ISSN REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR. Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia

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3 ISSN REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia

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5 RONDÔNIA ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CONFÚCIO AIRES MOURA GOVERNADOR AIRTON PEDRO GURGACZ VICE GOVERNADOR ISABEL DE FÁTIMA LUZ SECRETáRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DANIEL GLÁUCIO GOMES DE OLIVEIRA SECRETáRIO ADJUNTO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO RUTE ALVES DA SILVA CARVALHO GERENTE DE EDUCAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA

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7 Confúcio Aires Moura, Governador do Estado de Rondônia MInhA GEnTE, Não adianta investir em educação sem medir o desempenho da escola. Principalmente o desempenho dos alunos nas duas disciplinas fundamentais: matemática e Língua Portuguesa. Ofertar o melhor ensino é a expectativa do nosso governo e nós queremos dar uma resposta boa para a sociedade, para as famílias dos nossos alunos, para o estado e para o Brasil. fomos buscar uma experiência inovadora de avaliação escolar que é trabalhada na universidade federal de Juiz de fora e, a partir deste passo, termos bons referenciais a fim de implantarmos em Rondônia o nosso próprio sistema de avaliação. Já temos o sistema que o ministério da Educação utiliza para aferir o desempenho escolar, o IDEB, mas nós queremos ter o nosso, que seja aplicado com regularidade e assim podermos avaliar o desempenho dos nossos alunos e tomar medidas rápidas e ligeiras para corrigir distorções que possam surgir nas escolas que não estejam indo bem. O Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia (Saero) é novo, é diagnóstico e com ele nós vamos avançar e oferecer um ensino público de qualidade. Eu quero, com todo esforço, ter na nossa terra o melhor ensino público da Amazônia e competir com outros estados da federação, oferecendo índices de desempenho realmente orgulhosos, vaidosos para Rondônia, para nossos alunos e nosso povo. Sucesso e índices escolares cada vez melhores é o que espero. Este é um grande passo rumo ao futuro, a um novo tempo de avanços e melhorias para termos uma educação de cara nova!

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9 Isabel de Fátima Luz, Secretária de Estado da Educação AOS EDuCADORES O governo de Rondônia tem a preocupação de promover uma educação de excelência e para isso está implantando a Educação Integral, o Ensino médio Inovador e o Sistema de Avaliação Estadual. A Educação Integral tem como meta a ampliação da vida escolar com a criação de espaço de aprendizagem, na busca de melhoria do desempenho dos estudantes, na formação da cidadania, respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos. O Ensino médio Inovador visa estabelecer relações sobre o que se aprende e o que se vive, para alicerçar e aprofundar os conhecimentos dos estudantes para competir de forma igualitária no mercado de trabalho. O objetivo geral deste projeto é promover um Ensino médio de qualidade nas escolas estaduais, por meio da reestruturação curricular, ampliando o tempo na escola para elevar os níveis de desempenho e do aprendizado. A Avaliação Estadual tem o intuito de prestar contas à comunidade interna e externa, e gerar melhoria nos serviços oferecidos pelas escolas, pela coordenação de educação e pela secretaria. O Saero é uma avaliação de larga escala que vem para somar a essas políticas públicas, com a finalidade de detectar essas deficiências, e promover orientação, planejamento e intervenção, objetivando uma educação de excelência.

10 sumário 1. O desafio da GESTÃO escolar AVALIAçÃO e qualidade do ensino PÁGINA Padrões de Desempenho PÁGINA GESTÃO ESCOLAR Uma mudança de PARADIGmas PÁGINA 12

11 5. A ESCOLA E O CONTEXTO PÁGINA Os resultados DA avaliação PÁGINA 18 EXPERIÊNCIA EM FOCO PÁGINA 22

12 1 O DESAFIO DA GESTÃO ESCOLAR AVALIAÇÃO E QuALIDADE DO EnSInO Cara Equipe Gestora, a Revista da Gestão Escolar oferece informações gerais sobre a participação dos estudantes na avaliação e os resultados de profi ciência alcançados, apresentando, de modo sintético, os Padrões de Desempenho estudantil, além de discussões em prol de uma educação de qualidade. A cidadania está ancorada nas metas públicas de uma educação de qualidade. Isso porque o indivíduo se torna cidadão não apenas quando o direito fundamental à vida lhe é assegurado, mas também quando está capacitado ao exercício da democracia, de modo a participar do destino da sociedade. Nesse sentido, a escola é uma das instâncias de referência para a formação deste sujeito crítico e ativo, sendo o papel formador um desafio para a gestão escolar. As atuais diretrizes federais propõem às instituições públicas de ensino autonomia no seu processo de decisões, tanto do ponto de vista pedagógico quanto financeiro. Para garantir uma aprendizagem de qualidade, é preciso, antes de tudo, fazer um diagnóstico da educação nas redes de ensino que indique quais ações educacionais e gerenciais devem ser tomadas, função desempenhada pela avaliação em larga escala. Para que as ações sejam concretizadas em prol da excelência do sistema educacional, faz-se necessário que gestores, professores, estudantes e comunidade escolar conheçam, entendam e se apropriem de seus resultados. As informações obtidas subsidiam a elaboração de políticas públicas voltadas à melhoria do processo de ensino-aprendizagem e ao planejamento de propostas pedagógicas que possam propiciar o avanço necessário. Embora recente, a avaliação em larga escala no Brasil tem um respaldo legal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB/96), em seu artigo 9º, inciso VI, estabelece que cabe à união assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar na Educação Básica e Superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades 10 Saero 2012

13 e a melhoria da qualidade da educação. Neste contexto, as principais avaliações no país são o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional do Ensino médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Ao monitorar a qualidade do ensino, as avaliações fornecem aos gestores um importante diagnóstico para embasamento de políticas públicas educacionais nas instâncias federal, estadual e municipal estudantes avaliados* A partir dessa perspectiva, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da universidade federal de Juiz de fora (CAEd/ ufjf), divulga os resultados do Saero. A Revista da Gestão Escolar oferece informações gerais sobre a participação dos estudantes na avaliação e os resultados de proficiência alcançados, apresentando, de modo sintético, os Padrões de Desempenho estudantil, além de discussões em prol de uma educação de qualidade. Também são disponibilizados nesta Revista depoimentos, baseados em relatos de experiência com o coordenador da avaliação e com um diretor de escola da rede de ensino, de modo a aproximar a apropriação dos resultados à prática educacional. O SAERO O Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia foi criado em 2012 e visa fomentar mudanças em busca de uma educação de qualidade. foram avaliados os estudantes das escolas estaduais de Rondônia nas disciplinas de Língua Portuguesa e matemática do 2º, 5, 6º e 9º anos do Ensino fundamental e do 1º, 2º e 3 anos do Ensino médio. (*) O número de estudantes avaliados é referente à disciplina de Língua Portuguesa. REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 11

14 2 GESTÃO ESCOLAR uma MuDAnÇA DE PARADIGMAS A gestão escolar tem se tornado um tema cada vez mais central para os debates que envolvem a melhoria da qualidade da educação, no Brasil e no mundo. Sua centralidade reside na percepção de que existem características, relacionadas à própria escola, capazes de produzir a melhoria do ensino ofertado ao estudante. uma dessas características é a gestão escolar eficaz e comprometida, condutora de processos de melhoria da qualidade do ensino ofertado no âmbito da escola. Com a Constituição federal de 1988, celebrada como uma nova fase para a sociedade e para a escola brasileiras, a gestão educacional experimentou a formalização jurídica de um processo de mudança de paradigmas que vinha acontecendo há algum tempo. O gestor escolar era percebido, essencialmente, como um ator responsável pela administração em sentido estrito da escola, a partir de um viés burocrático, organizacional e logístico, e tendo como base as concepções de administração destinadas a outras instituições, e não, singularmente, à escola. A mudança de paradigma da gestão ocorreu com a percepção de que o gestor escolar deve ser mais do que um mero organizador da escola, no sentido formal e administrativo do termo. Longe de não reconhecer a importância desse aspecto, qual seja, o logístico-administrativo, houve um processo de inclusão de novas funções para a gestão escolar, sem excluir a anterior, a administrativa, que sempre a caracterizou. Entre essas novas funções se destacam principalmente duas: o caráter pedagógico da gestão e a construção de uma gestão democrática, conforme previsão da Carta Constitucional. O enfoque pedagógico da gestão se fundamenta no reconhecimento do gestor escolar como um líder capaz de articular, junto aos demais atores escolares, uma liderança pedagógica que envolva a apropriação do currículo, o planejamento das disciplinas para cada área do conhecimento e para cada etapa de escolaridade, as avaliações escolares, chegando até mesmo a discussões relacionadas aos planos de aula dos professores. 12 Saero 2012

15 Trata-se não de uma intervenção do gestor na autonomia do professor, mas, sim, de uma construção conjunta e articulada das diretrizes pedagógicas da escola. O enfoque pedagógico da gestão tem se mostrado um fator associado a bons desempenhos por parte dos estudantes. Outro fator é a construção de uma gestão democrática. Mais do que um elemento previsto pela Constituição, a gestão democrática é uma forma de inserir, no processo de construção das diretrizes da escola, sejam elas administrativas ou pedagógicas, os diversos atores envolvidos e interessados nesse processo, como os professores, os pais, os estudantes, os funcionários e a própria comunidade que envolve a escola. A democratização da gestão está envolvida com um processo de democratização mais abrangente, da escola e da sociedade; o que significa ampliar a participação de outros agentes no processo de tomada de decisões que afetem a escola. Por meio desta inclusão, o que se busca é o envolvimento destes atores com a escola, percebendo-a como um ambiente aberto e em constante construção e aprimoramento. Por democratização da escola e da gestão, tendo em vista a participação nas decisões e a circulação da informação na, e sobre a, escola, não se deve entender a transferência de responsabilidade decisória por parte da gestão. O gestor escolar continua sendo o responsável pela tomada de decisões e é isso o que se espera de sua função. No entanto, as decisões, quando compartilhadas, adquirem um novo caráter, para o gestor, para os demais participantes e para a escola como um todo. Tanto o enfoque pedagógico da gestão quanto a gestão democrática são fatores que contribuem para a construção e para o estabelecimento de um ambiente favorável à aprendizagem, estando relacionados, portanto, ao clima escolar. O clima escolar é um dos fatores que afetam o desempenho dos estudantes, e as características da gestão, a forma como é construída e conduzida, são elementos que o compõem. Um ambiente propício à aprendizagem é capaz de impactar significativamente o desempenho dos estudantes, devolvendo à escola a capacidade de produzir bons resultados a partir de suas próprias características. Qualificando os diferentes enfoques da gestão escolar A partir dos questionários respondidos pelos diretores da Rede Estadual de Rondônia no Saero 2012, foi possível caracterizar os dois enfoques da gestão: o enfoque democrático e aquele relacionado ao seu caráter pedagógico. A intenção não é criar tipos distintos de gestores, visto que, na prática, esses dois aspectos estão, e é importante que estejam altamente relacionados. O que se espera, portanto, é destacar atitudes, expressas pela concordância com determinadas assertivas, ligadas a uma e a outra abordagem na organização de índices para cada uma delas. Para o enfoque pedagógico, foram consideradas as respostas aos seguintes indicadores: A infrequência dos estudantes é investigada para se conhecer as razões da ausência. É obrigação do diretor informar aos pais ou responsáveis sobre o desempenho dos estudantes. A permanência do estudante mais tempo na escola é incentivada, promovendo ações do seu interesse. O planejamento anual das atividades é feito coletivamente. REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 13

16 TaNTo o enfoque PeDaGÓGICo Da GeSTÃo QUaNTo a GeSTÃo DeMoCrÁTICa SÃo FaToreS QUe CoNTrIBUeM Para a CoNSTrUÇÃo e Para o estabelecimento De UM ambiente FaVorÁVeL À aprendizagem, estando relacionados, PorTaNTo, ao CLIMa escolar. O enfoque na gestão democrática foi considerado a partir dos indicadores: O bom relacionamento é uma marca desta escola. Os professores desta escola fazem esforço para interagir com a comunidade. Os professores trabalham juntos e cooperam uns com os outros. A escola tem vários parceiros que ajudam a manter um atendimento de qualidade aos estudantes. Tenho por norma consultar o Colegiado da Escola e ouvir as pessoas sobre as questões da escola." Para todos os indicadores, a opção de resposta oferecida ao diretor era uma escala de concordância que ia de concordo muito a discordo muito. Para fins de análise, essas respostas foram organizadas em três categorias ( Discordo, Concordo um pouco, Concordo muito ) de forma que, quanto maior a concordância com as assertivas, maior o valor do índice para cada diretor. Colocados numa escala que vai de 1 a 10, as médias observadas para a rede estadual de Rondônia nos dois índices estão na tabela a seguir. Ao todo, 302 diretores responderam ao questionário. Tabela 1 média dos índices dos enfoques da gestão escolar Índice do enfoque pedagógico da gestão 8,8 Índice de gestão democrática 7,2 Casos válidos 302 fonte: Saero tabulação CAEd. Para os dois índices, as médias são altas. Isso quer dizer que os diretores concordam com as atitudes que caracterizam, no nosso modelo, os dois enfoques. Pode-se perceber que o enfoque pedagógico da gestão apresenta concordância um pouco maior do que o enfoque da gestão democrática. Vale notar, ainda, que o fato de os diretores concordarem com as afi rmativas que lhes foram apresentadas no questionário não implica que eles privilegiem um ou outro perfi l de gestão, ou o democrático ou o pedagógico, e nem que eles, de fato, atuem de acordo com as 14 Saero 2012 afi rmações que fazem.

17 3 PADRõES DE DESEMPEnhO Esta seção apresenta os Padrões de Desempenho agrupados em quatro níveis de acordo com intervalos de desempenho dos estudantes na avaliação. Por meio desses Padrões, é possível planejar e realizar ações voltadas aos estudantes a partir do nível em se encontram. Os testes aplicados aos estudantes trazem uma medida de seu desempenho nas habilidades avaliadas, denominada PROfICIÊNCIA. Os resultados de proficiência obtidos foram agrupados em quatro PADRõES DE DESEmPENhO Abaixo do básico, Básico, Adequado e Avançado. Esses Padrões proporcionam uma interpretação pedagógica das habilidades desenvolvidas pelos estudantes e oferecem à escola o entendimento a respeito do nível em que eles se encontram. Por meio dos Padrões é possível analisar a distância de aprendizagem entre os estudantes que se encontram em diferentes níveis de desempenho, do mais baixo ao mais elevado. É importante atentar-se para os estudantes que estão nos Padrões mais baixos, pois são eles os mais vulneráveis à evasão e ao insucesso escolar. Os níveis de proficiência compreendidos em cada um dos Padrões de Desempenho, para as diferentes etapas de escolaridade avaliadas, correspondem a determinados intervalos de pontuação alcançada nos testes e estão descritos mais detalhadamente na Revista Pedagógica desta Coleção. A seguir, são apresentados os Padrões de Desempenho e sua respectiva caracterização. REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 15

18 Padrões de Desempenho Estudantil CARACTERIzaçÃO Área do conhecimento avaliada Abaixo do básico Neste Padrão de Desempenho, o estudante demonstra carência de aprendizagem do que é previsto para a sua etapa de escolaridade. Ele fica abaixo do esperado, na maioria das vezes, tanto no que diz respeito à compreensão do que é abordado, quanto na execução de tarefas e avaliações. Por isso, é necessária uma intervenção focada para que possa progredir em seu processo de aprendizagem. Língua Portuguesa Matemática Básico O estudante que se encontra neste Padrão de Desempenho demonstra ter aprendido o mínimo do que é proposto para o seu ano escolar. Neste nível, ele já iniciou um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontra. Língua Portuguesa Matemática Adequado Neste Padrão de Desempenho, o estudante demonstra ter adquirido um conhecimento apropriado e substancial ao que é previsto para a sua etapa de escolaridade. Neste nível, ele domina um maior leque de habilidades, tanto no que diz respeito à quantidade, quanto à complexidade, as quais exigem um refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos. Língua Portuguesa Matemática Avançado O estudante que atingiu este Padrão de Desempenho revela ter desenvolvido habilidades mais sofisticadas e demonstra ter um aprendizado superior ao que é previsto para o seu ano escolar. O desempenho desses estudantes nas tarefas e avaliações propostas supera o esperado e, ao serem estimulados, podem ir além das expectativas traçadas. Língua Portuguesa Matemática 16 Saero 2012

19 INTERVALO NA ESCALA DE PROFICIÊNCIA POR etapa avaliada 2 EF 5EF 6EF 9EF 1EM 2EM 3EM até 400 até 125 até 150 até 200 até 225 até 225 até 225 até 450 até 150 até 175 até 225 até 250 até 250 até a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 350 acima de 500 acima de 225 acima de 250 acima de 300 acima de 325 acima de 325 acima de 325 acima de 700 acima de 250 acima de 275 acima de 325 acima de 350 acima de 350 acima de 350 REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 17

20 4 OS RESuLTADOS DA AVALIAÇÃO nesta seção são apresentados os resultados dos estudantes desta escola na avaliação do Saero Para uma interpretação apropriada do desempenho da escola, encontram-se a seguir os resultados de profi ciência média, participação e distribuição dos estudantes por Padrão de Desempenho; bem como análises contextuais, baseadas nos questionários aplicados junto aos testes. Esses resultados têm como objetivo oferecer à escola um panorama do desempenho dos estudantes avaliados em todas as etapas de escolaridade e áreas de conhecimento no ciclo Legenda explicativa para o quadro de resultados de desempenho e participação Resultados: é explicitado o desempenho da escola e das demais instâncias por disciplina e etapa de escolaridade. Edição: ano em que a prova foi aplicada e ao qual o resultado se refere. Proficiência média: grau ou nível de aproveitamento na avaliação. Desvio padrão: medida da variação entre as proficiências individuais (ou seja, das diferenças de proficiência entre os estudantes avaliados). Considerando um caso hipotético, em que todos os estudantes de uma mesma escola obtenham exatamente o mesmo resultado no teste, o desvio padrão é igual a zero, indicando que não houve variação de proficiência dentre os estudantes daquela escola. Valores menores de desvio padrão indicam, portanto, uma situação mais igualitária dentro da escola, pois apontam para menores diferenças entre os desempenhos individuais dos estudantes. Por outro lado, valores maiores de desvio padrão indicam que os estudantes da escola constituem uma população mais heterogênea do ponto de vista 18 Saero 2012 do desempenho no teste, ou seja, mais desigual, de modo que se percebem casos mais extremos de desempenho, tanto para mais quanto para menos. Este dado indica o grau de equidade dentro da escola, sendo muito importante, pois um dos maiores desafios da Educação é promover o ensino de forma equânime. Nº previsto de estudantes: quantidade de estudantes calculada para participar da avaliação antes da realização da prova. Nº efetivo de estudantes: quantidade de estudantes que realmente responderam aos testes da avaliação. Participação (%): percentual de estudantes que fizeram o teste a partir do total previsto para a avaliação. Este percentual é importante, pois quanto mais estudantes do universo previsto para ser avaliado participarem, mais fidedignos serão os resultados encontrados e maiores as possibilidades de se implementar políticas que atendam a esse universo de forma eficaz. % de estudantes por Padrão de Desempenho: percentual de estudantes que, dentre os que foram efetivamente avaliados, estão em cada Padrão de Desempenho.

21 5 A ESCOLA E O COnTExTO QuALIDADE E COMPOSIÇÃO SOCIAL DAS ESCOLAS um ensino de qualidade deve proporcionar aos estudantes a oportunidade e os meios adequados para seu desenvolvimento intelectual e pessoal, em múltiplas dimensões, levando em consideração as características específicas de cada indivíduo e suas diferentes necessidades. No entanto, sabemos que, entre a concepção dos princípios e sua realização, existe um enorme caminho a ser percorrido. As escolas não podem ser as redentoras de nossos maiores valores; mas também não podemos superar esse desafio sem a contribuição delas. Então a pergunta é: o que pode ser feito? Parte desse desafio passa pela identificação dos efeitos que as características de diversos grupos sociais podem ter sobre o aprendizado dos estudantes em nosso sistema, e isso implica em pensar também como essas características podem influenciar o trabalho realizado nas escolas. Desse modo, estaremos caminhando para uma compreensão das possíveis ações das escolas que podem dialogar com essas influências, trazendo um melhor ensino e, ao mesmo tempo, promovendo uma dimensão da justiça que cabe ao âmbito escolar. A contribuição da avaliação educacional está em fornecer algumas noções que nos ajudem a enfrentar esse desafio: quanto o agregado das características dos estudantes influencia no desempenho das escolas? REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 19

22 Utilizamos um modelo de regressão hierárquica para estimar o efeito das escolas sobre o desempenho de seus estudantes, e assim obter uma medida de qualidade das escolas do sistema. A variável dependente foi a proficiência do estudante em Matemática. Sexo, cor/raça e um indicador de nível socioeconômico foram as variáveis independentes no nível dos estudantes. Depois de estimarmos o que seria a qualidade específica de cada escola utilizamos variáveis de controle para saber o quanto dessa qualidade se deve às características que os estudantes trazem para as escolas: o agregado de estudantes do sexo feminino; o agregado de estudantes autodeclarados pardos, pretos ou indígenas; e a média do indicador de nível socioeconômico. A partir dessas informações, medimos o efeito da composição social dentro de cada escola sobre o coeficiente que representa a qualidade escolar. Os estudantes compondo as escolas Sabemos que aspectos culturais, econômicos e sociais (como a escolaridade dos pais, a disponibilidade e utilização de recursos associados ao estudo livros, revista, hábitos de leitura etc., os recursos básicos e as condições de moradia) podem proporcionar vantagens ou desvantagens escolares. Seria interessante medir, de algum modo, os impactos de tais características do conjunto de estudantes para poder comparar de maneira mais adequada o desempenho das escolas nas avaliações. Brasil - o que nos mostra a Prova Brasil. Os resultados de nosso modelo para averiguar a importância das características de composição dos estudantes sobre a qualidade educacional mostram que, para o Brasil, a média do peso da composição sobre a estimação do efeito das escolas gira em torno de 42%. Em outras palavras, daquilo que seria a qualidade de uma escola, em média, pouco menos da metade seria decorrente de aspectos como o conjunto de indivíduos do sexo feminino, de estudantes desprivilegiados e do nível socioeconômico destes dentro daquela escola. Houve uma tendência de o sistema estadual esboçar valores médios levemente menores que o sistema municipal, como podemos observar no gráfico 1. No entanto, a tabela 1 mostra que esse peso pode variar de modo muito extremo; ou seja, enquanto para algumas escolas, a composição pode fazer uma enorme diferença na avaliação de seu desempenho (qualidade), para outras, o argumento de que tudo depende dos estudantes que recebemos praticamente não é válido. 20 Saero 2012

23 Média e desvio padrão do peso da composição sobre a estimação da qualidade das escolas 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 40% 42,7% 38% 44% 20,5% 17,1% 21,2% 18,4% 5ºEf 9ºEf 5ºEf 9ºEf SISTEmA ESTADuAL SISTEmA municipal DESVIO PADRÃO média Fonte: Prova Brasil Mínimo e máximo por ETAPA / série Valor mínimo e máximo do peso da composição sobre a estimação da qualidade das escolas Sistema Municipal Sistema Estadual 5 ano 9 ano 5 ano 9 ano Mínimo 0,8% 1,2% 1,2% 1,0% Máximo 93,3% 90,4% 91,3% 85,6% N de escolas *Escolas com 10 ou mais estudantes. Quando a escola possui estudantes em ambas as etapas ela é exibida em ambos os totais. Fonte: Prova Brasil Perspectivas A noção mais evidente consolidada nesse breve ensaio é a da necessidade de considerar os fatores de composição das escolas, de modo a avaliarmos de maneira adequada seus resultados e efetuarmos comparações cada vez mais justas com o contexto de cada uma dessas instituições. Isso não é possível sem um instrumento de captação de informações contextuais sobre os estudantes, porque somente através desse tipo de dado podemos obter medidas e realizar análises que deem conta dessa questão. Esses resultados também apontam para a necessidade de profundas reflexões sobre o papel de gestores e profissionais do sistema educacional diante das características de seus estudantes. É verdade que essas características têm um impacto importante; porém, em geral, elas não são as grandes responsáveis pela maior parte da qualidade das escolas. Em outras palavras, é preciso repensar a gestão escolar para enfrentar seus desafios, cada vez mais consciente de que sua atuação faz a diferença para melhorar a qualidade do ensino. Há um consenso de que as características mais influentes, tanto do desempenho escolar quanto das chances de progressão ao longo da trajetória escolar, são exatamente as condições socioeconômicas das famílias. Isso significa que a educação não pode, isoladamente, mudar determinações socais, mas melhorias absolutas do sistema educacional e melhorias relativas no acesso à educação de qualidade devem ser não só desejadas para todos os estudantes igualmente, como buscadas ativamente pelo poder público e pelas escolas, responsáveis por assumir a tarefa de contribuir para o desenvolvimento da educação no país. REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 21

24 ExPERIÊnCIA EM FOCO TRAÇAnDO novas METAS Trabalho coletivo possibilita ensino de qualidade em escola estadual A vontade de fazer a diferença na educação fez Eneida Kotz escolher a carreira de diretora escolar. Pós-graduada em Psicopedagogia, Eneida se dedica há dois anos à Escola Estadual de Ensino fundamental floriano Peixoto. A instituição atende do 1 ao 5 ano a 256 crianças e conta com 15 docentes, sete no suporte pedagógico e 17 na equipe técnico-administrativa. Para Eneida um dos maiores desafios da profissão é manter o educando em uma escola que ofereça uma educação de qualidade e que contribua para uma formação integral. Buscando vencer esse desafio e a partir dos resultados das avaliações externas e internas, Eneida e sua equipe traçam novas metas para melhorar o ensino. Esta é a primeira participação da Escola floriano Peixoto no Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia (Saero), mas a instituição já participa da outras avaliações como Provinha Brasil e Prova Brasil, além de estar preparando os estudantes para participar das Olimpíadas de Língua Portuguesa e matemática. Eneida conta que a escola trabalha de forma coletiva e as expectativas estão voltadas para a elevação de metas quantitativas, mas jamais se esquecendo do principal, a qualidade em todos os segmentos. A diretora define avaliação externa como um instrumento reflexivo do trabalho individual e coletivo, que leva em conta a adequação da faixa etária e das características do educando, com o objetivo de detectar as dificuldades de aprendizagem para definir ações pedagógicas frente às mesmas. Eneida destaca ainda que a avaliação deve levar em consideração o diagnostico e não a classificação, razão pela qual a escola trabalha de forma coletiva e as expectativas estão voltadas para a elevação de metas quantitativas, mas jamais se esquecendo do principal, a qualidade em todos os segmentos. Eneida Kotz, Diretora escolar - Escola Floriano Peixoto 22 Saero 2012

25 precisa adotar estratégias que busquem atender a heterogeneidade da aprendizagem existente na sala de aula. Os resultados servem como aliados na avaliação da escola de quais são os pontos fortes e as fraquezas, bem como para projetar novas metas juntamente com toda a comunidade escolar. Esses resultados são compartilhados primeiramente com a equipe escolar e os estudantes, e logo após, divulgados no rádio, em jornais impressos, nas redes sociais, bem como por meio de banner e mural temático. Além disso, são debatidos em reuniões do colegiado e em encontros com pais e responsáveis. Eneida conta que o trabalho de divulgação mostra como toda comunidade escolar está envolvida no processo avaliativo externo. Intervenção frente aos desafios Os projetos de intervenção, elaborados a partir dos resultados da avaliação externa, são executados de forma coletiva, havendo intensa troca de experiências entre os professores. A equipe elaborou um Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), com ações inovadoras que permitem intervir em todas as dimensões da instituição com o intuito de atacar as dificuldades. Também, em 2012, a partir de uma autoavaliação, a equipe gestora montou um dossiê e participou do Prêmio de Excelência em Gestão Escolar, com o intuito de socializar as experiências e conhecer outras realidades, explicada Eneida. A escola utiliza também um instrumental pedagógico elaborado pela equipe de docentes juntamente com o pedagógico, denominada Sondagem ou Avaliação Diagnóstica. A diretora descreve que a sondagem é realizada logo no início do ano letivo e busca articular vigências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados que contribuem para construir as identidades dos estudantes. Essa avaliação diagnóstica auxilia na elaboração de projetos e ações de intervenção frente aos desafios. Eneida ressalta que, não alcançando o resultado esperado e vendo a necessidade de continuar a intervenção, inicia-se a investigação emocional que é realizada através de entrevista com os pais, e se for preciso, o estudante é encaminhado para uma investigação intelectual com psicólogos e neurologistas. Outros projetos de intervenção pedagógica executados pela escola são: De Malas Prontas, estudante Monitor e Fazendo Arte. O primeiro deles propõe aos estudantes uma viagem para além da escola através dos livros e surgiu da necessidade de incentivar a leitura e a escrita nos estudantes do 4 e 5 anos, que eram as turmas que apresentavam o maior índice de reprovação em Língua Portuguesa. À medida que as ações iam sendo executadas, percebiase a melhora dos estudantes na leitura e escrita, requisitos tão necessários para ter sucesso em qualquer disciplina. O projeto estudante Monitor conta com a colaboração de alguns estudantes, orientados pela professora, para monitorar estudantes diagnosticados com grande dificuldade de aprendizagem. Já o projeto Fazendo Arte é desenvolvido na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e atende estudantes que apresentam diagnóstico de déficit de atenção. As atividades artísticas treinam a concentração desse estudante e o auxiliam nos trabalhos desenvolvidos em sala de aula. REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR 23

26 REITOR DA universidade FEDERAL DE JuIZ DE FORA HENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO COORDEnAÇÃO GERAL DO CAEd LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA COORDEnAÇÃO TéCnICA DO PROJETO MANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO COORDEnAÇÃO DA unidade DE PESQuISA TUFI MACHADO SOARES COORDEnAÇÃO DE AnáLISES E PuBLICAÇõES WAGNER SILVEIRA REZENDE COORDEnAÇÃO DE InSTRuMEnTOS DE AVALIAÇÃO RENATO CARNAÚBA MACEDO COORDEnAÇÃO DE MEDIDAS EDuCACIOnAIS WELLINGTON SILVA COORDEnAÇÃO DE OPERAÇõES DE AVALIAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA COORDEnAÇÃO DE PROCESSAMEnTO DE DOCuMEnTOS BENITO DELAGE COORDEnAÇÃO DE PRODuÇÃO VISuAL HAMILTON FERREIRA RESPOnSáVEL PELO PROJETO GRáFICO EDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

27 RONDÔNIA. Secretaria de Estado da Educação. SAERO 2012/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 2 (jan/dez. 2012), Juiz de Fora, 2012 Anual. ARAÚJO, Carolina Pires; MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita de; REZENDE, Wagner Silveira. Conteúdo: Revista da Gestão Escolar. ISSN CDU :371.26(05)

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