Implementação de Normas RS NP 4469 Pedra Base
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- Benedito Alvarenga Carvalhal
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2 Implementação de Normas RS NP 4469 Pedra Base
3 Título: Norma sobre responsabilidade social Designação: NP :2008 Sistema de Gestão da Responsabilidade Social. Parte 1 Requisitos e Linhas de Orientação para a sua implementação Destinatários: Todos os tipos de organizações, (sectores público e privado) Data de publicação: Março de 2008 Tipo de norma: Norma de requisitos, pelo que é alvo de certificação.
4 Produzida no âmbito da Comissão Técnica 164. Constituição multistakeholder ONG OC SIN APEE UGT CT150 CT 80 CT 42 Bureau Veritas Certification SGS ICS Xerox Auchan Servilusa Securitas GALP Groundforce Grupo Trivalor DHL APME IND EIC GOV CITE INETI DGE IEFP ESCE/IPS FEG-UCP AESE Pedra Base RSO Peritos individuais SSIO
5 Relação com a ISO Segue o mesmo espírito: - Elaborada em plataforma multistakeholder - Operacionalização do DS Distingue-se porque: - Assenta num sistema de gestão, modelo PDCA - Compatível com os referenciais da Qualidade, Ambiente e Segurança (S. Integrado) - Norma de requisitos Certificável por terceira parte
6 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL: Responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, actividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que: seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem estar da sociedade; tenha em conta as expectativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com Normas de conduta internacionais e esteja integrado em toda a organização. Adaptado de ISO 26000/WD
7 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE RS ESQUEMA DO SISTEMA DE GESTÃO
8 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE RS Valores e princípios da Responsabilidade Social Valores Definir, documentar e comunicar os valores Consulta das partes interessadas internas
9 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE RS Valores e princípios da Responsabilidade Social - Princípios gerais Princípios gerais de RS (alguns exemplos) Cumprimento da lei, dos instrumentos de regulamentação colectiva e regulamentos aplicáveis; Respeito pelas convenções e declarações reconhecidas internacionalmente; Reconhecimento do direito das partes interessadas em serem ouvidas e o dever de reagir por parte da organização; Não-regressão, não utilizando as disposições desta Norma como fundamento para a redução dos níveis de desempenho em responsabilidade social.
10 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE RS Valores e princípios da Responsabilidade Social - Compromisso da Gestão de topo Política da Responsabilidade Social
11 Planeamento operacional Requisitos legais e outros Partes Interessadas Identificação das partes interessadas Avaliação de significância das partes interessadas Envolvimento das partes interessadas Aspectos de Responsabilidade Social Identificação dos aspectos de RS Avaliação de significância dos aspectos de RS Objectivos e programas Objectivos Programas
12 Partes Interessadas Identificação das partes interessadas de acordo com critérios de vínculo, influência, proximidade, dependência e representação Avaliação de significância das partes interessadas partes interessadas significativas são as que são ou possam vir a ser mais afectadas mais afectam ou podem vir a afectar as actividades e produtos da organização Envolvimento das partes interessadas numa fase inicial, antes da definição da política no ciclo de planeamento operacional, através de programas específicos
13 Aspectos de Responsabilidade Social Identificação dos aspectos de RS Avaliação de significância dos aspectos de RS Anexo C (informativo): Exemplos de aspectos de responsabilidade social a considerar no âmbito da norma: Governo das organizações Direitos humanos Práticas laborais Ambiente Práticas operacionais Consumidores Desenvolvimento da sociedade
14 Implementação e operação Recursos, responsabilidade e autoridade Competência, formação e sensibilização Selecção e controlo de fornecedores Selecção de fornecedores Controlo de fornecedores Documentação, controlo dos documentos e registos Comunicação Comunicação interna Comunicação externa Controlo operacional Preparação e resposta a emergências
15 Selecção e controlo de fornecedores Selecção de fornecedores Procedimentos para qualificar e seleccionar fornecedores, com base na sua capacidade para cumprir os princípios gerais, operacionais e específicos da RS De acordo com o seu nível de criticidade e envolvimento Controlo de fornecedores Sensibilização dos fornecedores para a importância da conformidade com os requisitos da norma
16 Comunicação Comunicação interna Comunicação externa Resposta a comunicações relevantes Comunicação periódica do desempenho em responsabilidade social SGRS PI significativas e processo de envolvimento Aspectos da RS significativos Indicadores da RS Objectivos da RS Programas da RS em curso Desempenho da RS e sua evolução
17 Verificação Monitorização e medição Satisfação das partes interessadas Indicadores de Responsabilidade Social Avaliação da conformidade Preocupações Não conformidades Auditoria interna Revisão e melhoria Revisão pela Gestão Melhoria Melhoria contínua Acções correctivas Acções preventivas
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19 Título: Guia sobre responsabilidade social Designação: NP Destinatários: Todos os tipos de organizações, (sectores público e privado) Data de publicação: 2010 Tipo de norma: Norma guia, pelo que não será alvo de certificação.
20 3.2 Valores e princípios da responsabilidade social Valores Intenção Garantir que a organização explicita os seus valores assegurando o envolvimento, no mínimo, das partes interessadas internas e que os valores influenciam a política e o sistema de gestão da responsabilidade social da organização. NP :2008 A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível interno e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes interessadas internas.
21 3.2.1 Valores NP :2008 A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível interno e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes interessadas internas. Interpretação Os valores que orientam a actuação da organização a nível interno e externo não devem ser definidos de forma unilateral pela Gestão. Para a sua definição devem ser ouvidas, através de inquéritos, questionários, pedidos de opinião e outros, pelo menos, as partes interessadas internas, nomeadamente os trabalhadores. Os valores definidos devem ser expressos em documentos a divulgar junto das partes interessadas.
22 3.2.1 Valores NP :2008 A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível interno e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes interessadas internas. Auto-diagnóstico A organização definiu os seus valores? A organização consultou as suas partes interessadas internas para definição dos seus valores? Como? A organização desenvolveu suportes de comunicação para divulgar os seus valores junto das partes interessadas? Que suportes? Evidências Documento formal com os valores da organização. Documentos que demonstrem o envolvimento das partes interessadas internas (inquéritos, questionários, pedidos de opinião, actas de reuniões e outros). Meios usados para a comunicação dos valores às partes interessadas. Registos da comunicação dos valores às partes interessadas (ver 3.6.5). Evidência de que os valores estão disponíveis para consulta.
23 Grupos de Partes Interessadas Colaboradores Accionistas Exemplos departes Interessadas Trabalhadores (temporários, a tempo parcial, a tempo inteiro, trabalho no domicílio ou teletrabalho) Trabalhadores independentes - Gestores - Estagiários - Bolseiros - Reformados - Estruturas representativas dos trabalhadores Observações Considerar dispersão Geográfica (Sede/outros estabelecimentos; trabalhadores destacados ou em comissão de serviço) Podem ser: Comissão de Trabalhadores Representante dos Trabalhadores para a SHST/Comissão de SHST Representante dos Trabalhadores para a SA 8000 Representante dos Trabalhadores no órgão de informação e consulta Ordens Profissionais Famílias dos trabalhadores - Proprietários ou Grupo empresarial a que - pertence Grandes investidores - Pequenos investidores - Cooperantes - Fundos financeiros -
24 Aspectos Indicadores Links Governo das Organizações Adaptação da estrutura da organização Nº e percentagem de administradores independentes Instituto Português de Corporate Governance - Transparência e carácter ético das actividades Informação, consulta e participação das partes interessadas Existência de comissões/órgãos independentes da gestão (auditoria, remuneração, estratégicas) Percentagem do capital representado nas Assembleias Gerais European Corporate Governance Institute - CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Corrupção e suborno/extorsão Relação voto/capital (regras de direito de voto) Relações com os fornecedores Relações com os clientes/consumidores Relações com os investidores/accionistas, incluindo o empoderamento dos pequenos accionistas Percentagem de blindagem Nº de informações/comunicações aos sócios ou accionistas Nº de informações/comunicações às entidades reguladoras (exemplo: CMVM) Nº de recomendações da CMVM não adoptadas Reservas na certificação legal de contas Nº de contra ordenações sofridas Nº de consultas realizadas aos sócios Existência de código de ética Percentagem de colaboradores que subscrevem o código de ética por nível hierárquico Percentagem/volume de compras realizadas a organizações com relações accionistas Percentagem de custos e despesas confidenciais Existência de mecanismos de detecção de situações de corrupção/suborno/extorsão
25 Porquê implementar um SGRS? Que vantagens para as organizações? Maior transparência Maior credibilidade e reputação no mercado Vantagens competitivas Melhor controlo da conformidade legal Poupanças internas Aumento da produtividade Melhores relações com as partes interessadas Redução dos riscos Contributo para o desenvolvimento sustentável
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