Sistema de Controle para Balanceamento de Cargas no Secundário do Transformador

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistema de Controle para Balanceamento de Cargas no Secundário do Transformador"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO - CECAU ROBSON LAGE FIGUEIREDO Sistema de Controle para Balanceamento de Cargas no Secundário do Transformador MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Ouro Preto, 2009

2 Robson Lage Figueiredo Sistema de Controle para Balanceamento de Cargas no Secundário do Transformador Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Ouro Preto como parte dos requisitos para a obtenção do Grau de Engenheiro de Controle e Automação. Orientador: Dr. Paulo Marcos de Barros Monteiro Ouro Preto Escola de Minas UFOP Dezembro/2009

3 F476s Figueiredo, Robson Lage. Sistema de controle para balanceamento de cargas no secundário do transformador [manuscrito] / Robson Lage Figueiredo f. : il. color. ; tab. Orientador: Prof. Paulo Marcos de Barros Monteiro. Monografia (Graduação) - Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação. Área concentração: Automação industrial. 1. Cargas. 2. Algoritmo. 3. CLP (Controle lógico programável). Fonte de catalogação: I. Universidade sisbin@sisbin.ufop.br Federal de Ouro Preto. II. Título. CDU: CDU: 628

4

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pôr ter me permitido alcançar tão valoroso objetivo em minha vida. A minha esposa e filha que me e incentivou em todos os momentos, me dando carinho, compreensão, e apoio. Aos meus pais e irmãos pôr desejarem a vitória de mais uma etapa em minha vida. Obrigado! Aos meus amigos que me apoiaram e me ajudaram no desenvolvimento deste trabalho como elaboração do texto: Davi Silva Leite, Fabiano Tomas Novais, Fernando Santos Alves Fernandes, Rodrigo Luis Guedes e Robson Numes Dal Col. Ao meu orientador, Professor Dr. Paulo Marcos de Barros Monteiro, pela orientação e oportunidade de desenvolvimento deste trabalho, e principalmente pela amizade e confiança. Em especial agradeço aos professores pela orientação e pela amizade: Agnaldo José de Rocha Reis, Karla Boaventura Pimenta, Luiz Fernando Ríspoli Alves e Sávio Augusto Lopes da Silva.

6 RESUMO Em sistemas de distribuição de energia elétrica é comum a prática do balanceamento de cargas entre as fases de um circuito, a fim de melhorar suas condições de operação e aumentar a vida útil dos equipamentos. O balanceamento de carga entre alimentadores no sistema de distribuição corresponde a uma redistribuição de cargas entre os mesmos. Pela mudança do estado aberto/fechado dos relés no sistema distribuição algumas cargas podem ser transferidas de um alimentador para outro, tornando o sistema mais balanceado e reduzindo o risco de sobrecarga. Para evitar sobrecargas, resultantes da variação de demandas, é desejável executar o balanceamento de carga entre os alimentadores do sistema de distribuição. A reconfiguração das redes elétricas tem como finalidade: reduzir as perdas de energia, melhorar o perfil de tensão para os consumidores, aumentar os níveis de confiabilidade ou restabelecer o fornecimento de energia em situações de contingência. Neste trabalho é apresentada uma implementação do algoritmo de três fases para balanceamento de cargas no secundário do transformador da subestação, utilizando o software Proficy Machine Edition 5.9 para desenvolver a lógica e no supervisório Elipse Scada para monitoramento e atuação para alocação das cargas, garantindo todas as possíveis situações reais de um sistema. Como ferramentas computacionais utilizamos o Proteus 7 Professional para simular os circuitos eletrônicos e a programação do PIC 16F877A para determinar a defasagem de tensão e corrente. Na programação do CLP GE Fanux Versa Max o balanceamento é garantido pelo conhecimento prévio da corrente de cada carga e a decisão de alocar e realocar as cargas nas fases é tomado antecipadamente garantido um sistema balanceado e confiável. Palavras - Chaves: Balanceamento de cargas, implementação do algoritmo das três fases software Proficy Machine Edition 5.9, programação do CLP GE Fanux Versa Max e simulação.

7 ABSTRACT In distribution systems of electric power is the common the practice of swaying load between circuit phases in order to improve their operation and increase the equipment s life. The swaying load between feeders in the distribution system corresponds to charge redistribution between them. To change the state open / close relays in distribution system some charge may be transferred from one feeder to another, making the system more balanced and reducing the risk of overload. To avoid overload, resulting from the variation of demands is desirable to execute the swaying load among the feeders of the distribution system. The reconfiguration of the grids power is to: reduce the energy loses, improve the voltage profile for consumers, increase the levels of reliability or restore the power supply in contingency situations. This report presents an implementation of the algorithm in three-phase to swaying load in the secondary transformer substation, using the software Proficy Machine Edition 5.9 for developing logic and Elipse supervisory SCADA for monitoring and performance for allocation of charges, ensuring all possibles situations of a real system. The computational tools used is the Proteus 7 Professional to simulate the electronic circuits and the PIC 16F877A programation to determine the gap voltage and current. In the programming of the GE PLC Fanux Versa Max the swaying is guaranted by knowledge of the current of each charge and the decision to allocate and reallocate the charges is taken early ensuring a reliable and balanced system. Key words: swaying load, implementation of the algorithm three-phase software Proficy Machine Edition 5.9, planning for the GE PLC Fanux Versa Max and simulation.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Sistema Elétrico de potência Figura 2.1 Diagrama Fasorial Figura 2.2 Ligação Estrela Triângulo Figura 2.3 Desequilíbrio de Tensão Figura 2.4 Tensão (V) e Corrente (I) em fase Figura 2.5 Fator de Potência Figura 2.6 Componentes Simétricas Figura 4.1 Rede de Distribuição Primária Figura 5.1 Detecção por Zero de Tensão Figura 5.2 Diagrama Elétrico do Circuito Figura 5.3 Detecção por Zero de Tensão Figura 5.4 Detecção do Zero de Corrente Figura 5.5 Defasagem de Tensão e Corrente Figura 6.1 Diagrama do Circuito de Controle Figura 6.2 Diagrama do Circuito de Entrada e Saída de Cargas Figura 6.3 Defasagem nas Três Fases Figura 6.4 Defasagem nas Três Fases Figura 6.5 Proficy Machine Main Figura 6.6 Proficy Machine Entradas de Cargas Figura 6.7 Proficy Machine Verificação das Fases Figura 6.8 Eclipse Scada Balanceamento de Cargas Figura 6.9 Circuito de Controle Figura 6.10 Supervisorio Eliplse Scada Figura 6.11 Maquete Alocação das Cargas Figura 6.12 Maquete Alocação de um Banco de Cargas... 55

9 LISTA DE SÍMBOLOS Tensão de Pico Ângulo de Referência Operador Fasorial que gira o vetor 120º Ie Ve I V V2 V1 P S Q D K Freqüência angular [rd/s] Ângulo de defasagem entre tensão fase e corrente de fase Valor eficaz corrente alternada [A] Valor eficaz da tensão da alternada [V] Valor eficaz de corrente [A] Valor eficaz de Tensão [V] Componentes de seqüência negativa da tensão Componentes seqüência positiva da tensão Potência Ativa [w] Potência Aparente [VA] Diodo Potência Reativa [VAR]

10 LISTA DE ABREVIAÇÕES CA CC SEP FP CLP NEMA SCADA LCD IEC IEEE RMS FD PRODIST IEC GND CPU QEE UFOP Corrente Alternada Corrente Continua Sistemas Elétricos de Potência Fator de Potência Controlador Lógico Programável National Electrical Manufactures Association Supervisory Control And Data Acquisition Liquid Crystal Display International Engineering Consortium Institute of Electrical and Electronic Engineer Valor Eficaz Fator de Desequilíbrio Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico International Electronical Comission Terra Unidade Central De Processamento Qualidade Energia Elétrica Universidade Federal de Ouro Preto

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Sistema Elétrico de Potência Objetivo Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sistema Trifásico Principais Dispositivos Utilizados em um SEP Desequilíbrio de um Sistema Elétrico Fator de Potência Componentes Simétricas Controlador Lógico Programável Sistema de Supervisório PRINCIPAIS TRABALHOS DESENVOLVIDOS METODOLOGIA Parâmetro de Avaliação Balanceamento de Cargas Método para Balanceamento das Cargas nos Alimentadores Algoritmo das Três Fases FASE 1 (Alocação Inicial) FASE 2 (Fase de Balanceamento) FASE 3 (Duplas Trocas) Passos do Algoritmo das Três Fases: DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO Maquete Sensor... 38

12 Circuito Defasagem de Tensão e Corrente Princípio de Funcionamento do Circuito A detecção de Zero de Tensão A detecção de Zero de Corrente Defasagem de Corrente e Tensão RESULTADOS Simulação com Ferramentas Computacionais Circuito Teste na Maquete CONCLUSÃO SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS... 57

13 13 1. INTRODUÇÃO Os elevados custos envolvidos na construção de sistemas elétricos de potência, linhas de transmissão e redes de distribuição, determinam cada vez mais que os diferentes segmentos da indústria de energia elétrica utilizem a energia disponível da maneira mais eficiente possível. Minimizar as perdas de um sistema de distribuição representa não só dispor de uma parcela maior da energia, mas também de melhorar a qualidade do produto oferecido aos clientes. Classificando como um distúrbio ligado à qualidade da energia elétrica, os desequilíbrios de fases, podem ter como origem a distribuição inadequada de cargas dentro de um sistema de alimentação, tendo como conseqüência o aparecimento de tensões de seqüência negativa, geração de componentes harmônicas na rede e outros problemas associados a uma alimentação de um sistema desequilibrado. O sistema secundário de distribuição possui um carregamento assimétrico das três fases, visto que é formado basicamente por cargas monofásicas que não estão distribuídas uniformemente. Existe ainda uma demanda de carga variável no tempo que, em alguns momentos, contribui para que a diferença da carga entre as três fases seja ainda mais acentuada. Esse carregamento assimétrico provoca desequilíbrio na corrente que circula pela rede elétrica e conseqüentemente o desbalanceamento na tensão da rede, propagando o problema para outros consumidores, especialmente trifásicos, ligados a partir do mesmo circuito primário. O desequilíbrio de fases em um sistema elétrico, seja ele monofásico bifásico ou trifásico causa diversos problemas e transtornos ás redes elétricas, pode-se apontar: O desequilíbrio de fases influi na variação da rotação nominal e aumento da temperatura dos motores elétricos, tendo uma consequências à redução do rendimento e aumento nos gastos com o consumo de energia elétrica, um desbalanceamento da ordem de 2,4% entre as tensões pode ocasionar na perda dos motores elétricos de aproximadamente 10% diminuindo tanto no seu rendimento quando na vida útil. (CAMPANA, 2007).

14 14 Nos dias atuais onde se tem cada vez mais à preocupação com o consumo de energia, a criação de novos métodos e desenvolvimento de equipamentos tornou essencial para que venham possibilitar uma melhoria na gestão energética, principalmente na indústria, que é área mais afetada. O motor elétrico é o equipamento bastante afetado pelo desbalanceamento de tensões, como ele representa cerca de 50% do consumo de energia na indústria, a utilização de métodos e equipamentos que tendem a minimizar este problema é essencial. Outros efeitos negativos do desequilíbrio da carga são: saturação do transformador, desequilíbrio das suas tensões secundárias e aumento das perdas devido à circulação de corrente de neutro. Em ponte retificadora existe um efeito indesejável do desequilíbrio de corrente. Uma ponte retificadora CA/CC, controlada ou não, injeta na rede sob condições nominais, correntes harmônicas características de ordem 3, 5, 7, 11, 13, etc. Entretanto, quando o sistema encontra-se desequilibrado, os retificadores passam a gerar além das correntes harmônicas características, o terceiro harmônico e seus múltiplos Sistema Elétrico de Potência Sistemas Elétricos de Potência (SEP) têm como função principal fornecer energia elétrica de qualidade aos usuários, na capacidade solicitada a cada instante. Três etapas fundamentais compõem um sistema de energia elétrica: Geração, Transmissão e Distribuição. Segundo MONTICELLI e GARCIA, (1999) sistema de geração se encarrega de transformar energia hidráulica, térmica, nuclear, eólica, entre outras, em energia elétrica. No Brasil, devido ao grande potencial hídrico existente, predominância no modo hidroelétrico. Para que esta energia gerada seja transportada, a tensão deve ser elevada para a tensão de transmissão. Ainda seguindo MONTICELLI e GARCIA, (1999) o sistema de transmissão e subtransmissão transportam a energia demandada em altos níveis de tensão, que são estabelecidos pela distância a ser percorrida e pela quantidade de energia a ser transportada. A

15 15 energia transportada na tensão de transmissão é fornecida para alguns consumidores e reduzida para tensão de subtransmissão. Neste nível, a energia é fornecida para consumidores e também rebaixada para os padrões do sistema de distribuição conforme pode ser observado na figura 1.1. Figura 1.1: Sistema Elétrico de potência. Fonte: Monticelli e Garcia Objetivo Este trabalho faz parte de um trabalho mais amplo envolvendo o desenvolvimento de um sistema supervisório para correção do fator de potência e balanceamento de cargas de um sistema trifásico realizado simultaneamente pelos alunos Davi Leite, Rodrigo Guedes e Robson Lage Figueiredo, todos do curso de engenharia de controle e automação da Escola de Minas de Ouro Preto. A proposta desse trabalho é realizar uma análise sobre o problema de desbalanceamento de cargas no secundário do transformador, através de simulação e implementação de sistema de monitoramento e compensação no desequilíbrio nos alimentadores, utilizando um Controlador Lógico Programável (CLP GE Fanuc Versa Max) de forma que se apresentem correntes equilibradas à rede primária de distribuição.

16 Objetivos Específicos Pretendemos implementar o algoritmo de três fases para balanceamento de cargas nos secundário do transformador da subestação, utilizando o software Proficy Machine para desenvolver a lógica do algoritmo para balanceamento das cargas e no supervisório Elipse Scada para monitoramento e atuação para alocação das cargas garantindo todas as possíveis situações reais de um sistema. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste tópico tem como objetivo apresentar alguns dos conceitos necessários para compreensão do presente trabalho. Estes conceitos serão aqui tratados de uma forma superficial com uma breve introdução, e nos capítulos seguintes os itens mais importantes serão tratados com maior detalhamento Sistema Trifásico A maior parte da geração, transmissão e utilização em alta potência da energia elétrica envolve sistemas polifásicos, ou seja, sistemas nos quais são disponíveis diversas fontes de mesma amplitude com uma diferença de fase entre elas. O sistema trifásico possui vantagens econômicas, operacionais e uma maior flexibilidade de poder atender cargas monofásicas, bifásicas e trifásicas sem qualquer alteração em sua configuração permitindo uma transmissão de potência de forma mais econômica. Em sistemas trifásicos o módulo do campo girante total é constante, o que não ocorre em outros sistemas polifásicos (todos os sistemas polifásicos com n 3 fases apresentam esta característica, mas com n>1 estes sistemas não são interessantes economicamente) e sua potência p(t) é constante, já que no monofásico é pulsante. Esta forma o sistema trifásico é mais difundida na de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em corrente alternada. Este sistema incorpora o uso de três ondas senoidais com o valor e defasadas em 120º graus entre si e podemos expressá-la matematicamente da seguinte forma:

17 17 (2.1) (2.2) (2.3) Onde: =Tensão de Pico =Velocidade Angular =Ângulo de Referência Podemos demonstrar com a figura 2.1 o diagrama fasorial, portanto definimos que um sistema trifásico equilibrado é aquele em que a resultante da soma das tensões é igual a ZERO ou que seus vetores estejam defasados em 120 graus entre si. Figura 2.1 Diagrama Fasorial. Fonte: Schweitzer Engineering Laboratories. As máquinas elétricas trifásicas tendem a ser mais eficientes pela utilização plena dos circuitos magnéticos. As linhas de transmissão permitem a ausência do neutro, e o acoplamento entre as fases reduz significantemente os campos eletromagnéticos. As cargas trifásicas podem ser interligadas ao sistema de dois modos distintos:

18 18 Estrela: um dos terminais das cargas é conectado a uma das fases do sistema enquanto o outro terminal é conectado a um ponto comum que é o neutro utilizado para se medir as tensões de fase, conforme a figura 2.2. Triângulo, também chamado de delta: nesta configuração um dos terminais das cargas é conectado a outro terminal de outra carga e as fases do sistema são interligadas nos pontos de junção dos terminais da carga, como pode ser observado na figura 2.2. Figura 2.2 Ligação Estrela Triângulo. Fonte: Schweitzer Engineering Laboratories Principais Dispositivos Utilizados em um SEP Um SEP típico é formado por várias estações geradoras conectadas através de linhas de transmissão a grandes centros de carga, onde a potência é distribuída aos consumidores pelo sistema de distribuição, formado por linhas de distribuição e transformadores. Geradores: são responsáveis pela geração de energia em corrente alternada no sistema elétrico e suprem a energia solicitada pelas cargas em um SEP, mantendo os níveis de tensão dentro de uma faixa estreita, e garantindo a continuidade e a estabilidade do sistema. Transformadores: possibilitam a conexão de vários equipamentos elétricos com tensões elétricas distintas, podendo ser abaixador ou elevador de tensão. Em um SEP ele é responsável pela elevação do nível de tensão para transmissão de energia elétrica.

19 19 Linhas de Transmissão: são os elementos do sistema elétrico que transportam toda a energia elétrica gerada até o consumidor. Dependendo do local da geração e do consumo, elas podem ter comprimentos variados. Disjuntores: dispositivos eletromecânicos de manobra, ou seja, ele pode abrir ou fechar parte do sistema elétrico. Tem função de proteção na instalação, proteção contra curto circuito ou sobre carga. Relés: são os elementos lógicos do sistema de proteção. Normalmente respondem a tensões e correntes e provem a abertura ou não dos disjuntores a ele associado Desequilíbrio de um Sistema Elétrico Segundo MCEACHERN (2004), o desequilíbrio ou assimetria é uma situação decorrente da forma de utilização do sistema elétrico, em que as tensões ou correntes apresentam amplitudes desiguais entre si, ou seja, é uma condição na qual as três fases apresentam diferentes valores de tensão em módulo ou defasagem angular entre fases diferentes de 120º elétricos ou ainda as duas condições simultaneamente, como ilustra a figura abaixo. Figura 2.3 Desequilíbrio de Tensão. Fonte: Qualidade de Energia, Alex McEACHERN.

20 20 O indicador para avaliar o desequilíbrio de tensão é o Fator de Desequilíbrio de Tensão (K), que exprime a relação entre as componentes de seqüência negativa (V2) e seqüência positiva (V1) da tensão, expresso em termos percentuais da componente de seqüência positiva, conforme a expressão abaixo. (2.4) (2.5) (2.6) (2.7) Onde temos na equação acima: : é igual o vetor seqüência zero : é igual o vetor seqüência positivo : é igual o vetor seqüência negativa : é igual um operador que gira o vetor 120º A principal causa de desbalanceamentos é distribuição não uniforme de cargas monofásicas. Outras causas são, por exemplo, contatos e conexões oxidados, transformadores com impedâncias desiguais entre fases, dentre outras. As descargas atmosféricas em linhas de transmissão e/ou distribuição constituem a principal causa de desbalanceamentos não permanentes, uma vez que levam a dips e swells de forma desigual entre as fases. Em um sistema elétrico trifásico ideal, as tensões ou correntes estão equilibradas, as três tensões estão exatamente 120º defasadas. No mundo real, tensões e correntes não estão perfeitamente equilibradas. A amplitude em cada fase será diferente e o ângulo não poderá ser de 120º.

21 21 Outra maneira de entender os efeitos desta situação de desequilíbrio de tensão ou corrente é pensar nela como a soma de três conjuntos de vetores equilibrados: um conjunto, chamado de sequência positiva, que gira na direção correta; um conjunto de sequência negativa, que tem a ordem das fases invertidas, em outras palavras parece girar ao contrário, e um conjunto chamado de sequência zero, que não tem nenhum ângulo entre as fases. Isto ajuda em entender porque tensões e correntes desequilibradas fazem transformadores e motores sobreaquecer, pois parte da tensão ou corrente tenta girar o motor ou transformador no sentido inverso. Recomendação da norma IEC é que indica um nível aceitável para o fator de desequilíbrio em sistemas de baixa tensão é de 2 %. A norma EN50160 estabelece que, sob condições normais de suprimento, durante o período de uma semana, 95% dos valores RMS da componente de seqüência negativa, devem estar na faixa de 0 a 2% da componente de seqüência positiva. Tais valores RMS consistem da média dos pontos medidos durante dez (10) minutos consecutivos. Em algumas áreas, onde partes dos consumidores são monofásicos ou bifásicos, podem-se admitir desequilíbrios de até 3% Fator de Potência O fator de potência (FP), como demonstra a figura 2.5 de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potência aparente.

22 22 Figura 2.4. Tensão (V) e Corrente (I) em fase Em circuitos de corrente alternada (CA) puramente resistivos, as ondas de tensão e de corrente elétrica estão em fase, ou seja, mudando a sua polaridade no mesmo instante em cada ciclo como pode ser observado na figura 2.4. Quando cargas reativas estão presentes, tais como capacitores ou condensadores e indutores, o armazenamento de energia nessas cargas resulta em uma diferença de fase entre as ondas de tensão e corrente. Uma vez que essa energia armazenada retorna para a fonte e não produz trabalho útil, um circuito com baixo fator de potência terá correntes elétricas maiores para realizar o mesmo trabalho do que um circuito com alto fator de potência. A potência ativa é a capacidade do circuito em produzir trabalho em um determinado período de tempo. Devido aos elementos reativos da carga, a potência aparente, que é o produto da tensão pela corrente do circuito, será igual ou maior do que a potência ativa. No caso da corrente alternada (CA) senoidal, a média de potência elétrica desenvolvida por um dispositivo de dois terminais pode ser determinada pela resolução da integral anterior, de onde resulta o produto dos valores quadrados médios (ou RMS, em inglês) ou eficazes da

23 23 diferença de potencial entre os terminais e da corrente que passa através do dispositivo com o cosseno do seu ângulo de defasagem. (2.9) Onde Ie é o valor eficaz da intensidade de corrente alternada senoidal, Ve é o valor eficaz da tensão senoidal e é o ângulo de fase ou defasagem entre a tensão e a corrente. O termo cos é denominado Fator de potência. Ie está em ampères e Ve em volts, P estará em watts. A energia transferida num determinado intervalo de tempo corresponde ao integral temporal da potência ativa. É esta a integração realizada pelos contadores de energia utilizados na faturação de consumos energéticos de instalações. Potência Aparente não se inclui o termo cosφ que haveria que contemplar, devido ao fato de que a corrente e a tensão estejam defasados entre si, obtemos o valor do que se denomina potência aparente ou teórica S que se expressa em volt ampères (VA): (2.10) No qual entende-se como o conjugado do número complexo Ie. É com base no valor desta potência (ou das correntes respectivas) que se faz o dimensionamento de sistemas de proteção das instalações elétricas. Na contratação de fornecimento de energia elétrica é normalmente especificada a taxa de potência que depende da potência aparente máxima a ser disponibilizada pelo fornecedor. A potência reativa é a medida da energia armazenada que é devolvida para a fonte durante cada ciclo de corrente alternada. Existe também em CA outra potência, que é a chamada potência reativa Q cuja unidade é (var) e é igual a: (2.11) Numa instalação que apenas possua potência reativa, a potência média tem um valor nulo, pelo que não é produzido nenhum trabalho útil. Diz-se, portanto que a potência reativa é uma

24 24 potência devatada (não produz watts ativos). Na indústria elétrica se recomenda que todas as instalações tenham um fator de potência (cos ) máximo, com o qual sen será mínimo e, portanto a potência reativa ou não útil será também mínima. A integração temporal da potência reativa resulta numa energia reativa, que representa a energia que circula de forma oscilante nas instalações, mas não é consumida por nenhum receptor. Em casos de consumidores especiais de energia elétrica (grandes consumidores), esta energia pode ser contabilizada em var-hora, e faturada adicionalmente à energia ativa consumida. O fluxo de potência em circuitos de corrente alternada tem três componentes: potência ativa (P), medida em watts (W); potência aparente (S), medida em volt-ampéres (VA); e potência reativa (Q), medida em volt-ampére-reativo (VAr). O fator de potência FP pode ser expresso como: (2.12) No caso de formas de onda perfeitamente senoidais, P, Q e S podem ser representados por vetores que formam um triângulo retângulo, também conhecido como triângulo de potências, sendo que: Figura 2.5 Fator de Potência Fonte: Qualidade de Energia, Alex McEACHERN Triângulo retângulo que representa a relação entre as potências aparente (S), ativa (P) e reativa (Q) (2.13)

25 25 Por definição, o fator de potência é um número adimensional entre 0 e 1. Quando o fator de potência é igual a zero (0), o fluxo de energia é inteiramente reativo, e a energia armazenada é devolvida totalmente à fonte em cada ciclo. Quando o fator de potência é 1, toda a energia fornecida pela fonte é consumida pela carga. Normalmente o fator de potência é assinalado como atrasado ou adiantado para identificar o sinal do ângulo de fase entre as ondas de corrente e tensão elétricas. Se uma carga puramente resistiva é conectada ao sistema, a corrente e a tensão mudarão de polaridade em fase, nesse caso o fator de potência será unitário (1), e a energia elétrica flui numa mesma direção através do sistema em cada ciclo. Cargas indutivas tais como motores e transformadores (equipamentos com bobinas) produzem potência reativa com a onda de corrente atrasada em relação à tensão. Cargas capacitivas tais como bancos de capacitores ou cabos elétricos enterrados produzem potência reativa com corrente adiantada em relação à tensão. Ambos os tipos de carga absorverão energia durante parte do ciclo de corrente alternada, apenas para devolver essa energia novamente para a fonte durante o resto do ciclo. Frequentemente é possível corrigir o fator de potência para um valor próximo ao unitário. Essa prática é conhecida como correção do fator de potência e é conseguida mediante o acoplamento de bancos de indutores ou capacitores, com uma potência reativa Q contrário ao da carga, tentando ao máximo anular essa componente. Por exemplo, o efeito indutivo de motores pode ser anulado com a conexão em paralelo de um capacitor (ou banco) junto ao equipamento. As perdas de energia aumentam com o aumento da corrente elétrica transmitida. Quando a carga tem fator de potência menor do que 1, mais corrente é requerida para suprir a mesma quantidade de potência útil. As concessionárias de energia estabelecem que os consumidores, especialmente os que possuem cargas maiores, mantenham os fatores de potência de suas instalações elétricas dentro de um limite mínimo, caso contrário serão penalizados com cobranças adicionais. Engenheiros freqüentemente analisam o fator de potência de uma carga como um dos indicadores que afetam a eficiência da transmissão e geração de energia elétrica.

26 Componentes Simétricas Um sistema trifásico desequilibrado pode ser decomposto em três sistemas equilibrados. Para isso é utilizada a transformação em componentes simétricas, obtendo três seqüências: positiva, negativa e zero. Essa transformação pode ser aplicada tanto para tensões quanto para correntes. A figura 3.1 esquematiza as três sequência para as correntes de um sistema trifásico desequilibrado. Figura 2.6 Componentes Simétricas Fonte: Schweitzer Engineering Laboratories Na sequência positiva os fasores apresentam o mesmo módulo, estão defasados de 120º entre si e se sucedem na seqüência abc, com velocidade angular ω. Na seqüência negativa os fasores apresentam o mesmo módulo, estão defasados de 120º entre si e se sucedem na sequência acb, com velocidade angular ω. Na seqüência zero os fasores são iguais em módulo e ângulo nas fases a, b e c. As componentes simétricas são definidas matematicamente como: (2.14

27 27 (2.15) Definimos o operador α,um número complexo de módulo unitário e argumento 120, de modo que, quando aplicado a um fasor qualquer, transforma-o em outro de mesmo 120. Em outras palavras, = (2.16) A potenciação do operador α possui as seguintes propriedades: (2.17) (2.18) De forma similar, os valores de fase das correntes, em termos das componentes simétricas, são dados matematicamente por: (2.19) (2.20) (2.21) Os sistemas equilibrados possuem apenas a componente simétrica de seqüência positiva. Os desequilíbrios são expressos pelas componentes de seqüências negativa e zero, estando a seqüência zero presente apenas nos sistemas trifásicos a quatro fios, em que a soma das correntes Ia, Ib e Ic pode ser diferente de zero. O fator de desequilíbrio de um sistema, como definido no PRODIST, é caracterizado percentualmente pela relação entre a componente de seqüência negativa e a componente de seqüência positiva. (2.22)

28 Controlador Lógico Programável Controlador Lógico Programável, ou CLP (Programmble Logic Controller) é definido por Georgini (2006, p 48, traduzido) como um dispositivo de estado sólido um Computador Industrial, capaz de armazenar instruções para implementação de funções de controle (seqüência lógica, temporização e contagem, por exemplo), alem de realizar lógicas e aritméticas, manipulação de dados e comunicação em rede, sendo utilizado no controle de sistemas automatizados. Aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos. (NEMA, 2009) Para a programação dos CLP s sentiu-se a necessidade da construção de um padrão que fosse seguido pelos fabricantes. Isto teve inicio em 1979 o IEC (International Electronical Comission) iniciou seus trabalhos com este propósito e como resultado temos hoje a IEC onde se encontra com 8 partes sendo que algumas ainda não finalizadas.

29 Sistema de Supervisório Segundo Viana (2008) o termo SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) na automação refere-se a sistemas de supervisão, controle e aquisição de dados composto por um ou mais computadores monitorando e controlando um processo. O processo pode ser industrial, infra-estrutura ou facilidade conforme descrito a seguir: Processos industriais incluem manufatura, geração de energia, refino de petróleo e muitos outros. Podem ser executados de forma contínua ou descontinua. Os sinais tratados podem ser tanto analógicos quanto digitais. Processos de infra-estrutura podem ser públicos ou privados, e incluem tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, linhas de óleo e gás, transmissão e distribuição de energia elétrica, e grandes sistemas de comunicação. O objetivo principal dos sistemas SCADA é propiciar uma interface de alto nível do operador com o processo informando-o "em tempo real" de todos os eventos de importância da planta.

30 30 3. PRINCIPAIS TRABALHOS DESENVOLVIDOS Na década de 80, foram desenvolvidos trabalhos propondo técnicas para a resolução do problema de balanceamento de carga através de operações de chaveamento (troca de ramos). Nos primeiros trabalhos, o balanceamento de carga foi formulado como um problema de programação inteira ( Aoki, 1988) e como problema de otimização não-linear ( Baran e Wu, 1989). Na década seguinte, o problema de balanceamento foi tratado como um problema de otimização multiobjetivo abordando metaheurísticas ( Chiang e Jean-Jumeau, 1990). Ainda nesta década, houve trabalhos que empregaram técnicas heurísticas ( Hsu 1993; Jwo-Hwu, 1997) e mais recentemente o problema foi abordado com um método gráfico, distance measurement technique. Aoki (1988) propõem um algoritmo para o problema de balanceamento de carga nos transformadores das subestações e nos alimentadores, visando a minimização de perdas tanto em estado normal de operação como em estados de falhas ou saídas programadas. O método procura chegar a soluções aproximadas e práticas para o sistema. O algoritmo aplica uma base de regras para manter a característica radial do sistema e para evitar repetições nas operações de chaveamento. Através de índices de balanceamento de carga para cada transformador e alimentador, operações de chaveamento (troca de ramos) são executadas entre dois alimentadores, com o maior e menor índice, e é repetido entre os outros alimentadores até que as cargas sejam o mais equalizado possível. Os autores comentam a dificuldade de se obter uma solução ótima, em função da dimensão do sistema e não explicam se o método é eficiente para aplicação em tempo real.

31 31 4. METODOLOGIA Pretendemos aplicar o método para balanceamento de cargas baseado no algoritmo de Três Fases no secundário do transformador, objetivando o chaveamento para as trocas dos alimentadores visando minimizar o desbalanceamento das fases garantindo um sistema equilibrado. Como ferramentas computacionais utilizamos o Proteus 7 Professional para simular os circuitos eletrônicos e a programação do PIC 16F877A. No software Proficy Machine Edition 5.9 foi desenvolvido a lógica do algoritmo para balanceamento das cargas e no supervisório Elipse Scada para monitoramento e atuação para alocação das cargas garantindo todas as possíveis situações reais de um sistema. Optamos na construção de uma maquete que utilizamos os seguintes componentes: Conjunto de Born; PIC 16F877A para cálculo da defasagem de tensão em relação à corrente; CLP GE Fanuc Versa Max; Disjuntores; Liquid Crystal Display (LCD) para mostra os resultados no display; Oito Push Botões com retenção; Quatros Lâmpadas como Cargas Resistivas; Relés; Sensor com as seguintes características: Detecção de tensão por zero; Detector de corrente por zero; supervisório Elipse Scada; Transformador; Três Ventiladores como Cargas Indutivas. A implementação de um supervisório Elipse Scada baseado no Controlador Lógico Programável (CLP GE Fanuc Versa Max) para o monitoramento e atuação no período de

32 32 desbalanceamento de cargas nas linhas de alimentação possibilitando a correção automaticamente dos valores de corrente entre as fases Parâmetro de Avaliação Como parâmetro de avaliação foi construído uma maquete para confrontar os resultados obtidos nos software de simulação com os resultados da implementação do sistema prático Balanceamento de Cargas O balanceamento de carga entre alimentadores no sistema de distribuição corresponde a uma redistribuição de cargas entre os mesmos. Pela mudança do estado aberto/fechado dos relés no sistema distribuição, algumas cargas podem ser transferidas de um alimentador para outro, tornando o sistema mais balanceado e reduzindo o risco de sobrecarga. Para evitar sobrecargas, resultante da variação de demandas, é desejável executar o balanceamento de carga entre os alimentadores do sistema de distribuição. Em condições normais de operação, o balanceamento de carga entre os alimentadores é obtido através da reconfiguração da rede, que redistribui as cargas entre os alimentadores. Com cargas mais balanceadas, o risco de sobrecarga pode ser reduzido (Hsu et al., 1993). Operações de chaveamento nos alimentadores da rede de distribuição são executadas em situações anormais, como sobrecargas, desbalanceamento, desligamentos inesperados e durante a manutenção ou expansão do sistema, onde equipamentos devem ser desligados por um período. Estas situações podem causar desenergizações no sistema de distribuição, e as áreas desenergizadas devem ser isoladas e a restauração do serviço deve ser executada. Nos algoritmos propostos para resolver o problema de reconfiguração de rede para transferência de cargas objetiva-se o balanceamento de carga, considerando restrições de limites de capacidade dos transformadores/alimentadores das subestações, limites do fluxo nas linhas, limites na queda de tensão nas barras de carga e radialidade da rede.

33 33 Propõem o método do algoritmo das Três Fases de alocação e troca de ramos que é provavelmente a alternativa mais utilizada para reduzir perdas em sistema de distribuição. O procedimento tem início com uma configuração inicial. Para cada chave aberta, onde haja uma diferença de tensões entre seus terminais, é identificado o ramo que se formará na rede se essa chave for fechada. Percorrendo esse ramo, a partir do terminal de maior diferença de potencial, procura-se uma chave que, quando aberta, proporcione a maior redução de perdas (em relação à configuração atual). Se existir tal chave, é realizado o fechamento da primeira e a abertura da segunda (a troca de ramos). As perdas resistivas são reduzidas sem se perder a estrutura do sistema. As configurações são modificadas por trocas de ramos até que não seja mais possível melhorar a solução (ou que os ganhos sejam insignificantes). Desta forma, consegue-se eliminar um grande número de operações indesejáveis, diminuindo o esforço computacional. Um método para o problema de balanceamento de carga nos transformadores das subestações e nos alimentadores é algoritmo visando à minimização de perdas tanto em estado normal de operação como em estados de falhas ou saídas programadas. O método procura chegar a soluções aproximadas e práticas para o sistema. O algoritmo das Três Fases aplica uma base de regras para manter a característica do sistema e para evitar repetições nas operações de chaveamento. Através de índices de balanceamento de carga para cada transformador e alimentador, operações de chaveamento (troca de alimentadores) são executadas entre dois alimentadores, com o maior e menor índice, e é repetido entre os outros alimentadores até que as cargas sejam o mais equalizado possível, demonstrado na figura 3.1.

34 34 Figura 4.1 Rede de Distribuição Primária. Fonte: Kuwabara, Método para Balanceamento das Cargas nos Alimentadores Baseamos no algoritmo das Três Fases para a implementação da lógica de verificação, alocação e troca das cargas nos alimentadores do sistema trifásico. No software Proficy Machine Edition 6.0 desenvolvemos na lógica Ladder, baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos de contatos e bobinas para verificação e alocação das cargas nos alimentadores Algoritmo das Três Fases O algoritmo 3-FASES pode ser resumido do seguinte modo. Na FASE 1, as alocações das cargas são classificadas de acordo com as potencia pré definidas e alocadas as fases de maneira a obter um carregamento razoavelmente balanceado entre eles. Na FASE 2, a divisão de carga é melhorada, movendo-se, sucessivamente, uma carga em uma fase mais carregado para outra fase menos carregado usando o valor de um limitante pré calculado como alvo. Por fim, na FASE 3, tenta-se um balanço de cargas ainda melhor, por meio da troca simultânea de duas tarefas pertencentes a fases diferentes. O detalhamento do algoritmo 3-FASES (MULLER, 1993, p.28-43) será feito a seguir.

35 FASE 1 (Alocação Inicial) Esta fase pode ser vista como um procedimento construtivo, com a característica de não necessitar uma pré-ordenação das alocações, geralmente requerida na maioria dos algoritmos construtivos conhecidos. A única exigência é que se conheça a potência mínima, limitante inferior da carga e a potência máxima, limitante superior da carga para alocação das cargas em umas das três fases FASE 2 (Fase de Balanceamento) Esta fase pode ser vista como um procedimento de melhoramento, pois, a partir da solução encontrada pela FASE 1, ela procura diminuir as alocações de cargas, chaveando a fase mais carregado para a fase o menos carregado, até que não existam mais chaveamento que atinjam este objetivo. A escolha das fases a serem chaveado é orientada pela potência média das cargas já alocadas, definido como, Onde: que independe de qual fase a carga foi alocada. : Potência Média das Cargas, : Potência da Carga, m: Número de fases. O valor de indicará previamente qual fase esta menos sobrecarregada, ou seja, com menos potência alocada para decidir em qual fase será realocada a próxima carga e realizando a busca nos alimentadores para chaveamento das fases. Temos como objetivo da FASE 2 equalizar as potência de cargas nos alimentadores através de trocas simples. Aproximando-se as potências de cada fase o mais próximo possível do (Potência Média das Cargas), mantemos o sistema balanceado.

36 FASE 3 (Duplas Trocas) De modo a incorporar novas soluções ao espaço de busca, desenvolveu-se outra fase, que também pode ser vista como um algoritmo de melhoramento. Esta fase busca realizar duplas trocas, envolvendo uma alocação no alimentador mais carregado e uma de outro alimentador. Esta fase é um pouco mais elaborada, pois além de envolver duas tarefas, procura o melhor chaveamento dentre todos os possíveis, aproveitando a estrutura de realocação dos alimentadores para reduzir as possíveis combinações a pesquisar Passos do Algoritmo das Três Fases: Passo 1 Identifique as fases mais e menos carregadas e chame os de F A, F B e F C, respectivamente. Passo 2 Calcular a corrente média em cada fase e o grau de desbalanceamento em cada fase medido em porcentagem Passo 3 Verificar cada fase possui menor módulo de corrente e alocar as cargas na respectiva fase menos carregada. Passo 4 Verificar as entradas de novas cargas nas fases, aguardando solicitação do comando para que a carga possa ser alocada efetivamente Passo 5 Programar as saídas das cargas na sua respectiva fase, através de solicitação do comando para que possa ser desligada efetivamente. Passo 6 Programar as realocações das cargas nas fases menos carregadas para obter um sistema balanceado.

37 37 5. DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO Optamos na construção de uma maquete para desenvolvimento do protótipo do sistema de controle balanceamento de carga e correção do fator de potência para uma subestação. Onde foram realizadas todas possíveis as simulações de desbalanceamento de cargas nas fases e correção de fator de potência, possibilitando uma simulação real da subestação Maquete Devido aos altos custos envolvidos a aquisição de equipamentos de alta e media potência, optou-se na construção de uma maquete de baixa tensão (12 v) conforme a figura 6.1. Na construção da maquete foram utilizados os seguintes equipamentos: Transformador com as seguintes características: Monofásicos; Corrente máxima: 400 ma; Freqüência 60 Hz; Oito Push Botões com retenção; Conjunto de Born; Disjuntores; Liquid Crystal Display (LCD); CLP GE Fanuc Versa Max; Quatros Lâmpadas como Cargas Resistivas; Relés; supervisório Elipse Scada; Três bancos de capacitores, que serão inseridos em paralelo com as cargas indutivas como forma de correção do fator de potência; Três Ventiladores como Cargas Indutivas; Sensor com as seguintes características: Detecção de tensão por zero; Detector de corrente por zero; Prancha de madeira, usada como suporte para o painel.

38 38 Figura 5.1 Detecção por Zero de Tensão Sensor Para a detecção do grau de desbalanceamento entre as fases e o controle do fator de potência foi desenvolvido um sensor para medir a defasagem entre tensão e corrente na fase. Depois de várias tentativas mal sucedidas com o circuito eletrônico, devido ao não sincronismo do sinal, tivemos sucesso na escolha da opção de um sensor utilizado o micro controlador PIC 16F877A, pois se mostrou mais eficiente para a resolução do problema apresentado. Segundo Pereira (2002) o micro controlador PIC 16F877A os estados das portas é acessado diretamente em duas posições distintas da memória. Quando um pino dessas portas é configurado como entrada, ao ler o seu bit relacionado, encontra-se diretamente o nível lógico aplicado a esse pino. Da mesma maneira, configurando um pino como saída, pode-se alterar o seu estado, escrevendo diretamente no bit relacionado.

39 39 O módulo capture TIMER1 é utilizado para medir o tempo entre dois eventos ocorridos no específico. Esses eventos são, na verdade, transições positivas (bordas de subida) ou transições negativas (bordas de descidas) ocorridas nesse pino, dependendo da configuração adotada para o modo de Capture Circuito Defasagem de Tensão e Corrente Conforme a figura 5.1, a alimentação do circuito estamos utilizando um transformador de 12 v, cuja função é baixar a tensão da rede de distribuição de 127 v alternada com uma freqüência de 60 Hz, para uma tensão alternada de 12 v na alimentação do circuito de baixa potência. Usamos um amplificador operacional, LM324 na função de comparador com alimentação simétrica (5 v). Ele faz a comparação do sinal de entrada com o GND, e a cada passagem por zero temos a saída alternando entre +5 v e -5 v. Para verificar a defasagem entre tensão e corrente na fase, usou-se o critério da captura do tempo entre os instantes da passagem por zero de tensão e a passagem por zero de corrente.

40 40 Figura 5.2 Diagrama Elétrico do Circuito Princípio de Funcionamento do Circuito Conforme o diagrama elétrico mostrado na figura 5.2 é a representação do funcionamento do sensor para as três fases A detecção de Zero de Tensão Conforme a figura 5.2, o sinal de tensão medido no secundário do transformador, passando por dois diodos ligados em paralelo com polaridade invertida (D3 e D4). Estes diodos têm a função de limitar o valor de tensão entre +0,7 V e 0,7 V para entrada no pino 3 da porta não inversora do LM324 (comparador). A porta inversora do LM324 (pino 2) foi ligada ao GND, não havendo assim inversão do na porta de saída (pino 1). O diodo D5, ligado a porta de saída do LM324, tem a função de alimentar o pino1 do HFE4081 ( Porta lógica AND) apenas com a parte positiva deste sinal, ou seja, eliminando a parte negativa.

41 41 Figura 5.3 Detecção por Zero de Tensão. No software do Proteus 7 Professional, podemos observar o sistema de detecção de passagem por zero da tensão. Foram realizadas as simulações e obtidos os resultados conforme a figura 5.3, em amarelo representa o sinal de entrada da rede de alimentação e em azul o sinal medido no catodo do diodo D5. Desta forma quando o sinal de tensão passa do semicírculo negativo para o positivo, ocorrem eventos de subida, mostrados em azul. De forma análoga ocorrem eventos de descida quando o sinal de tensão passa do semicírculo positivo para o negativo A detecção de Zero de Corrente Para a detecção de zero de corrente o sinal de corrente conforme a figura 5.2 é medido junto ao R3, cuja função é manter um fluxo de corrente mínimo para que a leitura possa ser realizada. Este sinal é levado ao pino 6 do LM324, porta inversora, é importante ressaltar uma

42 42 inversão de sinal, isto se da em função do sinal estar alimentando a porta inversora que se configura como um novo comparador. O diodo D7 tem a função de ceifar a onda na parte negativa do sinal. Figura Detecção do Zero de Corrente. No software do Proteus 7 Professional, podemos observar o sistema de detecção de passagem por zero da corrente. Foram realizadas as simulações e obtidos os resultados conforme a figura 5.4, em amarelo representa o sinal de corrente proveniente da rede de alimentação das cargas e em azul representa o sinal da saída do comparador (catodo do diodo D7). Neste momento observamos que quando a corrente passa do semicírculo negativo para o positivo tem eventos de descida na saída do comparador. De forma análoga temos eventos de subida na saída do comparador quando a corrente faz o caminho inverso, ou seja, sai do semicírculo positivo e entra no negativo.

43 Defasagem de Corrente e Tensão Na figura 5.5 pode ser observado o sinal de defasagem de corrente e tensão é capturado pelo sensor de detecção de tensão e corrente descrito acima, quando o sinal de tensão é representado pela linha de cor amarela passa por zero, a tensão do semicírculo negativo para o semicírculo positivo. No momento em que o sinal de corrente representa pela linha de cor Azul passa por zero, do semicírculo positivo para o negativo, que é representado por eventos de descida do sinal temos o intervalo de tempo que mostra a de defasagem entre os sinais de tensão e corrente. Figura 5.5 Defasagem de Tensão e Corrente. Por se tratar de um sistema trifásico a composição final do sensor contém de três circuitos idênticos ao que acaba de ser descrito, sendo cada circuito vinculado a uma fase e responsável por realizar as medidas de defasagem referente a esta fase. Os sinais recolhidos nas três fases são multiplexado por meio de uma porta and digital. Esta multiplexação é realizada por três diodos e tem a função de juntar os sinais provenientes das três fases (em fios diferentes) para então levar ao micro controlador através de um único fio.

44 44 6. RESULTADOS O balanceamento de cargas no secundário do transformador foi implementado na lógica Ladder no software Proficy Machine Edition 5.9 baseado no algoritmo das três fases. O balanceamento de carga entre alimentadores no sistema de distribuição consiste em uma redistribuição de cargas entre os mesmos pela mudança do estado aberto/fechado dos relés no sistema distribuição, algumas cargas podem ser transferidas de um alimentador para outro, tornando o sistema mais balanceado e reduzindo o risco de sobrecarga. O balanceamento é garantido pelo conhecimento prévio da corrente de cada carga e a decisão de alocar a carga na fase A, B ou C é tomada antecipadamente, ou seja, antes da carga ter sido acionada Simulação com Ferramentas Computacionais Na simulação do circuito de controle para medir a defasagem as três fases com a entradas de cargas utilizamos o Proteus 7 Professional como podemos observar na figura 6.1 e na figura 6.2 o circuito para chaveamento das fases balanceamento das cargas no secundário do transformador.

45 45 Figura 6.1 Diagrama do Circuito de Controle. Figura 6.2 Diagrama do Circuito de Entrada e Saída de Cargas. Para realizamos as simulações adotaram as distribuições de cargas com os seguintes valores de indutância e resistências.

46 46 1º Teste: Alocação Inicial das cargas Fase 1: R=50Ω; Fase 2: L= 10mH, R=50 Ω; Fase 3: L= 100mH, R=50 Ω. Podemos observar na figura 6.3 a defasagem nas três fases de acordo com os valores das cargas acima: Figura 6.3 Defasagem nas Três Fases. 2º Teste: Alocando mais carga na fase 1 como podemos observar na figura 6.4 a defasagem no circuito. Fase 1: R=20mH, R=50 Ω; Fase 2: L= 10mH, R=50 Ω; Fase 3: L= 100mH, R=50 Ω.

47 47 Figura 6.4 Defasagem nas Três Fases. Na programação do CLP GE Fanux Versa Max o balanceamento é garantido pelo conhecimento prévio da corrente de cada carga e a decisão alocar a carga na fase A, B ou C é tomada antecipadamente, ou seja, antes da carga ter sido acionada. Podemos dividir o algoritmo em alguns passos: Passo 1 Identifique as fases mais e menos carregadas e chame os de F A, F B e F C, respectivamente. Passo 2 Calcular a corrente média em cada fase e o grau de desbalanceamento em cada fase medido em porcentagem. Passo 3 Verificar cada fase possui menor módulo de corrente e alocar as cargas na respectiva fase menos carregada. Passo 4 Verificar as entradas de novas cargas nas fases, aguardando solicitação do comando para que a carga possa ser alocada efetivamente Passo 5 Programar as saídas das cargas na sua respectiva fase, através de solicitação do comando para que possa ser desligada efetivamente. Passo 6 Programar as realocações das cargas nas fases menos carregadas para obter um sistema balanceado.

48 48 No diagrama da programação Ladder no Proficy Machine Edition 5.9 simulamos os passos acima do algoritmo das três fases. No programa principal, Main como podemos observar na figura 6.5 chamamos os blocos das rotinas para calcular o corrente média, desbalanceamento de cargas, grau desbalanceamento e a verificação de qual fase está com menos corrente para a realocação na fase. Figura Proficy Machine Main. Adotamos os seguintes valores de corrente para as cargas: C 1 = 3[A]; C 2 = 4[A]; C 3= 5[A]; C 4= 4[A]; C 5 = 3[A]. A figura 6.6 podemos observar a alocação de cargas nas fases onde apresentamos a diagrama ladder para simular a entrada de novas cargas no sistema, cuja PW_Manual é um botão para ligar as cargas e o bloco EQ_INT realiza a verificação de qual fase pode ser alocada a carga.

49 49 Figura Proficy Machine Entradas de Cargas. Na figura 6.7 pode ser observado os cálculos para verificação da quantidade de corrente médio das três fases, o desbalanceamento e o grau de desbalanceamento em cada fase medido em porcentagem.

50 50 Figura Proficy Machine Verificação das Fases. O controle e monitoramente de entradas e saídas de cargas são realizados no supervisório Elipse Scada como podemos obervar na figura 6.8.

51 51 Figura Eclipse Scada Balanceamento de Cargas Circuito A descrição do diagrama elétrico mostrado na figura 5.2 representa as ligações do sensor nas três fases e a figura 6.9 mostra o circuito montado no protoboard.

52 52 Figura 6.9 Circuito de Controle Teste na Maquete Realizamos os testes de alocação de cargas no supervisório Elipse Scada como podemos observar a figura 6.10 baseados no algoritmo das Três Fases.

53 53 Figura 6.10 supervisório Eliplse Scada. O supervisório aciona as cargas na maquete, como pode ser observado na figura 6.11, primeiramente entrando com um conjunto de duas lâmpadas, a seguir entrado com ventiladores e mais um conjunto de duas lâmpadas com mostra a figura 6.12.

Trabalho Prático Nº 6.

Trabalho Prático Nº 6. Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três

Leia mais

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010 3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por

Leia mais

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

Potência e Fator de Potência. Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng.

Potência e Fator de Potência. Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. Potência e Fator de Potência, Dr. Eng. Sumário Introdução; Objetivos; Revisão de Conceitos Fundamentais de Potência C.C. Potência Instantânea; Potência Média ou Ativa; Transferência Máxima de Potência

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada

Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada ELETRICIDADE Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Associação de impedâncias As impedâncias

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010 Questão 21 Conhecimentos Específicos - Técnico em Eletrônica Calcule a tensão Vo no circuito ilustrado na figura ao lado. A. 1 V. B. 10 V. C. 5 V. D. 15 V. Questão 22 Conhecimentos Específicos - Técnico

Leia mais

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los 1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente

Leia mais

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara ELETRIIDADE Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Parâmetros da forma de onda senoidal Vp iclo Vpp omo representar o gráfico por uma equação matemática?

Leia mais

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo:

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo: ENGENHEIRO ELETRICISTA 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas do tipo Franklin foi concebido para prover a segurança de uma edificação

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CT GRUPO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA E CONTROLE - GEPOC SEPOC 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CT GRUPO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA E CONTROLE - GEPOC SEPOC 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CT GRUPO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA E CONTROLE - GEPOC SEPOC 2010 FILTRO ATIVO DE POTÊNCIA SÉRIE PARALELO APRESENTADOR: MÁRCIO STEFANELLO,

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem. Fator de Potência e sua correção A energia elétrica consumida em uma instalação industrial é composta basicamente por duas parcelas distintas, que são: BANCO DE CAPACITORES Nota: Energia consumida por

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições

Leia mais

3 Potência Reativa. 3.1. Definição

3 Potência Reativa. 3.1. Definição Potência Reativa 25 3 Potência Reativa A previsão de potência reativa tem significância técnica e econômica, pois o balanço de reativos em um Sistema de Energia Elétrica muitas vezes exige a instalação

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia

Leia mais

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores)

Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores)

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

3 Faltas Desbalanceadas

3 Faltas Desbalanceadas UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 3 Faltas Desbalanceadas 3.1 Introdução Neste capítulo são estudados os curtos-circuitos do tipo monofásico, bifásico e bifase-terra. Durante o estudo será utilizado

Leia mais

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma

Leia mais

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro Manual do Usuário Versão 3.9f 2 ÍNDICE PÁG. 1 APRESENTAÇÃO...03 2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO...04 2.1 ROTINA INICIAL DE AVALIAÇÃO DA REDE ELÉTRICA...04 2.2 TROCA DE

Leia mais

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

Transformador. Índice. Estrutura

Transformador. Índice. Estrutura Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador ou trafo é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS DA SE PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA COMPONENTES SUBESTAÇÕES OBJETIVOS Apresentar os principais equipamentos

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,

Leia mais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais 01) Considerando a figura abaixo, determine: a) Tensão de pico; b) Tensão pico a pico; c) Período; d) Freqüência. 02) Considerando a

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Relés de Proteção Térmica Simotemp

Relés de Proteção Térmica Simotemp Relés de Proteção Térmica Simotemp Confiabilidade e precisão para controle e proteção de transformadores Answers for energy. A temperatura é o principal fator de envelhecimento do transformador Os relés

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Proteção contra motorização e correntes desbalanceadas, falha de disjuntor e energização inadvertida Por Geraldo Rocha e Paulo Lima*

Proteção contra motorização e correntes desbalanceadas, falha de disjuntor e energização inadvertida Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* 30 Capítulo VI Proteção contra motorização e correntes desbalanceadas, falha de disjuntor e energização inadvertida Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção contra motorização e correntes desbalanceadas

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar

Leia mais

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

Leia mais

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Inversor de frequência Grupo: Energe Introdução FEC Uniara - 2012- Eng. Elétrica O presente trabalho abordará sobre inversor de frequência, um dispositivo capaz de

Leia mais

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial?

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Por Murilo Riet Correa* Da forma como vamos mostrar aqui (com controlador inteligente) tem tudo a ver com automação industrial.

Leia mais

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA EXPEÊNA 8 ANSFOMADOES, UOS EM OENE AENADA E FAO DE POÊNA 1 NODUÇÃO O transformador é um dispositivo elétrico que permite modificar a amplitude de tensões e correntes onsiste basicamente de duas bobinas

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O

PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O 2 PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O CÓDIGO DO CARGO/VAGA: V0013 1) Considere um transformador

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

Receptores elétricos

Receptores elétricos Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com. SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.br O que é um nobreak? A principal função do nobreak é fornecer

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE CURTO - CIRCUITO FASE TERRA NO MEIO INDUSTRIAL Felipe Miquelino¹; Edilberto Teixeira² 1 Universidade de Uberaba, Uberaba-MG 2 Universidade de Uberaba, Uberaba-MG fmiquelinof@gmail.com;

Leia mais

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo GE Digital Energy Power Quality Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo 2 Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo Conjuntos de Manobra em Paralelo A ligação em paralelo é uma operação,

Leia mais

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA Aplicações As três aplicações básicas dos transformadores e que os fazem indispensáveis em diversas aplicações como, sistemas de distribuição de energia elétrica, circuitos

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Controle universal para motor de passo

Controle universal para motor de passo Controle universal para motor de passo No projeto de automatismos industriais, robótica ou ainda com finalidades didáticas, um controle de motor de passo é um ponto crítico que deve ser enfrentado pelo

Leia mais

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br

Leia mais

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética Demanda e Fator de Potência Qualidade e Eficiência Energética 4 Agenda Agenda Qualidade e Eficiência Energética 7 Legislação sobre Eficiência Energética Plano Nacional de Energia ISO 51000 Sistemas de

Leia mais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Monofásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos II

Laboratório de Circuitos Elétricos II PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II NOME DO ALUNO: Laboratório de Circuitos Elétricos II Prof. Alessandro

Leia mais

Corrente Alternada Trifásica

Corrente Alternada Trifásica Corrente Alternada Trifásica 1- Sistemas trifásicos A utilização dos sistemas trifásicos em toda a cadeia de energia tem um carácter praticamente exclusivo. Somente a nível da utilização vamos encontrar

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

INFORMATIVO DE PRODUTO

INFORMATIVO DE PRODUTO Temporizador Automático / Relógio Programador de Horário Para Acionamento Automático de Sirenes e Outros Equipamentos Código: AFKITPROG 2 O REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO REP O Relógio Acionador Automático

Leia mais

Sistemas trifásicos. Introdução

Sistemas trifásicos. Introdução Sistemas trifásicos Introdução Em circuitos elétricos de potência, a energia elétrica é gerada, transmitida, distribuída e consumida sob a forma e trifásica, Uma das vantagens dos circuitos trifásicos

Leia mais

CONVERSORES E CONTROLADORES DE FASE. Circuitos de retificação monofásicos

CONVERSORES E CONTROLADORES DE FASE. Circuitos de retificação monofásicos CONVERSORES E CONTROLADORES DE FASE Um conversor é um equipamento utilizado para converter potência alternada em potência contínua. Num conversor simples, que usa somente diodos retificadores, a tensão

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Fundamentos de Máquinas Elétricas

Fundamentos de Máquinas Elétricas Universidade Federal do C Engenharia de nstrumentação, utomação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas rof. Dr. José Luis zcue uma Regulação de tensão Rendimento Ensaios de curto-circuito e circuito

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais