Tema: Responsabilidade Social da Sonangol e Petrobras e o Cumprimento dos Princípios Reitores sobre Empresas e Direitos Humanos

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1 Tema: Responsabilidade Social da Sonangol e Petrobras e o Cumprimento dos Princípios Reitores sobre Empresas e Direitos Humanos Autora: Sílvia Etelvina Ricardo Gomes Resumo - O artigo trata sobre a responsabilidade social corporativa das empresas angolana Sonangol e brasileira Petrobras. O método utilizado, levantamento doutrinário com preferência nas principais obras e manuais que se relacionam teoricamente com a investigação. Para o estudo das realidades de cada país, serão consultados os materiais disponibilizados pelas empresas Sonangol e Petrobras com o objectivo de analisar o grau de cumprimento dos Princípios Orientadores 11 e 16 das Nações Unidas Reitores sobre as Empresas e Direitos Humanos. Abstrat The article discusses the corporate social responsibility of the Angolan company (Sonangol) and Brazilian (Petrobras). The method used is the doctrinal preference survey of the main works and manuals that theoretically relate themselves with the investigation. For the study of the realities of each country, the materials made available by Sonangol and Petrobras companies, in order to analyze the degree of compliance with the principles 11;16 UN rectors on business and human rights will be consulted. Palavras Chave Responsabilidade Social Corporativa, Direitos Humanos, Sonangol e Petrobras

2 Introdução De acordo com o Livro Verde da Comunidade Europeia, a responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um conceito segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Deste modo, a empresa compromete-se a respeitar os direitos humanos, assumindo um compromisso com os trabalhadores, fornecedores e sociedade (stakeholders). Além disso, é fundamental as empresas divulgarem informações sobre as sua acções de responsabilidade social e direitos humanos para possibilitar aos cidadãos e potenciais parceiros conhecerem o perfil da empresa e acompanharem sua trajetória. O presente artigo tem como objectivo analisar o grau de cumprimento, por parte da Sonangol e Petrobras, com os princípios 11 e 16 reitores das Nações Unidas sobre as empresas e direitos humanos. Está estruturado em três temas nomeadamente: breve enquadramento histórico da responsabilidade social corporativa e direitos humanos, responsabilidade social das empresas Petrobras e Sonangol e por fim análise do grau de cumprimento dos princípios 11 e 16. Para análise, em primeiro lugar de forma breve apresentará o conteúdo do princípio 11 e finalmente com mais profundidade o artigo 16.

3 1. Evolução Histórica da Responsabilidade Social Corporativa A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD) é uma das pioneiras em práticas de responsabilidade social, tendo estabelecido em 1976, um Comité para Investimento e Empreendimentos Multinacionais. Este comité tem como finalidade estabelecer códigos de conduta com directrizes direccionadas para investimentos internacionais e empreendimentos multinacionais (TCNs), incorporando apenas direitos laborais sem fazer referencia específica aos direitos humanos. Seguidamente, em 1977, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) adoptou a Declaração Tripartida de Princípios Relativos a Empreendimentos Multinacionais e Política Social e ainda solicitou que as empresas respeitassem a Declaração Universal de Direitos Humanos e outras convenções internacionais de direitos humanos. O desenvolvimento sustentável foi citado pela primeira vez no relatório Brundtland da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1 segundo o referido relatório desenvolvimento sustentável visa, essencialmente satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas necessidades. A partir da adopção deste conceito de desenvolvimento sustentável passou-se a estabelecer uma ligação entre tecnologia, política e sociedade. Em 2000, com intuito de fortalecer o compromisso social e responsável das empresas, a OECD deu um passo importante na revisão das directrizes para Empreendimentos Multinacionais ao citar expressamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em função do dessas importantes mudanças nas directrizes para as multinacionais impulsionou as empresas a adoptarem uma postura empresarial cada vez mais preocupada com os problemas socais e os direitos humanos. Em 2000, foi criado o Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact) cuja adesão é de natureza voluntária. Esse Pacto tem foco principal nos direitos humanos, práticas laborais, protecção ambiental e anticorrupção. 1 Conceito do Desenvolvimento Sustentável, p. 2, Instituto Siegen, António Carlos Estander e Tárcia de Tasso Moreira Pitta.

4 Os direitos humanos a nível das empresas têm assumido uma especial atenção no quadro das políticas empresariais motivadas por recomendações de organizações internacionais. Para além da motivação externa existe outra relacionada também com os interesses das empresas por exemplo, através de construção de escolas e actividades recreativas, irá lançar as bases para um recrutamento duradouro 2. E com base nas boas práticas de respeito aos direitos humanos a empresa transmite uma imagem à sociedade de seriedade e que a sua missão não se restringe apenas ao lucro, mas também a cultivar valores sociais. Deste modo, inviabiliza a publicidade negativa que arruina os negócios, na medida em que alguns financiamentos são concedidos exclusivamente a empresas que respeitam os direitos humanos como o Fundo Norueguês que tem normas que exigem ao requerente uma postura transparente nos negócios sob pena de exclusão. Em 2011 o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, por consenso, 31 Princípios Orientadores, de natureza voluntária sobre Empresas e Direitos Humanos, elaborados pelo Representante Especial do Secretário- Geral das Nações Unidas, Professor John Ruggie 3. Esses Princípios têm como fundamento os direitos humanos consagrados na Declaração Universal de Direitos Humanos, Convenção Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos Económicos e Sociais, bem como em convenções regionais. Sua criação representou um momento histórico na consolidação de parâmetros normativos aplicáveis à conduta das empresas em relação a direitos humanos, especialmente às condutas relativas a segurança e higiene no trabalho, igual oportunidade no trabalho, corrupção, discriminação, proibição da exploração infantil, trabalhos que perigam a saúde dos trabalhadores e melhoria de aspectos ligados ao meio ambiente. Para o cumprimento efectivo dos direitos humanos internacionalmente consagrados, os 31 Princípios foram estabelecidos em 3 pilares essenciais: proteger, respeitar e reparar. Proteger: consubstancia-se na obrigação dos Estados de proteger os direitos humanos; Respeitar por sua vez, relaciona-se à responsabilidade das empresas de respeitar os direitos humanos; e por fim Reparar faz referência à 2 Direitos Humanos num Relance, Njål Høstmælingen, p Empresas e Direitos Humanos, Parâmetros da ONU para Proteger, Respeitar e Reparar, Relatório Final de John Ruggie, Comentada - Conectas Direitos Humanos-Brasil.

5 necessidade de que existam recursos adequados e eficazes, em caso de incumprimento dos direitos humanos pelas empresas. O princípio 11, estabelece o seguinte: As empresas devem respeitar os direitos humanos. Isso significa que devem abster-se de desrespeitar os direitos humanos de terceiros e enfrentar os impactos negativos sobre os direitos humanos nos quais tenham algum envolvimento. Já o princípio 16, estabelece a necessidade de incorporar a responsabilidade de respeitar os direitos humanos. Segundo este artigo: (...) as empresas devem expressar seu compromisso com essa responsabilidade mediante uma declaração política: a) aprovação no mais alto nível de direção da empresa; b) basear-se em assessoria especializada interna e/ou externa; c) a empresa deve determinar o que espera, em relação aos direitos humanos, do seu pessoal, seus sócios e outras partes diretamente vinculadas com suas operações, produtos ou serviços; d) seja publicada e difundida interna e externamente a todo o pessoal, aos parceiros comerciais e outras partes interessadas; e) seja refletida nas políticas e procedimentos operacionais necessários para incorporar o compromisso assumido no âmbito de toda a empresa. Em seguida, analisaremos o cumprimento do princípio 16 por parte das empresas brasileira e angolana.

6 2. Experiência do Brasil A responsabilidade social corporativa no Brasil foi desenvolvida nos anos 90 e impulsionada por recomendações internacionais e sobretudo pela classe empresarial que adoptou mudanças na visão e na forma da sua intervenção social na realidade, definindo o seu papel no processo de desenvolvimento e apostando na visão da empresa como agente de mudança social. Para aprofundar mais sobre a realidade brasileira, serão abordados nos pontos subsequentes a responsabilidade social corporativa na Petrobras e seus projectos, políticas de segurança e meio ambiente Responsabilidade Social Corporativa na Petrobras A Petrobras é uma sociedade anónima de capital aberto que actua de forma integrada e especializada na industria do petróleo, gás natural e energia. A sua actuação baseia-se nos seguintes instrumentos: Estatuto Social, Código de Ética, Guia de Conduta, Código de boas práticas, Programa Petrobras de prevenção da Corrupção, Código de Conduta Concorrencial. Estes instrumentos, incorporam normas que promovem a ética, transparência nos negócios com o fornecedor, com os trabalhadores e governos. Para a empresa, preocupa-se com as questões ligadas ao meio ambiente, segurança e condena a discriminação, trabalho infantil bem como a escravidão. De acordo com o código de conduta, a transparência nos negócios é fundamental, razão pela qual a Petrobras apresenta periodicamente relatórios, sobretudo o de sustentabilidade que espelha as políticas de direitos humanos. O relatório de sustentabilidade de 2014, foi elaborado de acordo com as directrizes para o relato de Sustentabilidade da Global Reporting Iniciative (GRI), contendo informações sobre desempenho anual e apresentando os desafios e oportunidades das dimensões social ambiental, económica e as contribuições para o desenvolvimento sustentável. O referido relatório encontra-se disponível no website da empresa.

7 2. 2. Políticas de Segurança e Meio Ambiente A Petrobras está consciente do risco que envolve a sua actividade e, em função disto, os procedimentos de trabalho da empresa implicam necessariamente o dialogo com as comunidades mais próximas dos locais onde actuam para informar sobre os riscos e garantir a segurança. As operações contam com planos de acção simulados de emergência e os trabalhadores participam regularmente nos programas de formação. Além disso, investem em projectos ambientais para mitigar emissões de carbono afim de proteger meio ambiente e tecnologias que permitam o reaproveitamento das águas Projectos de Responsabilidade Social 4 A Petrobras financia vários projectos de responsabilidade social e direitos humanos, designadamente: Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, onde as crianças aprendem a ler e escrever; Escola Nacional de Circo, que preserva essa tradição milenar; Projecto Floresta Sustentável, que recupera áreas degradadas de Mata Atlântica na Bahia. 3. Responsabilidade Social em Angola (...) Segundo o n.º 1 do artigo 2.º da Constituição de 2010, a República de Angola é um Estado Democrático de Direito que tem como fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, a separação de poderes e interdependência de funções, a unidade nacional, o pluralismo de expressão e de organização política e a democracia representativa e participativa. O Estado angolano respeita e protege a propriedade privada das pessoas singulares ou colectivas e a livre iniciativa económica e empresarial exercida nos termos da 4 dia 20 de Outubro de 2016

8 Constituição e da lei. Atendendo a história angolana podemos facilmente aferir que a cultura empresarial é recente comparando com outros países africanos e europeus mas apesar de poucos anos do sector empresarial, é notório alguma preocupação da classe empresarial pública e privada nas questões de responsabilidade social corporativa e direitos humanos. De acordo com o estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre Responsabilidade Social e Empresarial, publicado em 2013, em Angola, nos sectores do petróleo e gás, verifica-se mais elevada maturidade na gestão dos temas de responsabilidade social empresarial. No caso das empresas internacionais deste sector a operar em Angola, observa-se a delineação de uma estratégia local, alinhada com a estratégia internacional. É evidente a existência de um nível de entendimento elevado e experiência na implementação dos projectos de âmbito social que é transversal à maioria das empresas do sector petrolífero 5. Embora o sector petrolífero seja mais experiente nas questões de responsabilidade social corporativa e direitos humanos, actualmente também constituem preocupação dos empresários independentemente da dimensão da empresa. Este entendimento resulta do facto de existirem associações como o Centro de Ética de Angola e Centro Corporate Governance que promovem padrões de organização e comportamento conducentes a uma maior eficiência, ética nos negócios, crescimento sustentável das empresas e envolvimento dos stakeholders Responsabilidade Social na Sonangol A Sonangol foi criada pelo Decreto-lei Nº 52/76 6, como sendo uma empresa estatal vocacionada para gerir a exploração dos recursos de hidrocarbonetos em Angola. Apesar de ter como único acionista o Estado angolano, sempre foi administrada como se fosse uma empresa privada sob padrões de desempenho rígidos de modo a assegurar total eficiência e produtividade, transparência mediante apresentação de relatórios 5 Responsabilidade Social e Empresarial em Angola, 2013, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 6 Foi estabelecida com a designação Sonangol - Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Unidade Económica Estatal (UEE).

9 periódicos, diálogo com as comunidades e participação em feiras sobretudo as ligadas ao ambiente. No diálogo com as comunidades, transmitir que a sua actuação privilegia os aspectos de gestão de recursos de hidrocarbonetos de forma sustentável, preservando do meio ambiente, segurança industrial e promovendo o desenvolvimento social interno e externamente. O relatório de Gestão 2014 da Sonangol, evidencia o destino dos gastos incluindo as despesas relativas aos impostos devidos ao Estado. As acções de responsabilidade social da Sonangol, são denominadas por internas e externas 7. Acções internas: a Clínica Girassol para suprir carências no atendimento hospitalar para os colaboradores do Grupo Sonangol e seus parceiros, construção de moradias com vista a contribuir para a resolução da escassez no sector da habitação; Segurança e Ambiente, a Sonangol está comprometida nas suas operações com a Saúde e Segurança dos seus colaboradores, salvaguardando o ambiente, qualidade dos seus produtos e serviços. Acções externas: voltadas para a sociedade mormente com a construção de escolas, fomento ao desporto com apoio a equipas de futebol, andebol e voleibol bem como a criação do prémio Sonangol de literatura. Desde o ano 2000 a Sonangol investe num Sistema Integrado de Gestão de Qualidade, Saúde, Segurança e Ambiente (SIG-QSSA) que estabelece um conjunto de directrizes visando colocar a organização em posição de destaque e de reconhecimento internacional nos seus vários segmentos de actuação, preservando a biodiversidade. De acordo com a informação disponibilizada pela empresa nunca protagonizou derrame de crude ou acidentes industriais graves. Para prevenir futuros acidentes a Sonangol investiu num programa de QSSA (Qualidade, Saúde, Segurança e Ambiente) com o objetivo de implementar altos padrões de segurança no local de trabalho em todos os segmentos de actividade de Outubro de 2016.

10 4. Avaliação do Grau de Cumprimento dos Princípios A. Sonangol 1- As informações sobre o compromisso social estão espelhadas na página web da Sonangol inclusive no relatório de gestão de 2015, por este facto conclui-se que a declaração indirecta do respeito aos direitos humanos foi aprovada ao mais alto nível da empresa porque o relatório é assinado pelo Presidente do Conselho de Administração e as informações institucionais são controladas e sujeitas a triagem. 2- Embora a menção dos direitos humanos seja indirecta (os dados da página fazem menção por exemplo ao investimento no Sistema Integrado de Gestão de Qualidade, Saúde e Ambiente SIG-QSA, direito à educação) mas conclui-se que a Sonangol baseia-se em assessoria especializada 8, (o nível de conhecimento especializado pode ser obtido em diversas fontes desde recursos online, escritos ou processos de consulta especializada) pois os dados fazem menção por exemplo ao direito à saúde que está previsto no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais. 3- Na página web constam informações sobre a missão e valores da empresa. Esses dados constituem elementos essenciais para determinar a sua identidade, na medida em que se alguém pretender conhecer uma empresa deve olhar para valores que ela apresenta. Assim sendo, a Sonangol determina aos trabalhadores, fornecedores e parceiros o respeito pelos direitos humanos, revelando o cumprimento da alínea c) do princípio A declaração do compromisso para com os direitos humanos é difundida sobretudo externamente os dados obtidos no site da Sonangol indicam que internamente também é transmitida aos trabalhadores, conformidade da alínea d) do princípio Empresas e Direitos Humanos. Parâmetros da ONU Para Proteger, Respeitar e Reparar, Relatório Final De John Ruggie - Representante Especial do Secretário Geral, p. 12.

11 5- Pelos projectos de investimento em acções de desporto, cultura, educação e saúde, qualidade de segurança e ambiente são um indicador do cumprimento da alínea e) do Princípio 16. B- Avaliação do Cumprimento do Princípio 16 pela Petrobras 1- O Código de Ética da Petrobras bem como as informações do site revela notoriamente, que foram traçadas pela direcção da empresa, alínea a) do princípio 16; 2- A página web da Petrobras está organizada com informações sobre o perfil da empresa, saúde e meio ambiente sobretudo pela disponibilização dos principais instrumentos normativos que mencionam expressamente os direitos humanos. Demonstra-se o cuidado no tratamento da informação e percebe-se que efectivamente, ela foi elaborada sob assessoria especializada, alínea b) do princípio 16; 3- A Petrobras tem vários códigos que regulam a relação com o investidor entre os quais: Código de Conduta Concorrencial, Guia de Conduta Investidor Petrobras, Código de boas Práticas para Investidor Petrobras, Programa de Prevenção da Corrupção. Relativamente à relação entre fornecedores existe o Manual da Petrobras para Contratação e para os trabalhadores o Código de Ética. Diante do exposto não deixa dúvida da armadura jurídica e o facto do que a empresa espera dos investidores, fornecedores, trabalhadores e outras pessoas que estabeleçam relação com a Petrobras respeitem os direitos humanos. Assim sendo, cumpre com a alínea c) do princípio A Petrobras divulga os principais instrumentos que estabelecem a política de direitos humanos como, por exemplo, o Código de Ética e outros códigos (abordamos no ponto 3) no seu website, onde funcionários, parceiros, fornecedores e qualquer interessado têm acesso, alínea d) do princípio Tendo em atenção os projectos sociais e a actualização da página web sobre o seu modo de funcionamento, facilmente chegamos à conclusão de que as políticas sociais estão reflectidas nos procedimentos operacionais, alínea e) do princípio 16.

12 Considerações Finais Será que o cumprimento dos princípios 11 e 16 por parte das empresas significa respeitar efectivamente os direitos humanos internacionalmente reconhecidos que incluem, no mínimo, os direitos enunciados na Carta Internacional de Direitos Humanos e os princípios relativos aos direitos fundamentais estabelecidos na Declaração da Organização Internacional do Trabalho Relativa aos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho? De acordo com os dados disponibilizados foi possível aferir o engajamento das empresas Petrobras e Sonangol na divulgação das suas práticas. Aferiu-se, ainda, e elas estão cientes do risco que envolvem as suas actividades e, por isto, previnem acidentes, cumprindo normas, padrões e procedimentos operacionais rigorosos. Permite-se também, em primeira instância, constatar que existe compromisso político e empresarial quanto à responsabilidade social e direitos humanos (saúde, corrupção, ética nos negócios, trabalho infantil e segurança). No entanto é importante ter em atenção que o facto de uma empresa voluntariamente cumprir com as orientações dos n.ºs 11 e 16 dos princípios orientadores ainda não é um indicativo suficiente para aferir o respeito, na íntegra dos direitos humanos. Por exemplo, a Petrobras no ano de 2015, foi envolvida num escândalo de corrupção com proporções internacionais que, até certo ponto manchou a sua reputação. Razão pela qual há a necessidade de criar mecanismos mais consistentes para que as empresas cumpram os princípios 11 e 16 e todos os instrumentos que regulam os direitos humanos aplicáveis em cada Estado. De acordo com os dados obtidos no site da Petrobras ficou demonstrado que uma empresa pode cumprir os princípios 11 e 16, mas ao mesmo tempo no campo operacional (dia a dia da empresa) revelarem algumas irregularidades ou violações de direitos humanos, por isto é necessário criar políticas para prevenir ou mitigar os direitos humanos. Estas políticas consistem em cultivar nos cidadãos a cultura de respeito aos direitos humanos, desde a base, e incutir que cada um carrega consigo a responsabilidade em respeitar os direitos humanos, afinal as empresas são guiadas por humanos.

13 É incontestável o progresso nesta matéria, mas a insatisfação da sociedade civil persiste sobretudo pelo carácter voluntário das suas disposições. Os Estados que tenham ratificado os principais instrumentos que tutelam os direitos humanos, podem exigir mais das empresas porque assumiram este compromisso internacional.

14 Bibliografia Brochura da Sonangol. Carta de Corporate Governance. Código de Conduta para as Empresas Transnacionais (TCNs). Conceito do Desenvolvimento Sustentável, p. 2, Instituto Siegen, António Carlos. Estratégias de Comunicação da Responsabilidade Social Corporativa na Internet: análise comparativa dos conteúdos dos websites das empresas no Brasil, MATHIS, Adriana de Azevedo e MATHIS, Armin, Estander e Tárcia de Tasso Moreira Pitta. Parâmetros da ONU Para Proteger, Respeitar e Reparar, Relatório Final de John Ruggie - Representante Especial do Secretário Geral, Constituição da República de Angola. Código de Ética do Sistema Petrobras. Como Usar os Princípios Orientadores para Empresas e Direitos Humanos das Nações Unidas para Pesquisa e Incidência: Um guia para organizações da sociedade civil. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Declaração Tripartida de Princípios Relativos a Empreendimentos Multinacionais e Política Social. Livro Verde da Comunidade da União Europeia, Njal Hostmaeligem, Direitos Humanos num Relance. Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos: discursos e realidades, Revista Katálys da Universidade de Florianópolis V. 15, n.1, p.131, Jan/Jun Princípios Reitores sobre Empresas e Direitos Humanos. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. Pacto sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas. Relatório de Contas 2015, Sonangol E.P Relatório de Sustentabilidade da Petrobras

15 ments/relatorio_contas_2015.pdf

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