CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: SAFRA 2008/2009

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2 CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: SAFRA 28/29 Dezembro de 29 1

3 Universidade de São Paulo - USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ Departamento de Economia, Administração e Sociologia Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas - PECEGE Autores: CARLOS EDUARDO OSÓRIO XAVIER LEONARDO BOTELHO ZILIO DANIEL YOKOYAMA SONODA PEDRO VALENTIM MARQUES Equipe técnica: GUILHERME TADEU VANCETTO RUBIO HENRIQUE VIZIOLI FLORA JOÃO HENRIQUE MANTELLATTO ROSA TITO MARQUETTI MARTINHO RENAN BENEDITO D ARAGONE Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Brasil: safra 28/29 XAVIER, C.E.O.; ZILIO, L.B.; SONODA, D.Y.; MARQUES, P.V. Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Brasil: safra 28/29. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas/Departamento de Economia, Administração e Sociologia p. Relatório apresentado a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA. Dezembro de 29 2

4 SUMÁRIO RESUMO EXECUTIVO INTRODUÇÃO AMOSTRAGEM E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Coleta de dados Cronograma de atividades RESULTADOS Agrícolas Dados técnicos Dados econômicos Custos de produção da cana-de-açúcar Industrial Dados técnicos Dados econômicos Administrativo Custos de produção do açúcar e etanol CONCLUSÕES REFERÊNCIAS...65 ANEXO A Metodologia...69 ANEXO B Questionário administrativo...8 3

5 RESUMO EXECUTIVO O presente documento estima os custos de produção da cana-de-açúcar, do açúcar e do etanol produzidos no Brasil na safra 28/9, dando seguimento ao estudo desenvolvido por Marques (29) que estimou os custos de produção da safra 27/8. No total foram realizados 46 contatos entre sindicatos de fornecedores e usinas do Centro-Sul e Nordeste. A amostra de usinas entrevistadas processa anualmente 4 milhões de toneladas de cana e possuem moagem individual entre 1,4 e 3,76 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Dentre os principais resultados destaca-se que o valor pago pela tonelada de cana-deaçúcar praticamente cobriu o Custo Operacional Efetivo COE dos fornecedores de cana-deaçúcar tanto na área tradicional como de expansão da região Centro-Sul. Já no Nordeste, constatou-se déficit líquido de caixa comparando-se o COE com o preço médio recebido (Figura A). A baixa produtividade mostra-se como fator preponderante para o mau desempenho da lavoura nordestina. A situação dos custos do setor agrícola das usinas é semelhante ao dos fornecedores (Figura B). Chama-se a atenção, para a maior participação do item Mecanização no custo total do Centro-Sul, enquanto que no Nordeste o item de maior peso foi o de Insumos, seguido do item Mão de Obra R$/t ,68 7,6 4,83 39,1 R$/t ,83 5,31 2,91 37,48 R$/t ,92 8,77 5,12 5, COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana (a) Tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura A Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Fornecedores R$/t ,68 4,68 2,74 38,87 R$/t ,83 5,4 3,6 38,15 R$/t ,92 5,44 2,74 51, COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana (a) Tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura B Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Usinas. 4

6 Os resultados econômicos obtidos pelas usinas não diferiu dos fornecedores de canade-açúcar. Em geral, o preço de todos os produtos foi suficiente apenas para o pagamento do COE e parte da depreciação. Com exceção do açúcar branco no Nordeste, em nenhum outro caso observou-se lucro econômico para os produtos considerados. Os maiores custos envolvidos na produção da região Nordeste foram compensados por melhores níveis de preços, o que contribuiu para os bons resultados da região, destacadamente para o açúcar branco cujos preços foram suficientes para cobrir o CT (Figura C). Um resultado particularmente interessante no levantamento da safra 28/29 refere-se à matéria-prima da região Nordeste com qualidade superior em teor de açúcares à região Centro-Sul, o que também contribuiu positivamente para os resultados competitivos da região quando comparados. Nessa safra, a região Centro-Sul Expansão foi particularmente prejudicada em relação à região Centro-Sul Tradicional em função das maiores perdas industriais, as quais mais que compensaram a melhor qualidade de matéria-prima observada na primeira região. Além disso, os maiores custos na produção de matéria-prima, com participação maior de cana própria penalizaram os resultados da região Centro-Sul Expansão. Enquanto a região Centro-Sul Tradicional cobriu o COE da sua produção de açúcar, a produção de etanol obteve melhores resultados, suficientes para cobrir o COT (Figura D). A região Centro-Sul Expansão obteve pior resultado econômico, o COT foi coberto apenas para a produção de etanol anidro, sendo que a produção de açúcar VHP possui inclusive prejuízos líquidos com o preço insuficiente para cobrir o COE (Figura E). R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ ,49 76,92 41, ,73 76,92 41, ,29 119,37 63, ,8 111,22 59, , , , , COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio (a) açúcar branco (b) açúcar VHP (c) etanol anidro (d) etanol hidratado Figura C COE, COT, CT e Preço para Nordeste. 5

7 R$/t R$/t R$/m 3 R$/m , 73,24 41, ,96 73,24 41, ,65 15,88 59, ,8 98,65 55, ,86 2 4,6 4 72, , COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio (a) açúcar branco (b) açúcar VHP (c) etanol anidro (d) etanol hidratado Figura D COE, COT, CT e Preço para Centro-Sul Tradicional. R$/t R$/t R$/m 3 R$/m , 8,3 48,87 428, ,96 8,3 48,87 41, ,65 118,98 73,45 735, ,8 11,85 68,44 666, COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio (a) açúcar branco (b) açúcar VHP (c) etanol anidro (d) etanol hidratado Figura E - COE, COT, CT e Preço para Centro-Sul Expansão. A partir dos resultados aferidos para a safra 28/9, concluiu-se que como na safra 27/28, o setor sucroenergético não obteve bons resultados econômicos. Os preços pagos aos fornecedores de cana-de-açúcar continuaram insuficientes para cobrir todos seus fatores de custos econômicos, sendo suficientes apenas para arcar com seus custos operacionais. Em relação ao açúcar e etanol a situação não é diferente. O etanol, em geral, possuiu melhor remuneração que o açúcar, entretanto na maioria dos casos não conseguiu também cobrir os custos de depreciação e de oportunidade do capital. 6

8 1 INTRODUÇÃO O levantamento do custo de produção da cana-de-açúcar de fornecedores de cana-deaçúcar e do departamento agrícola de usinas, e o levantamento do custo de produção do açúcar e etanol do departamento industrial das usinas é um instrumento de gestão fundamental para avaliar desempenho técnico-financeiro da atividade. Dando seguimento ao estudo desenvolvido por Marques (29), o presente documento visa estimar os custos de produção da cana-de-açúcar, do açúcar e do etanol produzidos no Brasil na safra 28/9. Novamente contando com o apoio e patrocínio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA, o Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas PECEGE, vinculado a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ da Universidade de São Paulo USP, entrou em contato com usinas de açúcar e etanol e com sindicatos de fornecedores de cana-de-açúcar dos oito estados para que fosse feita a atualização dos dados de custos de produção. Além desses, foram coletadas informações relevantes junto aos fornecedores de insumos agrícolas e industriais, órgãos de pesquisa, bancos e outros, com o intuito de tornar a estimativa a mais realista possível. A metodologia contida no ANEXO A sofreu algumas modificações quanto a sua forma de aplicação (questionários) e na forma de cálculo dos custos de produção. As principais alterações são destacadas a seguir: Foi inserida na análise a estimativa de custos com o capital de giro dos agentes, sendo: o No caso dos fornecedores de cana-de-açúcar estipulou-se uma remuneração de 6,75% a.a. sobre um montante pré-definido, sendo ele: $ 1.2, h ; $ 2., 1 o No caso das usinas, elaborou-se um questionário administrativo 2 com o intuito de mensurar o montante gasto com capital de giro na safra canavieira com base nos financiamentos ou no fluxo de produção e comercialização (questionário detalhado no ANEXO B); O questionário administrativo foi aplicado separadamente dos demais questionários (agrícola e industrial), com o intuito de mensurar de forma mais precisa os custos administrativos das unidades industriais sucroenergéticas, incluindo os custos de capital de giro associados aos processos agrícolas e industriais; Desta forma, excluiu-se do modelo de cálculo de custos agrícola e industrial o item Rateio do setor administrativo, sendo este apropriado por inteiro no custo do 1 O primeiro valor faz referência à média financiada pelas cooperativas de produtores entrevistadas, enquanto que o segundo valor trata-se do máximo financiável por CPF inscrito. 2 Os questionários agrícola e industrial foram mantidos de acordo com Marques (29). 7

9 departamento administrativo das unidades agroindustriais apresentados na forma de Custo Total CT; Os custos de capital continuaram a ser estimados com base no CDI cujo rendimento nominal foi de 12,38% para o período do ano safra 28/29. Os rendimentos do CDI em termos reais foram de 5,76% a.a (valor calculado descontando-se a meta de inflação e imposto de renda dos rendimentos nominais); No caso dos fornecedores de cana-de-açúcar, vale ressaltar a adoção de uma mudança metodológica: o item Remuneração do proprietário foi excluído das despesas administrativas, sendo alocado dentro do Custo Operacional Total COT. Desta forma, espera-se que seja observada uma diminuição no Custo Operacional Efetivo COE dos fornecedores e uma elevação no COT; Tanto para o caso dos fornecedores como usinas, adotou-se outra mudança metodológica quanto à valoração do capital imobilizado na lavoura. Na forma atualizada, realizou-se um valuation do canavial de acordo com a quantidade de área por corte, sendo considerado para tanto o valor dos custos de implantação da lavoura; Os custos industriais foram diferenciados por tipo de açúcar (branco, VHP e outros) e de etanol (anidro, hidratado e outros fins); A diferenciação de custos por produtos foi possível em função do maior detalhamento do uso dos insumos industriais e dos itens de manutenção industrial. Esses dois componentes de custos foram alocados por processos industriais, classes de consumo e produtos para os quais são alocados durante o processo de produção; Devido ao horizonte temporal relativamente curto para a execução dos trabalhos (aproximadamente 3 meses), foram desenvolvidos questionários simplificados (agrícola e industrial), com o intuito de aferir um maior número de informações junto aqueles colaboradores que não demonstraram disponibilidade para o preenchimento dos questionários originais (completos). Desta forma, os capítulos posteriores a esta introdução relatam o método de amostragem e o número de observações coletadas (Capítulo 2); os resultados agroindustriais aferidos, sendo apresentados os dados técnicos e as informações econômicas do estudo (Capítulo 3); além das principais conclusões relativas à safra 28/9 em comparação a 27/8 (Capítulo 4). 8

10 2 AMOSTRAGEM E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES No presente estudo foi realizado processo de amostragem semelhante ao proposto por Marques (29). Inicialmente, foram enviados questionários a todas as unidades industriais e painéis em associações de produtores que participaram do levantamento da safra 27/8. Concomitantemente, foram contatadas usinas novas, ou seja, não participantes do levantamento prévio, que pudessem ser enquadradas dentro dos parâmetros de classificação utilizados. Assim, foram enviados questionários às usinas da região Centro-Sul com moagem entre 1,4 e 3,76 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e na região Nordeste, entre 1,6 e 1,66 milhões de toneladas. No total foram realizados 46 contatos. Destes, 29 responderam os questionários, sendo 21 usinas, 1 destilaria e 7 sindicatos de fornecedores de cana-de-açúcar. A região Centro-Sul contou com 22 levantamentos, enquanto que no Nordeste foram realizadas 7 entrevistas. Foram realizadas ainda três entrevistas de campo (duas à usinas e um painel com fornecedores de cana-de-açúcar) na região de Piracicaba. Os índices de resposta dos questionários agrícola e industrial foram considerados satisfatórios devido à consolidação do método de aplicação dos questionários. Por outro lado, os questionários administrativos, ainda em processo de amadurecimento, obtiveram índices de resposta de aproximadamente 5% em relação aos demais. Em função disso, a mensuração do custo de capital de giro das unidades agroindustriais foi dificultada. 2.1 Coleta de dados Durante as coletas de dados, houve certa resistência por parte das usinas ao preenchimento dos questionários completos. Acredita-se que o principal entrave foi o período de final de safra, pois os meses de outubro e novembro seriam referentes ao planejamento para próxima safra. Desta forma, foram editados questionários simplificados para coleta de informações visando elevar o número de participantes. Os entrevistados com melhores índices de respostas possuem o seguinte perfil: Proprietários das usinas; Funcionários de alta especialização, diretoria e gerência; Empresa interessadas em definir uma metodologia ou programa de levantamento de custos; Interesse da empresa em um benchmarking em relação a outras unidades agroindustriais ou ao próprio levantamento de custos já realizado. 2.2 Cronograma de atividades O Quadro 1 resume as atividades desenvolvidas ao longo do presente projeto. 9

11 Atividade Listagem e estratificação de contatos Revisão dos questionários agrícola e industrial Desenvolvimento do questionário administrativo Cotação de preços (fontes secundárias) Contato com participantes do estudo 27/8 Definição e contato com novos participantes Realização de painéis e reuniões Contatos telefônicos para coleta de dados Edição de planilhas Envio de respostas às usinas participantes Edição de relatório Entrega de relatório Quadro 1 Cronograma de atividade do projeto. Set 29 Out Nov Dez 3 RESULTADOS 3.1 Agrícolas Dados técnicos A Tabela 1 e a Figura 1 até a Figura 3 apresentam informações sobre área, raio médio, percentual de colheita mecanizada, preços e quantidades de Açúcares Totais Recuperáveis ATR na cana-de-açúcar, número de cortes por ciclo produtivo, produtividades médias, preços de arrendamentos e utilização de mudas nas diferentes regiões analisadas. Ressalta-se que, devido ao baixo número de observações obtidas para algumas regiões, grande parte dos valores foram mantidos inalterados com relação à safra 27/8. As exceções são: Produtividades médias; Raio médio; Percentual de colheita mecanizada; Utilização de mudas no plantio; Preços e quantidades de ATR por tonelada de cana; Preços de arrendamentos. 1

12 Ainda, de acordo com a metodologia proposta em Marques (29), para todos os coeficientes técnicos foi aplicado um método estatístico para a homogeneização das informações, sendo que os outliers (valores fora do intervalo entre a média mais ou menos um desvio padrão) foram desconsiderados no cálculo dos custos de produção agroindustriais. Tabela 1 Dados técnicos agrícolas: médias da coleta primária de dados das regiões Tradicional, de Expansão e Nordeste Fornecedores e Usinas Descrição Tradicional Expansão Nordeste Fornecedor Usina Fornecedor Usina Fornecedor Usina Área própria total (ha) Produtividade (t/ha) 89,31 85,39 84,2 81,13 57, 61,71 Cana de ano (%) 13% 25% ND* 1% % 57% Cortes por ciclo Raio médio (km) ,8 2 2,5 Colheita mec. (%) 19% 49% 55% 6% - 9% Utiliz. muda (t/ha) , ,3 Arrend. (t/ha/ano) 19,3 18,5 12 1,7 6 9,8 ATR (kg/t) 144,3 134,5 141,6 138,5 139, 138,9 ATR (R$/kg),2748,2782,2637,2599,3256,3111 * ND = Não disponível Freqüência 4% 3% 2% 1% % Mais Freqüência 6% 5% 4% 3% 2% 1% % 5 6 Mais t/ha t/ha (a) Centro-Sul Figura 6 Histogramas de produtividades médias (t/ha). (b) Nordeste Freqüência 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Mais Freqüência 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Mais km km (a) Centro-Sul Figura 7 Histogramas de raios médios (km). (b) Nordeste 11

13 Freqüência 35% 3% 25% 2% 15% 1% 5% % % 3% 6% Mais Freqüência 5% 4% 3% 2% 1% % % 1% Mais % % (a) Centro-Sul Figura 8 Histogramas de colheita mecanizada (%). (b) Nordeste Dados econômicos Este item apresenta informações sobre os preços de arrendamento, mecanização, mão de obra e insumos agrícolas, atualizados para a safra 28/9. Tomando como ponto de comparação os valores expostos em Marques (29), nota-se que, para diversos itens, não foi possível realizar uma atualização baseada em médias devido ao baixo índice de resposta dos questionários completos. Nesse caso, buscaram-se informações em fontes secundárias de dados. Em caso de falta de duas ou mais informações, os valores foram mantidos iguais ao da safra 27/8. Todos dados de custos apresentados referem-se a valores nominais de preços praticados no período da safra 28/29. Tabela 2 Preços e quantidades de insumos agrícolas: médias da região Tradicional Fornecedores e Usinas Preços (R$/un) Quantidades (un/ha) Insumo Média Média Mínimo Máximo Mínimo Máximo válida válida Fert. Cana Planta (t) 695, 2125, 1267,27,4,55,47 Fert. Cana Soca (t) 65, 16, 161,95,3,55,44 Calcário (t) 45, 7, 59,99 1,5 2,5 2, Gesso (t) 35, 65, 53,57,5 1,,95 Furadan SC (l) 2, 23,5 2,75 6, 6,2 6, Combine (l) 25, 32, 3,15 1,5 1,5 1,5 Diuron (l) 29,6 29,6 29,6 2, 2, 2, Gamit (l) 37,4 39,45 37,4 1,5 1,5 1,5 Hexaron (kg) 25,5 32,87 31,4 1,8 1,8 1,8 MSMA (l) 1, 1, 1, 1,5 1,5 1,5 Plateau (kg) 35,71 42, 417,14,19,19,19 Round-up (l) 7,4 15, 1,91 5, 6, 5,5 Velpar K (kg) 26, 34, 31,34 1,5 2,2 1,56 Volcane (l) 11, 11,44 11, 1,5 2, 2, Regent 8 WG (kg) 57, 75, 675,17,25,3,25 Cotesia Flavipes (cp) 2,5 2,8 2,5 5, 8, 8, 12

14 Tabela 3 Preços e quantidades de insumos agrícolas: médias da região de Expansão Fornecedores e Usinas Preços (R$/un) Quantidades (un/ha) Insumo Média Média Mínimo Máximo Mínimo Máximo válida válida Fert. Cana Planta (t) 99, 126, 929,5,5,5,5 Fert. Cana Soca (t) 798, 85, 824,,45,5,48 Calcário (t) 57, 58, 57,5 2, 2,5 2,25 Gesso (t) 48, 56, 52, 1, 2, 1,5 Furadan SC (l) 22, 22, 22, 6, 6, 6, Combine (l) 34, 34, 34, 1,5 1,5 1,5 Diuron (l) 18,8 18,8 18,8 2,5 2,5 2,5 MSMA (l) 7,56 7,56 7,56 1,3 1,3 1,3 Round-up (l) 1, 14, 12, 4, 5, 4,5 Velpar K (kg) 18,8 32, 25,4 1,5 2,2 1,85 Regent 8 WG (kg) 482, 6, 541,,25,25,25 Maturador (l) 7, 7, 7,,8,8,8 Tabela 4 Preços e quantidades de insumos agrícolas: médias da região Nordeste Fornecedores e Usinas Preços (R$/un) Quantidades (un/ha) Insumo Média Média Mínimo Máximo Mínimo Máximo válida válida Fert. Cana Planta (t) 8, 2, 1143,1,2,7,6 Fert. Cana Soca (t) 7, 853, 851,5,4,6,5 Calcário (t) 45,22 1, 72,5 2, 3,5 3,25 Advance (kg) 42, 42, 42, 6, 6, 6, Combine (l) 28, 3, 29, 2, 2, 2, Goal (l) 34, 34, 34, 2, 2, 2, Plateau (kg) 5, 411, 455,5,16,25,21 Round-up (l) 1, 11, 1,5 4, 4, 4, Regent 8 WG (kg) 625, 68, 632,5,5,25,25 13

15 Tabela 5 Preços e coeficientes técnicos das operações agrícolas mecanizadas (hora máquina HM): médias válidas das regiões Tradicional, Expansão e Nordeste Operação Tradicional Expansão Nordeste R$/un un/ha R$/un un/ha R$/un un/ha Aração (HM) - - 1, 1,2 - - Calagem (HM) 48,48,61 37,61 1,42 45,,65 Confecção de terraços (HM) 99,96 1,93 12, 1,5 6,,25 Dessecação (HM) 64,74,67 34,,79 36,55 1, Gessagem (HM) 61,89,4 37,61 1, Gradagem pesada (HM) ,9,9 Gradagem intermediária (HM) 74,9 1,13 71,4 1,19 84,86 2, Gradagem niveladora (HM) 68,23,84 46, 1, 65,63,79 Manutenção estradas carreadores (HM) 19,9,47 81, 1, 113,85,25 Sistematização do terreno (HM) 69,3 1,75 138, 1, 6, 1, Subsolagem (HM) 88,7 1,83 55,2 2, 86,43 2,13 Sulcação/adubação (HM) 79,27 1,81 136,2 1,6 68,68 2,5 Distribuição torta filtro (HM) 64,56 1,5 55,5,5 52,5 1,13 Aplicação herbicida (HM) 52,43, Transporte de mudas (t e HM) 3,25 12, 9, 2,5 75,5 1,65 Carregamento de mudas (t e HM) 2,5-8,, Cobrição (HM) 49,58,86 45, 1, 35,41,74 Transporte de pessoal (HM) 84,88,7 12, 1, 12, 8,57 Adubação de cobertura (HM) ,2,9 6, 1, Aplicação de herbicidas (HM) 54,33,63 36,5,9 42,52,25 Aplicação de inseticida (HM) 74,22,66 3,64 1,5 - - Aplicação de nematicida (HM) 74,22, Irrigação/fertirrigação (ha) 42, 1, 185, 1, 15,1 1, Cultivo adubação (HM) 66,5 1,6 55,2,9 51, 1, Quebra-lombo (HM) 59,98,99 62,6,95 62, 2, Transporte de água (HM) 43,33,18 23, 1, 3,5 1, Transporte de insumos (HM) 41,67,28 99,36,1 3,5 1, Tríplice operação (HM) , 1, Carpa repasse (HM) , 1, Catação (HM) 57,3,8 5,, Aceiro (HM) 55,15, ,85,1 Enleiramento (HM) 69,51, , 1, Carregamento, reboque e engate (t) 2,11-2,16-2,8 - Transporte cana inteira (t) 5,82-6,4-5,7 - Corte mecanizado (t) 1,5-12, Transporte cana picada (t) 5,92-5, Nota: HM = hora máquina Os preços de mão de obra agrícola (diaristas) coletados para a safra 28/9 foram considerados insuficientes para que fossem geradas novas informações confiáveis. Assim, tanto os valores quanto os coeficientes técnicos mantiveram-se inalterados em relação à Marques (29). Apenas no caso da colheita manual foram novos valores foram apresentados para a safra 28/9 (Tabela 6). Tabela 6 Preços do corte manual (R$/t): médias das regiões Tradicional, Expansão e Nordeste Região Tradicional Expansão Nordeste Corte manual (R$/t) 8,23 6,56 8,11 14

16 Os valores de despesas administrativas para as três regiões analisadas foram atualizados e estão apresentados na Tabela 7. Tabela 7 Custos administrativos da área agrícola (R$): safra 28/9 Usinas das regiões Tradicional, Expansão e Nordeste. Região Tradicional Expansão Nordeste Salários adm. agrícolas (R$) , , ,79 Outras despesas adm. agrícolas (R$) , , ,53 Por outro lado, premissas referentes às máquinas e implementos, equipamentos de irrigação e benfeitorias agrícolas foram mantidas inalteradas com relação ao levantamento anterior (Marques, 29). Adicionalmente, são apresentados histogramas de preços de arrendamentos coletados nas regiões analisadas (Figura 9) e algumas relações existentes entre estes preços e as produtividades das lavouras de cana-de-açúcar e entre os preços da etapa de transporte da matéria prima até a usina e raio médio das lavouras (Figura 1 e Figura 11). Freqüência 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Mais Freqüência 5% 4% 3% 2% 1% % 6 1 Mais t/ha/ano t/ha/ano (a) Centro-Sul Figura 9 Histogramas de preços de arrendamentos (t/ha/ano). (b) Nordeste t/ha/ano t/ha Centro-Sul Nordeste Figura 1 - Relação observada entre os preços de arrendamentos (t/ha/ano) e a produtividade média (t/ha): Centro-Sul e Nordeste. 15

17 R$/t 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, km Centro-Sul Nordeste Figura 11 - Relação observada entre os preços de transporte de cana-de-açúcar (R$/t) e raio médio (km): Centro-Sul e Nordeste Custos de produção da cana-de-açúcar As premissas básicas consideradas para o cálculo dos custos de produção da cana-deaçúcar são apresentadas na Tabela 8. Tabela 8 Premissas básicas adotadas no modelo: Regiões Tradicional, de Expansão e Nordeste Fornecedores e Usinas Descrição Tradicional Expansão Nordeste Fornecedor Usina Fornecedor Usina Fornecedor Usina Moagem (t) Participação (%) 36% 64% 27% 73% 3% 7% Produção (t) Produtividade (t/ha) 89,31 9,35 84,2 8,77 57, 71,67* Cortes Área (ha) Área própria (ha) Área arrendada (ha) % colheita mec. (%) 5% 5% 45% 45% % % Raio médio (km) ,5 Prç. arrend. (t/ha/ano) 18,9 18,9 11,4 11,4 7,9 7,9 *Os dados de produtividade do Nordeste foram ajustados para melhorar a representatividade da regional Fonte: PECEGE/ESALQ/USP com auxílio de dados do CTC (29) Tabela 9 Quantidade de ATR por tonelada de cana-de-açúcar (kg ATR/t) e preços de ATR (R$/kg ATR). Região ATR médio (kg/t cana) ATR padrão (kg/t cana) Preço ATR (R$/kg) Tradicional 139,4* 121,97**,2782** Expansão 139,57* 121,97**,2782** Nordeste 138,93* 116,55***,3377*** Fonte: *PECEGE/ESALQ/USP com auxílio de dados do CTC (29), **UDOP (29), ***SINDAÇÚCAR-AL (29) 16

18 Dadas as premissas básicas dos modelos desenvolvidos, da Tabela 1 até a Tabela 12 apresentam os resultados dos custos de produção da cana-de-açúcar estimados para a safra 28/9 no Brasil. As representações gráficas dos custos totais de produção bem como a participação percentual de cada item são expostas nas Figura 16 a Figura 18. Tabela 1 Custos de produção de cana-de-açúcar: região Tradicional Fornecedores e Usinas. Descrição Fornecedores Usinas R$/t R$/ha R$/t R$/ha Mecanização 14, ,8 13, ,1 Mão de obra 6,16 488,18 6,4 468,6 Insumos 12,5 896,9 11,4 883,12 Arrendamento 3,2 224,46 4,93 381,58 Despesas administrativas 3,6 267,73 2,75 212,75 Custo Operacional Efetivo (COE) 39, ,8 38,87 3.1,52 Depreciações 3,3 225,6 2,74 212,54 Remuneração do proprietário 1,8 134,2 - - Custo Operacional Total (COT) 43, ,88 41, ,6 Remuneração da terra 5,6 416,86 3,35 259,73 Remuneração do capital 2, 148,83 1,32 12,45 Custo Total (CT) 51, ,57 46, ,24 Tabela 11 Custos de produção de cana-de-açúcar: região de Expansão Fornecedores e Usinas. Descrição Fornecedores Usinas R$/t R$/ha R$/t R$/ha Mecanização 16, ,4 16, ,96 Mão de obra 6,44 451,64 6,39 442,25 Insumos 1,68 749,49 1,4 719,86 Arrendamento 2,4 168,18 3,16 218,94 Despesas administrativas 1,21 84,76 2,8 144,8 Custo Operacional Efetivo (COE) 37, ,11 38, ,1 Depreciações 1,36 95,5 3,6 249,42 Remuneração do proprietário 1,55 18,7 - - Custo Operacional Total (COT) 4, ,31 41, ,51 Remuneração da terra 3,12 218,64 2,42 167,88 Remuneração do capital 2,19 153,95 2,62 181,7 Custo Total (CT) 45,7 3.26,91 46, ,47 17

19 Tabela 12 Custos de produção de cana-de-açúcar: região Nordeste Fornecedores e Usinas. Descrição Fornecedores Usinas R$/t R$/ha R$/t R$/ha Mecanização 11,72 556,7 12,59 773,55 Mão de obra 17,52 832,4 12,35 758,7 Insumos 16,23 77,81 14,18 871,4 Arrendamento 1,6 76,1 2,37 145,83 Despesas administrativas 3,52 167,26 9,78 6,66 Custo Operacional Efetivo (COE) 5, ,17 51, ,78 Depreciações 2,66 126,53 2,74 168,33 Remuneração do proprietário 2,46 116, Custo Operacional Total (COT) 55, ,37 54, ,11 Remuneração da terra 4,95 234,93 2,69 165,11 Remuneração do capital 3,83 181,85 2,75 169,16 Custo Total (CT) 64, ,15 59, , R$/t ,6 38,68 39,1 4,83 R$/t ,31 38,83 37,48 2,91 R$/t ,77 5,12 46,92 5, COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana (a)tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura 12 - Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Fornecedores. R$/t ,68 2,74 38,68 38,87 R$/t ,4 3,6 38,83 38,15 R$/t ,44 2,74 51,27 46, COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana COE COT CT Preço cana (a)tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura 13 - Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Usinas. 18

20 M 28% MOB 12% I 23% M 37% MOB 14% M 18% MOB 27% I 25% RC 4% RT 11% RP 3% D 6% A 6% DA 7% RC 5% RT 7% RP D 3% 3% A DA 5% 3% I 23% RC 6% RT 8% RP 4% D 4% A 3% DA 5% M=Mecanização; MOB=Mão de obra; I=Insumos; A=Arrendamentos; DA=Despesas administrativas; D=Depreciações; RP=Remuneração do proprietário; RT=Remuneração da terra; RC=Remuneração do capital (a)tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura 14 Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Fornecedores. M 3% MOB 13% I 24% M 34% MOB 14% M 21% MOB 21% I 24% RC 3% RT 7% RP % D 6% DA 6% A 11% RC 6% RT 5% RP D % 8% DA 4% A 7% I 22% RC 5% RT 5% RP % D 5% DA 16% A 4% M=Mecanização; MOB=Mão de obra; I=Insumos; A=Arrendamentos; DA=Despesas administrativas; D=Depreciações; RP=Remuneração do proprietário; RT=Remuneração da terra; RC=Remuneração do capital (a)tradicional (b) Expansão (c) Nordeste Figura 15 Representação gráfica dos custos e preços de cana-de-açúcar segundo o método do Custo Operacional: Usinas. O valor pago pela tonelada de cana-de-açúcar praticamente cobriu o Custo Operacional Efetivo COE dos fornecedores de cana-de-açúcar no Centro-Sul. Nessa região, as depreciações e os custoss de oportunidade do capital investido não foram remunerados. Já no Nordeste, constatou-se déficit líquido de caixa comparando-se o COE com o preço médio recebido. A baixa produtividade mostra-se como fator preponderante para o mau desempenho da lavoura nordestina. Já para as usinas, constatou-se uma situação análoga à dos fornecedores. Chama-se a atenção, nesse caso, para a maior participação percentual nos custos totais de produção do item Mecanização, no Centro-Sul, enquanto que no Nordeste o item de maior peso foi o Insumos, seguido do item Mão de Obra. De forma geral, nota-se que o elevado custo com arrendamentos de terra na região Tradicional faz com que haja uma diminuição da competitividade da cana-de-açúcar produzida nos estados de São Paulo e Paraná. O item Despesas Administrativas mostrou-se de 19

21 grande importância dentro do custo de produção da cana-de-açúcar do Nordeste, sendo este um componente passível de análises mais detalhadas para uma possível redução dos custos totais de produção. Outra forma de apresentação dos custos de produção da cana-de-açúcar pode ser vista nas figuras a seguir. Nelas são expostos fluxogramas que delimitam os custos dos estágios de produção (Preparo de solo, Plantio, Tratos culturais de cana planta, Tratos culturais de cana soca e Colheita), bem como os custos administrativos, as depreciações e os custos de oportunidade do capital imobilizado. 2

22 Modelo agrícola de fornecedor da região Tradicional Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/tc R$/ha R$/tc 2.977,63 5,83 Remuneração da terra 641,32 8,62 865,3 1,1 Àrea própria 641,32 5,6 359,96,81 Àrea arrendada 641,32 3, ,64 3,92 Custos administrativos Remuneração proprietários R$/ha R$/tc 41,94 5,4 134,2 1,8 R$/ha R$/tc Despesas administrativas 267,73 3,6 312,4,58 119,19,15 R$/ha R$/tc 99,1,22 Depreciações 225,6 3,3 94,12,21 Benfeitorias 64,32,86 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 161,28 2,17 1.6,42 1,72 16,66 1,64 R$/ha R$/tc 138,83 1,16 Remunerações de capital 148,83 2, 76,93 7,92 Lavoura fundada 23,5,31 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 69,88, ,17 15,26 Benfeitorias 34,38, ,99 11,29 Capital de giro/juros 21,53,29 355,18 3, Custo total 3.858,57 51,45 Modelo agrícola de usina da região Tradicional Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/tc R$/ha R$/tc 3.187,36 5,4 Remuneração da terra 641,32 8,28 882,76,79 Àrea própria 641,32 3,35 359,96,66 Àrea arrendada 641,32 4, ,63 3,59 Custos administrativos Remuneração proprietários R$/ha R$/tc 212,75 2, R$/ha R$/tc Despesas administrativas 212,75 2,75 38,83,47 11,2,1 R$/ha R$/tc 72,44,13 Depreciações 212,54 2,74 126,19,23 Benfeitorias 46,65,6 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 165,89 2,14 924,4 1,7 17,55 1,73 68,33,76 R$/ha R$/tc 685,17 7,58 Remunerações de capital Lavoura fundada 12,45 1,32 2,74,27 R$/ha R$/tc Irrigação/Fertirrigação ,68 15,62 Máquinas e implementos 61,79,8 1.1,1 11,13 Benfeitorias 19,66,25 45,67 4, Custo total 3.585,24 46,3 Nota: Depreciações de máquinas e implementos agrícolas embutidas nos valores de custos dos estágios de produção (preparo de solo a colheita). Para a obtenção do COE com base nos valores expostos acima, deve-se retirar o montante em depreciações de máquinas e implementos apresentado no quadro Depreciações. Figura 16 Fluxograma de custos de produção por estágio e item de custo: região Tradicional. 21

23 Modelo agrícola de fornecedor da região Expansão Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/tc R$/ha R$/tc 3.25,53 7,2 Remuneração da terra 386,83 5, ,56 2,56 Àrea própria 386,83 3,12 48,85,97 Àrea arrendada 386,83 2, ,13 3,66 Custos administrativos R$/ha R$/tc 193,46 2,76 Remuneração proprietários 18,7 1,55 R$/ha R$/tc Despesas administrativas 84,76 1,21 564,51 1,28 157,32,31 R$/ha R$/tc 156,4,37 Depreciações 95,5 1,36 25,79,6 Benfeitorias 19,76,28 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 75,74 1,8 797,49 9,42 131,57 1,51 R$/ha R$/tc 125,12 1,49 Remunerações de capital 153,95 2,19 54,81 6,42 Lavoura fundada 94,67 1,35 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 34,7, ,99 15,99 Benfeitorias 9,62, ,19 12,38 Capital de giro/juros 15,6,22 33,79 3, Custo total 3.26,91 45,7 Modelo agrícola de usina região Expansão Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/ton R$/ha R$/ton 3.289,7 5,46 Remuneração da terra 386,83 5, ,87 1,8 Àrea própria 386,83 2,42 48,85,84 Àrea arrendada 386,83 3, ,98 3,53 Custos administrativos Remuneração proprietários R$/ha R$/ton 144,8 2,8 - - R$/ha R$/ton Despesas administrativas 144,8 2,8 567,3,82 35,95,28 R$/ha R$/ton 156,4,32 Depreciação 249,42 3,6 14,95,22 Benfeitorias 29,45,43 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/ton Máquinas e implementos 219,96 3,18 944,9 11,38 277,38 3,12 13,33 1,61 R$/ha R$/ton 537,18 6,65 Remunerações de Capital Lavoura fundada 181,7 2,62 87,67 1,27 R$/ha R$/ton Irrigação/Fertirrigação ,65 15,25 Máquinas e implementos 79,59 1, ,23 11,64 Benfeitorias 13,81,2 291,42 3, Custo Total 3.239,47 46,79 Nota: Depreciações de máquinas e implementos agrícolas embutidas nos valores de custos dos estágios de produção (preparo de solo a colheita). Para a obtenção do COE com base nos valores expostos acima, deve-se retirar o montante em depreciações de máquinas e implementos apresentado no quadro Depreciações. Figura 17 Expansão. Fluxograma de custos de produção por estágio e item de custo: região de 22

24 Modelo agrícola de fornecedor da região Nordeste Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/tc R$/ha R$/tc 2.915,24 9,63 Remuneração da terra 31,94 6,55 392,17,78 Àrea própria 31,94 4,95 657,44 2,31 Àrea arrendada 31,94 1, ,63 6,55 Custos administrativos Remuneração proprietários R$/ha R$/tc 283,93 5,98 116,67 2,46 R$/ha R$/tc Despesas administrativas 167,26 3,52 83,42 2,54 185,,37 R$/ha R$/tc 79,24,28 Depreciações 126,53 2,66 539,18 1,89 Benfeitorias 37,36,79 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 89,17 1,88 673,4 11,68 89,6 1,44 R$/ha R$/tc 139,79 2,45 Remunerações de capital 181,85 3,83 444,1 7,79 Lavoura fundada 99,97 2,1 Irrigação/Fertirrigação - - R$/ha R$/tc Máquinas e implementos 37,14, ,75 21,62 Benfeitorias 23,21,49 57, 9,13 Capital de giro/juros 21,53,45 711,75 12, Custo total 3.63,15 64,49 Modelo agrícola de usina região Nordeste Formação do canavial Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana planta Mecanização Mão-de-obra Insumos Tratos culturais cana soca Mecanização Mão-de-obra Insumos Colheita Mecanização Mão-de-obra Insumos R$/ha R$/ton R$/ha R$/ton 3.589,62 7,84 Remuneração da terra 31,94 5,6 914,2 1,62 Àrea própria 31,94 2,69 81,23 1,86 Àrea arrendada 31,94 2, ,37 4,36 Custos administrativos Remuneração proprietários R$/ha R$/ton 6,66 9, R$/ha R$/ton Despesas administrativas 383,42 6,24 566,15 1,19 221,73,39 R$/ha R$/ton 169,12,39 Depreciação 168,33 2,74 175,3,41 Benfeitorias Irrigação/Fertirrigação 48,6,78 54,65,89 R$/ha R$/ton Máquinas e implementos 65,62 1,7 939,8 13,1 172,19 2,31 92,28 1,29 R$/ha R$/ton 674,6 9,41 Remunerações de Capital Lavoura fundada 169,16 2,75 13,11 1,68 R$/ha R$/ton Irrigação/Fertirrigação 2,9, ,7 17,8 Máquinas e implementos 34,26,56 617,55 8,27 Benfeitorias 28,9,47 631,15 8,8 - - Custo Total 3.652,38 59,45 Nota: Depreciações de máquinas e implementos agrícolas embutidas nos valores de custos dos estágios de produção (preparo de solo a colheita). Para a obtenção do COE com base nos valores expostos acima, deve-se retirar o montante em depreciações de máquinas e implementos apresentado no quadro Depreciações. Figura 18 Fluxograma de custos de produção por estágio e item de custo: região Nordeste - Usinas. 23

25 Por fim, para a composição dos custos agroindustriais de açúcar e etanol faz-se necessário a inclusão dos custos agrícolas (cana-de-açúcar) ponderados. Isto é feito de acordo com o nível de participação da cana-de-açúcar própria e seu respectivo custo e com o preço pago aos produtores segundo critério do CONSECANA. A Tabela 13 e a Tabela 14 apresentam as ponderações dos custos agrícolas que servirão de input para o cálculo dos custos agroindustriais dos produtos da cadeia sucroenergética. Tabela 13 Ponderação do custo da cana-de-açúcar: COE. Região Custo Cana própria CONSECANA Preço ponderado (R$/t) (%) (R$/t) (R$/t) Tradicional - usina 38,87 64% 38,68 38,8 Expansão - usina 38,15 73% 38,83 38,33 Nordeste - usina 51,27 7% 46,92 49,97 Tabela 14 Ponderação do custo da cana-de-açúcar: COT. Região Custo Cana própria CONSECANA Preço ponderado (R$/t) (%) (R$/t) (R$/t) Tradicional - usina 41,62 64% 38,68 4,56 Expansão - usina 41,75 73% 38,83 4,96 Nordeste - usina 54,1 7% 46,92 51,88 Tabela 15 Ponderação do custo da cana-de-açúcar: CT. Região Custo Cana própria CONSECANA Preço ponderado (R$/t) (%) (R$/t) (R$/t) Tradicional - usina 46,3 64% 38,68 43,55 Expansão - usina 46,79 73% 38,83 44,64 Nordeste - usina 59,45 7% 46,92 55, Industrial Dados técnicos Nesse tópico são apresentadas as principais respostas obtidas a partir dos questionários industriais da safra 28/29, trata-se de informações sobre: indicadores gerais das unidades industriais, parâmetros da qualidade de matéria-prima processada, configuração técnica industrial, período de processamento, perdas e rendimentos industriais assim como mix de produção e produção final dos produtos e subprodutos nas diferentes regiões analisadas. Sempre que possível os valores de cada usina são apresentados individualmente por uma identificação numérica que mantém a confidencialidade da informação e permite a análise comparativa entre todos os participantes do levantamento. Em alguns casos, são também apresentados os resultados gerais em classes comparativas para analisar tendências, características regionais e tecnológicas. 24

26 Indicadores gerais das unidades industriais A Figura 19 e a Figura 2 apresentam a escala de moagem das usinas visitadas e o consumo de água no processamento da cana-de-açúcar respectivamente. A Tabela 16 destaca os indicadores de moagem potencial, efetiva e período de moagem de cada região. milhões de toneladas de cana 4, 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, Expansão Nordeste Tradicional Figura 19 Moagem total das usinas relativa à safra 27/28. m³ água/tc Expansão Nordeste Tradicional Mínimo Médio Máximo Figura 2 Relação entre consumo de água e moagem (m³/tc). Tabela 16 Parâmetros médios sobre a capacidade de processamento de cana-de-açúcar das usinas visitas por região. Descrição Capacidade diária de processamento (TCD) Processamento na safra (tc) Dias de safra Horas de moagem Início de safra Fim de safra Eficiência de aproveitamento de tempo Expansão abr-8 11-dez-8 8,% Nordeste set-8 22-mar-9 78,7% Tradicional abr dez-8 77,% 25

27 Qualidade de matéria-prima Da Figura 21 até a Figura 24 são apresentados parâmetros fundamentais para definição de qualidade de matéria-prima (POL% cana, fibra e pureza da cana). As equações de regressão e fórmulas de calculo disponíveis nos manuais do CONSECANA dos estados de AL, PE, RJ e SP foram utilizadas para mensuração do ART (Açúcares Redutores Totais) da cana-de-açúcar processada na indústria e apresentada na Figura 24. A Tabela 17 destaca os parâmetros de qualidade de matéria-prima utilizados nos modelos regionais de custos de açúcar e etanol. Pol%cana (PC da cana) 16% 15% 14% 13% 12% Expansão Nordeste Tradicional Figura 21 Porcentagem da POL%Cana (PC da cana). Teor de fibra na cana 16% 15% 14% 13% 12% 11% 1% Expansão Nordeste Tradicional Figura 22 Teor de fibra da cana. 26

28 Pureza da cana 88% 86% 84% 82% 8% 78% 76% Expansão Nordeste Tradicional Figura 23 Pureza da canaa (relação percentual entre Pol%cana e Brix). kg ART/tc Expansão Nordeste Tradicional Figura 24 Quantidade de açúcares redutores totais (ART) por toneladaa de cana. Tabela 17 Parâmetros de qualidade de matéria-prima utilizados nos modelos: regiões Tradicional, de Expansão e Nordeste Região Pol da cana (%) Fibra da cana (%) Pureza da cana (%) ART da cana (kg/t) Expansão 13,87% 13,29% 84,62% 157,77 Nordeste 14,68% 14,42% 83,68% 158,77 Tradicional 13,71% 13,28% 84,42% 148,56 Fonte: PECEGE/ESALQ/USP com auxílio de dados do CTC (29) e SINDAÇÚCAR-AL (29) Configuração industrial Da Figura 25 até a Figura 47 apresenta-se um resumo dos equipamentos nos principais processos industriais para produção de açúcar e etanol. Essas respostas buscam retratar a configuração industrial e qualidade da amostra de usinas participantes da pesquisa. A continuidade dessa parte do levantamento contribuirá para uma evolução futura na diferenciação de custos de capital por nível de tecnologia, escala de produção e tipo de 27

29 produção. Além disso, o detalhamento sobre geração de eletricidade também visa o desenvolvimento da mensuração deste custo. número de usinas < > 21 < < Figura 25 Ano de construção das usinas. Expansão Nordeste Tradicional 1 8 nº de usinas bate-evolta fila pátio misto n o de usinas n o de mesas de recepção (a) Figura 26 Sistema de entrega de cana (a) e número de mesas de recepção de cana (b). (b) nº de usinas turbina a vapor motor elétrico misto turbina a vapor misto turbina a vapor motor elétrico Expansão Nordeste Tradicional Figura 27 Sistema de acionamento dos equipamentos de preparo de cana. 28

30 nº de usinas turbina a vapor motor elétrico misto turbina a vapor turbina a vapor motor elétrico Expansão Nordeste Tradicional Figura 28 Tipo de acionamento dos equipamentos do sistema de extração de caldo. nº de usinas Figura 29 Quantidade de linhas de extração de caldo. nº de usinas difusor moenda moenda moenda Expansão Nordeste Tradicional Figura 3 Sistema utilizado para a extração de caldo. 29

31 5 4 nº de usinas Expansão Nordeste Tradicional Figura 31 Quantidade de ternos de moenda no sistema de extração de caldo. 6 5 n o de usinas Expansão Nordeste Tradicional Figura 32 Número de linhas de tratamento de caldo. n o de usinas não sim não não sim Expansão Nordeste Tradicional Figura 33 Tratamento de caldo independente para a produção de açúcar e etanol. 3

32 nº de usinas n o de usinas direto indireto direto direto indireto Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste Tradicional (a) quantidade de linhas de destilação Figura 34 Caracterização das destilarias (b) aquecimento da coluna de destilação 4 nº de usinas m³/dia Figura 35 Capacidade das linhas de destilação das destilarias de etanol. nº de usinas m³/dia nº de usinas ciclohexano MEG misto nenhum (a) capacidade de cada linha de destilação (b) via de desidratação de etanol Figura 36 Caracterização das linhas individuais de destilação e vias de desidratação 31

33 n o de usinas Expansão Nordeste Tradicional pureza do mel residual (%) 6% 55% 5% 45% 4% 35% 3% Expansão Nordeste Tradicional (a) Figura 37 Número massas utilizadas no cozimento para fabricação de açúcar (a), pureza do mel residual, indicativo do índice de recuperação da fábrica de açúcar (b). (b) nº de tanuqes < 5, 5,1-1, 1,1-2, > 2,1 capacidade dos tanques em 1. m³ Figura 38 Capacidade dos tanques para armazenagem de etanol. nº de usinas Expansão Nordeste Tradicional Figura 39 Quantidade de caldeiras para produção de vapor. 32

34 nº de usinas nº de usinas < > 151 classe de pressão de vapor (kgf/cm²) cap. produção caldeiras (t vapor/h) (a) classe de pressão de vapor Figura 4 Caracterização das caldeiras. (b) capacidade de produção de vapor 6 5 t vapor/h Expansão Nordeste Tradicional Figura 41 Produção efetiva de vapor das caldeiras por usina. 6 5 nº de geradores Expansão Nordeste Tradicional Figura 42 Quantidade de geradores de energia elétrica por usina. 33

35 Potênica instalada (MW) Expansão Nordeste Tradicional Figura 43 Potência instalada de geração de energia elétrica por usina. n o de geradores < > 2 Classes de Potências (MW) Figura 44 Potência dos geradores de energia elétrica em MW. porcentagem do vapor alocado à geração de eletricidade 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Expansão Nordeste Tradicional Figura 45 Porcentagem da produção total de vapor das usinas alocada às turbinas 3 de geração de eletricidade. 3 Das 37 turbinas de geração de eletricidade declaradas na pesquisa, todas são de contrapressão, com exceção de 1 turbina de condensação e outra mista, ambas em usinas da região Centro-Sul 34

36 KWh/tc Expansão Nordeste Tradicional Figura 46 Relação de produção de energia elétrica e moagem por usina (KWh/tc). Número de usinas não vende vende não vende vende não vende vende Expansão Nordeste Tradicional Figura 47 Classificação regional das usinas por comercialização de eletricidade Rendimentos e perdas industriais Da Figura 48 até a Figura 53 destacam as respostas de perdas industriais comuns no processamento da cana-de-açúcar e os rendimentos de destilaria das usinas participantes do levantamento. Essas informações são analisadas em conjunto com as informações de moagem, qualidade de matéria-prima e mix de produção e produtos para validação da consistência das respostas e desenvolvimento final dos dados. A consistência da resposta é validada por meio de uma planilha de balanço de açúcares redutores totais contidos na cana de entrada, perdidos no processamento industriais e recuperados na forma de produtos finais. Todos os cálculos seguem a mesma metodologia apresentada em Marques (29). O resumo dos dados de perdas e rendimentos industriais utilizados nos modelos regionais de custos é apresentado na Tabela

37 6% perdas de lavagem 5% 4% 3% 2% 1% % Expansão NE Tradicional Figura 48 Porcentagem de perdas na lavagem de cana. Porcentagem de lavagem 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Expansão Nordeste Tradicional Figura 49 Porcentagem de cana-de-açúcar que é lavada. Perdas na extração (bagaço) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Expansão Nordeste Tradicional Figura 5 Porcentagem de perdas na extração (bagaço). 36

38 Perdas na torta de filtro 1,4% 1,2% 1,%,8%,6%,4%,2%,% Expansão Nordeste Tradicional Figura 51 Porcentagem de perdas na torta de filtro. rendimento prático de fermentação 95% 9% 85% 8% 75% 7% Expansão Nordeste Tradicional Figura 52 Rendimento de fermentação. 1% remndimento de destilação 99% 98% 97% Expansão Nordeste Tradicional Figura 53 Rendimento de destilação. 37

39 Tabela 18 Perdas e eficiências industriais utilizadas nos modelos regionais de custo. Descrição Expansão Nordeste Tradicional PERDAS 1,11% 11,22% 7,82% Lavagem,6% -,5% Bagaço 4,55% 6,12% 4,2% Torta,47%,51%,52% Indeterminadas 4,91% 4,59% 3,13% EFICIÊNCIAS Fermentação 88,6% 85,34% 9,42% Destilação 99,57% 98,86% 99,48% PUREZA DO MEL FINAL 55,25% 45,46% 57,99% % LAVAGEM DE CANA 3% 9% 3% Fonte: PECEGE/ESALQ/USP com auxílio de dados do CTC (29) e SINDAÇÚCAR-AL (29) Mix de produção A Figura 54 e da Tabela 19 até a Tabela 21 destacam os valores de mix de produção e produtos utilizados nos modelos de custos regionais. A Tabela 22 apresenta o novo item de produção pesquisado: produção e comercialização de eletricidade. Tabela 19 Mix de produção utilizada nos modelos de custos regionais. Região Açúcar Etanol Expansão 43,39% 56,61% Nordeste 64,9% 35,1% Tradicional 49,15% 5,85% Fonte: baseado em PECEGE/ESALQ/USP, CTC (29), UNICA (29) e SINDAÇÚCAR-AL (29). 38

40 1% 8% 6% 4% 2% % Expansão Nordeste Tradicional % açúcar % etanol Figura 54 Mix de produção entre açúcar e etanol. Tabela 2 Mix de produtos utilizados nos modelos de custos regionais. Região Açúcar Etanol VHP Branco Outros Anidro Hidratado Outros Expansão 75% 25% % 25% 75% % Nordeste 45% 55% % 58% 42% % Tradicional 75% 25% % 46,2% 53,8% % Fonte: cálculos baseados em PECEGE/ESALQ/USP, UNICA (29) e SINDAÇÚCAR-AL (29). Tabela 21 Produção final considerada nos modelos de custos regionais. Região Açúcar (t) Etanol (m³) VHP Branco Outros Anidro Hidratado Outros Expansão Nordeste Tradicional Fonte: cálculos baseados em PECEGE/ESALQ/USP, UNICA (29) e SINDAÇÚCAR-AL (29). Tabela 22 Produção e comercialização de eletricidade em MWh considerada nos modelos de custos regionais. Região Produção Comercialização Expansão Nordeste Tradicional 28.2 Fonte: cálculos baseados em PECEGE/ESALQ/USP. 39

41 Subprodutos industriais No levantamento desse ano iniciou-se o detalhamento dos coeficientes de produção dos principais subprodutos industriais da produção de açúcar e etanol. Os objetivos desse detalhamento são a integração entre as declarações de custos da aplicação dos subprodutos industriais com a parte agrícola, assim como a mensuração do valor econômico dos subprodutos. Da Figura 55 até a Figura 57 são apresentadas as informações dos subprodutos por usina participante do levantamento. L/L de etanol Expansão Nordeste Tradicional Figura 55 Produção relativa de vinhaça (L/L de etanol hidratado equivalente). Kg de bagaço/tc Expansão Nordeste Tradicional Figura 56 Produção relativa de bagaço (kg/tc). 4

42 kg de torta/tc Expansão Nordeste Tradicional Figura 57 Produção relativa de torta de filtro (kg/tc) Dados econômicos Neste tópico são apresentadas as respostas das usinas sobre os custos por tonelada de cana processada dos principais itens de custos industriais: mão-de-obra, insumos, manutenção e administração industrial. Todos os custos referem-se a valores nominais de preço praticados no período da safra 28/29. Os custos de cada unidade e seus principais fatores de formação são destacados da Figura 58 até a Figura 68. Os dados desse tópico estão divididos apenas entre Nordeste e Centro-Sul devido à homogeneidade de informações entres as usinas da região Tradicional e Expansão. Para os itens insumos industriais, foi possível um bom nível de detalhamento nos preços e quantidades. Além disso, foi possível detalhar as classes de insumo por processo industrial e assim obter uma melhor comparação entre os custos das diversas unidades industriais. Da Figura 62 até a Figura 64 são apresentados os custos por classe de insumo e a Tabela 23 o percentual do grupo de insumos por região. A Figura 65 mostra a participação dos custos por produto e a Tabela 24 lista a quantidade e os preços médios dos insumos industriais mais recorrentes e importantes na participação de custos das unidades agroindustriais da pesquisa. Os levantamentos de custos de manutenção e administração industrial obtiveram grandes avanços com o aprimoramento do questionário industrial. Da Figura 66 até a Figura 68 são apresentados breves detalhamentos de custos desses dois fatores de custos. 41

43 Salários (R$/t) 6, 5, 4, 3, 2, 1,,, 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões t/safra) Centro-Sul Nordeste Figura 58 Relação entre custo de mão-de-obra (R$/t) e moagem (milhões de t). n o funcionários na safra , 1, 2, 3, 4, moagem (milhões t/safra) centro-sul Nordeste Figura 59 Relação entre número de funcionários industriais na safra e moagem (milhões tc). n o funcionários na entressafra , 1, 2, 3, 4, moagem (milhões t/safra) centro-sul Nordeste Figura 6 Relação entre número de funcionários industriais na entressafra e moagem (milhões de t). 42

44 Insumos (R$/t) 6, 5, 4, 3, 2, 1, -, 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões t/safra) Centro-Sul Nordeste Figura 61 Relação entre custo de insumos industriais (R$/t) e moagem (milhões de t). insumos químicos (R$/t) 5, 4, 3, 2, 1, -, 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões t/safra) Centro-Sul Nordeste Figura 62 Relação de custos de insumos químicos (R$/t) e moagem (milhões de t). Eletrodos (R$/t),3,25,2,15,1,5,, 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões t/safra) Centro-Sul Nordeste Figura 63 Relação de custo de eletrodos (R$/t) e moagem (milhões de t). 43

45 Lubrificante (R$/t),5,4,3,2,1,, 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões t/safra) Centro-Sul Nordeste Figura 64 Relação de custo de lubrificantes (R$/t) e moagem (milhões de t). Tabela 23 Participação dos grupos de insumos nos custos, por região. Grupo de insumo Químico Eletrodos Lubrificante Eletricidade Embalagem Centro-Sul Expansão Centro-Sul Tradicional 6,1% 6,9% 6,4% 6,2% 9,4% 9,2% 11,7% 11,4% 12,4% 12,2% Nordeste 52,6% 4,7% 7,% 8,6% 27,1% 25% 43% 25% 41% 5% 32% 32% 34% 18% Todos Álcool Etanol Áçúcar Todos Etanol Álcool Açúcar Todos Álcool Etanol Açúcar (a) Centro-Sul Expansão (b) Centro-Sul Tradicional (c) Nordeste Figura 65 Componentes dos custos de insumos por produto e região 44

46 Tabela 24 Preços e quantidades de insumos industriais. Processo Insumo Consumo específico Preço unidade mín méd máx uni. mín méd máx Recepção Lubrificante ml/t cana,76 3,74 8,82 R$/L 3,87 6,3 1,89 Extração Lubrificante ml/t cana 5,1 12,56 27,21 R$/L 4,15 11, 16, Extração Eletrodo (chapisco) g/t cana 1,5 2,96 5,44 R$/kg 9, 9,25 4, Extração Eletrodo (base) g/t cana,19 1,42 3,2 R$/kg 14,17 17,89 25, Extração Eletrodo (picotes) g/t cana,19,36,63 R$/kg 13,7 19,35 5, Extração Eletrodo (facas, desf) g/t cana,72,87 1,59 R$/kg 36,12 57,5 66,85 Trat. caldo Cal virgem kg/t cana,53,97 1,46 R$/kg,18,2,23 Trat. caldo Anti-incrustante g/t açúcar 2,65 13,78 27,21 R$/kg 2,47 3,51 4,45 Trat. caldo Floculante (decantador) g/t açúcar 26,78 34,12 148,3 R$/kg 7,2 9,4 12, Trat. caldo Ácido Fosfórico kg/t açúcar* 1,55 3,35 6,66 R$/kg 1,5 2,1 3,38 Trat. caldo Floculante (decantador) g/t açúcar* 86,49 187,38 331,64 R$/kg 5,3 9,3 11,88 Trat. caldo Enxofre kg/t açúcar* 1,22 1,5 1,78 R$/kg,92 1,11 1,35 Trat. caldo Floculante (xarope) g/t açúcar* 3,56 18,37 19,81 R$/kg 7,4 1,82 12,95 Fermentação Ácido Sulfúrico kg/m³ 4,47 6,94 1,52 R$/kg,25,57,9 Fermentação Dispersante kg/m³,6,19,39 R$/kg 8,66 11,63 14,95 Fermentação Anti-espumante kg/m³,18,37,47 R$/kg 4,72 5,6 7,39 Fermentação Anti-biótico g/m³ 2,4 4,48 6,7 R$/kg 155, 212,82 265, Fermentação Bactericida g/m³ 78,65 91,17 13,73 R$/kg 4,58 4,86 5,2 Fermentação Levedura g/m³ 1,47 12,11 3,1 R$/kg 14,5 27,93 38,29 Fermentação Nutriente kg/m³,7,13 1,16 R$/kg 1,5 1,74 3,85 Destilação Soda cáustica escama kg/m³,8,14,18 R$/kg 2, 2,1 2,2 Destilação Soda cáustica líquida kg/m³,3,26,29 R$/kg 1, 1,7 1,1 Desidratação Ciclohexano kg/m³** 1,6 1,62 2,15 R$/kg 3,6 4,35 5,14 Fábrica açúcar Lubrificante massa g/t açúcar 9,62 12,19 21,63 R$/kg 2,7 3,65 5,32 Fábrica açúcar Soda cáustica líquida L/t açúcar,6,36,64 R$/L,91 1, 1,1 Trat. água Policloreto alumínio g/m³ água 8,75 1,63 13,37 R$/kg,95 1,28 1,8 Trat. água Hipoclorito de sódio g/m³ água 23,37 29,67 33,4 R$/kg,4,55,7 Geração vapor Sulfito g/t vapor 1,54 2,5 4,36 R$/kg 6,6 8,68 1,18 Geração vapor Dispersante g/t vapor,49 2,48 11,81 R$/kg 7,13 7,87 1,24 Geração vapor Fosfato g/t vapor 1,43 2,22 6,98 R$/kg 5,29 7,51 12,25 Geração vapor Neutralizante vapor g/t vapor 2,43 3,39 4,89 R$/kg 2,6 4,8 7,23 Carreg. etanol Corante ml/m³** 6,42 7,41 28,51 R$/L 24,42 27,37 32,77 * Açúcar branco;** Etanol anidro. 45

47 Custo de Manutenção (R$/t) 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,, - 1, 2, 3, 4, Moagem (milhões de t) Centro-Sul Nordeste Figura 66 Relação de custo de manutenção (R$/t) e moagem (milhões de t). 32% 28% 68% 72% Materiais Serviços Materiais Serviços (a) Centro-Sul Figura 67 Divisão dos custos de manutenção por região. (b) Nordeste Custo do Departamento Industrial (R$/t) 2 1,5 1,5-1, 2, 3, 4, Moagem (milhões de t) Centro-sul Nordeste Figura 68 Relação de custo administrativo do departamento industrial (R$/t) e moagem (milhões de t) ). 46

48 3.2.3 Administrativo Nesse tópico são apresentados os resultados dos principais fatores de formação de custos dos departamentos administrativos das unidades agroindustriais de produção e processamento de cana-de-açúcar. Este levantamento, foi a que encontrou maior dificuldade na obtenção de boas respostas e de padronização dos resultados, logo contou com menor número de observações. Um cuidado adicional neste levantamento foi considerar apenas os custos administrativos diretamente ligados as atividades de produção agroindustrial. Dessa forma, foram excluídos: os custos de transporte de produtos acabados, de despesas finais com taxas e comissões de comercialização, assim como impostos finais. As parcelas de formação de custos do departamento administrativo foram divididas em: mão-de-obra administrativa, insumos e serviços, e custos de capital de giro. Os custos com despesas financeiras não relacionadas ao capital de giro foram desconsiderados para evitar dupla contagem. Em função da dificuldade de preenchimento no questionário, o custo com capital de giro foi considerado de forma simplificada: englobam os ajustes de excesso e falta do fluxo de caixa mensal tanto para a produção e aquisição de canade-açúcar, quanto para o processamento de açúcar e etanol. A melhor estimativa deste custo foi decorrente da média do pagamento de juros sobre o financiamento de capital de giro de 4 usinas (R$ 1,5 por tonelada de cana-de-açúcar processada). Da Figura 69 até a Figura 72 destacam os resultados do levantamento. Custo do Departamento Administrativo (R$/t) , 2, 3, 4, Moagem (milhões de t) Centro-sul Nordeste Figura 69 Relação de custo do departamento administrativo (R$/t) e moagem (milhões de t). 47

49 Salários Administrativos (R$/t) , 2, 3, 4, Moagem (milhões de t) Centro-sul Nordeste Figura 7 Relação de custo de mão-de-obra do departamento administrativo (R$/t) e moagem (milhões de t). n o funcionários administrativos , 2, 3, 4, Moagem (Milhões de t) centro-sul nordeste Figura 71 Relação de número de funcionários no departamento administrativos e moagem (milhões de t). 14,6% 3,9% 16,9% 42,4% 54,5% 4,7% mão-de-obra insumos e serviços capital de giro mão-de-obra insumos e serviços capital de giro (a) Centro-Sul (b) Nordeste Figura 72 Divisão de custos do departamento administrativo por região 48

50 3.2.4 Custos de produção do açúcar e etanol As premissas de cálculo de custos de produção foram mantidas para usinas com moagem de 2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra na região Centro-Sul e de 1,1 milhões na região nordeste. Os valores de qualidade de matéria-prima, perdas industriais, e mix de produção, mix de produtos e produção final são os mesmos já apresentados da Tabela 17 à Tabela 21. As premissas para mensuração de custos de depreciação e de capital investido nas unidades industriais permanecem as mesmas apresentadas em Marques (29). A Tabela 27 apresenta o detalhamento final das premissas consideradas para o modelo de custos para a região Centro-Sul Expansão destacando custo processamento da cana-deaçúcar, custos dos produtos finais (açúcar branco, VHP e etanol anidro e hidratado) assim como um comparativo de custos COE, COT, CT com respectivos preços dos produtos. A Figura 73 ilustra o comparativo entre custos e preço e a Figura 74 o fluxograma final e respectivos preços para modelo de custo da região Centro-Sul Expansão.O mesmo padrão de resultados é apresentado para a região Centro-Sul Tradicional da Tabela 28 à Tabela 3, na Figura 75 e na Figura 76. Os resultados do modelo de custos da região Nordeste são apresentados da Tabela 31 à Tabela 33, na Figura 77 e na Figura

51 Tabela 25 Custos de produção agroindustrial do processamento da cana-de-açúcar: região de Expansão. Descrição Total anual (R$) R$/tc Participação Custo da cana ,77 44,64 61,8% COE ,9 38,33 Cana de fornecedores ,96 38,83 COE cana própria ,13 38,15 Depreciações ,91 3,6 Remuneração do capital e terra ,77 5,4 Custo industrial ,42 2,42 28,3% Operação industrial ,11 1,68 Mão-de-obra 6.4., 3,2 Insumos ,11 1,69 Químico ,65 1,4 Eletrodos ,75,11 Lubrificante ,,16 Eletricidade 4.,,2 Embalagem ,7,19 Manutenção 9.52., 4,76 Material , 3,24 Serviço , 1,52 Administração industrial 2.4., 1,2 Depreciação industrial ,8 3,48 Custo de Capital industrial ,51 6,26 Despesas departamento administrativo , 7,18 9,9% Mão-de-obra , 2,22 Insumos e serviços , 3,91 Capital de giro 2.1., 1,5 Custo Total ,19 72,25 1% 5

52 Tabela 26 Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região de Expansão Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ Custo da cana 334,89 326,5 583,75 531,62 COE 287,24 278,4 54,26 457,55 Cana de fornecedores 76,89 68,5 153,38 13,64 COE cana própria 21,35 21,35 35,87 326,92 Depreciações 19,86 19,86 33,14 3,87 Remuneração do capital e terra 27,79 27,79 46,36 43,19 Custo industrial 167,95 159,6 253,84 229,77 Operação industrial 86,7 77,81 14,91 124,55 Mão-de-obra 24,17 24,17 4,32 37,57 Insumos 18,87 9,98 27,77 19,13 Químico 11,99 3,1 21,71 13,48 Eletrodos,83,83 1,38 1,28 Lubrificante 1,22 1,22 2,4 1,9 Eletricidade 1,51 1,51 2,52 2,35 Embalagem 3,25 3, Manutenção 35,95 35,95 59,97 55,88 Material 24,45 24,45 4,78 38, Serviço 11,51 11,51 19,19 17,88 Administração industrial 7,7 7,7 12,85 11,97 Depreciação Industrial 29, 29, 4,32 37,57 Custo de Capital Industrial 52,24 52,24 72,62 67,66 Custos departamento administrativo 54,23 54,23 9,46 84,29 Mão-de-obra 16,76 16,76 27,96 26,5 Insumos e serviços 29,54 29,54 49,28 45,91 Capital de giro 7,93 7,93 13,23 12,33 Custo Total 557,7 539,34 928,6 845,68 51

53 Tabela 27 Resumo custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região de Expansão Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado Cana R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/tc COE cana-de-açúcar 287,24 278,4 54,26 457,55 38,33 COT cana-de-açúcar 37,1 298,26 537,39 488,43 41,93 CT cana-de-açúcar 334,89 326,5 583,75 531,62 46,98 COE industrial 86,7 77,81 14,91 124,55 1,68 COE administrativo 54,23 54,23 9,46 84,29 7,18 COE agroindustrial 428,17 41,44 735,63 666,39 56,2 COT agroindustrial 477,4 459,31 89,8 734,83 63,28 CT agroindustrial 557,7 539,34 928,6 845,68 72,25 Preço médio 444, 392,96 848,65 722, ,3 5 8, , 48, ,87 392,96 R$/t 3 R$/t , , COE COT CT Preço Médio (a) açúcar branco COE COT CT Preço Médio (b) açúcar VHP , ,65 73, ,85 68, ,8 R$/m ,63 R$/m , COE COT CT Preço Médio (c) etanol anidro COE COT CT Preço Médio (d) etanol hidratado Figura 73 - COE, COT, CT e Preço para Centro-Sul Expansão 52

54 Modelo industrial de usina da região Expansão Vazão de captação água 35 m³/h Moagem da cana 2.. t Número de caldeiras 2 Sistema de entrega da cana fila Produção de vapor 24 t/h Número de mesas de recepção 2 Consumo de vapor válvula redutora - Sistema de acionamento turbina a vapor Capacidade Produção Pressão (bar) Número de tratores (Recepção) 1 Caldeira Número de pás carregadeiras 2 Caldeira Sistema de extração Número de linhas de extração moenda 1 Número de Geradores 2 Capacidades total de extração 1. tch Capacidade total de geração 4 MW Capacidade Nº ternos acionamento Potência Turbina cons. (tv/hora) Linha 1 1. tch 5 motor elétrico tipo 1 2 contrapressão - tipo 2 2 contrapressão - Número de linhas de tratamento Decantação automatizada? Evaporação automatizada? 2 sim sim Sistema de fermentação batelada Nº de efeitos da evaporação (açúcar) 5 Número de dornas de fermentação 8 Trat. separado de açúcar e álcool? sim Capacidade de fermentação (m³/h) Possui fábrica de fermento na usina? 6.4 não Tipo de cozimento Número de massas batelada 2 Número de linhas de destilação 2 É automatizada? sim Capacidade total de destilação 6 m³/dia Possui refinaria? não Forma de aquecimento da coluna direto Capacidade Desidratação Número de armazéns 1 Linha 1 Linha 2 Tanque 1 Tanque 2 4 Ciclo-hexano Capacidade total de armazenagem 5. t 2 Ciclo-hexano Quantidade Capacidade Armazém t Número de tanques Capacidade total de armazenagem 4 Legenda 5. m³ Água Quantidade Capacidade Vapor 1 2. m³ Bagaço 3 1. m³ Processo Custos de produção agroindustrial do processamento Qualidade da matéria-prima Mix de produção da cana-de-açúcar Açúcar 43.39% R$/tc Etanol 56.6% Total R$/tc Pol % Cana (PC) 14.8% Custo cana 89,283, Fibra da cana 12.95% Produção de sub-produtos COE 76,664, Pureza da cana 86.16% Bagaço kg/tc Depreciações 5,259, ART da cana (Kg/t) Torta de filtro kg/tc Remuneração capital e terra 7,358, Cana Picada 55.% Vinhaça L/L Rendimentos industriais Preço médio bagaço (sem frete) - R$/tc Custo industrial 4,832, Lavagem da cana 3.% Operação industrial 21,349, Perdas de lavagem.6% Produtos Mão de obra 6,4, 3.2 Perdas no bagaço 4.55% Açúcar Insumos 3,389, Perdas na torta de filtro.47% Açúcar branco 28,723 t Manutenção 9,52, 4.76 Perdas indeterminadas 4.91% VHP 86,17 t Departamento industrial 2,4, 1.2 Rendimentos Fermentação 88.6% Açúcar ensacado 25.% Depreciação 6,955, Rendimentos destilação 99.57% Etanol Custo de capital industrial 12,527, Pureza mel residual 55.25% Hidratado 72,334 m³ Anidro 22,465 m³ Departamento administrativo 14,36, 7.18 Produtividade Eletricidade Horas de moagem 4,671 Energia produzida 12,64 MWh Custo total 144,476, Horas fábrica parada 1,159 Energia vendida 58,6 MWh Eficiência 8.12% Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol Custos Açúcar branco Açúcar VHP Açúcar outros Etanol Anidro Etanol Hidratado Etanol outros Cana R$/t R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/tc COE agroindustrial COT agroindustrial CT agroindustrial Preço médio Figura 74 Resultados técnicos e econômicos do modelo de custos agroindustrial: região de Expansão 53

55 Tabela 28 Custos de produção agroindustrial do processamento da cana-de-açúcar: região Tradicional Descrição Total anual (R$) R$/tc Participação Custo da cana ,1 43,55 61,1% COE ,38 38,8 Cana de fornecedores ,16 38,68 COE cana própria ,22 38,87 Depreciações ,59 2,74 Remuneração do capital e terra ,4 4,68 Custo industrial ,68 2,6 28,9% Operação industrial ,82 1,75 Mão-de-obra 6.4., 3,2 Insumos ,82 1,77 Químico ,57 1,9 Eletrodos ,75,11 Lubrificante ,,16 Eletricidade 4.,,2 Embalagem ,5,22 Manutenção 9.52., 4,76 Material , 3,24 Serviço , 1,52 Administração industrial 2.4., 1,2 Depreciação industrial ,43 3,51 Custo de Capital industrial ,43 6,33 Despesas departamento administrativo , 7,18 1,1% Mão-de-obra , 2,22 Insumos e serviços , 3,91 Capital de giro 2.1., 1,5 Custo Total ,69 71,33 1% 54

56 Tabela 29 Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região Tradicional Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ Custo da cana 317,9 36,53 555,56 51,84 COE 282,8 271,43 498,13 448,33 Cana de fornecedores 98,91 87,54 197,32 168,5 COE cana própria 183,89 183,89 3,81 28,27 Depreciações 12,98 12,98 21,24 19,79 Remuneração do capital e terra 22,12 22,12 36,19 33,72 Custo industrial 164,5 155,61 244,13 22,72 Operação industrial 85, 76,11 135,75 119,75 Mão-de-obra 23,65 23,65 38,69 36,5 Insumos 18,62 9,73 27,18 18,58 Químico 11,89 3, 21,49 13,28 Eletrodos,81,81 1,32 1,23 Lubrificante 1,2 1,2 1,96 1,82 Eletricidade 1,48 1,48 2,42 2,25 Embalagem 3,25 3, Manutenção 35,18 35,18 57,55 53,62 Material 23,92 23,92 39,14 36,46 Serviço 11,26 11,26 18,42 17,16 Administração industrial 7,54 7,54 12,33 11,49 Depreciação Industrial 28,38 28,38 38,69 36,5 Custo de Capital Industrial 51,12 51,12 69,69 64,93 Custos departamento administrativo 53,7 53,7 86,81 8,89 Mão-de-obra 16,4 16,4 26,83 25, Insumos e serviços 28,91 28,91 47,29 44,6 Capital de giro 7,76 7,76 12,7 11,83 Custo Total 535,47 515,21 886,5 83,44 55

57 Tabela 3 Resumo custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região Tradicional Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado Cana R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/tc COE cana-de-açúcar 282,8 271,43 498,13 448,33 38,8 COT cana-de-açúcar 295,78 284,41 519,37 468,12 41,55 CT cana-de-açúcar 317,9 36,53 555,56 51,84 46,23 COE industrial 85, 76,11 135,75 119,75 1,75 COE administrativo 53,7 53,7 86,81 8,89 7,18 COE agroindustrial 42,86 4,6 72,7 648,96 56,74 COT agroindustrial 462,23 441,97 78,62 74,8 63, CT agroindustrial 535,47 515,21 886,5 83,44 71,33 Preço médio 444, 392,96 848,65 722, , , , 41, ,36 392,96 R$/t 3 R$/t ,86 2 4,6 1 1 COE COT CT Preço Médio (a) açúcar branco COE COT CT Preço Médio (b) açúcar VHP R$/m ,65 15,88 59,93 72,7 R$/m ,8 98,65 55,84 648, COE COT CT Preço Médio COE COT CT Preço Médio (c) etanol anidro (d) etanol hidratado Figura 75 COE, COT, CT e Preço para Centro-Sul Tradicional. 56

58 Modelo industrial de usina da região Tradicional Vazão de captação água - Moagem da cana 2.. t Número de caldeiras 3 Sistema de entrega da cana bate-e-volta Produção de vapor 19 t/h Número de mesas de recepção 2 Consumo de vapor válvula redutora - Sistema de acionamento turbina a vapor Capacidade Produção Pressão (bar) Número de tratores (Recepção) 1 Caldeira Número de pás carregadeiras 2 Caldeira Caldeira Sistema de extração Número de linhas de extração moenda 1 Número de Geradores 2 Capacidades total de extração 1. Capacidade total de geração 6 MW Capacidade Nº ternos acionamento Potência Turbina cons. (tv/hora) Linha turbina a vapor tipo 1 4 contrapressão 42 tipo 2 2 contrapressão 25 Número de linhas de tratamento Decantação automatizada? Evaporação automatizada? 2 sim sim Sistema de fermentação contínuo Nº de efeitos da evaporação (açúcar) 5 Número de dornas de fermentação 8 Trat. separado de açúcar e álcool? sim Capacidade de fermentação (m³/h) Possui fábrica de fermento na usina? 4.5 não Tipo de cozimento Número de massas batelada 2 Número de linhas de destilação 3 É automatizada? não Capacidade total de destilação 5 m³/dia Possui refinaria? não Forma de aquecimento da coluna direto Capacidade Desidratação Número de armazéns 3 Linha 1 12 Ciclo-hexano Capacidade total de armazenagem 4. t Linha 2 15 Ciclo-hexano Quantidade Capacidade Linha 3 1 Nenhum Armazém t Armazém t Número de tanques 2 Capacidade total de armazenagem 5. m³ Legenda Quantidade Capacidade Água Tanque m³ Vapor Tanque m³ Bagaço Tanque m³ Processo Custos de produção agroindustrial do processamento da cana-de-açúcar Qualidade da matéria-prima Açúcar Etanol Mix de produção 49,15% 5,85% Total R$/tc Pol % Cana (PC) 14,6% Custo cana ,55 Fibra da cana 12,77% COE ,8 Pureza do caldo 87,6% Produção de sub-produtos Depreciações ,76 ART da cana (Kg/t) 153,42 Bagaço 267,26 kg/tc Remuneração capital e terra ,99 Cana Picada 5,% Torta de filtro 34,31 kg/tc Rendimentos industriais Vinhaça 11,85 L/L Custo industrial ,6 Lavagem da cana 3,% Preço médio bagaço (sem frete) R$ 2, R$/t Operação industrial ,75 Perdas de lavagem,5% Mão de obra ,2 Perdas no bagaço 4,2% Produtos Insumos ,77 Perdas na torta de filtro,52% Açúcar Manutenção ,76 Perdas indeterminadas 3,13% Açúcar branco t Departamento industrial ,2 Rendimentos Fermentação 9,42% VHP t Depreciação ,51 Rendimentos destilação 99,48% Açúcar ensacado 25,% Custo de capital industrial ,33 Pureza mel residual 57,99% Etanol Hidratado m³ Departamento administrativo ,18 Produtividade Anidro m³ Horas de moagem Eletricidade Custo total ,33 Horas fábrica parada 1.41 Energia produzida 28.2 MWh Eficiência 77,71% Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol Custos Açúcar branco Açúcar VHP Açúcar outros Etanol Anidro Etanol Hidratado Etanol outros Cana R$/t R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/tc COE agroindustrial 42,86 4,6-72,7 648,96-56,74 COT agroindustrial 462,23 441,97-78,62 74,8-62,1 CT agroindustrial 535,47 515,21-886,5 83,44-71,33 Preço médio 444, 392,96-848,65 722,8 - - Figura 76 Resultado técnico e econômico do modelo de custos agroindustrial: região Tradicional 57

59 Tabela 31 Custos de produção agroindustrial do processamento da cana-de-açúcar: região Nordeste Descrição Total anual (R$) R$/tc Participação Custo da cana ,93 55,6 67,2% COE ,49 49,75 Cana de fornecedores ,49 46,92 COE cana própria , 51,27 Depreciações ,44 1,78 Remuneração do capital e terra , 3,54 Custo industrial , 2,7 25,3% Operação industrial , 1,58 Mão-de-obra , 3,43 Insumos , 2,33 Químico ,63 1,22 Eletrodos 12.16,1,11 Lubrificante ,2,16 Eletricidade 22.,,2 Embalagem ,15,63 Manutenção 4.51., 4,1 Material , 2,95 Serviço , 1,15 Administração industrial 792.,,72 Depreciação industrial , 3,62 Custo de Capital industrial , 6,51 Despesas departamento administrativo , 6,21 7,6% Mão-de-obra , 2,63 Insumos e serviços , 2,53 Capital de giro , 1,5 Custo Total ,48 81,98 1% 58

60 Tabela 32 Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região Nordeste Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ Custo da cana 415,85 394,68 711,72 644,46 COE 376,72 355,55 643,47 58,87 Cana de fornecedores 131,46 11,29 215,7 182,31 COE cana própria 245,26 245,26 427,77 398,57 Depreciações 13,11 13,11 22,86 21,3 Remuneração do capital e terra 26,2 26,2 45,39 42,29 Custo industrial 162,52 153,63 248,92 225,19 Operação industrial 83,36 74,47 133,86 117,98 Mão-de-obra 25,24 25,24 44,3 41,2 Insumos 22,64 13,75 27,97 19,32 Químico 12,3 3,14 21,92 13,68 Eletrodos,8,8 1,4 1,31 Lubrificante 1,19 1,19 2,8 1,93 Eletricidade 1,47 1,47 2,57 2,39 Embalagem 7,15 7, Manutenção 3,17 3,17 52,63 49,4 Material 21,73 21,73 37,89 35,31 Serviço 8,45 8,45 14,74 13,73 Administração industrial 5,3 5,3 9,24 8,61 Depreciação Industrial 28,26 28,26 41,8 38,27 Custo de Capital Industrial 5,9 5,9 73,98 68,93 Custos departamento administrativo 45,7 45,7 79,71 74,27 Mão-de-obra 19,37 19,37 33,78 31,47 Insumos e serviços 18,61 18,61 32,46 3,24 Capital de giro 7,73 7,73 13,48 12,56 Custo Total 624,8 594,1 1.4,35 943,92 59

61 Tabela 33 Resumo custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol: região Nordeste Descrição açúcar branco açúcar VHP etanol anidro etanol hidratado Cana R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/tc COE cana-de-açúcar 376,72 355,55 643,47 58,87 49,75 COT cana-de-açúcar 389,83 368,65 666,33 62,17 51,53 CT cana-de-açúcar 415,85 394,68 711,72 644,46 55,6 COE industrial 83,36 74,47 133,86 117,98 1,58 COE administrativo 45,7 45,7 79,71 74,27 6,21 COE agroindustrial 55,78 475,72 857,5 773,13 71,93 COT agroindustrial 547,15 517,8 92,98 832,7 71,93 CT agroindustrial 624,8 594,1 1.4,35 943,92 81,98 Preço médio 625,49 524,73 983,29 831, ,49 76,92 41, ,73 76,92 41, R$/t ,78 R$/t , COE COT CT Preço Médio 1.2 (a) açúcar branco COE COT CT Preço Médio 1.2 (b) açúcar VHP ,29 119,37 63, ,8 111,22 59,57 R$/t 6 R$/t , , COE COT CT Preço Médio (c) etanol anidro COE COT CT Preço Médio (d) etanol hidratado Figura 77 COE, COT, CT e Preço para Nordeste. 6

62 Modelo industrial de usina da região Nordeste Vazão de captação de água 175 m³/h Moagem da cana 1.1. T Número de caldeiras Produção de vapor Consumo de vapor válvula redutora 5 22 t/h - Sistema de entrega da cana pátio Capacidade Produção Pressão (bar) Número de mesas de recepção 1 Caldeira Sistema de acionamento turbina a vapor Caldeira Número de tratores (Recepção) 1 Caldeira Número de pás carregadeiras 2 Caldeira Caldeira Sistema de extração Número de linhas de extração moenda 1 Número de Geradores 3 Capacidades total de extração 9.5 Capacidade total de geração 17 MW Capacidade Nº ternos acionamento Potência Turbina cons. (tv/hora) Linha turbina a vapor tipo 1 4 contrapressão tipo 2 2 contrapressão Número de linhas de tratamento 1 tipo 3 3 contrapressão Decantação automatizada? Evaporação automatizada? não não Sistema de fermentação batelada Nº de efeitos da evaporação (açúcar) 4 Número de dornas de fermentação 18 Trat. separado de açúcar e álcool? não Capacidade de fermentação (m³/h) Possui fábrica de fermento na usina? 1.44 não Tipo de cozimento Número de massas batelada 3 Número de linhas de destilação 3 É automatizada? não Capacidade total de destilação 2 m³/dia Possui refinaria? não Forma de aquecimento da coluna direto Capacidade Desidratação Número de armazéns 1 Linha 1 Linha 2 12 Ciclo-hexano Capacidade total de armazenagem 5. t 8 Ciclo-hexano Quantidade Capacidade Armazém t 5 16 m³ Legenda Quantidade Capacidade Água 1 5. m³ Vapor 3 3. m³ Bagaço 1 2. m³ Processo Número de tanques Capacidade total de armazenagem Tanque 1 Tanque 2 Tanque 3 Custos de produção agroindustrial do processamento da cana-de-açúcar Qualidade da matéria-prima Açúcar Etanol Mix de produção 64,9% 35,1% Total R$/tc Pol % Cana (PC) 14,48% Custo cana ,6 Fibra da cana 14,36% COE ,75 Pureza do caldo 84,18% Produção de sub-produtos Depreciações ,78 ART da cana (Kg/t) 159,98 Bagaço 33,58 kg/tc Remuneração capital e terra ,54 Cana Picada,% Torta de filtro 32,86 kg/tc Rendimentos industriais Vinhaça 14,57 L/L Custo industrial ,7 Lavagem da cana 9,% Preço médio bagaço (sem frete) R$ 22,5 R$/t Operação industrial ,58 Perdas de lavagem,% Mão de obra ,43 Perdas no bagaço 6,12% Produtos Insumos ,33 Perdas na torta de filtro,51% Açúcar Manutenção ,1 Perdas indeterminadas 4,59% Açúcar branco t Departamento industrial 792.,72 Rendimentos Fermentação 85,34% VHP t Depreciação ,62 Rendimentos destilação 98,86% Açúcar ensacado 55,% Custo de capital industrial ,51 Pureza mel residual 45,46% Etanol Hidratado m³ Departamento administrativo ,21 Produtividade Anidro m³ Horas de moagem Eletricidade Custo total ,98 Horas fábrica parada 1.41 Energia produzida MWh Eficiência 77,71% Custos de produção agroindustrial de açúcar e etanol Custos Açúcar branco Açúcar VHP Açúcar outros Etanol Anidro Etanol Hidratado Etanol outros Cana R$/t R$/t R$/t R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/tc COE agroindustrial 55,78 475,72-857,5 773,13-66,53 COT agroindustrial 547,15 517,8-92,98 832,7-71,93 CT agroindustrial 624,8 594,1-14,35 943,92-81,98 Preço médio 625,49 524,73-983,29 831,8 - - Figura 78 Resultado técnico e econômico do modelo de custos agroindustrial: região Nordeste 61

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