CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO"

Transcrição

1 CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO O mundo, segundo a ONU, abriga cerca de 500 milhões de pessoas com deficiências das quais 80% vivem em países em desenvolvimento. Os dados do Censo de 2000 informam que 24,5 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, 14,5% da população, número bastante superior aos levantamentos anteriores, menos de 2%. Isto não decorre do aumento da incidência de deficiências, mas da mudança dos instrumentos de coleta de informações, em obediência às últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse expressivo contingente populacional vem aumentar a necessidade de promover um amplo diagnóstico deste segmento da população brasileira, a fim de contribuir para o desenho e implementação de ações de inclusão social. O objetivo desta monografia é elaborar um mapa de conhecimento sobre o universo das pessoas portadoras de deficiência (PPDs), de forma a subsidiar políticas e ações dos setores público, privado e da sociedade civil. Identificamos o perfil sócio-econômicodemográfico desse universo, através do processamento e consolidação de um vasto acervo de informações estatísticas de diversos órgãos públicos, aí incluindo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), Ministério da Saúde (MS) e Ministério da Educação e da Criança (MEC), dentre outros. Avaliamos questionamentos contemplados nos instrumentos de coleta de informações e descrevemos o conjunto de políticas que visam proporcionar a inserção social das pessoas com deficiência nas áreas de saúde, educação, transferência de renda, acessibilidade e de inserção trabalhista das PPDs, avaliando as políticas implementadas e discutindo ações complementares. Em termos de base estatísticas usamos dados secundários mais antigos, como os inquéritos de 1872 e de 1900, os censos de 1920 e de 1940 e mais recentes como o Cadastro de Acidentes de Trabalho (CAT) do MPAS, e o Censo Escolar do MEC. A ênfase está no processamento de microdados a nível individual entre os quais listamos os suplementos de saúde da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (PNAD) de 1981 e de 1998 do IBGE, a Pesquisa de Condições de Vida (PCV) da Fundação Seade, a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ambos do MTE e a Autorização de Internações Hospitalares (AIH) do Ministério

2 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO da Saúde. A ênfase da análise e processamento recai sobre os microdados censitários de 1991 e de 2000 que passaram por força legal a cobrir o universo de PPDs. A nova estrutura do questionário do Censo 2000 dedica cinco questões ao tema da deficiência, e não apenas uma como no Censo de 1991, seguindo modernos e adequados preceitos de preservar a liberdade de expressão dos sujeitos entrevistados sobre sua situação e do meio em que está inserido. A resposta não cabe ao recenseador mas ao entrevistado baseado na sua subjetividade. Ele é demandado a levar em conta em sua resposta o efeito do acesso a instrumentos para lidar com deficiências como óculos, próteses, aparelhos de audição etc. Os temas explorados são diversificados, permitindo responder quantos são, quem são, onde moram, o que fazem, em que setores trabalham, onde estudam, se recebem benefícios sociais, que tipo de ativos dispõe, se tem acesso a serviços de saúde e outras. Buscamos seguir uma linha mais positiva do que normativa. O banco de dados divulgado junto com esta publicação contém informações estatísticas e bibliográficas mais abrangentes que possibilitarão ao leitor elaborar seus próprios retratos da deficiência. Organização A estrutura da monografia se divide nesta introdução e mais cinco capítulos que compõem, de modo geral, as diversas fases de um programa de inclusão social, quais sejam, o diagnóstico, a construção de um arcabouço integrado de políticas e a identificação dos alvos das ações, a análise de políticas setoriais e a avaliação de impacto de ações específicas. No Capítulo 2 traçamos um retrato das deficiências por vários ângulos, o que nos permitiu conhecer o universo em questão e aprender a lidar com algumas das múltiplas facetas do tema. Os diferentes tipos de deficiências possuem características das mais variadas, requerendo cuidados e políticas também diferenciadas. Em especial, utilizamos os dados do Censo Demográfico de 2000, avaliando como essas características se distribuem entre os grupos das pessoas com deficiência em geral, incluindo indivíduos com alguma ou grande dificuldade de andar, enxergar ou ouvir. E mais especificamente, entre o grupo de pessoas com percepção de incapacidades (PPIs), aqui convencionados como aqueles que se declararam incapazes de ouvir, andar ou enxergar, os indivíduos com deficiência mental e aqueles com algum tipo de deficiência física ou motora. O termo incapaz aparece no Censo Demográfico de 2000 representando um grau mais alto de um dado tipo de deficiência em 2

3 relação às categorias grande dificuldade, ou alguma dificuldade, tal como percebido pelo entrevistado e levando em conta o ambiente externo. O resultado de maior relevância do capítulo 2 se refere ao papel desempenhado pela questão etária, que contribui mais para o aparecimento de deficiências do que de incapacidades. Comprovamos a robustez desse diagnóstico através de metodologias empíricas distintas. Em uma delas, a análise de correspondência, foi possível resumir informações relativas a um amplo acervo de atributos sócio-demográficos em gráficos de dimensões reduzidas, constituindo um verdadeiro retrato panorâmico dos diferentes tipos e graus de deficiências e de atributos associados. Os resultados sugerem que o Censo Demográfico de 2000, ao incorporar no universo das deficiências aquelas do tipo alguma ou grande dificuldade acabou por classificar grande parte da população idosa como tal, pois, de modo geral, o perfil etário encontrado para os indivíduos sem deficiências e para aqueles com percepção de incapacidade estão mais presentes nas fases iniciais e intermediárias do ciclo de vida, respectivamente, o mesmo não acontecendo para o perfil daqueles com alguma ou grande dificuldade, que se associa com indivíduos de idade mais avançada. No capítulo 3 elaboramos mapas da deficiência que permitem identificar espacialmente o público-alvo das ações de políticas de acordo com suas diferentes necessidades e potencialidades. O mapa das deficiências, além de nos indicar os estados, municípios e em alguns casos subdistritos onde há maior incidência de deficiência, avalia também as condições de rendimento, acesso à educação, ativos físicos (moradia, bens duráveis, automóvel, etc) e serviços públicos (telefonia, luz, água, etc), permitindo checar as necessidades, estabelecer prioridades e traçar políticas específicas para uma determinada população de PPDs. Constatamos nesse capítulo diversos acervos de informações a saber: mapa social, mapa de rendas, mapa de ativos e mapa da pobreza. Por fim, discutimos ainda a desigualdade de renda brasileira, com destaque ao papel desempenhado pelas pessoas com deficiência e os diferenciais de salário entre elas e as demais pessoas ocupadas no país. No capitulo 4 tratamos de analisar áreas específicas de atuação de ações inclusivas. Construímos inicialmente um arcabouço unificado de políticas, revisitamos a literatura relativa às principais barreiras sociais à inclusão das pessoas com deficiência e os meios de transpô-las. As soluções destacadas assumem uma visão setorial, indo à literatura e aos

4 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO dados das salas de aula, dos postos de saúde, dos meios de transporte, das quadras de esporte entre outros. Por fim, dedicamos a última seção do capítulo para discutir brevemente o papel de políticas integradas de inserção social e algumas políticas assistenciais adotadas, como, por exemplo, o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Somando-se a isso, o capítulo apresenta uma revisão da literatura de PPDs, uma vez que reunimos diversos estudos nacional e internacional sobre inclusão social das pessoas com deficiência, combinando um conjunto amplo de informações primárias e secundárias extraídas de diferentes registros administrativos e pesquisas domiciliares. No capítulo 5 damos seqüência à análise de políticas com um tema relevante e atual, a inclusão trabalhista das PPDs, lá entendida como aquelas que conseguem um posto no mercado de trabalho formal. O foco da análise é a política de cotas, implementada em 1999, que constitui hoje o principal mecanismo de inserção social das PPDs. A legislação brasileira obriga as empresas com 100 empregados a contratarem formalmente pelo menos 2% de PPDs no seu quadro de funcionários. Essa proporção sobe paulatinamente até atingir 5% para empresas com mais de 1000 empregados. Como no Brasil a lei é freqüentemente descumprida, é importante saber em que medida este é o caso, e os fatores associados. Avaliamos a política de cotas praticada no Brasil desde 1999, pois existem dados disponíveis para tanto. Esse tipo de análise pode gerar lições para outros grupos tradicionalmente discriminados, como os afro-brasileiros que começam a ter ouvidas as suas demandas pela implementação de cotas. Adicionalmente, discutimos a adoção de outras medidas complementares e substitutas às políticas de cotas, procurando estabelecer um elo com as políticas compensatórias, tradicionalmente implementadas, e aquelas estruturais, que têm impacto mais persistente na sociedade. Finalmente, o capítulo 6 pode ser usado alternativamente como conclusão, ou como sumário executivo. Nele avaliamos a importância da formulação de políticas públicas e a fixação de prioridades privadas orientadas à inclusão social. Ressaltamos que o material mais detalhado da análise e mais específico do texto começam com o símbolo de um livro ( ) e são identificados na seção em detalhe por tipografia em itálico, indicando que podem ser omitidos sem perda de continuidade. Ou 4

5 seja, o leitor que desejar aprofundar a análise poderá estender sua leitura ao texto em questão, embora a omissão deste não comprometa as conclusões substantivas levantadas.

Mudança Social Carioca : O Legado Pré-Olímpico. Sumário Executivo

Mudança Social Carioca : O Legado Pré-Olímpico. Sumário Executivo Mudança Social Carioca 2009-2016: O Legado Pré-Olímpico Sumário Executivo O principal objetivo do projeto é medir a evolução das condições de vida da população carioca a partir do anúncio da Rio 2016.

Leia mais

Diagnóstico Socioterritorial

Diagnóstico Socioterritorial Município: Porto Alegre / RS Apresentação Este Boletim de Diagnóstico Socioterritorial tem o objetivo de apresentar um conjunto básico de indicadores acerca de características demográficas, econômicas

Leia mais

Censo Demográfico 2010

Censo Demográfico 2010 Censo Demográfico 2010 Nota técnica 01/2018 Releitura dos dados de pessoas com deficiência no Censo Demográfico 2010 à luz das recomendações do Grupo de Washington A investigação do tema pessoas com deficiência

Leia mais

PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA

PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA TERMO DE FOMENTO Nº 848255/2017/SNPDDH-CGAP/SNPDDH-GAB/SDH META 1 Diagnóstico atual da população idosa e Reunião

Leia mais

O PERFIL SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DAS OSCS EM 2015

O PERFIL SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DAS OSCS EM 2015 O PERFIL SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DAS OSCS EM 2015 RESUMO: O objetivo do artigo é apresentar o retrato inédito sobre o perfil socioeconômico e demográfico do universo

Leia mais

Fontes de Dados de Indicadores Sociais

Fontes de Dados de Indicadores Sociais 1 Fontes de Dados de Indicadores Sociais Ernesto F. L. Amaral 05 de novembro de 2009 www.ernestoamaral.com/met20092.html Fonte: Jannuzzi, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes

Leia mais

A Previdência Social e o Envelhecimento da População. Brasília, junho de 2015

A Previdência Social e o Envelhecimento da População. Brasília, junho de 2015 A Previdência Social e o Envelhecimento da População Brasília, junho de 2015 1 AS MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS E SEUS IMPACTOS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2 Três grandes fenômenos presentes atingem diretamente a Previdência

Leia mais

Palavras-chave: Arranjos domiciliares; Benefício de Prestação Continuada; Idoso; PNAD

Palavras-chave: Arranjos domiciliares; Benefício de Prestação Continuada; Idoso; PNAD Idosos atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que vivem em domicílios com outros rendimentos: perfil sociodemográfico e comparação com os idosos que vivem em domicílios com presença de

Leia mais

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS PLANO DE TRABALHO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO MUNICÍPIO DE DIADEMA e estudos sobre os pólos de autopeças e cosméticos no município de

Leia mais

A oferta e o uso de Dados Públicos Abertos

A oferta e o uso de Dados Públicos Abertos A oferta e o uso de Dados Públicos Abertos Um estudo sobre os Desertos Alimentares na Região Metropolitana de SP Alexandre Ribeiro Leichsenring Prof. Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP alexandre.leichsenring@usp.br

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 18 de março de 2009 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 Principais resultados da PNAD 2014 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

REGISTRO ADMINISTRATIVO Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED

REGISTRO ADMINISTRATIVO Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED REGISTRO ADMINISTRATIVO Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED Outubro de 2015 Objetivos: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED - Lei 4.923/65 Acompanhar e fiscalizar o processo

Leia mais

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios EAE 0543 - Economia do Trabalho II Prof. Hélio Zylberstajn Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios Conceitos básicos e estatísticas do mercado de trabalho Objetivos da aula Apresentar conceitos

Leia mais

AGRAVAMENTO DE VELHAS QUESTÕES: pobreza, desigualdade e o papel dos Programas de Transferência de Renda no Brasil e no Maranhão

AGRAVAMENTO DE VELHAS QUESTÕES: pobreza, desigualdade e o papel dos Programas de Transferência de Renda no Brasil e no Maranhão AGRAVAMENTO DE VELHAS QUESTÕES: pobreza, desigualdade e o papel dos Programas de Transferência de Renda no Brasil e no Maranhão A presente edição do Boletim Periódico do Observatório Social e do Trabalho

Leia mais

EDITORIAL. v. 6, n.1, p. 1-24, jan./jun Revision, v. 1, p , 1998.

EDITORIAL. v. 6, n.1, p. 1-24, jan./jun Revision, v. 1, p , 1998. EDITORIAL Família é um termo muito utilizado, mas difícil de captar em toda a sua complexidade. Nos estudos de família há limitações, tanto no aspecto teórico quanto na perspectiva empírica, em relação

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 2)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 2) 1 INDICADORES SOCIAIS (AULA 2) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia ESTRUTURA DO CURSO 2 1. Conceitos básicos relacionados a indicadores

Leia mais

SUS 20 ANOS: DESAFIOS PARA A INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

SUS 20 ANOS: DESAFIOS PARA A INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE UMA ANÁLISE DO SUS COM BASE NA PNAD Cláudia Travassos Pesquisadora titular do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), Fundação

Leia mais

13 o salário deve injetar R$ 84,8 bilhões na economia

13 o salário deve injetar R$ 84,8 bilhões na economia 1 São Paulo, 10 de novembro de 2009 NOTA À IMPRENSA 13 o salário deve injetar R$ 84,8 bilhões na economia Até dezembro de 2009 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 85 bilhões em decorrência

Leia mais

A Mulher e a Previdência Social

A Mulher e a Previdência Social MPS Ministério da Previdência Social SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social A Mulher e a Previdência Social BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2014 1 A Previdência Social está inserida em um contexto mais

Leia mais

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III Indicadores Demográficos Atividades Integradas III Dados demográficos Dados demográficos básicos são uma parte essencial de qualquer investigação epidemiológica: - fazem a contagem da linha de base da

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial

Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial Rafael da Silva Barbosa 1 O atual relatório do Banco Mundial Um Ajuste Justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil sobre

Leia mais

R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário Porto Alegre, 11 de novembro de 2015. NOTA À IMPRENSA R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário O pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira aproximadamente

Leia mais

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo A vulnerabilidade social da juventude resulta de uma série de fatores, frequentemente sobrepostos. A combinação

Leia mais

Características. Em 2014, foram visitados 151 mil domicílios e entrevistadas 363 mil pessoas. Abrangência nacional

Características. Em 2014, foram visitados 151 mil domicílios e entrevistadas 363 mil pessoas. Abrangência nacional Rio de Janeiro, 13/11/2015 Abrangência nacional Características Temas investigados no questionário básico Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho e rendimento Trabalho infantil

Leia mais

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário 1 Porto Alegre, 28 de outubro de 2013. NOTA À IMPRENSA R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário Até dezembro de 2013 devem ser injetados na economia brasileira pouco mais

Leia mais

R$ 131 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

R$ 131 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário 1 São Paulo, 22 de outubro de 2012 NOTA À IMPRENSA R$ 131 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário Até dezembro de 2012 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 131

Leia mais

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário 1 São Paulo, 28 de outubro de 2013 NOTA À IMPRENSA R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário Até dezembro de 2013 devem ser injetados na economia brasileira pouco mais de R$

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE. Eixo Temático - Temas Transversais. Palavras-chave: Políticas Públicas, Idoso, Envelhecimento.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE. Eixo Temático - Temas Transversais. Palavras-chave: Políticas Públicas, Idoso, Envelhecimento. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE ISSN 2359-1277 Bianca Ferreira de Souza, biancasouzafe10@gmail.com; Rosineide Corrêa, rosicorrea2@outlook.com; Profª Ms. Keila Pinna Valensuela (Orientadora), keilapinna@hotmail.com,

Leia mais

R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário 1 São Paulo, 11 de novembro de 2015. NOTA À IMPRENSA R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário O pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira aproximadamente

Leia mais

13 o salário deve injetar R$ 102 bilhões na economia

13 o salário deve injetar R$ 102 bilhões na economia 1 São Paulo, 21 de outubro de 2010 NOTA À IMPRENSA 13 o salário deve injetar R$ 102 bilhões na economia Até dezembro de 2010 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 102 bilhões em decorrência

Leia mais

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país 1 São Paulo, 18 de outubro de 2018 NOTA À IMPRENSA Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país Até dezembro de 2018, o pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira

Leia mais

PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA

PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA DISSEMINAÇÃO SOBRE TEMAS DIVERSOS DA PESSOA IDOSA TERMO DE FOMENTO Nº 848255/2017/SNPDDH-CGAP/SNPDDH-GAB/SDH 1 META 1 Diagnóstico atual da população idosa e Reunião

Leia mais

Subsidiar a implementação de um conjunto de ações orientadas para a prevenção e erradicação do trabalho de crianças e adolescentes no estado da

Subsidiar a implementação de um conjunto de ações orientadas para a prevenção e erradicação do trabalho de crianças e adolescentes no estado da O TRABALHO INFANTO- JUVENIL NO ESTADO DA BAHIA Destaques do relatório preparado por Inaiá Maria Moreira de Carvalho e Cláudia Monteiro Fernandes para a OIT Brasil Março de 2010 1 Objetivo Geral Subsidiar

Leia mais

IBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais Publicação traz dados sobre trabalho, rendimento, condições de moradia, pobreza e educação

IBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais Publicação traz dados sobre trabalho, rendimento, condições de moradia, pobreza e educação IBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais 2018 Publicação traz dados sobre trabalho, rendimento, condições de moradia, pobreza e educação Mulheres, jovens, pretos e pardos têm maiores taxas de desocupação;

Leia mais

Relatório sobre a realidade juvenil no município de Campinas. 18 outubro 2013

Relatório sobre a realidade juvenil no município de Campinas. 18 outubro 2013 Relatório sobre a realidade juvenil no município de Campinas 18 outubro 2013 22/11/2013 1 A juventude em Campinas Fatos relevantes 170 mil jovens (15% da população) 20% são chefes de família (de 18 a 24

Leia mais

Mudanças recentes na pobreza brasileira

Mudanças recentes na pobreza brasileira IPEA Apresentador: Victor C. Matos PET-Economia Universidade de Brasília 12 de Setembro de 2011 Entre 2004-2009, a desigualdade na distribuição de renda diminiu 5,6%. Renda média real subiu 28%. Razões:

Leia mais

Até Mais 70 Até Até 5.

Até Mais 70 Até Até 5. A Fonte da Juventude Veja notas explicativas no final da apresentação Coordenador: Marcelo Neri Centro de Políticas Sociais do IBRE e da EPGE Fundação GetulioVargas www.fgv.br/ibre/cps mcneri@fgv.br 1998

Leia mais

Eduacação Profissional da Bahia e Territórios de Identidade

Eduacação Profissional da Bahia e Territórios de Identidade Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Eduacação Profissional da Bahia e Territórios de Identidade Salvador, 2012 DIEESE D419e Educação Profissional da Bahia e Territórios

Leia mais

NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO

NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO Rodrigo Leandro de Moura 1 MAIO DE 2014 1940.07 1943.01 1945.07 1948.01 1950.07 1953.01 1955.07 1958.01 1960.07 1963.01 1965.07 1968.01

Leia mais

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: São Luís / MA Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,57% ao ano, passando de 868.047 para 1.014.837

Leia mais

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS)

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Resultados da Consulta aos Pesquisadores e aos Representantes das Áreas Técnicas do Ministério da Saúde (MS) No processo de consulta, foram obtidas 81

Leia mais

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009 TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL Brasília, Julho de 2009 Trabalho Decente e Juventude no Brasil 1. Diagnóstico da situação magnitude do déficit de Trabalho Decente para os jovens relação educação

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO MUNICIPAL DE

Leia mais

Linha de Cuidado da Pessoa Idosa

Linha de Cuidado da Pessoa Idosa Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Atenção Primária Coordenação de Linhas de Cuidado e Programas Especiais

Leia mais

Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014

Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014 2014 Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014 Indicadores Sociais Construção baseada em observações geralmente

Leia mais

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer BOLETIM DE ANÁLISE DA CONJUNTURA - JUNHO 2017 TERRITORIAL Pela primeira vez na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica

Leia mais

A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA

A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA LIMA JÚNIOR, Gildo Ferreira NASCIMENTO, Hanna Emília Dias Evangelista PINHEIRO,

Leia mais

Idade, Incapacidade e a Inflação do Número de Pessoas com Deficiência

Idade, Incapacidade e a Inflação do Número de Pessoas com Deficiência Idade, Incapacidade e a Inflação do Número de Pessoas com Deficiência Marcelo Neri Wagner Soares Palavras-Chave: pessoas portadoras de deficiência; análise de correspondência; regressão logística; Censo

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 176142 Um modelo de processo de software possui as seguintes características: é uma extensão do modelo em cascata; cada estágio da fase de verificação tem um estágio correspondente na fase de

Leia mais

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS 6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS ESTUDO DO IPEA SIGNIFICÂNCIA DAS METRÓPOLES ESTUDADAS No dia 5 de agosto de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

VIII Seminário de Pós-Graduação. A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010?

VIII Seminário de Pós-Graduação. A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010? VIII Seminário de Pós-Graduação A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010? Luciana Vieira MAGALHÃES 1 Resumo 2 A proposta ora apresentada

Leia mais

A população com deficiência e o Benefício da Prestação Continuada (BPC)

A população com deficiência e o Benefício da Prestação Continuada (BPC) A população com deficiência e o Benefício da Prestação Continuada (BPC) brasildebate.com.br/a-populacao-com-deficiencia-e-o-beneficio-da-prestacao-continuada-bpc/ De maneira geral, os dez primeiros anos

Leia mais

Vigilância Socioassistencial Estruturada em dois eixos: Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades e a Vigilância de Padrões e Serviços.

Vigilância Socioassistencial Estruturada em dois eixos: Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades e a Vigilância de Padrões e Serviços. Apresentação Vigilância Socioassistencial Estruturada em dois eixos: Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades e a Vigilância de Padrões e Serviços. Diagnóstico Socioterritorial Os indicadores e informações

Leia mais

A reforma da previdência e a vida das mulheres

A reforma da previdência e a vida das mulheres A reforma da previdência e a vida das mulheres O governo Temer e seus ministros têm anunciado em alto e bom som que irão mudar as regras da seguridade social, o que pode acabar com a possibilidade de muitos

Leia mais

Zilda Pereira da Silva

Zilda Pereira da Silva Inquéritos Populacionais Zilda Pereira da Silva As informações das fontes de dados secundários dos SISs são fundamentais, mas insuficientes para responder às necessidades da gestão. importância crescente

Leia mais

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 1 Florianópolis, 27 de outubro de 2016 NOTA À IMPRENSA 13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 Até dezembro de 2016, estima-se que deverão ser injetados na economia brasileira aproximadamente

Leia mais

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011 Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011 Promover o monitoramento Gerar medições que: Informem os formuladores de políticas Avaliem a implementação

Leia mais

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro Por Raquel de Lucena Oliveira e João Luis Nery A publicação do Índice de Bem estar Urbano (IBEU), elaborado no âmbito do INCT Observatório das Metrópoles

Leia mais

Fontes de dados sobre saúde IBGE

Fontes de dados sobre saúde IBGE Fontes de dados sobre saúde IBGE Novembro de 2005 Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais Fontes de dados sobre saúde - IBGE Equipe técnica: Andréa Bastos da S. Guimarães (coordenação) Ana

Leia mais

AVALIAÇÃO SÓCIOECONÔMICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS POR MEIO DA ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA

AVALIAÇÃO SÓCIOECONÔMICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS POR MEIO DA ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA AVALIAÇÃO SÓCIOECONÔMICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS POR MEIO DA ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA Heverton Rodrigues Fernandes 1, Nádia Giaretta Biase 2, Maria Imaculada de Sousa Silva

Leia mais

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 1 São Paulo, 27 de outubro de 2016 NOTA À IMPRENSA 13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 Até dezembro de 2016, estima-se que deverão ser injetados na economia brasileira aproximadamente

Leia mais

Políticas Sociais no Brasil

Políticas Sociais no Brasil Políticas Sociais no Brasil Paulo Roberto Corbucci Coordenador de Educação da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Vitória, julho/2010 Algumas características: Políticas sociais são formas

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO MAPA DA POBREZA E DO MAPA DE OPORTUNIDADES E DE SERVIÇOS PÚBLICOS

A CONSTRUÇÃO DO MAPA DA POBREZA E DO MAPA DE OPORTUNIDADES E DE SERVIÇOS PÚBLICOS GESTÃO DA INFORMAÇÃO A CONSTRUÇÃO DO MAPA DA POBREZA E DO MAPA DE OPORTUNIDADES E DE SERVIÇOS PÚBLICOS Contextualização: o Plano Brasil Sem Miséria O Plano Brasil Sem Miséria (BSM) é um grande esforço

Leia mais

ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL

ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL Mileide Cristina Stoco de Oliveira Magda Campos Curcino Eliane Ferrari Chagas

Leia mais

COMO SÃO RARAS ESSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES?

COMO SÃO RARAS ESSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES? COMO SÃO RARAS ESSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES? Interlocuções entre associações de familiares de pessoas com doenças raras e a promoção do direito à saúde de crianças e adolescentes com condições crônicas,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO JOÃO MARCOS FARINAZZO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC-LOAS), COMPARATIVO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Graduação em Economia Empresarial e Controladoria Elaboração e Análise de Projetos Profa. Dra.

Leia mais

Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1

Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1 Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1 SOUZA, Luana Santos 2 VIEIRA, Alexandre Bergamin 3 Palavras chaves a) indicadores educacionais e escolares b) Caarapó c) Mapeamento d)

Leia mais

A inclusão das pessoas com deficiência no trabalho sob o contexto brasileiro: aspectos conceituais, históricos e atuais

A inclusão das pessoas com deficiência no trabalho sob o contexto brasileiro: aspectos conceituais, históricos e atuais A inclusão das pessoas com deficiência no trabalho sob o contexto brasileiro: aspectos conceituais, históricos e atuais Carolina Maria do Carmo Alonso Doutora em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ

Leia mais

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO DOCENTE : Cátia Cândida de Almeida DISCIPLINA: Estatística aplicada à Educação CURSO DE PEDAGOGIA UNESP MARÍLIA 2017 1 Índice 1) Introdução: Pesquisa científica 2) Planejamento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE IDOSAS RESIDENTES NO CONJUNTO PAJUÇARA EM NATAL RN

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE IDOSAS RESIDENTES NO CONJUNTO PAJUÇARA EM NATAL RN A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE IDOSAS RESIDENTES NO CONJUNTO PAJUÇARA EM NATAL RN Manoel Rogério Freire da Silva roger12edufisi@hotmail.com Centro Universitário

Leia mais

CENSO Demográ co IBGE. Elaboração ECONS. Abril Apresentado por: Ana Djéssika. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 19

CENSO Demográ co IBGE. Elaboração ECONS. Abril Apresentado por: Ana Djéssika. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 19 CENSO Demográ co IBGE Elaboração ECONS Apresentado por: Ana Djéssika Abril 2012 UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 19 Objetivo Pesquisa domiciliar mais abrangente, coleta informações

Leia mais

Censo Demográfico de Primeiros resultados. População e Domicílios recenseados

Censo Demográfico de Primeiros resultados. População e Domicílios recenseados Censo Demográfico de 2010 Primeiros resultados População e Domicílios recenseados Eduardo Pereira Nunes Presidente do IBGE eduardo.nunes@ibge.gov.br Aracaju, 22 de Março de 2011 A DPA do Brasil e sua Dinâmica

Leia mais

Método Estatístico Tabelas e Gráficos. Prof.: Joni Fusinato

Método Estatístico Tabelas e Gráficos. Prof.: Joni Fusinato Método Estatístico Tabelas e Gráficos Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com 1 Método Estatístico Técnica que visa estruturar e organizar as etapas que devem ser estabelecidas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO EVOLUÇÃO RECENTE DOS RENDIMENTOS DOS TRABALHADORES DO AGRONEGÓCIO EDIÇÃO ESPECIAL Notas Metodológicas do MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO O Acompanhamento

Leia mais

Aspectos metodológicos de pesquisas domiciliares por amostra

Aspectos metodológicos de pesquisas domiciliares por amostra DPE DIRETORIA DE PESQUISAS COREN COORDENAÇÃO DE TRABALHO E RENDIMENTO Aspectos metodológicos de pesquisas domiciliares por amostra 06/05/11 Censo x pesquisas por amostra Censo: investiga todos os elementos

Leia mais

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016 EMPREGO DOMÉSTICO NO DISTRITO FEDERAL Boletim Especial ABRIL - 2017 MARÇO - 2012 Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016 Um novo formato vem se delineando na inserção das empregadas domésticas no

Leia mais

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV O perfil das mulheres de 10 anos e mais de idade no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília - PMB segundo a ótica raça/cor 2010 Lucilene Dias Cordeiro 1 1 Secretaria de Estado de Educação

Leia mais

1 Introdução 1.1. Contexto

1 Introdução 1.1. Contexto 1 Introdução 1.1. Contexto O setor de saúde suplementar brasileiro tem passado por mudanças significativas na última década, em grande parte, tendo como ponto central o aumento das críticas à qualidade

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA 01/2010

TERMO DE REFERÊNCIA 01/2010 TERMO DE REFERÊNCIA 01/2010 PROJETO: OEI/BRA 08/003 Fortalecimento da Capacidade Institucional da Secretaria de Educação Especial SEESP/MEC em Gestão e Avaliação do Programa de Acompanhamento e Monitoramento

Leia mais

Quadro-Resumo dos Componentes do IFDM por Área de Desenvolvimento

Quadro-Resumo dos Componentes do IFDM por Área de Desenvolvimento METODOLOGIA O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal IFDM foi criado em 2008, tendo em vista a necessidade de se monitorar anualmente o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, considerando as diferentes

Leia mais

José Carvalho de Noronha

José Carvalho de Noronha Desigualdades e diversidade territorial: implicações para o planejamento regional e a universalização do saúde no Brasil Seminário ENSP: Desafios da regionalização e conformação de redes de atenção em

Leia mais

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper Panorama do Mercado de Trabalho Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2017 Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações

Leia mais

AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Rio de Janeiro, julho 2013

AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Rio de Janeiro, julho 2013 AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Rio de Janeiro, julho 2013 1. PROGRESSO BRASILEIRO RECENTE 1.1 Crescimento inclusivo 1. PROGRESSO BRASILEIRO RECENTE 1.1 Crescimento

Leia mais

Atualidades e mundo do trabalho

Atualidades e mundo do trabalho EJA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO Conteúdo interdisciplinar Atualidades e mundo do trabalho De acordo com a BNCC OBJETIVOS DESSE PROJETO O projeto tem o objetivo de oferecer ao jovem e ao adulto

Leia mais

Bolsa Família: avanços e limites. Entrevista especial com Lena Lavinas

Bolsa Família: avanços e limites. Entrevista especial com Lena Lavinas Envolverde - SP 29/09/2010 Matéria Online Bolsa Família: avanços e limites. Entrevista especial com Lena Lavinas Criado com o intuito de integrar e unificar ao Fome Zero um conjunto de antigos programas

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

Seminário Estadual de Serviço Social na Previdência

Seminário Estadual de Serviço Social na Previdência Seminário Estadual de Serviço Social na Previdência Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC Tensões e Avanços na concretização deste direito constitucional Florianópolis, junho de

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico

TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico DESTAQUES 2007 O módulo sobre Governo Eletrônico da TIC Domicílios 2007 apontou que: 25% da população brasileira com mais de 16 anos usou a Internet para interagir

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E FÍSICA: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO SAEB 97. Luciana Arruda Freire Julho de 1999.

O PERFIL DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E FÍSICA: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO SAEB 97. Luciana Arruda Freire Julho de 1999. O PERFIL DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E FÍSICA: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO SAEB 97 Luciana Arruda Freire Julho de 1999 Resumo Tendo como base, dados do SAEB 97, foram analisadas algumas

Leia mais

Pesquisas e dados públicos brasileiros

Pesquisas e dados públicos brasileiros Pesquisas e dados públicos brasileiros Elias T Krainski Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Laboratório de Estatística e Geoinformação Fevereiro, 2018 Elias ( LEG/DEST/UFPR ) Dados

Leia mais

Artigo 03 Técnico. Análise das Classes de Renda Rural em Mato Grosso do Sul. Julho, 2012 Campo Grande, MS. 1. Introdução. 2.

Artigo 03 Técnico. Análise das Classes de Renda Rural em Mato Grosso do Sul. Julho, 2012 Campo Grande, MS. 1. Introdução. 2. Artigo 03 Técnico Julho, 2012 Campo Grande, MS Análise das Classes de Renda Rural em Mato Grosso do Sul Adriana Mascarenhas¹ Alexandre Rui² Leonardo Carlotto³ Lucas Galvan 4 1. Introdução No setor rural,

Leia mais

Ensaios Econômicos. Idade, Incapacidade e a Inação do Número de Pessoas com Deciência. Julho de Escola de. Pós-Graduação.

Ensaios Econômicos. Idade, Incapacidade e a Inação do Número de Pessoas com Deciência. Julho de Escola de. Pós-Graduação. Ensaios Econômicos Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas N 490 ISSN 0104-8910 Idade, Incapacidade e a Inação do Número de Pessoas com Deciência Marcelo Cortes Neri, Wagner Lopes

Leia mais

Censo - Introdução e Metodologia. Zilda Pereira da Silva

Censo - Introdução e Metodologia. Zilda Pereira da Silva Censo - Introdução e Metodologia Zilda Pereira da Silva Uso de dados de população na Saúde Pública Em estudos de natureza demográfica, epidemiológica ou de planejamento em Saúde Pública há necessidade

Leia mais

Diagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba

Diagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba Diagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba www.fgv.br/cps/vulnerabilidade Evolução da Pobreza Pobreza: dois ciclos 1996 a 2003 sobe de 4,04% para 10,05%. Depois cai para 3,64% em 2009.

Leia mais

Apoio Técnico da Vigilância Socioassistencial. 04:Principais instrumentos e fontes de informação

Apoio Técnico da Vigilância Socioassistencial. 04:Principais instrumentos e fontes de informação Apoio Técnico da Vigilância Socioassistencial 04:Principais instrumentos e fontes de informação Módulo 04:Principais instrumentos e fontes de informação MÓDULOS DO APOIO TÉCNICO Módulo 1: Introdução à

Leia mais