UNIVERSIDADE TUIUTI DE PARANÁ WINIA JESSICA RIGONI PERCEPÇÃO DOS PARÂMETROS DE CONFORTO DOS PROTETORES AURICULARES ENTRE TRABALHADORES

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DE PARANÁ WINIA JESSICA RIGONI PERCEPÇÃO DOS PARÂMETROS DE CONFORTO DOS PROTETORES AURICULARES ENTRE TRABALHADORES CURITIBA 2016

2 WINIA JESSICA RIGONI PERCEPÇÃO DOS PARÂMETROS DE CONFORTO DOS PROTETORES AURICULARES ENTRE TRABALHADORES Trabalho de conclusão do curso apresentada ao Curso de Especialização em Audiologia Clínica: enfoque prático e ocupacional da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Audiologia. Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Giglio de Oliveira Gonçalves CURITIBA 2016

3 TERMO DE APROVAÇÃO WINIA JESSICA RIGONI PERCEPÇÃO DOS PARÂMETROS DE CONFORTO DOS PROTETORES AURICULARES ENTRE TRABALHADORES A pesquisa intitulada como Percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares entre trabalhadores, que teve como objetivo avaliar os a percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares entre trabalhadores, por meio da utilização de um questionário de avaliação de conforto, foi julgada e aprovada para obtenção do titulo de Especialista em Audiologia no curso de Especialização em Audiologia Clinica da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 03 de dezembro de Especialização em Audiologia Clínica Universidade Tuiuti do Paraná Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Giglio de Oliveira Gonçalves UTP Profa. Tangriane H. Ramos Melek UTP Profa. Dra. Juliana De Conto UNICENTRO

4 Dedico esta e minhas demais conquistas, aos meus amados pais (Alba e Emídio Rigoni), meus irmãos (Wagner, Wander, Wania e Walquiria) e a meus dois sobrinhos (Gabriela e José Eduardo Meus melhores e mais lindos presentes...).

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da minha vida, por estar sempre ao meu lado, me dando força e coragem. Aos meus pais, irmãos e toda a minha família que, com muito carinho, dedicação e apoio não mediram esforços para que eu chegasse até essa etapa da minha vida. A minha orientadora, Profa. Dra. Cláudia Giglio de Oliveira Gonçalves, pela paciência na orientação, incentivo, confiança e competência que fez com que esse trabalho se concretizasse. A RP Clinica de Segurança e Medicina do Trabalho, pela disponibilidade, prontidão e auxilio na coleta de dados. A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão próximos de mim e contribuíram para a conclusão desta etapa, o meu muito obrigada.

6 RESUMO A implementação do Programa de Preservação Auditiva (PPA) visa á promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos a audição que podem ser provocados pela exposição a níveis de pressão sonora elevados e outros agentes ototóxicos. No PPA são realizadas ações que envolvem o ambiente de trabalho e seus riscos, o acompanhamento auditivo e de saúde do trabalhador e o desenvolvimento de ações educativas. Os protetores auriculares fazem parte dessas ações, são considerados como uma das formas de prevenção da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados. Objetivo: avaliar a percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares entre trabalhadores. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal com abordagem quantitativa, realizado através de uma empresa de saúde e segurança no trabalho, do interior do Paraná. Realizou-se avaliação auditiva dos trabalhadores e aplicou-se um questionário sobre o conforto do protetor auricular. Participaram desse estudo 30 trabalhadores do sexo masculino, 23 (76,6%) trabalhadores utilizavam o protetor tipo plug e 7 trabalhadores utilizavam o protetor tipo concha. A idade dos trabalhadores variou de 18 a 52 anos, o tempo de empresa predominante foi de 1 a 6 anos (93,3%). A função predominante foi de montador de estruturas metálicas (13,3%). A maioria dos trabalhadores tem ensino fundamental incompleto (40%). Quanto ao perfil auditivo 36,6% tinham limiares sugestivos de PAIR. O protetor auricular mais utilizado pelos trabalhadores é o protetor auricular do tipo plug (76,6%). Na análise global do conforto do protetor auricular, ambos os tipos, foram considerados pelos trabalhadores como confortáveis. Não houve diferença significativa entre as variáveis estudadas com relação ao conforto do protetor. Conclusão: A implementação de um PPA nas empresas, como a escolha correta do tipo de protetor e o treinamento da colocação do protetor auricular, determinam a eficácia, o conforto e a atenuação correta do protetor auricular, fazendo com que o trabalhador utilize o protetor auricular durante todo o horário de trabalho. Palavras Chaves: Equipamento de Proteção Individual, Ruído, Audição.

7 ABSTRATC The implementation of the Hearing Preservation Program (HPP) aims at promoting hearing health and prevention of hearing impairment that may be caused by exposure to high sound pressure levels and other ototoxic agents. In the HPP actions are carried out involving the work environment and its risks, the hearing and health monitoring of the worker and the development of educational actions. The ear protectors are part of these actions, they are considered as one of the ways to prevent hearing loss induced by high sound pressure levels. Objective: to evaluate the perception of comfort parameters of ear protectors among workers. Methods: This is a descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out through a health and safety at work company, in the interior of Paraná State. The Hearing evaluation of the workers was carried out and a questionnaire about the comfort of the ear protector was applied. Thirty male workers participated in this study, 23 (76.6%) workers were using the plug protector and 7 workers were using the "shell" type protector. The age of the workers ranged from 18 to 52 years old, the predominant company time was from 1 to 6 years (93.3%). The predominant function was the assembler of metal structures (13.3%). Most workers have incomplete elementary education (40%). As for the hearing profile, 36.6% had thresholds suggestive of Noise-Induced Hearing Loss (NIHL). The most used ear protector by workers is the plug-type one (76.6%). In the overall analysis of the comfort of the ear protector, both types, were considered comfortable by the workers. There was no significant difference between the variables studied regarding the comfort of the protector. Conclusion: The implementation of an HPP in companies, such as the correct choice of protector type and the training of the ear protector placement, determine the efficiency, comfort and correct attenuation of the ear protector, causing the worker to use the ear protector during all working hours. Key Words: Personal Protection Equipment, Noise, Hearing.

8 LISTA DE SIGLAS CIPA EPI NR PAIR PCMSO PPA PPRA SESMET SINAN Comissões internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) Equipamento de Proteção Individual Norma Regulamentadora Perda Auditiva Induzida por ruído Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional Programa de Preservação Auditiva Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Serviços Especializados em Engenharia e Segurança do Trabalho Sistemas de Informação de Agravos de Notificação

9 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Caracterização dos trabalhadores que passaram por exame audiológico ocupacional em uma Clinica de Segurança e Medicina do Trabalho TABELA 2 Distribuição do perfil auditivo em função da exposição ao ruído TABELA 3 Distribuição do perfil auditivo pelo tipo de protetor auricular utilizado N= TABELA 4 Estatísticas descritas dos limiares auditivos nas diversas freqüências N= TABELA 5 Demonstrativo da percepção do conforto do protetor auricular N= TABELA 6 Demonstrativo da classificação global do protetor auricular por diferentes variáveis N=

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPO DO ESTUDO E ABORDAGEM POPULAÇÃO E AMOSTRA LOCAL MATERIAIS E MÉTODOS ANÁLISES DE DADOS ASPECTOS ÉTICOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 42

11 12 1 INTRODUÇÃO O Programa de Preservação Auditiva (PPA) visa à promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos a audição que podem ser provocados pela exposição a níveis de pressão sonora elevados e outros agentes ototóxicos (Gonçalves, 2009a). No PPA são realizadas ações que envolvem o ambiente de trabalho e seus riscos, o acompanhamento auditivo e de saúde do trabalhador e o desenvolvimento de ações educativas. Primeiramente, são verificados os riscos no ambiente de trabalho, como o ruído e os agentes ototóxicos. Em seguida, são elaboradas medidas de interdição, eliminação ou controle desses riscos de maneira coletiva e individual. Em um segundo momento é realizado a avaliação audiológica para identificar as alterações auditivas nos trabalhadores e suas causas. O gerenciamento auditivo é realizado anualmente para identificar a estabilidade, agravando ou desencadeando a perda auditiva e identificar possíveis riscos que estejam alterando a audição do trabalhador (Gonçalves, 2009b). A exposição ao ruído de intensidade alta e por tempo prolongado pode causar sintomas auditivos e extra-auditivos nos trabalhadores. São considerados como efeitos auditivos a perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido e intolerância a sons intensos, e são considerados sintomas extra-auditivos a cefaléia, tontura, irritabilidade, problemas digestivos, entre outros (Costa, et al., 2009). Após a identificação dos riscos no ambiente de trabalho e o perfil auditivo dos trabalhadores, são realizadas ações educativas que envolvem empresários e os trabalhadores, com o objetivo de mostrar a importância da preservação auditiva frente aos riscos no ambiente de trabalho, assim como orientar sobre modificações nesse ambiente para proporcionar a produtividade, saúde e segurança dos trabalhadores (Gonçalves, 2009b). Os protetores auriculares fazem parte dessas ações. Estes são considerados como uma das formas de prevenção da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, até que outras medidas possam reduzir ou eliminar o ruído intenso nos ambientes de trabalho. São classificados como

12 13 Equipamento de Proteção Individual (EPI), que exerce a função de proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores (Gerges, 2003). Segundo a Norma Regulamentadora (NR) n.6 da Portaria/GM n.º 3.214/1978, o empregador é obrigado a fornecer o EPI, exigir seu uso, orientar e treinar sobre o uso adequado, substituir quando necessário, responsabilizarse pela higienização e manutenção periódica. O empregado tem como responsabilidade, utilizar com a finalidade estabelecida e responsabilizar-se pela guarda e conservação (Brasil, 1978). Existem diversos modelos e tipos de protetores auriculares, porém, deve-se considerar o tipo do ambiente ruidoso e fatores como atenuação do ruído possibilitada pelo protetor auricular, características físicas do trabalhador, compatibilidade no uso de outros equipamentos de segurança, atividade desenvolvida pelo trabalhador, conforto na utilização, aceitabilidade e custo. No entanto, o melhor protetor auricular será aquele que o trabalhador aceitar usar, fazendo-o corretamente (Gerges, 2003). Após a seleção do protetor auricular mais adequado, é necessária uma ação de orientação e treinamento sobre seu uso aos trabalhadores (Gonçalves, 2009b). Os modelos, de protetores auriculares, mais utilizados em ambientes de trabalho são os tipos: concha, inserção ou plug moldável ou o pré-moldado, capa de canal e acoplado no capacete. O tipo concha é utilizado para exposições por período alternado de tempo, pela praticidade, porém para períodos de longa duração não são adequados por serem pesados. Os tipos inserção/plug pré-moldado ou moldável são mais confortáveis para exposições por um período longo de tempo. O modelo do tipo capacete é indicado para utilização por um período muito curto de tempo (Cezár, 2000). A adaptação do trabalhador ao protetor auricular não é uma tarefa fácil, pois há características dos protetores auriculares que influenciam no conforto e na sua utilização correta (Gerges, 2003). A partir das informações citadas acima, observa-se a importância da implementação de um PPA nas empresas, como também a importância da escolha correta do tipo de protetor, tendo em vista, o ambiente de trabalho e características físicas de cada trabalhador, e a importância do treinamento da colocação do protetor auricular. Essas fases determinam a eficácia, o conforto

13 14 e a atenuação correta do protetor auricular, fazendo com que o trabalhador utilize o protetor de forma correta e assim irá diminuir os casos de PAIR.

14 15 2 OBJETIVO Avaliar a percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares entre trabalhadores.

15 16 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Revolução Industrial teve inicio no século XIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Apesar de apresentar uma melhoria da produção de mercadorias, apresentou também consequências nocivas para a saúde de seus trabalhadores, visto que o ambiente em que estavam inseridos e a alta quantidade de horas dedicadas ao trabalho prejudicavam o bem estar destes, fazendo crescer assustadoramente o número de mortos, mutilados, doentes, órfãos e Viúvas (Mendes e Dias, 1991). Nesse período, surgiu à etapa de Medicina do Trabalho, cuja característica foi à colocação de um médico no interior da empresa para atender os trabalhadores e manter produtiva a mão-de-obra. Nesta fase, foram implementadas, as primeiras NRs que tratam-se de um conjunto de requisitos e procedimentos referentes à segurança do trabalho, que visam à proteção da saúde do trabalhador. Entende-se como saúde do trabalhador a atenção a saúde desta classe, contemplando ações de promoção, prevenção e reabilitação, incluindo ações de vigilância sanitária e epidemiológica (Oliveira, 2007). No Brasil, em meados do século XX, as NRs, foram ampliadas, pois foi visto que era preciso ir além do atendimento médico, pelo fato de que sem interferência nos fatores causais dos acidentes, o tratamento no trabalhador não seria satisfatório. Com isso, instituem-se os Serviços Especializados em Engenharia e Segurança do Trabalho (SESMET) e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) (Oliveira, 2007). Dentre as normas, a NR n.9, determina a obrigatoriedade de elaborar e implementar, por parte dos empregadores que admitam trabalhadores, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa a preservação da saúde e da integridade do trabalhador (Brasil, 1994). Na NR n.9 são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, capazes de causar danos à saúde do trabalhador. São considerados agentes físicos, as diversas formas de energia como a temperatura elevada, umidade, vibrações, ruído, etc. (Brasil, 1994).

16 17 O ruído, como um agente físico, sempre foi um fator de preocupação com relação aos danos que provoca à saúde (Avagliano e Almeida, 2001). É definido como um sinal acústico aperiódico, que origina-se da superposição de vários movimentos de vibração com diferentes freqüências que não apresentam relação entre si, ou seja, é desagradável para ouvir-se (Brasil, 2006). O ruído é considerado como o fator mais predominante no inicio de doenças ocupacionais e também como um risco nocivo á saúde nos ambientes de trabalho (Costa, Gama e Santos, 2009). A NR n.15 da Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, estabelece os limites de exposição ao ruído continuo sendo 85dB(A) de limite de tolerância, para uma exposição máxima permissível durante 8 horas diárias (Brasil, 1978). Quando o ruído ultrapassa os limites estabelecidos pela NR n.15, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, que determinam a ocorrência da Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR), patologia essa passível de prevenção. Entende-se por PAIR as alterações permanentes dos limiares auditivos, do tipo sensorioneural, em decorrência da exposição ocupacional prolongada a níveis de pressão sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição ao risco. Acomete, inicialmente, os limiares auditivos em uma ou mais freqüências da faixa de a Hz. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da redução auditiva (Brasil, 2006). Como a NR n.15 estabelece os limites de exposição ao ruído, a NR n.7, da Portaria n.19, estabelece diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição de trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados, através da realização de exames audiológicos de referência e sequências (Brasil, 1998). O cumprimento dessas normas, fornece subsídios para adesão de programas que visem a prevenção da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores, bem como a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMSO (Brasil, 1998). Os protetores auriculares são considerados como uma das formas de prevenção de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, e suas características são descritas por Abelenda (2006) abaixo:

17 18 Atenuação: Os protetores auriculares devem ter uma atenuação que garanta a proteção auditiva e que reduza o ruído, e que não dificulte a percepção de sinais sonoros e a comunicação verbal. Peso: O peso exercido pelo protetor auricular, também exerce influência sobre seu uso. Os protetores tipo concha e o tipo capacete são mais pesados, potencializando seu desconforto. Pressão: A pressão exercida pelos protetores também devem ser levados em consideração. No caso dos abafadores a pressão exercida pela banda e espuma não deve ser excessiva para evitar o alargamento da banda pelo trabalhador. A pressão exercida pelos tampões de inserção semi-aural pode causar dor e a pressão por tampões moldáveis levam a pressão nas paredes do canal auditivo. Textura: Os protetores auriculares devem ser macios e flexíveis, não podem causar irritações ou alergias na pele do trabalhador. Capacidade de dispersar o calor gerado: Em ambientes quentes o uso de abafadores pode ser desconfortável, pois aumenta a temperatura na região de colocação do protetor, porem em ambientes frios os abafadores contribuem para a manutenção do calor, sendo assim mais confortável. Capacidade de absorver a transpiração: Nos ambientes términos quentes, ocorre a transpiração no contato do protetor auricular com a pele, com isso, o protetor deve ter a capacidade de absorver a transpiração ou poderá ocorrer uma irritação no local de contato. Dificuldade em realizar tarefas: Outro fator para não utilização do protetor auricular é a dificuldade na realização das atividades realizadas no ambiente de trabalho, ou seja, quando em alguma atividade é necessário identificar alguns sons ou quando o trabalhador se desloca para espaços confinados que não permitem a utilização dos abafadores. Dificuldade de colocação: A facilidade na colocação do protetor auditivo também influencia em seu uso. Os protetores com procedimentos mais difíceis de colação são mal colocados e menos utilizados. Outro fator é o desconforto do protetor do tipo tampão, que

18 19 deve ser inserido mais profundamente no canal auditivo, para uma atenuação adequada o que leva a um maior desconforto. Diminuição da inteligibilidade: A diminuição na inteligibilidade de sons em geral e da fala, são os principais fatores para não utilização dos protetores auriculares. Em ambientes onde não tem ruído o uso do protetor auricular diminui a inteligibilidade pela atenuação ou pela distorção dos sons. Já em ambientes ruidosos o protetor melhora a inteligibilidade da fala. O uso do protetor auricular de maneira adequada pode melhorar a percepção de avisos sonoros e a comunicação verbal entre os trabalhadores. Vários estudos foram feitos, nos últimos anos, com a finalidade de se avaliar o uso e o conforto do protetor auricular. Rodrigues, Dezan e Marchiori (2006) verificaram a eficácia do protetor auricular por tamanho pequeno, médio e grande. A população do estudo foi composta por 30 sujeitos com audição normal, de Indústria Moveleira. Foi feita a avaliação audiológica convencional, audiometria em campo livre sem o protetor auricular de inserção, com protetor tamanho universal e com tamanho adequado a cada sujeito. Os resultados na pesquisa mostram que houve uma melhora significativa na comparação das médias das freqüências testadas de 500 à 8Khz, do protetor adequado em comparação ao protetor tamanho universal(m). Das orelhas testadas, a maioria se adequou ao tamanho diferenciado P ou G, e outras que não obtiveram a diferença nos limiares se referiram ao maior conforto com o tamanho escolhido. Com relação a melhora da atenuação dos protetores nas freqüências independentes, foi identificado uma melhora significativa na freqüência de 4Khz, sendo que é uma das freqüências acometidas pela PAIR. Os autores concluem que os resultados mostram a eficácia dos protetores auriculares pequeno e grande sobre os protetores tamanho universal. Costa, Gama e Santos (2009) verificaram a eficácia dos protetores auriculares usados por trabalhadores expostos a ruído de 96,5dB(L) em uma metalúrgica no interior do Estado de São Paulo. Nesse estudo, foi feita a audiometria tonal antes e após a jornada de trabalho, em 13 trabalhadores usuários do protetor auricular do tipo inserção expostos ao ruído de 96dB (L), para determinar a mudança temporária de limiar. Esse estudo mostrou que a

19 20 audição dos trabalhadores não sofreu alterações nos limiares audiométricos entre o exame pré e pós jornada de trabalho, concluindo que os protetores do tipo inserção é eficaz, pois não gerou mudança temporária no limiar nos trabalhadores expostos ao ruído. Em 2009c Gonçalves e colaboradores, realizaram um estudo para analisar a eficácia da colocação de diferentes protetores auriculares em sujeitos que foram treinados para colocação e outros que não foram treinados para verificar a importância do treinamento para colocação do protetor auricular. Foi analisada a atenuação de quatro tipos de protetores, por meio de dois procedimentos: audiometria em campo livre e medidas com microfone sonda, com e depois sem o protetor para comparação e verificação da sua atenuação do ruído. Após a analise dos resultados da pesquisa foi concluído que houve diferença entre os limiares auditivos com e sem protetor auricular, pelos métodos utilizados, entre os sujeitos com treinamento e sem treinamento, sendo que os que tiveram treinamento apresentaram valores de atenuação superiores aos sujeitos sem treinamento. Houve também diferença quanto a atenuação de acordo com o tipo de protetor auricular, sendo que o modelo tipo concha, obteve melhor desempenho e o modelo do tipo oliva apresentou o pior resultado. Sviech e colaboradores (2013), analisaram o conforto do protetor auricular, em trabalhadores expostos a níveis elevados de ruído, por meio de um questionário de avaliação de conforto. A pesquisa foi realizada em um frigorífico de Curitiba. Primeiramente foi feita a análise dos documentos da empresa, investigação do ruído e uso do protetor auricular, seleção do protetor auricular, atividades educativas, aplicação de questionário e avaliação audiológica. A população do estudo foi composta por 20 trabalhadores expostos ao ruído acima de 80dB(A). Os trabalhadores utilizaram protetores do tipo inserção e concha, cada um dos modelos por 15 dias e após respondiam o questionário avaliando os dois tipos de protetores. Foi observado nesse estudo, que ambos os protetores analisados foram classificados como sendo confortáveis, sendo que o tipo concha foi considerado o mais confortável e o mais aceitável pelos trabalhadores. Dentre as características negativas do uso do protetor, destacaram-se a interferência com a comunicação, diminuição da audição e não sentir necessidade de usar o protetor no ambiente de trabalho.

20 21 Gonçalves e colaboradores (2015) avaliaram e compararam a percepção dos trabalhadores sobre características de conforto e uso do protetor auricular tipo concha e o protetor auricular do tipo inserção. A população do estudo foi composta por 440 trabalhadores em três unidades de uma empresa madeireira com tempos diferentes de implantação do Programa de Preservação Auditiva, sobre os protetores. Após foram aplicados dois questionários fechados sobre a percepção de conforto dos protetores auriculares e analisadas as audiometrias. Após realizadas as etapas foi concluído que em relação ao questionário de percepção de conforto, os parâmetros mais relevantes para os trabalhadores foram a atenuação do protetor e a comunicação verbal. Na avaliação do protetor, a unidade que apresentava mais tempo de PPA, apresentou pontuações melhores tanto para a percepção de aspectos fundamentais do protetor auricular pelos trabalhadores quanto na avaliação do protetor auricular. Houve diferença sobre a dificuldade de comunicação com o uso do protetor entre trabalhadores com audição normal e com perda auditiva. Com relação ao conforto na comparação dos trabalhadores usuários do protetor auricular do tipo concha com os do tipo inserção, não houve diferença entre os locais analisados.

21 22 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 4.1 TIPO DE ESTUDO E ABORDAGEM Estudo descritivo, do tipo transversal, com abordagem quantitativa. 4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população do estudo foi composta por 30 trabalhadores do sexo masculino, de diferentes empresas e funções, que passaram por exame de audiometria na Clínica de Segurança e Medicina do Trabalho localizada em Ponta Grossa. Tendo como critério de inclusão na pesquisa, exames com limiares auditivos dentro do padrão de normalidade, exames com perda auditiva sensorioneural, exames periódicos e demissionais. Tendo com exclusão, exames com perda auditiva condutiva, perda auditiva mista, rebaixamento auditivo, exames admissionais, retorno ao trabalho e mudança de função. 4.3 LOCAL O estudo foi realizado em uma Clínica de Segurança e Medicina do Trabalho, situada em Ponta Grossa Paraná. 4.4 MATERIAS E MÉTODOS O estudo foi feito através da análise do perfil audiológico dos trabalhadores e análise de respostas a um questionário (Anexo 1). Os procedimentos do estudo foram realizados, primeiramente através da realização do exame de audiometria. A audiometria foi realizada em cabine acústica, com audiômetro A260 Amplivox calibrado segundos as normas ISO 389/64 e fones TDH39. Foram considerados exames com critério de inclusão, audiogramas normais classificados quando os limiares auditivos tonais aéreos em todas as frequências forem iguais ou inferiores a 25 dbna; exames alterados do tipo sensorioneural classificados quando os limiares de via área

22 23 forem maiores do que 25dBNA e via óssea maiores que 15dBNA, com gap aéreo-osseo maior ou igual a 15 db; exames periódicos realizados anualmente na empresa para gerenciamento do perfil audiológico dos trabalhadores e exames demissionais realizado na demissão do trabalhador, onde visa documentar as condições de saúde do funcionário no momento de saída da empresa. Após realizada audiometria, foi feita análise do perfil audiológico do paciente e se aderido como critério de inclusão, o paciente de maneira voluntária assinava o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a participação do estudo. Em um segundo momento foi aplicado o questionário estruturado originalmente por Abelenda (2006) e adaptado pelos pesquisadores (Anexo1). O questionário visa avaliar a percepção de parâmetros de conforto dos protetores auriculares utilizado pelos trabalhadores. Foram analisados os seguintes parâmetros do protetor auricular: a atenuação do ruído, pressão do protetor auricular na orelha, peso do protetor auricular, textura do protetor auricular, capacidade de dissipar o calor gerado, capacidade de absorver a transpiração, incômodo do protetor na realização de tarefas, colocação, comunicação verbal e conforto. Esses parâmetros foram associados a uma escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde a avaliação positiva e 5 a uma avaliação negativa em relação ao protetor auricular. Foi também incluído no questionário sobre a sensação global de conforto do protetor auricular, sendo que 1 corresponde ao protetor ser desconfortável e 5, confortável. Também foram levantados no questionário dados como: idade; formação acadêmica, tempo de empresa, função e setor, nível de pressão sonora e qual tipo de protetor auricular que utiliza. 4.5 ANÁLISES DE DADOS Os dados foram coletados, através de análise do perfil audiológico e resposta de questionário, foram analisados quantitativamente. Utilizou-se análise estatística para verificar as semelhanças entre as variáveis. Para tanto foi analisado pelo Teste Exato de Fisher, ao nível de significância 0, ASPECTOS ÉTICOS

23 24 O projeto de pesquisa foi explicado à clínica, onde a mesma consentiu a realização da pesquisa. Os sujeitos participantes desta pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 2) para liberação dos dados. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade Tuiuti do Paraná UTP sob parecer n (Anexo 3).

24 25 5 RESULTADOS Participaram desse estudo, 30 trabalhadores do sexo masculino expostos a níveis elevados de ruído, que passaram por exame audiológico ocupacional em uma Clínica de Segurança e Medicina do Trabalho. Destes 30 trabalhadores, 23 trabalhadores utilizam o protetor plug e 7 trabalhadores utilizam o protetor concha. A seguir são apresentados os resultados em forma de tabela e gráficos. TABELA 1 Caracterização dos trabalhadores que passaram por exame audiológico ocupacional em uma Clinica de Segurança e Medicina do Trabalho. Frequência absoluta Frequência relativa % IDADE (anos) % % ,3% Mais de ,6% TEMPO DE EMPRESA (anos) ,3% ,6% FUNÇÃO Ajudante de montagem de estruturas metálicas 1 3,3% Armador de obra 1 3,3% Auxiliar de produção na fabricação de móveis Caldeireiro em serviços de usinagem, tornearia e solda 1 3,3% 1 3,3% Desossador no 1 3,3%

25 26 processamento de carne Encarregado de produção no comércio de beneficiamento de minerais 1 3,3% Encarregado Operacional de serviços de informática Encarregado Operacional de montagem e manutenção industrial 1 1 3,3% 3,3% Escariador na recapagem de pneus Mecânico na montagem industrial Mecânico montador na reparação de veículos ferroviários 1 3,3% 2 6,6% 1 3,3% Meio oficial de obras 1 3,3% Mestre de obras 1 3,3% Montador de estruturas metálicas Op. de Efluentes na indústria e comércio de aditivos 4 13,3% 1 3,3% Op. de Empilhadeira no transporte rodoviário Op. de Empilhadeira no comércio de beneficiamento de minerais Op. de Empilhadeira em empresa de bebidas (cervejaria) ,3% 3,3% 3,3% Op. de Máquina indústria e comércio de aditivos 1 3,3% Op. de Máquina em 1 3,3%

26 27 madeireira e materiais de construção Pintor na reparação de veículos ferroviários 1 3,3% Servente de obra 3 10% Soldador de estruturas metálicas 2 6,6% GRAU DE ESCOLARIDADE Fundamental incompleto Fundamental completo 12 40% 2 6,6% Médio incompleto 4 13,3% Médio completo 10 33,3% Superior incompleto 1 3,3% Superior completo 1 3,3% PERFIL AUDITIVO Limiares Normais 16 53,3% Sugestivo de PAIR 11 36,6% Não sugestivo de PAIR 2 6,6% Podemos observar, na tabela 1, que a faixa etária de maior prevalência está entre 40 a 49 anos (33,3%). O tempo de empresa que predominou foi de 1 a 6 anos (93,3%). Tendo em vista a variedade de funções relatadas pelos trabalhadores, a predominante foi de montador de estruturas metálicas (13,3%). A maioria dos trabalhadores tem ensino fundamental incompleto (40%). E quanto ao perfil auditivo 53,3% obtiveram resultado com limiares normais quando realizado o exame de audiometria.

27 28 TABELA 2 Distribuição do perfil auditivo em função da exposição ao ruído. NPS (dba) Perfil auditivo Alterado Normal Total n % N % 80 a ,3% 2 6,6% 6 (20%) 85 ou mais 9 30% 15 50% 24 (80%) Total 13 43,3% 17 56,6% Na tabela 2, podemos observar que 50% dos trabalhadores que ficam expostos a nível de pressão sonora de 85 dba ou mais, tem audição normal. TABELA 3 Distribuição do perfil auditivo pelo tipo de protetor auricular utilizado N=30. Tipo Perfil auditivo Alterado Normal Total P n % N % Plug 11 36,6% 12 40% 23 0,4268 (76,6%) Concha 2 6,6% 5 16,6% 7 (23,3%) Total 13 43,3% 17 56,6% OBS: Teste exato de Fisher, nível de significância de 0,05 Na tabela 3, observa-se que não há diferença significativa quanto ao tipo de protetor com relação ao perfil auditivo. Em 43% dos trabalhadores observou-se alteração auditiva. O resultado não é significativo ao nível de 0,05.

28 29 TABELA 4 Estatísticas descritas dos limiares auditivos nas diversas freqüências N=30. ORELHA E FREQUÊNCIA (Hz) N MÉDIA MÍNIMO MÁXIMO DESVIO PADRÃO OD ,67 5,00 25,00 6,40 OD ,83 0,00 20,00 5,83 OD ,67 0,00 35,00 10,15 OD ,50 0,00 50,00 15,33 OD ,17 0,00 45,00 15,82 OD ,50 0,00 55,00 16,62 OD ,33 0,00 50,00 16,78 OE ,50 5,00 25,00 5,31 OE ,00 0,00 25,00 6,21 OE ,17 0,00 40,00 9,60 OE ,33 0,00 50,00 15,22 OE ,67 0,00 65,00 18,42 OE ,00 5,00 85,00 17,98 OE ,67 0,00 75,00 18,66 Nas figuras a seguir estão demonstrados os limiares auditivos tonais aéreos mínimos, médios e máximos:

29 30 Gráfico 1 Média, mínimo e máximo dos limiares auditivos aéreos nas diversas frequências para a orelha direita Limiares (db) Frequências (Hz) Média Mínimo Máximo

30 31 Gráfico 2 Média, mínimo e máximo dos limiares auditivos aéreos nas diversas freqüências para a orelha esquerda Limiares (db) Frequências (Hz) Média Mínimo Máximo Observa-se a presença de entalhe acústico característico de PAIR nos limiares máximos. Na tabela 5, demonstramos a percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares pelos trabalhadores. Os parâmetros que se incluem como conforto são: pressão do protetor auricular na orelha, peso do protetor auricular, textura do protetor auricular, capacidade de dissipar o calor gerado, capacidade de absorver a transpiração, incômodo do protetor na realização de tarefas, colocação, comunicação verbal. Esses parâmetros foram associados a uma escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde a avaliação positiva e 5 a uma avaliação negativa em relação ao protetor auricular.

31 32 TABELA 5 Demonstrativo da percepção do conforto do protetor auricular N=30. Percepção Classificação Atenuação Pressão Peso Textura Dissipar calor Absorver suor Incômodo na realização de tarefas Colocação Comunicação verbal Classificação global Na tabela 5, podemos observar que o trabalhador importa-se mais com o conforto do protetor auricular do que com a atenuação que ele oferece. Na tabela 6, demonstramos a classificação global do protetor auricular relacionando com as variáveis: tipo do protetor, perfil auditivo, tempo de empresa e escolaridade. Essas variáveis foram associadas a uma escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde o protetor ser desconfortável e 5 o protetor ser confortável.

32 33 TABELA 6 Demonstrativo da classificação global do protetor auricular por diferentes variáveis N=30. VARIÁVEIS E CATEGORIAS CLASSIFICAÇÃO 1 e e 5 TOTAL P Tipo de protetor Plug ,3313 Concha Total Perfil auditivo Normal ,1093 Alterado Total Tempo de empresa 5 anos ou menos , a 10 anos Total Escolaridade Ensino fundamental (incompleto e ,1054 completo) Ensino médio (incompleto e completo) e Ensino superior Total OBS: Teste exato de Fisher. Nenhum resultado significativo ao nível de 0,05. Na tabela 6, podemos observar que quanto ao tipo de protetor na classificação global, ambos os protetores foram descritos como sendo confortáveis. Com relação ao perfil auditivo tanto os trabalhadores com audição normal e com audição alterada relataram ser confortável o protetor. Quanto ao tempo de empresa, a maioria dos trabalhadores relataram ser confortável o protetor que utilizam. Com relação a escolaridade os trabalhadores com ensino fundamental completo e incompleto relataram que o protetor não é tão confortável, já os trabalhadores com ensino médio completo, incompleto e superior completo e incompleto relataram que o protetor é confortável. Não houve diferenças significativas entre as variáveis analisadas ao nível de 0,5.

33 34 6 DISCUSSÃO Este estudo buscou avaliar a percepção dos parâmetros de conforto dos protetores auriculares entre trabalhadores, por meio da utilização de um questionário de avaliação de conforto. A amostra do estudo foi composta por 30 trabalhadores do sexo masculino expostos a níveis de pressão sonora elevados. Amostra semelhante foi encontrada no estudo de Almeida (2015), sobre a percepção de trabalhadores expostos a ruído intenso quanto ao uso de protetores auditivos, onde avaliou 40 trabalhadores do sexo masculino. Já em estudos como o de Tiago e Araújo (2013), realizado em uma indústria com os trabalhadores, observou-se que 90,0% eram do sexo masculino. No boletim informativo do Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN), no período de 2007 a 2012, mostra que 90,7% dos homens estão em contrato formal de trabalho, ou seja, nas empresas ainda predomina a contração de homens no mercado de trabalho. A idade dos trabalhadores variou de 18 a 52 anos. Caldart e colaboradores (2006), observaram variação de idade entre 18 a 64 anos; Guerra e colaboradores (2005), observaram variação de idade de 19 a 70 anos dos trabalhadores. Esses dados mencionados corroboram com dados encontrados nesse estudo. O tempo mais prevalente de trabalho na empresa variou de 1 a 6 anos (93,3%). Esse dado nos mostra que a maioria dos trabalhadores mencionados nesse estudo, está no inicio de exposição a níveis de pressão sonora elevado. Quanto ao grau de escolaridade, verificou-se que 40% não concluíram o ensino fundamental, mais em contrapartida 39,9% possuem grau de escolaridade elevado, tendo ensino médio completo e alguns com ensino superior. Estudos como o de Santo, Paula e Pereira (2009), mostram que de 81 trabalhadores, 50, 62% não concluíram o ensino fundamental e 23, 45% tem ensino médio completo; Tiago e Araújo (2013), mostram que de 100 trabalhadores, 27,0% não concluíram o ensino fundamental; Sviech e colaboradores (2013), mostram que de 20 trabalhadores, 10% dos trabalhadores eram analfabetos, 40% completaram o ensino fundamental e

34 35 50% completaram o ensino médio; Almeida (2015), mostra que de 40 trabalhadores, 52% dos trabalhadores tem ensino médio completo e 18% possuem ensino médio incompleto; Haeffner e colaboradores (2015), mostram que de 273 trabalhadores, 27,8% possuem pós gradução. O nível de escolaridade dos trabalhadores deve ser levado em consideração no momento em que é passado informações sobre a necessidade de proteção e a maneira correta do uso do protetor auricular no ambiente de trabalho (Didoné,1999). A opinião e a participação do trabalhador no PPA é muito importante, para que esse programa seja bem sucedido (Didoné,1999). Com relação ao perfil auditivo 17 (56,6%) apresentavam limiares auditivos normais, 11(36,6%) apresentava-se alterados com curva audiométrica sugestivo de PAIR e 2 (6,6%) com alteração não sugestivo de PAIR. Outros estudos encontraram diferentes percentuais de alterações auditivas, sendo menores do que encontrado nesse estudo, como o estudo de Caldart e colaboradores (2006), realizaram um estudo em uma Indústria Têxtil de São Paulo, onde avaliaram 184 trabalhadores, sendo que 28,3% apresentaram curvas audiométricas compatíveis com PAIR; Guerra e colaboradores (2005), realizaram um estudo em uma empresa metalúrgica, situada na cidade do Rio de Janeiro, onde avaliaram 182 trabalhadores e obtiveram 15,9% do trabalhadores com caso sugestivo de PAIR; Regis, Crispim e Ferreira (2014), realizaram um estudo em uma indústria metalúrgica de Manaus, onde avaliaram 1499 trabalhadores, sendo que 28,89% apresentavam PAIR; Presado, Peck e Souza (2011), realizaram um estudo em uma empresa privada de cerâmica, situada no extremo sul catarinense, onde avaliaram 109 trabalhadores, dois quais 5,6% apresentavam curva audiométrica sugestivo de PAIR. No Brasil, são escassos os dados epidemiológicos sobre a PAIR, o que se tem são dados parciais sobre as ocorrência da situação de risco relacionada a perda auditiva. Estima-se que 25% da população trabalhadora exposta a níveis se pressão sonora elevados seja portadora de PAIR em algum grau (Brasil, 2006). Verificou-se que o EPI mais utilizado pelos trabalhadores é o protetor auricular do tipo plug (76,6%) (tabela 3). No estudo de Marta e Gonçalves (2016), relatam que entre os trabalhadores avaliados houve uma maior

35 36 ocorrência de utilização do protetor auditivo do tipo plug tanto nos funcionários do sexo feminino 23 (95,90%), quanto nos funcionários do sexo masculino 68 (70,10%). Gerges (2003), relata que para se escolher um tipo de protetor além do tipo de ambiente ruidoso, também deve-se levar em conta o conforto, aceitação do usuário, custo, durabilidade, problemas de comunicação, segurança e higiene. Observa-se que o trabalhador importa-se mais com o conforto do protetor do que a atenuação que ele exerce (tabela 5). Gerges (2003) comenta que na maioria das indústrias, o conforto e a durabilidade são fatores mais importantes do que a atenuação do protetor. Já estudo em Taiwan sobre a percepção de trabalhadores sobre os protetores auriculares encontrou atenuação do ruído referida pelos trabalhadores como o aspecto mais importante (Hsu et al., 2004). Não houve diferenças significativas na avaliação do conforto global pelas variáveis estudadas (tabela 6). O tipo de protetor auricular, o perfil auditivo, o tempo de empresa e a escolaridade do trabalhador não interferem na avaliação de conforto do protetor auricular. Isso pode ter acontecido uma vez que essas empresas apresentam PPA instalado, o que pode ter trazido mais informação e melhor conscientização sobre a importância de utilizar protetores auriculares (Gonçalves, 2009). Nesse estudo os trabalhadores avaliaram, de forma global com sendo confortável tanto o protetor tipo plug como o tipo concha. Com relação ao conforto global do protetor auricular, a literatura aponta que tanto o protetor auricular do tipo plug e concha são descritos como confortáveis. Em estudos como o da Gonçalves e colaboradores (2015), analisaram 440 trabalhadores de três unidades de uma mesma empresa do ramo madeireiro situadas em três diferentes municípios do interior do estado do Paraná, com o objetivo de avaliar e comparar a percepção de trabalhadores sobre aspectos de conforto e uso de dois tipos de protetores auriculares (tipo concha e inserção). Os autores verificaram que o conforto global dos protetores auriculares foram bem classificados e sem diferenças entre a percepção dos usuários do tipo concha com os do tipo inserção. E Almeida (2015) estudou 40 trabalhadores do sexo masculino expostos a níveis elevados de ruído, como o objetivo de analisar a percepção de trabalhadores quanto ao uso de protetores auditivos. Verificou que a classificação global dos protetores auditivos tipo

36 37 concha e plug, obtiveram pontuação acima da média, sendo considerados confortáveis. Estudo de Marta e Gonçalves (2016), avaliaram 121 trabalhadores de várias empresas em Umuarama PR expostos a níveis ruído superiores a 85dBA, com o objetivo de analisar a percepção de trabalhadores sobre parâmetros de conforto e higienização dos protetores auriculares. Verificaram que, em relação ao conforto global, a maioria dos homens (74,22%) e das mulheres (79,16%) consideraram o protetor auricular confortável. Já em outro estudo onde analisaram 20 trabalhadores de um frigorífico de Curitiba, com o objetivo de analisar o conforto do protetor auditivo individual como parte de uma intervenção para prevenção de perdas auditivas em trabalhadores expostos a elevados níveis de ruído, foi relatado que os trabalhadores percebem diferenças na avaliação do conforto de tipos diferentes de protetor auricular, sendo o tipo concha considerado mais confortável (Sviech et al., 2013).

37 38 7 CONCLUSÃO Pode-se concluir que na análise global do conforto do protetor auricular tanto o protetor plug como o concha foram considerados pelos trabalhadores como sendo confortáveis. Não houve diferença significativa entre as variáveis estudadas com relação ao conforto. Sugere-se mais pesquisas com amostra maior de trabalhadores relacionando o tipo de protetor auricular, o perfil auditivo, o tempo de empresa e a escolaridade do trabalhador com o conforto do protetor auricular. A implementação de um PPA nas empresas, como a escolha correta do tipo de protetor e o treinamento da colocação do protetor auricular, determinam a eficácia, o conforto e a atenuação correta do protetor auricular, fazendo com que o trabalhador utilize o protetor auricular durante todo o horário de trabalho.

38 39 REFERÊNCIAS ABELENDA, Catarina Soares Sousa Avaliação do conforto de protectores individuais auditivos. 70 p. Tese (Mestrado em Engenharia Humana) Escola de Engenharia, Universidade do Minho, ALMEIDA, Maria Cândida. Percepção de trabalhadores expostos à ruído intenso quanto ao uso de protetores auditivos. 55p. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Audiologia Clínica) Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, AVAGLIANO, Adriana; ALMEIDA, Kátia de. Estudo do desempenho de diferentes tipos de protetores auditivos. Rev. CEFAC, v.3, p.77-87, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Brasília, Editora do Ministério da Saúde, p. 40, BRASIL. Consolidação das Leis Trabalhistas. NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Ministério do Trabalho de Emprego. Portaria n.º 19, de 09 de abril de Anexo II - Diretrizes e Parâmetros mínimos para a avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados. BRASIL. Consolidação das Leis Trabalhistas. NR 9 Programas de Prevenção de Riscos ocupacionais. Ministério do Trabalho de Emprego. Portaria n. 25, de 31 de Dezembro de BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de NR n.15 Atividades de Operações Insalubres. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de NR n.6 Equipamento de Proteção Individual (EPI). CALDART, A. U. et al. Prevalência da perda auditiva induzida pelo ruído em trabalhadores de indústria têxtil. Arq. Int. Otorrinolaringol, São Paulo, v.10, n.3, p , CÉZAR, Maria do Rozário Vieira. Atuação do fonoaudiólogo na prevenção da perda auditiva induzida por ruído. 32p. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Audiologia Clínica) CEFAC, Recife, COSTA, Cláudia Barsanelli; GAMA, Waléria Umeoka; SANTOS, Teresa M. Momensohn. Eficácia do protetor auditivo de inserção em programa de prevenção de perdas auditiva. Arq. Int. Otorrinolaringol, São Paulo, v.13, n.3, p , 2009.

39 40 DIDONÉ, JANETE ARAGONES. Conforto oferecido por diferentes protetores auditivos. Dissertação (Mestre em Engenharia de Produção) Programa de pós-graduação em engenharia de produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, GERGES, Samir Nagi Yousri. Protetores Auditivos. 1. ed. Florianópolis: NR, GUERRA, M. R. et al. Prevalência de perda auditiva induzida por ruído em empresa metalúrgica. Rev. Saúde Pública, v.39, n.2, p , GONÇALVES, C. G. de O. Gestão da saúde do trabalhador enfoque nos programas de preservação auditiva no trabalho. In:. Saúde do trabalhador: da estruturação á avaliação de programas de preservação auditiva. São Paulo: Roca, 2009a. p GONÇALVES, C. G. de O. Investigação do trabalho: análise dos riscos. In:. Saúde do trabalhador: da estruturação á avaliação de programas de preservação auditiva. São Paulo: Roca, 2009b. p GONÇALVES, C. G. de O. et al. Avaliação da colocação de protetores auriculares em grupos com e sem treinamento. Rev. CEFAC, v.11, n.2, p , 2009c. GONÇALVES, C. G. de O. et al. A percepção sobre protetores auriculares por trabalhadores participantes de programas de preservação auditiva: estudo preliminar. CoDAS, São Paulo, v.27, n.4, HAEFFNER, R. et al. Prevalência de problemas auditivos e fatores associados em uma empresa agropecuária do sul do Brasil. Rev. Bras. Epidemiol., v.18, n.3, p , HSU, Y.L.; HUANG, C.C.; YO, C.Y.; CHEN, C.H.; LIEN, C.H. Comfort evaluation of hearing protection. International Journal of Industry Ergonomics, v.33, n.5, p.43-55, MARTA, Aline Camilo de Campos; GONÇALVES, Cláudia Giglio de Oliveira. Saúde do trabalhador: um estudo sobre o conforto auditivo e higienização dos protetores auriculares. Tuiuti: Ciência e Cultura, Curitiba, n. 52, p.47-56, MENDES, René; DIAS, Elizabeth Costa. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Rev. Saúde públ, v.25, n.5, p , OLIVEIRA, S. G. de. Estrutura normativa de segurança e saúde do trabalhador no Brasil. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3a Região, Belo Horizonte, v.45, n.75, p , PRESADO, Ana Carolina de Oliveira; PECK, Giane Michele Frare; SOUZA, Mariana de Oliveira Presado Macarini de. Prevalência de perda auditiva induzida pelo ruído nas audiometrias realizadas em trabalhadores de uma

40 41 indústria de cerâmica do sul catarinense entre o período de julho de 2009 a setembro de Arquivos Catarinenses de Medicina, v.40, n.4, RÉGIS, Ana Cristina Furtado de Carvalho; CRISPIM, Karla Geovanna Moraes; FERREIRA, Aldo Pacheco. Incidência e prevalência de perda auditiva induzida por ruído em trabalhadores de uma indústria metalúrgica, Manaus AM, Brasil. Rev. CEFAC, v.16, n.5, p , RODRIGUES, Marleide Aparecida Griggio; DEZAN, Adriana Adilia; MARCHIORI, Luciana Lozza de Moraes. Eficácia da escolha do protetor auditivo pequeno, médio e grande em programa de conservação auditiva. Rev. CEFAC, São Paulo, v.8, n.4, p , SANTO, Aline de Freitas Espírito; PAULA, Janine Aguiar de; PEREIRA, Orcione Aparecida Vieira. Percepção de trabalhadores de uma indústria têxtil sobre os riscos de seu ambiente de trabalho. Revista Enfermagem Integrada, Ipatinga: Unileste-MG, v.2, n.1, SINAN. Perda auditiva induzida por ruído ocupacional. Da vigilância dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, n.7, SVIECH, P. S. et al. Avaliação do conforto do protetor auditivo individual numa intervenção para prevenção de perdas auditivas. Rev. CEFAC, v.15, n.5, p , TIAGO, Jéssica Santos; ARAÚJO, Giovana Fernandes. Perfil dos trabalhadores submetidos à audiometria atendidos pelo serviço social da indústria da unidade sudoeste Bahia. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 2, n.1, p , 2013.

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