, P

21 Hubner (2007), em Web 2.0 é uma revolução? Então me deixem criticar, citado por Frederico Correia. (2007) 23 A expressão Web 2.0 foi utilizada pela primeira vez por Tim O Reilly, em outubro de 2004, numa sessão de brainstorming 24 no MedialLive International. A primeira conferência que tratou desse assunto, promovida pela O Reilly (empresa fundada por Tim O Reilly) e pela Medial Live, recebeu o nome de Web Plataform (Plataforma Web). (Coutinho, Bottentuit, 2007; Cunha, 2006). O Reilly observou as mudanças que a Internet vinha sofrendo. Essas mudanças aconteceram de uma forma tão veloz que a maioria dos internautas não percebeu as alterações. Na primeira geração da Web, a principal característica era a grande quantidade de informação disponível. Entretanto, essa informação era somente para a consulta. O utilizador não tinha autorização para acrescentar ou alterar o conteúdo. Hoje, todos conseguem produzir e publicar seus próprios documentos sem a necessidade de um vasto conhecimento em programação. As ferramentas são simples e auto-explicativas. (Coutinho, Bottentuit, 2007). Apesar de parecer comum colocar conteúdo na Web, produzir seu róprio site, disponibilizar fotos pessoais, textos opinativos, essa possibilidade é decorrente da evolução da internet. Em seu artigo, What 2.0 compact definition: trying again (2006), O Reilly define: Web 2.0 is the business revolution in the computer industry caused by the move to the internet as platform, and na attempt to understand the rules for sucess n that new plataform. Chief among those rules is this: Build applications that harness network effects to get better the more people use them CORREIA, Frederico. Jornalismo do Cidadão quem és tu? Tese de Mestrado em Ciências da Comunicação. Vila Real, Portugal. Programa de Mestrado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro P A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas - de uma até dez pessoas - se reúnam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e idéias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim idéias inovadoras que levem o projeto adiante. Fonte: Wikipédia, disponível em, consultado em 14/09/2008 às 15:25 25 O REILLY, Tim. What 2.0 compact definition: trying agin. Disponível no Blog do Tim O Reilly, em consultado em 14/09/2008 às 15:05 20

22 2.0, define: Alex Primo (2007), em seu artigo O aspecto relacional das interações na Web A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se não apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços Web, linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a um determinado período tecnológico, a um conjunto de novas estratégias mercadológicas e a processos de comunicação mediados pelo computador. Este artigo dedicar-se-á a esta última dimensão, sem que se possa descartar a inter-relação entre todas aquelas. 26 (p.1) Para Livar Cunha, em seu trabalho de graduação Timeline Web Browser e arquitetura de software para aplicações Web 2.0 (2006), os principais fatores que contribuíram para o desenvolvimento dessa fase mais interativa, colaborativa e dinâmica da Internet foram: a popularização da banda larga que promoveu e promove um uso cada vez maior e mais contínuo da Internet; o aumento das pessoas utilizando a internet para compras, leitura de notícias... atividades que antes eram feitas fora do mundo virtual; a popularização de tecnologias como AJAX, que possibilitam ao usuário uma experiência de uso mais rica na web. Apesar de ainda não ter, oficialmente, um marco específico para a transição da internet, o termo Web 2.0 surgiu logo após o The bursting of the bubble, também chamado de dot-com boom, que se refere a um período da história, mais precisamente em 2001, onde aconteceu a quebra e o encerramento de muitas empresas que atuavam no mercado online. (Correia, 2007) Pode-se dizer que se na primeira geração da Web os sites eram trabalhados como unidades isoladas, passa-se agora para uma estrutura integrada de funcionalidades e conteúdo. 27 Os portais da Web 2.0 são muito dependentes dos internautas, ou seja, eles não existem se o usuário não colaborar com a produção do conteúdo. Isso significa que a internet está dependendo cada vez menos dos especialistas. Outra evolução presente na Web 2.0, é a possibilidade de fazer uploads. Na Web 1.0, os usuários podiam apenas recolher as informações do site através de downloads. 26 PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Disponível em Universidade Federal da Bahia, consultado em 14/09/2008 às 16:20 p Idem, ibidem. Consultado em 14/09/2008 às 16:28 p. 2 21

23 Atualmente, os internautas podem deixar algo na web para que outro usuário possa baixar. Dessa forma, existe a troca através dos downloads e uploads. Daniel Melo Ribeiro (S/D), em personalização e colaboração na web 2.0: novos caminhos para a arquitetura da informação, cita Manuel Castells (1999), (...) a web 2.0 é um cenário propício para a pesquisa de novas soluções de interatividade, por apresentar modelos autênticos e pioneiros, baseados em novos conceitos, únicos na Internet até agora. É, também, resultado do progressivo domínio das técnicas de programação e da própria concepção dos serviços da Internet e começa a refletir, de maneira mais intensa, o novo paradigma cultural desse início de século. (p. 4) 28 No período da história em que vivemos toda e qualquer evolução acontece em um curto período de tempo de tal forma que não conseguimos perceber ou dimensionar. Tão rápido que já se fala em Web 3.0 quando ainda nem conhecemos bem a Web 2.0. O que tem se falado é que com o desenvolvimento da Web 2.0, a tendência é que o único software que precise ser instalado no PC seja um browser O SURGIMENTO DOS BLOGS Não se pode precisar de quem foi o primeiro blog na web e quando ele surgiu. O que sabemos é que os primeiros diários virtuais apareceram na web, mais ou menos, do meio ao final da década de 90. Segundo, José Luis Orihuela (2007), no livro Blogs: revolucionando os meios de comunicação 30, o primeiro blog surgiu em 1992 com o nome What s new in 92?A página foi criada por Tim-Berners Lee para divulgar as novidades do projeto do Word Wide Web. Entretanto, essa página não tinha nem o formato e nem as características de um diário virtual, aspecto que caracterizou o surgimento dos blogs na web. Orihuela afirma que, inicialmente, a base dos blogs eram os links com um breve comentário e um registro da navegação na web. O termo weblog surgiu em 1997 por Jorn Barger. Log significa diário, como um diário de capitão de navio. Seguindo a lógica, a palavra weblog, significa diário na 28 RIBEIRO, Daniel Melo. Personalização e colaboração na web 2.0: novos caminhos para a arquitetura da informação Disponível em consultado em 14/09/2008 às 19:40 P VALENTE, Carlos; MATTAR, João. Second life e Web 2.0 na Educação. O potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo, Novatec, 2007, p ORDUÑA, Octavio Isaac Rojas (org.). Blogs: revolucionando os meios de comunicação. São Paulo, Thomson, 2007 p. 2 22

24 rede. Com o passar do tempo, o weblog, tornou-se somente blog. Em um curto período de tempo, os blogs se tornaram diários íntimos escritos para o mundo. (Orihuela, 2007; Hewitt, 2005; Sibilia, 2004) Segundo M. J. Gomes (2005), em Blogs: um recurso e uma estratégia educativa, citado por Clara Pereira Coutinho e João Batista Bottentuit (2007), Blog (...) é uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande freqüência através da colocação de mensagens que se designam posts constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. (p. 200) 31 Em pouco tempo, esses diários virtuais se difundiram de uma maneira assustadora. Segundo os dados divulgados por André Borges, em Blog: uma ferramenta para o jornalismo 32, no final de 2005, existiam 30 milhões de blogs na rede. Esse número é bem elevado, levando em consideração que os diários eletrônicos começaram a ganhar força 5 anos antes. Entretanto, a infestação blogueira 33 aconteceu, realmente, em 2001, depois dos atentados em 11 de setembro 34. Esses diários virtuais que surgiram em meio ao caos foram chamados de blogs de guerra. Foi nesse mesmo período que o universo dos blogs recebeu o nome de blogosfera. O termo foi criado como uma brincadeira por Brad L. Graham em Posteriormente, durante o boom do 11 de setembro, o nome foi reafirmado por William Quick, também conhecido por DailyPundit. 35 Segundo a reportagem de Igor Ribeiro (2008), Igual, mas diferente, para a Revista Imprensa 36, em outubro de 2004, a empresa Technorati, principal responsável pela busca e medição dos blogs, havia computado cerca de 4 milhões de endereços. 31 COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT, João Batista. Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível em consultado em 15/09/2008 à 1:00. P. 200 O é um site de artigos. 32 BORGES, André. Blog: uma ferramenta para o jornalismo In: FERRARI, Pollyana. Hipertexto, hipermídia. Rio de Janeiro, Contexto, Termo usado por HEWITT, Hugo em Blog, entenda a revolução que vai mudar o seu mundo. Rio de Janeiro, Thomas, Os atentados de foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de Fonte: Wikipedia. Disponível em consultado em 16/09/2008 às 14:00 35 VARELA, Juan. Jornalismo Participativo. In: ORDUÑA, Octavio L. Rojas. Blogs: revolucionando os meios de comunicação. São Paulo, Thomson, RIBEIRO, Igor. Igual, mas diferente. In: Revista Imprensa. Setembro de Edição

25 Dois anos depois, em outubro de 2006, a Technorati verificou que existiam cerca de 57 milhões de blogs 37 na rede. Isso quer dizer que, em dois anos, a blogosfera teve um aumento de 1.325%. Também de acordo com Ribeiro, em agosto de 2008, a Technorati informou que 112,8 milhões de blogs povoavam a rede. 38 Isso quer dizer que desde 2004 ate hoje, a blogosfera cresceu 2.720%. Nos dias de hoje, a cada minuto dois blogs são criados. Os principais servidores dos blogs são o blogger e o wordpress. O Blogger foi criado em agosto 1999 pela empresa Pyra Labs, sediada em São Francisco. A pequena empresa era formada por três amigos que se sustentavam com tediosos projetos de Web para grandes empresas tentando entrar em grande estilo no cenário da Internet. 39 A criação do blogger contribuiu para o crescimento e a popularização dos blogs devido a sua facilidade de utilização. O wordpress foi criado um pouco mais tarde, em Entretanto, hoje, ele é tão popular quanto o blogger e os dois são concorrentes diretos. A seriedade dos blogs e a importância dos textos publicados cresceram de tal forma que, em fevereiro de 2006, foi criado o IBSN Internet Blog Serial Number. O IBSN é um número de indexação que pretende garantir o direito dos autores de um blog sobre as produções literárias postadas e obrigando a que sejam feitas referências aos conteúdos disponibilizados no blog. 40 Inicialmente, os blogs foram criados para ser diários virtuais, uma brincadeira de adolescente. No entanto, no período da história em que vivemos a situação está bastante diferente. Os diários eletrônicos evoluíram de tal forma que estão sendo usados como fonte de informação, como fonte de renda e, em muitos casos, são usados pelos profissionais de comunicação como uma extensão dos jornais. Muitas empresas estão contratando profissionais para o cargo de blogueiro como é o caso de Pedro Bombonatti que foi contratado, em setembro de 2007, pela empresa F.Biz, para administrar o blog MobilePedia VARELA, Juan. Jornalismo Participativo. In: ORDUÑA, Octavio L. Rojas. Blogs: revolucionando os meios de comunicação. São Paulo, Thomson, 2007 p RIBEIRO, Igor. Igual, mas diferente. In: Revista Imprensa. Setembro de P Blogger. O que é. Disponível em consultado em 16/09/2008 às 15:24 40 COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT, João Batista. Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível em consultado em 16/09/2008 à 14:

26 Uma pesquisa publicada no site Comunique-se 42 em 16 de setembro de 2008, mostra que os jornalistas confiam cada vez mais nas informações postadas em blogs. O estudo feito pela LVBA comunicação revela que 46,2% dos jornalistas entrevistados consideram os blogs como boas fontes de informação, inclusive, aqueles que são mantidos por outros profissionais. Ainda assim, o número de jornalistas que não confiam totalmente nos blogs ainda é grande, chegando a 40,4%. Os outros 13% restantes não confiam nos diários virtuais. A pesquisa também mostrou que 76,2% dos jornalistas, utilizam os blogs como complemento da apuração. O jornalista Ricardo Noblat é um exemplo de profissional que vive da renda do blog. Em 2005, Noblat furou o muro do jornalismo impresso com seu site e desde então só vive de e pelo seu blog. 43 Porém, isso ainda é prioridade para poucos. O valor pago pelos banners colocados em um blog ainda é muito pequeno. Todavia, a reportagem de Igor Ribeiro para a Revista Imprensa, mostra que mesmo sendo pequeno o valor pago pelos banners, o blog traz visibilidade para o profissional. Os softwares também estão se rendendo à popularidade dos blogs. Criar e manter um blog virou quase uma obrigação 44 Pensando nisso, o Word 2007 possui ferramentas que facilitam a postagem de textos nos blogs. Para isso, basta escolher a opção de Nova Postagem de blogs quando for criar um novo arquivo. Diante desse cenário, as empresas encontraram no blog uma nova forma de comunicação com os clientes e divulgação dos seus serviços. No Brasil, essa iniciativa ainda é bastante nova e tímida. Poucas empresas se arriscam a criar blogs como uma forma de comunicação. Um dos pioneiros nessa iniciativa, segundo o artigo Blogs: uma nova forma de comunicação corporativa, publicado no site Jump Education 45, foi Luciano Oliveira, do departamento de marketing e desenvolvimento de novos negócios da fabricante de autopeças Valeo. Ele resolveu criar o blog, porque todos os dias mandava por e.mail um clipping com as notícias do mercado para seus amigos. Como seus e.mails diretos foram um sucesso, Luciano resolveu criar um blog onde pudesse colocar links de matérias e notícias. Isso também colocou as informações disponíveis a todos e em qualquer lugar. 42 Comunique-se. Jornalistas usam cada vez mais blogs como fontes de informação Disponível em consultado em 16/09/2008 às 16:21 43 RIBEIRO, Igor. Igual, mas diferente. In: Revista Imprensa. Setembro de P MOREIRA, Maria Isabel. O Word também bloga. In: Info Exame. Setembro de Abril P Jump Education. Blogs: uma nova forma de comunicação corporativa Disponível em consultado em 17/09/2008 às 11:47 25

27 Em setembro de 2005, a Technorati já contabilizava cerca de 5 mil blogs corporativos. As principais empresas que mantêm esse tipo de ferramenta são as empresas do setor de informática como a Microsoft, o Google, a IBM, Macromedia. Hoje, não há como precisar o número de blogs usados para esse fim. 1.5 A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO NOS ESTADOS UNIDOS Não há como contar a história da Comunicação Empresarial sem falar em Assessoria de Imprensa. A Comunicação Organizacional foi criada, em 1906, pelo jornalista Ivy Lee. O pai das Relações Públicas deixou o jornalismo e estabeleceu, em Nova Iorque, o primeiro escritório de Relações Públicas do mundo. O primeiro cliente de Ivy Lee foi o empresário John D. Rockfeller. O desafio de Lee era limpar a imagem manchada de Rockfeller. O empresário era adepto de um Capitalismo Selvagem, e foi acusado de combater impiedosamente as pequenas e médias organizações 46 com a atitude de obter o lucro a qualquer preço. Por cauda disso, Rockfeller teve a sua reputação completamente destruída. Lee encarou o desafio de transformar Rockfeller em ídolo da imprensa e da opinião pública americana. Para tornar o novo serviço conhecido e digno de credibilidade, Lee enviou uma carta aos editores da imprensa americana que dizia: Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo nosso trabalho é feito às claras. Pretendemos fazer a divulgação de notícias. Isto não é agenciamento de anúncios. Se acharem que o nosso assunto ficaria melhor na seção comercial, não o usem. Nosso assunto é exato. Maiores detalhes, sobre qualquer questão, serão dados prontamente. E qualquer diretor de jornal interessado será auxiliado, com o maior prazer, na verificação direta de qualquer declaração de fato. Em resumo, nosso plano é divulgar, prontamente, para o bem das empresas e das instituições públicas, com absoluta franqueza, à imprensa e ao público dos Estados Unidos, informações relativas a assuntos de valor e de interesse para o público. (p.36) PESSOA, Sônia. Comunicação Empresarial, uma ferramenta estratégia. Disponível na Biblioteca Online de ciências da comunicação, 2000, em consultado em 5/09/2008 às 14:30, p.1 47 CHAPARRO, Manuel Carlos. Cem anos de Assessoria de Imprensa. In: DUARTE, Jorge. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. São Paulo, Atlas, P

28 Com essa carta, Lee garantiu o sucesso do seu trabalho e, em pouco tempo, tornou-se fonte de informação para os jornalistas. Ele usou de muitas estratégias para mudar a imagem de Rockfeller. Lee não só divulgou matérias, mas também dispensou os guarda-costas do empresário ao transitar pelas ruas, colaborou com o Congresso Americano na apuração de denúncias, inclusive, contra o próprio Rockfeller. Além disso, criou fundações de interesse público. Um dos primeiros passos, nesse sentido, foi a inauguração da Fundação Rockfeller. 48 A partir dessa inauguração, foi inevitável a cidadania corporativa nas organizações. (Pessoa, 2000) Depois do sucesso de Ivy Lee em sua nova profissão, podemos dizer que a crise de 1929 foi a consolidadora da atividade das relações públicas dentro das empresas. A crise econômico-financeira que os Estados Unidos enfrentaram, no ano de 1929, colocou em cheque todos os acontecimentos no País, inclusive, o trabalho de RP. Durante essa crise, os EUA foram assolados pelo desemprego que atingiu cerca de 12 milhões de trabalhadores. Nessa época, a Ford demitiu 60 mil operários. (Chaparro, 2003) Por causa dessa realidade, a informação passou a ser priorizada e tornou-se uma necessidade estratégica. O povo precisava saber e entender o que estava acontecendo e quais eram as perspectivas para o futuro. Além de motivar a nação para superar a crise num futuro próximo. Nas palavras de Manuel Carlos Chaparro (2003), em Cem anos de Assessoria de Imprensa, É razoável admitir que a atividade de assessoria de imprensa, tal como a entendemos hoje, tenha efetivamente surgido e se desenvolvido por essa época. Havia, no quadro pós-1929, uma demanda social de informação, componente inexistente no contexto que tirou Ivy Lee das redações no início do século. A crise de 1929, com todas as conseqüências projetadas no decênio seguinte, representou, na história do próprio Jornalismo, uma era de inovação, exatamente porque a sociedade norteamericana, já com o nível avançado de organização democrática, exigia ser informada, não apenas para saber, mas também para compreender o que estava acontecendo. (p. 39) A Fundação Rockfeller se estabeleceu em Nova Iorque em 1913 por John Rockfeller e Frederick Gates. A instituição foi a pioneira na fronteira de filantropia global. Fonte: consultado em 06/09/2008 às 15:00 49 CHAPARRO, Manuel Carlos. Cem anos de Assessoria de Imprensa. In: DUARTE, Jorge. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. São Paulo, Atlas, P

29 A partir desse episódio, as organizações passaram a atuar como fontes de informação. (Chaparro, 2003). Ivy Lee morreu em 1935 e, na época, dirigia o departamento de relações públicas da Chrysler. A matéria Relações Públicas foi inserida nas universidades, em meados da década de 30, no curso de Administração. Inicialmente, esteve presente nas universidades de Yale, Harvard e Columbia NO BRASIL A área de Relações Públicas chegou ao Brasil na década de 50 e teve origem a partir da Revolução Industrial. Com a expansão empresarial e a vinda de várias indústrias e agências de publicidade do exterior para o Brasil, houve também o crescimento da atividade de Relações Públicas. Na época, Jucelino Kubitscheck tinha assumido a Presidência do país como o lema Fazer 50 anos em 5. (Pessoa, 2000) O primeiro profissional de RP no Brasil foi Rolim Valença. Seu trabalho resultou na abertura da primeira agência de Relações Públicas do país, a AAB. A prática de RP, no Brasil, teve um crescimento efetivo a partir de 1964, pois a expansão dos departamentos de RP nas organizações, decorrentes das experiências trazidas pelas multinacionais instaladas no Brasil, gerou uma necessidade de aprimoramento nas atividades que, mais tarde, receberia o nome de Comunicação Organizacional. (Chaparro, 2003; Silveira, 2007) Em 1967, nasceu a Aberj Associação Brasileira dos Editores de Revistas e Jornais de Empresas. O tema da primeira convenção da Aberj, realizada dois meses antes da sua criação, foi Comunicação Interna. Os organizadores tinham como objetivo principal aprimorar o padrão técnico dos veículos de comunicação empresarial através da integração dos profissionais da área. 50 Em 1968, foi regulamentada a profissão de Relações Públicas e já havia sido inserida como carreira e área de estudo na Universidade sendo desvinculada do curso de Administração e fazendo parte do curso de Comunicação. 50 SILVEIRA, Adriana da Silva. Um Retrato Histórico da Comunicação Organizacional Brasileira. Disponível em acessado em 15/09/2008 às 15:00. O via6 é um site de compartilhamento de informações. 28

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