OBSERVAÇÃO DE PADRÕES ÓTICOS DE CRISTAIS LÍQUIDOS EM FRAÇÕES DE EMULSÕES DE PETRÓLEO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OBSERVAÇÃO DE PADRÕES ÓTICOS DE CRISTAIS LÍQUIDOS EM FRAÇÕES DE EMULSÕES DE PETRÓLEO"

Transcrição

1 OBSERVAÇÃO DE PADRÕES ÓTICOS DE CRISTAIS LÍQUIDOS EM FRAÇÕES DE EMULSÕES DE PETRÓLEO A. C. DUNCKE 1, F. PRAXEDES 1, G. B. FREITAS 2, T. O. MARINHO 2, M. NELE 1, M. C. K. DE OLIVEIRA 3 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química (DEQ/EQ) 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro, PEQ/COPPE 3 Petrobrás/CENPES, Cidade Universitária, Rio de Janeiro para contato: angeladuncke@eq.ufrj.br RESUMO - Do ponto de vista da indústria petrolífera, cristais líquidos (CLs) são uma classe de materiais pouco conhecida e não controlada, potencialmente presente nos processos de produção e transporte de óleo. Nesse estudo, através do emprego de microscopia óptica, observaram-se imagens com padrões de cruz de Malta para amostras de emulsões A/O submetidas a um protocolo de desestabilização em centrífuga. As variáveis avaliadas foram: composição do petróleo (parafínico ou não-parafínico), fase dispersa (água deionizada ou solução de NaCl) e fração aquosa (20, 50 ou 80% m/m). Cristais líquidos foram observados principalmente nas frações de fundo de emulsões contendo 50 e 80% de água (m/m), com espessura média da camada líquido cristalina de 1,8 ± 0,1 µm em gotas de material isotrópico com diâmetro médio de 4,6 ± 0,5 µm. A presença de parafinas e NaCl até 35 g/l não mostrou correlação com o surgimento de fase líquido cristalina. 1. INTRODUÇÃO A separação entre as fases A/O das emulsões é uma importante etapa nos processos de produção e refino de petróleo. Dessa forma, a presença de emulsões estáveis pode ocasionar problemas operacionais e ambientais significativos, uma vez que estas não podem ser facilmente separadas. Compostos polares, tais como ácidos naftênicos, asfaltenos, resinas e sólidos particulados desempenham um papel importante na estabilização de emulsões (Kokal, 2005). Segundo Klein (2008), a presença de cristais líquidos favorece ao aumento da viscosidade das emulsões de aplicação cosmética. Por sua vez, a formação de CL nas emulsões de petróleo pode ter papel semelhante, com possíveis implicações na estabilidade das mesmas. Como as operações de processamento primário de petróleo em plataformas offshore exigem grande quantidade de energia para separar a fase aquosa e oleosa, a estabilidade da emulsão torna-se uma questão muito importante. Urdahl e Sjoblom (1995) apresentaram a hipótese da presença de cristais líquidos localizados na interface de gotas, sendo capazes de reduzir sua mobilidade e impedir a coalescência das mesmas. Porém, não há consenso na literatura sobre a presença e o papel dos cristais líquidos em óleos crus e

2 suas emulsões (Horváth-Szabo et al., 2001). Quanto à origem nos sistemas água/petróleo, componentes naturalmente presentes no óleo, como agentes tensoativos (principalmente ácidos naftênicos) podem promover o surgimento de fase líquido cristalina (Horváth-Szabo et al., 2001). Quanto à definição, os cristais líquidos caracterizamse por uma ordenação molecular entre o arranjo de um cristal sólido de longo alcance e a desordem molecular típica de fluidos isotrópicos. Eles podem ser classificados como termotrópicos, onde a estrutura exibe uma dependência da temperatura e/ou liotrópicos, cuja existência é condicionada à composição do meio (Bagheri et al., 2012). Adicionalmente, segundo Frank et al. (2005), fases líquido cristalinas lamelares (como aquelas presentes nas bicamadas lipídicas das membranas celulares) são comuns em sistemas água/óleo/surfactante. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é investigar a ocorrência natural de CLs em emulsões de água em petróleo, tanto em amostras recentemente preparadas como em frações de topo e de fundo dessas emulsões, desestabilizadas por centrifugação. As variáveis experimentais investigadas são: composição do petróleo (parafínico ou não-parafínico), fase dispersa (água deionizada ou solução de NaCl) e fração aquosa (20, 50 ou 80% m/m). 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. Materiais Utilizaram-se quatro óleos, identificados como A, B, C e D e fornecidos pela Petrobrás para preparo das emulsões. A fase aquosa foi constituída por água deionizada ( C) ou por uma solução salina, preparada com água deionizada e NaCl (Sigma Aldrich) Preparo das Emulsões Prepararam-se emulsões A/O utilizando-se solução salina (SS) de NaCl (35 g/l) ou água deionizada (AD), nas seguintes frações: 20, 50 e 80% m/m. O processo de emulsificação foi realizado com o auxílio do Polytron PT 3100, a rpm por 3 mim, a 25 C. Um volume total de 100 ml foi produzido em cada preparo Processo de Desestabilização das Emulsões A desestabilização das emulsões foi realizada em centrífuga 3-18 K (Sigma) a rpm e 60 C. A separação de fases foi avaliada a cada 30 minutos, sendo definido o tempo máximo de centrifugação como 2 horas. Todas as emulsões preparadas com 80% de água (m/m) caracterizaramse pela separação de fases logo após o seu preparo, não sendo portanto submetidas à centrifugação. Após a etapa de desestabilização, encontrou-se um teor de água insiginificante nas frações de topo. Nas frações de fundo determinaram-se entre 82 a 100% m/m de água, de acordo com os dados obtidos na titulação de Karl Fisher.

3 2.4. Temperatura Inicial de Aparecimento dos Cristais (TIAC) O equipamento DSC 8500 (Perkin-Elmer), foi utilizado para medida da TIAC nos petróleos, com N2 (50 ml/min) sendo utilizado como gás de purga. Antes das medições as amostras foram homogeneizadas. Em seguida, cerca de 15 mg de cada amostra foi vertida num cadinho de alumínio (v = 50 µl) com tampa perfurada. As seguintes etapas foram aplicadas: (1 a ) condicionamento a 80 C por 10 min; (2 a ) rampa de resfriamento até 4 C (dt/dt = 1 C/min); (3 a ) condicionamento a 4.0 C por 10 min; (5 a ) rampa de aquecimento até 80 C (dt/dt = 1 C/min) Caracterização Físico-Química dos Petróleos Os valores de densidade e viscosidade foram medidos no equipamento SVM 3000 (Anton Paar), seguindo a norma ASTM D7042. A quantificação dos saturados, aromáticos e polares dos óleos foi realizada em uma coluna de sílica gel 60 (2,5 g de sílica; 0,063-0,200 mm; Merck), aquecida por 10 horas a 120 C para ativação. As frações foram eluídas com: 10 ml de n-hexano para saturados; 10 ml de n-hexano/diclorometano (8:2) para aromáticos; e diclorometano/metanol (9:1) para frações polares. Os solventes residuais foram removidos em evaporador rotativo. A tensão interfacial foi determinada com o auxílio de um tensiômetro K100 (Krüss), equipado com a placa de platina de Wihelmy. A acidez total foi determinada de acordo com o método D664 da Sociedade Americana de Teste e Materiais Microscopia Óptica As amostras foram observadas no microscópio óptico invertido Axiovert 40 MAT (Carl Zeiss) equipado com câmera digital Axiocam MRc. Utilizaram-se duas técnicas de iluminação: luz polarizada (LP) refletida e campo claro (CC) na luz transmitida. A técnica LP permitiu caracterizar o comportamento óptico anisotrópico de material cristalino. Utilizou-e a técnica CC para a visualização de componentes da emulsão não birrefrigentes, como as gotas de água ou de óleo. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Realizaram-se caracterizações físico-químicas para os óleos A, B, C e D (Tabela 1), na tentativa de associar aspectos composicionais à presença de cristais líquidos. Observa-se, pela Tabela 1, que os óleos A e B apresentam uma concentração de parafina significativa, ao contrário dos óleos C e D. A quantidade de compostos polares é semelhante em todos os óleos, no entanto, a razão entre aromáticos saturados varia ligeiramente. Os valores de acidez total, mensurados indiretamente como miligrama de KOH por grama de óleo indicam que os petróleos não parafínicos têm um elevado teor de compostos ácidos, especialmente o óleo D. Segundo Qian et al. (2001), os óleos brutos são classificados como ácidos quando a acidez total é superior a 0,5 mg KOH/g. É importante ressaltar que os óleos brasileiros offshore são conhecidos por elevada acidez, especialmente devido a presença de ácidos naftênicos.

4 A Tabela 1 contém evidências que indicam que os óleos A e B são parafínicos (TIAC). Os óleos C e D por sua vez não apresentaram qualquer transição térmica na faixa de temperatura na qual foram realizados os ensaios de DSC (80 a 4,0 C). O teor total de parafina foi verificado por meio de ensaios de separação química seletiva UOP (46-85), sendo 3,7 ± 0,3 % m/m para o óleo A e B 5,7 ± 0,4 % m/m para o óleo B. Os valores de tensão interfacial entre água deionizada e óleo foram menores do que os determinados para amostras contendo solução salina e óleo. Esses resultados estão em conformidade com Lashkarbolooki et al. (2014), que observaram o aumento desta propriedade para sistemas em que havia a presença de sal. Tabela 1 Caracterização físico-química dos petróleos baseada na polaridade, teor de parafina, densidade, viscosidade, tensão interfacial e acidez total. Composição Óleo Teor ρ µ TI Acidez Óleo (% m/m) TIAC Parafina (g/cm ( C) 3 ) (mpa.s) (mn/m) 25 C (mg Sat. Aro. Pol. (% m/m) 20 C 20 C AD SS KOH/g) A 60,7 26,7 12,5 23,6 3,7 ± 0,3 0,88 4,04 12,8 15,5 0,27 B 55,1 31,8 13,1 22,1 5,7 ± 0,4 0,91 10,8 16,4 19,2 0,29 C 55,4 33,0 11, ,92 9,87 13,9 15,9 0,62 D 52,9 36,2 10, ,94 18,8 19,6 23,3 2,78 A Figura 1 ilustra micrografias de luz polarizada e de campo claro para emulsões com o óleo A e C, preparadas com 20% m/m de água deionizada. Nas imagens obtidas por campo claro, Figura 1 (I e III) é possível notar gotas de água (pontos escuros) sobre um fundo claro. Por sua vez, na Figura 1- II, referente ao óleo A, verificou-se que as regiões próximas às gotas caracterizaram-se por brilho sobre um fundo escuro, provavelmente devido à birrefringência dos cristais de parafina. Esses cristais podem estar localizados entre as gotas ou ao redor delas, onde, no primeiro caso tem-se o que é conhecido como emulsão de Pickering. Porém, pelas imagens não é possível distinguir se a parafina está localizada apenas na superfície ou entre as gotículas de água. A Figura 1-IV indica a inexistência de parafina no óleo C pela ausência de birrefringência. Este mesmo padrão óptico é observado para amostras de óleo B (parafínico) e D (não-parafínico). A visualização de estruturas com características de cruz de Malta em emulsão A/O podem indicar cristais líquidos lamelares (Bagheri et al., 2012). Este padrão foi detectado pelos autores pela primeira vez na fração de fundo de uma emulsão com 5% m/m de água deionizada em óleo parafínico, envelhecida por três meses, sob temperatura ambiente. Esse sistema caracterizou-se por uma diferença de cor entre a fração de topo e a fração de fundo devido ao processo de sedimentação das gotas, Figura 2-I. Ambas as frações foram submetidos à análise microscópica. Na Figura 2-II é possível observar no detalhe padrões ópticos de cruz de Malta para a fase rica em água, ou seja, a fração de fundo. Na microscopia de luz polarizada os supostos cristais líquidos aparecem como estruturas circulares, seccionadas em quadrantes. Acreditas-se que o interior é composto por líquido

5 isotrópico, uma vez que nenhuma resposta à luz polarizada é visualizada. I) CC - Óleo A II) LP - Óleo A III) CC- Óleo C IV) LP- Óleo C Figura 1 - Micrografias para emulsão preparada com: 20% m/m de água deionizada óleo A em (I) campo claro e (II) luz polarizada e para óleo C em (III) campo claro e (IV) luz polarizada. (I) (II) Figura 2 - (I) Aspecto da emulsão A/O com 5% m/m em petróleo parafínico, envelhecida por 3 meses e (II) micrografia de LP das estruturas exibindo padrão ótico de cruz de Malta. A partir da primeira observação, a presença de estruturas semelhantes aos padrões de cristais líquidos lamelares, também observados por Bagheri et al. (2012), foi avaliada para emulsões com os óleos A, B, C e D. Nas imagens geradas ao longo do estudo, todas as estruturas exibiram o mesmo padrão de cruz de Malta, com espessura média da camada líquido cristalina de 1,8 ± 0,1 µm em gotas de material isotrópico com diâmetro médio de 4,06 ± 0,5 µm. Dessa forma, a afirmação de que estruturas líquido cristalinas encontram-se ao redor das gotas é plausível. A Figura 3 ilustra micrografias da fração de fundo obtida após o processo de desestabilização para as emulsões preparadas com os óleos A, B, C e D e 50 % m/m de água deionizada. Verifica-se que ambos os óleos parafínicos e não parafínicos são caracterizados pela presença de padrões de cruz de Malta. Portanto, acredita-se que a presença de cristais líquidos não está condicionada à composição parafínica do petróleo. Ao comparar-se as imagens da Figura 3 é importante ressaltar que a técnica de microscopia é qualitativa, uma vez que não foi possível padronizar a quantidade e a espessura da amostra na lamínula. Portanto, a maior quantidade de cristais líquidos na imagem para o óleo B pode ser um fenômeno local e não representar a totalidade da amostra. Outra variável avaliada na formação dos cristais foi a presença de sal na fase dispersa. A Figura 4 ilustra as micrografias da fração de fundo das emulsões preparadas com óleo C e 20% m/m de água

6 deionizada ou de solução salina 35 g/l. Óleo A Óleo B Óleo C Óleo D Figura 3 - Micrografia de luz polarizada da fração de fundo das emulsões preparada com 50% m/m de água deionizada e com os óleos A, B, C e D. Verificou-se que a presença do sal não é relevante para a formação ou inibição dos cristais líquidos, ao menos na quantidade adicionada. No entanto, observou-se que as emulsões preparadas com água deionizada são menos estáveis, pois, logo após os ensaios de centrifugação, uma maior quantidade de água separada foi detectada para esses sistemas. Segundo Alves et al. (2014), a adição de sal promove um aumento da estabilidade da emulsão A/O devido à formação de uma interface mais elástica. É interessante observar na Figura 4-III pequenas gotículas no interior de uma gota maior (detalhe). Esta observação sugere que os núcleos dos CLs pode ser formandos formados por líquidos isotrópicos (como emulsões múltiplas), que não apresentam propriedade birrefringente.

7 (I) CC Água Deionizada (II) LP - Água Deionizada (III) CC -Solução Salina (IV) LP - Solução Salina Figura 4 - Micrografia da fração de fundo de uma emulsão preparada com óleo C e 20% m/m de água deionizada (I e II) ou 20% m/m de solução salina 35 g/l (III e IV). A Figura 5 ilustra a influência do conteúdo de água empregada no preparo da emulsão no surgimento das estruturas líquido cristalinas. Independentemente da fase dispersa (água deionizada ou solução salina), observou-se um aumento significativo da quantidade de cristais líquido, à medida que o volume da fase dispersa aumenta. Desta forma, sugere-se que o conteúdo de fase aquosa é um fator determinante para o aparecimento e observação dos cristais líquidos. Além disso, para as frações de topo (ricas em óleo) das emulsões desestabilizadas, nenhuma observação de cristais líquidos foi verificada. I) 20% m/m - óleo A (AD) II) 50% m/m- óleo A (AD) III) 80% m/m óleo A (AD) Figura 5 Micrografia da fração do fundo para emulsões preparadas com o óleo A e 20% m/m (I); 50% m/m (II) e 80% m/m (III) com de água deionizada (AD) como fase dispersa.

8 4.CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos, é possível argumentar em favor da existência de cristais líquidos lamelares ocorrendo naturalmente nos sistemas petróleo/água. Esse fenômeno não está associado à presença de parafina e também à presença de sal (NaCl) até 35 g/l. Por outro lado, a quantidade de água empregada como fase aquosa parece estar diretamente relacionada com o surgimento das estruturas de CLs. 5. REFERÊNCIAS ALVES, D. R.; CARNEIRO, J. S. A.; OLIVEIRA, I. F.; FAÇANHA JR., F.; SANTOS, A. F.; DARIVA, C.; FRANCESCHI, E.; FORTUNY, M.; Influence of the salinity on the interfacial properties of a Brazilian crude oil-brine systems, Fuel, v. 118, p , BAGHERI, S. R.; MASIK, B.; ARBOLEDA, P.; WEN, Q.; MICHAELIAN,K. H.; SHAW, J. M.; Physical properties of liquid crystals in Athabasca bitumen fractions, Energ Fuel, v. 26, p , FRANK, C.; SOTTMANN, T.; STUBENRAUCH, C.; ALLGAIER, J.; STREY, R.; Influence of amphiphilic block copolymers on lyotropic liquid crystals in water-oil-surfactant systems. Langmuir, v. 21, p , HORVÁTH-SZABO, G.; CZARNECKI, J.; MASLIYAH, J.; Liquid crystals in aqueous solutions of sodium naphthenates, J Colloid Interf Sci. v. 236, p , KLEIN, K.; Liquid crystals and emulsions: a wonderful marriage. In: WIECHERS J. W. (Ed.) Skin Barrier: chemistry of delivery systems. Allured, 2008, p , 657 p. KOKAL, S.; Crude-oil emulsions: a state of the art review. SPE Prod Facil, p. 5-13, LASHKARBOLOOKI, M.; AYATOLLAHI, S.; RIAZI, M.; Effect of salinity, resin, and asphaltene on the surface properties of acidic crude oil/smart water/rock system. Energ Fuel, v. 28, p , QIAN, K.; ROBBINS, W. K.; HUGHEY, C. A.; COOPER, H. J.; RODGERS, R. P.; MARSHALL,A. G.; Resolution and identification of elemental compositions for more than 3000 crude acids in heavy petroleum by negative-ion microelectrospray high-field Fourier transform ion cyclotron resonance mass spectrometry, Energ Fuel, v. 15, p , URDAHL, O.; SJOBLOM, J.; Water-in-crude oil emulsions from the Norwegian continental shelf: A stabilization and destabilization study. J. Disper. Sci Technol, v. 16, p , 1995.

MORFOLOGIA DE PARAFINAS DE ÓLEOS CRUS E SISTEMAS MODELO POR MEIO DE MICROSCOPIA

MORFOLOGIA DE PARAFINAS DE ÓLEOS CRUS E SISTEMAS MODELO POR MEIO DE MICROSCOPIA MORFOLOGIA DE PARAFINAS DE ÓLEOS CRUS E SISTEMAS MODELO POR MEIO DE MICROSCOPIA A. C. P. DUNCKE, C. N. BARBATO e M. NELE Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Departamento de Engenharia Química

Leia mais

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO C. M. STRIEDER, G. D. IOP, L.S.F. PEREIRA, M. F. PEDROTTI, M. S. P. ENDERS, L. SCHMIDT, E. I. MULLER e E. M. M. FLORES * Universidade

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTO... APRESENTAÇÃO... PREFÁCIO... SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA... INTRODUÇÃO... 1

SUMÁRIO AGRADECIMENTO... APRESENTAÇÃO... PREFÁCIO... SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA... INTRODUÇÃO... 1 SUMÁRIO AGRADECIMENTO.... APRESENTAÇÃO... PREFÁCIO... SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA... V VII IX XI Capítulo 1 INTRODUÇÃO... 1 Capítulo 2 FLUIDOS PRODUZIDOS... 15 2.1 Petróleo... 15 2.1.1 Composição Química

Leia mais

Geração de emulsões de petróleo A/O e O/A sem a adição de surfactante

Geração de emulsões de petróleo A/O e O/A sem a adição de surfactante Latin American Journal of Energy Research Lajer (216) v. 3, n. 1, p. 1 16 DOI: http://dx.doi.org/1.21712/lajer.216.v3.n1.p1-16 Geração de emulsões de petróleo A/O e O/A sem a adição de surfactante Marchielle

Leia mais

OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA

OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA L. S. FARIAS 1, L. B. MEIRELLES 1 e P. M. NDIAYE 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química E-mail para contato: larissafarias@eq.ufrj.br

Leia mais

ESTUDO DE PETRÓLEO POR MICROSCOPIA DE VARREDURA POR SONDA

ESTUDO DE PETRÓLEO POR MICROSCOPIA DE VARREDURA POR SONDA ESTUDO DE PETRÓLEO POR MICROSCOPIA DE VARREDURA POR SONDA Mayara Oliveira Fonseca; Rocicler Oliveira Holanda; Francisco Carlos Carneiro Soares Salomão. Universidade Estadual do Ceará Faculdade de Filosofia

Leia mais

USO DE SURFACTANTE TRITON-X-100 NA GERAÇÃO DE EMULSÕES DE PETRÓLEO PARA TRANSPORTE EM TUBULAÇÕES

USO DE SURFACTANTE TRITON-X-100 NA GERAÇÃO DE EMULSÕES DE PETRÓLEO PARA TRANSPORTE EM TUBULAÇÕES USO DE SURFACTANTE TRITON-X-100 NA GERAÇÃO DE EMULSÕES DE PETRÓLEO PARA TRANSPORTE EM TUBULAÇÕES Moana Lyrio Pereira 1 ; Marchielle Bortole Fonseca 2 ; Marina Rangel Justiniano 3 ; Rejane de Castro Santana

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO NA REMOÇÃO DO HISTÓRICO TÉRMICO EM PETRÓLEOS PARAFÍNICOS

AVALIAÇÃO DA ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO NA REMOÇÃO DO HISTÓRICO TÉRMICO EM PETRÓLEOS PARAFÍNICOS AVALIAÇÃO DA ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO NA REMOÇÃO DO HISTÓRICO TÉRMICO EM PETRÓLEOS PARAFÍNICOS A. C. DUNCKE 1, A. C. ABRAÃO 2, C. N. BARBATO 1, G. B. FREITAS 3, T. O. MARINHO 3, M. NELE

Leia mais

USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA. Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010

USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA. Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010 USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010 Cenário Cenário Produção de areia Reservatórios inconsolidados

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes. Introdução A indústria

Leia mais

4 Materiais e Métodos

4 Materiais e Métodos 62 4 Materiais e Métodos Neste capítulo serão apresentados os materiais, reagentes e equipamentos, assim como as metodologias experimentais utilizadas na realização deste trabalho. 4.1. Obtenção e preparo

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DO EFEITO DA TEMPERATURA E DA VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO DAS EMULSÕES

ESTUDO EXPERIMENTAL DO EFEITO DA TEMPERATURA E DA VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO DAS EMULSÕES ESTUDO EXPERIMENTAL DO EFEITO DA TEMPERATURA E DA VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO DAS EMULSÕES Cínthia Devillart Motta 1 Lívia Marques Porfírio 2 Vanessa Limeira Azevedo Gomes 3 Engenharia de Petróleo ciências

Leia mais

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 1 - INTRODUÇÃO AO PETRÓLEO

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 1 - INTRODUÇÃO AO PETRÓLEO 1.a HISTÓRIA: Petróleo: palavra de origem latina (Petrus, pedra; Oleum, óleo) As primeiras civilizações e o uso do petróleo 1º marco: utilização do petróleo para iluminação A revolução industrial o Petróleo

Leia mais

TENSÃO INTERFACIAL DINÂMICA DE SOLUÇÕES CONTENDO ASFALTENOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOIS

TENSÃO INTERFACIAL DINÂMICA DE SOLUÇÕES CONTENDO ASFALTENOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOIS TENSÃO INTERFACIAL DINÂMICA DE SOLUÇÕES CONTENDO ASFALTENOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOIS L. S. MARTINS 1, R. G. SANTOS 1 1 Centro Universitário da FEI, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato:

Leia mais

USO DE MEMBRANAS CERÂMICAS MICROPOROSAS NA PRODUÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO DE GIRASSOL EM ÁGUA

USO DE MEMBRANAS CERÂMICAS MICROPOROSAS NA PRODUÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO DE GIRASSOL EM ÁGUA USO DE MEMBRANAS CERÂMICAS MICROPOROSAS NA PRODUÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO DE GIRASSOL EM ÁGUA V. ZANATTA 1*, K. REZZADORI, F. M. PENHA 1, G. ZIN 1, J. C. C PETRUS 1, M. DI LUCCIO 1 1 Universidade Federal de

Leia mais

PETRÓLEO Métodos Analíticos empregados em PETRÓLEO

PETRÓLEO Métodos Analíticos empregados em PETRÓLEO Resíduo de Carbono indicação de constituintes com alto ponto de ebulição; aplicado a amostras não voláteis que se decompõe no processo de destilação atmosférica; pode apresentar erros para as amostras

Leia mais

ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS

ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS Willyam Róger Padilha. Barros 1 *(IC); Edileia Sousa Mendonça 1** (IC), Janaina

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes 1. Introdução A indústria

Leia mais

ilustramos os dois mecanismos previamente descritos e associados ao aumento da fração volumétrica de água nas emulsões durante a produção de petróleo.

ilustramos os dois mecanismos previamente descritos e associados ao aumento da fração volumétrica de água nas emulsões durante a produção de petróleo. 1 Introdução Projeta-se que o consumo mundial de energia aumentará em grande medida nas próximas décadas. A fim de satisfazer esse incremento, a demanda por petróleo deve continuar crescendo [1]. Estatísticas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA MOLHABILIDADE DE SUPERFÍCIE PARAFÍNICA A DIFERENTES SISTEMAS MICROEMULSIONADOS

AVALIAÇÃO DA MOLHABILIDADE DE SUPERFÍCIE PARAFÍNICA A DIFERENTES SISTEMAS MICROEMULSIONADOS AVALIAÇÃO DA MOLHABILIDADE DE SUPERFÍCIE PARAFÍNICA A DIFERENTES SISTEMAS MICROEMULSIONADOS Lorena Cardoso Batista 1 ; Edson de Andrade Araújo 1, Luyara de Almeida Cavalcante 2 ; Yanne Katiussy Pereira

Leia mais

AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO

AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO Gabriela Menezes Silva (1); Raul José Alves Felisardo (2); Eulina Maria Farias Costa (3) (1), (2), (3) Universidade Tiradentes/Engenharia de

Leia mais

Caracterização Profunda de Compostos Aromáticos no Resíduo de Petróleo. Influência do Estrôncio nas Propriedades Texturais e Catalíticas da Magnetita

Caracterização Profunda de Compostos Aromáticos no Resíduo de Petróleo. Influência do Estrôncio nas Propriedades Texturais e Catalíticas da Magnetita QA/QUI-001 QA/QUI-002 QA/QUI-003 Desenvolvimento de Tensoativos a Partir de Óleos Residuais Caracterização Profunda de Compostos Aromáticos no Resíduo de Petróleo Influência do Estrôncio nas Propriedades

Leia mais

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins 2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins Dispersão coloidal Ganache: é uma emulsão estável de gordura em água. A gordura vêm do creme de leite e do chocolate e a água do creme de leite. Bolo: A massa

Leia mais

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno 00 Síntese de,-diclorobiciclo [..0] heptano (,- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno + CHCl NaOH tri-n-propylamine CCl + HCl C H 0 (8.) (9.) NaOH C 9 H N C H 0 Cl (0.0) (.) (.) (.) Classificação Tipos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA SEPARAÇÃO DA ÁGUA DO ÓLEO COM PRODUTOS QUÍMICOS DE BASE POLIMÉRICA

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA SEPARAÇÃO DA ÁGUA DO ÓLEO COM PRODUTOS QUÍMICOS DE BASE POLIMÉRICA REUCP, Petrópolis, Volume 8, n 2, P. 55-67 ISSN 2318-0692 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA SEPARAÇÃO DA ÁGUA DO ÓLEO COM PRODUTOS QUÍMICOS DE BASE POLIMÉRICA Vitor Neiva Gomes de Sarles a, Maria Camilla Gouvêa

Leia mais

SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE DESASFALTAÇÃO A PROPANO

SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE DESASFALTAÇÃO A PROPANO SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE DESASFALTAÇÃO A PROPANO R. A. de SOUZA¹, A. A. de OLIVEIRA¹, V. O. CARDENAS C.² 1 Universidade Metodista de Piracicaba, Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo 2 Universidade

Leia mais

Escrito por Administrator Qua, 06 de Outubro de :31 - Última atualização Qui, 11 de Novembro de :55

Escrito por Administrator Qua, 06 de Outubro de :31 - Última atualização Qui, 11 de Novembro de :55 Determinação de teor de água NBR 10710:2006 Água no óleo isolante, mesmo que em pequenas quantidades, é muito prejudicial, pois é atraída para as zonas de maior stress elétrico. A água acelera a degradação

Leia mais

Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas:

Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas: Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas: Resposta da questão 1: a) Cromo (Cr), manganês (Mn), alumínio ( (A l ) ) e Ferro (Fe). b) A distribuição: 2 2 6 2 6 2 5 1s 2s

Leia mais

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO STUDO ROLÓGICO D MICROMULSÕS UTILIZADAS PARA RCUPRAÇÃO D PTRÓLO. A. ARAÚJO 1, F. D. S. CURBLO 1, A. I. C. GARNICA 1 1 Universidade Federal da Paraíba, Centro de Tecnologia, Departamento de ngenharia Química

Leia mais

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila 4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias. Reação do grupo carbonila de derivados do ácido carboxílico, trans-esterificação,

Leia mais

5 MATERIAIS E MÉTODOS

5 MATERIAIS E MÉTODOS - 93-5 MATERIAIS E MÉTODOS 5.1. Preparação da emulsão sintética Para preparar um litro de emulsão sintética misturaram-se 3g de óleo lubrificante Shell Talpa 30 e água destilada, através de um misturador

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 55

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 55 Página 55 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E REOLÓGICA DO ÓLEO DE OITICICA PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Jacyara Maria A. Vieira* 1 ; José Geraldo de A. P. Filho 1 ; Luiz Stragevitch 1 ; Katarine Cristine de

Leia mais

Área temática: Engenharia das Separações e Termodinâmica

Área temática: Engenharia das Separações e Termodinâmica Área temática: Engenharia das Separações e Termodinâmica 1 Além destas, Salager (2000) relata a existência das chamadas emulsões duplas, em que estas contém dois tipos diferentes de fase dispersa, podendo

Leia mais

ADSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES PRESENTES EM BIOCOMBUSTÍVEIS EMPREGANDO LAMA VERMELHA ATIVADA TERMICAMENTE COMO ADSORVENTE

ADSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES PRESENTES EM BIOCOMBUSTÍVEIS EMPREGANDO LAMA VERMELHA ATIVADA TERMICAMENTE COMO ADSORVENTE ADSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES PRESENTES EM BIOCOMBUSTÍVEIS EMPREGANDO LAMA VERMELHA ATIVADA TERMICAMENTE COMO ADSORVENTE A. A. MANCIO 1, K. M. B. COSTA 2, I. V. CURCINO 3, F. L. C. TEIXEIRA 4, S. A.

Leia mais

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanômetro. A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogêneo (a olho nu e

Leia mais

ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS

ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS Aluna: Beatriz Ribeiro Souza de Azevedo Orientadora: Aurora Pérez Gramatges Introdução O estudo

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO MÉTODO SARA E APLICAÇÃO DE CORRELAÇÕES MATEMÁTICAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DE ÓLEOS CRUS

OTIMIZAÇÃO DO MÉTODO SARA E APLICAÇÃO DE CORRELAÇÕES MATEMÁTICAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DE ÓLEOS CRUS OTIMIZAÇÃO DO MÉTODO SARA E APLICAÇÃO DE CORRELAÇÕES MATEMÁTICAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DE ÓLEOS CRUS Gabriel Igor Queiroz Costa 1, Luciene da Silva Santos 1, Keverson Gomes de Oliveira 1 *, Valdic Silva

Leia mais

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína 4002 Síntese de benzil a partir da benzoína H + 1 / 2 2 VCl 3 + 1 / 2 H 2 C 14 H 12 2 C 14 H 10 2 (212,3) 173,3 (210,2) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias oxidação álcool, cetona,

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO.

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO. ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO. C.B.M. Lima 1 ; G.F.D. Ferreira 2,3 ; S. Mattedi 2, L.C.L. Santos 2 ; A.K.C.L. Lobato 2,3

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TÍTULO DO TRABALHO: Medição de Salinidade em Petróleos de Diferentes Campos de Origem Uma Avaliação de Metodologia AUTORES: a Doyle, A., a Fialho,

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDO TIXOTRÓPICO

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDO TIXOTRÓPICO CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDO TIXOTRÓPICO Aluno: Pablo Esteban Salinas Solis Orientadores: Mônica F. Naccache e Priscilla Varges Introdução Fluidos estruturados se encontram em uma ampla gama de atividades.

Leia mais

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO NO PROCESSO DE FLOTAÇÃO NA SEPARAÇÃO PETRÓLEO-ÁGUA

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO NO PROCESSO DE FLOTAÇÃO NA SEPARAÇÃO PETRÓLEO-ÁGUA PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO NO PROCESSO DE FLOTAÇÃO NA SEPARAÇÃO PETRÓLEO-ÁGUA C. S. MARINHO 1, M. A. R, TENORIO 1, J. L. G. MARINHO 1, S. H. V. CARVALHO 1 e J. I. SOLETTI 1 1 Universidade Federal

Leia mais

EXTRAÇÃO DE CLORETOS EM CASCALHO DE PETRÓLEO UTILIZANDO MICROEMULSÕES

EXTRAÇÃO DE CLORETOS EM CASCALHO DE PETRÓLEO UTILIZANDO MICROEMULSÕES EXTRAÇÃO DE CLORETOS EM CASCALHO DE PETRÓLEO UTILIZANDO MICROEMULSÕES P.H.A.VALENÇA 1, C.N.CARVALHO 1, T.N.C.DANTAS 2 e K.R.O.MELO 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Engenharia

Leia mais

Capítulo 4 Cristais Líquidos 4.1 Histórico

Capítulo 4 Cristais Líquidos 4.1 Histórico 50 Capítulo 4 Cristais Líquidos 4.1 Histórico Os cristais líquidos apresentam muitas aplicações práticas interessantes como: painéis de leitura de aparelhos eletrônicos, calculadoras de bolso, relógios

Leia mais

NOVO CONCEITO DE DESSALGAÇÃO DE PETRÓLEO PARA CENTRAIS DE TRATAMENTO

NOVO CONCEITO DE DESSALGAÇÃO DE PETRÓLEO PARA CENTRAIS DE TRATAMENTO NOVO CONCEITO DE DESSALGAÇÃO DE PETRÓLEO PARA CENTRAIS DE TRATAMENTO Roberto Carlos Gonçalves de Oliveira rcgo@cenpes.petrobras.com.br PETROBRAS/CENPES/DIPLOT Quadra 7, CEP 21949-900, Ilha do Fundão, Rio

Leia mais

ANÁLISE POR MICROSCOPIA ÓTICA DE SEÇÃO DE TESTES PARA ESTUDO DA DEPOSIÇÃO DE PARAFINA UTILIZANDO IMAGEM POR RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

ANÁLISE POR MICROSCOPIA ÓTICA DE SEÇÃO DE TESTES PARA ESTUDO DA DEPOSIÇÃO DE PARAFINA UTILIZANDO IMAGEM POR RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA ANÁLISE POR MICROSCOPIA ÓTICA DE SEÇÃO DE TESTES PARA ESTUDO DA DEPOSIÇÃO DE PARAFINA UTILIZANDO IMAGEM POR RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA Aluno: Carlos Augusto Mariano da Silva Orientador: Luis Fernando

Leia mais

ANÁLISES COMPARATIVAS DOS VALORES DE SEDIMENTOS BÁSICOS E ÁGUA EM AMOSTRAS DE PETRÓLEO

ANÁLISES COMPARATIVAS DOS VALORES DE SEDIMENTOS BÁSICOS E ÁGUA EM AMOSTRAS DE PETRÓLEO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO ANÁLISES COMPARATIVAS DOS VALORES DE SEDIMENTOS

Leia mais

QFL Instruções para elaboração dos relatórios 2013

QFL Instruções para elaboração dos relatórios 2013 GERAL QFL 2453 - Instruções para elaboração dos relatórios 2013 Todos os relatórios devem apresentar: 1) Capa contendo os nomes dos alunos, número USP, a turma da qual fazem parte, título e número da experiência,

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DE GOTAS EM SISTEMA DE ÁGUA/ÓLEO UTILIZANDO TRATAMENTO DE IMAGENS.

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DE GOTAS EM SISTEMA DE ÁGUA/ÓLEO UTILIZANDO TRATAMENTO DE IMAGENS. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DE GOTAS EM SISTEMA DE ÁGUA/ÓLEO UTILIZANDO TRATAMENTO DE IMAGENS. Adryelle Francisca da Silva¹ ; Gabriel Santana dos Santos; Gláucio de Araújo Santos; Iara Maria Veloso

Leia mais

NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods

NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods Ana Cristina Pinheiro Departamento de Engenharia Biológica Universidade do Minho Objectivos

Leia mais

3 Estudo Experimental

3 Estudo Experimental 44 3 Estudo Experimental O estudo experimental para o desenvolvimento desta dissertação foi realizado nas instalações do Laboratório de Microfluidodinâmica e Escoamentos em Meios Porosos do Departamento

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA

ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA A sample analysis of oil by thermogravimetry MARCÍLIO PELICANO RIBEIRO Universidade Potiguar, Escola de Engenharias e Ciências Exatas. Universidade

Leia mais

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Nota de aplicação Petroquímicos Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Autor James D. McCurry, Ph.D. Agilent Technologies, Inc. Resumo O cromatógrafo

Leia mais

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual.

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual. 8 CONDUÇÃO A UM NOVO MODELO Depois das análises sobre o comportamento energético do CAP de forma genérica e de ter dado destaque a alguns pontos da teoria dos colóides que interessam diretamente ao CAP,

Leia mais

2004 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol

2004 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol 24 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol OH O NaBH 4 H HO OH meso H + H OH H OH racemic C 14 H 12 O 2 (212.3) (37.8) C 14 H 14 O 2 (214.3) Referência

Leia mais

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2. MATERIAIS E MÉTODOS 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. Material em estudo O material em estudo, de procedência sueca (Sandvik), foi adquirido como chapa laminada a quente de 3 mm de espessura, recebendo posteriormente tratamento

Leia mais

ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS

ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS Eduardo Azzolini Volnistem (PIBIC/CNPq-UEM), Newller Marcelo Kimura (Orientador), e-mail:

Leia mais

SOLUÇÕES Folha 1.14 João Roberto Fortes Mazzei

SOLUÇÕES Folha 1.14 João Roberto Fortes Mazzei 1) Solução salina normal é uma solução aquosa de cloreto de sódio, usada em medicina porque a sua composição coincide com aquela dos fluídos do organismo. Sabendo-se que foi preparada pela dissolução de

Leia mais

ESTUDO DA INVERSÃO CATASTRÓFICA EM EMULSÕES DE PETRÓLEO-SISTEMA MODELO

ESTUDO DA INVERSÃO CATASTRÓFICA EM EMULSÕES DE PETRÓLEO-SISTEMA MODELO ESTUDO DA INVERSÃO CATASTRÓFICA EM EMULSÕES DE PETRÓLEO-SISTEMA MODELO Jéssica Jakubiak Bento 2, Marcelle Guth 1, Regina Weinschutz 1, Carlos Itsuo Yamamoto 2, Luiz Fernando de Lima Luz Junior 1 1 Universidade

Leia mais

Capítulo 1 Introdução 13

Capítulo 1 Introdução 13 Capítulo 1 Introdução 13 1 Introdução 1.1. Motivação Emulsão é a mistura de no mínimo dois fluidos imiscíveis, onde uma fase contínua passa a conter uma ou mais fases dispersas. Sem a interferência de

Leia mais

Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água.

Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água. Solubilidade 1. Introdução Na maioria das reações químicas, os reagentes e produtos são usados e obtidos na forma de misturas homogêneas, chamadas de solução. Uma solução contém uma quantidade relativamente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE.

CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE. CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE. C. H. FERREIRA 1, E. F. PASSOS 1, P. T. MARQUES 1 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Pato

Leia mais

DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR DE ÁGUA DO ÓLEO DE CRAVO E EXTRAÇÃO QUIMICAMENTE ATIVA DO EUGENOL

DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR DE ÁGUA DO ÓLEO DE CRAVO E EXTRAÇÃO QUIMICAMENTE ATIVA DO EUGENOL DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR DE ÁGUA DO ÓLEO DE CRAVO E EXTRAÇÃO QUIMICAMENTE ATIVA DO EUGENOL Principais componentes do óleo de cravo obtidos pelo arraste DESTILAÇÃO FRACIONADA DE UMA SOLUÇÃO evaporações

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DEPOSIÇÃO ORGÂNICA EM OPERAÇÕES DE MISTURA DE PETRÓLEOS NO TANQUE DE ESTOCAGEM EM REFINARIAS DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DEPOSIÇÃO ORGÂNICA EM OPERAÇÕES DE MISTURA DE PETRÓLEOS NO TANQUE DE ESTOCAGEM EM REFINARIAS DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DEPOSIÇÃO ORGÂNICA EM OPERAÇÕES DE MISTURA DE PETRÓLEOS NO TANQUE DE ESTOCAGEM EM REFINARIAS DE PETRÓLEO Rosberguer de Almeida Camargo 1 ; Mauren Costa da Silva 2 ; Rafael Beltrame

Leia mais

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE 1. Objetivos SOLUBILIDADE No final dessa experiência, o aluno deverá ser capaz de: - Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. - Utilizar técnicas simples de separação de misturas. 2. Introdução

Leia mais

INFLUÊNCIA DA NATUREZA DA PARAFINA E DE SOLVENTES ORGÂNICOS NO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE ÓLEO MODELO

INFLUÊNCIA DA NATUREZA DA PARAFINA E DE SOLVENTES ORGÂNICOS NO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE ÓLEO MODELO INFLUÊNCIA DA NATUREZA DA PARAFINA E DE SOLVENTES ORGÂNICOS NO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE ÓLEO MODELO G. B. FREITAS 1, C. N. BARBATO 1, T. O. MARINHO 1, A. C. DUNCKE 2 e M. N. SOUZA 2 1 Universidade Federal

Leia mais

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um 64 4 METODOLOGIA Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um equipamento para avaliação da velocidade de fusão em fluxantes, onde a amostra sólida é colocada no interior

Leia mais

INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO LÍQUIDO IÔNICO-ASFALTENO NA DESESTABILIZAÇÃO E INIBIÇÃO DA FORMAÇÃO DE EMULSÃO DE PETRÓLEO

INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO LÍQUIDO IÔNICO-ASFALTENO NA DESESTABILIZAÇÃO E INIBIÇÃO DA FORMAÇÃO DE EMULSÃO DE PETRÓLEO INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO LÍQUIDO IÔNICO-ASFALTENO NA DESESTABILIZAÇÃO E INIBIÇÃO DA FORMAÇÃO DE EMULSÃO DE PETRÓLEO Elvio Barreto de Melo Filho 1, Raul Silva Dourado 1, Robson Luiz Moura Santos 1, Denisson

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES 1. Concentração (C) C = massa de soluto / volume da solução A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). 2. Concentração molar (M) M = mol de soluto / volume de solução A unidade

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

Reologia Interfacial

Reologia Interfacial Reologia Interfacial Aluno: Rodrigo Bianchi Santos Orientador: Paulo Roberto Mendes Co-Orientador: Priscilla Varges Introdução Reologia é o ramo da mecânica dos fluidos que estuda as características que

Leia mais

FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS

FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS Aluna: Beatriz Ribeiro Souza de Azevedo (IC) Orientadora: Aurora PérezGramatges (PQ) Introdução

Leia mais

DESASFALTAÇÃO DE RESÍDUOS DE PETRÓLEO EM CONDIÇÕES SUBCRÍTICAS E SUPERCRÍTAS

DESASFALTAÇÃO DE RESÍDUOS DE PETRÓLEO EM CONDIÇÕES SUBCRÍTICAS E SUPERCRÍTAS DESASFALTAÇÃO DE RESÍDUOS DE PETRÓLEO EM CONDIÇÕES SUBCRÍTICAS E SUPERCRÍTAS V. O. CARDENAS-CONCHA 1, L. LODI 1, L. C. MEDINA 2, M. R. WOLF-MACIL 1, e R. MACIEL- FILHO 1 1 Universidade Estadual de Campinas/Universidade

Leia mais

1. Introdução Motivação

1. Introdução Motivação 1. Introdução 1.1. Motivação O gelo é considerado um material de armazenamento de energia térmica efetivo, para temperaturas ao redor de 0 C, conseguindo reduzir os volumes de armazenamento de frio num

Leia mais

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 1. Objetivos Aprender a preparar soluções usando balão volumétrico Reconhecer soluções diluídas, saturadas e supersaturadas Observar a termodinâmica do processo de dissolução 2.

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE

EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Leia mais

ESTUDO DE BIOSSURFACTANTE COMERCIAL PARA APLICAÇÃO AMBIENTAL

ESTUDO DE BIOSSURFACTANTE COMERCIAL PARA APLICAÇÃO AMBIENTAL ESTUDO DE BIOSSURFACTANTE COMERCIAL PARA APLICAÇÃO AMBIENTAL Ferreira I.N. (1).; Brasileiro P.P.F. (1) ; Rufino. R.D. (1) ; Luna J.M (. 1) ; Sarubbo. L.A. (1) isabelanatalia13@hotmail.com (1) Universidade

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Profº Carlos Henrique Ataíde (novembro de 2013) 1ª) Concurso Petrobras Químico (a)

Leia mais

121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA

121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA 121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA AUTOR: SUELEN DA SILVA FERNANDES CO-AUTORES: Adriciana Neotti;

Leia mais

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 6 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 CH -(CH ) OH (CH ) -COOH KMnO 4 /KOH HOOC-(CH ) -COOH C H 4 O (.) KMnO 4 KOH (.) (6.) C H 6 O 4 (.) Classificação

Leia mais

2 Modelo simplificado de escoamento bifásico em um microcapilar

2 Modelo simplificado de escoamento bifásico em um microcapilar 2 Modelo simplificado de escoamento bifásico em um microcapilar com garganta 2.1. Conceitos fundamentais 2.1.1. Emulsões Uma emulsão é uma dispersão de líquidos imiscíveis, sendo um deles a fase contínua

Leia mais

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn 163 9 Conclusões Neste trabalho, duas abordagens diferentes para análise de amostras de óleos e gorduras foram estudadas visando o desenvolvimento de métodos analíticos baseados em técnicas que utilizam

Leia mais

4 Procedimento Experimental

4 Procedimento Experimental Procedimento Experimental 84 4 Procedimento Experimental A gasolina, objeto de estudo deste trabalho, possui uma composição complexa podendo apresentar em torno de 250 componentes diferentes. Como o processo

Leia mais

Operações Unitárias Parte II

Operações Unitárias Parte II Operações Unitárias Parte II Apresentação Aula anterior: - Grandezas físicas; - Balanço de massa; - Balanço de energia; - Conversão; - Reciclo; - Rendimento; - Fração convertida; - Umidade relativa; -

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Propriedades usadas na purificação de proteínas através de cromatografia líquida Na separação a amostra contendo a mistura de proteínas é preparada em solução aquosa, a solução

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER J. N. M. BATISTA 1, V. B. da SILVA 2, A. C. A. LIMA 3, L. I. S. LEITE 3, A. B. OLIVEIRA Jr 3 1 Universidade Federal

Leia mais

Introdução. Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo.

Introdução. Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo. REFINO DE PETRÓLEO O petróleo é encontrado em muitos lugares da crosta terrestre e em grandes quantidades, e desse modo o seu processo de formação deve ser espontâneo. Trata-se de uma mistura inflamável,

Leia mais

LISTA DE FIGURAS. Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)...

LISTA DE FIGURAS. Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)... LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)...6 Figura 2 - Formas de produtos lingotados. Medidas em mm.(adaptado

Leia mais

Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante, co-emulsificante - Goticulas com diametro variando de 50 nm a 400 nm

Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante, co-emulsificante - Goticulas com diametro variando de 50 nm a 400 nm Emulsão de óleo em água O/A Emulsão de água em óleo A/O O A A O Nanoemulsão: - Goticulas com diametro < 100 nm -Termodinamicamente instável - transparente Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante,

Leia mais

6 Viscosidade de frações pesadas de petróleo

6 Viscosidade de frações pesadas de petróleo 6 Viscosidade de frações pesadas de petróleo No capítulo 4 a viscosidade das sete amostras de resíduos foi calculada por modelos disponíveis na literatura. Os modelos preditivos se mostraram inadequados.

Leia mais

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES 1. Concentração (C) C = massa de soluto / volume da solução A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). 2. Concentração molar (M) M = mol de soluto / volume de solução A unidade

Leia mais

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: Suspensão, Solução Coloidal e Solução Verdadeira (solução) Mistura Heterogênea: Suspensão e Solução Coloidal Mistura Homogênea: Solução Verdadeira

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de material contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES - 102-6 RESULTADOS E DISCUSSÕES A seguir, são apresentados os resultados e discussões obtidos nos ensaios de eletrocoagulação da emulsão óleo-água sintética. Os parâmetros iniciais de cada experimento

Leia mais