CAPÍTULO 2 - RETRATOS DA DEFICIÊNCIA

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1 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA NO BRASIL CAPÍTULO 2 - RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Aqui está um perfil das pessoas com deficiência (PPDs) com base no Censo Demográfico de 2000, inovador ao apresentar uma metodologia que possibilita dar maior precisão à medição do universo das pessoas portadoras de deficiência. Os dados informam a existência de 24,5 milhões de pessoas com deficiência no país, número correspondente a 14,5% da população brasileira, percentual bastante superior aos levantamentos anteriores, nos quais se observava um contingente inferior a 2%. Isto não ocorre em função do aumento de incidência de deficiências, mas pela melhora dos instrumentos de coleta de informações que seguem as últimas recomendações da Organização Mundial de Saúde. A principal diferença do Censo 2000 para os levantame ntos anteriores é conceitual, atribui-se o título de pessoas com deficiência não somente àquelas que se consideram incapazes, mas também àquelas que reportaram possuir alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar, ouvir e caminhar, fato não observado nos inquéritos domiciliares passados. Outra novidade é que os indivíduos auto-avaliaram essas capacidades considerando o uso de aparelhos auditivos, óculos, lentes de contato, próteses e bengalas. Isto possibilita distinguir aquelas pessoas que detém recursos para gastos com aparelhos corretivos das deficiências, daquelas que possuem deficiência não só física ou mental, como econômica. Como o Censo Demográfico utiliza um critério mais amplo de deficiência, permite diferenciar nesse universo as pessoas com percepção de incapacidade daqueles que possuem grande, ou alguma limitação funcional. A Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDID), de 1989 conceitua deficiência como a perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente, e, a incapacidade, como a restrição, resultante de uma deficiência da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal, que surge como conseqüência direta ou resposta do indivíduo a uma deficiência.

2 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Censo Demográfico 2000 O Censo Demográfico 2000 nos permite estudar interações entre diferentes tipos de deficiências, pois realizou no seu questionário cinco perguntas sobre o assunto contra apenas uma pergunta do Censo Dessa maneira, torna-se possível enriquecer o estudo com informações obtidas a partir de interações entre essas perguntas, obtendo ampla diversidade de combinações de tipos e graus de deficiências. Neste capítulo compara-se a presença de diferentes atributo s sócio-demográficos entre os grupos de pessoas com e sem deficiência, e adicionalmente avalia-se algumas dessas características segundo os diferentes tipos de deficiência, bem como seus graus de limitações. Em algumas análises, para título de simplificação e melhor interpretação dos resultados, analisamos o universo de PPDs entre aqueles que possuem limitações mais severas, convencionados aqui como pessoas perceptoras de incapacidade (PPIs) pelo menos alguma incapacidade de andar, ouvir ou enxergar, deficientes mentais, paraplégicos, falta de membro ou parte dele, deixando de fora aqueles com alguma ou grande dificuldade de caminhar, ouvir ou enxergar. O interessante desse tipo de análise é que quando somente se avalia o universo de PPIs, esse corresponde a cerca de 2,5%, ou seja, um percentual mais próximo daquele obtido no Censo Demográfico de 1991 e na PNAD 81. O motivo pelo qual usamos o termo pessoa com percepção de incapacidade é que o próprio entrevistado explicita a sua incapacidade de enxergar, ouvir, caminhar, etc. Portanto, não se trata de agentes externos qualificando pessoas como incapazes, mas de fazer referência à própria análise das pessoas sobre o tipo e grau percebido de deficiência. Desse modo, o Censo 2000 torna possível a diferenciação de pessoas portadoras de 2

3 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA deficiências (PPDs) e pessoas perceptoras de incapacidades (PPIs), esta desagregação permite uma melhor comparação com estudos anteriores e com o que consta na literatura até o momento. Não se trata de introduzir mais categorias, mas pelo contrário, de agregar a riqueza de conceitos de deficiências propiciadas pelo Censo. A tese central desse capítulo é que o inflacionamento das deficiências se deve à classificação adotada no Censo Demográfico de 2000, pois ao incorporar no universo de deficientes as pessoas com alguma ou grande dificuldade de caminhar, enxergar ou ouvir, o Censo acabou por classificar grande parte da população idosa como tal, uma vez que essas dificuldades funcionais tendem a acompanhar o processo natural do envelhecimento. O resultado é o aumento da heterogeneidade deste grupo e um descolamento dos resultados empíricos encontrados em relação àqueles da literatura. A solução proposta pelo capítulo é trabalhar além do número oficial de PPDs, trabalhar com um número de pessoas perceptoras de incapacidades (PPIs). Definições e Terminologias Neste estudo, optamos em usar o termo PPD por ser bastante difundido, principalmente nas questões legais. Optamos também por usar o termo PPI pessoa com percepção de incapacidade pois esta classificação restringe ao universo de pessoas que apresentam incapacidades estritas. O número de PPDs divulgado a partir do Censo 2000 engloba além de incapacidades propriamente ditas, alguma ou grande dificuldade (de caminhar, ouvir, enxergar..). Diferenciar pessoas com incapacidades daquelas com menor grau percebido de deficiência pode auxiliar análise, permitindo diferenciar a população alvo de políticas públicas. Fazemos uso também do termo NPPD e Não PPD para nos referirmos às pessoas sem deficiências, a escolha de tal denominação, dada à sua praticidade quando usadas em tabelas e gráficos. Existem diversas definições internacionais de deficiência. A Convenção da Guatemala, já internalizada pelo Decreto 3956/01, por exemplo, aplica uma definição mais ampla de deficiência: restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social. Já a Classificação Internacional de Deficiência restringe mais essa definição, para caracterizar a deficiência exige a perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica.. Este capítulo aplica três tipos de metodologias empíricas: análise bivariada, regressões logísticas e análise de correspondência. As tabelas bivariadas permitem traçar um perfil das PPDs sobre cada atributo (gênero, faixa etária, religião, raça, estado civil, posição na ocupação, situação do domicilio, posição na família e contribuição para previdência, grau de urbanização, migração). As discussões dos resultados encontrados nas tabelas bivariadas serão enriquecidas com as análises obtidas por meio das regressões logísticas, cujo objetivo foi estimar as chances de indivíduos com as mesmas características, exceto uma, adquirir algum tipo de deficiência. A última etapa, a análise de 3

4 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA correspondência, permite obter um retrato panorâmico, possibilitando através de um gráfico avaliar conjuntamente a re lação dos diferentes atributos sócio -demográficos com diferentes graus e tipos de deficiência. Retratos Antigos da Deficiência: A Evolução do Conceito no Tempo Essa seção apresenta uma espécie de retrato em preto e branco das pessoas com deficiência desde antes da libertação dos escravos no século XIX até o limiar do século XXI. Em particular, levantamos informações dos inquéritos de 1872 e 1900, dos Censos de 1920, 1940, 1991 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano de Esta análise permitirá traçar a evolução a longo prazo das estimativas oficiais dessa população, bem como dar uma idéia das mudanças nos instrumentos de coleta até então realizados no país. Quanto aos atributos individuais, selecionamos a idade como principal característica investigada. Inquéritos 1872, 1900 e Censo 1920 Dos inquéritos domiciliares de 1872 e de 1900 ao Censo Demográfico de 1920 investigou-se o universo das pessoas com deficiência sensorial, exclusivamente os então chamados de cegos, e os surdos-mudos 1. Conforme observado na tabela 1, a taxa de cegos é maior do que a de surdos-mudos nos três períodos analisados. Verifica-se em geral que tanto as taxas de cegos quanto de surdos-mudos decrescem nesse período, exceto para o contingente de surdos-mudos em 1900, cujas taxas são menores do que àquelas de Para cada habitantes em 1972, cerca de 15,6 e 11,4 eram cegos e surdos-mudos, respectivamente, enquanto que a incidência dessas deficiências na população de 1920 foi de 9,7 e 8,5. Outro fato importante a considerar é que as taxas de cegos por sexo tendem à convergência no intervalo de tempo analisado, ou seja, no ano de 1920, para cada homens essa taxa era de 10,4, enquanto que entre mulheres 9,06 eram cegas. Um diferencial de 1,37% contra aquele de 5,07% observado em Preservamos no texto os termos originais utilizados em cada levantamento, que podem parecer inadequados desde uma perspectiva atual. 4

5 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 1 Taxa de incidência de deficiência por (homens, mulheres 1872, 1900, ANOS Cegos H M T H M T ,469 6,379 15,848 7,157 4,438 11, ,250 8,563 18,813 4,224 3,137 7, ,113 13,761 29,874 14,525 11,689 26,214 Fonte: Censo Demográfico de 1920 / IBGE NÚMEROS ABSOLUTOS Surdos-Mudos Censo de 1940 Já o Censo Demográfico de 1940 além de investigar os cegos e os surdos-mudos, procurou também contemplar a natureza dessas deficiências sensoriais. Das pessoas que declararam possuir cegueira, 64,7% admitiram que a natureza da deficiência se deu por motivo de doença adquirida ao longo da vida, ao passo que aproximadamente 21% reportaram que adquiriram a deficiência em acidente, 10,4% por motivo de nascença e 3,7% não declararam a causa do agravo. Dentre as pessoas com incapacidades sensoriais de idade mais avançada, a maioria são cegos por motivo de doença, sendo que esse agravo distribui-se da seguinte forma segundo a idade: 73% da população deficiente com mais de 80 anos de idade; 75% de 70 a 79 anos; 68% de 60 a 69 anos; 56% de 50 a 59 anos. Este número cai paulatinamente à medida que caminhamos em direção ao início do ciclo da vida, dentre aqueles com idade de 0 a 19 anos, apenas 15% declararam possuir cegueira por motivo de doença, revelando como essa causa de incapacidade visual acompanha o processo de envelhecimento. O contrário acontece com os surdos-mudos em geral, cujo contingente relativo entre deficientes sensoriais mais significativo decresce à medida que os indivíduos acumulam anos de idade, bem como os cegos por nascença e os surdos-mudos-cegos, uma vez que aparecem em maior proporção nas idades mais jovens, conforme mostra o gráfico 1. Esse gráfico mostra que as deficiências típicas de nascença acometem indiv íduos em idades mais jovens, ao passo que as deficiências adquiridas ao longo da vida, como as de origem em alguma doença estabelecida, aparecem nas fases finais do ciclo da vida. 5

6 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Gráfico1 Distribuição de Portadores de Deficiências Sensoriais por Faixa Etária 80 ou Mais 70 a a a a a a a 19 0 a % 8.5% 12.1%1.2% 15.0% 10.8%6.4%1.2% 14.9% 13.0% 5.9%1.3% 73.6% 1.5% 11.8% 7.8% 5.0% 0.3% 74.8% 1.9% 13.3% 4.3% 5.6% 0.2% 68.7% 2.6%15.5% 2.8% 29.4% 7.0% 15.9% 1.4% 66.3% 58.8% 64.4% 46.0% 31.2% 10.3% 55.9% 4.1% 18.4% 2.5% 0.1% 19.0% 43.0% 5.6% 18.4% 1.7% 0.2% 0.2% 0.2% 0.3% 0.5% 0.1% Cegos Por doença Cegos De Nascença Cegos Por acidente Com a origem do defeito não declarada Surdos-mudos Surdos-mudos cegos Fonte: Censo Demográfico de 1940/IBGE Tabela 2 Censo Deficiências por grupos de idade e gênero DEFEITO FÍSICO De 0 a 9 anos PESSOAS DE 0 a 29 ANOS De 10 a 19 anos De 20 a 29 anos PESSOAS DE 30 ANOS E MAIS De 30 a 39 De 40 a 49 De 50 a 59 anos anos anos De 60 a 69 anos De 70 a 79 anos De 80 anos e mais H M H M H M H M H M H M H M H M H M Cegos 1,728 1,291 2,729 2,103 3,205 2,559 3,692 2,695 4,640 3,323 4,675 3,939 4,446 5,043 3,730 4,425 2,281 3,907 De Nascença Surdos-mudos Por doença , ,514 1,184 1,906 1,590 2,756 2,231 3,013 2,939 3,220 4,053 2,841 3,633 1,734 3,078 Por acidente , , , Com a origem do defeito não declarada Surdos-mudos cegos Fonte: Censo Demográfico de 1940 / IBGE 3,048 2,489 5,153 4,446 4,495 3,777 2,814 2,642 1,864 1,750 1, A principal inovação do Censo de 1940 em relação ao tema em questão foi a possibilidade de se extrair a natureza da deficiência, o que permite captar causas das diferentes deficiências sensoriais, bem como avaliar a fase da vida quando essas acometem os indivíduos. Sabe-se que a faixa etária dos indivíduos muito influi na capacidade de inserção na sociedade, e, no caso dos deficientes de nascença, espera-se uma maior 6

7 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA dificuldade, uma vez que essas limitações funcionais acompanham o indivíduo desde antes da fase de escolarização. PNAD 1981 Diferentemente do Censo demográfico de 1940, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (PNAD) de 1981, abrangeu um universo maior das deficiências, assim distribuídas: cegueira (8,29%); surdez (8,69%); surdo-mudez (4,39%); retardamento mental (32,7%); falta de membro (s) (6,11%); paralisia total (5,09%); paralisia de um dos lados do corpo (11,9%); outro tipo de deficiência (16,9%); mais de um tipo de deficiência (5,77%). Entretanto, não foram levantados a natureza das deficiências, como no Censo de Através da PNAD 1981 calculou-se que cerca de 1,78% da população brasileira daquele ano era constituída de pessoas com deficiência. Além de constatar que a taxa de deficiência alterava significativamente quando avaliada entre os diferentes grupos etários, verificou-se que as taxas são mais elevadas entre a população de faixa etária mais elevada. Mesmo quando restringimos a análise às deficiências setoriais (cegueira, surdez e surdomudez) a taxa se apresenta em patamar bem superior àquelas dos levantamentos de 1920 (0,3% de cegos e 0,26% de surdos-mudos) 1900 (0,19% de cegos e 0,07% de surdosmudos), e 1872 (0,16% de cegos e 0,12% de surdos-mudos). Esta diferença pode ser creditada às mudanças dos instrumentos de coleta da população contemplada e da própria mutação da percepção da sociedade do conceito de deficiências sensoriais. Em linhas gerais as taxas crescem quase que monotonicamente à medida que os indivíduos acumulam anos de idade, sendo que dentre os indivíduos com mais de 70 anos a taxa de deficiência foi de 5,9%, ao passo que dentre a população com 0 a 5 anos essa foi de 0,5%. 7

8 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Gráfico 2 BRASIL - PERFIL DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA X NÃO PORTADORAS COMPOSIÇÃO VERTICAL ( Exemplo : BIVARIADO) % de PPD por faixa etária 6.00% 5.94% 5.00% 4.35% 4.00% 3.62% 3.00% 2.87% 2.47% 2.00% 1.58% 1.53% 1.44% 1.56% 1.34% 1.19% 1.98% 1.64% 1.00% 0.00% 0.51% 0 a 5 an os 5 a 10 an os 10 a 15 an os 15 a 20 an os 20 a 25 an os 25 a 30 an os 30 a 35 an os 40 a 45 an os 45 a 50 an os 50 a 55 an os 55 a 60 an os 60 a 65 an os 65 a 70 an os Ma is de 70 an os Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 1981/IBGE Censo 1991 Assim como a PNAD de 1981, o Censo Demográfico de 1991 possibilitou avaliar uma década depois, o universo dos portadores de deficiência, cuja distribuição se dá da seguinte forma: cegueira (8,7%); surdez (10,6%); deficiência metal (39,5%); falta de membro (s) ou parte dele (8,6%); paralisia total (2,86%); paralisia de um dos lados do corpo (12,2%); paralisia nas pernas (12,1%); mais de um tipo de deficiência (5,28%). No ano de 1991, cerca de 1,15% da população brasileira era de PPDs, número ainda inferior ao obtido no ano de PNAD 1998 O Censo de 1991 foi o último inquérito domiciliar nacional, antes do Censo de 2000, que permitiu avaliar as pessoas com deficiência. Nesse ínterim, tivemos a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) do ano de 1998, cujo suplemento especial de saúde abordou questões referentes à capacidade funcional dos indivíduos em caminhar e subir escadas, o que em parte nos dá uma proxy das pessoas portadores de deficiência 8

9 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA física, ligadas à mobilidade, esta base será de suma importância para analisar as relações entre deficiências e acesso a serviços de saúde. PCV/SEADE 1998 Comparável àquela usada no Censo 2000 no plano regional, temos ainda a Pesquisa de Condições de Vida da Cidade de São Paulo, cujos microdados possibilitam, para o ano de 1998, traçar um perfil das pessoas com deficiência. Essa pesquisa cobre a maior cidade brasileira, permitindo analisar aqueles indivíduos que têm dificuldade de visão, audição ou locomoção, bem como o uso de aparelhos corretivos de deficiências como óculos ou lentes de contato. De acordo com os dados da PCV para o ano de 1998 cerca de 1,03% da população da Grande São Paulo eram pessoas com deficiência, sendo que um percentual mais elevado foi obtido para portadores de algum tipo de dificuldade (audição, visão e locomoção), 5,56%. No que diz respeito ao acúmulo dos anos de vida, observa-se também no gráfico 3 que à medida que os indivíduos ganham anos de idade a proporção de pessoas com deficiência na população total aumenta progressivamente. Gráfico 3 Proporção da população portadora de deficiência de São Paulo, segundo idade 4.33% 2.01% 0.74% 1.02% 1.28% Até 15 De 15 a 25 De 25 a 45 De 45 a 60 Mais de 60 Idade em anos Portador de deficiência Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PCV/SEADE A base de dados disponibilizada junto com este trabalho permite ao leitor realizar análise própria a partir de acervo amplo de informações. 9

10 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Mapas Antigos das Deficiências Sensoriais O nosso banco de dados nos permite captar como se deu a evolução da taxa de deficiências com o passar dos anos, os mapas abaixo mostram a taxa de deficiências sensoriais em nível de estados para os anos de 1872, 1900 e M ap a d as Defi c iê nc i as S e n so ri ai s M ap a da s Defic iên ci as S en sor iai s Map a da s Defici ênci as S enso riai s F onte: C enso D emográfico de 1920 / IB G E F onte: C enso D emográfico de 1920 / IB GE Fonte: C enso Demogr áfico de 1920 / IBG E A tabela abaixo nos possibilita comparar as taxas de cegos e surdos-mudos entre países no começo do século XX. Deficiências Sensoriais Ano EM HABITANTES Surdos- Cegos Mudos Argentina Alemanha Austria Bélgica Brasil Chile Dinamarca Estados Unidos França Holanda Hungria Inglaterra Itália México Noruega Portugal Suécia Uruguai Fonte: Censo Demográfico de 1920 / IBGE Retrato de Alta Definição: O Censo 2000 O Censo Demográfico de 2000, diferentemente dos levantamentos anteriores, além de permitir realizar uma análise mais ampla do universo de PPDs, também possibilita avaliar o grau de severidade das deficiências, uma vez que inclui na análise as pessoas com alguma, grande ou incapacidade de ouvir, andar ou enxergar, bem como o universo de 10

11 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA pessoas com limitações mentais e físicas. Conforme já ressaltado, o novo Censo ao utilizar essa nova metodologia inflacionou o número de pessoas com deficiência quando comparamos com os resultados encontrados nos inquéritos passados, uma vez que 14,5% dos brasileiros foram considerados portadores de pelo menos alguma deficiência. Entretanto, se avaliarmos as pessoas com limitação severa, ou seja, aqueles entre o grupo de pessoas com percepção de incapacidade, os resultados se aproximam daqueles levantados anteriormente. O universo de pessoas com deficiência considerado no Censo Demográfico de 2000 se distribui da seguinte forma: deficiência mental (11,5%); tetraplegia, paraplegia, ou hemiplegia (0,44%); falta de um membro ou parte dele (5,32%); alguma dificuldade de enxergar (57,16%); alguma dificuldade de ouvir (19%); alguma dificuldade de caminhar (22,7%); grande dificuldade de enxergar; grande dificuldade de ouvir, grande dificuldade de caminhar; incapaz de ouvir (0,68%); incapaz de caminhar (2,3%); incapaz de enxergar (0,6%). Segundo o Censo 2000, as pessoas com alguma dificuldade de enxergar são a grande maioria, diferentemente dos levantamentos da PNAD 81 e do Censo 1991, onde a principal categoria era composta por indivíduos que apresentavam retardamento mental, 32,7% e 39,5% respectivamente. Essa seção traça um perfil atual das pessoas portadoras de deficiência utilizando os dados do Censo Demográfico de 2000, realizando um comparativo com a população geral. Os atributos aqui considerados são a idade, gênero, escolaridade, raça, posição na ocupação, contribuição para previdência, posição na família, urbanização, religião, natureza da união, estado civil e Unidade da Federação. A abordagem lançou mão de tabelas bivariadas, regressão logísticas e de análises de correspondência, sendo as duas primeiras análises apresentadas pelas tabelas 3, 4 e 5. Por se tratar de uma espécie de resumo das demais análises, procurou avaliar a análise de correspondência na parte final dessa seção, dado que ela fornece uma visão panorâmica dos perfis dos diferentes tipos e graus de deficiência. 11

12 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Análise Bivariada O objetivo da análise bivariada é traçar um perfil das variáveis indicativas do universo estudado em relação aos principais atributos sócio-demográficos observáveis no Censo (ex: sexo, raça, idade, escolaridade e status de imigração) e atividades econômicas exercidas (ex: posição na ocupação, tempo no trabalho e setor de atividade). Na análise bivariada trabalhamos com dois tipos de estatísticas: a participação de determinado atributo na população de pessoas com e sem deficiência (composição vertical) e a taxa de incidência de deficiências por atributo (composição horizontal). Exemplificando: se a participação dos jovens na população de PPDs for menor do que na população total, se deve ao fato deles apresentarem uma menor taxa de deficiência. Essa por sua vez nos dá a gravidade da situação num grupo específico, no exemplo, entre a população de jovens. A taxa nos aponta quais são os grupos mais vulneráveis de adquirir deficiência, independentemente da participação, ou pela importância relativa desse grupo no total da população em estudo. Se uma dada minoria, que por definição representa pequena parcela na população total, registrar a maior taxa de deficiências, então medidas preventivas neste grupo serão mais eficientes que quando aplicadas à sociedade como um todo. Entretanto, tais medidas vão ter impacto reduzido na população nacional de PPDs. Em suma, as taxas nos informam as prioridades ou aonde começar a atuar. Já a participação revela o esforço relativo a ser dispendido em cada grupo para atacar problema em toda sua dimensão. 12

13 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 3A: RETRATO SOCIAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA Brasil População Total Pop. Tot Vertical Total Pessoas Portadoras de Deficiência (PPDs)* Vertical Horizonta l Pessoas não Portadoras de Deficiência (não PPDs) Vertical Horizontal Total Total Situação do domicílio área urbanizada área não urbanizada área urbanizada isolada área rural de extensão urbana aglomerado rural (povoado) aglomerado rural (núcleo) aglomerado rural (outros) área rural exclusive aglomerado rural Sexo Masculino Feminino Posição na Família Chefe Cônjuge Filho(a) Pai, mãe, sogro(a) Neto(a) Irmão, irmã Outro parente Agregado Pensionista Empregado(a) doméstico(a) Parente do(a) empregado(a) doméstico(a) Individual em domicílio coletivo Faixa etária 0 a a a a a a a a a a a a ou mais Cor ou raça Branca Preta Amarela Parda Indígena Outras

14 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 3A: RETRATO SOCIAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA (Continuação) Brasil População Total Vertical Total Pessoas Portadoras de Deficiência Vertical Horizont al Pessoas não Portadoras de Deficiência Vertical Horizontal Total Pop. Tot Religião Sem religião Católica Evangélica Espiritualista Afro-brasileira Orientais Imigração Imigrante Não imigrante Ignorado Anos de Estudo Sem instrução ou menos de 1 ano a a a ou mais ignorado Natureza da última união Casamento civil e religioso Só casamento civil Só casamento religioso União consensual Nunca viveu Ignorado Estado Civil Casado(a) Desquidado(a) Divorciado(a) Viúvo(a) Solteiro(a) Ignorado Posição na Ocupação Desempregado Inativo Funcionário Público Empregado com carteira Empregado sem carteira Conta-própria Empregador Não-remunerado Próprio consumo Ignorado Contribuia para previdência Contribui Não contribui Ignorado Fonte: CPS/ FGV processando os microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE * inclui deficiência mental, paraplegia ou falta de mebros, pelo menos alguma ou grande dificuldade e incapaz de enxergar, ouvir ou de subir escadas e pelo menos uma incapacidade de enxergar, ouvir ou ler 14

15 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 3 B: RETRATO SOCIAL DAS PESSOAS PERCEPTORAS DE INCAPACIDADE Brasil População Total Pessoas Perceptoras de Incapacidade (PPIs)** Pessoas não Perceptoras de Incapacidade (não PPIs) Pop. Tot Vertica l Total Vertical Horizonta l Total Vertical Horizonta l Total Situação do domicílio área urbanizada área não urbanizada área urbanizada isolada área rural de extensão urbana aglomerado rural (povoado) aglomerado rural (núcleo) aglomerado rural (outros) área rural exclusive aglomerado rural Sexo Masculino Feminino Po sição na Família Chefe Cônjuge Filho(a) Pai, mãe, sogro(a) Neto(a) Irmão, irmã Outro parente Agregado Pensionista Empregado(a) doméstico(a) Parente do(a) empregado(a) doméstico(a) Individual em domicílio coletivo Faixa etária 0 a a a a a a a a a a a a ou mais Cor ou raça Branca Preta Amarela Parda Indígena Outras

16 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 3B: RETRATO SOCIAL DAS PESSOAS PERCEPTORAS DE INCAPACIDADE - (Continução) Brasil População Total Pessoas Portadoras de Incapacidade (PPIs)** Pessoas não Portadoras de Incapacidade (não PPIs) Vertica l Vertical Horizonta l Vertical Horizonta l Pop. Tot Total Total Religião Sem religião Católica Evangélica Espiritualista Afro-brasileira Orientais Anos de Estudo Sem instrução ou menos de 1 ano a a a ou mais ignorado Natureza da última união Casamento civil e religioso Só casamento civil Só casamento religioso União consensual Nunca viveu Ignorado Estado Civil Casado(a) Desquidado(a) Divorciado(a) Viúvo(a) Solteiro(a) Ignorado Posição na Ocupação Desempregado Inativo Funcionário Público Empregado com carteira Empregado sem carteira Conta-própria Empregador Não-remunerado Próprio consumo Ignorado Contribuia para previdência Contribui Não contribui Ignorado Fonte: CPS/ FGV processando os microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE ** Inclui deficiência mental, paraplegia ou falta de membros, e pelo menos incapacidade de enxergar, ouvir ou ler. 16

17 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Os modelos logits 2 aqui estimados avaliam as chances de indivíduos de serem PPDs e PPIs, segundo um elenco de variáveis sócio-demográficas tomadas conjuntamente: Sexo (homem, mulher); Cor (Afro e não afro); Faixas etárias (16 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 45 anos, 45 a 55 anos, 55 a 66 anos, 67 ou mais); Unidade da Federação (Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, São Paulo); Tamanho de cidade (Capital - Região Metropolitana, Periferia - Região Metropolitana, Urbano Grande, Urbano Médio, Urbano Pequeno, Rural). O modelo que explica o evento PPDs está representado na tabela 3, enquanto que o modelo com variável endógena PPIs encontra-se na tabela 4. Regressão Logística Essa técnica permite analisar as chances de ocorrência de um determinado evento para um indivíduo com iguais atributos, exceto um. Por exemplo, pode-se comparar as chances de indivíduos com o mesmo sexo, idade, anos de estudo, exceto a renda, de serem portadores de deficiência. Essa estatística é chamada de razão de chances (odds ratio), e é derivada da exponencial dos parâmetros estimados para cada categoria da regressão logística. Para ser mais claro, se a razão de chances de se tornar PPD para mulheres em relação aos homens - cujo demais atributos das variáveis embutidas na regressão são exatamente iguais - é 2, então ser do sexo feminino teria duas vezes mais chances de adquirir deficiência em relação ao atributo de ser homem. As razões de chances estimadas dessa forma são chamadas de condicionais, pelo fato de controlar as outras variáveis, ou seja, mantê-las constantes, ao passo que aquelas estimadas pelas tabelas bivariadas são as incondicionais, uma vez que se avalia a alteração de um atributo, sem levar em consideração a influencia que esse sofre das demais características. Além do mais, a regressão logística pode estimar as probabilidades de ocorrência de um evento dado um conjunto de características observáveis. No nosso caso, pode-se estimar a probabilidade de um indivíduo adquirir deficiência dado que é homem, nunca freqüentou a escola, tem mais de 60 anos e etc. 2 Estes modelos limitam o número de variáveis explicativas àquelas que podem ser consideradas numa primeira aproximação como dadas ou exógenas, evitamos variáveis como renda e educação que são mais diretamente influenciadas pela posse de deficiências. 17

18 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 4: Regressão Logística_Pessoas Portadoras de Deficiência (PPDs) 'Análise Multivariada - Brasil' Razão de Chances Estimativa Estatística t Condicional Não Condic. Prop Erro Padrão População Sexo Homem ** Cor Afro ** Faixas etárias 16 a 24 anos ** a 34 anos ** a 45 anos ** a 55 anos ** a 66 anos ** ou mais ** Unidade da Federação Acre ** Alagoas ** Amapá ** Amazonas ** Bahia Ceará ** Distrito Federal ** Espírito Santo ** Goiás ** Maranhão ** Mato Grosso ** Mato Grosso do Sul ** Minas Gerais ** Pará ** Paraíba ** Paraná ** Pernambuco ** Piauí ** Rio de Janeiro ** Rio Grande do Norte ** Rio Grande do Sul ** Rondônia ** Roraima ** Santa Catarina ** Sergipe ** Tocantins ** Tamanho de cidade Capital - Região Metropolitana ** Periferia - Região Metropolitana ** Urbano Grande ** Urbano Médio ** Urbano Pequeno ** Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo Demográfico/IBGE *Estatisticamente significante ao Nível de Confiança de 90% **Estatisticamente significante ao Nível de Confiança de 95% Obs.: Variáveis Omitidas em ordem: mulher, não afro, até 15 anos de idade, São Paulo e rural Nº de Pessoas Prop Pessoas Portadoras de Deficiência (PPDs) 24,600, Pessoas Não Portadoras de Deficiência (Não PPDs) 145,272,

19 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Tabela 5: Regressão Logística_Pessoas Portadoras de Incapacidade (PPI) 'Análise Multivariada - Brasil' Razão de Chances Estimativa Estatística t Condicional Não Condic. Prop Erro Padrão População Sexo Homem ** Cor Afro ** Faixas etárias 16 a 24 anos ** a 34 anos ** a 45 anos ** a 55 anos ** a 66 anos ** ou mais ** Unidade da Federação Acre ** Alagoas ** Amapá ** Amazonas Bahia ** Ceará ** Distrito Federal Espírito Santo ** Goiás ** Maranhão ** Mato Grosso ** Mato Grosso do Sul ** Minas Gerais ** Pará ** Paraíba ** Paraná ** Pernambuco ** Piauí ** Rio de Janeiro ** Rio Grande do Norte ** Rio Grande do Sul ** Rondônia ** Roraima ** Santa Catarina ** Sergipe Tocantins ** Tamanho de cidade Capital - Região Metropolitana ** Periferia - Região Metropolitana ** Urbano Grande ** Urbano Médio ** Urbano Pequeno ** Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo Demográfico/IBGE *Estatisticamente significante ao Nível de Confiança de 90% **Estatisticamente significante ao Nível de Confiança de 95% Obs.: Variáveis Omitidas em ordem: mulher, não afro, até 15 anos de idade, São Paulo e rural Nº de Pessoas Prop Pessoas Portadoras de Incapacidade (PPI) 4,267, Pessoas Não Portadoras de Incapacidade (Não PPI) 165,604,

20 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Idade Separando a população por faixas etárias, verificamos que a de PPDs com mais de 60 anos é a parcela mais representativa desse universo, 29,34%, ao passo que esse número entre a população sem deficiência é de apenas 5,04%. As pessoas com e sem deficiência se distribuem distintamente segundo a idade. Entre a população sem deficiência os indivíduos de 0 a 24 anos representam cerca de 55% do total, enquanto que entre a população de PPDs esse percentual chega a 18,43%. Desse modo, em oposição ao universo de PPDs, onde as pessoas idosas são a parcela mais representativa, no universo de pessoas sem deficiência os jovens lideram. Este é um resultado intuitivo já que as pessoas tendem a adquirir deficiências ao longo de seus ciclos de vida. Em relação à taxa de deficiência, observa-se um crescimento monotônico à medida que os indivíduos ficam idosos, o que confirma o forte impacto do processo do envelhecimento na incidência das deficiências. Verifica-se que entre as pessoas com mais de 60 anos a possibilidade de apresentar uma deficiência é de 49,64%, ao passo que esse número entre crianças de zero a quatro anos é de apenas 2,26%. Quanto às taxas de pessoas com percepção de incacapcidade (PPI), essas também aumentam monotonicamente ao longo do ciclo da vida. Entretanto, quando se avalia as PPIs, observa-se que o acúmulo dos anos de vida estaria menos associado com o advento dessas deficiências mais graves do que as verificadas em geral nas PPDs. Uma evidência é que quando são avaliados apenas as PPDs com menos anos de vida, isto é, com 0 a 4 anos, a participação de PPIs chega a 57%, enquanto que entre as PPDs com mais de 60 anos o percentual de PPIs é de 14,7%. Em geral verifica-se que o acúmulo dos anos de vida relaciona-se com a presença de deficiências em geral e também com as incapacidades, embora essas últimas tenham menor associação com a idade quando comparadas com as deficiências do tipo alguma ou grande dificuldade de ouvir, andar ou enxergar, cuja relação com o processo natural do envelhecimento tende a ser mais acentuada. 20

21 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA Gráfico Taxas de Deficiência: PPD x PPI Pessoas Portadoras de Deficiência (PPDs)* Pessoas Perceptoras de Incapacidade (PPIs)** Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE. Uma outra forma de sustentar essa afirmativa é através das razões de chances, pois permitem avaliar as chances de indivíduos de serem PPDs e PPIs, segundo um elenco de variáveis sócio -demográficas tomadas conjuntamente ou não. As razões de chances 3 incondicionais mostram que à medida que os indivíduos acumulam anos de idade as chances de possuírem alguma deficiência ou incapacidade são crescentes, porém esse efeito é relativamente mais forte para o grupo de pessoas com deficiência em geral (PPDs) quando comparados ao grupo de PPIs. Gráfico 5 30 Razão de chances incondicionais de adquirir deficiência e incapacidade segundo idade PPDs 0 menos de 15 anos 16 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 45 anos 45 a 55 anos 55 a 66 anos 67 ou mais PPIs Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE. 21

22 CAPÍTULO 2 RETRATOS DA DEFICIÊNCIA As chances crescem mais rápido para o grupo de PPDs do que o grupo de PPIs a medida que vão passando os anos de vida, o que sugere que o efeito da idade seja mais forte no aparecimento das deficiências em geral, ou seja, quando se inclui as dificuldades de caminhar, ouvir ou enxergar no universo das deficiências, do que exclusivamente para as incapacidades. Observa-se que os indivíduos com mais de 66 anos têm 27 vezes a mais de chance de adquirir deficiência quando comparado as pessoas com menos de 15 anos de idade, ao passo que para incidência de incapacidade as chances são 7 vezes maiores. Nas razões de chances condicionais, estimadas pela regressão logística, o efeitoidade passa a ser controlado pelos demais atributos individuais, comparamos indivíduos iguais em tudo menos nas suas respectivas idades, evidenciando chances menores tanto para adquirir deficiência quanto incapacidade quando comparadas aquelas estimadas a partir das tabelas bivariadas. Quando estimamos a razão de chances condicionais, estas diferem das incondicionais. Para os indivíduos com idade de 16 a 34 anos, as chances tanto de adquirir deficiência quanto de incapacidade são menores quando comparadas às pessoas com até 15 anos de idade: indivíduos com 16 a 24 anos têm chances reduzidas em 68% e em 44% de serem PPDs e PPIs, respectivamente. Gráfico 6 7 Razão de chances condicionais de adquirir deficiência e incapacidade segundo idade menos de 15 anos 16 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 45 anos 45 a 55 anos 55 a 66 anos 67 ou mais PPDs PPIs Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE. 3 Aquelas estimadas diretamente das taxas das tabelas bivariadas. A razão de vantagens é dada pela seguinte equação: θ p p = 1 p p 2 onde p 1 e p 2 são as probabilidades de ocorrência do evento dos grupos 1 e 2 respectivamente. 22

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