Santa Afro Catarina: espaço urbano, história e educação patrimonial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Santa Afro Catarina: espaço urbano, história e educação patrimonial"

Transcrição

1 Santa Afro Catarina: espaço urbano, história e educação patrimonial Andréa Ferreira Delgado 1 Beatriz Gallotti Mamigonian 2 Resumo: O trabalho objetiva apresentar os três projetos que compõem Programa de Extensão Santa Afro Catarina Website Santa Afro Catarina, Roteiros Históricos na Ilha de Santa Catarina e Educação Patrimonial e História Local a partir da reflexão sobre a articulação da pesquisa histórica acerca da escravidão com ações de educação patrimonial relacionadas ao ensino de História e ao turismo cultural. A execução dos projetos envolve acadêmicos do curso de História da UFSC em itinerários metodológicos que associam a pesquisa e a extensão. No processo de produção do website com módulos temáticos acerca das experiências de homens e mulheres, os pressupostos historiográficos e teóricos da história social e da micro-história configuram tramas históricas que dão visibilidade ao protagonismo desses sujeitos históricos, destacando-se a produção de breves narrativas biográficas de escravo(a)s e forro(a)s, que possibilitam vislumbrar momentos significativos de suas trajetórias de vida e experiências coletivas. O Santa Afro na Escola também compõem o website, reunindo um conjunto de materiais didáticos destinado a professore(a)s e aluno(a)s da educação básica. Os roteiros históricos, por sua vez, delineiam itinerários para percorrer diferentes lugares da cidade de Florianópolis que são significativos para história dos africanos e seus descendentes. Ao amalgamar o espaço urbano com a narrativa histórica, os projetos procuram ressignificar o patrimônio material à luz das experiências de africanos e afrodescendentes configurados nos bairros, ruas, casarios, praças, edifícios religiosos, administrativos e comerciais, ou ainda, nos vestígios dos espaços atualmente transformados, além de reinterpretar a constituição e as transformações do espaço urbano. Palavras-chave: patrimônio, educação patrimonial, ensino de história O Programa de Extensão Santa Afro Catarina: Educação Patrimonial e a presença de africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina 3 associa extensão, pesquisa e ensino com o objetivo de promover a identificação, valorização e difusão do patrimônio cultural associado à história e à memória dos africanos e afrodescendentes em Santa Catarina. Embora nas últimas décadas uma significativa produção historiográfica permita vislumbrar homens e mulheres africanos e afrodescendentes numa gama variável de 1 Professora do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em História pela UNICAMP. andreadelgado@uol.com.br. 2 Professora do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em História pela University of Waterloo, Canadá. beatrizm@cfh.ufsc.br. 3 O Programa Santa Afro Catarina: Educação Patrimonial e a presença de africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina é financiado pelo Programa de Extensão Universitária PROEXT 2011 MEC/SESu e também conta com bolsistas do Programa PROEXTENSÃO e do Programa Bolsa Permanência da Universidade Federal de Santa Catarina.

2 atividades e de espaços sociais desde o período colonial, esses sujeitos históricos estão ainda em grande parte ausentes da história local trabalhada nas escolas ou ainda são tratados apenas na condição de mão-de-obra, sem que seu protagonismo social seja devidamente valorizado, nem durante a vigência da escravidão e muito menos posteriormente. Em decorrência de um processo que envolve diferentes instituições e agentes, a construção da história e da identidade cultural de Santa Catarina vem sendo associada à imigração europeia e a de Florianópolis, especificamente, tem como marco principal a colonização açoriana e a valorização dos traços culturais lusitanos (GONÇALVES, 2006, RAMOS, 1997). Desse modo, os turistas que circulam pelo centro de Florianópolis ou visitam as antigas freguesias, hoje bairros conhecidos pelas praias e restaurantes de frutos do mar, tem poucos indícios da forte presença africana entre os colonizadores. No âmbito do turismo, o material produzido para divulgar o patrimônio cultural fundamenta-se nos bens materiais e nas práticas culturais de origem lusitana. Pretendemos, por meio de diferentes ações de educação patrimonial, ressignificar o espaço urbano de Florianópolis a partir da construção de tramas históricas que entrelaçam marcos urbanos às experiências sociais de homens e mulheres africanos e afrodescendentes, possibilitando delinear novos modos de percepção e de relacionamento com o passado. Com esses objetivos, a pesquisa histórica é agenciada no ensino de História e em práticas do turismo cultural em três projetos interligados entre si: Website Santa Afro Catarina, Roteiros Históricos na Ilha de Santa Catarina e Educação Patrimonial e História Local, desenvolvidos por acadêmicos do curso de História, orientados pelas coordenadoras do Programa. Website Santa Afro Catarina: pesquisa histórica na internet Criar e disponibilizar na internet um website com conteúdo diversificado sobre a presença de africanos e afrodescendentes em Santa Catarina, especialmente na Ilha de Santa Catarina, constitui um dos principais objetivos do Programa Santa Afro Catarina, visto que visa divulgar a pesquisa histórica de forma articulada com a proposição de ações de educação patrimonial nas escolas e por meio do turismo cultural. 2

3 O site está em construção e será composto por módulos temáticos sobre a história dos africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina; mapas interativos com roteiros históricos que configurem diferentes percursos na cidade de Florianópolis associados a história e memória desses sujeitos históricos; um banco de documentos digitalizados; Santa Afro Catarina na Escola, destinado a professores e alunos. Os módulos temáticos estão sendo produzidos por acadêmicos do curso de História que optaram pela disciplina Laboratório de Ensino de História Social do Trabalho e da Cultura, ofertada no primeiro semestre de 2011 e de Cada módulo contém uma narrativa textual construída de modo a estimular a navegação do leitor por links que compõem um conjunto de recursos complementares: documentos históricos escritos e iconográficos diversificados, mapas, gráficos e tabelas, textos complementares. Os módulos são concebidos a partir da leitura crítica da historiografia sobre Santa Catarina e, principalmente, da minuciosa investigação bibliográfica da recente produção historiográfica associada à pesquisa no acervo documental relativo à escravidão e pósabolição em Santa Catarina reunido no Laboratório de História Social do Trabalho e da Cultura da Universidade Federal de Santa Catarina. As tramas históricas dos módulos temáticos são delineadas por meio da micro-história, isto é, através do jogo de escalas (REVEL, 1998), que permite abordar processos históricos por meio da investigação de trajetórias individuais e coletivas. Os africanos e afrodescendentes emergem, assim, como protagonistas da história de Santa Catarina, visto que não se trata de acrescentar contribuições desses sujeitos, mas de reescrever a trama das relações sociais desse determinado lugar a partir das trajetórias desses homens e mulheres, com suas estratégias de vida e ações individuais e coletivas. Ao longo das narrativas, destacam-se links que permite o acesso a episódios biográficos de indivíduos africanos e afrodescendentes, construídos pelo agenciamento de um conjunto amplo e diversificados de documentos reunidos durante pesquisas históricas para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Cursos, dissertações e teses. São breves biografemas, na acepção de Roland Barthes (1977), que possibilitam vislumbrar momentos significativos de suas trajetórias de vida e experiências coletivas. O site disponibilizará outro recurso importante para estimular a educação patrimonial: mapas interativos para apresentar os roteiros históricos construídos a partir das narrativas temáticas, que delineiam itinerários para percorrer diferentes lugares do centro de 3

4 Florianópolis e dos bairros do interior da Ilha que são significativos para história dos africanos e seus descendentes entre o fim do século XVIII e o início do século XX. As fontes históricas agenciadas para a elaboração das narrativas vão compor um banco de documentos digitalizados, que poderá ser utilizado para práticas de pesquisa tanto escolar quanto acadêmica e para o ensino de História na educação básica. O website compreende também o espaço Santa Afro Catarina na Escola, elaborado numa perspectiva interdisciplinar com o objetivo de fornecer materiais didáticos para explorar os módulos e os roteiros históricos, por meio de comentários sobre os recursos disponibilizados, orientações e sugestões para explorar as narrativas e os documentos em sala de aula, além de fornecer textos complementares e indicações bibliográficas. Nesse conjunto, destacam-se as atividades de análise de documentos históricos elaboradas por acadêmicos do curso de História a partir de uma metodologia de trabalho que compreende o estudo de bibliografia pertinente ao campo do ensino de História; a análise dos diferentes usos de fontes históricas nos livros didáticos; a discussão historiográfica da presença de africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina e dos diferentes temas agenciados nas narrativas; a produção de diferentes versões dos materiais didáticos, analisadas em reuniões coletivas. O Santa Afro Catarina na Escola também vai contar com uma seção para divulgação das experiências de educação patrimonial realizadas em escolas de educação básica, assim como dos diferentes usos que os professores promovam do material disponível no site na prática pedagógica. Nos limites desse texto, faremos breve descrição dos módulos temáticos produzidos ao longo do ano de : Devoção ao Rosário e Festas de Africanos na Ilha apresenta aspectos da religiosidade e da cultura afrobrasileira através da Irmandade do Rosário, criada por escravos africanos em Desterro no ano de 1750, e dos registros de batuque e danças dos africanos e crioulos em diferentes espaços da cidade. Acompanha as transformações do uso do espaço público para manifestações culturais de afrodescendentes, alvo de sucessivas proibições e repressão no século XIX. 4 Os seguintes módulos temáticos estão em fase de elaboração: Armação da Piedade e São Miguel: do óleo de baleia à farinha ; O porto de Desterro ; A Lagoa também é dos Pretos! ; Reformas Urbanas em Florianópolis na Primeira República ; Vida de Quilombola. 4

5 Viver de Quitandas - associa a paisagem urbana da vila de Desterro às outras freguesias da Ilha de Santa Catarina ao abordar o abastecimento e a produção de gêneros alimentícios. O porto, a antiga Praça de Mercado e as ruas de Desterro emergem como locais de trabalho e de sociabilidade para muitos escravos e libertos, homens e mulheres de origem africana, que desempenham atividades relacionadas ao comércio de gêneros alimentícios produzidos na Ilha e no litoral adjacente. Apresenta também o conjunto de instrumentos de normatização e fiscalização dessas atividades e os planos de embelezamento de Desterro em meados do século XIX. A Desterro de Cruz e Sousa - situa a trajetória do escritor e poeta Cruz e Sousa no espaço da cidade de Desterro, desde sua infância durante a Guerra do Paraguai até seu engajamento na campanha abolicionista através de jornais locais. Por meio das experiências desse personagem, aborda a vida literária e cultural do país e a história da escravidão e da liberdade nas décadas de 1860 a Armação baleeira e engenhos do Ribeirão da Ilha - aborda a história da ocupação do sul da Ilha através das atividades produtivas e dos grupos sociais nela engajados, desde a fundação da Armação baleeira da Lagoinha até o estabelecimento de engenhos de farinha, de açúcar e alambiques que adotavam a mão de obra escravizada. Baseado em pesquisa inédita em documentos eclesiásticos e cartoriais, o módulo traz muitas trajetórias individuais de escravos africanos e crioulos, de libertos, de lavradores pobres de origem açoriana e de pequenos e médios proprietários de escravos. Roteiros históricos na Ilha de Santa Catarina: educação patrimonial e turismo cultural Ao longo da elaboração das narrativas temáticas são destacados diferentes lugares associados às experiências de homens e mulheres africanos e afrodescendentes para compor os roteiros históricos com itinerários para percorrer o centro de Florianópolis e o interior da Ilha. Ao privilegiar o espaço como estruturador das narrativas históricas e enfatizar temas caros à historiografia da escravidão, esses roteiros ressignificam o espaço urbano por meio de tramas históricas que dão visibilidade ao protagonismo de homens e mulheres. Bairros, ruas, casarios, praças, edifícios religiosos, administrativos e comerciais são relacionados aos 5

6 eventos, incidentes e episódios do dia-a-dia que demonstram a luta pela sobrevivência e pela autonomia, a defesa dos direitos, as práticas de solidariedades, as resistências à opressão, o protagonismo individual, o combate ao preconceito, as práticas mágicas e religiosas, enfim, informações documentadas que configuram africanos e seus descendentes como protagonistas históricos. Para cada roteiro histórico é elaborado um mapa, distribuído para aqueles que participam das visitas guiadas pelos bolsistas do Programa. Desde o segundo semestre de 2012, quatro roteiros históricos derivados dos módulos acima citados estão disponíveis para agendamento pelas escolas, via divulgação pelo blog santaafrocatarina.blogspot.com. No primeiro sábado de cada mês, um desses roteiros é ofertado para todos aqueles que comparecem no local previamente agendado a Praça XV, no centro da capital catarinense. Objetiva-se, portanto, desenvolver ações de educação para o patrimônio que associem a pesquisa histórica ao espaço urbano. Diferente da visão tradicional do patrimônio configurada em roteiros turísticos ou visitas guiadas ainda correntes no Brasil, essa proposta de roteiros temáticos ancorada na história social e na micro-história propõe um tratamento diferenciado para o turismo cultural (COSTA, 2009; DIAS, 2006). Compreendemos que a incorporação do patrimônio como objeto de pesquisa e intervenção do historiador e do professor de história se fundamenta no questionamento do processo de produção dos bens culturais tombados e registrados com patrimônio cultural nacional, local ou regional e na possibilidade de intervenção da pesquisa histórica para proposição de criação de lugares da memória (NORA, 1993) da sociedade contemporânea. Nossa proposta de educação patrimonial fundamenta-se, portanto, no questionamento do processo de instituição da história e da memória pelo campo do patrimônio, problematizando os critérios que regem a seleção de bens e justificam sua proteção; identificando os atores envolvidos nesse processo e os objetivos que alegam para legitimar o seu trabalho; definindo a posição do Estado relativamente a essa prática social e investigando o grau de envolvimento da sociedade (FONSECA, 1992, p. 23). Ao historicizar a ação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão federal responsável pela institucionalização de um conjunto de práticas culturais que sacramentou determinados bens culturais como representativos da história e da identidade nacional (CHUVA, 2009; FONSECA, 1996) observa-se que a constituição do patrimônio nacional alijou e silenciou os marcos da presença dos africanos e 6

7 afrodescendentes, assim como dos indígenas, ao compor um mapa de bens tombados que representavam a elite política, católica e branca (RUBINO, 1996). Somente a partir da ampliação do conceito de patrimônio, nos anos 1970 e 1980, com a introdução da concepção de patrimônio cultural, associado à incorporação da noção de cidadania cultural ao campo do patrimônio, tal como registrado nos artigos referentes aos direitos culturais e ao patrimônio na Constituição de 1988, estabelecem-se as condições para a inclusão de bens associados às culturas indígenas e afrobrasileiras no universo do patrimônio - como ocorreu com o tombamento, em 1986, do Terreiro da Casa Branca, em Salvador, e da Serra da Barriga, em União dos Palmares (Alagoas), representativos da história e da cultura afro-brasileira. Outro marco desse processo, é o decreto 3.551, de 4 de agosto de 2000, que criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, responsável por identificar, registrar, salvaguardar e promover a dimensão imaterial do patrimônio cultural (FONSECA, 2003). Significativamente o primeiro bem a receber, em 2002, o registro no Livro dos Saberes e o título de Patrimônio Cultural do Brasil foi um bem indígena, a arte kusiwa, pintura corporal e arte gráfica wajãpi, do Amapá. Entre os Bens Culturais Registrados pelo IPHAN, destacamse vários associados às manifestações culturais afrobrasileiras: Jongo no Sudeste, Tambor de Crioula no Maranhão, Roda de Capoeira, entre outros. Circunscrever a ação de educação patrimonial à história e memória dos africanos e afrodescendentes contribui para democratizar o conhecimento sobre uma parcela importante da população catarinense. Questionam-se, assim, os mecanismos de produção da memória coletiva e da identidade regional, que promoveram a invisibilidade da história e da cultura afrobrasileira em Santa Catarina (LEITE, 1996; MAMIGONIAN, 2006). Ao mesmo tempo, promove-se a produção de lugares da memória desses sujeitos ao associar a pesquisa histórica ao processo de ressignificação do espaço urbano. Compartilhamos com José Newton Menezes (2004) a proposta de promover a interpretações problematizadoras do patrimônio, abordando os bens materiais e imateriais associados ao método interpretativo, que objetiva: 1º) investigar/apreender; 2º) documentar/interpretar; 3º) intervir/preservar e 4º) informar/difundir o patrimônio histórico, artístico e cultural de um determinado local e, a partir disso, transformá-lo em atrativo a ser reconhecido pela comunidade local, conhecido e compreendido por pessoas que a visitam e, ainda, valorizado e preservado por ambas. (MENESES, 2004, p. 57) 7

8 Ao agenciar uma nova gama de marcos urbanos como cenários de tramas históricas que dão visibilidade ao protagonismo de homens e mulheres africanos a afrodescendentes, ao atribuir novos significados a espaços já visitados, ou ainda ao enfatizar as ausências dos marcos materiais e o esquecimento da presença africana, os roteiros proporcionam novos modos de percepção e de relacionamento com o passado configurado nos espaços urbano e rural. Educação Patrimonial e história local: objetos da história ensinada A Lei no , de 9 de janeiro de 2003, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para determinar que nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro- Brasileira (BRASIL, 2003), impõe novos desafios para os cursos de formação de professores. Num processo correlato, as discussões atuais no campo do patrimônio, tal como registrado na Constituição de 1988, convergem para a noção de patrimônio cultural e apontam para a necessidade de reconhecer, registrar e salvaguardar os bens culturais de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira (BRASIL, 1988, Art. 16). Assim, em consonância com a atuação política do Movimento Negro na esfera cultural, seja no âmbito da educação escolar, seja na esfera do patrimônio, o movimento de reconhecimento social e a valorização da história e cultura dos africanos e afro-brasileiros estimulam a busca de múltiplas formas de divulgar a produção historiográfica sobre essas temáticas. Na área da educação escolar, desde a instituição pelo MEC dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, em 1996, e para o Ensino Médio, em 1999, valoriza-se o conhecimento do patrimônio etnocultural brasileiro como constitutivo do currículo, mas precisamente da História como disciplina escolar, associado à ideia de pluralidade cultural e ao reconhecimento da diversidade cultural, representada pelas diversas culturas presentes na formação do Brasil e que contribuíram para a construção da identidade nacional (ABREU, 2007). A escola básica constitui, portanto, um lócus privilegiado para a educação patrimonial. 8

9 Torna-se necessário, entretanto, que a educação patrimonial se fundamente na problematização do próprio objeto. Caso a educação patrimonial seja planejada apenas a partir do tripé de conhecer, preservar e difundir os bens tombados pelos órgãos públicos (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO, 1999) estará a serviço da reprodução de determinadas concepções que orientaram a produção do patrimônio local, regional e/ou nacional. Assim, as experiências de aprendizagem associadas aos bens culturais devem compreender a investigação acerca das políticas públicas de produção de determinado passado e memória pela ação de agentes, instituições e instrumentos próprios do campo do patrimônio (DELGADO; OLIVEIRA, 2008). Fundamentados nessa concepção de educação patrimonial, oito alunos das disciplinas de Estágio Supervisionado em História estão desenvolvendo o projeto Educação Patrimonial e História Local: os africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina, tanto no interior da escola campo de estágio, a Escola Básica Municipal Dilma Lúcia dos Santos, quanto no bairro da Praia da Armação um dos cenários do roteiro Armação baleeira e engenhos do Ribeirão da Ilha, pois ali foi construída, em 1772, a Armação baleeira da Lagoinha do Pântano do Sul. Essa proposta de educação patrimonial visa associar o estágio supervisionado ao ensino da história local, promovendo a divulgação e a valorização dos vestígios da história e da memória dos africanos e afrodescendentes presentes no espaço urbano de Florianópolis. Mais especificamente, com base no estudo das pesquisas históricas, da incorporação dos módulos temáticos produzidos no projeto Santa Afro Catarina e do banco de documentos correlatos, os estagiários produziram os materiais didáticos que utilizaram durante a prática pedagógica no Estágio Supervisionado. Cada dupla de estagiários, a partir da investigação sobre o bairro da Armação, no passado e no presente, problematizou uma temática associada ao campo do patrimônio alimentação, trabalho, meio ambiente e práticas culturais para a construção de projetos de educação patrimonial que desenvolveram durante o Estágio Supervisionado em História II, no primeiro semestre de Para a compreensão dessa proposta, vale registrar um breve resumo dos projetos de ensino que orientaram a prática pedagógica durante o estágio: História local e patrimônio ambiental: uma proposta de ensino de história, elaborado pelos acadêmicos Ana Carolina Schveitzer e Luis Fernando Bernardi Junqueira - A 9

10 ressaca ocorrida em 2010 na Praia da Armação, compreendida como um desastre sócioambiental foi, por meio de diferentes documentos, investigada em sala de aula para discutir as múltiplas formas de interação do homem com o espaço. Esse foi também o mote para o estudo da escravidão, por meio da abordagem da organização e funcionamento da Armação da Lagoinha, fundada em 1772 e que foi o marco da ocupação desse espaço da Ilha de Santa Catarina. História, alimentação, patrimônio e escravidão, elaborado pelos acadêmicos Ederbal de Souza Bezerra e Mariana Goulart A alimentação concebida como uma prática cultural e objeto privilegiado do campo do patrimônio é o eixo de inter-relação entre passado e presente, quer seja pela pesquisa das práticas alimentares na Praia da Armação e de seus usos pelo turismo quanto pelo estudo das estratégias de abastecimento da cidade de Desterro, destacando a presença de homens e, principalmente, mulheres escravo(a)s e forro(a)s no comércio de gêneros alimentícios. O Boi-de-Mamão e as festas como objeto do campo do patrimônio, elaborado por Isabella Cristina de Souza e Letícia da Silva Gondim O folguedo do Boi-de-Mamão encenado por alunos da Escola Dilma Lúcia dos Santos é uma prática cultural presente no bairro da Armação, que permite discutir as acepções de patrimônio cultural e problematizar o processo de construção das práticas culturais por meio da discussão das múltiplas versões sobre a origem desse folguedo. O estudo do passado também se organiza a partir da investigação das festas realizadas por homens e mulheres africanos e afrodescendentes em Desterro, desde aquelas associadas à Irmandade do Rosário quanto os batuques que ocorriam em diversos pontos da cidade. Saberes e fazeres de pescadores na Armação do Pântano do Sul: uma proposta para educação patrimonial, elaborado por Icles Rodrigues e Rodrigo Prates de Andrade A pesca é a principal atividade econômica do bairro da Armação, desde o período de pesca da baleia no século XVIII. Problematizar os saberes e fazeres dos pescadores, no presente e no passado, como patrimônio cultural a ser reconhecido, registrado e preservado constitui o principal objetivo, associado à abordagem das relações sociais escravistas que estruturavam as atividades da Armação da Lagoinha. A metodologia desenvolvida em todos os projetos visa abordar essas temáticas a partir dos conhecimentos prévios e das experiências sociais dos alunos e alunas na Escola Dilma Lúcia dos Santos. Para isso, cada dupla de estagiário planejou roteiros para orientar as 10

11 pesquisas que foram realizadas pelos alunos na comunidade da Praia da Armação a fim de investigar os temas abordados nos projetos de ensino. Pretende-se, assim, explorar uma das principais potencialidades apontadas por Maria Auxiliadora Schmidt (2007) para o ensino de história local: produzir a inserção do aluno na comunidade da qual ele faz parte por meio da prática de coleta de documentos e da história oral (SCHMIDT; BRAGA, 2005), de modo que ele identifique como se constituiu e se desenvolveu uma historicidade própria a esse lugar, necessariamente associada ao contexto histórico nacional e internacional. No segundo semestre de 2012, num movimento que extrapola os muros da Escola e associa o Estágio Supervisionado à pesquisa histórica, os estagiários bolsistas vão entrevistar moradores da Praia da Armação, recorrendo à metodologia da história oral, com objetivo de compor um acervo de documentos orais para investigar os processos de ocupação e modificação do espaço urbano e estimular a produção de memórias de afrodescendentes e o registro de suas práticas culturais. Ao realizar as entrevistas, os alunos vão propor aos moradores que fotografem os lugares significativos de suas lembranças e da memória transmitida por seus antepassados, ou seja, os espaços do bairro associados às vivências coletivas e individuais. Também solicitarão a cessão temporária de fotografias guardadas em forma de arquivo familiar para reprodução e formação de acervo. Posteriormente, essas fotografias serão associadas a narrativas contadas a partir das entrevistas para compor um Museu de Rua, ou seja, uma exposição em painéis colocados em lugares de circulação de moradores e turistas no bairro da Armação. Em consonância com a noção que o patrimônio cultural está em processo constante de construção, apropriação e ressignificação, o Programa Santa Afro Catarina, por meio dos três projetos acima apresentados, associa a pesquisa histórica ao inventário dos lugares da memória dos africanos e afrodescendentes presentes no espaço urbano para promover ações de educação patrimonial, relacionadas ao ensino de História e ao turismo cultural. Referências ABREU, Martha. Cultura imaterial e patrimônio histórico nacional. In ABREU, Matha; SOIHET, Rachel; GONTIJO, Rebeca (Orgs.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p

12 BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. São Paulo: Cultrix, BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, BRASIL, Lei n o , de 9 de janeiro de CHUVA, Márcia. Os arquitetos da memória sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil ( ). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, COSTA, Flávia Roberta. Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. São Paulo: Editora SENAC / Edições SESC-SP, DELGADO, Andréa Ferreira e OLIVEIRA, Ilse Leone. Educação patrimonial como experiência interdisciplinar: patrimônio e memória na cidade de Goiás. Revista Solta a Voz, v. 19, n. 2, jul/dez Goiânia, 2008, p DIAS, Reinaldo. Turismo e patrimônio cultural. Recursos que acompanham o crescimento das cidades. São Paulo: Saraiva, FLORES, Maria Bernadete Ramos. A Autoridade do Passado. In. A Farra do boi. Palavras, sentidos, ficções. Florianópolis: Ed. UFSC, 1997, p FONSECA, Maria Cecília. Construções do passado: concepções sobre a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional (Brasil: anos 70-80). Tese de Doutorado em Sociologia. Universidade de Brasília. Brasília, FONSECA, Maria Cecília. Da modernização à participação: a política federal de preservação dos anos 70 e 80. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, p , FONSECA, Maria Cecília. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural. In ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p GONÇALVES, Janice. Sombrios umbrais a transpor: arquivos e historiografia em SC no século XX. Tese de Doutorado em História. Universidade de São Paulo. São Paulo, HORTA, Maria de Lourdes, GRUNBERG, Evelina, MONTEIRO, Adriane. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN/Museu Imperial, LEITE, Ilka Boaventura (Org.). Negros no sul do Brasil: invisibilidade e territorialidade. Florianópolis: Letras Contemporâneas, MAMIGONIAN, Beatriz G. Africanos em Santa Catarina: escravidão e identidade étnica ( ). In: Fragoso, João Luis Ribeiro; Florentino, Manolo G.; Sampaio, Antonio Carlos Jucá; Campos, Adriana. (Org.). Nas rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória; Lisboa; Brasília: Ed. UFES; Instituto de Investigações Científicas Tropicais; CNPq, 2006, p MENESES, José Newton Coelho. História & Turismo Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, NORA, Pierre. Entre memórias e história. A problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo, n. 10, p. 7-28, REVEL, Jacques (Org.). Jogos de escala. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,

13 RUBINO, Silvana. O mapa do Brasil passado. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, p , SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O ensino de história local e os desafios da formação da consciência histórica. In MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de Souza (Orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, FAPERJ, 2007, p SCHMIDT, Maria Auxiliadora; GARCIA, Tania Braga. A formação da consciência história de alunos e professores e o cotidiano em aulas de história. Cadernos Cedes, vol. 25, n. 67, set./dez. 2005, p

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PESQUISA E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL DA ILHA DE SANTA CATARINA

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PESQUISA E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL DA ILHA DE SANTA CATARINA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PESQUISA E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL DA ILHA DE SANTA CATARINA Andréa Ferreira Delgado 1 Mônica Martins da Silva 2 Resumo:

Leia mais

Local Sala CFH Articular as categorias saberes docentes e saber escolar para refletir sobre a prática pedagógica no ensino de História.

Local Sala CFH Articular as categorias saberes docentes e saber escolar para refletir sobre a prática pedagógica no ensino de História. Disciplina: MEN 7005 Semestre: 2013/2 Turma: 05327 Nome da disciplina: Metodologia do Ensino de História Professor: Andréa Ferreira Delgado Monitores/estagiários: Vinicius Gomes Horário: 41830 2 618300

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. Plano de Ensino UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Plano de Ensino Disciplina: HST 7018 Laboratório de Ensino de História Social do Trabalho e da Cultura

Leia mais

Ensino de História e Educação para o Patrimônio: Memória, diversidade e cidadania na educação básica.

Ensino de História e Educação para o Patrimônio: Memória, diversidade e cidadania na educação básica. Formação de Professores de História e Patrimônio Cultural no contexto das leis 10639/2003 e 11645/2008 MÔNICA MARTINS DA SILVA 1 O Patrimônio Cultural tornou-se uma temática fundamental no campo do ensino

Leia mais

A investigação histórica acerca do Patrimônio Cultural do Sul da IIha de Santa Catarina e a construção de uma proposta de Educação Patrimonial

A investigação histórica acerca do Patrimônio Cultural do Sul da IIha de Santa Catarina e a construção de uma proposta de Educação Patrimonial A investigação histórica acerca do Patrimônio Cultural do Sul da IIha de Santa Catarina e a construção de uma proposta de Educação Patrimonial Andréa Ferreira Delgado 1 Mônica Martins da Silva 2 Resumo:

Leia mais

Eixo: Fundamentos teórico-metodológica da História.

Eixo: Fundamentos teórico-metodológica da História. Ementário No que concerne ao presente projeto de Licenciatura História, é fundamental assinalar que os Eixos do Conhecimento possuem ementas gerais que orientam a elaboração das ementas específicas de

Leia mais

Tabela 25 Matriz Curricular do Curso de História - Licenciatura

Tabela 25 Matriz Curricular do Curso de História - Licenciatura Matriz Curricular A Matriz Curricular a seguir apresentada faz a indicação de todos os componentes que já foram oferecidos até o momento, cada aluno deverá cursar, obrigatoriamente, a carga mínima definida

Leia mais

EDUCAÇÃO E TURISMO ENTRE AS DISPUTAS DE MEMÓRIA NA FORTALEZA DE ANHATOMIRIM (SC)

EDUCAÇÃO E TURISMO ENTRE AS DISPUTAS DE MEMÓRIA NA FORTALEZA DE ANHATOMIRIM (SC) 1 EDUCAÇÃO E TURISMO ENTRE AS DISPUTAS DE MEMÓRIA NA FORTALEZA DE ANHATOMIRIM (SC) Educação, Linguagem e Memória Pedro Mülbersted Pereira 1 (pedro.mulbersted@gmail.com) Introdução Esta investigação aborda

Leia mais

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência.

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência. PLANO DE AULA 12 Nome: Camila Abreu de Carvalho Alunos: 8 ano do ensino fundamental. Tema da aula: Quilombos, remanescentes de quilombos e identidades quilombolas. Atividade da aula: Cineclube memórias

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

MEMÓRIA SOCIAL E ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COM OS MÓDULOS TEMÁTICOS DO PROGRAMA SANTA AFRO CATARINA

MEMÓRIA SOCIAL E ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COM OS MÓDULOS TEMÁTICOS DO PROGRAMA SANTA AFRO CATARINA MEMÓRIA SOCIAL E ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COM OS MÓDULOS TEMÁTICOS DO PROGRAMA SANTA AFRO CATARINA Mônica Martins da Silva Universidade Federal de Santa Catarina UFSC moniclio@uol.com.br

Leia mais

PROJETO JOÃO RURAL PROAC 41/2015. Roteiro Pedagógico do site

PROJETO JOÃO RURAL PROAC 41/2015. Roteiro Pedagógico do site PROJETO JOÃO RURAL PROAC 41/2015 Roteiro Pedagógico do site www.chaocaipira.org.br 1 Diretor Presidente: Rodrigo Carlos da Silva Diretor Financeiro: José Vicente Faria Diretora Técnica: Maria José de Faria

Leia mais

1ª aula: 12/03 Módulo I Trabalhando os conceitos de memória, história e patrimônio (Apresentando os conceitos de memória e patrimônio)

1ª aula: 12/03 Módulo I Trabalhando os conceitos de memória, história e patrimônio (Apresentando os conceitos de memória e patrimônio) Fundação Oswaldo Cruz Casa de Oswaldo Cruz Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde Disciplina: Instituições de Memória Status: Eletiva Curso: Mestrado

Leia mais

Disciplina: Educação Patrimonial I. Curso: Bacharelado. Profa. Márcia Janete Espig. Cronograma 2013/2: Calourada promovida pela Reitoria.

Disciplina: Educação Patrimonial I. Curso: Bacharelado. Profa. Márcia Janete Espig. Cronograma 2013/2: Calourada promovida pela Reitoria. Disciplina: Educação Patrimonial I. Curso: Bacharelado. Profa. Márcia Janete Espig. Cronograma 2013/2: Calourada promovida pela Reitoria. 07/10 14/10 21/10 28/10 04/11 11/11 18/11 25/11 02/12 09/12 16/12

Leia mais

Formação de Professores de História por meio do PIBID: Reflexões sobre práticas de pesquisa e produção de materiais didáticos na Iniciação à docência

Formação de Professores de História por meio do PIBID: Reflexões sobre práticas de pesquisa e produção de materiais didáticos na Iniciação à docência Formação de Professores de História por meio do PIBID: Reflexões sobre práticas de pesquisa e produção de materiais didáticos na Iniciação à docência Mônica Martins da Silva-UFSC moniclio@uol.com.br Andréa

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 3 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 3 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 SER CIDADÃO *Reconhecer e valorizar atitudes de convivência, respeito, solidariedade a outras pessoas. *Desenvolver, reconhecer e valorizar as atividades do cotidiano. *Conhecer direitos e deveres

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA: HISTÓRIA 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF. DR. JOAQUIM TAVARES DA CONCEIÇÃO

PLANO DE CURSO DISCIPLINA: HISTÓRIA 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF. DR. JOAQUIM TAVARES DA CONCEIÇÃO PLANO DE CURSO DISCIPLINA: HISTÓRIA 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF. DR. JOAQUIM TAVARES DA CONCEIÇÃO EMENTA História, fontes históricas e o trabalho do historiador; História e cultura; Patrimônio cultural;

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 COLÔNIA PLANO DE CURSO VIVER NO BRASIL *Identificar os agentes de ocupação das bandeiras *Conhecer e valorizar a história da capoeira *Analisar a exploração da Mata Atlântica *Compreender a administração

Leia mais

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Crescer História aprovada no PNLD 2019 Código 0202P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,

Leia mais

Código 0222P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Código 0222P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Akpalô História aprovada no PNLD 2019 Código 0222P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,

Leia mais

SANTA AFRO CATARINA: ACERVO DIGITAL e EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

SANTA AFRO CATARINA: ACERVO DIGITAL e EDUCAÇÃO PATRIMONIAL DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2014v21n31p86 SANTA AFRO CATARINA: ACERVO DIGITAL e EDUCAÇÃO PATRIMONIAL SANTA AFRO CATARINA: DIGITAL COLLECTION AND HERITAGE EDUCATION Andréa Ferreira Delgado*

Leia mais

Disciplina: MEN 7011 Semestre: 2013/2 Turma: 06326A Nome da disciplina: Estágio Supervisionado de História I. CED523 horas-aula)

Disciplina: MEN 7011 Semestre: 2013/2 Turma: 06326A Nome da disciplina: Estágio Supervisionado de História I. CED523 horas-aula) Disciplina: MEN 7011 Semestre: 2013/2 Turma: 06326A Nome da disciplina: Estágio Supervisionado de História I Professor: Maise Caroline Zucco Monitores/estagiári - os: Horário: sexta-feira: 08:20 (4 Local:

Leia mais

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1 As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes

Leia mais

História do Brasil revisitada

História do Brasil revisitada Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada(FIC) em História do Brasil revisitada Modalidade: presencial Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada(FIC) em História do

Leia mais

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA - Grade Curricular Sugerida (C/H) Primeiro Período Seminário, Educação e Sociedade 40 Introdução aos Estudos Históricos

Leia mais

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA C/H 170 (1388/I)

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA C/H 170 (1388/I) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE HISTÓRIA IRATI (Currículo iniciado em 2010) ANTROPOLOGIA CULTURAL C/H 68 (1364/I) Estudo das teorias da antropologia cultural e social e da etnografia voltadas para

Leia mais

HISTÓRIA UNIVERSOS. Por que escolher a coleção Universos História

HISTÓRIA UNIVERSOS. Por que escolher a coleção Universos História UNIVERSOS HISTÓRIA Por que escolher a coleção Universos História 1 Pensada a partir do conceito SM Educação Integrada, oferece ao professor e ao aluno recursos integrados que contribuem para um processo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE PEDAGOGIA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE PEDAGOGIA I IDENTIFICAÇÃO Disciplina: História da Educação Brasileira Carga Horária: 60h Créditos: 04 II APRESENTAÇÃO O conhecimento

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P.

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P. Anexo DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO A) Disciplinas Optativas do Eixo da Formação Científico-Cultural FCH358 - Antropologia do Imaginário: Analisar a constituição do imaginário social, a partir de uma

Leia mais

CASA REGIONAL DE MEMÓRIA: UM COMPLEXO MUSEÓLOGICO NA TRANSXINGU

CASA REGIONAL DE MEMÓRIA: UM COMPLEXO MUSEÓLOGICO NA TRANSXINGU CASA REGIONAL DE MEMÓRIA: UM COMPLEXO MUSEÓLOGICO NA TRANSXINGU Denise Targino Villar Casa Regional de Memória -Fadesp denise.targino@hotmail.com A Casa Regional de memória está localizada no município

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. de Créditos 04. Carga Horária Semestral 60.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. de Créditos 04. Carga Horária Semestral 60. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina Museus e Diversidade Cultural Código Código da Disciplina MUL108 Departamento MUSEOLOGIA Unidade EDTM Carga

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR JOÃO AUGUSTO PERILLO: CONHECENDO PARA PRESERVAR

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR JOÃO AUGUSTO PERILLO: CONHECENDO PARA PRESERVAR EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR JOÃO AUGUSTO PERILLO: CONHECENDO PARA PRESERVAR Stefany L. Menezes¹ (IC); Dhyovana Cardoso da Silva² (IC); Dra. Keley Cristina Carneiro (PQ) ¹ sthefanyh_ta@hotmail.com

Leia mais

ABORDAGENS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS

ABORDAGENS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS ABORDAGENS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS Weiller César Almeida de Oliveira 1, Dayana Santos 2, Elizângela Marcelina de Araújo 3, Mayra Oliveira Silva

Leia mais

Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização

Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização 1 Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização Prof. Dr. Rogério Canedo FL/UFG 2 Março de 2018 A literatura

Leia mais

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019 A formação geral comum São Paulo, junho de 2019 BNCC A formação comum Objetivo: compreender o sentido de formação geral comum e aplica-la na estruturação dos tópicos que devem estar contidos para a redação

Leia mais

Data Tema Bibliografia Aula Apresentação do curso. Cidadania: compreendendo o conceito. História e Cidadania

Data Tema Bibliografia Aula Apresentação do curso. Cidadania: compreendendo o conceito. História e Cidadania Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (CPDOC/FGV) Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais Disciplina: Cidadania e Direitos Professora: Angela Moreira (angela.moreira@fgv.br)

Leia mais

Revista CPC, São Paulo, n. 8, pp , maio 2009/out

Revista CPC, São Paulo, n. 8, pp , maio 2009/out Resenha do livro: LIMA FILHO, Manuel Ferreira; ECKERT, Cornelia; BELTRÃO, Jane (Orgs.). Antropologia e patrimônio cultural: diálogos e desafios contemporâneos. Blumenau: Nova Letra, 2007. 368 p. Íris Morais

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO Curso: Pedagogia a Distância Departamento: Departamento de Pedagogia a Distância Disciplina:

Leia mais

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900)

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Projeto dirigido à população idosa e que tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar histórias de vida, testemunhos, relatos e

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PPGED MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E ENSINO PLANO DE CURSO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PPGED MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E ENSINO PLANO DE CURSO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PPGED MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E ENSINO PLANO DE CURSO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: HISTÓRIA DO ENSINO DE HISTÓRIA CH: 30 HORAS

Leia mais

O ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NAS ESCOLSA ESTADUAIS DE DOURADOS/MS RESUMO INTRODUÇÃO

O ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NAS ESCOLSA ESTADUAIS DE DOURADOS/MS RESUMO INTRODUÇÃO O ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NAS ESCOLSA ESTADUAIS DE DOURADOS/MS Rodolfo Dias Pinto 1 Maria de Lourdes dos Santos 2 1 Bolsista do Programa de Projetos de Pesquisa na Licenciatura

Leia mais

Turismo Histórico-Cultural. diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo

Turismo Histórico-Cultural. diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo Turismo Histórico-Cultural diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo Proposta de Recorte para a Conceituação de Turismo Cultural l o MTur, em parceria com o Ministério da Cultura e o IPHAN,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES RETIFICAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES RETIFICAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES RETIFICAÇÃO Edital CH Nº 24, de 16 de outubro 2018, publicado no DOU de 22/10/2018, seção 3, página 69. ANEXO 03, onde se lê: PROGRAMA DO CONCURSO

Leia mais

História e Geografia na BNCC 2ª versão

História e Geografia na BNCC 2ª versão História e Geografia na BNCC 2ª versão Prof. Danilo Wenseslau Ferrari E-mail: danilowferrari@yahoo.com.br Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto-SP Ciências Humanas no Ensino Fundamental

Leia mais

Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas. Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira

Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas. Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas 1 Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira É da terra e na terra que desenvolvem todas as atividades da vida, é onde plantam e colhem o fruto de seu trabalho

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS INTRODUÇÃO Maria Cristina Leandro de Oliveira Neves Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia IFRN/NATAL

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Instituto de História Departamento de História

Universidade Federal Fluminense Instituto de História Departamento de História Universidade Federal Fluminense Instituto de História Departamento de História Disciplina: História e prática educativa Professora: Larissa Viana 2.2017 2ª feira (11-13h.) e 4ª feira (11-13 h.) Pasta:

Leia mais

Patrimônios Culturais 60H

Patrimônios Culturais 60H Universidade Federal de Goiás Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Curso de Mestrado em Antropologia Social Disciplina: Patrimônios Culturais 60H Prof. Manuel Ferreira Lima Filho mflimafilho@yahho.com.br

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ COORDENAÇÃO DE PESQUISA PROGRAMA DE PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL DE INSCRIÇÃO Nº 01/2017

FACULDADE SUMARÉ COORDENAÇÃO DE PESQUISA PROGRAMA DE PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL DE INSCRIÇÃO Nº 01/2017 FACULDADE SUMARÉ COORDENAÇÃO DE PESQUISA PROGRAMA DE PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL DE INSCRIÇÃO Nº 01/2017 A Coordenação de Pesquisa da Faculdade Sumaré torna público o presente Edital para abertura

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDOS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PLANO DE ESTUDOS SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS PEDAGÓGICAS Plano de Estudos Documento complementar ao Ofício SEE/SB nº 19/2019. O que é o Plano de Estudos: É um documento que direcionará as atividades

Leia mais

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE História Antiga 04 Análise da Historiografia relativa à Antiguidade Clássica, incluindo as diferentes apropriações contemporâneas. Constituição da noção

Leia mais

LEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA.

LEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA. GT-10 - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS LEI 10.639/ 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora

Leia mais

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré PLANO DE ENSINO Curso: Pedagogia Disciplina: História da Educação Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo / Turno: 1º Semestre Professoras: Período: 1º semestre de 2015 Dados de acordo com o Projeto do

Leia mais

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas Semestre/ Módulo 2 Semestre Unidade Santana Professor(es):

Leia mais

Resenha do livro Figuras de Valor: patrimônio cultural em Santa Catarina

Resenha do livro Figuras de Valor: patrimônio cultural em Santa Catarina Resenha do livro Figuras de Valor: patrimônio cultural em Santa Catarina e - I S S N 1 9 8 4-7 2 3 8 GONÇALVES, Janice. Figuras de valor: patrimônio cultural em Santa Catarina. Itajaí: Casa Aberta Editora,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL. PROFESSOR DEPTO SEMESTRE Bárbara Giese DH 2007/2

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL. PROFESSOR DEPTO SEMESTRE Bárbara Giese DH 2007/2 Bárbara Giese DH 2007/2 Efetivo Mestre 20 20/04/1994 Prática Curricular: Imagem e Som II* História/Lic.-Bach. 3ª 08 ESTÁGIO 13 História 3ª 12 1 DISSERTAÇÃO Colegiado de História 2 20/04/1994 1994 Permanente

Leia mais

Recomendada. Coleção Geografia em Construção. Por quê? A coleção. Na coleção, a aprendizagem é entendida como

Recomendada. Coleção Geografia em Construção. Por quê? A coleção. Na coleção, a aprendizagem é entendida como 1ª série (144 p.): Unidade 1. Quem é você?; Unidade 2. A vida em família; Unidade 3. Moradia; Unidade 4. Escola; Unidade 5. Rua, que lugar é esse? 2ª série (144 p.): Unidade 1. O lugar onde você vive;

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO Curso de Capacitação de Guias Fortalezas e Turismo Embarcado na APA de Anhatomirim Florianópolis, 26 de novembro de 2014 IPHAN - Instituto do Patrimônio

Leia mais

CRP0468 PATRIMÔNIO CULTURAL EM TURISMO E BENS IMATERIAIS

CRP0468 PATRIMÔNIO CULTURAL EM TURISMO E BENS IMATERIAIS CRP0468 PATRIMÔNIO CULTURAL EM TURISMO E BENS IMATERIAIS Objetivos: A disciplina tem por objetivo capacitar o aluno a refletir e posicionar-se criticamente diante das apropriações do patrimônio cultural

Leia mais

NORMAS COMPLEMETARES

NORMAS COMPLEMETARES UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO NORMAS COMPLEMETARES O Diretor do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação faz saber aos interessados

Leia mais

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26 Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26 Museu da Imigração Análise do Programa Educativo 2/38 Princípios norteadores da Política Educacional 3/38 Missão Promover o conhecimento e a reflexão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: HISTÓRIA SOCIAL PERÍODO: 2015-02

Leia mais

Estágio I - Introdução

Estágio I - Introdução PROGRAMA DE DISCIPLINA Estágio I - Introdução CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO Departamento de Artes / Centro de Ciências Humanas Disciplina: Estágio I - Introdução Código:5841-3 Créditos: 01 Carga horária:

Leia mais

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTO, Rosana Lacerda Monte UNIUBE - rosana@yahoo.com.br VASCONCELOS, Valéria Oliveira UNIUBE valvasc2003@yahoo.com.br ET: Educação popular,

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. O Pró-Reitor de Extensão, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e regimentais e considerando a necessidade de:

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. O Pró-Reitor de Extensão, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e regimentais e considerando a necessidade de: Portaria nº 01/PREx, de 31 de maio de 2011. O Pró-Reitor de Extensão, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e regimentais e considerando a necessidade de: 1- Regulamentar o Inciso IV do Art.3º,

Leia mais

PERCURSO HISTÓRICO ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO TOMBADO DE PORTO NACIONAL-TO

PERCURSO HISTÓRICO ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO TOMBADO DE PORTO NACIONAL-TO PERCURSO HISTÓRICO ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO TOMBADO DE PORTO NACIONAL-TO Alline Lemos Lira ¹; Rosane Balsan² ¹Aluna do Curso de Geografia Bacharelado; Campus de Porto Nacional-TO; alline.l@hotmail.com; ²Orientadora

Leia mais

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais FaE Faculdade de Educação OFERTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS 2013/1º DAE CÓDIGO DISCIPLINA TURNO PROFESSOR(A)

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais FaE Faculdade de Educação OFERTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS 2013/1º DAE CÓDIGO DISCIPLINA TURNO PROFESSOR(A) CÓDIGO DISCIPLINA TURNO PROFESSOR(A) OP1 OP3 OP4 OP5 (direcionada) OP6 DAE Título: Educação, trabalho docente e cidadania: desafios Nome professor: LÍVIA FRAGA Terça: noite contemporâneos VIEIRA EMENTA:

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

O ENSINO DE HISTÓRIA E O LIVRO DIDÁTICO EM FONTES DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS EM MÍDIAS DIGITAIS

O ENSINO DE HISTÓRIA E O LIVRO DIDÁTICO EM FONTES DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS EM MÍDIAS DIGITAIS O ENSINO DE HISTÓRIA E O LIVRO DIDÁTICO EM FONTES DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS EM MÍDIAS DIGITAIS Sara Menezes Felizardo 1 RESUMO O texto apresenta quantitativamente as publicações sobre o livro didático

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 2 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 2 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 MUITO PRAZER, EU SOU CRIANÇA. *Conhecer e estabelecer relações entre a própria história e a de outras pessoas,refletindo sobre diferenças e semelhanças. *Respeitar e valorizar a diversidade étnico

Leia mais

As festas religiosas e os folguedos folclóricos com potenciais turísticos percebidos pelos jovens alunos da baixada campista

As festas religiosas e os folguedos folclóricos com potenciais turísticos percebidos pelos jovens alunos da baixada campista As festas religiosas e os folguedos folclóricos com potenciais turísticos percebidos pelos jovens alunos da baixada campista Gisele da S. Gonçalves Roberta de S. Ramalho Palavras-chave: Percepção ambiental.

Leia mais

Apresentação do curso 1ª aula 14/03 Apresentação do curso. 2ª aula 21/03 - Documentos e contextos

Apresentação do curso 1ª aula 14/03 Apresentação do curso. 2ª aula 21/03 - Documentos e contextos Fundação Oswaldo Cruz Casa de Oswaldo Cruz Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde Disciplina: Perspectivas do patrimônio cultural (MPAT009) Status:

Leia mais

Componentes Optativos do Perfil: Componentes Optativos Livres: Atividades Complementares: Tempo Médio. Integralização: COMPONENTES OBRIGATÓRIOS

Componentes Optativos do Perfil: Componentes Optativos Livres: Atividades Complementares: Tempo Médio. Integralização: COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Perfil: LPH001-1 PERFIL CURRICULAR Código INEP: 14514 Descrição: PROJETO PEDAGÓGICO LIC. EM HISTÓRIA 2014-1 Curso: LICENCIATURA EM HISTÓRIA Início da Validade: 2014.1 Data de Emissão: 08/05/2018 19:53

Leia mais

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. N o de Créditos 04. Carga Horária Semestral 60

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. N o de Créditos 04. Carga Horária Semestral 60 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina Museus e Diversidade Cultural Código Código da Disciplina MUL108 Departamento MUSEOLOGIA Unidade EDTM Carga

Leia mais

CURSO DE PEDAGOGIA EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS BRUSQUE (SC) 2015

CURSO DE PEDAGOGIA EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS BRUSQUE (SC) 2015 1 CURSO EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 2015.1 BRUSQUE (SC) 2015 2 SUMÁRIO 1ª FASE... 4 01 INVESTIGAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE I... 4 02 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO... 4 03 PROFISSIONALIDADE DOCENTE... 4 04 RESPONSABILIDADE

Leia mais

3º INTEGRAR - Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus PRESERVAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES

3º INTEGRAR - Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus PRESERVAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES Preservação da memória extensionista da Universidade Federal Fluminense Ellen Cortez Contreiras Eloisa Ramos Sousa Rafael Haddad Cury Pinto Lucia Helena Marchon Leão Ramalho Eixo temático: Preservação

Leia mais

Desenvolvimento territorial com identidade cultural na zona costeira de Santa Catarina - Brasil

Desenvolvimento territorial com identidade cultural na zona costeira de Santa Catarina - Brasil Desenvolvimento territorial com identidade cultural na zona costeira de Santa Catarina - Brasil Bogota, 16-18 de março 2009 DINAMICA DE DESENVOLVIMENTO NO SUL DO BRASIL : O MODELO DE DESENVOLVIMENTO CATARINENSE

Leia mais

BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO ( )

BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO ( ) Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO (1916-1930) Vitor S. Costa (Acadêmico do Curso de História -PROICT/ULBRA)

Leia mais

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA 1. Programa: MEMORIAL ANTONIETA DE BARROS Coordenador: Paulino de Jesus Francisco Cardoso Contato: paulino.cardoso@gmail.com Resumo da Proposta: O Programa Memorial Antonieta de

Leia mais

Cultura material e imaterial

Cultura material e imaterial Cultura material e imaterial Patrimônio Histórico e Cultural: Refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental,

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO A PARTIR DA AMPLIAÇÃO DAS FONTES HISTÓRICAS: subprojeto PIBID de História, UEG/Câmpus Pires do Rio- Goiás

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO A PARTIR DA AMPLIAÇÃO DAS FONTES HISTÓRICAS: subprojeto PIBID de História, UEG/Câmpus Pires do Rio- Goiás A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO A PARTIR DA AMPLIAÇÃO DAS FONTES HISTÓRICAS: subprojeto PIBID de História, UEG/Câmpus Pires do Rio- Goiás Luana Kellen Alves Silva (1), Jane Cristina Nunes (2), Igor

Leia mais

Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade

Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade PROEX Assessoria de Ações Inclusivas Encontro dos NEABIs: por um IFRS Inclusivo 07 a 09 de novembro de 2012 Bento Gonçalves Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade Ieda Cristina

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: História - Licenciatura Campus: Cabo Frio SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão O Curso de Licenciatura em História tem por missão a formação profissional do Licenciando para o exercício do magistério

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADO À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADO À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADO À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSOR (A): EDUARDO DE CARVALHO RIBEIRO Fevereiro/2017 UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional

A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional 2º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial São Luís, 24 a 27/02/2016 A EMBRATUR Missão

Leia mais

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO CONTE, Higor Donato Lazari 1 ; LIDANI, Rangel 2 ; GRÜMM, Cristiane A. Fontana 3 ; LIMA, Adriano Bernardo Moraes 4 Instituto Federal

Leia mais

HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO PARA IDENTIDADE

HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO PARA IDENTIDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS II SIMPÓSIO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS 13 e 14 de junho de 2013 HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: ROTEIRO EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: INTRODUÇÃO: A formação em ação proposta aos

Leia mais

Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Niquelândia, situada na rua Itabaiana Q.1 L.1 Nº 2 - Centro

Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Niquelândia, situada na rua Itabaiana Q.1 L.1 Nº 2 - Centro Sensibilização para a Preservação do Patrimônio Cultural de Niquelândia Joelma F. Pimentel (IC) do Curso Superior de Turismo UEG/Niquelândia *Rosilene P. Santos Godoy Graduada em História UNOPAR/SC (PQ)

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PLANO DE ENSINO Semestre 2014.2 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS Edu 311 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOL CURSO DEPARTAMENTO ÁREA PEDAGOGIA DEDU POLÍTICA CARGA HORÁRIA T 60 P 00 E 00 PROFESSOR(A)

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas

Leia mais

PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL

PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL Coordenadora: Profª. Drª Fátima Martins Lopes. Supervisora: Profª. Antônia Geiza Costa Bezerra. Bolsistas: Dhierclay de Souza Alcântara Nara Lidiana Silva Dias PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL (Aspectos

Leia mais

O LIVRO DIDÁTICO, ESCOLHA E UTILIZAÇÃO: ALGUNS ASPECTOS DO GUIA DIGITAL

O LIVRO DIDÁTICO, ESCOLHA E UTILIZAÇÃO: ALGUNS ASPECTOS DO GUIA DIGITAL O LIVRO DIDÁTICO, ESCOLHA E UTILIZAÇÃO: ALGUNS ASPECTOS DO GUIA DIGITAL João Silva Rocha Secretaria Executiva de Educação PE joaosilvarocha@hotmail.com Ricardo Tiburcio dos Santos LEMATEC Laboratório de

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS: INTELECTUAIS, POLÍTICAS E PRÁTICAS RESPONSÁVEL Prof. Mauro Castilho Gonçalves COLABORAÇÃO Prof. Daniel Ferraz Chiozzini Profa. Helenice Ciampi

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI /03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI /03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI 10.639/03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN Rusiane da Silva Torres 1 ; Antonio Caubí Marcolino Torres 2 ; Maria Rosineide Torres Marcolino 3

Leia mais

PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DO ENSINO DE ARTES PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES

PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DO ENSINO DE ARTES PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DO ENSINO DE ARTES PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES Larissa Guadagnini Melina Thais da Silva Gomes Michele Röesler Bernardini Cassiana Buck Dias

Leia mais

PINACOTECA MUNICIPAL DE BAURU: ESPAÇO DE EDUCAÇÃO, ARTE E MEMÓRIA. Taís Cristina Melero 1 ; Taynara Zulato Rosa 2

PINACOTECA MUNICIPAL DE BAURU: ESPAÇO DE EDUCAÇÃO, ARTE E MEMÓRIA. Taís Cristina Melero 1 ; Taynara Zulato Rosa 2 PINACOTECA MUNICIPAL DE BAURU: ESPAÇO DE EDUCAÇÃO, ARTE E MEMÓRIA Taís Cristina Melero 1 ; Taynara Zulato Rosa 2 1. Rua Irmã Arminda 10-50, Jardim Brasil. 17011-160 Bauru/SP tais._cristina@hotmail.com;

Leia mais