Vitor Martinho. O Processo de Aglomeração nas Regiões Portuguesas DOCUMENTO DE TRABALHO/DISCUSSION PAPER Nº 13

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vitor Martinho. O Processo de Aglomeração nas Regiões Portuguesas DOCUMENTO DE TRABALHO/DISCUSSION PAPER Nº 13"

Transcrição

1 Centro de Estudos da União Europeia(CEUNEUROP) Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Av. Dias da Silva, COIMBRA-PORTUGAL Vitor Martinho O Processo de Aglomeração nas Regiões Portuguesas DOCUMENTO DE TRABALHO/DISCUSSION PAPER Nº 13 COIMBRA DEZEMBRO 22 1

2 O processo de aglomeração nas regiões portuguesas Vitor João Pereira Martinho 1 RESUMO Neste trabalho procura-se analisar o processo de aglomeração entre as sete regiões 2 portuguesas, tendo em conta os mais recentes desenvolvimentos teóricos ao nível da Nova Geografia Económica, nomeadamente. Por isso, divide-se este estudo em seis partes, na primeira faz-se uma pequena introdução, na segunda são explicadas as bases teóricas, na terceira é apresentado o modelo utilizado nas estimações, na quarta são apresentados e analisados os dados utilizados, na quinta são explicados os resultados das estimações e na sexta apresentadas algumas conclusões. 1. Introdução Com este estudo procura-se analisar o processo de aglomeração entre as sete regiões portuguesas, tendo em conta os mais recentes trabalhos teóricos ao nível da Nova Geografia Económica, nomeadamente, os considerados em Fujita et al (2), Krugman (,, 1995 e 1998) e Krugman et al. (1995 e 1996). Nestes trabalhos são admitidas um conjunto de considerações teóricas sobre a economia espacial, sobretudo, sobre a economia regional, a economia urbana e a economia internacional. Na parte da economia regional, ramo que mais nos interessa para este estudo, nestes trabalhos desenvolveu-se uma versão espacial do modelo de Dixit-Stiglitz (1977), isto é, com localizações múltiplas e com custos de transporte entre essas localizações, a qual permite analisar o desenvolvimento regional, numa óptica de espaço. O modelo de Dixit-Stiglitz assume, não só, que muitos bens, não obstante constituírem produtos distintos do ponto de vista dos consumidores, entram simetricamente na procura 3, mas, também, que a função utilidade individual apresenta 1 Assistente do 2ºTriénio no Instituto Politécnico de Viseu. 2 A designação região, para, pretende representar o que correctamente se deve designar por NUT II, ou seja, Nomenclatura de Unidades Territoriais II. A designação NUT foi criada conjuntamente pelo EUROSTAT e os outros serviços da Comissão, de modo a, estabelecer-se uma unidade territorial única e coerente para as estatísticas regionais da União Europeia. Actualmente, existem na União Europeia 77 NUTs I, 26 NUTs II e 131 NUTs III. 3 Têm um peso constante na despesa, com uma constante elasticidade de substituição. 2

3 uma forma particular. O modelo de Dixit-Stiglitz tem sido a base de um vasto corpo da teoria económica no comércio internacional, crescimento económico e agora na Geografia Económica. A consideração deste modelo deve-se ao facto de os autores da Nova Geografia Económica evitarem considerar qualquer suposição directa de economias externas, assumindo que as externalidades emergem como consequência das interacções do mercado, envolvendo economias de escala, ao nível individual das empresas. Desta forma, ter-se-á, então, de modelar estruturas de mercado em concorrência imperfeita, em que o modelo de concorrência imperfeita (monopolística) de Dixit-Stiglitz é o mais adequado. Neste modelo considera-se que as economias têm dois sectores, a agricultura e o sector produtor de bens manufacturados. A agricultura é um sector em concorrência perfeita, com produtos homogéneos. O sector de bens manufacturados, por seu lado, é um sector em concorrência imperfeita, com rendimentos crescentes. 2. A teoria Para se efectuar a análise pretendida, com base nos desenvolvimentos da Nova Geografia Económica, ter-se-á de identificar se entre as regiões portuguesas há, ou não, forças de concentração da actividade económica e da população numa ou em algumas regiões. Estas forças de atracção, para esta teoria, devem-se a diferenças nos salários reais, ou seja, localizações com salários reais mais altos, têm melhores condições para desencadear o processo de aglomeração. De referir que, o processo de aglomeração está relacionado com a concentração da actividade económica e da população, envolvendo rendimentos à escala crescentes, criada e sustentada por um processo circular e cumulativo. Acaba por ocorrer a diferentes níveis, ou seja, ao nível urbano (rural ou local), ao nível regional, ao nível nacional, ou ao nível mundial. Esta espécie de lógica circular e cumulativa não é algo de novo, nem exclusiva do processo de aglomeração, dado que, como se referiu, autores como Myrdal (1957), Hirschman (1958) e posteriormente Kaldor (1981) e Thirlwall (1999), muito associados ao processo de polarização, já tinham feito referências a este fenómeno. Contudo, a lógica subjacente ao processo de aglomeração é diferente da descrita na polarização. Na aglomeração a espécie de lógica circular e cumulativa aparece devido ao facto dos potenciais consumidores irem até certos sítios, porque 3

4 esperam encontrar uma gama de actividades económicas (oferta) e estas actividades económicas, por sua vez, localizam-se nestes sítios, porque sabem que terão aí acesso a uma grande gama de potenciais consumidores (procura), isto é, há uma interacção entre as forças da oferta e as da procura, sem primazia de umas em relação às outras. Desta forma, pode-se referir que a desigual distribuição espacial da economia real que reflecte disparidades entre zonas urbanas extremamente povoadas e zonas rurais tragicamente despovoadas, é seguramente o resultado, não de inerentes diferenças naturais entre as localizações, mas de um conjunto de processos cumulativos, necessariamente envolvendo rendimentos crescentes, onde a concentração geográfica pode auto-reforcarse. Contudo, os rendimentos crescentes sempre colocaram dificuldades teóricas, uma vez que, para se lidar com eles ter-se-á de admitir estruturas de mercado em concorrência imperfeita 4. A aglomeração é um processo que é, geralmente, citado na bibliografia associada com os teóricos da Geografia Económica. Tanto o Desenvolvimento Económico, como a Geografia Económica, experimentaram um assinalável crescimento depois da II Guerra Mundial, baseadas no mesmo princípio básico, ou seja, a divisão do trabalho é limitada pela extensão do mercado, mas a extensão do mercado, é, por sua vez, afectada pela divisão do trabalho. A circularidade destas relações significa que os países podem experimentar um auto-reforço industrial, e as regiões experimentarem um auto-reforço de aglomeração. Em face da evolução na forma de pensamento da Geografia Económica, é possível separar, dentro desta, a Geografia Económica Tradicional da Nova Geografia Económica. As linhas teóricas tradicionais da Geografia Económica são basicamente cinco: geometria germânica, físicos sociais, causas cumulativas, economias externas locais e o modelo de von Thu&& nen. Estas linhas teóricas serão desenvolvidas a seguir, dando-se pouco relevo aos físicos sociais, dado que, o seu principal contributo foi o conceito de potencial mercado, útil nos desenvolvimentos das causas cumulativas. A tradição da geometria germânica de Weber (199), L o&& sch (194) e Christaller (1933) (estes dois seguidores do primeiro) assenta nos mecanismos do século XVIII, ou seja, os problemas da localização eram representados directamente, como problemas de ponderação de um conjunto de forças discretas de atracção. A ideia destas teorias relaciona-se com o facto de que, cada empresa, é confrontada, por um lado, com um 4 Verifica-se quando, pelo menos, um vendedor, ou comprador, é suficientemente forte para afectar o preço de mercado. 4

5 conjunto de forças de atracção para um limitado número de locais de produção, onde existem economias de escala para explorar, e, por outro, com custos de transporte que poderão ser reduzidos aumentando o número de locais de produção. Mas esta descrição implicaria estarmos num mundo com economias de escala e, como tal, num mundo com uma estrutura de mercado em concorrência imperfeita, o que não foi feito, mesmo após Isard (1956) e outros tornarem estes trabalhos acessíveis para não germânicos. O conceito de potencial mercado, lançado pelos geógrafos americanos nos anos 5, tinha implícito a concorrência monopolística e implícita a possibilidade de circularidade. Ou seja, as empresas querem localizar-se onde o potencial mercado é elevado, isto é, perto de grandes mercados, mas os mercados tendem a ser grandes onde há concentração de empresas. O primeiro trabalho de Harris (1954) mostra que regiões com grande potencial mercado têm vantagens de auto-reforço. O primeiro esforço de modelar estes aspectos foi desenvolvido por Lowry (1964). Traduziu-se num modelo numérico calibrado do uso da terra dentro da cidade de Pittsburgh, em que muitas decisões de localização eram endógenas e em que implícitos rendimentos crescentes levam a múltiplos equilíbrios. As decisões de localização das empresas eram baseadas no conceito de potencial mercado. Mas, se os geógrafos que trabalharam com o potencial mercado não estavam inteiramente ilucidados sobre a possibilidade de circularidade, houve outros geógrafos que foram grandes defensores desta possibilidade, sobretudo, em face da influência dos teóricos da High Development Theory (Myrdal e Hirschman). A explícita aplicação da High Development Theory ao crescimento regional, contudo, é por vezes associado a Pred (1966). Pred supôs que a economia regional cresce até um certo ponto crítico (embora não tenha sido explícito na explicação da forma como este crescimento se processa), onde se torna vantajoso substituir as importações de certos bens sujeitos a economias de escala, pela produção local. A substituição das importações expande o emprego regional, trazendo trabalhadores de outras regiões, aumentando o mercado local e assim sucessivamente, reflectindo uma relação de circularidade entre o tamanho do mercado e a gama de indústrias que uma região possui. O problema de Pred foi esquecer ou ignorar a estrutura do mercado, em concorrência imperfeita. Mesmo as economias externas locais de Marshall (192) reflectem a circularidade (as positivas de atracção, ou concentração, e as negativas de afastamento). Henderson (1974), por exemplo, desenvolveu um modelo baseado nestes pressupostos, sobre a formação, dimensão e número de cidades. Mas o problema é sempre o mesmo, a estrutura do 5

6 mercado. O modelo de von Thu& & nen (1826), por seu lado, tem a excelente contribuição de ajudar a perceber as forças (citadas, sobretudo, na literatura da Nova Geografia Económica) centrípetas (forças de aglomeração) e as centrífugas (forças que trabalham contra a aglomeração), especialmente a segunda. A Geografia Económica Tradicional, porém, foi negligenciada durante anos, em face do problema da estrutura do mercado, como resultado dos rendimentos crescentes, dado que, nestes domínios é preciso encontrar uma forma de relacionar economias de escala com empresas oligopolísticas. A razão foi bem percebida por muitos, senão todos, os economistas espaciais e é, por vezes, referido como o problema do backyard capitalism. A Nova Geografia Económica, muito associada a diversos trabalhos de Krugman, Fujita e Venables, tem tido como principal desafio tentar encontrar e deduzir dentro do que foi chamado, por estes autores, black box, o caracter de auto-reforço da concentração espacial a partir de considerações mais fundamentadas. A questão aqui não se relaciona com o facto de que assumindo as economias de aglomeração (produtores e consumidores tendem a juntar-se), se estará um pouco a assumi-las como uma conclusão, mas está mais relacionada com o facto de que modelando as fontes dos rendimentos crescentes para a concentração espacial, podemos aprender algo acerca de como e quando estes rendimentos podem mudar e, então, explorar como o comportamento económico muda com eles. Para a modelização dos rendimentos crescentes que explicam a concentração espacial, Alfred Marshall, muito antes em 192, propôs uma tripla classificação. Na terminologia moderna, ele defendia que as localidades industriais aparecem em face de efeitos spillovers, de vantagens de mercados especializados e de ligações backward e forward associadas com os grandes mercados locais. Embora, todas estas três forças estejam claramente a operar no mundo real, a Nova Geografia Económica tem geralmente ignorado as primeiras duas, essencialmente, porque são difíceis de modelar de uma forma explícita. As questões relacionadas com as ligações são fáceis de expor se se ignorarem certos detalhes. Então, os produtores escolhem localizações que tenham bons acessos a largos mercados e sejam bem abastecidas por bens que eles e os seus empregados precisem. De qualquer forma, um lugar que, por alguma razão histórica, já tenha uma concentração de produtores, tende a oferecer um largo mercado (em face da procura dos produtores e dos seus trabalhadores) e uma boa oferta de inputs e bens de consumo (produzida pelos produtores que já lá estão). Estas duas vantagens correspondem precisamente às ligações backward and forward da teoria do desenvolvimento económico. Em face 6

7 destas ligações, uma concentração espacial da produção, uma vez estabelecida, tende a persistir e uma pequena diferença no início, no desenvolvimento económico de duas localizações, pode crescer ao longo do tempo. As discussões acerca das ligações relacionadas com a concentração espacial que incorporam mais ou menos as questões relatadas, têm sido familiares dos cientistas regionais desde há muitos anos. Uma, delas, é a extensão dinâmica da base multiplicativa 5, abordagem largamente identificada com Pred (1966) e a outra, usando o conceito de potencial mercado, é a que, geralmente, é associada com autores como Harris (1954), tal como, se referiu anteriormente. Se se estiver preparado para ser estrategicamente benevolente com certos detalhes, é possível, a partir das diferentes abordagens, obter modelos que são úteis para certas discussões sobre o mundo real e para a obtenção de explicações mais cuidadas. A Nova Geografia Económica tem procurado, então, desenvolver uma abordagem básica que seja consistente (formalizada), embora um pouco artificial (em face das suposições simplistas), e que formalize estas questões de uma forma tratável. Para isso, agrupou as tradições, ao nível da Economia Espacial, em linhas teóricas coerentes e tem tentado relacioná-las, modelando-as, de modo a explicar da forma mais objectiva possível as questões espaciais. Contudo, dada a dificuldade de conciliar os rendimentos crescentes ao nível individual das empresas com a estrutura do mercado, tem-se procurado recorrer a alguns pressupostos de natureza tricks (apresentados abaixo). Em resumo, todos os trabalhos desenvolvidos ao nível da Geografia Económica, tradicional e recente, procuram explicar a localização das actividades económicas. As políticas económicas liberais, a integração económica internacional e o progresso tecnológico, têm criado, contudo, novos desafios (Jovanovic, 2). Por isso, têm vindo a ser desenvolvidas novas ferramentas para a Geografia Económica, tais como, os rendimentos crescentes, as interligações produtivas, os equilíbrios múltiplos (com as forças centrípetas e centrífugas) e a competição imperfeita (Jovanovic, 2). Estes contributos têm permitido algumas inovações na modelização, o que tem tornado tratável, pelos economistas, um grande número de questões, dentro de um esquema neoclássico. Em particular a inclusão dos rendimentos crescentes nos modelos 5 A análise da base multiplicativa é frequentemente dada por uma formulação linear na linha dos Keynesianos. Ou seja, tomando em conta o efeito multiplicador, o rendimento regional é determinado por Y = X/(1-a), em que X é o rendimento do sector regional de exportação (sector base, ou actividades base, ou produtos base) e a é a fracção de X gasta em produtos não básicos locais. A abordagem da base multiplicativa torna-se mais interessante se se considerar um ponto de vista associado a Pred (1966), em que o a depende do tamanho do mercado local. 7

8 analíticos, o que levou (para Fujita, Krugman e Venables) à chamada revolução dos rendimentos crescentes em economia. A partir desta revolução chegou-se à Nova Geografia Económica, principalmente com os trabalhos de Fujita, Krugman e Venables. Krugman tem sido a figura central destes desenvolvimentos, Fujita e Venables, por seu lado, têm sido líderes no desenvolvimento e exploração das implicações dos modelos da economia da localização, baseados nos rendimentos crescentes (Pavlik, 2). Estes desenvolvimentos têm ajudado a explicar a aglomeração e o clustering de empresas e indústrias (Jovanovic, 2). As mais recentes publicações de Fujita, Krugman e Venables, algumas conjuntas, apresentam-se como um bom contributo, na sistematização destes desenvolvimentos, e baseiam-se, principalmente, em duas ideias simples. A primeira está relacionada com o facto de numa situação com custos de transporte e rendimentos crescentes à escala, as interligações produtivas podem criar a lógica circular de aglomeração, com as ligações backward and forward. O que faz com que os produtores se localizem próximo dos seus fornecedores e consumidores e vice-versa. O factor impulsionador do processo é, neste caso, a diferença de salários reais, ou seja, localizações que, por alguma razão, tenham salários reais mais altos, atraem mais trabalhadores (que também são consumidores), ligações forward, que, por sua vez, atraem mais empresas, ligações backward. Com mais empresas os preços descem e os salários nominais sobem e assim sucessivamente (Figura 1). A segunda relaciona-se com o facto de que quando certos factores são imóveis (terra), estes funcionam como forças centrífugas que se opõem às forças centrípetas de aglomeração. O resultado da inter-actuação entre estas duas forças, traça a evolução da estrutura espacial da economia (Jovanovic, 2). A intensidade destas forças depende, porém, do peso do sector de produtos manufacturados (parâmetro µ dos modelos, dado que, este sector, com rendimentos crescentes, e a agricultura, com rendimentos constantes, são considerados os únicos sectores da economia), da elasticidade de substituição (parâmetro σ ) e dos custos de transporte (parâmetro τ ). A aglomeração é favorecida por baixos custos de transporte (baixos τ ), alto peso do sector de produtos manufacturados na indústria (alto µ ) e fortes economias de escala ao nível individual das empresas (baixo σ, porque as economias de escala crescentes, tal como se referirá aquando da apresentação do modelo, surgem, unicamente, por haverem diferentes variedades de produtos manufacturados). Estas publicações apresentam numa sequência 8

9 lúcida sobre o esquema dos rendimentos crescentes, uma explicação de como o modelo de Dixit-Stiglitz (primeiro trick ), ligado com os custos de transporte iceberg de Samuelson (segundo trick ) e a aplicação de ad hoc dynamics aos modelos estáticos (terceiro trick ), pode ser usado para criar modelos tratáveis que traçam a trajectória da economia espacial ao longo do tempo. Dixit-Stiglitz, custos de transporte iceberg e plausíveis ad hoc dynamics são estratégicas escolhas de modelização que simplificam a criação de modelos de economia espacial, porque clarificam três importantes problemas de modelização: relacionar escolhas discretas ao nível da empresa com variáveis contínuas ao nível agregado (Dixit-Stiglitz); modelar os recursos usados no transporte separadamente a partir dos produtos industriais que são embarcados (custos iceberg ); e explicitamente modelar escolhas racionais, ao nível das empresas e famílias através do tempo ( ad hoc dynamics ). Figura 1: Esquema resumo do processo de Aglomeração. µ, σ, τ Salários ( ) Trabalhadores ( ) Empresas ( ) Salários ( ) reais (Ligações (Ligações reais forward ) backward ) Forças centrípetas Por isso, ir-se-á basear este estudo na equação dos salários reais dos modelos de equilíbrio estático, analisando se há convergência ou divergência dos salários reais entre as regiões portuguesas. Desta forma, dadas as características destas regiões utilizar-se-á nas estimações o rácio entre os salários reais de cada região e os salários reais da região líder neste indicador ( ), seguindo procedimentos de Armstrong (1995) e de Dewhurst e Mutis-Gaitan (1995). Assim, o que contribuir para o aumento deste rácio é uma força que funciona contra a aglomeração e vice-versa. 9

10 3. O modelo Seguidamente apresentar-se-ão os fundamentos microeconómicos do modelo de equilíbrio estático da Nova Geografia Económica. µ 1 µ Todos os consumidores partilham a mesma função de utilidade U = M A nas suas preferências, para dois tipos de bens, os manufacturados e os agrícolas. Nesta função o M representa o consumo de bens manufacturados, o A o consumo de bens agrícolas, o µ e o 1- µ são as elasticidades consumo de bens manufacturados e agrícolas, respectivamente. O M é uma função de sub-utilidade definida sobre um contínuo de variedade de bens manufacturados que pode ser definida como M n = ( ) ρ di m i 1/ ρ, < ρ < 1. O ρ representa a intensidade de preferência por variedade em bens manufacturados (se for perto de 1 os bens diferenciados são quase perfeitamente substitutos, se for próximo de, o desejo de consumir uma grande variedade de bens manufacturados é maior). A partir do ρ pode-se determinar o σ = 1/(1 ρ) que será a elasticidade de substituição entre duas variedades. O problema do consumidor será, então, maximizar a função utilidade, sujeita à restrição do orçamento. Verificando-se, após desenvolvimento analítico, que o número de variedades manufacturadas, influencia o consumo e o índice de preços. Para se analisarem os aspectos relacionados com as possibilidades de localizações múltiplas dos agentes económicos, tendo em conta os custos de transporte, consideram-se várias suposições, tais como: há um conjunto de R localizações discretas, cada variedade é produzida num só local e todas as variedades produzidas num local particular são simétricas, ou seja, têm a mesma tecnologia e preço. Para evitar modelar em separado os transportes, assume-se, também, a forma de custos de transporte iceberg, introduzida por von Thu&& nen e Samuelson. Ou seja, se uma unidade de bem agrícola ou A M manufacturado for enviada do local r para s, só a fracção 1 / ou 1 /, respectivamente, da unidade chegará ao destino, o resto representa o custo de transporte. A M A constante T ou T representa o montante de bens agrícolas ou manufacturada rs rs enviada por unidades recebida. A tecnologia de transporte iceberg implica que se uma variedade manufacturada produzida no local r é vendida ao preço T rs M P r T rs (preço f.o.b.), então, o preço de entrega (c.i.f.) será P = P M rs M r T M rs. Considera-se, ainda, que o índice de 1

11 preço de bens manufacturados será diferente em cada localização. Após desenvolvimento analítico, verifica-se que as vendas de uma determinada variedade, numa dada localização, dependem do rendimento, do índice de preços, dos custos de transporte e do preço f.o.b. da própria variedade. Conclui-se, também, dadas as suposições, da indiferença na distribuição espacial dos consumidores, uma vez que, a elasticidade preço da procura é constante para cada variedade. Na análise do comportamento dos produtores parte-se do princípio que a agricultura produz bens usando tecnologia com rendimentos constantes, sob condições de concorrência perfeita e que a indústria envolve economias de escala crescentes que aparecem, unicamente, em face de haverem diferentes variedades. Assume-se, também, que a tecnologia é a mesma para todas as variedades e em todas as localizações, envolvendo inputs fixos F e inputs marginais C M. Aceita-se, ainda, que cada variedade é produzida numa só localização e por uma só empresa. Como resultado verifica-se que o tamanho do mercado não afecta nem a formação dos preços através dos custos marginais, nem a escala a que os bens são produzidos. Então, todos os efeitos da escala trabalham através de mudanças no número de variedades de bens disponíveis. Este resultado deriva de se considerar constante a elasticidade da procura e se considerar comportamento não estratégico, em fade de se assumir que as empresas tomam como constantes os índices de preços. Há diferentes caminhos de descrever a determinação do equilíbrio num ponto do tempo. Contudo, considera-se mais útil pensar num equilíbrio, como uma solução simultânea de quatro equações que determina o rendimento de cada região, o índice de preços no sector de produtos manufacturados consumidos nessa região, os salários nominais e os reais, ou seja: Y r = µλ w + ( 1 µ ) φ, equação do rendimento na região r; r r r G w ω r r r = λs ( wst s = YsT s µ = w rgr 1 σ rs ) 1 σ sr G σ 1 s 1/(1 σ ) 1/ σ, equação do índice de preços;, equação dos salários nominais;, equação dos salários reais. Na primeira equação, assumiu-se que os trabalhadores agrícolas ganham o mesmo salário em qualquer lado, dado que, os bens agrícolas são livremente 11

12 transportados. Escolheram-se, por outro lado, unidades de modo que haja µ trabalhadores de produtos manufacturados e 1 µ trabalhadores agrícolas. De referir que o λ e o φ representam a percentagem de trabalhadores não agrícolas e de agricultores, respectivamente, numa dada localização. Considerando-se que, o número de trabalhadores não agrícolas na localização s é M L s = µλ s, o índice de preços é o que aparece representado na segunda equação. A partir desta equação, verifica-se que, considerando, por exemplo, duas regiões, a mudança do sector de produtos manufacturados de uma região para outra, tende, considerando outros factores constantes, a baixar o índice de preços nessa região e então torna a região um lugar mais atractivo para os trabalhadores não agrícolas. Isto é uma versão das ligações forward. Analisando a terceira equação verifica-se que, as empresas podem pagar mais altos salários se tiverem bons acessos a largos mercados. Então, o modelo exibe, também, ligações backward. Na quarta equação, considera-se que os preços agrícolas são iguais à unidade, por se considerarem, tal como os salários agrícolas, iguais em todas as localizações, em face de se admitir, neste modelo, custos de transporte nulos neste sector Uma aproximação linear ao modelo de equilíbrio estático: Considerando a dificuldade em trabalhar com os modelos da Nova Geografia Económica, na sua forma não linear, construiu-se uma equação de salários reais linear (em logaritmos) sendo determinantes as variáveis do modelo teórico, a produtividade regional 6 (seguindo autores Keynesianos relacionados com a polarização, tais como, Kaldor, 1981 e Thirlwall, 1999) e mais sete variáveis 7 que representam forças de atracção. Considerou-se a produtividade regional, dado que, quando é considerada os resultados obtidos no global são estatisticamente mais satisfatórios 8 e porque se sabe, da teoria económica, que a produtividade influencia os salários praticados. O mesmo foi constatado nos trabalhos de Abraham e Van Rompuy (1995), quando estudaram a resposta das remunerações reais a choques na produtividade do trabalho. Em face do que foi referido nos pontos anteriores, na variável dependente, os salários reais são 6 Rácio entre valor acrescentado bruto na indústria transformadora e o número de empregados assalariados nesta actividade. Também se considerou, inicialmente, a produtividade nacional, mas piorava estatisticamente os resultados. 7 Simbolizadas na equação seguinte por RL e posteriormente descritas. 8 Como se constata pela comparação dos quadros 1 e 2. 12

13 substituídos pelo rácio entre os salários reais de cada região e os de. A equação de salários reais linear utilizada é, então, a seguinte: ω rt ln = a + a1 lnynt + a2 lntrl + a3 ln Gnt + a4 ln Lnt + a5 ln wnt + a6 ln Prt + a7 ω lt + a8 ln RLnmt + a9 ln RLrgt + a1 ln RLngt + a11 ln RLrkt + a12 ln RLnkt + a13 ln RLrnt ln RL rmt Nesta equação, Y nt é o valor acrescentado bruto nacional de cada uma das indústrias transformadoras consideradas na base de dados utilizada (representa o rendimento); T rl é o fluxo de mercadorias de cada uma das regiões para, representando os custos de transporte; G nt é o índice de preços nacional no consumidor (representa o índice de preços); L nt é o número de empregados nacionais na indústria transformadora (representa os empregados no sector de produtos manufacturados); w nt são os salários nominais nacionais por empregado; P rt é o rácio entre valor acrescentado bruto regional na indústria transformadora e o número de empregados regionais assalariados nesta actividade (representa a produtividade regional); RL rmt é o rácio entre o número de empregados regionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e o número total regional nesta actividade; RL nmt é o rácio entre o número de empregados nacionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e o número total nacional nesta actividade 9 ; RL rgt é o rácio entre o número de empregados regionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e o total regional em todas as actividades; RL ngt é o rácio entre o número de empregados nacionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e o total nacional em todas as actividades 1 ; RL rkt é o rácio entre o número de empregados regionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e a área regional; RL nkt é o rácio entre o número de empregados nacionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e a área nacional 11 ; 9 Representam forças de aglomeração inter-indústrias, a nível regional e nacional, respectivamente. 1 Representam forças de aglomeração intra-indústria, a nível regional e nacional, respectivamente. 11 Representam forças de aglomeração relacionadas com a dimensão da região. 13

14 e RL rnt é o rácio entre o número de empregados regionais, em cada uma das indústrias transformadoras, e o total nacional em cada uma das indústrias 12. Estes últimos rácios representam as sete variáveis extras que simbolizam as potenciais forças de atracção; Os índices r, t, n, k, l, g e m representam, respectivamente, as regiões, o período de tempo, o todo nacional, a área (Km 2 ), a região, a totalidade dos sectores de actividade e a indústria transformadora. O facto de se ter simbolizado as forças de atracção através de sete variáveis consideradas, prende-se com o facto de se pretender analisar, individualmente, o efeito de cada uma das potenciais forças de atracção, representadas nestas variáveis, um pouco à semelhança do que foi realizado por Hanson (1998). 4. Os dados utilizados Tendo em conta as variáveis consideradas, utilizaram-se dados estatísticos temporais para as cinco regiões de Continental (dado que se obtêm resultados semelhantes, mas estatisticamente mais significativos aos obtidos quando se consideram as sete regiões nacionais, a Madeira e os Açores são, portanto, dois outliers ), da base de dados regional das estatísticas do Eurostat (Regio da Eurostat Statistics 2). Estes dados são relativos ao valor acrescentado bruto regional e nacional nas indústrias transformadoras 13, ao fluxo de mercadorias de cada uma das regiões para Lisboa e Vale do, ao índice de preços no consumidor regional e nacional, ao número de empregados assalariados regionais e nacionais nas indústrias transformadoras e no total de todas as actividades, às remunerações nominais regionais e nacionais nas indústrias transformadoras e à área regional e nacional. As remunerações nominais e os empregados assalariados são, unicamente, os das indústrias transformadoras, dado o realce que é dado ao sector de produtos manufacturados. Os índices de preços que deveriam ser, também, os da indústria transformadora, são os relativos a agregados totais sem produtos sazonais e habitação, em face da inexistência de dados mais desagregados. O fluxo de mercadorias regionais 12 Representam forças de aglomeração inter-regional, em cada uma das indústrias transformadoras consideradas. 13 Foram consideradas as indústrias transformadoras da forma desagregada apresentada na base de dados utilizada (nove tipos), ou seja, indústria dos metais, dos, dos produtos químicos, equipamentos e, equipamentos de transporte, produtos alimentares, têxteis, papel e produtos diversos. 14

15 pretende ser uma proxy aos custos de transporte, dado ser esta uma forma indirecta de os medir, tal como admitem os autores da Nova Geografia Económica. Pelo facto de, se utilizar dados em painel e a disponibilidade de dados permitir desagregar a indústria transformadora e utilizar uma série temporal na estimação de oito anos, de -, foi possível obter 36 observações por variável Análise dos dados: A análise dos dados, para cada uma das variáveis, será efectuada com recurso a gráficos que são apresentados no texto, quando é considerado apenas um gráfico para a variável que está a ser explicada, e em anexo nos outros casos O valor acrescentado bruto: Analisando o Gráfico 1.1 verifica-se que o valor acrescentado bruto, em Continental, tem sido e é maior na indústria de equipamentos e, na indústria de bens alimentares e na indústria têxtil, com a indústria de bens alimentares a ganhar importância a partir de 199, em relação à indústria têxtil, o que não terá sido alheio à nossa entrada na altura designada CEE (Comunidade Económica Europeia). GRÁFICO 1.1: VALOR ACRESCENTADO BRUTO, A PREÇOS DE MERCADO, DE CADA UMA DAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS, EM PORTUGAL CONTINENTAL Equipamentos Equipamentos Têxteis Papel químicos e bens de transporte alimentares diversos eléctricos 15

16 Os empregados: O número de empregados assalariados em Continental, uma das variáveis primordiais para a explicação da evolução dos salários reais (segundo os desenvolvimentos da Nova Geografia Económica), é maior na indústria de equipamentos e e na indústria têxtil, e, curiosamente 14, muito baixo na indústria alimentar (Gráfico 2.1). GRÁFICO 2.1: EMPREGADOS ASSALARIADOS, EM CADA UMA DAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS, EM PORTUGAL CONTINENTAL Equipamentos e Equipamentos Têxteis Papel químicos de transporte alimentares diversos Analisando o rácio entre o número de empregados regionais, de cada uma das indústrias transformadoras, e o total regional nesta actividade, verifica-se que no Norte a indústria têxtil tem o maior rácio, com um valor bastante elevado, em comparação com as outras indústrias, nesta e nas outras regiões (Gráfico 2.2a). No Centro é, também, a indústria têxtil que tem os melhores valores, embora outras indústrias, como as dos produtos e as dos equipamentos e, tenham valores próximos (Gráfico 2.2b). Em os valores são mais uniformes, com as indústrias dos equipamentos e e alimentares a terem, apesar do referido, os melhores valores (Gráfico 2.2c). O Alentejo tem o melhor rácio na indústria alimentar, tal como, o Algarve (Gráficos 2.2d e 2.2e). Em termos nacionais, o rácio é maior na indústria têxtil e na indústria de equipamentos e (Gráfico 2.2f). Ao nível do rácio entre o número de empregados regionais, de cada uma das indústrias transformadoras, e o número total regional em todas as actividades verificase, como seria de esperar, que a configuração gráfica é muito semelhante à referida para o rácio anterior (Gráfico 2.3). De referir, contudo, que quando se comparam os valores entre as regiões, verifica-se que este rácio, em relação ao anterior, assume valores mais 14 Uma vez que, tem dos valores mais altos para o valor acrescentado bruto. 16

17 baixos no Alentejo e no Algarve, reflexo de que a indústria transformadora tem aqui menos importância. GRÁFICO 2.3: RÁCIO DOS EMPREGADOS EM CADA UMA DAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS NO TOTAL, EM PORTUGAL,14,12,1,8,6,4 199,2 Equipamentos e Equipamentos Têxteis Papel químicos de transporte alimentares diversos O rácio entre o número de empregados regionais, de cada uma das indústrias transformadoras e a área de cada região, tem configurações gráficas, também, semelhantes às anteriores (Gráfico 2.4), de salientar, no entanto, o facto de o Norte e terem o maior número de empregados nas diversas indústrias transformadoras por Km 2, embora em os valores sejam mais uniformes. GRÁFICO 2.4: RÁCIO DOS EMPREGADOS EM CADA UMA DAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS NO TOTAL DA ÁREA (KM2), EM PORTUGAL 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1, ,5 químicos Equipamentos e Equipamentos de transporte alimentares Têxteis Papel diversos Finalmente, analisando o rácio entre o número de empregados regionais, de cada uma das indústrias transformadoras, e o número de empregados nacionais nestas indústrias, verifica-se que o Norte tem os melhores valores na indústria têxtil (Gráfico 2.5a), o Centro na indústria de produtos e na indústria de equipamentos de transporte (Gráfico 2.5b), nos produtos químicos e nos equipamentos de transporte (Gráfico 2.5c), no Alentejo os valores são um pouco 17

18 instáveis (Gráfico 2.5d) e no Algarve na indústria de produtos alimentares (Gráfico 2.5e) Remunerações e índice de preços: Os salários nominais por empregado assalariado são maiores na indústria de produtos químicos, na indústria de equipamentos de transporte e na indústria do papel (Gráfico 3.1). GRÁFICO 3.1: REMUNERAÇÕES NOMINAIS/EMPREGADO, EM CADA UMA DAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS, EM PORTUGAL CONTINENTAL Equipamentos e Equipamentos Têxteis Papel químicos de transporte alimentares diversos O rácio entre as remunerações reais por empregado de cada uma das regiões e as de apresenta os melhores valores no Alentejo, o que apesar de ser um pouco estranho, dadas as características do Alentejo, pode ser derivado da proximidade com (Gráficos 3.2a, 3.2b, 3.2c e 3.2d) Trocas comerciais: Analisando o Gráfico 4.1, verifica-se que o fluxo de mercadorias de cada uma das regiões, de Continental, para é maior a partir das regiões que lhe estão mais próximas 15, ou seja, o Alentejo e o Centro, curiosamente as regiões que comparativamente têm as remunerações reais por empregado mais próximas das de. Reflexo de que a influência dos custos de transporte, uma 15 O que mostra bem a importância dos custos de transporte na evolução da Economia. 18

19 outra importante variável na explicação da evolução dos salários reais (para a Nova Geografia Económica), tem significado para as análises espaciais em. GRÁFICO 4.1: FLUXO DE MERCADORIAS DE CADA UMA DAS NUTS II PARA LISBOA E VALE DO TEJO Norte Centro Alentejo Algarve Produtividade: Testou-se a importância da produtividade 16, variável muito referida pelos Keynesianos, e verificou-se que melhora em muito os resultados obtidos, mais ainda quando é considerada de forma desagregada para cada uma das regiões. Analisando os Gráficos 5.1a a 5.1e verifica-se o seguinte. No Norte esta variável assume valores maiores, a partir de 199, na indústria de produtos alimentares. No Centro os melhores valores são os da indústria dos produtos químicos, da indústria dos produtos alimentares e da indústria do papel. Em os melhores valores são os da indústria de produtos alimentares, mas globalmente os valores são superiores aos das regiões anteriores. No Alentejo os valores da produtividade são maiores na indústria dos metais e na indústria dos produtos químicos, com valores, comparativamente às regiões anteriores, também, assinaláveis. No Algarve a produtividade é maior na indústria de produtos químicos. 16 Valor acrescentado bruto, de cada uma das indústrias transformadoras a dividir pelo número de empregados assalariados. 19

20 5. A estimação do modelo e os resultados obtidos Nas estimações efectuadas 17 utilizaram-se dados em painel referentes às cinco regiões, de Continental, para os anos de -. Pretende-se estimar a equação dos salários reais do modelo da Nova Geografia Económica, na forma linear apresentada anteriormente. A junção de dados temporais com dados seccionais é uma opção muito comum recentemente na econometria, uma vez que, apresenta o seguinte conjunto de vantagens: aumenta os graus de liberdade, por utilizar mais observações; reduz o risco de multicolinearidade, porque as observações são diferentes de indivíduo para indivíduo; aumenta a eficiência e a estabilidade dos estimadores; e permite introduzir ajustamentos dinâmicos. No entanto, não é de ignorar o enviesamento de resultados que resulta da heterogeneidade entre indivíduos e o enviesamento que advém da selectividade dos indivíduos (sectores) a incluir no painel. Quando usamos dados de painel é sempre necessário ter em conta as características de comportamento que cada indivíduo apresenta. Interessa encontrar um padrão de comportamento semelhante entre eles, para que um modelo do tipo Y it = α + βx it + µ it seja válido. Neste modelo assume-se homogeneidade, ou seja, existe apenas um α constante e um declive β comum que são representativos de todos os indivíduos ao longo do tempo (Processo Pooling). Contudo, isto dificilmente acontece, pois quando se trata de pessoas ou regiões que se relacionam não pelas leis da estatística mas pelo complicado processo de interacção económica, tudo se complica. A presença de heterogeneidade induz inconsistência ou incorrecta estimação dos parâmetros, quando se usa o processo pooling. Se utilizando efeitos fixos obtivermos modelos mais adequados quando comparados com um modelo baseado no processo pooling, podemos aceitar a existência de heterogeneidade. 17 Utilizou-se o programa informático Winrats. 2

21 5.1. Estimação com efeitos fixos: De todas as estimações possíveis efectuadas com os dados em painel, as que apresentam dados mais satisfatórios são as estimações com efeitos fixos e com variáveis dummies Estimação com variáveis dummies : A inclusão de efeitos constantes no modelo é feita através da introdução de variáveis mudas que permitam admitir que a parte constante é diferente de indivíduo para indivíduo ou diferente para as observações temporais. Assumindo que, a parte constante é igual ao longo do tempo, mas diferente de indústria transformadora para indústria transformadora, introduzem-se dummies na zona cross-section do painel. Usam-se i variáveis mudas (9 neste caso), cada uma delas assumindo o valor 1 para a indústria a que se refere ao longo do tempo e apresentando o valor zero para as outras indústrias. Este método de estimação é conhecido como o método de estimação dos mínimos quadrados das variáveis dummies (LSDV). Foram efectuadas duas estimações diferentes, uma sem a variável produtividade (cujos resultados são apresentados no Quadro 1) e outra com esta variável (Quadro 2), de modo a analisar-se, desta forma, mais detalhadamente a importância desta variável na explicação da variável dependente considerada. Parece-nos importante proceder a esta análise, porque apesar da teoria económica considerar os salários passíveis de serem explicados pela produtividade, a Nova Geografia Económica ignora-a, pelo menos de uma forma explícita, nos seus modelos, por razões já amplamente referidas, nomeadamente, as relacionadas com a necessidade de tornar tratáveis os modelos espaciais que desenvolve. 21

22 Quadro 1: Estimação da equação da aglomeração sem a produtividade (variável dependente ln(ω rt / ω lt )) Variáv. lny nt lnt rl lng nt lnl nt lnw nt lnrl rmt lnrl nmt lnrl rgt lnrl ngt lnrl rkt lnrl rnt Coef. a 1 a 2 ** a 3 a 4 * a 5 a 7 * a 8 ** a 9 * a 1 * a 11 * a 13 * R 2 DW LSDV V.Coef T-Stat (Sign.) (.237) (.85) (.1) (.36) (.218) (.) (.86) (.1) (.14) (.) (.) (*) Coeficiente estatisticamente significativo ao nível de 5%. (**) Coeficiente estatisticamente significativo ao nível de 1%. Quadro 2: Estimação da equação da aglomeração com a produtividade (variável dependente ln(ω rt / ω lt )) Variáv. lny nt lnt rl lng nt lnl nt lnw nt lnp rt lnrl rmt lnrl nmt lnrl rgt lnrl ngt lnrl rkt lnrl rnt Coef. a 1 * a 2 * a 3 * a 4 * a 5 * a 6 * a 7 * a 8 ** a 9 * a 1 * a 11 * a 13 * R 2 DW LSDV V.Coef T-Stat (Sign.) (.) (.51) (.26) (.) (.14) (.) (.3) (.7) (.) (.23) (.2) (.6) (*) Coeficiente estatisticamente significativo ao nível de 5%. (**) Coeficiente estatisticamente significativo ao nível de 1%. Nos Quadros 1 e 2, os a n (n = 1,..., 13) representam os coeficientes das variáveis consideradas no modelo apresentado anteriormente, o R 2 representa a precisão de ajustamento e o DW a estatística de Durbin Watson para a autocorrelação. Não se apresentou o valor do coeficiente a 12, porque não se considerou, nas estimações, a variável que lhe está associada por prejudicar estatisticamente os resultados obtidos quando era considerada. Comparando os valores dos dois Quadros confirma-se a importância da produtividade (P rt ) na explicação da evolução da variável dependente considerada na equação construída. Por outro lado, analisando, mais pormenorizadamente, os resultados obtidos na segunda estimação e apresentados no Quadro 2, constata-se que, com excepção dos coeficientes das dummies, todos os coeficientes são estatisticamente significativos e 22

23 com os sinais esperados, em face da teoria e da informação estatística. Ou seja, começando por analisar os valores dos coeficientes associadas às cinco primeiras variáveis que são as mais usuais nos modelos da Nova Geografia Económica, verificase que o rendimento nacional (Y nt ) e os salários nominais nacionais (w nt ) contribuem para a aglomeração em, uma vez que, favorecem a diminuição do valor do rácio considerado na variável dependente, o fluxo de mercadorias regional (T rl ) que representa os custos de transporte, tem um coeficiente com significância estatística, como era esperado, e com sinal positivo, reflexo de que os custos de transporte favorecem a aglomeração (considerando que há uma relação inversa entre os fluxos de mercadorias e os custos de transporte), o índice de preços nacional (G nt ) funciona contra a aglomeração, bem como, o número de trabalhadores (L nt ). O sexto coeficiente corresponde à produtividade (P rt ) e pelo sinal apresentado funciona contra a aglomeração. Analisando com mais pormenor os rácios que representam as variáveis que simbolizam as forças de atracção, verifica-se que o rácio entre o número de empregados nacionais em cada uma das indústrias transformadoras e o número total nacional nesta actividade (RL nmt ), o rácio entre o número de empregados regionais em cada uma das indústrias transformadoras e o número total regional em todas as actividades (RL rgt ) e o rácio entre o número de empregados regionais na indústria transformadora e a área de cada região (RL rkt ), contribuem para a aglomeração da actividade económica em, em face do sinal dos respectivos coeficientes. De referir, portanto, a título de ilação final, sobre os valores dos coeficientes dos sete rácios considerados para as forças de aglomeração que as forças de aglomeração inter-indústria, a nível nacional, as forças de aglomeração intra-indústria, a nível regional, e as forças de aglomeração relacionadas com a área de cada região, favorecem a concentração da população e da actividade económica em, ou seja, estas são as reais forças de aglomeração. Por último, de salientar o facto de os valores dos coeficientes (que por se trabalhar em logaritmos representam elasticidades) serem todos inferiores à unidade, o que é indício de as variações serem inelásticas. 23

24 6. Algumas conclusões: Explorando os dados estatísticos verifica-se que em termos sectoriais a indústria química, a indústria dos equipamentos de transporte e a indústria do papel têm as melhores remunerações nominais e reais por empregado assalariado. A indústria química, a indústria alimentar e a indústria do papel que têm as melhores produtividades. Por outro lado, é a indústria dos equipamentos e, a indústria alimentar e a indústria têxtil que têm os melhores valores de valor acrescentado bruto e de empregados. Em termos regionais, ao nível dos sete rácios considerados (variáveis desagregadas regionalmente e onde os valores diferem significativamente de região para região), constata-se que o Norte tem os melhores valores na indústria têxtil, actividade onde a produtividade não é das mais altas, bem como as remunerações por empregado, facto que explica as baixas remunerações reais por empregado nesta região, apesar do grande contributo para o valor acrescentado bruto nacional e do grande número de empregados na indústria transformadora. O Centro apresenta os melhores valores, também, na indústria têxtil e na indústria de equipamentos de transporte, tendo esta última as remunerações por empregado mais elevadas, daí as melhores performances, em termos de remunerações reais por empregado desta região. tem os melhores valores na indústria dos equipamentos e, na indústria alimentar, na indústria química e na indústria de equipamentos de transporte, actividades onde a produtividade e as remunerações são mais altas. O Alentejo e o Algarve apresentam os melhores valores na indústria alimentar que apresenta das melhores produtividades. Analisando os resultados das estimações de referir que os valores dos coeficientes das variáveis do modelo teórico, apresentam, globalmente, os sinais esperados. Por outro os valores dos coeficientes dos sete rácios apresentam valores interessantes que nos permitem tirar algumas conclusões pertinentes, antes referidas. De qualquer forma, como conclusão final, de referir que é uma região que apresenta condições muito plausíveis, à luz da teoria da Nova Geografia Económica e da teoria Keynesiana, para concentrar a população e a actividade económica através de processo circulares e cumulativos, tal como referiu Hirschman (1958) e Myrdal (1957), envolvendo rendimentos crescentes, em face da análise dos dados estatísticos utilizados e dos resultados das estimações. 24

25 7. Bibliografia: Abraham e Van Rompuy (1995). Regional Convergence in the European Monetary Union. The Journal of the RSAI, Vol.74, nº2, pp Armstrong, H. (1995). An Appraisal of the Evidence from Cross-Sectional Analysis of the Regional Growth Process within the EMU. In Convergence and Divergence Among European Regions, ed. Armstrong e Vickerman, Pion. Christaller, W. (1933). Central Places in Southern Germany. Jena, Germany: Fischer. Dewhurst e Mutis-Gaitan (1995). Varying Speeds of Regional GDP per capita Convergence in the EU, 1981/91. In Convergence and Divergence Among European Regions, ed. Armstrong e Vickerman, Pion. Dixit, A.K. and Stiglitz, J.E. (1977). Monopolistic Competition and Optimum Product Diversity. American Economic Review, 67(3), pp Fujita, M., Krugman, P. and Venables, J.A. (2). The Spatial Economy: Cities, Regions, and International Trade. MIT Press, Cambridge. Hanson, G.H. (1998). Regional Adjustment to trade liberalization. Regional Science and Urban Economics, Vol, 28, pp Harris, C. (1954). The Market as a Factor in the Localization of Industry in the United States. Annals of the Association of American Geographers, 64, pp Henderson, J.V. (1974). The Size and Types of Cities. American Economic Review, 64, pp Hirschman, A. (1958). The Strategy of Economic Development. Yale University Press. Isard, W. (1956). Location and Space-Economiy. MIT Press, Cambridge. Jovanovic, M.N. (2). M. Fujita, P. Krugman, A.J. Venables - The Spatial Economy. Economia Internazionale, Vol. LIII, nº 3, pp Kaldor, N. (1981). The Role of Increasing Returns, Technical Progress and Cumulative Causation in the Theory of International Trade and Economic Growth. Économie Appliquée, nº 4. Krugman, P. (). Increasing Returns and Economic Geography. Journal of Political Economy, Vol. 99, nº 3, pp Krugman, P. (). Complex Landscapes in Economic Geography. The American Economic Review, Vol. 84, nº 2, pp Krugman, P. (1995). Development, Geography, and Economic Theory. MIT Press, Cambridge. 25

110 spectrum ANÁLISE COMPARATIVA DAS NUTS II PORTUGUESAS

110 spectrum ANÁLISE COMPARATIVA DAS NUTS II PORTUGUESAS 11 ANÁLISE COMPARATIVA DAS NUTS II PORTUGUESAS VITOR JOÃO PEREIRA MARTINHO * RESUMO: Neste trabalho faz-se uma análise comparativa das NUTs II portuguesas com base em informação estatística disponível

Leia mais

a aglomeração e a mobilidade inter-regional do factor trabalho em portugal

a aglomeração e a mobilidade inter-regional do factor trabalho em portugal Vítor João Pereira Martinho - Instituto Politénico de Viseu - E-mail: vitortinho@esav.ipv.pt Resumo: Abstract: O objectivo deste trabalho é o de analisar a relação entre a aglomeração inter-indústrias,

Leia mais

Economia Espacial Aula 8: O Modelo Centro-Periferia

Economia Espacial Aula 8: O Modelo Centro-Periferia Economia Espacial Aula 8: O Modelo Centro-Periferia André Luis Squarize Chagas achagas@usp.br 16 de setembro de 2016 Agenda Agenda Agenda Introdução Equiĺıbrio instantâneo Modelo centro-periferia: exemplo

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

POLARIZAÇÃO VERSUS AGLOMERAÇÃO: FENÓMENOS IGUAIS, MECANISMOS DIFERENTES

POLARIZAÇÃO VERSUS AGLOMERAÇÃO: FENÓMENOS IGUAIS, MECANISMOS DIFERENTES Centro de Estudos da União Europeia(CEUNEUROP) Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Av. Dias da Silva,165-3004-512 Coimbra- Portugal e-mail:ceuneurop@sonata.fe.uc.pt Elias Soukiazis e Vitor

Leia mais

Contas Regionais 2009 Preliminares

Contas Regionais 2009 Preliminares Contas Regionais 2009 Preliminares 12 de Janeiro de 2011 As assimetrias regionais do PIB per capita oscilam entre 65% e 110% da média europeia Em 2009, apenas a região de Lisboa e a Região Autónoma da

Leia mais

Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas

Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas Efeitos directos: : criação de emprego, formação de capital, aumento das receitas fiscais, alteração da estrutura produtiva e exportadora, etc. Efeitos

Leia mais

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y)

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y) 1. INTRODUÇÃO 1. A macroeconomia 1.1. Estuda o comportamento da economia como um todo as expansões e as recessões, o produto total da economia em bens e serviços, o crescimento do produto, as taxas de

Leia mais

de Novembro 2009 a Maio 2010,

de Novembro 2009 a Maio 2010, CONTAS REGIONAIS 2008 Preliminar 16 de Dezembro de 2009 Evoluç volução económica desigual nas Regiões em 2008 Em 2008, em termos reais, verificou-se um aumento superior à média nacional nos Açores (2,3%),

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Economia A 10º ano Ano lectivo: 2017/2018 CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO BLOCOS

PLANIFICAÇÃO ANUAL Economia A 10º ano Ano lectivo: 2017/2018 CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO BLOCOS PLANIFICAÇÃO ANUAL Economia A 10º ano Ano lectivo: 2017/2018 Actividades de diagnóstico e de integração dos alunos Apresentação mútua e da disciplina Estabelecimento de regras e de métodos de trabalho

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO 1. Unidades temáticas, conteúdos e objectivos/competências (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância)

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária. Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária. Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO NOME DO ALUNO: Faculdade de Economia do Porto Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO Grupo I TESTE A Duração: 1h 30m O conjunto de

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária. Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária. Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO NOME DO ALUNO: Faculdade de Economia do Porto Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Ano Lectivo: 2003/2004 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO Grupo I TESTE A Duração: 1h 30m O conjunto de

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

Nova Geografia Econômica

Nova Geografia Econômica Nova Geografia Econômica Teoria e Implicações para Políticas Regionais ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. Vladimir Maciel Nova Geografia Econômica Características gerais: Conjunto de teorias que privilegiam

Leia mais

1. Introdução Justificação e relevância do tópico Problemática Objectivos Questões

1. Introdução Justificação e relevância do tópico Problemática Objectivos Questões Estrutura 1. Introdução 2. Análise contextual 3. Revisão de literatura 4. Teoria de referência 5. Metodologia 6. Análise de dados e resultados 7. Conclusões, limitações e pesquisas futuras 8. Lições de

Leia mais

Relatório de progresso #2. Modelo de Previsão e Resultados

Relatório de progresso #2. Modelo de Previsão e Resultados Relatório de progresso #2 Modelo de Previsão e Resultados Relatório de progresso #2 Modelo de Previsão e Resultados PORTUGUESE TEXTILE INDEX Relatório de Progresso #2 ÍNDICE 1 Introdução 9 2 Metodologia

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Ano Lectivo: 2004/2005

Faculdade de Economia do Porto. Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Ano Lectivo: 2004/2005 NOME DO ALUNO: Faculdade de Economia do Porto Curso de Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Ano Lectivo: 2004/2005 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA PARA O IMOBILIÁRIO (nota: o teste original incluía 10 questões de

Leia mais

DOS MAIORES DE 23 ANOS NOME:

DOS MAIORES DE 23 ANOS NOME: Notas: Apresente o seu documento de identificação. Coloque o nome em todas as folhas. Leia atentamente cada questão antes de iniciar a sua resposta. Grupo 1 [10 VALORES] Relativamente a cada questão, assinale

Leia mais

Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:

Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: A duração da prova é de duas horas e trinta minutos

Leia mais

Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial (SPEBT)

Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial (SPEBT) 19º Reunião, 14 de julho de 2017 Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial (SPEBT) Territórios e Convergência Real Vasco Leite e Rui Monteiro CCDRN Sumário 1. Territórios e convergência real

Leia mais

2.1. Resultados do tratamento de informação

2.1. Resultados do tratamento de informação C. Seguros de Acidentes de Trabalho em Portugal Mortalidade e Remaridação 1. Enquadramento A estimação de parâmetros adequados para o provisionamento das pensões decorrentes de Acidentes de Trabalho tem

Leia mais

&INST=

&INST= Contas Regionais e 2017Po 13 de dezembro de 2018 Em 2017, o Algarve voltou a apresentar o maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados provisórios de 2017, todas as

Leia mais

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA Licenciatura em Comunicação Social, 2 ano 2002/2003 PROGRAMA de ECONOMIA 1. UNIDADE LECTIVA PRELIMINAR 1.1 Conceitos matemáticos 1.1.1 Conceito de função; funções lineares 1.1.2 Construção e leitura de

Leia mais

Disciplina Economia A Módulo 4,5,6

Disciplina Economia A Módulo 4,5,6 Escola Secundária Cacilhas-Tejo MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) Disciplina Economia A Módulo 4,5,6 ENSINO RECORRENTE MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS Duração da Prova:

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO]

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] [DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] O PIB REGIONAL UMA ANÁLISE APLICADA À REGIÃO CENTRO O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador habitualmente utilizado para aferir e comparar o grau de desenvolvimento

Leia mais

CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS

CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS Informação à Comunicação Social 2 de Abril de 2003 CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS 1995-1999 O Instituto Nacional de Estatística (INE) informa que, nesta data, ficam disponíveis no site do INE - www.ine.pt

Leia mais

Ana Maria Alves Bandeira

Ana Maria Alves Bandeira CONTRIBUTO PARA A VALORIZAÇÃO DE ACTIVOS INTANGÍVEIS RESULTANTES DE ACTIVIDADES DE I&D: O VALOR TEÓRICO DE UMA PATENTE Ana Maria Alves Bandeira bandeira@iscap.ipp.pt Instituto Superior de Contabilidade

Leia mais

A Nova Geografia Económica na Perspectiva de Krugman: Uma Aplicação às Regiões Europeias

A Nova Geografia Económica na Perspectiva de Krugman: Uma Aplicação às Regiões Europeias A Nova Geografia Económica na Perspectiva de Krugman: Uma Aplicação às Regiões Europeias Helena Marques* * Agradeço ao Prof. José da Silva Costa pela orientação dada durante a elaboração da primeira versão

Leia mais

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 138 Total Horas de Contacto: 60 T TP P Competências

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 138 Total Horas de Contacto: 60 T TP P Competências Unidade Curricular: Economia e Gestão Agrária Área Científica: Economia Agrária e Sociologia Rural Curso / Ciclo: Engenharia Agronómica Ramo Fitotecnia - 1º Ciclo Docente Responsável: Vítor João Pereira

Leia mais

Quiz Econometria I versão 1

Quiz Econometria I versão 1 Obs: muitos itens foram retirados da ANPEC. Quiz Econometria I versão 1 V ou F? QUESTÃO 1 É dada a seguinte função de produção para determinada indústria: ln(y i )=β 0 + β 1 ln( L i )+β 2 ln( K i )+u i,

Leia mais

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria.

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. Clientes: consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos

Leia mais

Anexo 1 Análise de correspondências simples

Anexo 1 Análise de correspondências simples Anexo 1 Análise de correspondências simples 86/494 Análise de correspondências simples Análise de correspondência simples é uma técnica de análise exploratória de dados categorizados adequada para analisar

Leia mais

PLANO DO VOLUME I (detalhado)

PLANO DO VOLUME I (detalhado) PLANO DO VOLUME I (detalhado) Parte I Introdução Capítulo 1. Modelos económicos. Optimização. Da economia à microeconomia. Alguns casos de decisão económica. Caixa 1.1 Decisão sobre o consumo óptimo de

Leia mais

EXAME MODELO 11 DE JUNHO DE 2008 Duração: 2 horas. Grupo I [10 valores]

EXAME MODELO 11 DE JUNHO DE 2008 Duração: 2 horas. Grupo I [10 valores] INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA EXAME MODELO 11 DE JUNHO DE 2008 Duração: 2 horas Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho e, para cada uma

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e

Análise de Regressão Linear Simples e Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável

Leia mais

Território(s) e Convergência Real Rui Monteiro e Vasco Leite

Território(s) e Convergência Real Rui Monteiro e Vasco Leite Território(s) e Convergência Real Rui Monteiro e Vasco Leite 2 a sessão NORTE & TERRITÓRIO 30 setembro Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro www.ccdr-n.pt/norte-territorio Sumário 1. Território(s)

Leia mais

RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS**

RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS** RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS** a recente desconcentração regional industrial e as disparidades regionais de renda no país: evidências para o período 1985-2004 *Doutor

Leia mais

1º Caderno de Exercícios

1º Caderno de Exercícios 1º Caderno de Exercícios Exercícios Referentes aos Capítulos 1 e 2 do Programa 1. Considere os seguintes elementos referentes ao Capital e o valor da Produção na empresa do Sr. A, ao longo dos últimos

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas.

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas Resolução Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Escola ES/3 Dos Carvalhos Março 2007 Geografia A - 10

Escola ES/3 Dos Carvalhos Março 2007 Geografia A - 10 Análise da notícia Lisboa mais pobre Trabalho Realizado por: Ana Luísa nº2 Maria Elisa nº16 Mariana nº18 Marta Daniela nº19 10ºD 1 Título da Notícia Lisboa mais pobre Data de edição da notícia Setembro

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO - DISCIPLINA DE MICROECONOMIA EXAME - 6 DE SETEMBRO- ANO LECTIVO 2003/2004

FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO - DISCIPLINA DE MICROECONOMIA EXAME - 6 DE SETEMBRO- ANO LECTIVO 2003/2004 FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO - DISCIPLINA DE MICROECONOMIA EXAME - 6 DE SETEMBRO- ANO LECTIVO 2003/2004 Observações: Duração: 2h30m. Não é permitida a utilização

Leia mais

INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURAS EM PORTUGAL

INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURAS EM PORTUGAL INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURAS EM PORTUGAL Alfredo Marvão Pereira Rui Marvão Pereira 10 de Março de 2016 INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURAS INTRODUÇÃO VERTENTE 1 - OS DADOS VERTENTE 2 - OS FACTOS VERTENTE

Leia mais

Fundos estruturais e convergência real: Um estudo de caso O plano operacional da Região do Norte Rui Monteiro Vasco Leite

Fundos estruturais e convergência real: Um estudo de caso O plano operacional da Região do Norte Rui Monteiro Vasco Leite Fundos estruturais e convergência real: Um estudo de O plano operacional da Região do Norte 2000-2006 Rui Monteiro Vasco Leite Índice I. Convergência e divergência real da Região do Norte 2. Distribuição

Leia mais

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Estrutura da apresentação

Leia mais

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Estrutura da apresentação

Leia mais

Plano de Estudos. Fundamentos de Economia Economia 6 Semestral 156 ECN11909M

Plano de Estudos. Fundamentos de Economia Economia 6 Semestral 156 ECN11909M Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências Sociais Grau: Mestrado Curso: Economia (cód. 607) 1. o Ano - 1. o Semestre Macroeconomia Economia 6 Semestral 156 ECN11906M Microeconomia Economia 6 Semestral

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas.

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas Resolução Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho

Leia mais

Produtividade, crescimento e rendimento agrícolas em Portugal na última década. Francisco Avillez

Produtividade, crescimento e rendimento agrícolas em Portugal na última década. Francisco Avillez Produtividade, crescimento e rendimento agrícolas em Portugal na última década Francisco Avillez Maio de 2017 Produtividade, crescimento e rendimento agrícolas em Portugal na última década Francisco Avillez

Leia mais

ECONOMETRIA I. I (12 valores)

ECONOMETRIA I. I (12 valores) Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa ECONOMETRIA I Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2005 Duração: 2 horas I (12 valores) ATENÇÃO: Para as 10 primeiras questões deste grupo existem 4 opções

Leia mais

Desafio proposto: O que se passa então? Genéricos: é possível ir mais longe?

Desafio proposto: O que se passa então? Genéricos: é possível ir mais longe? Genéricos: é possível ir mais longe? Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Desafio proposto: Quais os limites? Que futuro? Que impacto sobre os custos totais com medicamentos?

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-0) E207 - MACROECONOMIA II Exame de Recurso (2 de Julho de 200) Duração: h (escolha múltipla) + h30 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão recolhidas

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

MICROECONOMIA Resolução

MICROECONOMIA Resolução INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO EXAME ÉPOCA DE RECURSO 27 DE JULHO DE 2009 Duração: 2 horas Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho e, para cada uma das

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDDE CTÓLIC PORTUGUES Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Microeconomia I Licenciaturas em dministração e Gestão de Empresas e em Economia 30 de Novembro de 00 Fernando Branco Teste

Leia mais

Exame Setembro 2004 Produção e Custos

Exame Setembro 2004 Produção e Custos Exame Setembro 00 rodução e Custos GRUO I - A empresa ersi-ana produz estores, de acordo com a seguinte função de produção: 0.5 0.5 em que representa a produção medida em lotes de estores, unidades de

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio Estruturas de Mercado e Maximização de lucro Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio 1 Introdução As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente

Leia mais

O espaço económico Alguns conceitos fundamentais

O espaço económico Alguns conceitos fundamentais O espaço económico Alguns conceitos fundamentais Do ponto de vista da análise A validade de uma análise pode ser posta em causa quando recai sobre uma realidade heterogénea e não se assegura a representatividade

Leia mais

Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4% e 1%

Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4% e 1% Contas Regionais nova geografia territorial 2012 2014Pe 17 de dezembro de 2015 Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4 e 1 O Instituto Nacional de Estatística inicia a divulgação da

Leia mais

MICROECONOMIA OBJECTIVOS

MICROECONOMIA OBJECTIVOS MICROECONOMIA OBJECTIVOS A microeconomia é uma área básica de um curso de economia. Não só a macroeconomia se constrói a partir da microeconomia, como também certas áreas especializadas da economia, tais

Leia mais

A localização das empresas: forças de concentração e de dispersão espacial

A localização das empresas: forças de concentração e de dispersão espacial 1.2.3. A localização das empresas: forças de concentração e de dispersão espacial 1.2.3.1. Factores de localização «É factor de localização tudo o que é susceptível de diferenciar o espaço para a empresa.»

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006. LEC 201 Macroeconomia I. A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006. LEC 201 Macroeconomia I. A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006 LEC 201 Macroeconomia I A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples Introdução Introdução No curto prazo, a Macroeconomia preocupa-se

Leia mais

Diferenças regionais de rendimento em Portugal: Uma análise de convergência

Diferenças regionais de rendimento em Portugal: Uma análise de convergência UNIVERSIDADE DE ÉVORA Diferenças regionais de rendimento em Portugal: Uma análise de convergência Dissertação apresentada à Universidade de Évora, para obtenção do grau de Doutor em Economia. Autor: Gertrudes

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas Sessão de Homenagem ao Dr. Silva Lopes Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas VÍTOR CONSTÂNCIO Maio de 2003 ÍNDICE I. Recessões e crises passadas de Balança de Pagamentos II. Problemas

Leia mais

MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO)

MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) Escola Secundária Cacilhas-Tejo ENSINO RECORRENTE MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS Disciplina: Economia A Duração da Prova: 135 minutos

Leia mais

Contas dos Sectores Institucionais

Contas dos Sectores Institucionais Contas dos Sectores Institucionais Ano de 2015 Próxima edição: Outubro de 2018 31de Outubro de 2017 Contacto (s): José Fernandes Joses.Fernandes@ine.gov.cv Contas dos Sectores Institucionais As contas

Leia mais

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar...

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar... 1. Crédito ao consumo 1.1 Crédito ao consumo e endividamento dos consumidores A evolução da taxa de crescimento homóloga dos saldos em dívida no crédito bancário aos particulares para outros fins que não

Leia mais

SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA

SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA AVISO N.º 11/ SI/ 2011 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO A metodologia de cálculo para selecção e hierarquização dos prs é baseada no indicador de Mérito do Pr

Leia mais

Análise de regressão linear simples. Diagrama de dispersão

Análise de regressão linear simples. Diagrama de dispersão Introdução Análise de regressão linear simples Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável chamada a variável dependente

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Exame de 2ª época (22 de Julho de 2009) Duração: 1h (escolha múltipla; 8 valores) + 1h45 (exercícios; 12 valores). Não é permitida qualquer forma

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical TÊXTEIS, LANIFÍCIOS, TÊXTEIS-LAR; TAPEÇARIA, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com

Leia mais

GRUPO I (7 valores) 1. Identifique um dos principais fatores que determinam a produção de bens económicos?

GRUPO I (7 valores) 1. Identifique um dos principais fatores que determinam a produção de bens económicos? INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO Unidade Orgânica: Escola Superior de Ciências Empresariais Prova de de acesso ao Regime Especial Maiores de 23 anos para o ano letivo 2015/2016 Junho 2015 Leia

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 3 Definição de local e critérios a utilizar. Construção de indicadores e índices para comparação do nível de desenvolvimento de várias regiões Definição de local/região C R I

Leia mais

Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos

Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 203 Exame de Economia Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: O examinando apenas pode

Leia mais

o caso brasileiro dos anos 2000

o caso brasileiro dos anos 2000 : o caso brasileiro dos anos 2000 Thiago Oliveira Nascimento Pet-Economia UnB 11 de Junho de 2013 Processo de aglomeração Processo de aglomeração Brasil Os movimentos do sistema econômico levam a uma concentração

Leia mais

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida?

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 4/10/2012 O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 1. Introdução O movimento global de mercadorias registado nos portos portugueses cresceu 24% entre 1999

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO PRODUTOR VIII Teoria da produção (analise em período curto)

EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO PRODUTOR VIII Teoria da produção (analise em período curto) EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO PRODUTOR VIII Teoria da produção (analise em período curto) Exercício Nº 1 Defina e caracterize os seguintes conceitos: a) Função produção É uma relação técnica entre os factores

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 13h30) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. O Modelo de Crescimento de Solow José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. Crescimento Determinado pelas Condições de Oferta Modelos

Leia mais

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. VARIÁVEIS E INDICADORES DAS EMPRESAS O sector de fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais (CAE 24) representava, de acordo com dados de 26,

Leia mais

Macroeconomia. Capítulo 2 Produção e Oferta Agregada

Macroeconomia. Capítulo 2 Produção e Oferta Agregada Macroeconomia Capítulo 2 Produção e Oferta Agregada 1 2.1 Produção Agregada 2.1.1 Função de Produção A função de produção agregada (ou macroeconómica) pode representar-se como: Y = F (L, K) (9.7) Uma função

Leia mais

Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB

Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB Matrizes Simétricas Input-Output 2015 30 de novembro de 2018 Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB Este destaque apresenta o sistema

Leia mais

Exercício 1. Como K=2: PT L =5,25*(2) 2 *L+4,5*2*L 2 -L 3 =21L+9 L 2 -L 3. PMd. L PT PMg L = L. a-1) Proceda à sua representação gráfica.

Exercício 1. Como K=2: PT L =5,25*(2) 2 *L+4,5*2*L 2 -L 3 =21L+9 L 2 -L 3. PMd. L PT PMg L = L. a-1) Proceda à sua representação gráfica. Exercício 1 O departamento de produção da RECICA estima que o processo de produção de pasta para papel desta empresa seja descrito pela função de produção: Q = 5,5K +4,5K -, onde Q = toneladas de pasta

Leia mais

A VELHA GEOGRAFIA ECONÔMICA DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA: LÖSCH FRENTE AOS DEMAIS ANTECEDENTES DA MODELAGEM

A VELHA GEOGRAFIA ECONÔMICA DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA: LÖSCH FRENTE AOS DEMAIS ANTECEDENTES DA MODELAGEM A VELHA GEOGRAFIA ECONÔMICA DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA: LÖSCH FRENTE AOS DEMAIS ANTECEDENTES DA MODELAGEM ANDRÉ LUIZ CARDOSO COELHO 1 Resumo eminente representante da Geogra aparenta estar mais para a

Leia mais

Informação Comunicação Social 13 de Agosto de 2002

Informação Comunicação Social 13 de Agosto de 2002 Informação Comunicação Social 13 de Agosto de Resultados Provisórios ÍNDICE DE CUSTO DO TRABALHO (ICT) rimestre de O Índice de Custo do Trabalho (ICT) atingiu, no 2º trimestre de e para o conjunto dos

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Residentes com o Comércio e Restauração

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Residentes com o Comércio e Restauração Avaliação da Satisfação dos Residentes com o Comércio e Restauração Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Residentes com o Comércio e Restauração Índice

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época 23 de Junho de 2005 Duração: 2h30 Nome: N.º Aluno: Curso: 1. [0,4 val. por cada

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado Ano Lectivo: 2009/10 Disciplina: Técnicas de Secretariado Professora: Adelina Silva Fevereiro de 2010 Trabalho realizado por: Sara Gonçalves n.º16, 12ºS. Marketing MIx O Marketing Mix ou Composto de marketing

Leia mais

Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007

Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007 Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007 Tópicos simples de resolução I a) Afirmação falsa. O padrão de vantagens comparativas resulta da comparação dos custos de oportunidade (rácios de coeficientes

Leia mais

Econometria - Lista 6

Econometria - Lista 6 Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na

Leia mais

O que são sociedades de elevado crescimento?

O que são sociedades de elevado crescimento? Estatísticas do Empreendedorismo 29-212 7 de abril de 214 de elevado crescimento: maiores e mais exportadoras O número de de Elevado Crescimento () decresceu ao longo do período 29-212. Em 212, mais de

Leia mais